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quinta-feira, 23 de março de 2023

Empreendedorismo feminino é assunto em destaque nas rodovias concedidas de São Paulo durante esta semana

A iniciativa faz parte da programação do Mês da Mulher, período em que as mulheres terão linha de crédito especial para  abrir ou alavancar seus negócios

 

Março é o mês voltado para as mulheres, marcado por homenagens, reflexões e discussões fundamentais para a sociedade. A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo e as 20 operadoras que integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo participam dessa discussão através de ações internas e divulgação de mensagens sobre os três pilares que fazem parte de debates importantes relacionados ao sexo feminino: segurança, saúde e empreendedorismo.

 

Os pilares foram definidos pelo Governo do Estado, e a contribuição do Programa de Concessões é a divulgação de mensagens elaboradas para o Mês das Mulheres, que são veiculadas nos painéis eletrônicos (PMVs) espalhados pelos 11,1 mil quilômetros de rodovias concedidas. “A campanha tem como foco a valorização feminina e traz assuntos relevantes durante todo o mês. O objetivo é que essas discussões sejam levadas para cada vez mais pessoas para que se conscientizem sobre diversos assuntos”, afirma Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP.

 

A mensagem veiculada a partir desta quinta-feira (23) é sobre o empreendedorismo feminino:

 

“MULHER EMPREENDEDORA

CONSTRÓI O PRÓPRIO CAMINHO

DIADAMULHER2023.SP.GOV.BR”

 

Com o objetivo de garantir uma vida com mais oportunidades para as mulheres, o Governo de São Paulo, em parceria com o Sebrae e o Banco do Povo, oferecerá neste mês uma linha de crédito especial para o público feminino, com o Empreenda Mulher, e qualificação por meio do programa SEBRAE Delas, no qual são ministrados cursos, consultorias especializadas e orientações para abertura de MEI.

 

Mensagens diferentes ao longo do mês

 

A veiculação de mensagens com referência ao Mês da Mulher nos PMVs das rodovias concedidas começou em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O primeiro tema abordado foi a violência contra a mulher, até o dia 14. A segunda mensagem abordou a saúde feminina e como última ação do mês, o tema é o empreendedorismo.

 

Para mais informações sobre programações e ações dedicadas ao Dia da Mulher, acesse o site diadamulher2023.sp.gov.br, desenvolvido para concentrar as principais informações sobre o tema.

 

Outras ações

 

A ARTESP exibe em suas redes sociais, ainda, uma série de vídeos com colaboradoras que contam um pouco de suas histórias, suas funções e áreas de atuação. Assista aqui!

 

O Grupo CCR - do qual fazem parte importantes concessionárias como AutoBan, ViaOeste e SPVias -, através de parceria entre o Instituto CCR e o Empreende Aí, está com inscrições abertas para o curso gratuito “Despertando a Empreendedora". Ele será ministrado para mil mulheres em todo o país e tem o objetivo de incentivar o empreendedorismo feminino, para quem deseja abrir o próprio negócio.   

 

As outras concessionárias estão desenvolvendo ainda ações internas, com homenagens, palestras e rodas de conversa. Também trabalham com peças nas mídias sociais, algumas delas contando a história de vida de suas colaboradoras.

 

Evite problemas com o Leão: Especialista do CEUB dá dicas para declarar o Imposto de Renda

Max Bianchi, professor de Ciências Contábeis, explica as obrigações do contribuinte com a Receita Federal


Começou a contar o prazo de 31 de maio para a entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) do ano calendário 2022. A partir das dúvidas de como encarar o “Leão”, o professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Max Bianchi Godoy dá dicas para realizar a declaração com clareza e tranquilidade este ano.


Como sei se devo declarar o IRPF esse ano?

MB: A dúvida mais frequente do brasileiro é saber quem declara e quais são os requisitos para entregar a declaração obrigatória de IRPF. Deve realizar a declaração do imposto pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis anuais acima de R$ 28.559,70 em 2022. Também deve declarar o IRPF quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima do limite de R$ 40.000.

O contribuinte que teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2022, de bens ou direitos, inclusive terra nua, acima do limite de R$ 300.000 também deve fazer a declaração. Além disso, estão obrigados a declarar o IRPF aqueles que realizaram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como os que obtiveram ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeitos à incidência do imposto.

Também devem declarar o imposto pessoas que optaram pela isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro, no prazo de 180 dias. Outro caso comum obrigatório é de pessoas passaram a morar no Brasil, em qualquer mês, e nessa condição se encontravam em 31 de dezembro de 2022 e, também, os que obtiveram receita bruta anual decorrente de atividade rural em valor acima de R$ 142.798,50.


Descobri que devo declarar, e agora?

MB: A declaração de imposto de renda pode ser feita por meio do programa do IRPF 2023, disponível para download no site da Receita Federal, on-line pelo Portal e-CAC (Centro de Atendimento Virtual da Receita Federal) ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para tablets e celulares das plataformas Android e iOS. As informações constantes do portal e dos auxílios no aplicativo e no programa são de fácil entendimento para a maioria das pessoas.


Quais é a diferença entre declaração simplificada e simples? Qual devo fazer?

MB: Existem duas formas de realizar a declaração de rendimentos para o imposto de renda pessoa física: a simplificada e a completa. A declaração simplificada é voltada para os contribuintes que tiveram poucas despesas no ano-base. Nessa opção, os valores dos rendimentos tributáveis sofrem dedução automática de 20%, sendo estes limitados a R$ 16.754,34. Utilizando esta forma, o contribuinte opta por um valor de dedução total, não podendo incluir os gastos que teve com educação e saúde, o que torna esse tipo de declaração mais vantajoso quando há poucas despesas e essas não ultrapassaram o limite estabelecido.

No caso da declaração completa, é mais voltada para os contribuintes que tiveram mais despesas no ano de 2022, tais como gastos com saúde, educação e outros, seus e de seus dependentes. Nesse caso, se o valor das despesas ultrapassarem o referido limite (R$ 16.754,34), é mais vantajoso optar pela declaração completa. O programa e o aplicativo costumam informar o imposto a ser pago ou restituído nos dois tipos de declaração, devendo o contribuinte optar pelo que for mais vantajoso em seu caso (o que for pagar menos ou restituir mais imposto).


Consegui declarar o imposto de renda. Como sei se recebo a restituição? Se sim, como e quando recebo?

MB: A principal forma de obter restituição com a declaração do Imposto de Renda é por meio dos gastos dedutíveis que foram realizados, esses oriundos das despesas com educação, com previdência privada, contribuição do INSS, saúde e outros que podem ser deduzidos. Nesse caso, quanto o imposto pago antecipadamente pelo contribuinte e os gastos dedutíveis superam o imposto calculado que deveria ser pago, o contribuinte receberá posteriormente uma restituição, que é a devolução dos valores pagos a mais pelo contribuinte.

Se o contribuinte cometer algum erro na declaração, pode realizar uma retificadora, ajustando os dados errados e reenviar, o que pode evitar prejuízos maiores. Por esse motivo, se recomenda que, caso descubra algum erro ou falta de registro, o contribuinte realize o mais rápido possível a sua declaração retificadora, preferencialmente antes de receber quaisquer comunicados da Receita solicitando que faça o ajuste.

Aqueles que não declararem dentro do prazo podem ter de pagar uma multa de 1% sobre o valor do imposto de renda devido, sendo o valor mínimo de R$ 165,74. Lembrando que este valor pode chegar a até 20% do imposto total devido, motivo pelo qual o contribuinte deve ficar atento ao cumprimento de prazos e às regras estabelecidas.


E quem não declarou imposto de renda? Quais são as consequências?

MB: Quem não declara o Imposto de Renda, além da multa, está sujeito a outras sanções, como a suspensão do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) por irregularidade, podendo ficar impedido de realizar uma série de atividades: não tirar sua Carteira de Trabalho, não abrir conta em Bancos ou receber cartões de crédito, não tirar ou renovar passaporte, não realizar matrícula em faculdades, não prestar concursos públicos, etc. Em casos mais graves, de declarações falsas ou omissão total ou parcial com a intenção de se desonerar do pagamento de tributos, o indivíduo pode ser acusado de crime de sonegação fiscal, cuja pena pode chegar a dois anos de reclusão e ser multado de duas a cinco vezes os valores devidos dos tributos que não foram pagos.


5 vantagens da Inteligência Artificial no setor de saúde

Tecnologia promissora vem se tornando destaque em numerosas instituições de saúde, mas sem substituir a atuação médica


É perceptível o impacto da Inteligência Artificial na transformação do mundo, nos negócios e na forma como interagimos. Cada vez mais, essa tecnologia cresce e interfere positivamente em diversos setores. De acordo com pesquisa da Markets and Markets, o mercado de IA crescerá US190 bilhões até 2025 na área da indústria. Em relação ao setor de saúde não é diferente, pois a área foi uma das que mais obteve um grande impacto com a IA: um estudo da Forrester comprova esse crescimento ao concluir que os principais aplicativos de IA de saúde clínica podem potencialmente gerar US 150 bilhões em economia geral para a economia da saúde nos EUA até 2026.


“A tecnologia pode aprimorar o diagnóstico, agilizar a triagem do paciente, auxiliar no trabalho dos médicos, no controle de farmácias, entre outras funções, ou seja, pode ser usada como um grande apoio em prol da saúde.”, afirma Andrey Abreu, diretor de Tecnologia da MV, multinacional focada na transformação digital na saúde.


Abaixo, o especialista Andrey Abreu lista 5 possibilidades de aplicação da Inteligência Artificial (IA) nas instituições de saúde. Confira:

  

1. Auxiliar na complementação de informações para o prontuário do paciente


Utilizado em diversos estabelecimentos de saúde, o prontuário eletrônico é um registro digital que armazena todas as informações dos pacientes, incluindo históricos, queixas, diagnósticos e tratamentos. É uma ferramenta muito importante para as equipes de enfermagem e médicos acompanharem a evolução do estado de saúde do indivíduo e das ações realizadas. À medida que as consultas e atividades de cuidado vão ocorrendo, a IA poderia compilar a conversa entre profissional de saúde e paciente, sem perder detalhes importantes para a linha de tratamento e diagnóstico, criando, assim, uma espécie de banco de dados personalizado, eliminando a necessidade do médico precisar anotar tudo. “A ferramenta ajuda muito neste processo para o médico não perder nenhum detalhe e poder armazenar as particularidades do que foi relatado, poupando seu trabalho braçal. Isso possibilitaria uma análise segura e a tomada de decisão com praticidade e precisão”, ressalta Andrey.  

 

2. Gerar dados e alertas no tratamento do paciente


A IA também pode ser usada para gerar alertas e colaborar com o monitoramento do tratamento. Segundo Andrey, os alertas são importantes, podendo envolver os horários para ministrar medicamentos, a medição da pressão e sinais vitais, o desenvolvimento dos devidos procedimentos para avaliar o estado do paciente, entre outros. “Se um paciente está com dores que não foram amenizadas com determinados medicamentos, é sinal que pode se tratar de um caso mais agudo, como uma infecção ou outras doenças mais graves, por exemplo. Os alertas podem ajudar a captar os sinais e a IA poderia sugerir o motivo pelo qual o paciente não está melhorando, auxiliando os médicos no diagnóstico preciso.”

Outro ponto importante está no cruzamento entre a prescrição de medicamentos e a aplicação dos remédios dispensados, o que pode ser avaliado através da farmácia dos hospitais. Caso o medicamento volte para a farmácia, a IA criaria um alerta, e através do cruzamento com os alertas clínicos, sugerir os motivos deste ter retornado e de não ter sido utilizado. Isso evita que os medicamentos sejam devolvidos por engano e, consequentemente, que os pacientes sejam prejudicados.   

 

3. Apoiar a medicina de precisão


A Inteligência Artificial colabora também no registro dos medicamentos, indicando os mais eficientes para um devido tratamento, dando opções para o médico observar o que seria melhor. A medicina de precisão alia os dados já convencionalmente utilizados para diagnosticar sinais, sintomas, história pessoal/familiar e exames complementares amplamente utilizados – ao perfil genético do indivíduo e a IA deixa o trabalho mais fluido para o médico e mais assertivo para os pacientes.


 

4. Auxiliar na decisão clínica


O médico tem como uma das principais tarefas diagnosticar uma doença diante de diversos sintomas e situações de cada paciente e precisa observar qual das opções é a mais provável em cada caso. Com a facilitação na criação de relatórios e prontuários eletrônicos, a Inteligência Artificial colabora com as opções mais previsíveis de acordo com cada condição, ajudando o médico a decidir qual resultado é o mais pertinente e certeiro. “A IA pode ajudar tanto na decisão de medicamentos que podem causar efeitos positivos ou negativos no paciente, quanto dar as opções do que o paciente pode ter. Baseado em dados de exames, ele cria hipóteses clínicas para assim, o médico decidir. Apesar disso, o médico é quem deve diagnosticar, pois a IA é uma ferramenta para apoiar e não para substituir a atividade médica.”, explica Andrey. 

 

5.  Ajudar na prevenção de início de epidemias


A IA tem a capacidade de criar um perfil epidemiológico em que é feita uma análise para identificar o quadro geral de uma população específica, criando, assim, uma medicina preventiva. “por exemplo ao atender cerca de 10 pacientes de uma mesma região com o mesmo quadro de saúde, pode ser o sinal de identificação do início de uma epidemia.”, explica o especialista

Para finalizar, Andrey Abreu ressalta que as ferramentas de Inteligência Artificial podem colaborar com acertos, mas também é passível a erros. Existe uma via entre o médico e a IA, onde o olhar humano é imprescindível, principalmente para diagnóstico do paciente. “A Inteligência Artificial vem para aprimorar, mas não vai substituir o trabalho do ser humano. É muito importante que haja uma curadoria das informações e decisões que a inteligência está indicando.”, pontua Abreu.

 

MV - multinacional de tecnologia focada na Transformação Digital


ESG na prática: em que estágio sua empresa se encontra?

Para garantir a eficácia, as práticas ESG devem estar presentes em toda a cadeia produtiva das grandes empresas


Há quase 20 anos surgia no mercado uma nova sigla que logo se tornaria uma das mais usadas no mundo corporativo: ESG. A sigla significa environmental, social and governance, em português: governança, social e ambiental. Cunhada pelo Banco Mundial em 2004, a sigla estabeleceu os três pilares do investimento sustentável e virou uma espécie de “selo” de garantia para o mercado. Empresas que possuem uma governança bem estruturada e que implantam políticas internas de responsabilidade ambiental e social, além de apresentarem melhores resultados econômicos ao longo dos últimos anos também valem mais no mercado financeiro.

Mas, a aplicação dessas políticas ainda é um desafio para as grandes empresas do mercado brasileiro. Ainda não há legislação ou normas conhecidas e estabelecidas para a prática ESG no mundo corporativo. Expandir a prática ESG para toda a cadeia produtiva e envolver fornecedores, distribuidores e clientes nesse processo ainda é a maior demanda das grandes organizações brasileiras. E para atingir todos os stakeholders, contar com consultoria especializada é fundamental: “O ESG transforma todo o modo de fazer e pensar a empresa e sua cadeia produtiva. A responsabilidade social e ambiental amplia os conceitos de governança para além da empresa. Nós trabalhamos há tempos com a implantação de políticas de governança com nossos clientes e agora queremos apoiar também as grandes empresas a expandir esses conceitos em toda sua cadeia. A ideia é atingir fornecedores e distribuidores e fazer essa prática chegar até os clientes. É imprescindível que as grandes empresas do futuro estejam alinhadas a esse conceito. Isso faz a diferença não só nos resultados econômicos da organização, mas também no valor da empresa”, explica Eduardo Valério, CEO da GoNext, especializada em consultoria para processos de sucessão familiar.

As tendências de consumo mostram que, de forma geral, as pessoas optam por produtos e serviços de empresas que tenham alguma ação alinhada às práticas ESG. Além disso, uma pesquisa da Bloomberg estimou que a agenda ESG deve atrair U$53 trilhões em investimentos no mundo até 2025. “A grande empresa que ainda não começou a trabalhar pensando nas práticas ESG precisa começar rápido. Em breve, as empresas que não assimilarem esses conceitos na gestão vão começar a serem mal vistas pelo mercado. Conhecer o estágio em que a empresa se encontra e começar a praticar a governança ancorada na responsabilidade ambiental e social são medidas urgentes para empresas de todos os portes”, conclui Valério.


Retrato da inadimplência: Uma visão pré e pós-pandemia e os desafios para 2023


A pandemia da COVID-19 foi sem dúvida um dos maiores desafios da humanidade. Não apenas vidas se perderam, mas empregos, empresas e muito mais. E qual foi o impacto da pandemia se olharmos o fator inadimplência?

O relatório Credit Risk da FICO traz alguns pontos relevantes sobre o tema que vou discorrer a seguir. No gráfico abaixo, temos uma visão da inadimplência em novembro de 2022 comparando os principais indicadores de inadimplência de cada país:



Veja que Brasil, México, Peru e Colômbia apresentam taxas oscilando entre 3,0% a 3,8%. Porém, melhor do que avaliar um período isolado é avaliar uma série histórica, onde não necessariamente comparamos o número em si, mas a tendência evolutiva em cada período.




No gráfico acima podemos ver um comportamento bem diferente entre Brasil e os dois outros países latinos. Enquanto no Brasil o período de abril de 2020 até dezembro de 2021 acumulamos um baixo % de inadimplência, no México e na Colômbia ocorreu o contrário.

Indicadores e estudos mostram que cada país reagiu diferente, principalmente nos recursos dedicados ao ‘socorro’ à pandemia. Segundo estudos da Universidade de Columbia, o Brasil foi o segundo país da América Latina em valores X PIB para suporte a pessoas físicas ou jurídicas.



Junta-se a isso a rápida reação de credores, que geraram planos de refinanciamento de seus débitos.

Frente a uma crise mundial, com inflação em alta, juros crescentes, desemprego ainda em patamares elevados, o período de baixa inadimplência não poderia se conter. A conta começou a chegar em 2022, com um crescimento dos percentuais sem interrupção de janeiro a dezembro e, somente no primeiro mês de 2023, a taxa de inadimplência está 32,54% maior no acumulado do ano.




Todo este contexto traz a certeza de que 2023 será um ano de grande desafio para as instituições atuarem sobre a inadimplência e muitos bancos brasileiros já traduziram está questão nos balancetes trimestrais de 2022.



Digitalização e ominicanalidade

Desde antes da pandemia, a cobrança tradicional foi substituída ou pelo menos compartilhada pela cobrança digital. Mas é importante ressaltar que o processo de digitalização da cobrança, ou seja, passar de uma cobrança humana para uma que utilize um canal digital, não determina que você passou a ser digital. Ser digital vai além! E isso implica em atender o cliente de forma integrada.

Os clientes, inadimplentes ou não, demandam cada vez mais no que tange ao processo de comunicação nas empresas. Eles demandam:

· Agilidade no processo de comunicação;

· Escolher o canal de sua preferência;

· Poder interagir e não apenas receber disparos;

· Ter a continuidade do seu processo de comunicação independente do canal;

· Falar nos momentos mais convenientes e nos melhores horários.

Não basta ser multicanal; é preciso ser OMNICHANNEL. Esse é um dos diferenciais que as plataformas de comunicação como o FICO® Customer Communication Services (CCS), oferece. A solução atua como um workflow de comunicação que permite não apenas a multicanalidade como a omnicanalidade.

Para atender melhor o consumidor e alcançar bons índices nos processos de cobrança é preciso automatizar as ações com clientes que possuam diversos produtos, além de disponibilizar diferentes canais para que o cliente possa resolver e pagar suas dívidas, mantendo o call center como apenas uma das opções de canal.

· Em um caso recente, no qual colocamos nossa expertise para atuar dentro de um dos clientes atendidos por nossa empresa, geramos aproximadamente 30 milhões de interações mensais e os resultados da ação apresentam números muito positivos como: 160% de aumento de casos resolvidos sem intervenção de uma pessoa;

· 20% de redução de inadimplência em apenas 3 meses de operações;

· 98% dos clientes que recebem as comunicações pelo CCS resolvem seus temas sem intervenção humana.

Utilizar em seu processo uma ferramenta que atenda não apenas as necessidades do cliente, mas também da área de negócio de cada empresa, sem dúvida, é a chave do sucesso.


O que já sabemos que vem por aí em 2023

Muito já sabemos de alguns desafios para cobrança neste ano. O primeiro que destacamos é a obrigatoriedade do prefixo 304 para ligações de cobrança como ocorre com o 303 para ligações de venda.

Além disso, no decorrer de 2022 tivemos inúmeras mudanças no sentido de melhorar a experiência do consumidor, visando com que ele não tenha ligações massivas ou chamadas abusivas. No México e no Chile, por exemplo, já existem legislações que regulam a quantidade de vezes que um cliente pode ser acionado/cobrado por dia ou semana. Aqui no Brasil, ainda não chegamos neste ponto, porém pode ser a próxima cartada.

Outro fator importante que deve estar presente no decorrer de 2023 é o DESENROLA, nova promessa do governo federal que caminha para ser uma alternativa para o inadimplente de baixa renda buscar a solução de seus débitos.

Sem dúvida é um ano desafiador para profissionais de crédito. Mas, com ferramentas e tecnologias aplicadas é possível transformar esse cenário. Vamos em frente!



Eduardo Tambellini - Consultor de Negócios da FICO América Latina


O futuro da aposentadoria especial no Brasil

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) poderão definir em breve sobre a constitucionalidade dos dispositivos da reforma da Previdência que determinam a aplicação de idade mínima na aposentadoria especial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O tema está sendo julgado pelo Plenário Virtual e o ministro relator do caso, Luís Roberto Barroso votou pela constitucionalidade da aplicação da idade mínima no benefício especial do INSS. A Ação Direta de Inconstitucionalidade 6309 foi proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), que defende a inconstitucionalidade das regras da reforma que instituíram a idade mínima na aposentadoria especial, de pontuação mínima durante o período de transição e o fim da conversão de tempo especial em comum. 

Na última terça-feira, 21 de março, o ministro Ricardo Lewandowski pediu vista do processo. E, agora, o tema só voltará a andar quando Lewandowiski devolver a ação com seu voto. O pedido de vista geralmente é feito para que o magistrado analise melhor o tema antes de tomar uma decisão. E, apesar do ministro se aposentar em maio deste ano, a nossa esperança é que ele profira seu voto antes de sua saída, pois ele tem um viés positivo para os segurados do INSS, pelo lado social dos casos. 

Importante destacar que a aposentadoria especial foi o benefício mais prejudicado com a reforma da Previdência de 2019. Foram diversas regras que endureceram a concessão dos benefícios e prejudicaram o cálculo, mas a aposentadoria especial foi a mudança legislativa mais assustadora. Antes de 13 de novembro de 2019, o segurado que trabalhou por 15, 20 ou 25 anos em condições especiais poderia se aposentar, independentemente da sua idade. Esses anos variavam de acordo com a exposição e atividade que exercia. 

A reforma da Previdência foi draconiana para o segurado especial e deixou a aposentadoria mais difícil, porque agora é preciso cumprir uma idade mínima. Já imaginou, além de trabalhar por 25 anos exposto a ruído, ter que cumprir uma idade mínima? Isso vai tornar a saúde do trabalhador ainda mais debilitada em sua velhice. Além disso, o valor da aposentadoria também foi reduzido, a depender da situação do trabalhador. 

A reforma da Previdência estabeleceu uma idade mínima de 60 anos para o segurado especial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de risco baixo, 58 anos para o de risco médio e 55 anos para o de risco alto. Para o segurado especial, a nova redação lhe garante apenas uma regra de transição. O texto criou um sistema de pontos — equivalente à soma do tempo de contribuição com a idade do trabalhador — segundo o grau de periculosidade. O segurado pode se aposentar ao alcançar 86 pontos, caso seja atividade especial de risco baixo; 76 pontos, se risco médio; e 66 pontos, se risco alto. Nas três situações, é exigido tempo de contribuição mínimo de 25, 20 e 15 anos respectivamente. Dessa forma, um trabalhador (risco baixo) de 54 anos de idade que contribuiu por 36 anos não precisará esperar chegar aos 60 anos de idade para se aposentar. 

A aposentadoria especial é uma proteção social para o trabalhador que expõe diariamente a sua saúde em risco. Tem direito à aposentadoria especial o segurado que trabalha, como exemplo, exposto a frio, calor, ruído, agentes biológicos (como os vírus), eletricidade, entre outros. E com as novas regras que instituíram uma idade mínima poderemos e deveremos ter uma legião de idosos com doenças graves. Muitos nem conseguirão desfrutar da sonhada aposentadoria. 

A aposentadoria especial é voltada para resguardar a saúde do trabalhador, para que ele desfrute da aposentadoria com um mínimo de vida saudável. As novas regras que impõe uma idade mínima retiram essa função social e humana do benefício. Ela se tornou muito mais uma aposentadoria indenizatória, do que protetiva. 

A regra atual foi um retrocesso social. E o Estado também é prejudicado, pois terá que arcar com as despesas de idosos que chegarão ao final de sua carreira profissional com uma série de reflexos graves em sua saúde física e mental. 

Portanto, a nossa torcida e apelo é para que o Supremo considere inconstitucional estes dispositivos da reforma e corrija esse erro legislativo cometido com os trabalhadores expostos aos riscos e atividades insalubres e perigosas. A Corte Superior poderá mudar o futuro de milhões de trabalhadores.

 

João Badari - advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados.

 

Ativando o futuro do local de trabalho


A suposição do espaço organizacional como simplesmente um ambiente físico está sob pressão há algum tempo, com a virtualização do trabalho tendendo muito antes da interrupção causada pela pandemia do Covid-19. No entanto, essa intercepção dramática forçou as organizações a repensar mais rapidamente como conectar e envolver os trabalhadores em ambientes virtuais e híbridos e a abraçar as possibilidades de um lugar sem fronteiras.

Infelizmente, parece que velhos hábitos são difíceis de quebrar, já que vimos alguns retrocessos devido a definições desatualizadas do que é trabalho e percepções sobre produtividade do trabalhador ou cultura organizacional que muitas empresas usam para pressionar a volta dos funcionários ao escritório.

Os líderes devem se concentrar na questão fundamental, que é o design e a prática da profissão em si, pois ele ditará a combinação do espaço físico e digital necessário para atender aos resultados de negócios. De acordo com a pesquisa Global Human Capital Trends 2023 da Deloitte, apenas 15% dos entrevistados citaram a maneira como o ambiente organizacional é projetado como um dos atributos mais importantes na criação do futuro local do trabalho.

O sentimento do profissional mudou e os funcionários estão defendendo modelos de local de trabalho que melhor atendam às suas necessidades e bem-estar. Muitos trabalhadores agora consideram a capacidade de trabalhar remotamente como um direito inalienável. De acordo com a pesquisa, 64% dizem que já consideram (ou considerariam) procurar um novo emprego se o empregador os quisesse de volta ao escritório em período integral.

A tecnologia também está avançando rapidamente como um componente essencial do design do local de trabalho. Isso vai além das ferramentas de colaboração e agora inclui uma vasta gama de tecnologias relacionadas ao serviço, sendo o exemplo mais proeminente o metaverso e a realidade ilimitada.

À medida que as organizações reinventam o espaço organizacional em um mundo pós-pandêmico, o resultado não é um local único ou uma solução de tamanho único, mas uma variedade de recursos e espaços que oferecem suporte a diferentes maneiras de realizar o trabalho.



A lacuna de prontidão

A pesquisa da Deloitte apontou também que a grande maioria dos líderes empresariais (87%) acredita que desenvolver o modelo de local de trabalho certo é importante para o sucesso de sua organização. No entanto, apenas 24% sentem que sua empresa está pronta para lidar com essa tendência.

Apenas 6% das organizações pesquisadas estão satisfeitas com o status e dizem que não mudaram – e não mudarão – sua estratégia de local de trabalho. Enquanto isso, 78% estão tentando criar um ambiente organizacional futuro em que os trabalhadores possam prosperar redesenhando seus processos de negócios existentes ou reimaginando o próprio serviço.



Os novos fundamentos

À medida que as organizações projetam modelos de local de trabalho, elas devem começar concentrando-se nos resultados que buscam gerar (cultura, inovação, impacto social) e, em seguida, determinar onde esse valor é melhor criado. De acordo com os líderes que responderam à pesquisa Deloitte 2023 Global Human Capital Trends, o maior benefício que eles observaram de sua abordagem de ambiente organizacional do futuro é o aumento do engajamento e bem-estar do trabalhador, enquanto a cultura é a maior barreira.

As organizações devem fazer o possível para alinhar (ou pelo menos equilibrar) suas necessidades e desejos com as obrigações e vontades de toda a força de trabalho. As empresas agora têm a oportunidade de experimentar com ousadia seu modelo de local de serviço, equilibrando os resultados com as preferências do trabalhador, para liberar o novo valor que procuram criar.



Olhando para frente

O espaço organizacional deve se tornar um insumo para o próprio serviço, focado nos resultados ou valor alinhado com a estratégia de negócios. Além disso, uma abordagem estratégica do local de trabalho também pode criar benefícios ESG. À medida que mais empresas e consumidores percebem a importância do desempenho ambiental, social e de governança (ESG), temos uma ideia melhor de como essa tendência moldará o ambiente organizacional.

Os fatores ESG têm um efeito considerável no local de trabalho. O impulso para práticas mais ecológicas reduz o desperdício no trabalho. Políticas mais socialmente conscientes promovem um ambiente de trabalho mais saudável e a governança empresarial aprimorada oferece transparência e mais diversidade.

Por meio do design do ambiente organizacional, as empresas têm a oportunidade de melhorar sua marca, atrair talentos e elevar os resultados. E tudo começa com uma pergunta-chave: “Como podemos projetar o local de trabalho para melhor apoiar o desenvolvimento dos colaboradores em si?”

Assim como em outras tendências do relatório deste ano, as necessidades do trabalho e as preferências dos trabalhadores continuarão mudando, exigindo que as organizações continuem experimentando, ouvindo e evoluindo


Marcelo Carreira - vice-presidente Go-To-Market América Latina da Access


Profissionais de cibersegurança são os super-heróis modernos; e precisamos de mais deles

Qual é a primeira coisa que você faz quando acorda? Se for como a maioria das pessoas, provavelmente corre para pegar o celular, desligar o despertador e abrir o Instagram ou YouTube, não é mesmo? A internet e todos os aparelhos e dispositivos que você utiliza o tempo todo são uma grande parte da sua vida porque estão integrados à sociedade muito profundamente. E em todos eles há uma movimentação gigantesca e contínua dos seus dados pessoais.

Diante desse cenário, fica cada vez mais fácil para hackers e outros magos mal-intencionados do mundo digital conseguirem acesso a tudo - infelizmente o avanço da tecnologia também dá margem para algumas pessoas desenvolverem conhecimentos para crimes cibernéticos. E, considerando que as informações publicadas na web podem ser tão simples quanto sua idade ou sua cor favorita, ou tão importantes quanto o número do seu cartão de crédito, seu endereço ou CPF, é preciso criar uma barreira contra esses ataques. A palavra que estamos buscando é: cibersegurança.

Hoje, o tema é praticamente uma parte básica do campo de TI, com empresas procurando por soluções para combater essas investidas, as quais não apenas ajudem a população como um todo, mas também a sua própria jornada corporativa - incluindo colaboradores e os envolvidos que fazem parte dela. Dessa forma, as marcas abriram uma quantidade enorme de cargos relacionados à segurança da informação, como analistas, engenheiros, administradores e diretores, cada um com suas responsabilidades essenciais.

Não à toa, o levantamento “Global Digital Trust Insights Survey 2022”, produzido pela PwC, registrou que 83% das empresas no Brasil estavam estimando aumentar os gastos cibernéticos no ano passado, em comparação com 69% no mundo. No entanto, esse cenário de investimentos não é feito só de flores e, por incrível que pareça, ainda existe um gap de profissionais qualificados no setor de tecnologia, que deve ser analisado de perto para que ninguém tire conclusões precipitadas.

De acordo com a pesquisa Cybersecurity Workforce Study 2022, feita pela (ISC)², a escassez desses especialistas cresceu 26% em 2022, com uma defasagem de 2,7 milhões de trabalhadores no mundo e mais de 400 mil no território brasileiro. Como explicar essa divergência?

De fato, a primeira impressão desses números é preocupante, porém a lacuna está muito mais relacionada a efeitos do mercado em si do que a falta de engajamento de mão de obra tech. Hoje a transformação digital é uma realidade que está na vida de todos, tanto indivíduos quanto corporações. Ou seja, com as novas formas de ataques cibernéticos surgindo em grande escala, naturalmente as empresas vão precisar de mais profissionais em suas instalações e que estejam preparados para lidar com as novas técnicas impostas pelos criminosos. Portanto, o movimento conjunto das marcas para contratarem - e valorizarem - equipes com essas pessoas precisa crescer simplesmente porque esse é o mundo em que vivemos atualmente. 

Mais do que isso, a sofisticação dos crimes cibernéticos exige que os times de defesa das organizações se antecipem aos atacantes. Só assim é possível reduzir danos e continuar crescendo no mercado. Nesse sentido, as lideranças devem pensar seriamente em olhar com atenção para o segmento de desenvolvimento e treinamento, que, com as mudanças tecnológicas que estão acontecendo a todo momento, tem produzido novas ideias e formatos para qualificarem especialistas de TI. Estamos falando de processos de aprendizagem que fornecem habilidades indispensáveis e urgentes, como a prevenção e a detecção de ameaças e a resposta a incidentes. 

Em outras palavras, é uma jornada para a formação do que podemos chamar de super-heróis da internet. Sem esses protetores e o aumento da valorização da cibersegurança, os vazamentos de dados terão efeitos muito mais devastadores do que aqueles mostrados quase todos os dias nos noticiários, pois a tendência é que as táticas usadas pelos criminosos se desenvolvam por si só. A corrida para diminuir esses prejuízos já começou e apenas equipes preparadas para lidar com a situação podem fazer com que toda a sociedade alcance a linha de chegada primeiro.

 

Alexandre Tibechrani - General Manager Americas da Ironhack, apaixonado por tecnologia, formou-se em engenharia elétrica pela Poli-USP e obteve um MBA em gestão de negócios pela FGV. com mais de 20 anos de experiência. Trabalhou boa parte da sua carreira em empresas multinacionais, mas foi em empresas startups que consolidou seu perfil orientado a resultados e crescimento.


Conheça a diferença entre produtividade opressora e produtividade feminina!

A produtividade está ligada à quantidade e qualidade das tarefas, relacionada não somente à produção, mas ao tempo, energia, conhecimento e concentração. (Imagem: Unsplash) 

 

 

A jornada média das mulheres é de 39,2 horas semanais, contra 43,4 horas dos homens. Mas, nas horas de trabalho, elas são tão produtivas quanto os homens. 

 

Como seres humanos estamos acostumados a viver correndo e cumprindo várias demandas durante a semana, uma pesquisa internacional mostrou que 43% dos profissionais no Brasil trabalham de nove a onze horas por dia, mostrando que a jornada de trabalho no país é muito exigente em questão de produtividade. 

 

A produtividade está ligada à quantidade e qualidade das tarefas, relacionada não somente à produção, mas ao tempo, energia, conhecimento e concentração. Muitas pessoas que falam sobre produtividade afirmam que é necessário trabalhar por 10, 15 horas por dia para se alcançar o sucesso, que mais vale o dinheiro do que a vida, que para uma pessoa dar certo ela precisa fazer uma única coisa o resto da vida e que se arriscar é falho.  


Essas afirmações são consideradas mitos, pois o mundo anda em constante mudança, a qualidade de vida e uma boa saúde mental estão sendo priorizadas até porque uma mente descansada produz bem mais. A produtividade deve ser dosada quando se é passada dos limites, até porque uma agenda cheia de compromissos não é sinônimo de qualidade de tarefas, o mesmo serve para muitas metas que não tem prazo e com isso se tornam difíceis de serem alcançadas. 

 

“Uma produtividade quando se torna uma carga já deixa de ser algo produtivo. Por muitos anos vivia em uma cobrança extrema em que deveria ter uma agenda recheada de compromissos e se não os cumpria me martirizava para encaixar com meus afazeres como empreendedora, mãe e esposa. Gosto de enfatizar para o meu público feminino que é preciso incluir a sua feminilidade em tudo o que for fazer, respeitando sua ciclicidade e não se baseando nas experiências alheias, a produtividade é importante, mas ter limites é necessário para as mulheres entregarem a sua melhor performance", afirma a empresária Isa Moreira.

 

A produtividade feminina difere da masculina. Muitas mulheres ocupam vários papéis na sua vida, como mãe e profissional. Segundo o IBGE, a jornada média de trabalho das mulheres é de 39,2 horas semanais, contra 43,4 horas dos homens. Mas, nas horas de trabalho, elas são tão produtivas quanto os homens. 

 

A produtividade pode ser dividida em dois modelos, a clássica/opressora e a feminina: 

 

Produtividade Clássica: 

 

  • Criada por homens na qual só beneficiava esse gênero;
  • Estude enquanto eles brincam;
  • Melhor ter dinheiro do que lazer;
  • Muitas horas de trabalho e poucas com família e amigos;
  • Excelência e perfeccionismo 100% são as chaves.

 

Produtividade Feminina

 

  • Adaptada para o público feminino;
  • Respeito da ciclicidade e hormônios;
  • Insere limites para abusos de tarefas;
  • Prioriza o bem-estar;
  • Realiza o gerenciamento de tempo;
  • Estipula metas;
  • Não busca aprovação 100% o tempo todo. 

Quando a mulher entende que não existe apenas um padrão de produtividade, ela rende mais, e seu mundo muda. O esforço excessivo quando trocado por dedicação se torna algo produtivo e não uma carga de pressões e inseguranças. “Você não precisa buscar a perfeição e exigir grandes resultados sempre, o segredo é sempre adaptar suas responsabilidades, tarefas e demandas para seu perfil e tentar não se comparar com os resultados das outras pessoas”, afirma a empresária Isa Moreira.

 

Nos cursos da Isa Moreira, as alunas despertam o seu lado de liderança e realçam os seus dons em vista de se tornarem confiantes, empoderadas e inspirarem outras mulheres através de suas conquistas. 

 


Isa Moreira -empresária e mentora de negócios femininos. Ela acredita que toda mulher pode ser tudo o que quiser, e por isso, ensina mulheres a viverem do que amam, alcançando a sua liberdade financeira por meio de negócios digitais. Em busca da liberdade, ela construiu a Ártio Escola de Negócios Potentes, que entrega soluções de estratégia, marketing, vendas, produtividade, sagrado feminino, criatividade, comunicação e desenvolvimento pessoal para mulheres. Hoje, esse negócio já faturou mais de 20 milhões de reais e transformou a vida de milhares de alunas em treinamentos e cursos pagos e gratuitos. Ela inspira as mulheres a buscarem os seus sonhos criando negócios digitais, leves, que respeitam o feminino, a ciclicidade e a criatividade. Neste ano, Isa Moreira realizará o TNS Treinamento Negócio Selvagem, onde conduzirá 1000 mulheres presencialmente na construção de negócios criativos, potentes e lucrativos. Acompanhe Isa, aqui!

EUA mantêm datas de solicitação de vistos

Ana Claudia Cardoso Braga e Ana Karolina Andrade, advogada e estagiária especializadas em Direito Internacional, alertam para a observância dessas datas para evitar perda de prazo


Além de todos os requisitos exigidos pelo governo dos Estados Unidos, bem como os documentos necessários, é importante o requerente de visto também estar atento aos prazos para apresentação dos pedidos.

De acordo com Ana Claudia Cardoso Braga, advogada que atua na área do Direito Internacional no escritório Toledo e Associados, que possui unidades no Brasil e nos Estados Unidos, o USCIS (Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos) estabelece prazos para envio de notificação aos requerentes de visto de imigrante para reunir e apresentar a documentação necessária.

Para o visto EB1, Ana Karolina Andrade, estagiária que também atua na área do Direito Internacional, informa que até o momento não há uma data prioritária estabelecida para o visto de imigração baseado no emprego de primeira preferência. “Entretanto, conforme o aumento da demanda, poderá existir a instauração de uma data prioritária, para que se mantenha o limite anual do ano fiscal de 2023”, adverte. A mesma posição é válida para o visto EB3, mas no caso com base em emprego de terceira preferência.

Para o visto EB2 foi mantido o previsto no boletim de vistos do USCIS de dezembro de 2022. As datas de apresentações de pedidos foram estabelecidas até o prazo máximo de 1 de dezembro de 2022. As datas de ação para casos de preferência foram estabelecidas no prazo máximo de 1 de novembro de 2022, exceto para a China, El Salvador, Guatemala, Honduras, índia, México e Filipinas, que dispõem de outras datas de apresentação de pedidos.

Para o visto EB4, as datas de apresentações de pedidos foram estabelecidas no prazo máximo de 1 de março de 2022 em resposta à alta demanda, mantendo-se da mesma forma atualmente. As datas prioritárias, ou datas de ação final, para casos de preferência baseados no emprego foram estabelecidas no prazo máximo de 1 de fevereiro de 2022. “As solicitações de pedidos de vistos de imigração baseadas no emprego de quarta preferência continuam a aumentar e quaisquer ajustes necessários serão feitos, para que se mantenha o limite anual do ano fiscal de 2023”, avisa Ana Claudia.

E para o visto EB5, as datas de apresentações e datas prioritárias (data de ação final) na categoria emprego de quinta preferência sem reservas (incluindo C5, T5 e R5) estão estabelecidas somente para a Índia (8 de dezembro de 2019) e China (1 de janeiro de 2022). “A situação será continuamente monitorada e quaisquer ajustes necessários serão feitos”, finaliza a advogada.

As datas de apresentação são as determinadas pela USCIS como limites para a aplicação de determinado visto junto ao órgão competente e as datas de ação final são aquelas determinadas pela USCIS como prazo prioritário de resposta.

 


Ana Claudia Cardoso Braga - advogada da Toledo e Associados, especializada em Direito Internacional e Imigração e Membro da Comissão de Direito e Relações Internacionais da OAB/SP, subseção Santos.

Ana Karolina de Souza Andrade - estudante do 4o ano de direito, estagiária da Toledo e Associados - escritório de Direito Internacional e imigração e estagiária da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br
https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados

Por que é essencial viajar com seguro viagem para os Estados Unidos?


CORIS explica o sistema de saúde do destino e como escolher a melhor proteção para viagem dos seus clientes


Apesar de os Estados Unidos não exigir a contratação de um seguro viagem para os visitantes entrarem em seu território, é altamente recomendável que o viajante tenha uma apólice para cobertura para despesas médicas, hospitalares e odontológicas. A CORIS, empresa especialista em seguro viagem e detentora do selo inédito de ‘Melhor Empresa Para se Trabalhar – GPTW’ no ramo de seguros e assistência ao viajante, explica o porquê.

Muitos destinos ao redor do mundo exigem que os turistas tenham um seguro viagem para entrar no país, isso porque tais nações não querem arcar com as despesas médicas de cidadãos estrangeiros, evitando rombos na saúde e preservando a administração pública de dívidas. Os Estados Unidos, no entanto, não se preocupam com isso, pois o seu sistema de saúde pública é extremamente limitado. A maioria dos americanos só tem acesso à saúde privada, e o mesmo vale para os turistas.

Por isso, na hora de oferecer um seguro viagem aos seus clientes, os agentes de viagens e os corretores de seguros precisam explicar a importância da contratação de uma boa cobertura. Mais importante ainda é informar aos viajantes que os hospitais, clínicas e profissionais da saúde dos Estados Unidos estão entre os mais caros do mundo.

Testes diagnósticos e medicamentos custam muito mais do que no Brasil – e são cobrados em dólar. Um simples atendimento hospitalar no país pode custar mais de US$ 5 mil, uma diária de internação até US$ 10 mil, e as cirurgias e atendimentos complexos podem ultrapassar os US$ 50 mil.

Outro motivo para a contratação de um seguro viagem mais completo para o destino são os elevados números de atendimentos que a CORIS faz de turistas no país. Em 2019, por exemplo, 25% dos passageiros que acionaram o seguro viagem estavam nos Estados Unidos. Do total de atendimentos registrados, 55% foram de ocorrências médicas, 33% de questões práticas relacionadas à própria viagem, e os 12% restantes foram solicitações de informações ou reembolso.

Por todos esses motivos, a CORIS recomenda coberturas mais completas e adequadas para quem vai aos Estados Unidos, como os planos MAX e VIP a partir de US$ 100 mil e até US$ 1 milhão. “O seguro viagem não cuida apenas do bem-estar do turista, mas também oferece uma ampla rede de apoio para atendê-lo em qualquer eventualidade”, explica Claudia Brito, sócia-diretora Comercial e Marketing da CORIS.

 

Gestão Financeira Omnichannel: um requisito básico em tempos de ultraconectividade

A abordagem multicanal quebrou as barreiras entre as alternativas da jornada financeira no mundo físico e digital

 

Atualmente, como consequência do consumidor ultraconectado, o crescimento da demanda por serviços personalizados, rápidos e de fácil acesso é inquestionável. A jornada financeira pode se alternar entre vários canais, como telefone, SMS, e-mail, WhatsApp e, é claro, as mídias sociais. De fato, se valer dos mais variados canais digitais se tornou indispensável para o sucesso das comunicações financeiras, em especial no Brasil. Os dados obtidos pelo levantamento da consultoria AppAnnie apenas confirmam esse cenário -- o relatório indica que o brasileiro é o povo que mais horas passa por dia no celular, com uma média de 5,4 horas por dia usando o aparelho. 

A expectativa do usuário, hoje, é de procedimentos mais flexíveis, que preencham a lacuna entre os canais físicos e digitais, mantendo a consistência entre os pontos de contato. Agora, os serviços de faturamento e cobrança precisam se ajustar a essas mudanças para se projetarem com credibilidade e relevância no mercado. A gestão do faturamento e cobrança das empresas passou para uma fase mais complexa, em que a presença digital é uma necessidade urgente e o uso da tecnologia é uma condição indispensável. O relacionamento financeiro entre empresas e cliente agora envolve processos mais dinâmicos, e a hiperpersonalização das comunicações deve estar no centro das estratégias para aprimorar a experiência do usuário e gerar novas oportunidades de negócio.

 

O impacto da multicanalidade nos resultados

Na era digital, “experiência” é um conceito que precisa ser levado a sério para aprimorar as operações de gestão de conteúdo e comunicação financeira nas organizações. Acompanhar o fenômeno da digitalização é fundamental e, com isso, integrar as campanhas de marketing à jornada financeira se faz necessário para que o processo seja ainda mais preciso, direcionado e personalizado. E em um mercado tão competitivo e dinâmico, utilizar os dados a favor da assertividade nas operações é crucial. 

Responder às mudanças nas percepções do consumidor e nas condições de mercado requer uma capacidade de utilizar os dados do cliente no nível mais granular. A hiperpersonalização da jornada financeira aliada à automação do marketing e do atendimento ao cliente são pilares fundamentais de uma gestão eficiente nesta jornada. E nesse contexto, as plataformas de tecnologia voltadas para o controle das comunicações desempenham um papel de suma importância para a obtenção de resultados impressivos.

 

Omnichannel financeiro veio para ficar

Os clientes esperam ser tratados como indivíduos, como seres humanos que carregam diferentes bagagens culturais e possuem diferentes preferências no ambiente virtual. As pessoas querem se relacionar com empresas que entendem quem elas são e quais são as suas necessidades. Portanto, adotar uma estratégia de comunicação financeira hiperpersonalizada, orientada por dados e análises, e orquestrada por uma plataforma de tecnologia eficiente e intuitiva é o caminho mais seguro para fidelizar o cliente e se adaptar em tempo real às demandas do público consumidor. 

A multicanalidade dos serviços financeiros é cada vez mais relevante para os resultados da empresa. E a expectativa é de que, nos próximos anos, o desafio para as áreas responsáveis seja a contínua adaptação aos novos veículos digitais que estão por surgir. 

Por fim, considerando a presença massiva de pessoas no ambiente virtual e levando em conta a imensa demanda por serviços ajustados às necessidades e preferências particulares de cada usuário, é possível concluir que uma abordagem baseada nos princípios do relacionamento omnichannel e na hiperpersonalização são as chaves para o sucesso da gestão do conteúdo e das comunicações financeiras. É preciso destacar também a importância da tecnologia nesse processo que, por meio dos softwares modernos, permite, na perspectiva do gestor, a centralização da jornada financeira, possibilitando a coordenação desses processos de forma intuitiva e inteligente.

 

Danilo Pecorari - CEO da :hiperstream. Com vasta experiência em Tecnologia da Informação, já atuou em segmentos como Marketing Digital, E-commerce, Gestão Corporativa e Inteligência de Dados.


Cartilha sobre Reforma Tributária facilita entendimento

Lançada esta semana pelo Senador Oriovisto Guimarães, relator da PEC 46/2022, a cartilha traz a proposta Simplifica Já de forma simples e direta, para que mais pessoas possam ter acesso ao seu conteúdo, e entendam como é possível fazer uma reforma limpa, direta e sem prejuízo para qualquer ente da federação ou setor econômico.


Setores público (União, Estados e Municípios) e privado (agronegócio, indústria, comércio e serviços), todos vão ganhar com a PEC 46/2022. A proposta foi validada com apoio político de entidades dos setores público e privado, academia, empresariado (mais de 70% do PIB), entes federados (mais de 60% da população) e trabalhadores (22 confederações nacionais laborais). É o que comprova a cartilha lançada hoje pelo gabinete do Senador Oriovisto Guimarães, responsável por protocolar a nova PEC em dezembro do ano passado

No material, é possível encontrar um resumo da nova Proposta de Emenda Constitucional, o panorama atual dos tributos envolvidos, e como eles ficarão com a reforma proposta. A cartilha explica também como fica a tributação da folha de pagamento, que resolve o problema dos motoristas de aplicativo. Além disso, o material explica os principais problemas das outras PECs, que tendem a gerar mais discussões e contencioso, e que, exatamente por isso, abrem caminho para uma proposta mais simples e efetiva, como a PEC 46/2022.

Confira o material divulgado pelo Senador Oriovisto AQUI.



Simplifica Já
www.simplificaja.org.br/

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