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sábado, 23 de julho de 2022

AMIGOS ESPIRITUAIS – COMO AUMENTAR A SUA CONEXÃO COM ELES


 

Você já parou para honrar aquele que te acompanha desde o ventre da sua mãe?


Dizem que os amigos são a família que escolhemos, aqueles que o coração encontra e reconhece. E além dos amigos humanos, no mundo físico também temos o cachorro, considerado o melhor amigo do homem. Mas segundo a mística e espiritualista Kelida Marques, nesta relação, não podemos esquecer do anjo da guarda, nosso amigo espiritual que rege e guia a nossa vida terrena.

Os nomes dados para os amigos espirituais são variados e além de anjos da guarda, alguns os chamam de mentor, de amparador, guia ou guardião, mas independente do nome dado, o importante é manter essa conexão seja por pensamento ou por meio da intuição. 

Diante das inúmeras provações a quais somos submetidos diariamente, os amigos espirituais ficam incumbidos de mostrar qual caminho devemos seguir. “O livre arbítrio tem valor quando conhecemos todas as possibilidades, e de maneira consciente, escolhemos qual queremos trilhar. Eu costumo dizer que é exatamente para nos mostrar estes caminhos que os anjos de guarda existem” – resume Kelida Marques, dirigente espiritual da Casa Maria Madalena.

Um ponto importante que a mística faz questão de ressaltar é que todos os seres humanos possuem uma mediunidade que permite essa troca, “basta você reconhecer como você se conecta melhor com o divino. As pessoas mais espiritualizadas conseguem estabelecer uma conexão mais direta e muitas vezes são impactadas por meio de visões, enquanto as outras conectam-se com os seus amigos espirituais em sonhos e com aquelas coincidências da vida, a qual alguns chamam de destino” – pontua. 

Para se conectar ao seu amigo espiritual, tudo vai depender do sentido mais aguçado que a pessoa possui, podendo inclusive se manifestar por meio de sensações físicas, como arrepios, pressão no corpo, calor ou frio. Mas para senti-los, Kelida reforça que não basta apenas desejar se conectar a eles, é preciso que a energia esteja alinhada a deles. 

A oração e a meditação são meios importantes de criar essa conexão, além claro de possuir bons hábitos e ser uma pessoa integra. “Os anjos da guarda torcem pela nossa felicidade e nos auxiliam na evolução espiritual; eles são verdadeiros aliados nossos. Pratique o bem, cuida do seu templo (seu corpo e seus pensamentos) e desfrute dessa conexão entre céus e terra” – finaliza Kelida Marques. 
 

Kélida Marques - Médium e umbandista, trabalha com magia dos anjos e magia cigana, é especialista em simpatias, unguentos, banhos, vidência e tarot cigano. Passando por todas as linhas da religião, essa bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano (por tradição familiar), aprendeu a ler carta em um acampamento cigano (baralho tradicional) e desde os cinco anos já sente a mediunidade presente em sua vida e desde 2011 após sua iniciação no sistema de divinação mais antigo do mundo (Ifá) passou a atender de maneira online e presencial oferecendo aconselhamentos para as áreas profissional, sentimental e familiar. www.youtube.com/ciganakelida ou www.casamariamadalena.com


Dia dos avós e a importância do cuidado com a saúde mental do idoso

Psicanalista alerta que a depressão é a desordem mais comum nesse segmento etário

 

O dia dos avós comemorado no mês de julho, muitas vezes, nos remete a lembranças gostosas da infância compartilhada com o vovô e a vovó. Cheirinho do bolo da tarde e das conversas sobre fatos e recordações da vida.

 Mas também é um momento no qual devemos aproveitar para salientar os cuidados que devem ser aplicados em relação à saúde mental dos idosos. Já que, o envelhecimento apresenta fatores muitos distintos que podem apontar causas que levam a um certo desequilíbrio emocional.

A etapa da vida caracterizada como velhice é carregada de bonitas histórias, velhas lembranças e, em muitos casos, de sofrimento e tristeza também. Nas faixas etárias mais avançadas aumentam os relatos de transtornos depressivos e até suicídios.

Apesar de que não se pode afirmar que existe uma causa única para o sentimento de perda demonstrado pelo idoso, mas um complexo de valores associados que devem ser ponderados e reparados por todos e pela sociedade. Estes sofrimentos psíquicos e o desejo de antecipar a vida podem ser motivados por diversas perdas específicas dentro de um processo de envelhecimento, como: perda da saúde, autonomia, produtividade, papeis sociais, perda de cônjuges, amigos, entre outras perdas pessoais.

Diante deste cenário, não raro encontrarmos idosos que sofrem de transtornos depressivos em diversos níveis de intensidade. A depressão é a desordem mais comum nesse segmento etário. Tanto que, a vulnerabilidade deles está concentrada no isolamento social, no fato de não serem, muitas vezes, incluídos na sociabilidade de lazer da família, na falta de diálogo e de alguém para ouvi-los, no medo de se tornar um peso para os parentes, na dependência constante do outro e no alto número de medicamentos que precisam ser ingeridos todos os dias, tornando-os prisioneiros dos fármacos.

Fatores que geram um conflito interno e uma insegurança que alimentam a angústia associada a uma tristeza profunda. Uma verdadeira enxurrada de sintomas como: solidão, pouca disposição, pessimismo em relação ao futuro, irritações sem motivo, autoacusação, insatisfações, além de distúrbios do sono e do apetite que podem fomentar ideias suicidas.

A depressão ainda pode provocar fadiga persistente, mesmo sem esforço físico e demandar maior energia na realização de atividades simples e leves. Não se sentir mais útil é um dos maiores fantasmas do envelhecimento.

Portanto, o que precisa ser feito é diminuir a vulnerabilidade que uma pessoa desta faixa etária carrega em seu inconsciente. Uma fragilidade alimentada por inseguranças e conflitos internos tão cruéis, que são capazes de antecipar, de forma drástica e definitiva, a sua partida.

Assim como uma criança, um jovem e um adulto, o idoso também precisa se sentir vivo. Precisa, sobretudo, ter condições de expor seus medos, suas queixas, suas dúvidas, alegrias e tristezas.

Ao externar estas emoções, o sofrimento fica mais leve e a carga menos pesada. Não deixe para o dia seguinte, se você pode acolher, ouvir e ajudar uma pessoa em sofrimento. Depressão na velhice é coisa séria, não ignore os sinais.

A melhor arma no combate a este mal é o apoio emocional. Acolha, demonstre apoio e tenha empatia. Envelhecer está longe de ser um mar de calmaria, mas pode sim, ser um mar de ondas nostálgicas que tragam velhas lembranças e velhas histórias de uma vida inteira, recheada da individualidade e da marca pessoal desse idoso.

Acolher é a maior prova de amor e de reconhecimento por toda uma vida de contribuições e ensinamentos.

 



Dra. Andréa Ladislau   -  Psicanalista

 

Como ajudar no desenvolvimento do seu filho brincando?

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Psicólogo, pediatra e pedagogo: especialistas explicam a importância do brincar para o crescimento das crianças


Brincar é algo inerente ao universo infantil, mas também uma atividade e uma linguagem facilmente compartilhada entre adultos e cuidadores. O brincar é de grande importância para o desenvolvimento saudável na infância, seja em casa com grande quintal ou em apartamentos de 40m², já que as crianças têm maior capacidade de se adaptar do que adultos. Independente do tamanho do espaço, as crianças se sentem facilmente incentivadas por diferentes estímulos, pois tudo em volta é novo e gera curiosidade. 

É desta forma que a criança desenvolve principalmente a oralidade e o conhecimento de si mesma, pois resgata o imaginário infantil e cria memórias afetivas para o resto da vida. “O brincar estimula habilidades emocionais e favorece o convívio em grupo e o respeito ao próximo, além de exercitar os grandes e pequenos músculos, que é a coordenação motora ampla e específica, pontos que são altamente importantes para o desenvolvimento do processo de leitura e escrita”, explica Sueli Oliveira, coordenadora pedagógica do Colégio Objetivo DF. Habilidades emocionais, autoconhecimento e o convívio com outras crianças são características favorecidas pelo processo do brincar.
 

Brincar no quintal ou no apartamento? 

As famílias que têm a oportunidade de ter um quintal ou um lugar aberto em casa ou próximo de casa para que a criança possa correr, saltar, rolar, gritar e explorar seus sentimentos é ótimo para que os pequenos possam socializar e interagir com mais tranquilidade. “É nas brincadeiras mais expansivas que as crianças descobrem o que podem ou não fazer, onde podem ou não ir, e consequentemente lidam mais com as frustrações”, explica o psicólogo Fernando Machado. 

“Quando falamos em crianças que crescem em apartamentos, é importante que os pais explorem as áreas de lazer também como ambientes de estímulo e resposta para essas relações com os colegas e com o espaço em que vivem. É possível estimular a brincadeira e o desenvolvimento em qualquer ambiente, basta prepará-lo”, diz o psicólogo clínico do Hospital Anchieta. Brincar faz a criança liberar todas as suas emoções e fazer novas descobertas em um mundo imaginário e real ao mesmo tempo.
 

A tecnologia pode prejudicar o desenvolvimento? 

Nas palavras da pediatra Mádia Costa, as crianças que brincam em ambientes fechados e tem a tecnologia como principal distração são mais ansiosas e têm maior tendência à depressão. “Criancas que brincam na areia, ao ar livre, junto à natureza e aos animais principalmente, apresentam melhor desenvolvimento social, ao contrário das crianças que brincam em ambientes fechados, apartamentos. Com a tecnologia como principal fonte de distração há perda do desenvolvimento social, motor e psicológico. Nesse ambiente não existe troca e nem diálogo”, conclui a pediatra do Hospital São Francisco em Brasília. 

A coordenadora pedagógica reforça ainda que há uma perda significativa no desempenho motor e no relacionamento social para as crianças que preferem os espaços digitais. “Um dos pontos negativos de tudo isso é o surgimento do egocentrismo e a falta de senso em repartir. É dever da família estimular toda forma de desenvolvimento e de proporcionar equilíbrio nas ações, seja com momentos ao ar livre e outros momentos no ambiente digital”, explica Sueli. Já o psicólogo Fernando explica que o efeito positivo do brincar está no desenvolvimento neuromotor cognitivo. “O estímulo que chega com o movimento do corpo estimula o equilíbrio e a força, além de estratégias de competitividade. Ou seja, brincar prepara a criança para a vida adulta”, conclui.


Dia Mundial dos Avós: convívio com os netos pode evitar depressão nos os idosos


Apesar de associada aos jovens, são os idosos que lideram o ranking dos mais afetados pela depressão. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a doença atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade. 

Com o Dia Mundial dos Avós chegando, no dia 24 de julho, Tais Fernandes, psicóloga do Grupo Said, empresa de cuidadores de idosos, resolveu explicar o porquê essa relação entre avós e netos pode ser crucial para evitar a depressão nessa faixa etária. 

“Percebe-se que atualmente é possível ter um maior tempo de vida, o que possibilita mais tempo de convivência entre avós e netos permitindo a troca de experiências, participação dos avós na criação dos netos e formação de laços afetivos, o que impacta diretamente na melhora da comunicação, convívio social e flexibilidade cognitiva”, conta Tais. 

Além disso, três fatores são os que mais se destacam quando analisados na melhora da saúde mental: afetividade, comunicação e interação social, e ensinamentos. O primeiro possibilita a criação de vínculos entre avós e netos, o que promove significado de pertencimento ao núcleo familiar. Isso pode impactar na diminuição ou prevenção de sentimentos de solidão. 

Já a comunicação, permite o convívio entre gerações, gerando maior participação dos avós nas rotinas do dia a dia de seus netos, o que movimenta sua vida social. E por último, os ensinamentos influenciam nas trocas de experiências com os mais novos, trabalhando a flexibilidade de pensamentos e abertura para novas ideias. 

“Manter o contato entre esse vínculo parental, além de todos os benefícios citados e a sua influência na prevenção de distúrbios mentais, como a depressão, e até mesmo, auxiliar no trabalho cognitivo de idosos com parkinson ou alzheimer, ainda faz com que a família fique mais unida e promova as relações socioafetivas com outros integrantes da família”, finaliza a psicóloga.



Said Rio


Não se acostume com a derrota

Muitas vezes passamos por momentos na vida onde tudo parece desmoronar e nada dá certo. Nessas horas nos sentimos mal, como se todas as nossas conquistas fossem esquecidas, como se nada do que já fizemos na vida valesse e passamos a nos sentir um fracasso.

Não existe ninguém no mundo que nunca enfrentará estes momentos de tribulação, mas o que diferencia uma pessoa vencedora de uma pessoa comum é o que ela faz a partir disso, como ela reage e de que maneira se posiciona frente aos desafios.

Devemos nos posicionar diante das adversidades, pois tudo que acontece depende de como você está se enxergando e se posicionando em relação a isso. Lembre-se: você não é uma pessoa derrotada, está apenas vivendo numa situação passageira de escassez.

A primeira coisa que acontece quando passamos por momentos ruins é perder a esperança, que acaba abalando a fé em nós mesmos e deixamos de acreditar que as coisas voltarão a ser como antes. Se você ficar só choramingando e tentando procurar os motivos pelos quais você está nessa situação, continuará nesse ciclo e não conseguirá sair.

Entenda que você precisa se posicionar, viver quem é de verdade. Pare de culpar os outros, de culpar o mundo e busque forças dentro de você para recomeçar. Toda perda é uma oportunidade para começar de novo.

Você deve acordar confiante, acreditando que todos os problemas irão se resolver. Para isso, é preciso mudar a direção dos seus pensamentos, começar a se livrar dos sofrimentos e parar de se sentir um derrotado, pois você não é. Viva como um vencedor e aja como se já tivesse conquistado tudo aquilo que deseja!

 

André Oliveira - autor do livro Tome Posse e CEO da CredFácil, maior rede de franquias de serviços financeiros do Brasil.


Profissionais buscam propósito de vida e novas formas de atuação na pós-pandemia

Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal são as principais motivações


Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria RH EDC Group, 91% dos profissionais entrevistados mudaram o seu propósito de vida durante a pandemia, sendo que 53% relataram a perda de interesse pela atividade profissional que desempenhavam. Desses, mais de 60% indicam estarem mais focados em oportunidades que facilitam o equilíbrio com atividades pessoais e 51% considera importante passar mais tempo com a família e ter jornadas de trabalho mais produtivas e prazerosas.

Para a coach, palestrante e diretora da Febracis Paraná, Daniella Kirsten, com a pandemia a ideia de criar flexibilidade na administração do tempo de trabalho e da vida pessoal, tornou-se um grande objetivo. “Junto com a Covid, veio o trabalho remoto e muitas indagações. Isso abriu espaço para que os profissionais pudessem repensar sobre o propósito de vida e colocassem em prática alguns planos com relação ao trabalho e uma possível transição de carreira, coisas que, na maioria dos casos, já eram um desejo antes mesmo da pandemia”.

Daniella explica que o primeiro passo é entender que uma transição de carreira não precisa ser algo grandioso, que na maioria dos casos é apenas um ajuste na rota, por isso não há a necessidade de temer o processo e sim entender como lidar com ele de forma natural e, quando possível, planejada. “Os motivos que incentivam um profissional a mudar, vão desde questões pessoais até o desenvolvimento de novos interesses ou mudança no setor que atua. O interessante é entender que o processo é tão (ou mais) importante do que o fim, pois é por meio dele que a pessoa cresce e se desenvolve”, explica a coach.

Durante o processo, a imersão acerca do propósito de vida deve anteceder qualquer movimentação, pois é por meio dele que o profissional poderá entender para onde realmente quer ir. “O propósito de vida tem o seu valor, pois agrega aos seus princípios e valores, estimula a busca pelas suas ambições e constitui o molde da sua personalidade e existência em si. Ele é a força para prosseguir diariamente nos desafios pessoais, profissionais e espirituais e para entendê-lo será importante se fazer algumas indagações, como: Quais são os seus valores? O que você pode oferecer ao mundo? Quais são as suas prioridades? O que é inegociável?”, reforça.


Dicas para uma transição de carreira consciente e segura

Para que a transição ocorra de forma mais tranquila possível, Daniella reforça sobre a necessidade de planejamento, o que pode tornar o processo mais consciente e concreto, como:


Entenda sobre seus valores e princípios - Invista tempo em autoconhecimento, faça lista do que quer e do que não quer, relacione-se com as melhores pessoas e sempre se questione. 


Avalie o seu momento profissional e o que deseja para o futuro - Isso é essencial para planejar o caminho que deve ser percorrido e o que se quer com a transição. É válido se questionar sobre a rotina de trabalho que tem hoje e a que deseja ter no futuro, quais atividades gostaria de agregar e quais temas têm despertado o seu interesse. 


Identifique e colete informações - Invista em obter informações sobre o mundo do trabalho desejado, entendendo se existem oportunidades ou áreas que atendam aos seus interesses e se existem pontos que devem ser reavaliados. É válido também a participação em cursos e eventos, conversas com profissionais da área e networking, para entender sobre eventuais oportunidades e limitações existentes. 


Identifique vantagens e desvantagens - Entendendo sobre a área e sobre o que você quer, é chegado o momento de avaliar as informações coletadas e as opções. Organize as principais informações, crie categorias e itens de comparação entre as áreas, tornando o processo racional e organizado, evitando impressões e vieses. 

Planeje e organize o plano de ação - Nesta etapa é importante avaliar se será um processo curto ou longo, bem como se fazer algumas perguntas como: Tenho os recursos e habilidades para me inserir na área desejada? O que preciso desenvolver? É viável fazer pequenos projetos na área? O que terei que abrir mão? Estou organizado financeiramente para isso? 


Comece a execução e seja flexível com as mudanças -  Essa é a fase mais esperada, mas certamente não é a mais fácil. Por isso é importante ter em mente que imprevistos acontecem e que podem haver mudanças que estão fora do seu controle e tempo imaginado, então seja flexível e atualize o plano de ação sempre que necessário.

 

Daniella Kirsten - diretora e sócia franqueada das

 unidades da Febracis Paraná, sediadas em Curitiba e Maringá, além de coaching e palestrante. Sua atuação no estado já impactou mais de 5 mil pessoas por meio do Coaching Integral Sistêmico.

 

Febracis

febraciscuritiba.com/metodo-cis-junho/ 


Saiba como blindar a sua mente e evitar pensamentos negativos

Todas as pessoas já duvidaram de si mesmas em algum momento da vida. Ao desenvolver projetos na vida é comum que o medo e a ansiedade invadam a mente de quem sonha estar tão perto de realizar seus sonhos de vida. De acordo com Michael Aboud, empresário, palestrante e pastor, nossos pensamentos e o que pronunciamos ao nosso cérebro têm grande impacto nos comportamentos e nas atitudes e consequentemente no desempenho e nos resultados que alcançamos durante a vida.  

Isso significa que pensamentos negativos podem atrapalhar e devem ser retidos, é necessário aprender a blindar a mente e desviar qualquer pensamento negativo. Obter este controle mental é importante para que você lide melhor com as situações do cotidiano e tenha uma perspectiva mais positiva. Para Michael Aboud, a mente pode ser um inimigo do ser humano, se não for treinada: ‘’A mente é seu maior inimigo. Não existe alguém próspero com uma mente fraca. Seus pensamentos não são aleatórios, eles são resultados das suas crenças. Se seus pensamentos são de fraqueza, dúvida, medo, tristeza, você precisa blindar sua mente e focar em atividades positivas. 

Veja algumas dicas do Michael Aboud para blindar a sua mente:

 

Saiba enfrentar a situação 

 É importante resistir aos obstáculos que eventualmente aparecem na sua vida. O melhor caminho é parar de reclamar e lamentar para focar na superação dos obstáculos e soluções. Até mesmo as piores situações são passageiras e a melhor forma de resolver tudo é com diálogo e compreensão da situação com controle emocional e reflexão.  

 

Procure motivações e tenha propósito 

 As emoções funcionam como mecanismos de energia. Procure motivações, propósitos e objetivos, isso irá contribuir para que você dedique mais energia para cumprir pequenas metas em busca de objetivos. O ideal é estabelecer pequenas vitórias que você pode atingir a curto, médio e longo prazo. Pode ser um bem para adquirir, uma viagem, um imóvel, hábitos mais saudáveis ou algo que você deseja muito! 

 

Exerça a gratidão 

Considere todas as suas conquistas. Valorize seus amigos e família, saúde e até mesmo o alimento de todos os dias. Considerando tudo que você já conquistou, você estará mais próximo de conquistar novas coisas todos os dias. 

 

Evite toda a negatividade 

 Evite informações desnecessárias que venham a causar pensamentos negativos. Elas podem vir da televisão, do rádio, da internet ou até mesmo em grupo de amigos. Saiba detectar conteúdos e situações que não vão te acrescentar nada de positivo. Pare de procurar tudo aquilo que não seja produtivo para sua vida. 

 

Entenda que tudo é um processo 

 Se você quer desempenhar qualquer projeto na vida, saiba que tudo é um processo. Se você quer empreender, por exemplo, é preciso se preparar para essa função. É necessário entender o básico sobre leis, administração, gestão de pessoas e análise profunda do mercado em que atua. 

 Se você entender que tudo faz parte de um processo você poderá se preparar para cada etapa da sua vida e dessa maneira fortalecerá sua mente para cada momento

 

Fonte: Michael Aboud


Depressão: Como Lidar Com Uma Das Maiores Pandemias do Brasil?

A depressão, também chamada de Transtorno Depressivo Maior (TDM) é um problema grave que pode ser fatal e afeta mais de 11,5 milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A última pesquisa mais abrangente, da Vital Strategies e da Universidade Federal de Pelotas, mostrou que diagnósticos de depressão subiram de 9,6% antes da pandemia para 13,5% em 2022. A Associação Brasileira de Psiquiatria cita que um quarto da população tem, teve ou terá depressão ao longo da vida.  

A tristeza é algo que todo mundo experimentará um dia. É uma condição humana e perfeitamente normal. É a forma que nosso cérebro reage aos momentos mais difíceis das nossas vidas. Não há problema em sentir-se triste. O problema é permanecer no profundo desânimo. A tristeza, nesse caso, ganha um nome: Depressão. 

Quando uma pessoa é diagnosticada com depressão, tem toda a sua vida interrompida. Não há mais vontade de se relacionar, até mesmo com a própria família. Em alguns casos, o desejo de morte se concretiza em tentativas de suicídio. 

Madalena Feliciano, hipnoterapeuta e especialista em comportamento humano, conta que o problema traz sintomas como: insônia ou excesso de sono, isolamento, sentimento de insuficiência, incapacidade, grande perda de energia, mudanças de humor, falta de interesse, tristeza persistente e, em casos extremos, pensamentos suicidas.

“O depressivo que procura tratamento já dá o maior passo em direção à sua melhora. Nunca se pode dispensar o diagnóstico e acompanhamento psicológico e psiquiátrico, a hipnoterapia também é uma boa opção, pois não trata apenas a doença no momento que se encontra e sim a causa.” explica Madalena. 

A grande maioria dos casos de depressão parece ser geneticamente transmitida e quimicamente produzida. A discussão se a depressão é psicológica ou biológica é igual à questão se qualquer doença é biológica ou psicológica. Por exemplo, uma úlcera duodenal é psicológica ou biológica? Estamos certos de que existem fatores biológicos e psicológicos em todas as doenças humanas. Em algumas, o fator biológico é determinante e os psicológicos, consequência. 

A depressão, se não tratada corretamente, pode perdurar por muito tempo, com sério prejuízo à vida da pessoa: trabalho, família e lazer ficam muito comprometidos. “Por isso é imprescindível um tratamento para intervir e reduzir a duração e a intensidade dos sintomas do episódio atual e, principalmente, para prevenir uma “recaída”.” alerta a hipnoterapeuta. 

A felicidade é um constructo (percepção ou pensamento formado a partir da combinação de lembranças com acontecimentos atuais), existem vários comportamentos que a gente pode ter no nosso dia a dia para ser uma pessoa feliz. “Não que precise ficar rindo o tempo todo, mas que eu me sinta bem, que eu tenha uma boa saúde mental, e que eu consiga ficar alegre nas circunstâncias que vão acontecendo, e triste quando preciso. Ser feliz não é necessariamente não ser triste." complementa a terapeuta e gestora de desenvolvimento humano Madalena Feliciano. 

Felicidade é um estado de espírito e de fato é impossível estar feliz o tempo todo. É necessário encarar a realidade de uma forma mais leve. “O Problema não é o problema, mas sim como eu reajo a ele!” 

Outra observação de Madalena, é que, mais importante é você identificar o que está sentindo, voltar sua atenção para suas emoções, sentimentos, sensações, pensamentos. 

A partir daí, aprender a aprender, buscar ajuda, entender o que trouxe a tristeza, ansiedade, angústia, dentre outras emoções que podem te incomodar. 

Hoje, já é possível trabalhar para gerar estados de felicidade e livrar se do peso da raiva, mágoa, culpa, medo. Madalena Feliciano traz algumas dicas para ajudá-lo: 

Meditar – É uma atividade muito útil, no começo pode ser desafiador, mas com o tempo e prática será possível se beneficiar! 

Tenha um propósito – Ajude alguém, contribua de alguma forma, tenha um trabalho voluntário, use seu conhecimento e experiência, multiplique! 

Monitore seus pensamentos – Leia bons livros, ouça boas músicas, fique distante de notícias que possam minar seus pensamentos. 

Tenha bons amigos – Fique longe de pessoas negativas ou que possam minar seu progresso, se não for possível manter a distância, blinde-se de alguma forma. 

Pratique atividade física – Pode ser qualquer coisa que lhe dê prazer, caminhar na natureza, dançar, fazer academia, bike, movimente-se! 

Alimente-se bem – Já sabemos que somos o que comemos, portanto mantenha hábitos saudáveis.

“Viver com depressão, buscando suportá-la todos os dias não é algo fácil, e não é algo que se encontra dentro de nosso controle interno, porém é possível superar a depressão, contanto que você procure auxílio adequado e eficiente. Ter sua própria mente de volta, é algo que toda pessoa precisa e merece, assim como viver com qualidade.” finaliza Madalena Feliciano.

 

Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Dia da Mulher Negra: 7 dicas para conversar sobre racismo com as crianças

No dia 25 de julho é comemorado o Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. A data foi instituída em 1992, após o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, na República Dominicana. O evento aconteceu para dar visibilidade à luta das mulheres contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo.

Hoje, a data é mais um momento importante para falar sobre a luta e a resistência do povo negro. Por este motivo, o Lunetas, espaço 100% dedicado à reflexão sobre a infância, lista 7 dicas para quem deseja conversar sobre racismo com os pequenos, já que a educação antirracista é fundamental para criar crianças livres de preconceitos.


Informação é a chave!

É essencial ir atrás de informações de qualidade para que se entenda como funciona o racismo e como ele organiza a sociedade. Especialmente para famílias não negras, é necessário se aprofundar nas reflexões e percepções sobre discriminação e desigualdade étnico-racial, reconhecer seus privilégios e tomar para si a responsabilidade de alargar os diferentes cenários de convívio das crianças. Uma sugestão é o livro ‘Pequeno Manual Antirracista’, escrito pela filósofa e ativista Djamila Ribeiro, que trata de diversos temas relacionados às relações raciais e à promoção da igualdade.


Seja honesto

As crianças estão descobrindo o mundo e, por isso, é comum que existam novos questionamentos todos os dias. Quando se trata de assuntos relacionados a preconceitos, os adultos podem se sentir pegos de surpresa e não saber exatamente como reagir - mas a verdade é que é necessário ser o mais honesto possível e, caso não saiba a resposta, não há problema em dizer que vai pesquisar e depois retomar a conversa.

Preste atenção no vocabulário
As palavras que utilizamos carregam sentido e história e algumas expressões racistas ainda estão impregnadas no vocabulário dos brasileiros, como “cabelo duro”, “humor negro” e “inveja branca”. É necessário que os adultos orientem as crianças, por meio do exemplo, deixando de naturalizar esses termos, estigmas, piadas racistas e comentários pejorativos.


Entretenimento com representatividade

Observe os conteúdos e materiais que entram em contato com as crianças ao seu redor, seja por meio dos livros e filmes infantis, vídeos no YouTube e diversos conteúdos on-line. É importante se atentar ao grau de representatividade, além da mensagem que está sendo transmitida. Uma dica é o livro “A cor de Coraline”, do autor Alexandre Rampazo, que propõe uma reflexão sobre identidade, representatividade, empatia e consciência.


Preste atenção ao seu redor

A diversidade não deve estar presente apenas no discurso, mas, sim, ser vivenciada e processada diariamente. Por isso, é extremamente importante que os espaços de convivência das crianças sejam plurais. Por exemplo, famílias brancas devem observar os lugares que frequentam, que tipo de mensagem eles transmitem, se são espaços que valorizam a diversidade e se há pessoas negras em suas relações.


Referências

Reflita sobre quem são as referências positivas da sua família e como isso é transmitido para os pequenos. Conhecer e apresentar artistas, políticos, ativistas e cientistas negros e negras, por exemplo, ampliarão o repertório das crianças, permitindo que muitas delas se identifiquem e possam sonhar com carreiras e futuros diferentes.


Defenda a educação antirracista nas escolas

A escola deve ser um ambiente de convívio, troca e experimentação. Por isso, famílias com crianças negras ou não devem estar sempre atentas, com o apoio dos educadores, para prevenir e/ou denunciar qualquer situação de racismo e discriminação. Além disso, observe se a escola proporciona uma educação antirracista, conversando sobre situações do cotidiano e fazendo com que a diversidade atravasse as salas de aula em sua decoração, livros, brincadeiras e ideias compartilhadas.


Sentimentos: três dicas para expressá-los facilmente

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Psicóloga, psicoterapeuta e psicanalista Beatriz Breves, que já catalogou mais de 500 sentimentos, explica a importância de expressar o que sente para uma melhor qualidade de vida


Muitos acreditam que os sentimentos podem desaparecer quando permanecem apenas dentro de si, mas não é bem assim. A realidade, e não é necessário ser nenhum especialista para dizer, é que se as emoções são retidas, podem se intensificar a ponto de virar verdadeiras bombas-relógio prestes a provocar prejuízos à saúde mental, psicológica e física.

A repressão, uma tentativa de defesa contra o sofrimento, pode ocorrer devido ao crescimento em um ambiente em que há pouco ou nenhum espaço para expressar os sentimentos. Certas narrativas sociais e mitos familiares dão a ideia de que externalizar as emoções é sinal de fraqueza ou vergonha. Dessa forma, as pessoas podem invalidar, mesmo que de maneira não intencional, o uso construtivo emocional.

Segundo Beatriz Breves, psicóloga, psicanalista, psicoterapeuta e especialista na Ciência do Sentir que já catalogou mais de 500 sentimentos durante 30 anos de estudos, afirma que saber lidar, identificar e trabalhar o que sente é essencial para equilibrar a saúde mental e melhorar qualidade de vida. “Sendo cada pessoa única, com uma única história e experiências de vida pessoal fica difícil afirmar com precisão o que exatamente leva uma pessoa a sentir dificuldades para expressar o que sente. Entretanto, se torna possível pensar que a ignorância sobre os sentimentos e a sua dinâmica de funcionamento seria o fator que impõe maior dificuldade às pessoas para expressarem o que sentem”, revela Breves.

Para que mais pessoas saibam como expressar os sentimentos, a especialista separou dicas que podem ajudar a falar sobre o que sente. Confira:

  1. Faça uma autorreflexão: um sentimento nunca anda sozinho. Pode existir a predominância do medo para “mascarar” o que sente, mas também é possível predominar a timidez, baixa autoestima, fraqueza ou desilusão (falar para quê? Não vai me ouvir mesmo?). Somente você, ao fazer uma autorreflexão, se tornará capaz de acessar os sentimentos, avaliar quais atuaram no momento ou foram predominantes para impedir a externalização.

 

  1. Pratique a fala: para começar a externalizar os sentimentos, comece pela experiência de falar. Será por este ponto, apesar do receio ou de qualquer outro sentimento que esteja impedindo, que você se dará a chance de vencer o bloqueio. Até porque, feita a primeira vez, a própria experiência irá mostrar os benefícios conquistados e funcionará como alavanca para voltar a externalizar uma próxima vez.

 

  1. Confiança e atenção plena: um dos passos mais importantes também é prestar atenção plena em seu mundo interno. Feito isso, você irá se deparar com mais de 500 sentimentos interagindo entre si, então, terá a chance de verificar quais deles estão de fundo e quais predominam seu dia a dia. Esse conhecimento servirá de recurso interno para que invista em sentimentos que reforcem os de confiança e de determinação e, assim, compartilhe o que sente com mais facilidade.

 

Ficha Técnica:
Título
: Entre o mistério e a ignorância - O Desvendar da Psique Humana
Autora: Beatriz Breves
ISBN: 9786587631486
Páginas: 160 páginas
Formato: 15 x 23 cm
Preço: R$ 45,90 e R$ 35,10 (eBook)
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 Beatriz Breves - presidente, membro efetivo e fundador da Sociedade da Ciência do Sentir (SoCiS), Beatriz Breves é mestre em Psicologia pela American Word University (AWU/Iowa/USA), psicóloga, bacharel e licenciada em Física, com especialização em Física Moderna com base na Física Clássica pela Faculdade de Humanidades Pedro II (FAHUPE). Também é psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise, filiada à International Psychoanalytical Association (SBPRJ/IPA), e psicoterapeuta analítica de grupo pela Sociedade de Psicoterapia Analítica de Grupo (SPAG-E.Rio), da qual foi presidente no biênio 1998-99. Autora da Ciência do Sentir, entre outros livros escreveu: “Macromicro – A Ciência do Sentir”, “O Homem Além do Homem”, “A Fronteira do Adoecer – Por que Você Adoece?”, “O Eu Sensível”, e “Falando de Sentimentos com Beatriz Breves”, “Entre o Mistério e a Ignorância – o Desvendar da Psique Humana” todos publicados pela Mauad Editora.

www.beatriz.breves.net.br  
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Dia dos avós: Cultivando laços afetivos e saudáveis

Freepik
Por meio de livro, os pequenos leitores aprendem a lidar com os próprios sentimentos e resgatar proximidade entre netos e avós, imergindo em situações do cotidiano


Dia 26 de julho é celebrado o Dia Mundial dos Avós, data criada para homenagear Santa Ana e São Joaquim, avós de Jesus.

Uma relação próxima entre avós e netos é mutuamente benéfica quando se trata da saúde e bem-estar de ambos. Essa convivência saudável ensina para a vida, o amor ao próximo, o respeito às necessidades dos mais velhos, obediência e respeito a hierarquia e cuidado.

Um estudo realizado por pesquisadores do Boston College descobriu que os laços emocionalmente estreitos entre avós e netos adultos reduziram os sintomas depressivos em ambos os grupos. Essa pesquisa, publicada online em 2014 na revista The Gerontologist, incluiu 374 avós e 356 netos adultos que participaram de um estudo maior. Os pesquisadores analisaram os dados coletados ao longo de um período de 19 anos.

Nesse sentido, relacionamentos próximos entre avós e netos costumam ser marcados por fortes laços familiares em geral, mas esses laços intergeracionais também vêm com seus próprios benefícios distintos. À medida que as pessoas estão vivendo mais, esses vínculos estão se tornando ainda mais importantes.

Esse laço afetivo entre avós e netos é a ponte entre passado e presente que contribui para a construção e manutenção dessa relação, indo além dos valores ao longo das gerações e sendo o testemunho de uma história familiar.

Abordando esta temática, “Por que o coração chora, vovó?é uma obra publicada pela Literare Books International, de autoria de Maria Amália Forte Banzato, educadora há mais de 30 anos, especialista em Psicologia Social Pichoniana, que estimula a identificação das emoções pelas crianças e a afetividade entre netos e avós. A partir da história de Vovó Catarina e da netinha Carolina, os pequenos leitores aprendem a lidar com os próprios sentimentos, imergindo em situações do cotidiano.

Nesta linda história, Vovó Catarina revela à netinha Carolina grandes segredos do coração. Ensina a garotinha a ouvir as melodias da própria alma; aquilo que está no peito e não sabemos identificar. Mas, ao decifrarmos, prestarmos atenção, faz todo o sentido e até o coração cantar, nos momentos de felicidade.

A autora Maria Amália aborda desde questões familiares, desentendimentos entre os pais até as frustrações pelas quais as crianças passam durante as etapas de desenvolvimento. De forma leve e lúdica, graças às ilustrações, os pequenos leitores conseguem acompanhar o texto e assimilar conceitos básicos para se organizar, ter paciência e autocontrole emocional.

Uma linda história que ilustra esse vínculo que traz geralmente amor de sobra ou melhor, amor em dobro.

 

Divulgação - Literare Books International

Por que o coração chora, vovó?
Autora:
Maria Amália Forte Banzato
Editora: Literare Books International
Formato: 20 x 20 cm – 1ª edição – 40 páginas – 2022 - R$ 44,90
Categoria: Ficção
ISBN do físico: 9786559223961
ISBN do digital: 9786559223978
Loja Literare: https://bit.ly/Literare-coracao-chora-vovó
Amazon: https://amzn.to/3PlvdLy
E-book: https://amzn.to/3BfIiSD
À venda nas principais livrarias e plataformas digitais


Quanto tempo as crianças devem passar em frente à tela?

Uma das perguntas atuais mais inquietantes é a relação entre os filhos e o mundo digital. Em particular depois da pandemia, você já parou para refletir sobre quanto tempo seus filhos deveriam gastar na frente dos iPads, iPhones, tablets e outros aparelhos?

Quando eu era criança, nos anos 70 e 80, eu gostava muito de jogar bola. Descia no térreo do prédio em que morava e passava horas jogando futebol, juntamente com meu irmão e nossos vizinhos, na quadra imaginária que ia desde a gangorra amarela que ficava perto do elevador de serviço até a lousa preta que ficava do outro lado do pátio. Sempre acabava em confusão, mas isso nunca nos impedia de voltar no dia seguinte para jogar mais, todos amigos de novo. Éramos raiz e não sabíamos.

Mas não era só futebol. Também andávamos de bicicleta, jogávamos botão e jogos de tabuleiro. E assistíamos muita televisão. Desenhos, filmes, jogos e novelas. Sempre que converso com amigos, nos lembramos com nostalgia desses tempos, e noto, associada a essas memórias, muita preocupação por parte dos pais sobre quanto os seus filhos estão deixando de aproveitar dessas experiências externas, ao gastarem tanto tempo no mundo digital. Qual o limite certo dessa preocupação?

Em certa medida, a preocupação me parece muito exagerada. Por exemplo, argumenta-se que os filhos estão deixando de ter uma vida social, ao ficarem na tela. Isso é muito questionável. Por meio dos muitos aplicativos que usam, incluindo-se WhatsApp, Instagram e muitos jogos colaborativos, os jovens estão em contato com muito mais gente do que estávamos no passado, e com uma frequência muito maior. Mas é um contato digital, que não é igual ao presencial que tivemos. Isso pode ser estranho para nós adultos, mas será que é ruim?

Também se argumenta que os filhos ficam muito tempo nos joguinhos. Será que existe realmente uma vantagem tão grande do famoso pega-pega em relação ao Roblox? Ou do esconde-esconde em relação ao Minecraft? Esses jogos são feitos por especialistas, estimulam a criatividade e a agilidade de raciocínio, além da colaboração com jovens que estão em várias partes do mundo. Brincadeiras infantis têm um cunho pedagógico relevante, ao proporcionar uma experiência significativa às crianças sobre regras sociais, criatividade, competição e colaboração. Os jogos digitais não têm isso?

Outros pais questionam o número de horas em que as crianças ficam à frente dos dispositivos. São muitas horas, realmente, mas, a bem da verdade, elas fazem muitas coisas diferentes lá dentro. Às vezes estão assistindo uma série de TV televisão, como fazíamos por horas a fio, à frente da televisão. Noutras, estão lendo livros no kindle (ao invés do livro impresso que usávamos). Quase sempre, estão interagindo socialmente com os amigos. E produzem vídeos muito criativos em mídias interativas, algo que não estava disponível a nós. O tempo gasto ali vai muito além do Instagram e do joguinho.

Quando pensamos no mundo em que os nossos filhos viverão, é muito provável que o tempo que eles estejam investindo nas telas, hoje, lhes será muito útil. Cada vez mais, a experiência humana será ao mesmo tempo física e digital. O que você sente quando esquece o smartphone em casa? Como disse uma professora num encontro que fizemos na semana passada, “parece que me falta um braço”. Como será isso em vinte anos, quando os jovens serão adultos?

Como adultos, não compreendemos ainda muito bem o mundo digital. Não sabemos ainda criar regras adequadas. Não sabemos apoiar um uso saudável. Isso nos assusta e nos aproxima do argumento de que o nosso mundo era melhor, mais saudável. As regras que nossos pais nos impuseram eram adequadas ao mundo em que vivemos hoje, mas será que essas mesmas regras serão adequadas para quem nossos filhos serão amanhã?

Disse que acho a preocupação parcialmente exagerada porque, por outro lado, ela faz sentido. Há estudos que indicam efeitos negativos à saúde pela exposição exagerada aos dispositivos, inclusive visuais. Alguns jogos estimulam o seu uso continuado por meio de doses excessivas de dopamina, que podem viciar. O convívio no mundo físico pode ficar prejudicado se a criança não for exposta e formada desde cedo para fazê-lo de maneira saudável, e isso inclui conversar olhando nos olhos, prestando atenção, sendo empático, sem olhar para uma tela enquanto conversa.

Parte desse equilíbrio vem do tipo de interação que os pais têm com o mundo digital. Muitas vezes, criticamos o uso excessivo pelos jovens, mas fazemos a mesma coisa. Será que não podemos fazer junto com eles? Tenho ótimas lembranças dos filmes de televisão que assistia com meus pais. Era uma tela, mas a assistíamos juntos.

Resguardadas as limitações de tempo, que são sempre úteis para se evitar o exagero, em vez de pedir aos seus filhos para largar o mundo digital (enquanto você fica no Instagram ou mandando e-mails de trabalho…), por que você não entra no mundo digital deles? Talvez possa ver uma série, jogar um joguinho, ler uma história na telinha que eles usam. Esse movimento vai lhe dar espaço na relação para, na hora certa, lhes pedir para desligar. E lhes trará memórias inesquecíveis, assim como as que eu tenho quando chutava bola com meu pai na praia do Guarujá.


Fernando Shayer - cofundador e CEO da Cloe, plataforma de aprendizagem ativa.


sexta-feira, 22 de julho de 2022

Pet de TODOS anuncia que a próxima Feira de Adoção de Animais acontecerá em 30 de julho

Betinho, macho de 2 anos, foi resgatado pela SOS Bicharada com extrema desnutrição. Agora está vacinado, vermifugado e com esse sorrisão.

A rede têm focado suas ações, de combate ao abandono e aos maus tratos, em regiões periféricas de São Paulo, onde se concentram grande parte dos mais de 2 milhões de animais de estimação abandonados na capital paulista

 

Ao longo do primeiro semestre de 2022, a rede de clínicas veterinárias e lojas com plano de assinatura, Pet de Todos, deu início a um calendário de Feiras de Adoção de cães e gatos, com o objetivo de contribuir para a diminuição no número de animais abandonados que sofrem nas ruas da capital paulista. Atualmente há mais de 2 milhões de animais abandonados em São Paulo, número 61% maior do que no período anterior à pandemia.

 

A primeira Feira de Adoção ocorreu no mês de maio de 2022, na unidade da rede Pet de TODOS do bairro São Miguel Paulista, Zona Leste de São Paulo. O evento mobilizou os moradores da região e, ao todo, foram adotados 9 cachorros e 3 gatos. Para incentivar as adoções, a Pet de TODOS presenteou cada um dos animais de estimação com um kit de petiscos e uma bandana. Os filhotes receberam ainda a primeira dose de vermífugo gratuita na clínica de São Miguel. 

 

A próxima edição da Feira de Adoção da Pet de TODOS já está confirmada para o dia 30 de julho, na unidade de São Miguel, e contará com mais animaizinhos ansiosos para receber um lar e um melhor amigo. O evento é resultado de uma parceria entre a rede, a ong SOS Bicharada e a Purina. Os novos tutores dos pets doados, além de receber um novo melhor amigo, terão acesso a brindes de check up veterinário; no caso de cães o brinde será uma consulta e um teste para cinomose e Parvovirose, já no caso de gatos, o brinde será uma consulta e um teste de FIV/FELV. 

Enquanto o dia da próxima feira não chega, a Pet de TODOS decidiu mobilizar a sua equipe para realizar outras ações de incentivo ao cuidado com os pets, com o objetivo de contribuir para que a cultura da adoção consciente (na qual casos de maus-tratos e desamparo são evitados devido à conscientização dos tutores sobre a responsabilidade com os seus novos bichos de estimação) seja mais difundida e corrobore para a queda nos números de abandonos e maus-tratos de animais.


Gata castrada, de um 1 ano, foi abandonada nas ruas da Zona Leste e agora está sendo alimentada por populares.


Serviço:

Pet de TODOS está localizado na Avenida Nordestina 262, São Miguel Paulista, São Paulo (SP).Contatos: (11) 93301-2618; contato@petdetodos.com.br


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