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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Como combater o desengajamento? Conheça o conceito de Flow

Você já vivenciou alguma realidade profissional em que não sentia conexão com o trabalho, ou até mesmo, estava totalmente apático, à margem ou entediado? 

Esta é a realidade da maioria esmagadora dos profissionais. 

Por um lado, essas pessoas estão totalmente infelizes em suas carreiras, por outro, líderes enfrentam um desafio tremendo com times desmotivados e improdutivos. 

Esses sintomas, tanto a nível pessoal, como gerencial, representam uma das maiores crises do comportamento humano na atualidade:

 

O Desengajamento 

A falta de engajamento vem devastando carreiras e organizações e, na maioria das vezes, indivíduos não sabem como lidar isso. 

Líderes não sabem exatamente como motivar e desafiar seus times, como consequência, a rotatividade se torna alta, ao mesmo tempo que a produtividade, e resultados, se torna cada vez menor. 

Fora isso, carreiras que poderiam ser brilhantes, são despedaçadas. 

Francamente, viver desengajado ou ter um time desengajado não é uma realidade saudável e muito menos aceitável, não é mesmo? 

Vamos olhar agora o outro lado da moeda, o estado de Flow ou engajamento.

 

O que é o estado de flow e engajamento 

O principal pesquisador da teoria do Flow foi o professor de psicologia Mihaly Csikszentmihaly, ele comenta que podemos perceber as seguintes características quando atingimos esse estado: 

• Sabemos que, o que precisa ser feito é possível, ainda que difícil.

• A sensação de tempo desaparece.

• Você se sente parte de algo maior do que vocês mesmo. 

Pense por um momento, em quais situações de sua vida pessoal ou profissional você se identifica com o estado de flow ou engajamento. 

Muitos relatam um projeto desafiador que foi realizado, ou uma fase em que as coisas simplesmente, fluíram.

 

Como atingir o Flow? 

O flow ocorre quando dois elementos se encaixam perfeitamente. 

Se você conseguiu identificar uma situação pessoal, vai se familiarizar com esses elementos: 


1. A atividade é Intrinsicamente Motivadora 

O primeiro elemento indica que, para entrar em Flow, precisamos realmente gostar e querer realizar a atividade ou profissão. 

Não existe engajamento de fora para dentro, é necessário encontrar significado para o que fazemos e trazer motivação de dentro para fora. 

Isso envolve questões como, objetivos pessoais, o significado que atrelamos às atividades, valores que são satisfeitos ao se executar e, principalmente, a utilização de nossas forças e talentos em nossas funções.

 

2. Relação entre Desafio e Competência 

O segundo elemento mostra a necessidade do nível do desafio estar a altura da nossa competência para resolve-lo. 

Ou seja, à medida que nossas habilidades e competência aumentam, nos sentimos entusiasmados e no controle para lidar com os desafios. 

Em resumo, se formos já bastante habilidosos ou competentes, podemos aumentar o nível do desafio para entrar em flow. 

Já se o desafio nos preocupa ou traz ansiedade, é importante que busquemos de imediato nos desenvolver para estar à altura dele, e assim, voltar ao estado de flow. 

Neste ponto, quero promover a seguinte reflexão em você leitor: 

Em sua realidade atual, onde você se encaixa na relação entre desafios e habilidades?

 

Por que atingir o Flow? 

Independente de onde você se encaixe na relação de desafios e habilidades, buscar o flow faz parte da busca por uma vida mais significativa. 

Pessoas que vivem em flow apresentam:

 

1. Mais envolvimento e fluidez em suas atividades profissionais, pois estão verdadeiramente engajadas. 

2. Maior foco e produtividade, pois se desafiam constantemente e estão intrinsicamente motivados. 

3. Sentem emoções positivas, como a alegria, ao exercer suas funções. 

4. Possuem a sensação de expansão e pleno desenvolvimento de seu potencial. 

Vamos pensar juntos, é possível competir com alguém com essas características? 

Pois é! Não a toa que pessoas engajadas são capazes de atingir muito mais resultados do que as demais.

 

Conclusão 

A diferença de performance e realização pessoal entre uma pessoa em flow e outra desengajada é simplesmente avassaladora para ser negligenciada. 

Uma boa notícia é que os elementos que promovem o flow e o engajamento estão totalmente sob nosso controle. 

Eles envolvem uma motivação genuína (intrínseca) e a medida certa entre a dificuldade do desafio que nos submetemos e o grau de nossas habilidades. 

Com isso, espero que tenha se inspirado a se engajar plenamente em suas atividades, isso para que você se torne cada vez mais competente, motivado, e para que conquiste muito mais resultados em sua vida pessoal e profissional. 

 


Valdez Monterazo - Coach Executivo, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. https://valdezmonterazo.com.br


7 Maneiras de atualizar os espaços de trabalho

O futuro do trabalho continua caminhando em direção ao modelo remoto e/ou híbrido, representando uma grande evolução para muitas organizações. Por isso, em seus planejamentos estratégicos, as empresas estão focadas nesta nova maneira de se trabalhar e suas necessidades únicas para garantir um local de trabalho estável e promissor. 

A MillerKnoll consultou especialistas ao redor do mundo sobre qual é a prioridade que organizações devem ter na hora de melhorar a experiência do colaborador em 2023? A resposta, em sua maioria, destaca a questão da integração: 

  • Nem todos os escritórios têm o mesmo propósito, nem oferecem as mesmas experiências, mesmo dentro da mesma empresa. O escritório não é, e nem aspira ser, uma solução única de espaço. As empresas devem priorizar a distribuição de suas equipes de acordo com suas necessidades únicas para criar uma experiência de trabalho para a qual os funcionários desejam retornar. 
  • A Covid-19 nos permitiu repensar onde trabalhamos. Para muitos, o trabalho se tornou híbrido. Em 2023, organizações estão expandindo seus conceitos de melhores ambientes de trabalho e explorando flexibilidade em horários, cargos, estilos de liderança e modelos colaborativos para construir confiança e responsabilidade em todos os colaboradores. 
  • As organizações devem ainda ser mais atenciosas às necessidades ligadas à saúde e bem estar dos seus funcionários e no mesmo nível que se atenta a eficiência e qualidade. Isso pode exigir um repensar completo da organização, trabalho e experiências relacionadas. 
  • Ambientes de trabalho devem ser adaptados, flexibilizados e essas mudanças precisam ser tão atrativas para funcionários que trabalham de forma presencial constantemente quanto para aqueles que passam um dia da semana no escritório. Não se trata sobre velhos costumes, nem vantagens e comodidades, mas sobre um espaço físico que atende ao propósito da empresa. 
  • O potencial humano é notável quando as pessoas trabalham em sua capacidade máxima, mas isso só é possível quando sua saúde mental e bem-estar são devidamente tratados. A pandemia expôs várias fraquezas quando se trata de cuidar de ambos. Assim, a importância da assistência social no trabalho, a consolidação de redes de colegas e a criação de ambiente seguros funcionais serão essenciais para 2023.  
  • Focar em uma experiência mais equitativa e inclusiva levará a um engajamento maior dos colaboradores e ajudará a atingir melhores resultados. Entender melhor a diversidade de colaboradores tem levado empresas a incorporarem diferentes tipos de espaços e usarem layouts mais neuro-divergentes.  
  • Investimento em novas tecnologias de colaboração promovem um melhor ambiente de trabalho tanto para trabalhadores presenciais como remotos. 
  • Em 2023, fazer perguntas deve estar no centro das tomadas de decisão: O que é mais importante no dia-a-dia de trabalho? Por quê? Fazer perguntas e procurar e atingir as respostas de maneira consistente, é uma ótima forma de testar novos produtos, ideias, tecnologias e ambientes.

Abertura de cursos de Medicina não deve sofrer limitação pelo Estado

Enquanto direito de todos e dever do Estado, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde deve estar sempre presente nos programas e políticas de governo, como forma de cumprimento do texto constitucional e de garantia desse direito fundamental.

Mesmo com os esforços despendidos, inclusive com a criação do Programa Mais Médicos, nosso país ainda ocupa as últimas posições quando o tema é a quantidade de médicos formados anualmente para alcançar a universalização do acesso à saúde preconizada pela Constituição Federal. A Associação Médica Brasileira (AMB), em estudo denominado Demografia Médica 2018 – O Perfil do Médico Brasileiro e a Desigualdade no Acesso à Assistência asseverou que em 2018 o Brasil contava com 452.801, o que representava uma razão de 2,18 médicos para cada mil habitantes.

Por isso, é indesejável o ímpeto governamental em impedir que a iniciativa privada, interessada em investir na formação de médicos, submeta-se ao crivo da autoridade competente para obtenção (ou não) da autorização para tanto, prejudicando o acesso da população a mais serviços, e aos estudantes restringindo as possibilidades de se tornarem médicos se assim quiserem.

Além de relevante ao interesse público, o tema é polêmico. Tanto que, atualmente, o assunto está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF). A Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP) ingressou com uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC n. 81), pedindo que o STF declare constitucional o artigo 3º da Lei dos Mais Médicos. O objetivo da ANUP é impedir que as instituições interessadas possam protocolar diretamente no Ministério da Educação (MEC) o pedido de submissão ao processo de avaliação para oferta do referido curso.

Também há uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI n. 7187), de iniciativa do Conselho dos Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), que por sua vez busca a declaração de inconstitucionalidade do Art. 3º da Lei nº 12.871/2012, especialmente no que tange à limitação da abertura de novos cursos superiores de Medicina por meio de Editais de Chamamento Público. Ambas as ações estão sendo julgadas em conjunto, tendo o ministro Gilmar Mendes como relator, e uma audiência pública já foi realizada.

Foi a partir de 2013, com a Lei 12.871, conhecida como Lei dos Mais Médicos, que houve uma controversa mudança no entendimento sobre os cursos de Medicina. Com o início da vigência da referida Lei, as instituições interessadas em ofertar tal curso superior não poderiam fazê-lo por meio do pedido de submissão ao processo de avaliação pelo MEC, tal como já acontecia e continuou a acontecer para os demais cursos. A partir da Lei dos “Mais Médicos” fora criada a figura do edital de chamamento público, por meio do qual as instituições interessadas concorreriam para a oferta do curso de Medicina nos municípios previamente selecionados pelas autoridades competentes. Dessa forma, o Estado passou a decidir em quais regiões do país poderia ser aberto novo curso de Medicina, impedindo completamente, por conseguinte, a possibilidade das instituições privadas se submeterem ao processo de avaliação para oferta em quaisquer outras regiões.

Desde então, foram realizados apenas dois chamamentos públicos de instituições privadas interessadas em concorrer à autorização de oferta de novos cursos de medicina.

Porém, em 5 de abril de 2018, surgiu a Portaria 328 do MEC, conhecida no setor como “Portaria da Moratória”, que suspendeu por cinco anos o protocolo de qualquer aumento de vaga e, também, de novos editais de chamamento público para autorização dos cursos de Medicina.

A partir de então, na prática, nenhum curso de Medicina poderia ser aberto no Brasil. Ironicamente, essa impossibilidade se desenhou a partir da Lei dos “Mais” Médicos. Isso porque, segundo entendimento então extraído do art. 3º da Lei dos Mais Médicos, em nosso sentir, equivocado, não se poderia mais protocolar diretamente o pedido de submissão ao processo de autorização do curso no MEC, porque só poderiam ser abertos cursos por meio de editais de chamamento público e, por outro lado, a Portaria 328/2018 suspendeu todos os editais, não remanescendo, portanto, nenhuma alternativa para as instituições interessadas se submeterem ao processo de avaliação para autorização do curso.

Alguns juízes e desembargadores passaram a reconhecer judicialmente o direito das instituições de ensino se submeterem ao processo administrativo de avaliação do pedido de abertura de novos cursos de Medicina junto ao MEC, tal como já ocorre com os cursos de Direito, Odontologia, Psicologia e Enfermagem. Na visão desses magistrados, é perfeitamente possível, e até mesmo desejável, que coexistam as duas vias de submissão dos interessados à análise de qualidade para oferta do curso de Medicina, seja por chamamento público ou pelo rito ordinário.

É inegável que a educação, em qualquer nível (fundamental, médio ou superior), ou em qualquer área (Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem, Administração, Engenharia etc.), deve sempre perseguir o ensino de qualidade. No entanto, não nos parece razoável defender o raciocínio de que o poder público não teria condições de regular, com o uso de medidas de avaliação e normatização adequadas, a qualidade dos cursos ofertados no país.

 

Diego Weis Júnior - advogado-sócio do escritório Moreira Garcia Advogados, contador, com MBA em Gestão Tributária e já atuou o segmento educacional.


5 previsões do mercado de supply chain para 2023

capacidade de transporte decrescem e o consumo muda de bens para serviços, novos desafios e oportunidades surgem à frente. À medida que as pressões de custo aumentavam, as organizações precisavam ser criativas para ampliar o foco na otimização de gastos, enquanto garantem a resiliência e a continuidade dos negócios. Ao virarmos a página de 2022, gostaria de fazer cinco previsões para o mercado de supply chain e o que esperar em 2023.


1 - Um começo difícil com sinais positivos no caminho: à medida que as empresas sofrem pressões inflacionárias em todas as partes do mundo e a desaceleração da demanda dos clientes, é esperado que o primeiro semestre seja difícil. As organizações serão pressionadas a reduzir custos e fazer mais com menos. No caso do Brasil, estamos vivendo essa mesma pressão com uma certa insegurança em alguns setores e euforia em outros. Esse cenário controverso, na minha opinião vai caracterizar um primeiro semestre de consolidação das mudanças implementadas em 2022 e com um segundo olhar paralelo na evolução do cenário interno de inflação e crescimento da economia.

Olhando para o ambiente externo, pegando exemplos de outros países, enquanto os Estados Unidos e a União Europeia estiverem sofrendo essa pressão inflacionária e desaceleração, a China terá uma folga. A economia da China em 2022 cresceu a um nível historicamente baixo de 3%, devido à política de zero COVID e à desaceleração dos volumes de exportação. No entanto, com o relaxamento da política zero COVID, o crescimento do PIB está previsto em 5%. Espera-se que os aumentos agressivos das taxas de juros praticadas pelo Federal Reserve diminuam ao longo do ano, melhorando a previsibilidade e ajudando a lidar com as crescentes preocupações com os custos. Além disso, o meu lado otimista quer acreditar que a agressão da Rússia à Ucrânia não será prolongada, dado o preço que está sendo cobrado dos cidadãos de ambas as nações.

Todos esses fatores juntos (internos e externos), colocam o segundo semestre de 2023 sob uma luz mais positiva.


2 - Os gastos com a cadeia de suprimentos diminuirão, enquanto a construção de resiliência continuará em foco: os custos de supply chain amplamente classificados em despesas operacionais, capital de giro, investimentos de capital e gastos com MRO (manutenção, reparo e operações) estarão sob análise. No entanto, as organizações visarão estrategicamente reduzir o risco de suas cadeias de suprimentos, adicionando a possibilidade de opções e reduzindo pontos únicos de falha.

Com as interrupções sofridas nos últimos anos, os diretores financeiros agora estão mais cientes do papel da cadeia de suprimentos para garantir a continuidade dos negócios. Eles terão uma mente mais aberta e ponderada sobre os investimentos em resiliência, mesmo com restrições de orçamentos, desde que exista um caso de negócios válido detalhando como essa resiliência reduzirá o risco geral.


3 - As soluções tecnológicas comprovadas ganharão terreno à medida que o hype for filtrado: a tecnologia da cadeia de suprimentos que oferece hype, mas não é apoiada por recursos sólidos e comprovados, será filtrada. Enquanto isso, a tecnologia que resolve os problemas práticos e mais urgentes enfrentados pelas empresas fortalecerá seu domínio, especialmente enquanto as empresas procuram investir mais em soluções que ajudem a otimizar os gastos com negócios enquanto criam resiliência. As soluções baseadas na entrega de eficiências e economia de custos ganharão terreno. À medida que os orçamentos são pressionados, as organizações serão muito mais cuidadosas para direcionar cirurgicamente os investimentos que oferecem benefícios mensuráveis.


4 - A colaboração humano x inteligência artificial ganha impulso: conforme as organizações procuram fazer mais com menos e tornar sua força de trabalho mais produtiva, elas continuarão a priorizar a inteligência artificial que auxilia os humanos cognitiva e fisicamente. Acelerar o investimento em robôs inteligentes em armazéns que levam mercadorias para as pessoas, reduzirá o trabalho repetitivo. Os sistemas de suporte à decisão auxiliarão os humanos com insights no momento da decisão.

Quanto ao tema da colaboração humano x inteligência artificial, seria negligência não abordar o tema da Inteligência Artificial Generativa (IA). Essa aplicação muito específica da IA, em que um conteúdo totalmente novo é gerado baseado em solicitações humanas, entrou na arena do consumidor convencional. Isso é mostrado pela recente empolgação em torno das tecnologias OpenAI, como ChatGPT e Dall-E. Espero, no entanto, que o uso seja limitado ao setor de negócios ao longo deste ano, exceto por alguns nichos, como criação de conteúdo em marketing, em que essas tecnologias podem ajudar os humanos. De qualquer forma, espera-se que os líderes acompanhem a evolução dessas tecnologias até o final de 2023.


5 - As prioridades ESG continuam no topo da agenda executiva e do conselho. O ESG continua crítico quanto ao ativismo de acionistas e funcionários, regulamentação mais rigorosa e preferências do consumidor. No entanto, em um mundo inflacionário, não se pode presumir que os consumidores pagarão mais por ofertas sustentáveis. Ao invés disso, as organizações priorizarão melhorias de sustentabilidade que também gerarão economia de custos. Felizmente, na cadeia de suprimentos, existem algumas oportunidades que podem atender a ambos os objetivos: como otimizar rotas de transporte, simplificar estoques e mudar para tipos de transportes mais sustentáveis.

Ainda que essas previsões não sejam exaustivas, espero que forneçam algum contexto sobre o que esperar em 2023. Com o crescente desejo de obter visibilidade do mercado de supply chain de ponta a ponta, de modo geral vejo a colaboração multifuncional na cadeia de suprimentos, compras e finanças ganhando força e investimentos digitais direcionados à realização dessa colaboração. A cadeia de suprimentos é, e será cada vez mais, um esporte de equipe.


Ivan Jancikic - Regional Vice President, Engagement Management & CSP LATAM da Coupa Software

 

É vantajoso levar seu produto para os EUA?

Quando me perguntam: É possível levar meu produto brasileiro para os Estados Unidos? Percebo o quanto o país realmente é a maior receita de e-commerce do mundo. Os EUA, possuem mais de 259 milhões de usuários registrados em plataformas de varejo digitais, de acordo com informações da Digital Market Outlook, levantado pela Statista. 

Essa conexão business entre o mercado brasileiro e o americano não é impossível, precisa de planejamento, mas meu conselho é: não tenha medo de se aventurar em novas realizações. Em pleno 2023, existem empresas exatamente com o propósito de levar produtos e serviços brasileiros para o exterior, estas cuidam da logística, armazenamento, contabilidade e até mesmo promovem mentorias sobre o assunto. 

Os números indicam que os brasileiros descobriram que podem sim investir em solo internacional, visto que em 2021, o patrimônio nacional aplicado fora do país bateu um recorde, alcançando US$ 558 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Mas, Paulo, esse investimento é realmente vantajoso? Com toda certeza, sim! O mercado internacional possui bem menos restrições do que o brasileiro, além de ter uma maior cartela de opções de investimentos e acesso a todo tipo de produto. É uma forma de se expor a outras oportunidades.

A robustez do mercado financeiro dos EUA - historicamente menos volátil que o brasileiro - , tende a trazer mais liquidez, deixando que os investidores realizem suas operações mais facilmente. Além disso, o investimento no exterior permite: a diversificação da carteira de investimentos; a diluição de riscos do mercado brasileiro; a aquisição de ativos das maiores companhias americanas e o acesso ao dólar que, tradicionalmente, oferece mais proteção do que a moeda brasileira em momentos de crise.   

Os riscos são maiores do que as alegrias? Não. Claro que todo investimento tem a incerteza do mercado financeiro e a estabilidade ou não das condições financeiras do país onde foi investido. Para os brasileiros um dos maiores riscos é em curto prazo, pois pode acontecer uma variação das taxas de câmbio, ainda assim, é um risco muito improvável, pela maior estabilidade do dólar frente ao real.

O ideal é procurar apoio de quem já está estabelecido no mercado americano. Uma mentoria encurta caminhos e abre muitas portas para que quem chega nesse gigantesco país, em todos os sentidos, levaria algum tempo para vislumbrar.

 

Paulo Kazak - fundador e CEO do grupo Be Factory, que hoje, após onze anos de operação, está presente em 72 países e reúne as empresas Be Factory Laboratory, Seven Tech e landê; e as marcas de cosméticos e produtos multifuncionais Sweet Professional, S professional, My Crown, Hi hair Care, Colorir Hair Colors e pureza.pet. A companhia possui uma fábrica localizada em São Paulo e três filiais no exterior nos Estados Unidos, Espanha e Itália. Além disso, o empresário é certificado em duas renomadas associações de liderança de empresários dos EUA, a AMA e o AWS.

 

Brasil tem potencial de liderar o combate no aquecimento global com políticas de armazenamento de carbono, dizem especialistas

Soluções tecnológicas de descarbonização incluem também está ligada à bioenergia e têm potencial para serem mais efetivas que soluções de reflorestamento


O Brasil iniciou o ano de 2023 com decretos e medidas que sinalizam novas políticas ambientais e que visam colocar o Brasil como uma figura ativa e protagonista nas discussões ambientais internacionais. Segundo Isabela Morbach e Nathália Weber, fundadoras da CCS Brasil, uma organização sem fins econômicos criada com a missão de promover a cooperação entre academia, governo, financiadores, indústria e sociedade para o desenvolvimento das atividades de Captura e Armazenamento de Carbono no Brasil para fortalecer um futuro sustentável.

Para as especialistas o ano deve ter na agenda medidas como a reativação do Fundo Amazônia e Fundo Nacional do Meio Ambiente, a criação de um Ministério dos Povos Originários, entre outras políticas públicas que retomam a preocupação do país em relação ao combate às mudanças climáticas e de proteção à biodiversidade. “O país tem potencial para liderar ações fundamentais de redução das emissões de gases de efeito estufa em escala global. Seja por meio da capacidade de fixação de CO2 em florestas e áreas de reflorestamento, pela capacidade de geração de energias limpas e sustentáveis ou por meio da implementação de soluções tecnológicas para a transição para uma economia de baixo carbono”, dizem.

Para elas, as tecnologias de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS), são, por exemplo, ferramentas capazes de captar as emissões de carbono vindas de indústrias e remover moléculas que já estão na atmosfera. Essa remoção é conhecida como uma solução de “carbono negativa” ou de “emissões líquidas negativas” (Carbon Dioxide Removal, CDR na sigla em inglês). Além da captura direta de ar, também pode estar ligado à produção de bioenergia (como bioetanol, biogás e biomassa). “As soluções tecnológicas de descarbonização, nas quais o CCS se enquadra, são de grande importância às soluções baseadas na natureza (como florestamento e reflorestamento) e podem se destacar nas estratégias que visam reduzir o aumento da temperatura na Terra nas últimas décadas”, avalia Morbach.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford de janeiro de 2023, as soluções baseadas em tecnologias capazes de remover carbono (em inglês, CDR) possuem papel importante para a descarbonização e para a contenção do aquecimento global e como elas podem ser alternativas importantes para acelerar o cumprimento das metas internacionais que têm se tornado cada vez mais defasadas por conta da falta de esforços de governos pelo mundo. Além disso, as projeções incluem soluções que possam reduzir, entre 2020 e 2100, entre 650 e 250 bilhões de toneladas de CO2.

“Vale ressaltar, ainda, a área de energia, onde a descarbonização também é estratégica. A Agência Internacional de Energia projeta que as operações de projetos de CCS devem se expandir de 40 milhões de toneladas de captura de CO2 por ano (capacidade avaliada em 2020) para 1,6 bilhão em 2030 e, então, para 7,6 bilhões em 2050. Desse montante, é esperado que 95% do total de CO2 seja armazenado de forma permanente em reservatórios geológicos”, ressalta Weber.

Segundo a especialista, o país tem se posicionado bem para desenvolver e implementar essas tecnologias, seja na neutralização das emissões de setores específicos, seja na remoção de carbono da atmosfera. Somado a isso, o Brasil possui grandes concentrações de concentrações de fontes de emissões de CO2 a serem capturadas, o que facilita a construção de clusters e hubs de CCS, reduzindo custos e otimizando a logística. “Para que haja a regulamentação da exploração dessas atividades no país, também está tramitando no Senado Federal o Projeto de Lei nº 1425/2022. O projeto ainda aguarda relatório da Comissão de Infraestrutura. Uma audiência pública realizada sobre o assunto também trouxe avanços para o debate sobre o setor”, complementa Morbach.

Para as fundadoras da CCS Brasil, não se pode deixar de lembrar que a experiência da indústria de óleo e gás brasileira que pode ser uma aliada importante em relação ao aproveitamento do subsolo para as atividades de armazenamento permanente de CO2, dada a sua expertise na exploração de reservatórios geológicos. Além disso, no agronegócio também há possibilidades muito interessantes como no processo de produção do etanol (conhecido como BECCS), no aproveitamento da biomassa para geração de energia termoelétrica, a expansão do uso do biogás e a produção de bioetanol.

“É preciso divulgar oportunidades, promover integrações, expandir conhecimentos, fomentar a cooperação e captar investimentos para esse mercado, além de buscar a regulamentação do setor. Essa é uma janela importante para a sustentabilidade, mas também para o desenvolvimento econômico do país e que não pode ser desperdiçada”, finalizam.

 

CCS Brasil

 

LGPD vs. Inteligência Artificial: A proteção dos dados pessoais em tempos de chatbots avançados

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020 com o objetivo de garantir a privacidade e proteção dos dados pessoais dos indivíduos. Já a inteligência artificial (IA) é uma tecnologia cada vez mais utilizada em diferentes setores, desde a indústria até o atendimento ao cliente.

No entanto, a utilização da inteligência artificial levanta questões importantes sobre a privacidade dos dados pessoais. Isso ocorre porque a IA pode coletar, processar e armazenar uma grande quantidade de informações sobre os usuários, incluindo seus dados pessoais, como nome, endereço, e-mail, número de telefone, entre outros.

Por exemplo, em uma plataforma de atendimento ao cliente, a inteligência artificial pode ser programada para coletar informações dos usuários para melhorar as respostas fornecidas. No entanto, essas informações podem incluir dados pessoais que, se não forem protegidos, podem ser usados para fins mal-intencionados, como a invasão de privacidade, roubo de identidade, entre outros.

A LGPD estabelece diretrizes para o tratamento de dados pessoais, incluindo a coleta, processamento, armazenamento e compartilhamento dessas informações. A lei exige que as empresas obtenham o consentimento explícito dos usuários antes de coletar seus dados pessoais e forneçam informações claras sobre como esses dados serão usados. Além disso, a LGPD prevê penalidades para empresas que não cumprem essas diretrizes, incluindo multas e sanções.

No caso da inteligência artificial, a LGPD também exige que as empresas implementem medidas de segurança para proteger os dados pessoais coletados. Isso inclui a adoção de criptografia, o uso de senhas seguras e a implementação de protocolos de segurança adequados para prevenir o acesso não autorizado.

Portanto, a utilização da inteligência artificial deve estar em conformidade com a LGPD, para que a privacidade dos dados pessoais seja protegida. As empresas devem implementar medidas de segurança adequadas para garantir que os dados pessoais coletados sejam protegidos e usados apenas para fins legítimos.

A LGPD é essencial para garantir a proteção da privacidade dos dados pessoais dos usuários, especialmente em um mundo em que a inteligência artificial é cada vez mais usada. É importante que as empresas adotem medidas de segurança adequadas para proteger os dados pessoais coletados e cumpram as diretrizes estabelecidas pela LGPD, a fim de evitar sanções e proteger a privacidade dos usuários.

É importante destacar que a OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, estabelece em suas diretrizes que todo o conteúdo inserido pelos usuários no chatbot pode ser utilizado para aprimorar a inteligência artificial. Isso inclui dados pessoais, informações sensíveis e qualquer outra informação fornecida pelos usuários em uma conversa com o ChatGPT, por exemplo, podemos pedir para a inteligência artificial estruturar uma lista de e-mails, com isso ao fornecer estes endereços eletrônicos, estamos compartilhando os dados que tivemos acesso com a base de dados da OpenAI e consequentemente estes dados podem ser utilizados como resposta para terceiros.

Dessa forma, é possível que os dados pessoais inseridos no ChatGPT sejam utilizados como resposta para terceiros, o que pode representar uma violação à LGPD. É importante lembrar que a LGPD estabelece regras claras para a coleta, armazenamento, processamento e compartilhamento de dados pessoais, visando a proteção da privacidade e dos direitos dos usuários.

Nesse sentido, é fundamental que as empresas que utilizam inteligência artificial, como a OpenAI, adotem medidas de segurança e privacidade adequadas para proteger os dados pessoais dos usuários. Além disso, é importante que as empresas sejam transparentes em relação ao uso dos dados e forneçam informações claras aos usuários sobre como seus dados serão coletados, processados e compartilhados.

Por fim, é essencial que as empresas que utilizam inteligência artificial estejam em conformidade com a LGPD e outras leis de proteção de dados aplicáveis. Isso é importante não apenas para evitar sanções, mas também para proteger a privacidade e os direitos dos usuários, garantindo que a tecnologia seja utilizada de maneira responsável e ética.


Philipe Monteiro Cardoso - advogado, autor, palestrante e sócio fundador da Cardoso Advogados Associados. É pós graduado em Direito Civil , LGPD, e criador do sistema de ensino Direito em Curso e Adequar LGPD.
https://cardosoadv.com.br/
@cadv.ph


Empresas precisam contar com seguro cibernético para garantir tranquilidade às operações cotidianas

Em uma realidade na qual os riscos cibernéticos se ampliam diariamente, este seguro dá aos gestores a garantia de que seus negócios estão protegidos contra os golpes digitais. Sua contratação deve ser sempre associada à ferramentas de segurança digital modernas e treinamento dos colaboradores
 

O ano de 2022 foi desafiador para todas as empresas em termos de segurança digital, com vários casos de violação de dados, fraudes, ataques cibernéticos e vulnerabilidades de sistemas, colocando tanto instituições quanto indivíduos em risco. Para se ter uma ideia, no último trimestre de 2022, o Brasil viu crescer em 37% o número de cyberattacks, segundo pesquisa da Check Point Software. 

As ameaças digitais existem desde o nascimento da internet. Embora os avanços em segurança para combatê-las sejam consideráveis, os riscos continuam à espreita. À medida que o cibercrime evolui, o mesmo acontece com a segurança cibernética e os métodos de prevenção que estão sempre em evolução, pois a luta esta é e será sempre uma batalha.  

Afinal, os cibercriminosos agora estão usando ferramentas avançadas baseadas em Inteligência Artificial (IA), Machine Learning (ML) e automação. “Eles estão treinando redes neurais para enganar algoritmos preditivos, que têm sido usados para modificar arquivos maliciosos, permitindo-lhes contornar as defesas do sistema. Portanto, é necessário sempre muita atenção e cuidado a todas as interações digitais”, reforça Barsotti.  

Mas, segundo ele, essas mesmas ferramentas podem servir também ao propósito da segurança cibernética, pois uma das muitas possibilidades é automatizar controles de segurança e mecanismos de resposta baseados em IA, o que permite respostas mais rápidas e precisas aos ataques, protegendo assim dados críticos de empresas e indivíduos. 

“Os velhos ataques continuam a ser eficazes e as fontes de receita para cibercriminosos ainda são caixas de e-mail comprometidas, ataques visando roubo de dados, ransomware (sequestro dos dados) e phishing (descoberta e uso de senhas e números de cartões de crédito para golpes). Isso porque, além de todos os sistemas tecnológicos estarem sujeitos à riscos, um dos fatores mais sensíveis para a ocorrência dos ataques é o humano”, afirma Marcelo Barsotti, CRO (Chief Revenue Officer) da Pryor Global. 

Portanto, para combater as ameaças cibernéticas, é necessário se concentrar não apenas na tecnologia, mas principalmente nas pessoas e no seu comportamento. As pessoas são o maior risco em termos de segurança cibernética, em grande parte como resultado da falta de conscientização, negligência ou controles de acesso inadequados.  

“Uma abordagem eficaz de segurança cibernética é montar uma estratégia focada na prevenção, criando soluções inteligentes que visam impedir ataques cibernéticos, e investindo em treinamentos e campanhas constantes de conscientização das pessoas, sendo também recomendável ter uma apólice de um seguro cibernético”, enfatiza Barsotti. 

Na hora de contratar uma apólice deste tipo de seguro, os gestores precisam considerar o tamanho da empresa e seus riscos efetivos, para que a proteção escolhida seja adequada para assegurar a continuidade dos negócios em caso de golpes cibernéticos, aos quais empresas de todos os setores e portes estão sujeitas. “Hoje, esta é uma providência indispensável para garantir a tranquilidade das operações, dando aos gestores a rede de proteção necessária para que possam administrar com maior efetividade quaisquer crises relacionadas à segurança da informação”, conclui o executivo da Pryor Global.

Pryor Global

 

Varejo de moda: três tecnologias para aumentar as vendas do setor

A digitalização mudou os hábitos de consumo de muitas pessoas. Antes limitadas a irem presencialmente em suas lojas favoritas para adquirir os produtos desejados, hoje esse processo pode ser feito no conforto de suas casas, com extrema praticidade e segurança. Dentre os segmentos que mais se beneficiaram com essa transformação, o varejo de moda foi um dos que mais se destacou – enxergando o potencial de abrangência de suas vendas por meio destes canais online desde que prezassem por um atendimento personalizado, amistoso, e uma jornada marcante com o auxílio da tecnologia em suas estratégias.

Este era um movimento já visto há anos no setor, mas que com a pandemia, acabou se intensificando devido à impossibilidade de os compradores irem fisicamente adquirir seus itens. Obrigados a se adaptarem a este novo cenário, a evolução destas plataformas fez com os que canais digitais ficassem mais robustos e preparados para atender este consumidor, incorporando ferramentas que permitissem um maior entendimento sobre o perfil de cada cliente, suas preferências de moda e meios de ofertar itens aderentes a essas características.

Segundo uma pesquisa feita pela Conversion em 2021, o varejo de moda registrou 1,51 bilhão de acessos no e-commerce naquele ano, em uma quantia 52% maior em relação ao ano anterior. Hoje, uma boa jornada de compra neste segmento precisa unir os ambientes físico e digital, obtendo informações sobre seus perfis e utilizando estes dados de maneira inteligente para engajá-los com a marca, fidelizá-los e garantir uma experiência satisfatória.

Dentre os recursos disponíveis no mercado para estimular esse objetivo, veja os mais assertivos:

#1 Realidade aumentada: a aceleração tecnológica neste segmento traz uma vivência de compras online muito parecida – e, as vezes até melhor – do que a presencial. A realidade aumentada no varejo de moda une o presencial ao eletrônico, permitindo que os consumidores ‘provem’ os produtos digitalmente através de qualquer dispositivo tecnológico com câmera. Assim, o software desenvolvido insere o item desejado no mundo real, ajudando a enxergar como uma determinada peça ficaria fisicamente e, até mesmo, a encontrar o tamanho e tipo ideal para cada um.

#2 Aplicativos e compra online: independentemente de onde a loja esteja situada, os aplicativos e plataformas de compra ampliam o alcance da marca, permitindo que os consumidores encontrem as informações sobre os produtos desejados e adquiram seus serviços em regiões distantes. A eficiência e aumento nas vendas é um dos maiores benefícios proporcionados por esses recursos – mas, para que atinjam esses resultados, precisam ser desenvolvidos priorizando uma experiência conveniente e personalizada com base em suas necessidades.

#3 Plataformas omnichannel: mesmo com a digitalização do setor, muitos ainda gostam de visitar suas lojas fisicamente, seja para apenas retirar um produto pedido online ou comprar diretamente no local. Por isso, é essencial que o varejo de moda invista na integração e comunicação conjunta destes canais através da omnicanalidade. Além de facilitar essa escolha de jornada pelo usuário conforme suas preferências, as plataformas omnichannel geram dados que podem trazer muitos insights para a marca realizar ações personalizadas. Essa é uma das maiores estratégias de satisfação e fidelização dos clientes nesta era digital.

Uma boa jornada de compra no varejo de moda consegue manter o cliente engajado e interessado, utilizando-se destas tecnologias para reunir dados sobre o histórico de cada usuário e os utilizando para criar interações mais aderentes a suas demandas. Quanto mais estes lojistas conhecerem seu público, buscando entender o quão aberto ele está para receber interações e em qual momento, melhor será a relação entre as partes e sua impressão sobre a marca.

Cada vez mais os consumidores buscarão atendimentos velozes e simplificados, sedentos por inovação e em busca de itens cada vez mais com a sua ‘cara’. Acompanhar e atender essas exigências não é fácil – por isso, o uso e interpretação correta dos dados a seu favor será um dos maiores aliados do varejo de moda, de forma que entendam cada vez mais o que seu consumidor está procurando e trazendo novas tendências de mercado até a ponta. Quem inova primeiro e se adapta, certamente sairá à frente.


Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Podemos usar os dados de ritmo cardíaco dos Smartwatches para salvar vidas?


Além de acompanhar as nossas chamadas, horários, lembretes, atividades e muito mais, os Smartwatches também podem acompanhar a nossa saúde através do nosso ritmo cardíaco e movimento. A maioria dos relógios inteligentes mais modernos, aliás, pode acompanhar, além do ritmo cardíaco, a pressão sanguínea. Esses modelos mais recentes vêm também com monitorização de ECG (Eletrocardiograma).  

Os dados obtidos, quando avaliados através de algoritmos de aprendizagem de máquinas para racionalizar certos fluxos de trabalho, podem ter amplos benefícios clínicos, como a avaliação instantânea da saúde, a notificação de serviços de emergência e até mesmo o controle de outros dispositivos ou máquinas através de IoT (Internet das Coisas). Também podem diagnosticar problemas cardíacos graves, como um ataque cardíaco, AVC, ou insuficiência cardíaca. 

Devido a um estilo de vida sedentário, a doença cardíaca tornou-se uma das principais doenças dos dias atuais, mas ela pode ser controlada eficazmente se for alertada no tempo certo e diagnosticada numa fase precoce. 

Padrões de frequência cardíaca, portanto, podem fornecer informações comportamentais vitais, como padrão de trabalho, estresse mental, frequência cardíaca máxima e frequência cardíaca em repouso, que podem determinar a saúde geral de uma pessoa com ênfase na aptidão cardiovascular. Os dados captados pelos relógios inteligentes podem ser utilizados na prospecção de informações a partir da enorme quantidade de dados captados.  

Existem várias técnicas - como regressão, previsão, classificação, agrupamento etc. - na mineração de dados. Entre elas, a classificação é descrita como o processo de identificação de uma coleção de modelos que identifica padrões de dados de um grupo de acordo com as suas características e define quais padrões são de que classe. Isto pode ser feito utilizando vários algoritmos de classificação, como Rede Neural Artificial (ANN), k-Nearest Neighbor (k-NN), Support Vector Machine (SVM), etc. 

Tradicionalmente, o ECG tem sido a técnica de monitorização cardíaca mais comum e dominante para identificar anomalias cardiovasculares e detectar irregularidades nos ritmos cardíacos. No entanto, devido à limitação da portabilidade do ECG, uma tecnologia mais recente chamada PPG (Fotopletismografia) demonstrou ser uma alternativa à monitorização da banda cardíaca (FC).  

Num estudo conduzido por Bolaños et al., conseguiram demonstrar que os sinais de variabilidade da frequência cardíaca (HRV) extraídos pelo PPG eram comparáveis aos registados através do ECG. Isto indica que a tecnologia PPG tem um potencial para substituir o ECG para a extração de HRV. 

Com o surgimento da tecnologia que poderia realizar muitos controles relacionados à saúde, o PPG tornou-se facilmente uma parte dos dispositivos utilizáveis. Entre todos, os relógios inteligentes tornaram-se um terreno para ter características de monitorização da saúde juntamente com outras utilidades da vida diária. 

Para se ter ideia, em 2020, o mercado global de smartwatch foi avaliado em 68,59 milhões de unidades. Em 2026, espera-se que este valor atinja 230,30 milhões de unidades. Este rápido crescimento da procura no mercado da tecnologia wearable não se deve apenas à monitorização omnipresente, contínua e generalizada de sinais vitais, mas também aos desenvolvimentos tecnológicos de ponta em tecnologia de sensores e comunicações sem fios. 

Um relógio inteligente pode salvar uma vida? Além do que já tratamos nesse artigo, é importante mencionar que as características e a conectividade do Smartwatch ao mundo da Internet podem ser aproveitadas para enviar alertas de emergência a membros da família ou provedores de cuidados de saúde em caso de situações de emergência. Há, inclusive, vários casos documentados de smartwatches que salvaram vidas, especialmente devido à detecção de quedas e às funcionalidades de chamada SOS. 

Naturalmente existem algumas limitações. Os smartwatches podem ter sinais ruidosos, baixa precisão na detecção da frequência cardíaca em pessoas de pele mais escura, privacidade, e preocupações de segurança. Outro grande problema é determinar se os sinais acontecem durante a rotina diária, na prática de atividades físicas leves ou durante situações críticas. Isto se deve à suscetibilidade do PPG aos artefatos de movimento (MA) causados pelos movimentos das mãos ou ao ruído ambiental. A maioria dessas limitações pode, no entanto, ser superada. 



Utpal Barman


5 coisas que você precisa saber sobre rinoplastia


Especialista explica principais dúvidas sobre o procedimento
A rinoplastia tem sido um dos assuntos mais comentados do momento, sobretudo por conta da realização da cirurgia em rostos famosos. A popularidade da rinoplastia aumentou cerca de 40% em relação ao início dos anos 2000, com a evolução constante das técnicas cirúrgicas. 

Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética indicam que essa é uma das cirurgias mais procuradas pelos brasileiros, e ocupa o segundo lugar entre os procedimentos mais realizados pelo público masculino. 

Em 2020, segundo a Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, a cirurgia do nariz foi o procedimento facial mais realizado entre os brasileiros. Neste mesmo ano, de acordo com um levantamento da Isaps, mais de 87 mil rinoplastias foram realizadas no Brasil. O termo “rinoplastia” foi o mais buscado no Google Trends no primeiro semestre de 2022.

“A cirurgia de rinoplastia é um procedimento completo, que pode abranger as mais diversas necessidades. Seja para alterar o tamanho, para corrigir alguma questão estética, são várias as possibilidades”, explica o otorrinolaringologista especialista em rinoplastia, Dr. Victor Gebrim. 

O especialista respondeu cinco das principais dúvidas sobre a cirurgia plástica de nariz, confira!

 

1) Como saber se eu preciso fazer uma rinoplastia redutora?

A rinoplastia redutora tem como objetivo proporcionar um perfil mais harmônico. Durante esse procedimento, é realizada a redução das estruturas nasais, modelando o esqueleto nasal e, dependendo da necessidade, retirando partes ósseas ou estruturas cartilaginosas. Quem pode dar a indicação desta cirurgia é o otorrinolaringologista, que avaliará cada caso individualmente.


2) O que é a rinoplastia de aumento?

Muita gente pensa que a rinoplastia é utilizada apenas para a redução das dimensões do nariz, mas na realidade existem diversas possibilidades. Uma delas é a rinoplastia de aumento, que pode ser aplicada em pessoas que têm aparência de afundamento na região.


3) O que é a columela?

Columela é a fenda que divide as narinas, e é um dos principais motivos de insatisfação no consultório. Quando a columela é muito grande ou muito pequena, o paciente se sente incomodado, e é possível ajustar a partir do procedimento cirúrgico.


4) Dá para operar apenas a parte de cima do nariz?

A “parte de cima do nariz” é chamada de dorso nasal, e sim, pode ser redimensionada, tanto para aumentar quanto para diminuir, levando em consideração as características do rosto do paciente.


5) A rinoplastia é um procedimento exclusivamente estético?

A resposta é não, e isso vai depender da necessidade de cada paciente. Há quem precise apenas da cirurgia estética, mas também há quem precise da chamada rinoplastia funcional. Este é um procedimento que vai além da estética, promovendo alterações na estrutura nasal para melhorar a função do nariz, como na respiração, por exemplo.


Dr. Victor Gebrim - Médico, otorrinolaringologista pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, com foco em rinoplastia, otoplastia e mentoplastia. Membro da Equipe FK, faz parte do corpo clínico e cirúrgico do Blanc Hospital, primeiro hospital geral cirúrgico do Brasil, também localizado na capital paulista.

 

Lúpus na infância: diagnóstico precoce e tratamento correto são essenciais para uma vida normal


Lidar com uma doença que não tem cura ainda na infância é algo desafiador, porém o diagnóstico precoce e o tratamento correto podem salvar e proporcionar uma vida normal. Para a pequena Maria Eduarda, o diagnóstico de lúpus veio após dias de internação e aos 7 anos de idade. “Foi um processo muito difícil até o fechamento do diagnóstico. Fomos diversas vezes para algumas unidades hospitalares com a Maria Eduarda apresentando dores nas articulações, febre alta e edemas nas mãos e nos pés. Os atendimentos eram apenas para alívio da dor e isso era desesperador. Até que a internaram para tentar descobrir o que estava acontecendo”, conta Ana Cristina Carvalho, mãe de Maria Eduarda. 

Com quase 15 dias de internação, apareceram manchas nas regiões das bochechas de Maria Eduarda e, após diversos exames, a suspeita de lúpus foi confirmada. “Foi extremamente difícil porque eu não tinha conhecimento algum sobre a doença. Não sabia que tinha risco de vida. Quando vimos, minha filha estava internada em uma UTI, respirando com a ajuda de aparelhos e fazendo hemodiálise”, completa a mãe. Atualmente, Maria Eduarda está com treze anos e faz acompanhamento contínuo, exames de rotina e tem uma vida normal de adolescente.
 

Maria Eduarda internada, aos 7 anos, antes do diagnóstico do lúpus

Maria Eduarda hoje, aos 13 anos, com o tratamento e uma vida normal de adolescente

Apesar de ser mais comum em mulheres entre 20 e 45 anos de idade, o lúpus também pode ocorrer em crianças e adolescentes e costuma ser mais grave do que em adultos, tanto no início quanto durante a evolução da doença. Segundo a reumatologista pediátrica Adriana Rodrigues Fonseca, que é membro da diretoria executiva da Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro e professora da Faculdade de Medicina da UFRJ, cerca de 20% de todos os casos de lúpus ocorrem em crianças e adolescentes abaixo dos 18 anos e é mais frequente no sexo feminino e entre 11 e 15 anos. “O lúpus na infância se inicia com sintomas inespecíficos ou diferentes do habitual, o que pode dificultar o diagnóstico. Além disso, nessa faixa etária há maior frequência de alterações neurológicas, nos rins e maior mortalidade. A confirmação do diagnóstico deve ser realizada em conjunto com o reumatologista pediátrico unindo sintomas, resultados de exames de sangue e urina, e, algumas vezes, até biópsia da pele e dos rins, como se fosse um quebra-cabeças até chegar ao diagnóstico”, explica a médica Adriana Rodrigues Fonseca.

 

Embora não exista um exame específico do lúpus, a positividade do exame FAN (Fator Antinuclear ou anticorpo anti-nucleo) no sangue, se associado a alguns sintomas como febre, perda de apetite, perda de peso, cansaço, desânimo, queda de cabelo, manchas avermelhadas nas maçãs do rosto, inflamação nos rins, entre outros, pode levar à suspeita de se tratar um caso de lúpus.
 

Tratamento -“O tratamento depende dos tipos de sintomas que a criança ou adolescente tem, sendo assim diferente para cada paciente. Podem ser necessários vários medicamentos nas fases de sintomas e poucos ou nenhum medicamento quando os sintomas estiverem controlados ou ausentes. O tratamento inclui remédios para frear o descontrole do sistema de defesa, como os corticoides, os antimaláricos, os imunossupressores e os biológicos”, ressalta a reumatologista pediátrica Adriana Rodrigues Fonseca. 

O tratamento e acompanhamento devem ser realizados, pelo reumatologista pediátrico, com outros especialistas (a depender dos sintomas presentes) e equipe multiprofissional (psicologia, nutrição, enfermagem, serviço social, odontologia, fisioterapia). 

Além disso, como a luz do sol e a claridade são prejudiciais para a pele do paciente com lúpus e podem causar ou piorar a inflamação dos órgãos internos, é essencial o uso diário e frequente de protetor solar, mesmo se não estiver sol e até em lugares fechados. Os médicos orientam também o uso de roupas com mangas, chapéus de aba larga e óculos escuros e a evitar atividades em horários de pico de sol. “As áreas de sombra também não são seguras para os pacientes com lúpus, pois os raios ultravioletas refletem da água, areia, concreto e neve”, alerta a médica. É também de fundamental importância ter uma dieta equilibrada, a prática de atividade física e manter a carteira de vacinas em dia. 



Dra. Adriana Rodrigues Fonseca - reumatologista pediátrica, membro da Diretoria Executiva da Sociedade de Reumatologia do Rio (SRRJ), Secretária do Departamento Científico de Reumatologia Pediátrica da SOPERJ e da SBP, professora da Faculdade de Medicina da UFRJ.

Beatriz Lucas
Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro
beatriz@choicescomunicacao.com.br

 

Com avanço dos ultraprocessados, nutricionista alerta para a importância da alimentação balanceada no combate ao colesterol

Pesquisa revela que parcela ocupada pelos ultraprocessados no consumo de alimentos por pessoas de 45 a 55 anos saltou de 9% para 16% durante a pandemia

 

Não é novidade que manter uma rotina capaz de combinar alimentação saudável e exercícios físicos colabora para o controle do colesterol e o funcionamento equilibrado do organismo. Porém, apesar de a busca por refeições balanceadas ter aumentado, o consumo de ultraprocessados também avançou nos últimos anos.

De acordo com um estudo realizado em 2021 por especialistas do Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde/USP) e da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), durante a pandemia a parcela ocupada pelos ultraprocessados no consumo de alimentos por pessoas de 45 a 55 anos saltou de 9% para 16%.  

“Esse dado é preocupante porque o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta em 102% o risco de hipercolesterolemia, ou seja, de taxas elevadas de colesterol no sangue”, explica Clarissa Dayane Santos Soares, nutricionista clínica do hospital HSANP. “Por outro lado, uma dieta balanceada, rica em fibras, frutas, verduras, legumes e que não inclua frituras, industrializados e gorduras, é fundamental para manter o controle desse índice”, acrescenta.

A nutricionista reforça que o aumento do colesterol não é o único risco que uma pessoa corre ao não manter uma boa alimentação. “Também colabora para o desenvolvimento de sobrepeso, obesidade e síndrome metabólica, o que pode levar a quadros de diabetes, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral, além de poder aumentar em até 25% a taxa de mortalidade”.

Outro fato importante destacado por Clarissa é a necessidade de avaliar o nível de gordura de certos pratos. “A carne vermelha, por exemplo, não precisa ser excluída das refeições, mas é necessário dar preferência para cortes magros, como maminha, músculo, coxão mole, patinho, lagarto e filé mignon, bem como para preparos com pouca gordura, grelhados, assados ou cozidos”, pontua.

Além de manter uma dieta bem equilibrada, é imprescindível consultar profissionais de saúde e nutrição na hora de montar um plano alimentar, pois tem se tornado cada vez mais comum a disseminação de dietas e alimentos “milagrosos” nas redes, com promessas encantadoras que podem acabar prejudicando ainda mais a saúde. 

“É preciso estar atento aos prejuízos de longo prazo provocados por uma propaganda enganosa. Claro que ficamos maravilhados com uma dieta ou produto que promete eliminar 10 quilos em 7 dias. Mas devemos pensar que, para manter a saúde equilibrada, é necessária uma junção de fatores como alimentação regrada e exercícios. Essas dietas sem embasamento em estudos são prejudiciais e podem ocasionar  doenças inflamatórias e outros danos à saúde”, finaliza a nutricionista do Hospital HSANP.

 

Hospital HSANP


Período de chuvas aumenta risco de mofo e pode prejudicar a saúde infantil

Mofo dentro de casa prejudica a saúde de crianças e bebês/DIVULGAÇÃO
Coordenadora do curso de Enfermagem da Anhanguera apresenta dicas de prevenção a doenças e cuidados com a umidade; crianças e bebês são mais vulneráveis


O ano de 2023 começou marcado por chuvas intensas e constantes: de acordo com o boletim informativo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o final de janeiro e o início de fevereiro terão volumes pluviométricos significativos na região sudeste -- acúmulo de 60 mm (moderado) até mais de 100 mm de água (forte). O cenário é o ambiente ideal para o desenvolvimento de diferentes infecções respiratórias, por conta do aumento de fungos e mofos, além da propagação de vírus e bactérias. Crianças e bebês são os mais vulneráveis a essas alterações e os cuidados com saúde devem ser redobrados.

A coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Fernanda Ingrid Da Silva Toledo Santos, alerta que qualquer quadro gripal entra na suspeita de covid-19 e o paciente deve realizar os exames necessários, assim como cumprir isolamento. Contudo, as condições do clima trazem o risco para outras doenças respiratórias, como rinites alérgicas, asma, resfriados e sinusites. “Esses problemas tendem a ser mais agressivos na primeira infância e a atenção de uma equipe de saúde deve ser imediata”, explica.

Algumas medidas podem evitar o contágio e a proliferação dessas infecções. Uma das recomendações da enfermeira da Anhanguera é para que os guardiões adotem o hábito de realizar a limpeza nasal diária em crianças, para que secreções não se acumulem no canal respiratório, e aumentar a ingestão de líquidos e alimentos leves no dia a dia.
 

AMBIENTES

Para os quartos de crianças a bebês, é necessário que o espaço esteja bem ventilado e com janelas abertas, para que a umidade trazida pelas chuvas possa ser eliminada pelo calor. Lençóis, colchas, utensílios de berço e as roupas infantis, que costumam ser guardadas por muito tempo, precisam ser lavados com alta periodicidade, para que fiquem livres de fundos e ácaros.

Alternativas simples na decoração podem controlar o bolor em paredes. Os móveis da casa não devem ficar encostados em pontos com mofo, uma vez que os fungos conseguem se proliferar em locais abafados. A limpeza periódica com uma solução de água, água sanitária e detergente não irá remover a umidade da estrutura, porém, pode ajudar a conter o problema de forma pontual, além de prevenir o desenvolvimento de alergias e doenças respiratórias.

Casos de rinite alérgica constantes por conta do ambiente devem ser observados. Quando há a inflamação recorrente da mucosa do nariz, o indicado é procurar por profissionais especializados para fazer exames clínicos para identificar o agente causador e começar o acompanhamento de uma equipe de saúde. 



Anhanguera
https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/


Quais os malefícios do sedentarismo para o coração?

Entenda como o problema pode afetar a saúde cardiovascular

 

A Organização Mundial da Saúde estima que entre 60% e 85% da população mundial têm um estilo de vida considerado sedentário. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 47% dos brasileiros estão nessa situação.

Mais assustador é que 2 milhões de mortes que acontecem todos os anos podem ser atribuídas à inatividade física. E, até 2030, o sedentarismo pode levar a 500 milhões de pessoas a desenvolverem doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Essa projeção foi dada pelo primeiro relatório global da OMS sobre atividade física.

Por isso, o cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Junior alerta sobre a importância da prática regular de exercícios e esporte para a saúde do coração, em todas as faixas etárias.

“É considerado como sedentário a pessoa que pratica menos de 150 minutos por semana de atividades físicas de intensidade moderada, ou menos de 75 minutos semanais para atividades intensas”, explica o médico.

O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para as doenças do coração, como infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC).

“A prática regular de exercícios é importante para melhorar a qualidade de vida e a disposição para realizar as suas tarefas do dia a dia, também ajuda a melhorar a circulação sanguínea, fortalecer o sistema imunológico, fortalece ossos e músculos e ajuda a emagrecer. Estes benefícios podem ser alcançados em cerca de 1 mês após o início da atividade física regular”, diz Elcio.

Ainda segundo o cirurgião cardiovascular, é importante antes de iniciar a prática de atividade física, consultar o médico e realizar todos os exames necessários para que seja verificado o estado geral da saúde daquele indivíduo e assim seja possível indicar o melhor tipo de exercício e a intensidade adequada.



Dr. Elcio Pires Junior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. E atualmente é cirurgião cardiovascular pela equipe do Dr. André Franchini no Hospital Madre Theodora de Campinas.
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