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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Caso Luva de Pedreiro e os riscos de golpes contratuais


Nos últimos dias o caso do influenciador digital Iran Santana Alves, conhecido como Luva de Pedreiro, ganhou as manchetes internacionais. Mas o fato principal não foi a espontaneidade do menino do sertão da Bahia em seus vídeos em que, com uma bola, uma luva de pedreiro e em um campo de terra batida, criou uma série de bordões que ganharam cerca de 15 milhões de seguidores no Instagram e somando o TikTok, ele ultrapassa 33,5 milhões de fãs na internet, mas sim um contrato assinado com seu ex-empresário, Allan Jesus, que previa algumas cláusulas abusivas e que culminou em uma batalha judicial. 

A história chocou o Brasil e diversos atletas profissionais de futebol e figuras ilustres da mídia e da internet demonstraram solidariedade com Luva de Pedreiro. Ele foi mais uma vítima no Brasil com um perfil conhecido: jovens talentos, principalmente do esporte e que surgem de lugares mais humildes, que caem em mãos erradas e assinam contratos completamente desproporcionais, que por fim os impedem de obter crescimento profissional. 

No caso de Luva de Pedreiro, conforme apurado pela mídia, o influenciador havia recebido cerca de R$ 7,5 mil do ex-empresário, Allan Jesus, desde o início do ano. Segundo fontes do mercado publicitário, só com duas ações publicitárias, ele havia faturado mais de R$ 1,3 milhão. E segundo divulgado pelos veículos de comunicação, para rescindir o contrato com o empresário, Luva de Pedreiro teria que arcar com uma multa no valor de R$ 5,2 milhões, sem ter acesso ao lucro obtido com os contratos publicitários firmados. Além disso, foi revelado que vários contratos publicitários foram recusados sem anuência do Luva de Pedreiro. 

O próprio influenciador disse em suas redes sociais que assinou o contrato sem a supervisão de um advogado e afirmou também que pediu dinheiro ao empresário, mas que não recebeu nenhum retorno e que está devendo R$ 70,00 da compra de uma bola de futebol para gravar novos vídeos.  

Depois da polêmica, o empresário buscou a internet para se pronunciar e disse: "Eu venho aqui me pronunciar. Os nossos contratos de publicidade, todos eles, somam, aproximadamente, um pouco mais de R$ 2 milhões. E nenhum pagamento ainda foi feito. Todos os pagamentos serão feitos a partir de julho de 2022”, afirmou. 

Juridicamente, qualquer tipo de contrato que tenha qualquer tipo de vício de consentimento entre as parte é passível de anulação. Isso porque quando a pessoa é enganada sobre o objeto ou alguma condição do negócio, que pode ser por erro, dolo, coação, simulação e fraude, o documento é passível de anulação. É sempre necessário se conferir se o objeto do contrato corresponde ao que foi explicado e negociado, para que a pessoa não seja induzida a assinar um documento com algo diferente do que negociou. E também qualquer documento que tenha uma vantagem excessiva para qualquer uma das partes pode ser passível de anulação. Nesse caso, ainda tem o fato do influenciador ser uma pessoa extremamente humilde, ser uma formação suficiente para ter o entendimento daquilo que estava assinando, o que facilita a indução para atestar uma cláusula de multa abusiva. A relação contratual deve ser de boa-fé de ambas as partes. 

Luva de Pedreiro, que além de receber o carinho na internet, já está com um novo empresário, o ex-jogador de futsal e da seleção brasileira, Falcão. E a sua nova equipe diz que quer um acordo amigável com o ex-empresário e também que fará um gerenciamento da carreira do jovem de forma clara e que vai expor tudo para família de forma transparente. Esse tipo de respaldo é fundamental para que a carreira do jovem tenha o respaldo suficiente para ter uma vida melhor e que possa usufruir do que está e vai conquistar. Falcão disse publicamente que as decisões do novos contratos publicitários serão do próprio influenciador e sua família.  

Essa história deixa uma lição muito importante: buscar um auxílio jurídico de um profissional respeitado no mercado e um passo fundamental para assinar qualquer tipo de contrato. Independente de suas escolhas, essa precaução é fundamental para não sofrer qualquer tipo de abuso, golpe ou mesmo ser vítima de pseudo empresários, que cercam jovens talentos com promessas mirabolantes, mas que no fundo estão prontos para "sequestrar" a carreira e lucrar em cima do trabalho alheio. Mantenha o olho vivo e procure ajude profissional, sempre.

 

Bruno Gallucci - advogado e sócio do escritório Guimarães e Gallucci Advogados


EUA irão contratar mais de 300 mil profissionais de saúde nos próximos dez anos e mercado está aberto para profissionais brasileiros

Serão pelo menos 200 mil vagas para profissionais de enfermagem, especialista explica como conseguir o tão sonhado green-card

 

Uma boa notícia para quem sonha em viver nos Estados Unidos, as emissões de green cards, como são chamados os vistos de residência permanente que garantem o direito de morar e trabalhar nos EUA, também aumentaram e atingiram o seu segundo maior patamar da história, com 17.952 novas expedições para brasileiros. E a falta de mão de obra tem tido uma grande importância no avanço desses números, apenas no primeiro trimestre deste ano, os Estados Unidos tinham 11,5 milhões de vagas de emprego abertas, o maior número já registrado na história do país. 

E a demanda continua crescendo mais do que a disponibilidade de profissionais. No setor da saúde, desde o início da retomada da economia americana, no chamado pós-pandemia, houve um êxodo de trabalhadores do mercado. O movimento é motivado por diferentes fatores, entre elas a busca por salários melhores, o conforto de benefícios para desempregados e um grande número de trabalhadores se aposentando. Segundo estimativas do próprio governo dos EUA, o país precisa atualmente de mais de 16 mil trabalhadores de cuidado primário (médicos e enfermeiros), 11 mil novos dentistas e 7 mil profissionais da área da saúde mental para acabar com a falta de mão de obra especializada na área.  

A chamada fuga dos jalecos do Brasil já é uma realidade, muitos profissionais da saúde estão mudando de vida e país, trocando os reais pelos dólares, mas antes é preciso fazer os processos para revalidação do diploma e emissão de visto para trabalho nos EUA.

“Temos uma demanda de vagas, existe uma necessidade de mão de obra e profissionais brasileiros cada vez mais capacitados, por isso a chamada fuga de jalecos, de profissionais da saúde que estão buscando essa nova vida nos Estados Unidos. Atualmente são muitos médicos, enfermeiros, dentistas e fisioterapeutas que esperam encontrar mais reconhecimento e melhor qualidade de vida”, explica o advogado Leonardo Leão, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group.

 

Mas não basta arrumar as malas e partir...

Parece simples, eles precisam de profissionais e o médico, fisioterapeuta, profissional de enfermagem ou dentista está aqui, pronto para arrumar as malas e voar para uma nova vida na terra do Tio Sam... Não é tão simples assim, alerta Leão.

“Todas as etapas devem ser respeitadas antes de uma mudança para os Estados Unidos. As autoridades americanas são pragmáticas e eficientes, se você cumprir a lei e realizar todo o processo de visto de forma correta, você conseguirá sua permissão para atuar nos Estados Unidos”, explica Leão, que há mais de quinze anos trabalha com resultados expressivos quando o assunto é migração para os Estados Unidos.

Ainda sobre a falta de mão de obra na saúde, Leão lembra que não é uma exclusividade apenas para esses profissionais, que outras áreas, como tecnologia, engenharia, entre outras também estão carentes de profissionais qualificados.

Os vistos permanentes para os EUA, são divididos em EB-1, EB-2, e EB-2 NIW. Cada categoria traz diferentes exigências, mas todas esperam que o imigrante comprove interesse e condições de contribuir com alguma demanda da sociedade americana. Para profissionais brasileiros, as categorias EB-2 e EB-2 NIW são as que trazem melhores oportunidades, pois visam justamente suprir carências no mercado de trabalho americano. É o visto que permite ao estrangeiro com uma carreira sólida adquirir um trabalho nos EUA e possa viver com sua família no país.

“É importante salientar que não é preciso ser milionário ou um gênio para conseguir um visto de trabalho nos EUA. O tipo EB-2 são para pessoas focadas, o cidadão comum, aquele que quer trabalhar, contribuir com a sociedade americana, existe hoje uma preocupação das autoridades dos Estados Unidos em acelerar a ida desses profissionais, eles (americanos) precisam, mas é sempre bom lembrar, que é preciso cumprir todos os requisitos para obter o green-card”, alerta o especialista.

Apenas na área da saúde, informações da Associação Americana de Hospitais, os EUA ainda vão enfrentar uma escassez de 124.000 médicos até 2033 e precisarão contratar pelo menos 200.000 novos enfermeiros anualmente para atender ao aumento da demanda e substituir os profissionais que vão se aposentar. Além disso, de acordo com a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas, serão gerados, em média, cerca de 5.000 vagas para dentistas e 15.600 para fisioterapeutas a cada ano, em média, ao longo da próxima década.


Leonardo Leão - especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem um vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e negócios.

 

Open health: o que está por trás da medida que visa aprimorar e transformar a saúde suplementar no Brasil


Depois do open banking e open insurance, chegou a vez do setor da saúde aderir ao modelo aberto de compartilhamento de dados, trazendo mais agilidade e benefícios para empresas e pacientes. Em fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou interesse no open health, uma medida que permite que operadoras de saúde, clínicas médicas, hospitais e consultórios possam compartilhar de maneira responsável e legal as informações dos pacientes -- desde que, sempre, autorizadas pelo proprietário dos dados.

Essa prática propõe, entre outras coisas, que as instituições de saúde criem produtos e ofereçam soluções mais adequadas, personalizadas e padronizadas aos perfis dos pacientes. Além disso, é um movimento importante para automatização e ganho de produtividade, tanto para o compartilhamento e atualização de informações entre diferentes entidades e planos, quanto para o armazenamento e recuperação destes mesmos dados.

O dia a dia dos profissionais da saúde também será positivamente impactado. Não estamos falando apenas do histórico do paciente, mas também do compartilhamento de informações multimídia, como resultados de exames e imagens médicas. Com esses dados em mãos, o processo de diagnóstico e orientação pode ser otimizado em grande escala.

O Open Health também pode e deve ser aplicado no âmbito da gestão pública. A capacidade de se agregar dados de pacientes para a gestão de saúde da população e desenvolver ou aprimorar programas de qualidade de atendimento tem um potencial enorme de transformar a maneira como a saúde é tratada hoje em dia no Brasil.

No entanto, alguns detalhes ganham muita importância com essa potencial mudança. Instituída e em vigor desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) traz uma série de regulamentações e parâmetros para garantir a segurança de dados sensíveis e informações pessoais. Com o open health, as instituições de saúde teriam de investir ainda mais em sistemas e soluções que garantam compliance corporativo e assegurem que apenas os dados autorizados pelos pacientes sejam acessíveis, assim como estes sejam devidamente notificados a quem as informações estão sendo compartilhadas. Além de manter a transparência entre as duas partes, também é preciso qualificar os sistemas de proteção contra invasões, vazamentos ou softwares malignos.

Outro ponto que merece atenção é a padronização dos dados para o compartilhamento dessas informações. A princípio parece algo fácil, porém a saúde é um setor complexo e sabemos que as instituições possuem formas distintas de nomear e classificar os dados, conforme seus padrões e interesses. Essa prática também precisa ser uniformizada ou minimamente orientada para que haja uma linguagem unificada e, assim, interoperabilidade no segmento.

Com tantos detalhes voltados para dados e informações, é preciso entender como a tecnologia apoia esse movimento, quais ferramentas serão utilizadas e quais investimentos serão realizados. Importante destacar que as instituições de saúde públicas e privadas possuem uma alta discrepância financeira para investimentos tecnológicos e esse é outro fator a ser observado pelos órgãos regulatórios. Nesse sentido, também é importante destacar que, na área da saúde, a taxa de profissionais habituados a utilizar ferramentas tecnológicas mais modernas de gestão ainda deixa a desejar -- o que torna o cenário um tanto quanto delicado.

Uma vez que bases de dados são consolidadas e analisadas, é possível fazer o mapeamento e segmentação de pacientes e, aliado a outras informações, pensar em soluções voltadas para atender cada perfil de pessoa ou até mesmo novas maneiras de lidar com doenças específicas.

De forma geral, os órgãos regulatórios de saúde também conseguem ampliar a visibilidade sobre as instituições e, assim, ter acesso conjunto às informações dos pacientes. Com isso, é possível unificar uma base nacional e a partir das notificações fazer análises e elaborar projeções sobre eventuais epidemias, antecipando campanhas vacinais ou de conscientização de doenças.

Em resumo, o setor da saúde avançou bastante nos últimos anos em diversos aspectos, sejam esses teóricos ou funcionais. Tecnologicamente, as instituições também se apresentam mais qualificadas e com maior aderência digital, a partir de investimentos realizados recentemente - muitos deles impulsionados pela pandemia. Diante do cenário atual, mesmo com desafios, o público pode aguardar uma movimentação e mudanças no segmento, que serão estruturadas para gerar benefícios efetivos e uma melhor experiência do paciente. Esse deve ser um objetivo comum, de instituições (públicas ou privadas) e do governo, em prol da sociedade

 

 Rogério Pires - diretor de produtos de Saúde da TOTVS


Inadimplência avança e alcança mais de 5,5 milhões de micro e pequenas empresas em maio, revela Serasa Experian

Segmento de Serviço teve a maior participação, com 51,6% do total


A inadimplência das micro e pequenas empresas brasileiras mostra uma alta constante desde o começo deste ano e, em maio, alcançou 5.522.375 empreendimentos. De acordo com os dados do Indicador de Inadimplência da Serasa Experian, o setor de Serviços foi o mais afetado, com parcela de 51,6%, seguido pelo segmento de Comércio, que representa 39,8% do total de inadimplentes. Confira os dados completos no gráfico e tabela a seguir:

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “O cenário de inadimplência do empreendedorismo ainda deve se estender enquanto a economia permanecer instável no país, já que essa situação afeta diretamente o poder de compra dos consumidores e, sendo assim, o fluxo de caixa das empresas’.

 

6,1 milhões de empresas de todos os portes estavam inadimplentes no Brasil em maio 

Considerando todos os portes, o indicador revelou que 6.136.387 empresas estavam inadimplentes em maio deste ano. Nesse montante, o setor de Serviço também liderou, representando 52,7% do total. Em sequência estão os negócios do segmento de Comércio (38,1%), Indústria (7,9%) e setor Primário (0,9%). Dentre os Estados brasileiros, aqueles que possuem a maior parcela de empreendimentos com o nome no vermelho são: São Paulo (1.991.348), Minas Gerais (609.770), Rio de Janeiro (542.581), Paraná (390.234) e Rio Grande do Sul (325.770). Veja as demais regiões no gráfico a seguir e para conferir mais informações, além da série histórica do indicador, clique aqui


Serasa Experian em prol da saúde do mercado 

Dados da pesquisa do Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas mostraram que entre abril e maio de 2022, a maioria dos pequenos negócios (59%) tem mais de um terço dos custos mensais comprometidos com dívidas e empréstimos. Por isso, a Serasa Experian possui o compromisso de ajudar os empreendedores, impulsionando os negócios do país e oferecendo capacitação, além de ferramentas gratuitas que ajudam no planejamento financeiro e inteligência de mercado. Existem soluções disponíveis para consulta no blog oficial, desde a abertura da empresa até consulta de Score e das dívidas pelo CNPJ. Clique aqui para acessar!

 

Serasa Experian

 www.serasaexperian.com.br


Omnidata Intelligence é o futuro do trade marketing

Omnidata Intelligence é uma metodologia de negócios responsável por extrair valor de inúmeras fontes de dados. Atualmente, existem muitas fontes de dados disponíveis, mas poucos meios para os proprietários de empresas extraírem o valor total da enorme quantidade de informações que têm acesso. Mas novos problemas geram, inevitavelmente, novas soluções e a Omnidata é uma delas. 

O tempo em que o marketing trabalhava apenas no achismo ficou no passado. Hoje, principalmente no marketing digital, existem diversas ferramentas onde conseguimos por meio de análise de dados direcionar melhor as estratégias, diminuindo as chances de possíveis fracassos e perda de recursos.

No varejo, os Web Analytics têm ajudado os e-commerces a se posicionarem estrategicamente, trazendo o entendimento de todos os passos dos clientes. Dados básicos, como número de visitantes, origem, taxa de rejeição e tempo médio de navegação na loja on-line tem orientado os profissionais na melhoria de UX (User Experience), UI (User Interface), além de conteúdo e mensuração da satisfação do público em relação à estratégia de posicionamento da empresa. E nas lojas físicas? Quais as possibilidades para extração de dados assertivos para a tomada de decisão?

Nas lojas físicas, uma das responsabilidades do profissional de Trade Marketing é melhorar a exposição dos produtos, que também pode ser feita por meio da análise do comportamento do consumidor. As análises, na maioria das vezes, são realizadas manualmente, algo efetivo, mas na visão tecnológica, nem tanto.

Segundo o premiado cientista de mídia social no HubSpot e autor de livros, Dan Zarrella, marketing sem dados é como dirigir de olhos fechados. E realmente ele está certo, pois, independente do físico ou digital, trabalhar com dados reais é importante para estabelecer estratégias sólidas, e com o avanço da tecnologia novas possibilidades começam surgir. 



Como IoT pode ajudar?

Uma maneira de usar a tecnologia para aprimorar o relacionamento com os clientes é por meio da Internet das Coisas, que funciona por meio de dispositivos embutidos em objetos, eletrônicos, softwares e redes com o objetivo de trocar e coletar informações com ferramentas e sistemas na internet.

Em lojas físicas, câmeras, Wi-Fi Guest e contadores de pessoas podem monitorar e avaliam o comportamento dos clientes, dentro e fora de lojas, trazendo insights valiosos para estratégias de PDV, aumentando as possibilidades de compra. A inteligência do negócio é um futuro promissor para o planejamento e a assertividade em Trade Marketing e Visual Merchandising, direcionando as ações que precisam ser realizadas em fachadas, vitrines e prateleiras.

Com a inteligência do IoT em câmeras surge a possibilidade de mapear a jornada do consumidor dentro da loja, retirando ideias para melhorar o posicionamento de produtos. No Wi-Fi-Guest, a inteligência do marketing digital pode influenciar na criação de campanhas personalizadas de remarketing para visitantes locais, por exemplo. 



Além da loja física

Além do varejo, o Omnidata Intelligence é cabível em diversos segmentos como restaurantes, hospitais, estádios, aeroportos etc. Quem não se irrita com uma fila gigante ou a demora para ser atendido?

Reposicionamento de colaboradores conforme demanda de clientes é um dos pontos que pode ser trabalhado por meio da IoT nas câmeras, garantindo a satisfação dos clientes em diversos tipos de estabelecimentos comerciais, e efetivando a fidelização.

Na saúde, antes da Covid-19, a lotação de hospitais já era uma preocupação, principalmente em horários de pico. Após a pandemia, a alta concentração de pacientes ocorre periodicamente por conta de surtos. A IoT pode auxiliar neste controle. Com câmeras e dispositivos de rede, posicionamento de funcionários, monitoramento de filas e multidões, rastreamento de profissionais específicos e equipamentos perdidos, as possibilidades são infinitas e não se limitam somente às lojas físicas, mas aos diversos tipos de espaços. 

 

Explore! 

A IoT traz oportunidades significativas para melhor análise de comportamento do consumidor, fazendo com que cada vez mais os dados sejam explorados e efetivando o Data Driven Marketing como uma estratégia indispensável para as companhias.  

No mundo atual, a tecnologia vem tomando espaço de alguns setores trazendo mais efetividade e consequentemente descartando algumas funções, mas no marketing a IoT pode ser um grande aliado. Com mais dados e mais possibilidades, não existem limites para a melhoria de processos, que virá com inovação e os novos rumos do marketing no varejo. A inteligência Omnidata pode dar voz aos seus clientes e identificar exatamente o que você precisa para levar seus serviços a um novo patamar.

 

Gabriel Climas - Head de Marketing na Roost, empresa de tecnologia especializada em soluções com foco em automação IoT, segurança, monitoramento omnidata, redes, edge performance e armazenamento.


Mais de 9 mil lojas são abertas na capital paulista em 5 meses

 

IMAGEM: Fábio D' Castro/DC

Número total de estabelecimentos comerciais ativos na cidade subiu de 181,6 mil, em dezembro de 2021, para 190,7 mil em maio. Sebrae-SP dá dicas para que eles prosperem

De dezembro de 2021 a maio deste ano, foram abertos 9.116 estabelecimentos comerciais na cidade de São Paulo. O número total de lojas ativas subiu de 181.626 para 190.742, ou 5%.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, são 21.636 lojas a mais e, com dezembro de 2020, são 29.746 a mais.

Em dezembro de 2020 havia 160.996 lojas ativas na capital paulista e, em dezembro de 2021, 181.626.

Os números são do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Receita Federal e foram levantados por Fábio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

Como a maior parte dessas empresas são micro e pequenas, tudo indica que pessoas que perderam o emprego durante a pandemia, diz Bentes, correram para abrir um negócio.

A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua) confirma. De dezembro de 2021 a maio deste ano, o número de empregadores no país subiu 6,5%.


SETORES

De acordo com os dados de pessoa jurídica da Receita Federal, a expansão do número de lojas foi puxada por um setor essencial, o varejo de gêneros alimentícios.

O número de lojas deste setor subiu 5,9%, de 36.982 para 39.146, de dezembro do ano passado a maio deste ano. São, portanto, 2.164 lojas a mais na cidade de São Paulo.

O comércio de informática e comunicação é o segundo que mais cresceu em número de lojas ativas, 5,8%, de 11.940 para 12.630.

No setor de vestuário, calçados e acessórios, a expansão foi de 5,7%, com 1.705 estabelecimentos a mais na cidade. O número passou de 29.891 para 31.596.

O setor de farmácias e perfumaria elevou o número de lojas de 11.732 para 12.305, ou 573 lojas a mais no período. E o de material de construção, de 17.534 para 18.164, ou 630 a mais.

No ambiente atual, com inflação e juros em alta, maior endividamento das famílias e economia com baixo crescimento, a pergunta que fica é se essas novas empresas vão se sustentar.


MORTALIDADE

Relatório do Sebrae de 2020 que avaliou a “Sobrevivência das Empresas Mercantis Brasileiras” revela que a taxa de mortalidade de empresas do comércio é de 30% em cinco anos.

De cada 100 empresas que abrem no setor, portanto, 30 desaparecem em até cinco anos. Considerando todos os outros setores de atividade do país, a taxa é menor, de 23%.

Em outra pesquisa de campo feita entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, com cerca de 3 mil empreendedores, o Sebrae buscou identificar o perfil deles e as razões para o fim dos negócios.

De acordo com o levantamento, 41% dos empreendedores que abriram um negócio eram funcionários de empresas privadas e 37%, autônomos sem empresa constituída.

Eles tinham alguma experiência ou conhecimento do ramo de atividade em que entraram? 73% dos entrevistados com empresa aberta responderam que sim.

Dos empreendedores que já haviam fechado o negócio, 67% informaram que sim.


PLANO DE NEGÓCIO

Eis aí um ponto que exige atenção de quem quer abrir um negócio, de acordo com Carolina Fabris, coordenadora de pesquisa do Sebrae-SP.

Antes de abrir uma empresa, diz ela, é preciso montar um plano de negócio, conhecer os fornecedores, os concorrentes, as mercadorias. Se não, a possibilidade de mortalidade é alta.

Outro ponto importante, diz ela, é o relacionado aos custos de produtos e serviços.

O levantamento do Sebrae identificou que, no caso das empresas abertas, 85% dos entrevistados dominavam a planilha de custos e, no caso das fechadas, 74%.

A procura por fornecedores de qualidade e preços estava no radar de 87% dos empreendedores de empresas abertas e de 78% daqueles com empresas encerradas.

O aperfeiçoamento de produtos para atender às necessidades dos clientes era preocupação de 92% dos empresários com empresas abertas e de 78% daqueles com empresas fechadas.

“Se a sua empresa está aberta, preste atenção ao mix de ações de marketing, inovação, perspectivas financeiras, que são os pilares para os pequenos negócios”, afirma.

Controlar fluxo de caixa, atrair clientes e inovar processos, de acordo com Carolina, têm de estar na ordem do dia das empresas de qualquer tamanho.

As orientações do Sebrae- SP para os empreendedores parecem básicas, mas quando alguém perde o emprego e precisa se virar para ter renda, diz ela, não se pensa em planejamento.

“A pessoa começa a fazer bolo, entra numa rotina, ficando sem tempo para planejar o negócio. Buscar um momento para organizar a empresa faz toda a diferença no longo prazo”, diz.

Em um ambiente econômico desfavorável, como o de agora, todo o cuidado na gestão do negócio se torna ainda mais importante.

Sondagem do Sebrae-SP feita em maio mostrou que a inflação tem sido problema para 82,5% dos microempreendedores individuais (MEIs) e para 67,6% dos pequenos empresários.

Os itens com maior pressão de custos, de acordo com eles, são combustíveis, energia elétrica, matérias-primas e mercadorias para revenda.

O Sebrae-SP possui escritórios para orientação dos pequenos empreendedores em quase todos os municípios do Estado, além de cursos on-line. O telefone de contato é 0800 5700-800 e o site, www.sebrae.com.br

 

 Fátima Fernandes

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/mais-de-9-mil-lojas-sao-abertas-na-capital-paulista-em-5-meses


Começa hoje: Evento 100% online e gratuito ajuda a resolver problemas de comportamento em cães


Divulgação

Jornada TransformaCão traz conhecimento embasado na Ciência para educar os peludos sem nenhum castigo e de forma empática


A partir de hoje, 4 de julho, até 15 de julho, acontece a Jornada TransformaCão, iniciativa totalmente online e gratuita que objetiva trazer conhecimento para pessoas interessadas em educar seu cachorro sem precisar brigar e castigar, de forma empática, compassiva e embasada em Ciência.

 

Para isso, o evento proporciona uma imersão com Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e editora de todas as mídias sociais "Seu Buldogue Francês". É, também, criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães.

 

"Esta metodologia foi criada com respaldo científico e é isenta de intimidações. Independentemente do tamanho ou raça do seu cachorro, é possível aprender a educá-lo com o que trago neste evento: conhecimento sobre a espécie que levamos para casa", registra Chamone.

 

Ao longo dos dias, os inscritos aprenderão a identificar problemas de comportamento em seus peludos – como latir e se lamber demais, destruir móveis e objetos da casa, pular nas pessoas, ser agressivo, puxar muito a guia nos passeios, comer cocô e fazer xixi e cocô em lugar errado – e a resolvê-los sem qualquer tipo de punição. Com isso, terão um cão mais feliz, sociável e equilibrado.

 

A Jornada TransformaCão é aberta a todas as pessoas interessadas e as últimas vagas estão disponíveis em https://bemestarparacaes.com.br/inscreva-se.


Especialista em Marketing dá dicas de como impulsionar negócios B2B

Não é de hoje que falamos sobre a importância do Marketing para as indústrias, quando pensamos em estratégias para falar de Marketing e ignorar que a maior parte da população digital está na internet é algo indispensável.

 

O Marketing Digital para Indústrias é atualmente umas das principais fontes das atividades de negócios que influenciam o crescimento e a receita de várias maneiras, seja no câmbio dos serviços e produtos e contribuição constante de relacionamento, identificação e difusão das empresas. 

 

O CEO e principal estrategista da TRIWI Marketing Digital, Ricardo Martins destaca que é evidente o uso de canais digitais, a internet como ferramenta para se posicionar digitalmente casado com ferramentas tradicionais de Marketing é a receita essencial para gerar valor, posicionar e comunicar.

 

"O que o Marketing Digital dispõe às empresas é a capacidade de controlar e democratizar exponencialmente, alinhando de forma personalizada suas campanhas, orçamentos, e seus objetivos em tempo real'. Pontua.

 

Observando o mercado é possível constatar que pouquíssimas empresas têm um site, que hoje é o cartão de visitas de uma empresa. "Quando me refiro a site, há uma deficiência real, em questões que muitas empresas não se atentam, e que são simples de solucionar, como apostar em indicadores de localização para o potencial cliente me identificar geograficamente, um telefone ou celular que possa contactar de maneira fácil e rápida, tudo isso precisa estar fácil dentro do site não apenas questões como visão e valores que vemos com mais frequência por aí". Destaca.

 

Posicionamento, conexão e comunicação.


Com todo o cenário atual que temos hoje, as pessoas estão cada vez mais conectadas e mesmo no contexto B2B, é extremamente importante considerar que empresas vendem para outras empresas para a conexão a transação se dá de pessoa para pessoa e o direcionamento da comunicação é construída unicamente com o relacionamento. 

 

Diante dessa premissa, outras constatações nos levam a embasar o entendimento do Marketing Digital para indústrias, observando o comportamento de compra das mesmas.

 

Em levantamento feito pela Forbes, aponta que cerca de 90% dos executivos usam smartphones no dia a dia, incorporando o uso deles exclusivamente para execução de tarefas e tomadas de decisões, no próprio dispositivo móvel.

 

Na prática isso nos mostra o caminho a seguir, com executivos e pessoas que têm o poder de decisão, 100% conectados, estar conectado e bem posicionado é uma oportunidade clara de aparecer, interagir e se relacionar a partir desses dispositivos.

 

No mesmo cenário, a mesma pesquisa mostra que cerca de 50% das consultas no contexto B2B, ou seja de produtos ou serviços, é feita por dispositivos móveis também. Considerando o que foi pontuado acima, pensar e construir sites que atendam ao funcionamento pleno também nos dispositivos é outra tarefa indispensável nos dias atuais.

 

Marketing Digital para Indústrias - Princípio da Atração 

 

O Marketing Digital Industrial oferece um escopo vibrante para as indústrias em termos de obtenção de leads mais qualificados e acionáveis, com alta probabilidade de conversão. As empresas podem optar por várias estratégias em uma ampla gama de canais, como LinkedIn, E-Mail Marketing, Pesquisa Orgânica, PPC, Marketing de Conteúdo, etc. para conquistar clientes influentes de negócios em uma abordagem com diferentes escalas. 

 

Atualmente, as estratégias de marketing baseadas em anúncios em diferentes canais e formas de abordagem também são bastante poderosas para atrair os consumidores certos no momento certo, o que também resulta em conversões mais rápidas de leads.


Ou seja, podemos ver que o marketing já não se limita mais ao boca a boca ou à extensa abordagem de rede. É possível identificar que concorrentes, compradores e vendedores buscam com mais critério marcas e negócios genuínos on-line através de vários modos da esfera digital. 

 

Tráfego Orgânico

SEO e aspectos técnicos

O SEO é um elemento essencial para a classificação dos principais resultados nos mecanismos de pesquisa. O SEO na página garante que várias diretrizes e detalhes técnicos sejam seguidos, de acordo com as recomendações dos mecanismos de pesquisa para aumentar a visibilidade do site. 


Ele inclui metatags, descrições, tags de título, otimização de conteúdo etc. que podem lhe proporcionar uma grande vantagem sobre seus concorrentes. É importante que cada página do site seja completamente otimizada para se obter os resultados desejados.

 

Conteúdo

O conteúdo é o principal braço do SEO. Um site com ótimo conteúdo, informativo e compreensível, pode fazer com que seu site seja exibido em posição privilegiada nos principais resultados de pesquisa. Isso também irá facilitar o entendimento do seu negócio pelos impactados em seu público alvo. 

 

O Conteúdo bem feito diminui as taxas de rejeição e aumenta as chances de gerar leads em potencial. Você pode ainda criar um blog em seu site para obter ainda mais visibilidade do seu negócio nos mecanismos de busca. 

 

Vídeos, redes sociais, e mais recentemente podcasts formam um conglomerado de canais que dão base para que o conteúdo chegue em todos os ambientes possíveis e disponíveis.

 

Tipos de Conteúdo 

  • Cases - Mostrar de forma aplicada que solução o seu produto ou serviço trouxe para clientes;
  • Estatísticas - Dados que validam e impulsionam o valor do seu produto ou serviço;
  • Notícias - Crie relacionamento com a mídia através de assessoria 
  • Posts - Conteúdos para redes sociais e blogs/ sites.


Tráfego pago

Anúncios Gráficos


Os anúncios gráficos são bastante influentes e assertivos em termos de apelo visual aos clientes-alvo. Essa pode ser uma estratégia eficaz de publicidade paga para gerar leads e clientes em potencial por meio de várias redes de anúncios gráficos. 


O Google oferece potencialmente vários canais, como anúncios do Gmail , do YouTube, da GDN etc., que podem influenciar de maneira abrangente a gerar conscientização sobre sua empresa. 


Em pesquisa realizada em canais de indústrias que praticam Marketing Digital, pode-se observar que boa parte das empresas optam por anúncios gráficos para alcançar potenciais consumidores e, com maior probabilidade de conversão.

 


Automação


Os leads identificados como consumidores são direcionados para os revendedores que se encontram na mesma região. A equipe responsável pela parte comercial da indústria recebe os leads que representam oportunidades de vendas. Assim, ambos grupos de leads são abastecidos de conteúdo ainda mais específico, o que fará com que eles avancem no funil de vendas.

 

Esse processo também é muito útil quando a indústria participa ou promove eventos do seu setor. Neste caso, o profissional de Marketing pode criar uma Landing Page e iniciar uma nutrição do público participante com conteúdos específicos, isto é, com o que será apresentado nos eventos ou até mesmo conteúdos noticiosos, mas que indiretamente vendem os serviços.

 


Ricardo Martins - CEO e principal estrategista da TRIWI.

 

TRIWI - agência de Marketing Digital e Assessoria de Imprensa especializada em B2B.


Dólar em alta, qual o impacto para população

A inflação já não está ajudando os brasileiros, mas, um dado do mercado deve piorar essa situação, sendo que o dólar comercial teve forte alta na última semana, encerrou cotado a R 5,321. Isso representa uma alta de 1,65%, sendo o maior valor de fechamento da moeda em cinco meses, desde 4 de fevereiro. 

O índice é preocupante e, pode ter certeza, terá impacto na vida de todos - viajantes, investidores e empresários -, mas com certeza quem será mais prejudicada é a população em geral, que enfrentará muitas altas de preços. 

"Com o dólar subindo os efeitos são sentidos para toda população brasileira. O impacto estará no aumento de produtos importados ou que dependem de peças ou matérias-primas importadas, encarecendo-os substancialmente e, consequentemente, diminuindo nosso poder de compra", explica o presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), Reinaldo Domingos. 

Um exemplo de aumento é o relacionado ao trigo, que é em grande parte importado, o que irá refletir no aumento no preço do pãozinho da padaria, bolos e diversos produtos do dia a dia da população. 

Embora não seja motivo para pânico, há muitos cuidados a serem tomados nesse período. Por isso, o melhor a fazer é reunir a família, rever os custos diários e mensais, reduzir os excessos e supérfluos e fazer algo que parece óbvio, mas muita gente não consegue: garantir que o ganho sempre seja maior que as despesas.
 

Efeito elástico da alta de preços

Reinaldo Domingos alerta para uma questão que ele chama de efeito elástico da alta de preços. "Um ponto que alerto é que mesmo com a cotação do dólar diminuindo, o mesmo não deve acontecer com o preço. Quando observamos esses tipos de aumentos, observamos que depois, mesmo com a cotação voltando aos valores antigos, o mesmo não acontece com os preços, que podem até ter uma redução, mas não na mesma proporção". 

Por isso a necessidade de adequação de todos a essa nova realidade, pois não adianta ter expectativa de melhoria. Segundo o especialista, agora é a hora de assumir a responsabilidade, encarar a realidade e mudar os hábitos para passar por essa situação de maneira sustentável e consciente. A reeducação financeira é a grande solução para os novos tempos.

 

Férias infantis: cuidados com as crianças devem ser redobrados

Atividades ao ar livre aumentam riscos de lesões e fraturas 


Em julho, mês das férias escolares, a programação das crianças costuma ficar agitada com viagens, passeios e muitas brincadeiras ao ar livre. Com tantas atividades, esse período exige cuidado redobrado dos pais e parentes, já que muitas vezes uma diversão inocente como correr, jogar futebol, andar de skate, patins ou bicicleta pode terminar com fratura ou lesão. 

Segundo o médico radiologista, Dr. Osvaldo Landi Júnior, gerente médico de inovação e dados de FIDI, por estarem em fase de desenvolvimento, é comum as crianças se desequilibrarem, caírem e sofrerem algum tipo de lesão. “Além da supervisão às crianças, os pais precisam estar atentos às mudanças de comportamento delas que pode indicar algo mais grave, como aumentar o número de vezes que pedem colo, ou ainda não desejarem andar e brincar como de costume”, explica. 

Por serem regiões mais expostas do corpo, as pernas e os braços sofrem bastante com as quedas e as lesões podem ser diversas desde torções até um osso quebrado, sendo necessária a imobilização do local. O melhor cuidado para evitar que isso aconteça é sempre a prevenção, ou seja, o uso de equipamentos de proteção, como joelheira, capacete e cotoveleira, pode evitar lesões mais graves na cabeça, pernas e braços. Já os esportes de quadra, como vôlei e futebol, precisam ser praticados com o calçado adequado e em local com boas condições de uso. 

“Os cuidados em casa também são importantes. É preciso ter atenção com as escadas, sacadas, lajes, tapetes e objetos espalhados pela casa. Usar redes de proteção nas janelas e varandas também é importante. Além disso, não se deve deixar a criança sozinha sem observação”, complementa Dr. Osvaldo. 

Além disso, é importante ficar atento aos tipos de acidente que podem acontecer, principalmente se a criança está se queixando de dor. Em casos de suspeita de lesões, é importante buscar um pronto atendimento para a avaliação médica e a investigação diagnóstica através de exames de imagem, por exemplo.

 

FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.


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