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domingo, 12 de abril de 2015

Asma e rinite são o foco da Semana Mundial de Alergia 2015





Alergias Respiratórias: Seu Impacto Econômico e Pessoal. Este é o tema definido pela WAO – World Allergy Organization para a Semana Mundial de Alergia, que será realizada entre os dias 12 e 19 de abril.

A ASBAI planeja mobilizar a população, esclarecendo e orientando sobre diagnóstico, tratamento e impacto econômico e pessoal para o paciente, serviço público e planos de saúde.

As doenças alérgicas estão aumentando em todo o mundo. A rinite alérgica é a mais comum delas, afetando ao longo da vida de 10% a 40% da população mundial, especialmente as crianças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 400 milhões de pessoas sofrem de rinite, e 300 milhões de asma em todo o mundo. É provável que até 2025 este número de asmáticos chegará a 400 milhões.

Alguns dados:

  • A asma ainda hoje é conhecida como bronquite alérgica ou bronquite asmática. No entanto, asma e bronquite são doenças distintas.
  • A asma pode ser controlada e permitir uma vida saudável. Mas quando não tratada ou mal acompanhada, pode gerar sofrimento e custo.
  • Cerca de 80% dos pacientes com asma têm rinite alérgica.
  • Por isso, é importante reconhecer e tratar ao mesmo tempo a asma e a rinite do paciente.
  • No Brasil o número de mortes evitáveis por asma é estimado em cerca de 2.500 pessoas anualmente.
"Há necessidade de maior conscientização sobre a rinite e a asma, bem como uma melhor gestão global de prevenção e controle destas doenças", de acordo com Lanny Rosenwasse, presidente da WAO.

“Para a economia do país há os custos indiretos, como absenteísmo, perda de produtividade e a necessidade de adaptação em ambiente de trabalho para esses pacientes. Já pelo lado financeiro, estudos apontam altos custos associados à asma. Nos Estados Unidos, o custo médico anual estimado alcançou US$ 18 bilhões em 2005. Na Europa, o custo total anual estimado ultrapassou os € 20 bilhões. A perspectiva da WAO para o custo mundial da rinite alérgica é de US$ 20 bilhões/ano”, explica o Dr. José Carlos Perini, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Prevenção - Desde a década de 80, observa-se o crescimento significativo na frequência das doenças alérgicas associado aos fatores genéticos e ambientais, incluindo a exposição aos alérgenos do ar, a poluição e os agentes infecciosos. Elas podem atingir vários órgãos ao mesmo tempo (pele, aparelho respiratório, digestivo e olhos). A asma e rinite estão entre elas.
                     
As doenças alérgicas podem ser prevenidas e controladas com tratamento adequado. A prevenção deve ser iniciada na infância precoce, evitando, assim, o desvio do sistema imune para o desenvolvimento da doença alérgica.

“Medidas simples, como aleitamento materno exclusivo até os seis meses e evitar a exposição à fumaça do cigarro, particularmente na gravidez e na infância, podem auxiliar na prevenção de doenças, como a asma, por exemplo”, alerta a Dra. Elaine Miranda, especialista da ASBAI.

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - ASBAI  -Twitter: @asbai_alergia - Facebook: Asbai Alergia -
www.asbai.org.br

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