Pesquisar no Blog

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Devemos fazer as pazes antes do final de ano?

O final do ano carrega um valor simbólico do fechamento de um ciclo e o recomeço de outro.

Em geral, as pessoas preferem começar sem pendências e o com o coração leve.

 

Mas o que “fazer as pazes” significa? 

“Muito mais do que um mero pedido de desculpas e o reatar de laços, a paz de espírito também pode ser alcançada com o encerramento de relações e com o afastamento de pessoas tóxicas. Portanto, a reflexão deve ser mais profunda, explica Diana Bonar, especialista em comunicação não violenta e gestão de conflitos.

Para Diana, parece um contrassenso, mas separações, quebras de sociedade e términos também são formas de resolver conflitos. Nem sempre é aquilo que queremos, mas pode ser a melhor situação quando as incompatibilidades e estresse são maiores que a admiração, a parceria, o respeito e o fluir da vida.

“Creio que a reflexão mais importante para o momento seja sobre o desejo de reatar ou cortar laços, de quem se aproximar ou se afastar. Quais relações manter em qual distância saudável. Pesquisas mostram como a qualidade das nossas relações mais próximas tem um grande impacto em nossa sensação de felicidade e bem-estar”, enfatiza a especialista.

Segundo ela, é importante pensar sobre quais necessidades são muito importantes para você. A Comunicação Não Violenta nos ensina que as melhores estratégias (nossas escolhas, comportamentos e atitudes), são aquelas que são elaboradas de forma consciente a partir de dessas necessidades.

 

Diana listou algumas dicas para condução de conversas difíceis e pontos de reflexão para que você possa tomar uma decisão mais informada:

  1. O que você valoriza em uma relação? Parceria, honestidade, apoio, afeto, compaixão, amizade, troca, empatia? Quanto mais necessidades atendidas melhor será a relação.
  2. Busque comunicar suas necessidades e sentimentos para que fique mais fácil ser compreendida. Escute o que o outro também valoriza e busquem elaborar estratégias que atendam ambas as necessidades
  3. O que você não tolera de jeito nenhum em uma relação e não está disposta a negociar? Ofensas, humilhações, grosserias? Este é um sinal de alerta, talvez seja o momento de se afastar desta pessoa.
  4. Um bom termômetro para sabermos como prosseguir é fazer uma análise de como você geralmente se sente com alguém. Você costuma estar mais leve, alegre, feliz ou mais nervosa, ansiosa, angustiada e chateada? Os sentimentos indicam se as suas necessidades estão sendo atendidas ou não. Quanto mais necessidades não atendidas maior será o número de sentimentos de valência negativa.
  5. Você é a maior responsável pela sua própria felicidade, faça escolhas que nutram a sua alma, o seu propósito e o seu amor-próprio.

 

“Discussões fazem parte de qualquer relação, mas quando é demasiado é importante agendar uma conversa para investigar o que está acontecendo. Neste momento, verbalize a sua intenção e mostre que você ainda se importa. Evite usar julgamentos que irão criar mais afastamento. Opte por revelar seus sentimentos e necessidades”, finaliza Diana Bonar.

Acesse o mini curso gratuito da PeaceFlow sobre gestão de conflitos e ganhe mais conhecimento do assunto www.peaceflow.com.br


Use melhor a sua inteligência Comportamental para mudar as perspectivas para 2023


2023 será um ano de mudanças importantes com inúmeras perspectivas e variáveis diferentes para a população brasileira e para o mundo, causados em parte pela sucessão presidencial no País e os impactos de questões internacionais como Guerra da Ucrânia na economia global, entre tantos outros. Se na virada de 2020 para 2021 as pessoas sentiram na pele o que é a tal VUCA ou VICA, em português — Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, especialmente por conta da pandemia de Covid-19, agora, diante desses fatos recentes, elas deverão ser impactadas pelo Mundo BANI ou FANI — Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível.

O que a grande maioria das pessoas deve pensar agora, com a posse do novo governo brasileiro e a guerra na Ucrânia que já completou quase um ano, e quais as perspectivas para o próximo ano? Quais serão as tendências? O que fazer para encarar e superar as adversidades que surgiram em 2022? Como criar estratégias inteligentes para ser capaz de enfrentar possíveis cenários sombrios de 2023 e criar soluções inovadores e criativas para fazer a diferença no próximo ano?

Dr. Jô Furlan, médico e neurocientista brasileiro, criador da teoria da Inteligência Comportamental, aponta a importância de objetivos específicos estabelecidos para que a mente possa trabalhar de forma adequada, buscando soluções e não criando maior atenção ou foco nos problemas. “Um cérebro de resultados pode ser desenvolvido quanto mais você conseguir desenvolver e aprimorar sua inteligência comportamental, isso significa transformar sonhos em resultados, objetivos em realização, obstáculos em jornadas de superação”, orienta.

A Inteligência Comportamental consiste em um modelo cognitivo-comportamental que sistematiza a capacidade das pessoas em fazer as escolhas que as conduzam ao resultado que desejam, ou seja, ser inteligente significa realizar aquilo que deseja.

Segundo Dr. Jô, desenvolver a Inteligência Comportamental significa traçar estratégias comportamentais de gestão de vida com foco em resultados superiores. “Cada indivíduo tem sempre opção de fazer parte do problema ou da solução. Inteligência de resultados é a grande ferramenta para os indivíduos que desejam fazer parte da solução, utilizando seu cérebro de forma mais eficaz, produtiva e saudável”, descreve.

Para ele, 2022 foi um ano de superação, após de 2 anos de pandemia, com grande instabilidade econômica no Brasil e no mundo, gerando a necessidade da criação de novas perspectivas que exigirão de cada ser humano uma grande capacidade de adaptação e superação. “Uma das grandes ferramentas para que 2023 seja um ano de grandes resultados é o desenvolvimento e aprimoramento da Inteligência Comportamental. Ela realmente é uma ferramenta fundamental na transformação da perspectiva e desafios em realizações alterando a percepção em relação a tudo aconteceu e o que poderá acontecer a partir de agora”, finaliza. 

 

Dr. Jô Furlan - Médico, neurocientista e escritor; Professor e pesquisador na área de Neurociência do Comportamento; Autor do best seller “Inteligência Comportamental Humana – A Inteligência do Sucesso”; Coordenador do Programa de Empreendedorismo Sênior e Neurowellness (bem-estar do cérebro) da Universidade da Terceira Idade da Unicamp; Precursor dos conceitos Neurowellness (bem-estar do cérebro), Emagrecimento Cerebral e Empreendedorismo Sênior; Há mais de cinco anos atua na Amazônia com comunidades ribeirinhas e quilombolas, sendo parte desse tempo em expedições de saúde realizadas por barco. É recordista mundial desse tipo de expedição de saúde com mais de 6 mil horas atuando em transporte fluvial.

 

Retrospectiva: como lidar com os acontecimentos de 2022?

 Divulgação- Freepik
Especialistas explicam como funciona o processo de memória e dão algumas dicas para que a avaliação pessoal seja feita da melhor maneira

 

O ano de 2023 está próximo e a palavra retrospectiva começa a ficar mais frequente no dia a dia das pessoas. Muitos pensam em tudo o que passou e como foi o seu próprio desempenho. Mas onde essas memórias são guardadas? E quando a retrospectiva não é muito boa, como lidar com isso? 

De acordo com a neurologista do Instituto de Neurologia de Goiânia Louise Lobo, as memórias antigas são armazenadas numa área do cérebro chamada de hipocampo. Várias outras estruturas do órgão participam do processo de resgate de memórias, sejam elas visuais, olfativas ou emocionais. Essas estruturas do circuito ativam o hipocampo para resgatar as lembranças “explícitas”. 

A especialista conta que não é possível falar que as memórias são prejudiciais ou benéficas para o cérebro. Segundo ela, todas as lembranças antigas são armazenadas no mesmo local do cérebro, positivas ou negativas. A diferença é que o estado de humor da pessoa influencia diretamente os tipos de memória que serão lembradas. 

“É importante ter em mente que as memórias são profundamente influenciadas pelas emoções. A questão central é que as lembranças boas evocam boas emoções e as ruins evocam maus sentimentos. Reviver aquela memória pode ser bom ou não para a pessoa”, conta Louise. 

A neurologista conta que as memórias não são cópias exatas do que realmente aconteceu e que são mediadas pelo estado emocional do dia e pelo contexto. Louise afirma que nessa época do ano é comum que as pessoas pensem mais no que aconteceu e que é preciso ter em mente sempre o lado positivo. 

“É natural nessa fase do ano ficarmos mais reflexivos, fazendo uma retrospectiva dos acontecimentos e planejando mudanças. Se entendemos que não tivemos um bom ano, nossa mente deseja traçar outros caminhos para evitar que tenhamos o mesmo destino”, conta a especialista. 

A neurologista explica que quando uma nova informação chega, o cérebro decide se vai ou não armazenar e que o processo de memorizar e também de resgatar as lembranças é influenciado pelas emoções. Louise chama a atenção para que exista um controle do pensamento, pois em casos negativos eles podem ser relembrados de forma descontrolada causando reações desconfortáveis. 

“A ruminação é um processo em que o indivíduo fica lembrando, remoendo ou aumentando uma situação ou memória, que pode gerar angústia, dor no peito, insônia, perda do apetite. Quando isto toma essa proporção de gerar sofrimento, o tratamento multidisciplinar pode ser necessário, como acompanhamento psicológico e psiquiátrico”, explica Louise.


Dicas para uma boa avaliação
 

O psicólogo do Hospital Anchieta Fernando Machado explica que é preciso olhar com um autocuidado para as atividades realizadas no ano que se passou. De acordo com ele, o saldo pode ser positivo ou negativo a depender das atividades que cada um realizou. 

“A retrospectiva tem que ser avaliada e analisada com o olhar do possível e do alcançável. Não podemos nos cobrar por aquilo que não estava no nosso controle. Já sobre aquilo que realmente não conseguimos, é importante olhar com um olhar de auto amor, com autocompaixão, com menos cobrança também pelo não realizado” alerta o especialista. 

Fernando Machado destaca que é bom relembrar os momentos, mas o mais importante é viver o agora. “É importante entender que as lembranças passam e que os momentos existiram e que foram importantes. Mas também é preciso ter um crescimento e um amadurecimento pessoal para lidar com as memórias e poder senti-las. Outro ponto indispensável é aprender com os momentos que não foram tão bons e pensar no futuro para que as situações não se repitam”.


Metas para 2023
 

É comum que nos primeiros dias de um novo ano, as pessoas estabeleçam metas e sonhos para serem realizados no decorrer dos 365 dias. Mas o psicólogo destaca que, em alguns casos, isso pode gerar uma frustração caso algum ponto não seja realizado. O especialista explica qual a melhor forma de estabelecer objetivos para 2023.  

“Não coloque metas a longo prazo demais porque a vida é muito dinâmica e a todo momento está em mudança. A dica é fazer projetos a curto prazo, fazer o que você pode fazer hoje, fazer o que você vivencia no agora e não deixar coisas muito longas. Tarefas curtinhas do dia a dia podem trazer uma satisfação pessoal e também podem te motivar a fazer mais”, conclui o especialista.


Fogos de artifício podem prejudicar a audição


Especialista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) alerta para danos causados por rojões e indica cuidados nessa época do ano


Durante as festas de réveillon, é comum o uso de fogos de artifício para celebrar a chegada de mais um ano. Apesar de ser uma data de extrema comemoração, existem riscos que devem ser levados em consideração para que a saúde auditiva não seja prejudicada. 

Segundo Felippe Felix, médico especialista em otologia e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), os fogos podem causar danos à audição e, em muitas situações, eles são permanentes - nos casos mais graves. 

“A exposição a sons acima de 85 decibéis já pode causar problemas auditivos, e os fogos de artifício chegam a 140 decibéis. E quanto mais próxima a pessoa estiver dos fogos, maior a chance de provocar danos à audição ”, explica o especialista. 

O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Em situações de som alto e forte, como a explosão dos fogos de artifício, as células da parte interna do ouvido podem ser danificadas, levando a um trauma acústico, que resultará na queda súbita de audição. 

A proximidade da explosão de rojões e a exposição aos fogos podem desencadear sintomas temporários ou permanentes, que vão variar de acordo com o nível da lesão. E os primeiros indícios são sensação de ouvido tapado, dificuldade para ouvir, tontura em alguns casos e zumbidos. 

“Caso qualquer um dos sintomas permaneça por mais de um dia, é necessário que o indivíduo procure um especialista'', alerta Felix. 

As lesões podem ocorrer em qualquer pessoa exposta ao som, mas quem possui alguma predisposição genética ou já convive com ruídos contínuos em seus ambientes de trabalho, por exemplo, apresentam maior probabilidade de dano permanente na audição. 

“O ideal é se manter longe da fonte sonora ou usar protetores de ouvido que funcionam como atenuadores sonoros, diminuindo o grau de exposição ao barulho”, acrescenta o otologista. 

É importante também respeitar a distância recomendada na embalagem do produto. Assim, o estouro não será tão prejudicial ao sistema auditivo. 

Ainda que em épocas festivas o estrondo do show de luzes no céu seja comum, já existem fogos de artifício sem estampido, que proporcionam os efeitos luminosos com menor risco. Na visão do especialista, esse recurso é o mais apropriado e poupa possíveis danos. “Isso com certeza beneficia todos que estão participando do evento e evita a lesão auditiva”, finaliza Félix.


Você conhece a Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal?

 freepik
Essa doença pode submeter o paciente a uma vida de múltiplas cirurgias. No entanto, diversas abordagens estão sendo estudadas como possíveis alternativas de tratamento.1


Sabe quando você está com congestão nasal ou coriza constante? Quando sente dor e pressão facial com sensação de peso no rosto, além da redução ou perda de olfato e paladar? Então, esses sintomas podem perdurar por mais de 12 semanas e estarem associados à Rinossinusite Crônica, com ou sem pólipo nasal.2 A Polipose Nasal é caracterizada como um crescimento anormal de tecido no revestimento do nariz, que se assemelha a pequenas uvas ou lágrimas, que se desenvolvem, na maioria das vezes, nos seios paranasais, podendo se estender para o nariz.3  

A Rinossinusite Crônica é um importante problema de saúde que pode afetar até 12% da população geral.4 Aqui no Brasil, somente na cidade de São Paulo, dados mostram que cerca de 5,51% dos habitantes sofrem com essa doença.5 Quando falamos especificamente de pólipos nasais, o que se sabe é que eles são mais frequentes em pessoas que já possuem problemas respiratórios, como portadores de asma, sinusite, rinite alérgica e fibrose cística.4  

A rinossinusite crônica com pólipo nasal (RSCcPN) está muito relacionada à asma. Dos pacientes com RSCcPN, entre 40% a 67% têm asma e entre 57% a 62% destes têm o tipo grave da doença.6. Um segundo estudo realizado em pacientes com Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal de um Hospital em Portugal mostrou que 20,4% destes apresentavam também intolerância a algum tipo de anti-inflamatório.7 No entanto, existem casos em que os pólipos surgem sem qualquer tipo de histórico de alterações no sistema respiratório, podendo até estar relacionado a uma tendência hereditária.3

Segundo Marcio Nakanishi, doutor em otorrinolaringologia pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista na Universidade de Brasília, “o primeiro passo para descobrir a doença é a realização de uma endoscopia nasal. O segundo passo é fazer o diagnóstico correto da causa da doença para indicar o tratamento mais adequado”, esclarece o médico.
 

Classificação da doença

Em 2020, a European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps (EPOS) se posicionou quanto à nomenclatura a ser utilizada para diferenciação dos tipos de Rinossinusite Crônica (RSC). A partir de então, a Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal também é conhecida como Rinossinusite Crônica Primária Difusa Tipo 2, uma enfermidade que possui sinais clínicos e sintomas característicos.2 
 

Tratamento

Com o avanço dos estudos científicos, hoje em dia já se sabe que o uso de corticoides sistêmicos em doses elevadas está associado a uma série de efeitos colaterais graves como diabetes, obesidade, hipertensão e osteoporose.8 Felizmente, segundo a EPOS, atualmente já existem algumas alternativas para o tratamento da RSCcPN, como os imunobiológicos, que são medicamentos alvo específicos utilizados para tratar a doença e diminuir a incidência de novas cirurgias em pacientes adultos.2 

As pessoas com Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal geralmente são aquelas que começam a ter sintomas tardios da asma, entre 30 e 50 anos, que respondem bem aos corticoides orais, mas também apresentam intolerância a algum anti-inflamatório.1 

“Além de três desses critérios clínicos citados, o paciente ainda precisa apresentar ao menos um dos biomarcadores, que são: eosinofilia sérica ou tecidual, ou aumento do anticorpo IgE. Esses sintomas, associados a um biomarcador, já caracterizam a rinossinusite crônica com pólipo nasal do tipo 2, e sendo grave e não controlada, já podem permitir a indicação do imunobiológico como tratamento.”, explica o Dr. Marcio.

O uso de medicamentos biológicos para o manejo da Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal aumenta o arsenal terapêutico para o controle da doença.2 

“Levar para o paciente uma opção nova e segura para tratar a Rinossinusite Crônica é promover a oportunidade de respirar melhor, é oferecer qualidade de vida relacionada à saúde, sem que os doentes dependam de medicamentos que causem efeitos colaterais ao longo do tempo ou até mesmo de cirurgias, que, em muitos casos, resolvem durante um período, mas não cessam a doença”, conclui o médico.


 

Referências:

  1. Anselmo-Lima, Wilma T., et al. "Diretriz para o uso dos imunobiológicos em rinossinusite crônica com pólipo nasal (RSCcPN) no Brasil." Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 88 (2022): 471-480. Disponível em: Diretriz para o uso dos imunobiológicos em RCN - v 2-a.indd ( aborlccf. org. br ) . Acesso outubro/2022
  2. Site European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps (EPOS). Disponível em: https:// epos2020 . com/Documents/EPOS2020_ Portugues_2. pdf . Acesso: outubro 2022
  3. Sociedade Brasileira de Asmáticos. Disponível em: O QUE É POLIPOSE NASAL | Notícias | ABRA-SP · Associação Brasileira de Asmáticos - São Paulo (abrasaopaulo. org). Acesso: outubro 2022
  4. Site Science Direct. Disponível em: Chronic Rhinosinusitis With Nasal Polyps: Quality of Life in the Biologics Era - ScienceDirect . Acesso: novembro 2022
  5. Universidade de São Paulo. Disponível em: https://www. teses .usp. br /teses/disponiveis/5/5143/tde-12012015-124717/publico/RenataRibeirodeMendoncaPilan. pdf . Acesso: outubro 2022
  6. Laidlaw, Tanya M., et al. "Chronic rhinosinusitis with nasal polyps and asthma." The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice 9.3 (2021): 1133-1141. Acesso: outubro 2022.
  7. Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Vol 59, n 1, 2021. Acesso: outubro 2022.
  8. Medpage Today. Disponível em: Link corticosteroid-comorbidities/2170. Acesso: outubro 2022.

No verão, hidratação é a melhor forma de evitar resfriados e outras infecções respiratória

Manter a garganta e a mucosa nasal hidratadas permite o correto funcionamento do sistema respiratório e previne problemas de saúde comuns na estação mais quente do ano

 

Quando o assunto é saúde no verão, o uso regular do protetor solar está entre os principais pontos de alerta, mas a garganta e o sistema respiratório também merecem atenção e cuidados especiais, especialmente para evitar infecções, resfriados e crises alérgicas. Nesse contexto, hidratação é a chave.

“A hidratação do nariz deve ser feita por meio da lavagem nasal com soro fisiológico 0,9% e a da garganta, com o aumento da ingestão de água. Quando adotadas no dia a dia, essas medidas simples evitam o ressecamento da mucosa nasal respiratória e permitem seu correto funcionamento, prevenindo possíveis infecções oportunistas”, explica Roberta De Masi, otorrinolaringologista do Hospital IPO.

Além de manter a garrafa de água sempre por perto e lavar o nariz periodicamente, vale reforçar a importância de continuar prestando atenção nos cuidados básicos deixados como “herança” da pandemia de Covid-19. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, não compartilhar objetos pessoais, evitar tocar os olhos e o nariz e priorizar ambientes naturalmente ventilados são medidas bastante simples e eficazes para prevenir infecções.

A médica otorrinolaringologista ainda recomenda que outro grande aliado nos períodos mais quentes do ano, o ar-condicionado, seja utilizado com cautela. 

“Quando a temperatura do ambiente muda bruscamente, o que acontece com frequência com o uso de ar-condicionado, as vias aéreas se tornam mais vulneráveis ao ressecamento e, consequentemente, às infecções”, alerta.

Já para quem sofre de rinites e outros problemas de origem alérgica, o ideal é procurar um médico especialista para entender quais alérgenos provocam as inflamações e qual é o tratamento indicado para cada situação específica. 

“Higienizar e colocar colchões, travesseiros e outros objetos de uso diário para arejar também são atitudes contribuem para a redução das alergias, já que evitam a poeira, ácaros e fungos acumulados”, recomenda a otorrinolaringologista.


Pediatra dá dicas para evitar problema com as crianças nas férias

Pequenos arranhões que podem inflamar, alergias a insetos, insolação e até desidratação são os contratempos que mais acontecem no verão.

O período de férias é sempre o mais esperado pelas crianças e pelos pais. Nesta época de descanso, em que as crianças vão brincar bastante, também é um período em que se deve estar mais atento a situações que podem tornar as férias um problema. 

Pequenos arranhões que podem inflamar, alergias a insetos, insolação e até desidratação são os contratempos que mais acontecem no verão. Para evitar que eles não ocorram, e como agir caso aconteça, segue algumas dicas para não deixar que as férias desandem. 

A pediatra Fabiana de Cássia Bernieri, que atende no Eco Medical Center, chama atenção, primeiramente, para a necessidade de manter as crianças hidratadas no verão. 

"Crianças pequenas, especialmente, não entendem a necessidade de tomar água, perdem líquido na transpiração e também não sentem tanta sede. Por isso é função dos pais fazer o controle da ingestão de líquidos, mas principalmente água", orienta. 

Crianças maiores de um ano podem tomar suco de frutas e água de coco, mas as menores de um ano devem tomar apenas água. Entre os sinais de desidratação estão choro sem lágrimas, pouca saliva, pouco xixi, urina mais concentrada, sinais de irritação e inquietude.

 

Viroses

A criança come algo e começa a passar mal. A orientação da pediatra é, ao primeiro sinal de febre, dor de estômago, vômito ou diarréia, levar o pequeno para avaliação médica para um diagnóstico correto.

"São casos em que não pedimos para os pais esperarem, pois nesta época do ano sabemos que tem muito vírus circulando e o diagnóstico correto é imprescindível para a recuperação da criança", ressalta a pediatra.

 

Alimentação

A alimentação, em período de férias e de festas de final de ano, costuma mudar bastante, devido a mudança de rotina. Entre as orientações dos especialistas estão evitar oferecer à criança alimentos processados e fast food, evitar de comprar sucos e comida na rua, evitar comer alimentos mal cozidos e sempre optar por alimentos mais saudáveis e, por último, sempre que possível cozinhar em casa e levar sanduíches e lanchinhos saudáveis feitos em casa para a praia.
 

Proteção solar

O uso do protetor solar é primordial, devido às brincadeiras ao ar livre, seja na praia, no campo ou na piscina. A pediatra recomenda que seja feito um teste alérgico antes de aplicar o protetor solar no corpo todo das crianças, especialmente dos bebês que têm a pele mais sensível. "Os pais devem passar uma pequena porção de protetor no antebraço e aguardar 30 minutos. Se não houver problema, o produto pode ser aplicado no corpo todo", reforça.

A dica é aplicar o protetor solar em todo o corpo, nas orelhas e mãos e reaplicar a cada 2 horas ou sempre após o banho de mar ou piscina. Roupas de proteção UV, assim como chapéus, ajudam a evitar queimaduras solares.
 

Já o uso de repelente deve ser feito sempre antes do protetor solar. "Estamos na época em que mosquitos que causam zika , chikungunya e febre amarela estão circulando. Para evitar o desconforto da picada e as doenças, tem que usar repelente, de acordo com a faixa etária, em áreas expostas", menciona a pediatra.

 

Não perder a criança de vista

Seja no parque, na praia ou em lugares de grande fluxo de pessoas, nesta época do ano, a regra número um é não perder as crianças de vista. "Atenção é a palavra chave neste momento, tendo em vista que existem muitas pessoas circulando e, uma pequena distração, pode resultar em acidente ou problemas", enfatiza a pediatra. Entre as dicas está não delegar funções, manter as crianças sempre com pulseirinha de identificação contendo o telefone dos pais e que tenha sempre dois adultos vigiando.

Manter as crianças sempre com pulseirinha de identificação contendo o telefone dos pais

Ainda no que se refere a atenção as famílias devem lembrar sempre de respeitar locais de sinalização e avisos de onde é permitido o banho de mar, para evitar afogamentos. "Não abusar, não ir até o fundo, não deixar a criança sozinha, mesmo que saiba nadar", completa a médica.

 

Acidentes comuns

Durante as férias é comum ver crianças andando de patins, bicicleta e patinete, o que aumenta as possibilidades de um acidente. Os pais devem lembrar sempre de colocar capacete nas crianças e, em caso de queda, havendo machucado, lavar o local com água e sabão. "Não é preciso ter receio de lavar o machucado com água e sabão, pois isso evita infecção local. Em caso de batida sem escoriação, colocar gelo no local e, se o acidente for mais grave com suspeita de fratura, é preciso imobilizar o membro e levar ao médico", orienta Fabiana.

 

Eco Medical Center


Mau hálito? Saiba como resolver este problema!

Um desconforto que dura o dia todo pode ser sinal de halitose

 

Alguns dos descuidos que podem levar ao mau hálito são: pouca ingestão diária e frequente  de líquidos, ter uma alimentação gordurosa, deficiência na escovação e não uso do fio dental. Quando o problema persiste e a pessoa não tem costume de visitar o dentista regularmente, é caminho certo para transformar a halitose em um péssimo cartão de visitas.

A Dra. Cláudia Gobor, cirurgiã dentista especialista neste problema, comenta que “o mau hálito prejudica a vida social, familiar e profissional das pessoas, levando a apresentarem uma tendência ao isolamento e distanciamento”. Segundo ela, a maior parte dos casos envolve problemas de origem bucal como o acúmulo de placa dentária, cárie, problemas na gengiva, próteses em más condições, falta de saliva e bactérias acumuladas na língua. As medidas básicas de higiene podem ajudar a combater ou evitar o problema, mas em alguns casos a origem desse desequilíbrio precisa ser tratada em primeiro lugar.

A dentista comenta que o mau hálito matinal é normal. “Ele ocorre porque durante o sono a produção de saliva cai para níveis mínimos. Soma-se a isso o longo período sem ingestão de alimentos, diminuindo os níveis de glicose no sangue. Uma condição transitória, que se resolve com o desjejum e a higiene bucal”, explica. Contudo, uma halitose persistente pode ter a ver com diversos outrosfatores locais e até sistêmicos, como a diabetes, uma alimentação inadequada, amigdalite, entre outras muitas causas. Por isso o contato com profissionais capacitados em avaliar a situação é muito importante para reequilíbrio da situação e para o retorno a uma vida saudável.

Cláudia finaliza destacando que não precisa haver constrangimento em buscar ajuda, e que existem tecnologias disponíveis para diagnosticar e resolver com eficácia a halitose. “Para ambas as situações é importante o exame correto – inclusive com medição digital do hálito - e um perfeito diagnóstico. Só assim conseguiremos tratar adequadamente o paciente e trazer a ele maior segurança e qualidade de vida”, conclui.



Dra. Cláudia Christianne Gobor - Cirurgião dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Ex-presidente e atual diretora executiva da Associação Brasileira de Halitose
www.bomhalitocuritiba.com.br
Instagram: @bomhalitocuritiba
Facebook: Bom Hálito Curitiba / Halitose Curitiba

Azia pós ceia: 3 dicas de como fugir dos problemas estomacais neste fim de ano

Divulgação- Freepik
Especialista dá dicas de como prevenir queimação, má digestão e refluxo nas festividades  

 

Fim de ano chegou e, com ele, as comilanças características da época. Quebra na rotina, refeições fartas e comidas muito pesadas próximas ao horário de dormir podem ocasionar alguns problemas estomacais, entre eles azia, refluxo ou má digestão. É preciso, neste momento, saber o que fazer para melhorar o desconforto, e se possível, evitá-lo. 

O médico gastroenterologista Rodrigo Aires de Castro, do Hospital Anchieta de Brasília, relembra que durante os comuns exageros entre Natal e Ano Novo, pessoas que não sofrem de doenças gástricas de forma crônica, também podem ser afetadas por elas. O cuidado deve ser redobrado.  

“Essas semanas que vamos passar entre dezembro e janeiro marcam, para a maioria das pessoas, um tempo de festejar. Então, normalmente, elas tendem a aproveitar mais, dormir em horários desregulados e desfrutar de comidas e bebidas. No entanto, esses abusos podem ocasionar alguns desconfortos após as festas”, conta o especialista. 

A queimação no estômago (azia) recorrente da Doença do Refluxo Gastroesofágico, má digestão, sensação de estômago cheio, náuseas, vômitos, diarréias ou outras possíveis patologias que acontecem pela imoderação de comidas e bebidas, podem ser evitadas por meio de bons hábitos alimentares, hidratação e prática regular de exercícios físicos.
 

Confira as dicas:

 

1- Não pule refeições 

Quem nunca pensou em passar um tempo maior sem se alimentar, para poder se esbaldar durante uma festa ou jantar? Essa prática é a receita perfeita para grandes exageros e, consequentemente, uma alimentação feita em excesso que ocasiona em desconfortos futuros. Em vez disso, opte por alimentos leves durante o dia, como saladas, verduras e frutas, evitando alimentos muito gordurosos e processados.
 

2- Não coma emocionalmente  

Em momentos sociais, não raramente, as pessoas são levadas pela empolgação e pela variedade de alimentos ali presentes e acabam “comendo com os olhos”. Coma em pequenas porções e vá repetindo caso sinta necessidade. Lembre-se de se alimentar conscientemente aproveitando o momento e saboreando cada mordida. Pensar no que não comeu ainda faz com que leve ainda mais tempo para a sensação de satisfação. 

 

3- Cuidado com as bebidas e escolha bem os seus alimentos  

Bebidas alcoólicas com moderação, escolher opções menos calóricas, com baixa quantidade de açúcares e conservantes são indispensáveis para quem busca manter o equilíbrio sem deixar de desfrutar de momentos divertidos com familiares e amigos. Seja responsável quanto ao uso de álcool e se possível o evite.  

“Ainda em relação aos excessos de fim de ano, sentir uma secura ou amargor na boca no dia seguinte, pode apontar a falta de hidratação do corpo. Então é bastante importante lembrar de beber bastante água, principalmente após os exageros”, completa o médico.


Já ouviu falar na síndrome do Pescoço Tecnológico? Especialista alerta sobre os riscos

 Muita dor e rigidez na região estão entre os sintomas 


Visto que, atualmente, muitas pessoas trabalham várias horas com smartphones e computadores, é comum que passem muito tempo curvadas olhando para a tela. A condição, conhecida como “Tech Neck” ou "Pescoço Tecnológico" pode causar muitas nos ombros e nas costas. 


Por conta da curvatura ao inclinar o olhar para baixo por várias horas, há o aumento da gravidade sobre o crânio, e, assim, sobrecarregando os músculos e vértebras da região. 

 O Dr. Henrique Lira neurocirurgião e especialista em dor explica que quanto maior é a inclinação da cabeça para frente, maior é a carga na coluna. “A cabeça humana e o pescoço pesam cerca de 6kg em posição neutra, quando está ereto. Quando há inclinação da cabeça, a força transmitida para a coluna aumenta de forma considerável”, diz o mestre em neurociência.  

“Os sintomas da Tech Neck são dor e rigidez no pescoço, nos ombros e na parte superior das costas, além de queimação, podendo surgir pequenos nódulos que aparecem na musculatura da parte de trás do pescoço”, explica o médico. 

Para evitar ter a dor típica do “Pescoço Tecnológico”, o  neurocirurgião separou algumas dicas do que fazer. Veja quais são:

 

  • Manter a boa postura enquanto se usa o celular é muito importante, posicionando a tela ou o livro na altura dos olhos;
  • Faça alongamentos, principalmente com movimentos circulares de pescoço ao longo do dia;
  • Praticar exercícios com frequência também é uma boa forma de fortalecer os músculos das costas, favorecendo a boa postura corporal.

Obesidade: o outro lado da fome


Você sabia que quase 23% dos brasileiros apresentam obesidade? Isso representa uma população de aproximadamente 50 milhões de obesos. Essa é considerada uma doença crônica, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que pode prejudicar a saúde, que continua a aumentar e gera muita preocupação entre os médicos e especialistas. 

 

Para entender melhor esse cenário, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (2021), mostrou que 57,25% das pessoas no país estão com sobrepeso; os homens lideram com 59,9% enquanto as mulheres representam 55%. Em contrapartida, a condição de obesidade foi maior entre o público feminino (22,6%) do que no masculino (22%). E se mostrou frequente nas faixas etárias de 35 a 44 anos (25,5%), 45 a 54 anos (26,24%) e de 55 a 64 anos (26,22%). Além disso, estima-se que esses dois fatores sejam a causa de 168 mil mortes por ano.

 

O que sabemos é que a obesidade é uma doença crônica multifatorial complexa. A sua causa raiz é um desequilíbrio energético entre as calorias consumidas e as calorias gastas, mas também pode ser originada por questões genéticas, em 30% dos casos; estilo de vida, com má alimentação e sedentarismo; e fatores comportamentais e psicológicos, situações geralmente levam a transtornos alimentares (TCA), como mordidelas, compulsão, anorexia e compulsão alimentar.

 

Essa condição ainda tem crescido entre o público infantil. De acordo com o Relatório Mundial de Obesidade, só no Brasil existem 7,7 milhões de crianças obesas, afetando 23% nas faixas de 5 a 9 anos e 18% dos adolescentes de 10 a 19 anos. Nesse caso, a doença está associada a um risco aumentado de obesidade, morte prematura e incapacidade na vida adulta. Mas, além desses riscos para o futuro, esses meninos e meninas podem apresentar dificuldades respiratórias, risco aumentado de fraturas, pressão alta, aparecimento dos primeiros marcadores de doenças cardiovasculares, resistência à insulina e problemas psicológicos.

 

Se por um lado, temos dados tão alarmantes sobre o excesso de peso e suas complicações, por outro podemos observar o quadro de desnutrição na população brasileira. A desnutrição é uma condição clínica em decorrência da falta ou excesso de nutrientes essenciais na alimentação. A estimativa é que o Brasil tenha em torno de 33 milhões de pessoas em insegurança alimentar. Os problemas relacionados podem ser por motivos sociais e econômicos, como por exemplo, pelo efeito ocasionado pela pandemia de Covid-19 e a má distribuição de alimentos.   

 

Diante desse contraponto, ainda quando falamos em obesidade, podemos observar que essa condição é responsável por um grande número de patologias associadas, entre as quais encontramos principalmente: problemas cardiovasculares e respiratórios, complicações reumatológicas com dor nas articulações, distúrbios psicológicos e risco aumentado de certos tipos de câncer (mama, útero, ovário, próstata, cólon, ductos biliares).

 

O tratamento da obesidade requer manejo multidisciplinar de longo prazo. Em primeiro lugar o médico para diagnosticar as patologias associadas, nutricionista ou nutrólogo para definir e acompanhar as alterações dos hábitos alimentares apoiadas por um acompanhamento psicológico para tratar os traumas, causas profundas na origem das perturbações alimentares. Por fim, o apoio de um profissional de atividade física é fortemente recomendado para a retomada do esporte.

 

E nesse sentido, os fertilizantes desempenham uma função importante no processo da redução da obesidade, pois esse insumo é utilizado para a produção de alimentos in natura e com qualidade nutricional, o que é valorizado na reeducação alimentar das pessoas que sofrem de sobrepeso e de obesidade. Vale aqui lembrar a dica dada pelos nutricionistas e nutrólogos: "desembale menos e descasque mais". 

 

Outro ponto importante a se destacar é que os fertilizantes colaboram, também, com a função de aumentar a produção de alimentos, permitindo o barateamento e maior acesso por parte da população mais carente. Portanto, assim como na qualidade nutricional e para a saúde das pessoas, esse insumo é de extrema importância quando o assunto é diminuir a fome e também a insegurança alimentar.

 

 

 

Valter Casarin

 

NPV - Nutrientes para a Vida

https://www.nutrientesparaavida.org.br/ 

 

Presidência sanciona com veto lei que amplia a margem do consignado do servidor público para 45%

A reserva de até 5% da margem para utilização no cartão de crédito consignado de benefício foi retirada do texto

 

Nesta quarta-feira, 28 de dezembro, a Presidência da República sancionou com veto a lei 14.509/22, que aumenta para 45% a margem do crédito consignado para servidores públicos federais, para desconto diretamente na folha de pagamento. Antes, o limite era de 35%, sendo 30% para empréstimos com desconto em folha e 5% para o cartão de crédito. A regra vale para militares, servidores públicos federais e pensionistas. 

Foi retirada do texto final a reserva de 5% destinada a saque ou despesas contraídas por meio de cartão consignado de benefício, uma modalidade de cartão de crédito, com desconto direto na folha de pagamento e outros benefícios vinculados obrigatoriamente, como descontos em farmácias conveniadas, auxílio funeral e seguro de vida. 

A Presidência da República justificou o veto, apontando que a proposta contraria o interesse público, pois a criação de percentual adicional exclusivo para determinadas modalidades de crédito não é recomendável, o que promoveria distorções na economia. De acordo com a presidência, ao estabelecer o aumento da margem consignável para 45%, entende-se que o servidor já possui um benefício de 5% para as consignações, o que dispensa a inclusão da nova modalidade.

 

Acesso a mais crédito com menor custo

Para Gustavo Gorenstein, co-fundador da BX Blue, fintech de empréstimo consignado online, a aprovação da ampliação da margem já era aguardada pelo mercado diante do cenário político instável e alto endividamento das famílias brasileiras. “Com uma menor incidência de juros, o crédito consignado pode ser um aliado para o planejamento financeiro, permitindo que as pessoas consigam realizar projetos pessoais sem precisar comprometer as finanças”, comenta Gorenstein. 

A taxa média de juros do empréstimo pessoal custa mais que o dobro do que a taxa do consignado, conforme o levantamento mais recente do Banco Central, de outubro de 2022. Essa ampliação da margem de utilização de 45% do salário para o crédito consignado é a possibilidade de os servidores terem acesso a mais crédito, caso desejarem, com o menor custo do mercado. Esse crédito também pode apoiar na renegociação de dívidas, trocando dívidas mais caras como as de cartão de crédito, cheque especial e empréstimo pessoal pela taxa do consignado.

A nova margem passa a valer após a atualização da folha de pagamento dos servidores. A expectativa é de que isso ocorra nos próximos dias até a primeira quinzena de janeiro de 2023. Ainda há possibilidade de ser derrubado o veto relacionado ao uso dos 5% da margem no cartão de crédito consignado de benefício. Para isso, é necessária a maioria absoluta dos votos de deputados (257) e senadores (41), computados separadamente, mas não há ainda uma data para a votação no Congresso. 

 

BX Blue

https://bxblue.com.br/  

 

Posts mais acessados