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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Primeiro dia na escola nova: e agora?

A adaptação escolar é um momento delicado que requer atenção, principalmente para pais com filhos na primeira infância. Lucas Seco, diretor pedagógico do Colégio Anglo Chácara, dá dicas de como passar por esse processo de forma leve

 

 

Seja para os pais com filhos que vão entrar na escola pela primeira vez, seja para aqueles que optaram por mudanças de uma instituição para outra, o início do ano letivo pode ser um momento desafiador e requer um cuidado especial para pais e filhos.

 

Na hora de escolher a escola, além da qualidade do ensino e dos valores da instituição, também entram na conta, em grandes cidades, principalmente, aspectos que afetam o cotidiano da família, como localização e horários de atividades curriculares e extras. Considerando esses pontos, Lucas Seco, diretor do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio, reflete sobre o que vem sendo prioridade das famílias na hora da escolha de uma nova escola e sobre os pontos que tem sido fundamentais para a tomada de decisão.

 

Com base no seu contato com familiares e responsáveis dos alunos, Seco destaca o preço, a distância entre casa e escola, e a proposta pedagógica como principais critérios que influenciam na decisão. Ele também ressalta a importância de se analisar os horários que cada instituição oferece.

 

“As famílias estão cada vez mais atentas em vantagem extras oferecidas pela escola, como sistemas bilíngues, aparatos tecnológicos e metodologias ativas, e consideram esses fatores determinantes no processo decisório”, comenta.

 


Escolhi a escola, e agora?


A fase da escolha já passou: você já pesquisou bastante, visitou diversas instituições e está seguro de qual será a próxima escola da família. No entanto, agora é hora da adaptação. Como lidar com seus desafios e oportunidades da melhor maneira possível?

 

Mais do que um local para ensinar e aprender, a escola faz parte da rotina das crianças e adolescentes. É um ambiente no qual eles passam inúmeras horas e um dos principais espaços de convivência e de desenvolvimento de habilidades sociais. A escola é feita de e por pessoas.

Sendo assim, a questão das emoções não pode ficar de fora. E desde o marco da pandemia de Covid-19, muitas coisas mudaram. Instituições tiveram de fazer mudanças em prol de uma educação mais humanizada e constante comunicação.

 

“É necessário ter paciência para que cada aluno se desenvolva no próprio tempo. Não podemos tomar as dificuldades como imaturidade da criança, mas como uma falta de oportunidade para o desenvolvimento dessa socialização”, afirma o gestor.

 

Lucas Seco complementa que os pais e professores são agentes importantes neste processo de readaptação social ao fornecerem modelos comportamentais para relações sociais e mediarem relações estabelecidas entre as crianças, sinalizando aquilo que é adequado ou não, além de incentivarem uma maior autonomia social dos pequenos, favorecendo, assim, novas relações.

 


Educadores como rede de apoio


Entendemos que a aprendizagem passa pelo desejo de aprender. Por isso, é necessário mobilizar o aluno através de interações para que ele possa se motivar. Em um contexto geral voltado aos educadores, é preciso garantir a compreensão sobre a diferença entre trabalhar com um currículo voltado para objetos de conhecimento e para habilidades, ou seja, que ele tenha o domínio do que é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como faz o Colégio Anglo Chácara Santo Antônio que possui uma grade curricular do Ensino Médio atualizada de acordo com as exigências da BNCC.

 

“Para o educador, é importante ter um olhar mais atento pois isso pode ajudar a dar um acolhimento melhor. Ou seja, além de ações pensadas a longo prazo e que demandam maior envolvimento e estrutura, acolher o corpo docente – e os estudantes – pode ter início em atitudes pontuais, feitas com intenção”, explica Lucas.


 

Reforçar os aspectos positivos da nova fase


Depois de iniciar no novo colégio, a próxima etapa decisiva para a adaptação escolar é a demonstração de interesse na rotina da criança.

 

“Mesmo conhecendo muito bem o filho, muitas vezes não conseguimos dimensionar o quanto seus amigos, professores e o ambiente escolar anterior, por exemplo, eram importantes na sua vida. É muito difícil ser tirado de um grupo e colocado em outro em que você não conhece nada ou ninguém. Por isso, enfatize como é precioso e gratificante fazer novas amizades, conhecer lugares novos e aprender coisas inéditas”, finaliza o diretor.

 

A união entre família, escola e professores é a base para um ano letivo de sucesso.

 

 

Anglo Chácara Santo Antônio


Customer Experience ainda é tabu na sua empresa?

Pixabay
Entenda como ele contribuir para o relacionamento com o seu cliente

 

A maioria das empresas já entendeu que investir no relacionamento com o cliente contribui para o crescimento do seu negócio. Falar sobre Customer Experience (CX) está intrinsicamente ligado a isso, já que ele contribui para criar estratégias que visam fidelizar o cliente por meio de excelentes experiências.

Apostar em CX contribui para o aumento de receita, autoridade da marca, satisfação dos consumidores e ainda cria relacionamentos duradouros e de confiança”, explica Lucio Tezotto, COO da binds.co, maior plataforma de monitoramento da experiência de clientes do Brasil.

Para entender os principais motivos de sua implantação, a binds.co aponta 5 benefícios do Customer Experience para melhorar o relacionamento com clientes. Confira!


  1. Permite criar estratégias mais eficazes

A área de Customer Experience é responsável por analisar dados importantes para um negócio, já que visa compreender a experiência do cliente em todas as etapas da jornada de compra, as melhores formas de interação, o que afeta as conexões, o comportamento do consumidor e muito mais.

Quando a gente realiza testes e confere o que dá certo ou não com uma marca, é possível criar estratégias muito melhores. A tomada de decisão passa a acontecer baseada em dados”, diz Tezotto.


  1. Ajuda a identificar e a solucionar os problemas no relacionamento com o cliente

Por mais que uma empresa tenha processos muito bem estruturados, problemas acontecem. Mas ao compreender suas raízes, é possível encontrar soluções para melhorar os relacionamentos, reter clientes com mais facilidade e torná-los fiéis à sua marca.


  1. Transforma a maneira como a sua empresa se relaciona com o cliente

Este, para a binds.co, é um dos pontos mais importantes do Customer Experience. “A transformação na forma de se relacionar só acontece porque a área de CX é responsável por um estudo de campo muito rigoroso. Ao interpretar corretamente os dados, você constrói uma narrativa focada na melhoria constante”, conta o COO.


  1. Melhora o Net Promoter Score – NPS®

Um dos maiores erros dos gestores é avaliar métricas, como o NPS, de forma isolada, interpretando que, se está alto, é bom, mas, se está baixo, é necessário melhorar”, argumenta Tezotto, ao explicar que por meio dessa métrica, é possível compreender o comportamento, a economia, a psicologia, a sociologia e outros fatores por trás de cada interação que o cliente tem com a sua marca.

Ir além do NPS possibilita prever as atitudes e comportamentos futuros do seu consumidor, avaliando o impacto de uma empresa para um cliente e como ele se sente com relação à sua marca. “Aplicar o NPS é importante mas, isolado, ele não cria análises aprofundadas”, afirma.

O CX é responsável por acompanhar outras métricas de satisfação importantes que, se mensuradas paralelamente, podem tornar as ações ainda mais impactantes.


  1. Permite testes valiosos

E testes são essenciais para promover boas estratégias de Customer Experience. Avaliar os resultados de cada ação para conferir o que deu certo com o seu público e o que precisa ser descartado/aperfeiçoado é o grande aprendizado.

Ao conferir quais foram as estratégias que tiveram um impacto positivo no relacionamento com o seu cliente, você investe nas ações que impulsionam os laços de confiança, e assim sua empresa cria uma abordagem que atribui valor à marca”, finaliza Tezotto.

 

binds.co


É por isso que a digitalização no setor bancário é essencial


Com o contínuo avanço da digitalização, a tecnologia avança e isso nos fornece novas ferramentas que aceleram e otimizam nossos processos de trabalho. A adoção da digitalização é muito importante para o setor bancário, principalmente após a forte mudança atribuída pela pandemia global. Como resultado, muitas indústrias são forçadas a se tornarem digitais e trabalharem mais rapidamente em direção a uma cultura digital. Então, o que isso significa para os bancos? 

Esse tipo de transformação digital no setor bancário significa entender os desejos e necessidades dos clientes e investir nesses sentimentos. Conseguir isso significa mapear a jornada do cliente e construir ferramentas e aplicativos em torno dela, com foco em pontos críticos específicos.

 

O que é digitalização no setor bancário? 

A digitalização no setor bancário envolve em grande parte a mudança para a oferta de serviços online e digitais, bem como o grande número de mudanças de back-end necessárias para apoiar essa transformação. Este é um grande investimento inicial, mas economizará dinheiro a longo prazo, pois melhora a satisfação do cliente, libera a equipe para atividades de valor agregado, como construção de relacionamento, e, eventualmente, economiza tempo automatizando processos. 

Por exemplo, uma jornada do cliente digitalizada permite que um usuário clique em um anúncio, inscreva-se em uma conta online, receba tutoriais e informações de integração por meio de seu aplicativo, receba decisões de empréstimo automatizadas e pague contas ou envie fundos online.

 

Exemplos de transformação digital no setor bancário

 

Tecnologia Blockchain

Utilizando Inteligência Artificial (IA)

Coleta, Gerenciamento e Análise de Dados do Cliente

 

Os bancos dependem particularmente de novas tecnologias, como Inteligência Artificial (IA) e Blockchain. Isso deve garantir que os benefícios da digitalização também se reflitam na lucratividade dos bancos. 

Quanto mais serviços digitais os bancos oferecem, mais dados eles têm. Com esses dados, os bancos podem identificar oportunidades, otimizar produtos e serviços e automatizar soluções. Mais especificamente, eles são capazes de personalizar determinados pontos ao longo da jornada do cliente. Além disso, tecnologias como IA e Blockchain podem tornar certos processos mais simples e rápidos para os clientes. Isso, por sua vez, melhora a experiência do cliente e cria a fidelidade do cliente.

 

Benefícios da digitalização no setor bancário 

Melhores decisões baseadas em dados

Ter mais serviços digitais oferece uma visão mais clara da demanda do cliente, o que pode melhorar a tomada de decisões e acelerar o crescimento.

 

Melhor experiência do usuário

As instituições financeiras poderão atender a todos os desejos e necessidades do usuário, personalizando a experiência do cliente com base nos dados coletados. Isso promove a fidelidade e, portanto, aumenta a retenção.

 

Mais clientes

O surgimento das Fintechs e da concorrência trouxe mais consumidores para o setor financeiro.

 

Os processos são mais rápidos e eficientes

O uso de IA e ML (Machine Learning) acelerará os processos por meio da automação, agregando mais valor à experiência do usuário.

 

Redução de custos

O desenvolvimento da eficiência por meio da automação permitirá que os bancos reduzam os custos operacionais. 

A verdadeira transformação digital começa de dentro, promovendo uma cultura digital que se estende por toda a organização e se traduz em mudanças significativas ao longo do tempo. Os bancos podem continuar sua jornada mudando a abordagem, substituindo estruturas legadas e trabalhando para desenvolver uma cultura digital internamente antes de se concentrar no desenvolvimento de recursos digitais de uso único. 

Uma vez alcançada a cultura digital, as plataformas e serviços digitais podem oferecer muito valor aos consumidores, especialmente quando suportados por tecnologias de automação, IA, Big Data e Blockchain.

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É por isso que a digitalização no setor bancário é essencial

 

Com o contínuo avanço da digitalização, a tecnologia avança e isso nos fornece novas ferramentas que aceleram e otimizam nossos processos de trabalho. A adoção da digitalização é muito importante para o setor bancário, principalmente após a forte mudança atribuída pela pandemia global. Como resultado, muitas indústrias são forçadas a se tornarem digitais e trabalharem mais rapidamente em direção a uma cultura digital. Então, o que isso significa para os bancos?

 

Esse tipo de transformação digital no setor bancário significa entender os desejos e necessidades dos clientes e investir nesses sentimentos. Conseguir isso significa mapear a jornada do cliente e construir ferramentas e aplicativos em torno dela, com foco em pontos críticos específicos.

 

O que é digitalização no setor bancário?

 

A digitalização no setor bancário envolve em grande parte a mudança para a oferta de serviços online e digitais, bem como o grande número de mudanças de back-end necessárias para apoiar essa transformação. Este é um grande investimento inicial, mas economizará dinheiro a longo prazo, pois melhora a satisfação do cliente, libera a equipe para atividades de valor agregado, como construção de relacionamento, e, eventualmente, economiza tempo automatizando processos.

 

Por exemplo, uma jornada do cliente digitalizada permite que um usuário clique em um anúncio, inscreva-se em uma conta online, receba tutoriais e informações de integração por meio de seu aplicativo, receba decisões de empréstimo automatizadas e pague contas ou envie fundos online.

 

Exemplos de transformação digital no setor bancário

 

Tecnologia Blockchain

Utilizando Inteligência Artificial (IA)

Coleta, Gerenciamento e Análise de Dados do Cliente

 

Os bancos dependem particularmente de novas tecnologias, como Inteligência Artificial (IA) e Blockchain. Isso deve garantir que os benefícios da digitalização também se reflitam na lucratividade dos bancos.

 

Quanto mais serviços digitais os bancos oferecem, mais dados eles têm. Com esses dados, os bancos podem identificar oportunidades, otimizar produtos e serviços e automatizar soluções. Mais especificamente, eles são capazes de personalizar determinados pontos ao longo da jornada do cliente. Além disso, tecnologias como IA e Blockchain podem tornar certos processos mais simples e rápidos para os clientes. Isso, por sua vez, melhora a experiência do cliente e cria a fidelidade do cliente.

 

Benefícios da digitalização no setor bancário

 

Melhores decisões baseadas em dados

Ter mais serviços digitais oferece uma visão mais clara da demanda do cliente, o que pode melhorar a tomada de decisões e acelerar o crescimento.

 

Melhor experiência do usuário

As instituições financeiras poderão atender a todos os desejos e necessidades do usuário, personalizando a experiência do cliente com base nos dados coletados. Isso promove a fidelidade e, portanto, aumenta a retenção.

 

Mais clientes

O surgimento das Fintechs e da concorrência trouxe mais consumidores para o setor financeiro.

 

Os processos são mais rápidos e eficientes

O uso de IA e ML (Machine Learning) acelerará os processos por meio da automação, agregando mais valor à experiência do usuário.

 

Redução de custos

O desenvolvimento da eficiência por meio da automação permitirá que os bancos reduzam os custos operacionais.

 

A verdadeira transformação digital começa de dentro, promovendo uma cultura digital que se estende por toda a organização e se traduz em mudanças significativas ao longo do tempo. Os bancos podem continuar sua jornada mudando a abordagem, substituindo estruturas legadas e trabalhando para desenvolver uma cultura digital internamente antes de se concentrar no desenvolvimento de recursos digitais de uso único. 

Uma vez alcançada a cultura digital, as plataformas e serviços digitais podem oferecer muito valor aos consumidores, especialmente quando suportados por tecnologias de automação, IA, Big Data e Blockchain

 

Marcelo Carreira - vice-presidente Go-To-Market América Latina da Access.


Sommeliers também podem se qualificar para trabalhar nos Estados Unidos através do visto EB2

País está entre os maiores produtores de vinho do mundo


Ter uma carreira de sucesso é o sonho de todo o profissional, que estuda e se dedica para conquistar um destaque no mercado de trabalho. Porém, alguns mais arrojados também planejam atuar em outros países, depois de passarem pelo processo de validação de seus diplomas, certificados e claro todos os tramites para solicitar um visto de trabalho.

Um dos exemplos é a profissão de sommelier, que vem ganhando cada vez mais espaço nos Estados Unidos. Quem atua nesse segmento pode se deparar com salários que variam entre 3604,00 mil a 4901,00 mil dólares, enquanto que no Brasil os ganhos partem próximos de R$ 1.800,00. O país está entre os maiores produtores de vinho do mundo, ocupando a quarta posição no ranking. E é da Califórnia - Wine Country - que vêm 90% da produção nacional. 

De acordo com o site melhores destinos, são mais de 600 vinícolas a serem exploradas pelos turistas, sendo que boa parte oferece visitas guiadas, aulas sobre o preparo da bebida, cursos de gastronomia e harmonização e, como não poderia faltar, degustações in loco. Ou seja, é mais um mercado próspero nos Estados Unidos e que gera diversos postos de trabalhados. Ano passado, uma vinícola do condado de Sonoma abriu inscrições para uma vaga de emprego que tem salário de R$ 55 mil por mês e com contratado terá aluguel gratuito por um ano.

Entretanto, o primeiro passo para realizar o sonho de ganhar em dólar é contar com um especialista em assuntos imigratório. Daniel Toledo, que atua na área do Direito Internacional, explica que contar com um advogado é fundamental nesse processo. “Opte por aqueles que demonstram conhecimento técnico e experiência para fazer uma correta representação”, destaca.

Toledo explica que o visto americano EB2 NIW atende ao imigrante que deseja morar, trabalhar, estudar, viajar e construir uma vida com os mesmos direitos de um cidadão americano. “É preciso somente separar as nomenclaturas para que não haja confusão, porque o EB2 tem uma finalidade e NIW outra, inclusive com regulamentações diferentes. Outro ponto importante que envolve essa modalidade é que não se trata de visto, como aqueles que são estampados no passaporte. É apenas mais um meio que leva a conquistar o Green Card”, alerta.

O advogado separou sete dicas para que os Sommeliers possam se qualificar para o visto EB2

  1. Comprovar destaque na área de atuação
  2. Reunir histórico de empregos, cargos, e demais atividades exercidas
  3. Anexar cartas de recomendação de outros profissionais, colegas, fornecedores, empresas que já tenha trabalhado expertise
  4. Demonstrar afinidade com a área de atuação
  5. Apresentar certificações
  6. Artigos publicados
  7. Carta de intenção, explicando as razões de solicitar esse visto

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: https://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 173 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos



Toledo e Advogados Associados
https://toledoeassociados.com.br/

 

Operação Direção Segura Integrada completa 10 anos com recorde de ações e queda nas infrações

 Lançadas no Carnaval 2013, blitze são parceria do Detran.SP com polícias Militar, Civil, e Técnico-Científica; meta é reduzir acidentes causados por combinação de álcool e direção

 

No dia 7 de fevereiro de 2023, a Operação Direção Segura Integrada (ODSI) festeja dez anos de existência em um cenário marcado por recorde de fiscalizações e queda na porcentagem de registro de infrações de trânsito, indicando a eficiência e a relevância do caráter educativo e preventivo da iniciativa. De 52 fiscalizações realizadas em todo o estado em 2013, com 9,85% das abordagens resultando em infrações, os números saltaram para 382 operações no ano passado, mas com redução pela metade das infrações registradas: 4,88% do total de abordagens. Coordenada pelo Detran.SP, a ODSI conta com apoio das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica e visa reduzir e prevenir os acidentes de trânsito causados pela combinação do consumo de bebidas alcoólicas e direção.


 

Sucesso da operação

 

De 2013 até hoje, os números da ODSI indicam que o percentual de infrações de trânsito registradas tem caído, o que atesta o sucesso da iniciativa. Em seu primeiro ano, em 52 operações, a ODSI abordou 7.930 veículos, contabilizando 781 infrações. No ano passado, quando o Detran.SP registrou o número recorde de blitze da operação, foram abordados 142.324 veículos, e constatadas 6.947 infrações: 6.156 por recusa a bafômetro, 646 por direção sob influência de álcool, e 145 por embriaguez ao volante, que caracteriza crime de trânsito. 

Em janeiro deste ano, a operação abordou 9.792 veículos, em 34 blitze realizadas em 31 municípios. Nas ações, os agentes constataram 501 infrações por alcoolemia, sendo 480 de condutores que se recusaram ao teste do bafômetro, 16 casos de direção sob a influência de álcool e cinco crimes de trânsito por embriaguez ao volante.

Os índices demonstram, sem dúvida, que a ODSI contribuiu para reduzir os acidentes de trânsito nas vias e rodovias paulistas, em especial aqueles provocados por condutores alcoolizados e que acabariam por infelicitar milhares de famílias. O recorde de blitze de 2022 não ficará estagnado: para 2023, o Detran.SP prevê ampliar ainda mais o alcance da operação. A meta é aumentar em mais de 10% as ações em todo o Estado.

 

A ODSI na última década

Inaugurada no Carnaval de 2013, a operação foi idealizada a partir de reunião ocorrida em março de 2010, quando a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) passou a analisar relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre segurança viária e acidentes. Os dados, principalmente entre 2004 e 2009, demonstraram um quadro de enorme gravidade, com tendência de piora, indicando que os acidentes de trânsito eram a causa de 1,2 milhão de mortes e 20 milhões a 50 milhões de ferimentos de pessoas por ano, em todo o mundo. 

Tendo em vista a meta de redução urgente deste cenário alarmante, a ONU aprovou a Resolução 64/255, que estabeleceu o período de 2011 a 2020 como a Década de Ações para Segurança Viária. Nela, deveriam entrar em cena iniciativas para diminuir a quantidade de vítimas de acidentes de transporte terrestre em todo o mundo. Além disso, a OMS lançou um manual de fiscalização de alcoolemia no trânsito, com base em um estudo que concluía que, em média, 40% a 60% dos acidentes fatais em todo o mundo estavam ligados ao consumo de álcool - número que poderia ser ainda maior nos casos de acidentes sem óbito.

O Brasil, como signatário da Resolução da ONU, assumiu então o compromisso de reduzir em pelo menos 50% a mortalidade no trânsito. Em São Paulo, dados do Ministério da Saúde apontavam que, em 2011, 7.559 pessoas haviam morrido em decorrência de acidentes de transporte terrestre, número que superava significativamente os já graves 5.664 óbitos por assassinato registrados no Estado naquele ano.


Um estudo publicado em 2009 pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), que coletou dados de 3.256 vítimas fatais de acidentes de trânsito nos postos do Instituto Médico Legal (IML) do estado de São Paulo, entre janeiro e dezembro de 2006, apontou que 2.258, cerca de 70%, eram ocupantes de veículos. Delas, 1.015 (45%) apresentavam alcoolemia, considerando o valor de 0,6 grama de litro de sangue, à época o limite legal permitido. Feita entre 2005 e 2007 em Belo Horizonte, Diadema, São Paulo e Vitória, outra pesquisa, da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo), observou que cerca de um terço de 4.182 motoristas entrevistados afirmou que tinha o costume de dirigir após ingerir bebida alcoólica.  

Neste cenário, foi elaborado no Brasil o Plano Nacional de Redução de Acidentes para 2011-2020, que previa como uma de suas principais medidas a priorização de campanhas fiscalizatórias contra a alcoolemia e o excesso de velocidade. Somada a isso, em 20 de dezembro de 2012, foi editada a lei federal que alterava o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tornando mais rígida a punição a condutores flagrados dirigindo sob influência de álcool e permitindo ao poder público maior eficiência na fiscalização. Em complemento a essa lei, foi baixada pelo governo federal, em 23 de janeiro de 2013, uma resolução sobre procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou outras substâncias psicoativas.  

O governo estadual paulista não ficou indiferente ao grave problema e decidiu adotar uma política pública específica para o enfrentamento da questão. Em 8 de fevereiro de 2013, foi então emitido o Decreto nº 58.881, que instituiu o programa Direção Segura, com o objetivo de prevenir e reprimir infrações, em especial a direção sob influência de álcool ou substâncias psicoativas. O programa previa a participação integrada de órgãos policiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP), sob a coordenação do Detran.SP. 

No Carnaval daquele ano, a ODSI entrou em ação para coibir casos de embriaguez ao volante, promovendo operações em diferentes cidades paulistas, com duração de cerca de duas horas e meia cada, em dois endereços distintos dentro de cada município, com distância máxima de 10 km entre cada ponto.


São Paulo possui hoje a menor taxa do país em número de óbitos em acidentes de trânsito, com cerca de 10 por 100 mil habitantes. A queda de mortes no trânsito no Estado nos últimos dez anos foi de 32%, enquanto a redução foi, em média, de 22% no restante do país. 

Vários países, inclusive o Brasil, não conseguiram cumprir a meta definida pela resolução da ONU, registrando ainda níveis insatisfatórios de acidentes e óbitos no trânsito. Sendo assim, a OMS lançou a segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito (a primeira ocorreu entre 2011-2020), visando superar a meta de redução em 50% nos registros de mortos e feridos em acidentes de trânsito até 2030.


 

Queda nos números de infrações acompanha crescimento das fiscalizações 

O maior percentual de infrações já registrado na série histórica da ODSI ocorreu em 2014: 12,32%. Naquele ano, foram realizadas 134 blitze, com 21.458 abordagens. Já em 2019, o percentual de infrações registrado nas blitze da ODSI foi de 6,05%. Naquele ano, ocorreram 307 ações, com 86.348 condutores abordados, sendo 3.954 autuados por recusa ao bafômetro e 1.270 por dirigir sob a influência de álcool. Devido à pandemia do novo coronavírus, a operação teve de ser interrompida entre março de 2020 e agosto de 2021, sendo retomada após esse período.

 


Tanto dirigir sob efeito de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70, e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH. 

Se o teste do bafômetro apontar um valor igual ou superior a 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido, o infrator responderá na Justiça por crime de trânsito. Se condenado, poderá cumprir de seis meses a três anos de prisão, como prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

 

O Detran.SP lembra que atualmente existem várias opções para quem quer sair de casa para se divertir e beber, sem ter que fazer uso de seu veículo, como o compartilhamento de veículo de aluguel. É uma maneira simples de não ter maiores problemas nem causar acidentes, é a melhor forma de proteger a vida.

 

 

Programas educativos

 

A Diretoria de Educação para o Trânsito e Fiscalização do Detran.SP aborda os riscos e as consequências de beber e dirigir em seus dois programas voltados ao público infantil. De forma lúdica, o Teatro de Fantoches, atividade que visa educar para o trânsito crianças do ensino fundamental I (6 a 10 anos) trata do tema por meio de um personagem. No Clube do Bem-te-vi, ação educativa em parceria com a Polícia Militar que existe há mais de 30 anos, o assunto é abordado por meio de uma palestra interativa a alunos de escolas públicas paulistas. 

Ambas as iniciativas são importantes para que os futuros condutores já assimilem na juventude que o consumo de álcool é um fator de risco para o trânsito. Além de buscar a formação de motoristas conscientes, essas ações incentivam os jovens a multiplicarem esse conhecimento, visando também mudar ou melhorar os hábitos dos adultos em casa.


Especialista mostra como mulheres podem viajar de carro sozinhas e em segurança

De acordo com Juliano Andrade, fundador da Master Cooler, alguns simples passos são capazes de diminuir as chances de furtos e assaltos

 

Mesmo que os números mostrem que as mulheres são muito mais cautelosas no trânsito se comparadas aos homens, elas seguem como as principais vítimas de crimes e violência nas estradas e cidades.

Com a chegada do carnaval, o cuidado por parte das mulheres deve ser ainda maior para evitar potenciais problemas como assaltos ou, até mesmo, o furto de itens de dentro de seus carros.

De acordo com Juliano Andrade, fundador da Master Cooler, empresa líder e referência quando se fala em arrefecimento automotivo, a cautela ao dirigir carregando objetos de valor deve ser redobrada. “Deve-se ter um grande cuidado para não levar determinados itens dentro do veículo.  Algumas pesquisas apontam que, quanto mais objetos de valor estiverem dentro do carro, como cartões de crédito, dinheiro ou joias, maiores são as chances de um motorista reagir a um assalto. Pensando nisso, é importante não carregar itens de valor com uma grande frequência. Uma pequena quantia e um cartão de crédito são suficientes para se manter fora de casa por determinado período”, revela.

As mulheres devem levar em consideração, também, a posição da bolsa dentro de seus carros. “Escolha um local estratégico, evitando que seja um atrativo para os criminosos. Um assaltante só vai dar início a uma ação se ver algo que lhe interesse. Se esse contato visual não acontecer, o assalto pode ser evitado. A dica, aqui, é colocar a bolsa no porta malas ou abaixo dos bancos”, pontua Juliano.

Para o fundador da Master Cooler, é de suma importância que as mulheres sejam rápidas na hora de entrar e sair de seus carros ao estacionar em vias públicas. “Ficar parada  em frente ao carro  para procurar a chave dentro da bolsa é um chamariz para criminosos. Quando uma mulher se direciona ao seu veículo, já deve estar preparada para destrancá-lo, entrar e trancar novamente. Além disso, antes de se aproximar do local de parada, olhe ao seu redor para garantir que não há pessoas com um comportamento suspeito”, alerta.

A última dica parece óbvia, mas merece ser ressaltada: nunca ofereça carona para desconhecidos. “Isso é fundamental se uma mulher quer viajar em segurança. Mesmo que seja um idoso, outra mulher ou até mesmo crianças, jamais autorize desconhecidos a entrarem no veículo. Se uma motorista realmente acreditar que aquela pessoa está perdida, a melhor decisão é ligar para a polícia e informar esse fato e o local onde o indivíduo está. Garantindo, assim, a própria segurança para o restante da viagem”, relata Juliano.

De acordo com o especialista em arrefecimento automotivo, prever um roubo ou assalto é praticamente impossível, porém, seguindo alguns passos, é possível diminuir as chances de ser a próxima vítima. “Essas dicas, sem dúvida alguma, garantem mais conforto e segurança para as mulheres que irão viajar durante esse carnaval”, finaliza.  



Juliano Andrade - fundador da Master Cooler é um apaixonado por alta performance automotiva e trabalha incansavelmente para ajudar as pessoas a realizarem o sonho de turbinar seus carros. Também gosta de ensinar o que sabe e faz isso através de vídeos gratuitos oferecidos nas redes da empresa e cursos específicos. Acredita que quanto mais se ensina, mais se prospera.


Master Cooler
www.mastercoolerperformance.com.br
https://www.youtube.com/mastercoolerbrasil.


Telecomunicações: o que o setor deve esperar em 2023?

O setor de telecomunicações segue crescendo no Brasil. Em 2022, vimos a sua expansão diante de novos recursos e possibilidades com a chegada da rede 5G. Entretanto, passado todo o êxtase da grande novidade, nada como se preparar para novas medidas que, certamente, poderão ajudar a manter o setor entre os de maiores destaques no país. Para isso, é fundamental estar atento a aspectos primordiais que vão desde as tendências, até uma gestão assertiva.

Precisamos enfatizar que a conexão 5G foi um verdadeiro divisor de águas para o segmento. Se antes líderes e gestores estavam receosos de avançar nos negócios devido ao período de instabilidade da pandemia, essa realidade mudou. Não à toa, a IDC estima que o mercado potencial para tecnologia sem fio privada LTE/5G pode chegar a US$ 8,3 bilhões até 2026. Mediante a um cenário promissor que foi construído, é essencial estar preparado e fazer um questionamento propositivo: o que mais vem pela frente?

Quanto a isso, as perspectivas são favoráveis. Em 2023, a popularização da conexão 5G que já está em expansão nas grandes capitais, promete um grande momento para o mundo telco. Isso é, o crescimento e consolidação de empresas e grupos vinculados com a tecnologia, bem como o acesso as chamadas “cidades inteligentes”, terão total potencial para elevarem o seu potencial alcance.

Contudo, como diz uma famosa frase de impacto: “com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”. Certamente, as demandas dos clientes irão continuar crescendo –  o que irá demandar, ocasionalmente, uma gestão eficiente levando em conta as novas tendências que ganharam força este ano e que, assim, precisarão ser aplicadas.

Dentre elas, podemos classificar o diferencial competitivo das unidades de Telecom que deverá ser aprimorado. Ou seja, diante do potencial crescimento dos usuários em rede, ampliar ações de integrações e automações serão fatores chaves que irão garantir o atendimento completo e ágil para os clientes, já que é algo cada vez mais valorizado pelos consumidores.

Outro aspecto que também deve ganhar notoriedade é a valorização do uso de tecnologia sustentável. De acordo com o relatório da Associação Europeia de Operadores de Redes de Telecomunicações, em 2020, a indústria global de telecomunicações produziu 2,6% do total das emissões globais de dióxido de carbono (CO2). Na tentativa de minimizar esses impactos, a migração para a utilização de métodos que promovam a economia de energia, entre outros aspectos que ajudem no cuidado ambiental, também deve estar no escopo de prioridades.

E, claro, com a ampliação da cobertura 5G, será mais do que importante investir em parcerias e serviços que potencializem o alcance e acesso dos usuários a conexão. No entanto, administrar tais vertentes simultaneamente não será uma tarefa fácil, e exigirá um controle efetivo e gerencial e, principalmente, um investimento árduo em ações de mapeamento e revisões de processos, a fim de garantir um bom desempenho da empresa.

Neste cenário, contar com o apoio de um ERP será um grande diferencial. Isso porque o software possui a habilidade de equilibrar tais pontos de gestão, além de ajudar no monitoramento e fornecimento de indicadores definidos para cada atividade executada pela organização em tempo real, facilitando na auditoria dos processos.

O ano de 2023 trará uma grande virada para o setor de telco, com o amadurecimento e chegada de novas tecnologias e recursos para a área. Por sua vez, para que sejam obtidos resultados promissores, os gestores precisarão, o quanto antes, interiorizar medidas efetivas quanto aos seus processos e ações desempenhadas. A tendência é que a área siga crescendo – mas, para isso, é essencial acompanhar as mudanças e transformações que virão nesse caminho. 



Fábio Gonçalves - head de operações da G2 Sul, consultoria especializada em SAP Business One.


G2
https://g2tecnologia.com.br/


Diversidade será o principal agente transformador da sua empresa em 2023

A preocupação com diversidade, equidade e inclusão dentro das empresas se tornou algo mais constante de cinco anos para cá. No entanto, ao contrário do que muitos podem imaginar, a implementação desses fatores ainda é um desafio. É necessário ir além de entender a importância que esses pontos podem trazer para a credibilidade e reputação de uma marca, mas, efetivamente, implementar metas e compreender como isso pode trazer retornos positivos em curto, médio e longo prazo.

 Nos últimos anos, o Brasil conheceu grandes marcas que começaram a promover ações de diversidade e inclusão na cultura organizacional, ampliando a representatividade de negros, mulheres, LGBTQIAP+ e pessoas com deficiência. Este é o caso, por exemplo, da Natura, marca brasileira que atua no setor de produtos cosméticos, que possui mais de 62% de mulheres em seu quadro de funcionários, sendo que 56% dos cargos de liderança são ocupados por elas.

Outro exemplo é a Creditas, startup brasileira do segmento de serviços financeiros, que em janeiro de 2020, tinha apenas 26% de profissionais mulheres na área de Produto e Tecnologia, hoje elas representam 40%. Já a Accenture, empresa multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing, tem como objetivo equalizar a sua força de trabalho até 2025, com 50% de mulheres no quadro de  TI. Esse não é um propósito que deve ser uma preocupação latente apenas nas grandes corporações, mas em todas as empresas, independente do tamanho ou setor. 

A diversidade e a inclusão são, atualmente, o principal foco de quem deseja ter um grande diferencial competitivo no mercado. Ela é capaz de elevar o capital humano da organização, disponibilizando novas perspectivas e experiências distintas para soluções inovadoras, além do impacto positivo para a imagem da empresa, que passa a ser vista como comprometida com responsabilidade social, e não apenas com lucro. Por isso, não tenha dúvidas, a diversidade será o ponto de virada do seu negócio em 2023.

Antes de mais nada, é importante entender que, assim como qualquer objetivo que se deseja alcançar, é preciso ter planejamento e metas a serem atingidas. Desta forma, a diversidade e inclusão devem estar dentro do seu planejamento anual. Por isso, reflita e estude o que é necessário melhorar dentro da organização, quais são os pontos fortes e fracos, como alcançar melhores resultados e onde se deseja estar no final do próximo ano. Essas primeiras perguntas irão te guiar para um plano de ação que faça sentido e atenda às suas expectativas.

Após definir um planejamento - que seja possível -, é essencial começar a colocar em prática. Antes de apenas priorizar que as novas contratações contemplem minorias, por exemplo, é importante oferecer treinamentos internos para a sua equipe. Ou seja, deve acontecer uma mudança de dentro para fora: a sua empresa e os seus colaboradores precisam estar alinhados quanto a estarem em um ambiente livre de preconceitos, que todas as pessoas se sintam valorizadas e acolhidas. 

Esses treinamentos acontecerão de diversas maneiras, e isso dependerá das necessidades e demandas de cada empresa. Pode ser que seja necessário uma revisão da linguagem usada, palestras sobre discriminação, até cursos sobre racismo e homofobia, por exemplo, e como isso impacta na vida de todas as pessoas e na história do Brasil. 

Vale lembrar que este investimento - de tempo e dinheiro - tem levado as empresas a um lugar de destaque para consumidores, investidores e colaboradores. Além disso, já foi comprovado que empresas que investem em quadros mais diversos e se preocupam com a inclusão dos seus funcionários possuem um maior engajamento da equipe e começam a obter maior colaboração, já que profissionais que se sentem amparados pelo local em que trabalham, tendem a ficar mais à vontade para expor suas ideias e propor melhorias para os processos organizacionais. 

Por fim, o resultado dessas mudanças será um clima organizacional de mais qualidade e, claro, o que interessa para qualquer negócio: o dinheiro. De acordo com o levantamento ‘A diversidade como alavanca de performance', feito pela consultoria McKinsey & Company, organizações que investem em representatividade étnica tem 33% de chance de serem mais bem-sucedidas no mercado; já para aquelas que possuem ações de equidade de gênero, as chances de maior lucratividade são de 21%. 

Esta jornada, necessariamente, passa por um trabalho árduo, contínuo e conjunto, pois não depende apenas do esforço das lideranças e do setor de Recursos Humanos (RH), mas de uma mudança efetiva de todos os colaboradores e da imagem da marca perante a sociedade. No entanto, este será o principal agente transformador para que a sua empresa alcance objetivos mais rapidamente e alcance voos antes inimagináveis. 

 

Nadja Brandão - Diretora Executiva da  {reprograma}, iniciativa de impacto social que foca em ensinar programação para mulheres em situação de vulnerabilidade social.


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