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domingo, 3 de julho de 2022

Cachorro: saiba curiosidades sobre o melhor amigo do homem

Professor de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera aponta características curiosas sobre esses animais

 

Peludos ou pelados, pequenos e de raças maiores, há aqueles com pedigree e ainda os simpáticos vira-latas... Até o ser humano mais ranzinza tem o coração derretido quando vê um cachorro fazendo graça, especialmente se for um filhotinho desengonçado. 

O cão, conhecido internacionalmente como “o melhor amigo do homem” não ganhou esse título à toa. Os animais provavelmente foram os primeiros a serem domesticados pelo ser humano: esse amor começou há cerca de 12 mil anos atrás, quando os cachorros começaram a ser domesticados na Europa e no Extremo Oriente, a partir de duas populações diferentes de lobos. 

De lá para cá, a domesticação permitiu o surgimento das mais variadas raças: especula-se que existam no mundo mais de 400. E segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), só o Brasil possui uma população de 54,2 milhões de ‘doguinhos’. 

O médico veterinário e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Rafael Abreu, diz que os cães são ótimos companheiros para os seres humanos, desde a infância, desenvolvendo nas crianças o senso de responsabilidade e cuidado, até a nossa vida adulta, nos fazendo companhia. 

“Durante a pandemia, muita gente resolveu adotar animais de estimação, o que é ótimo. Contudo, devemos lembrar que os cães, e também outros animais, são seres que precisam de carinho, cuidado e atenção, e a decisão de ter um animal precisa de ser pensada com responsabilidade”, opina. 

A seguir, o especialista elenca algumas curiosidades que todo pai e mãe de pet deve saber sobre os cães.


Por que fazem carinhas irresistíveis? 

O seu cachorro sabe bem como conseguir o que quer e, para isso, fazem caretas irresistíveis de propósito. Pesquisadores da Universidade de Portsmouth, nos Estados Unidos conduziram um estudo com ajuda de um dispositivo, em que analisaram os músculos faciais de 27 cachorros. O resultado foi a constatação de que os cães que mais levantavam a sobrancelha e arregalavam os olhos foram adotados mais rápido no abrigo em que estavam à espera de um dono. Acredita-se que esse comportamento também era comum entre os lobos, seus parentes distantes - conseguindo assim serem aceitos entre os humanos - e ficou registrado na memória dos cães. 

Já outro estudo, conduzido pela faculdade de medicina da Universidade de Howard, também nos Estados Unidos, indicou que os cachorros desenvolveram músculos ao redor dos olhos e do focinho, o que acabou, durante milhares de anos de evolução, reforçando laços e a comunicação com o ser humano.

Por que giram antes de deitar-se? 

Não, o seu cachorro não está maluco. Esse comportamento foi herdado dos ancestrais lobos, e nada mais é do que uma forma de defesa contra predadores. Ao girar, os cachorros conseguem sentir a direção do vento. Assim, eles se deitam na direção contrária do vento, e caso algum outro animal sinta o cheiro do cachorro e se aproxime para atacar, ele já estará em uma posição de frente, de defesa.


Cães são inteligentes 

Especula-se entre cientistas que os cachorros têm uma inteligência que pode ser equiparada à inteligência de um bebê humano de dois anos de idade, podendo compreender até 250 palavras e até alguns numerais. Além disso, qualquer tutor sabe como a comunicação dos cães é clara e objetiva: o cachorro sabe muito bem como mostrar ao seu humano quando está com fome, sede, ou ainda quando quer pedir alguma coisa, desenvolvendo formas efetivas de comunicação.


Sentimentos e sentidos aguçados 

Os focinhos dos cachorros se assemelham à digital humana: são únicos, nenhum cachorro tem focinho igual ao de outro cachorro. Além disso, o olfato dos cães é muito apurado: eles possuem até 220 milhões de células olfativas - em comparação, os seres humanos possuem apenas 5 milhões delas. Tanto poder permite aos cachorros até farejar doenças no organismo dos seres humanos a partir do cheiro de proteínas que indicam doenças, como o câncer e o diabetes. 

Quando se trata da visão, não é verdade o que se diz popularmente de que os cães não enxergam cores. Eles podem sim vê-las, mas em tons suaves. 

Os cães também podem sofrer de depressão! Não existe idade específica para que o animal apresente esse quadro, e os tutores devem ficar atentos aos sintomas, que se assemelham à depressão do ser humano. O animal geralmente apresenta tristeza, podendo até ter sintomas físicos, como perda de apetite e sonolência. O quadro pode ser desencadeado pela perda de um habitante da casa, mudanças na configuração familiar ou ainda em razão de ficarem muito tempo sozinhos ou socializarem pouco. 

E olha que curioso: os cães podem se apaixonar (pelo dono e pelos moradores da casa), e isso acontece por conta da liberação do hormônio oxitocina, também chamado de “hormônio do amor”, o mesmo produzido pelos humanos quando estamos em situações com pessoas que amamos.


Por que marcam território 

Esse é comportamento natural, que vêm de seus ancestrais. Geralmente, são os machos que mais marcam território, quando se sentem ameaçados (por um outro animal, por exemplo) ou incomodados (barulho, obra em casa ou algum outro fator externo). O xixi da marcação de território normalmente é mais curtinho e tem um odor mais forte, ao contrário do xixi comum.

 


Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 

Kroton

www.kroton.com.br


Clima seco, que chega com o inverno, e as férias requerem atenção à saúde dos pets

Médica-veterinária alerta sobre como prevenir doenças como a gripe e cuidar dos animais na estação que começou no dia 21

 

Mesmo com as temperaturas baixas, o Outono se despediu oficialmente no dia 21, quando começaram o inverno e as férias, em que as pessoas aproveitam para viajar. Segundo o Climatempo, a previsão é de um clima mais seco que o normal, o que ocasiona viagens para locais mais frios, uma combinação que pode afetar a saúde dos pets e favorecer o aparecimento de problemas respiratórios. Para isso, é preciso se preparar e garantir a prevenção, realizada por meio da vacinação, alerta Daniela Baccarin, médica-veterinária e gerente de soluções estratégicas e serviços médicos-veterinários da MSD Saúde Animal. 

“Não são só os humanos, os cães também podem ficar gripados e com problemas respiratórios! A mudança de clima, principalmente a chegada de estações mais frias e secas, agrava esse quadro e é por isso que os cuidados de prevenção, que devem começar pela vacinação, são tão importantes”, explica Daniela.

 

O que é a gripe canina?

A enfermidade, conhecida também como “tosse dos canis”, é um problema causado principalmente por dois agentes, a bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da Parainfluenza. Embora alguns animais apresentem manifestações mais brandas, a gripe canina não pode ser subestimada, pois pode evoluir para quadros mais graves, como uma pneumonia. 

A transmissão não acontece de animais para humanos, mas entre os pets, sim. “Os cães podem se infectar quando têm contato com outro animal infectado, por exemplo. Isso ocorre por meio da secreção nasal ou contato com objetos ou locais que estão contaminados, como bebedouros, comedouros e brinquedos”, esclarece a veterinária.

 

Prevenção

Existem vacinas disponíveis no mercado que ajudam a proteger os cães contra esses agentes citados anteriormente, sendo importante mantê-las atualizadas. Conservar o local em que o animal vive higienizado e ventilado também é um ponto importante para evitar a transmissão.

 

Ih, gripou! Como saber?

Se o animal apresentar manifestações como espirros, secreção nasal, tosse, secreção ocular, apatia, febre e perda de peso, pode ser que ele esteja com a gripe canina. Esses são os principais pontos de atenção. No entanto, caso o tutor note qualquer alteração na saúde do pet, é muito importante levá-lo ao médico-veterinário, pois somente ele poderá chegar ao diagnóstico. 

Além disso, recentemente, os tutores de cães ganharam um aliado muito bacana para identificar alterações na rotina do pet, o Animo, um monitor de comportamento e atividades que deve ser acoplado na coleira, com o intuito de fornecer informações personalizadas. “O produto pode ser um parceiro importante para entender se o animal está com alguma enfermidade e, assim, já acionar o médico-veterinário, que vai analisar o caso e recomendar o melhor tratamento. Essencial sinalizar que ele não substitui a vacina, mas chega para completar os cuidados”, explica a profissional.

 

As férias de julho!

A carteira de vacinação do pet, assim como as dicas citadas acima, também é válida para as férias, hein. Inclusive, o ciclo completo da vacina, assim como em humanos, é obrigatório em alguns locais e até para embarcar em aviões. 

E, bom, vale lembrar de manter sempre em dia a proteção contra pulgas e carrapatos e dos cuidados básicos, como evitar brincadeiras e alimentos gelados, passeios só em períodos mais quentes, banhos só quando necessário e é importante aquecê-los com roupinhas e mantinhas na sua cama. A estação promete ser fria, mas o coração fica quentinho quando se tem carinho e amor.

 

Cuidados especiais para evitar que seu pet se resfrie no inverno

 

Com a chega chegada do inverno, o clima fica mais seco e frio. Nesse período do ano, o regime de chuvas torna-se bem mais escasso do que nas outras estações, o que, consequentemente, aumenta a incidência de problemas respiratórios em nossos animaizinhos. 

Algumas das doenças mais comuns da época nos pets, se assemelha com as doenças humanas, como gripe, pneumonia, dentre outras patologias conhecidas. É possível tomar alguns cuidados para prevenir tais doenças sendo, a principal, a maior conquista da medicina veterinária: as vacinas. 

Não deixe de atualizar a carteira de vacinação de seu bichinho para que ele possa enfrentar as baixas temperaturas com mais segurança. As vacinas têm a função de prevenir doenças pela estimulação do sistema de defesa do animal, o também chamado sistema imunológico. 

Além disso, algumas dicas complementares é ter atenção na alimentação do seu pet. Se achar interessante a alimentação natural com legumes e verduras, é importante procurar uma assistência personalizada, pois alguns alimentos são mais nutritivos do que outros para eles nesta época fria, onde eles precisam acumular um pouco mais de gordura. Invista também em cobertores e roupinhas próprias, limpe-os com frequência e evite aglomeração de pets. 

Caso seu pet comece a apresentar sintomas gripais, como secreção e espirros, procure um atendimento veterinário especializado para obter as orientações necessárias. É importante que seja rápido para evitar a evolução do quadro.

 

Dra. Monique Rodrigues - médica veterinária especializada em animais de pequeno porte e CEO da Clinicão – rede de clínicas pet

 

Sensibilidade auditiva, o que fazer quando os barulhos estressam o pet?

Medo de certos barulhos, a segunda questão comportamental mais relatada pelos tutores, interfere no bem-estar do animalzinho e de toda a família 

 

É normal observar o pet olhando para a janela ou porta quando não tem ninguém passando, aquela levantada de orelha para anunciar que tem alguém se aproximando muito antes de você ouvir qualquer barulho, e tem gente que diz que o pet ouve o carro da família antes mesmo do carro estar na rua de casa... Isso acontece porque os pets têm uma audição muito mais sensível do que a audição humana.

Essa maior sensibilidade auditiva dos pets interfere também no comportamento diante de barulhos ou sons percebidos por eles como perturbadores. “Fogos de artifício, gritos, veículos barulhentos e tempestades podem promover respostas comportamentais características de estresse, como latidos estridentes, agressividade, busca por esconderijo, fazer as necessidades fisiológicas fora do lugar apropriado e até mesmo se machucar ao tentar escapar daquele som”, explica Andrea Nagata, médica veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

O medo que os cães têm de fogos de artifício e barulhos estridentes é o segundo “problema” comportamental mais relatado pelos tutores, que também interfere de forma direta no bem-estar da família. Algumas dicas para auxiliar o pet a passar por momentos barulhentos previsíveis, como festas de fim de ano, as festas juninas, finais de campeonato e jogos da copa do mundo, podem ser facilmente adotadas, por exemplo:

  • Manter o pet em um local silencioso e em que ele esteja seguro, como um cômodo isolado dentro da casa, para abafar o ruído exterior;
  • Intensificar as brincadeiras com os pets nos momentos de maior barulho para que eles permaneçam distraídos;
  • Colocar chumaços de algodão nos ouvidos do pet para abafar o som, ou utilizar os fones de ouvido especiais para os pets que já existem no mercado.

Mas e quando estes barulhos não são possíveis de prever, como o caso de tempestades, ou ocorrem quando o pet está sozinho em casa? Ou quando o nível de medo dos cães é muito maior e constante?

“Quando há medo extremo de barulho, com é o caso dos cães fóbicos, não é possível amenizar o medo apenas com treinamento e manejo ambiental. Nestes casos, precisamos adicionar um agente psicoativo que vai atuar junto com treinamento e manejo ambiental, ou seja, uma força-tarefa”, explica a Dra. Daniela Ramos, médica veterinária comportamentalista.

Pensando na saúde e bem-estar animal, a Avert se reuniu com a Dra. Daniela Ramos, com o objetivo de elaborar algo inovador, seguro e eficiente para auxiliar na terapia dos cães com medo de barulhos. “Até o momento no mercado existiam apenas fármacos e feromônios que atuavam nessa frente. O Quetin vem como um suplemento natural que é mais uma boa opção de psicoativo natural que podemos tentar antes de partir para calmante ou antidepressivo. De qualquer modo, treinamento e manejo ambiental sempre estarão juntos aos psicoativos, compondo a força-tarefa”, conta Dra. Daniela.

O composto, associação de passiflora, valeriana e triptofano, foi validado através de um estudo duplo-cego, controlado, aleatorizado. Um grupo grande de cães que tinha medo de barulho foi selecionado e dividido de maneira aleatória e homogênea, e, enquanto um grupo recebia o composto, o outro recebia o placebo – informação que só a Avert tinha e que foi revelada aos pesquisadores e tutores após o final do estudo.

Os cães foram avaliados de maneira comportamental e fisiológica, por meio da medição de cortisol (“hormônio do estresse”) presente na saliva destes animais, durante as últimas semanas de dezembro e início de janeiro, considerada época mais barulhenta do ano. O grupo que recebeu Quetin teve uma redução maior do comportamento de medo e um menor aumento do cortisol na noite do réveillon do que o grupo que recebeu placebo. O uso do composto também fez com que essa elevação menor do cortisol retornasse mais rápido aos níveis fisiológicos normais do que o observado no grupo controle.

“O Quetin é um produto inovador para o mercado e para toda a área veterinária. Ele é composto por três elementos, 2 fitoterápicos que são a passiflora e a valeriana, e 1 aminoácido, que é o triptofano. Esses três elementos têm potencial para reduzir medo, ansiedade e estresse, e o grande diferencial deste produto é que as concentrações de cada um deles estão muito bem ajustadas com o que é recomendado pelos especialistas da área comportamental, principalmente a dose do triptofano”, explica a Dra. Daniela Ramos. “Vários produtos no mercado apresentam o triptofano em sua composição, mas a dose é muito baixa, longe da concentração recomendada para o efeito na diminuição do medo dos pets”.

“Sempre associado com a terapia para a redução do medo, como enfatizou a Dra. Daniela, o uso de Quetin por pelo menos 40 dias mostra uma importante atuação na redução do medo e, dessa forma, ajuda no bem-estar do cachorro”, Andrea reforça.

Quetin é único em importantes aspectos: único composto natural que utiliza as doses recomendadas por especialistas em sua formulação e o único com um estudo científico deste porte, respaldado por uma profissional renomada na área comportamental animal. Por ser um composto natural, pode ser utilizado por animais de todas as idades. Sua recomendação é de uso contínuo, com os principais resultados podendo ser observados a partir de 40 dias de uso.

“A Avert se preocupa em sempre trazer para o mercado produtos de alta qualidade, inovadores, em apresentações que também facilitem a sua administração, e que interfiram positivamente na saúde e bem-estar dos pets e seus tutores. O Quetin foi pensado com carinho e cuidado para que o barulho não seja mais um problema para o pet e sua família”, Andrea finaliza.

 

Avert Saúde Animal

www.avertsaudeanimal.com.br

 

Dicas para cuidar do pet durante o inverno

 

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®

Com a chegada do frio, algumas medidas são necessárias para manter a saúde e bem-estar de cães e gatos

 

O inverno chegou e com ele as baixas temperaturas. Nesta época do ano, tutores precisam redobrar os cuidados com o bem-estar de cães e gatos, com atenção também à alimentação. 

Muitos de nós, humanos, temos tendência a querer comer mais no frio, pois o clima é convidativo para guloseimas e alimentos mais calóricos, que propiciam a sensação de aconchego. 

Mas o que isso tem a ver com os pets? Bem, sabe-se que existe uma forte tendência à transferência de hábitos dos tutores aos seus melhores amigos. E no âmbito da alimentação isso pode ocasionar diversos problemas aos animais, como o sobrepeso e até mesmo a obesidade num curto espaço de tempo. 

É importante esclarecer que os pets não necessariamente sentem mais fome no frio. O inverno brasileiro é ameno e as condições em que a maioria dos pets domiciliados vive tornam pouco provável que a temperatura interfira na necessidade de alimento para o funcionamento do organismo desses animais de estimação.

 

“Grande parte dos cães e gatos que têm lar vive em áreas internas, permanecem no conforto do lar aquecido, com camas, mantas e até roupinhas, e dificilmente saem na rua para exercícios intensos, o que contribui para que mantenham a temperatura corporal estável”, explica o médico-veterinário Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®.

 

Se a temperatura do pet se mantém estável com essas condições, significa que o organismo dele não está gastando mais energia para se manter aquecido. “Como não há aumento no gasto energético, não há motivo para repor energia com mais calorias, muito menos para que o animal sinta mais fome. Portanto, o tutor não deve oferecer alimento a mais”, esclarece o especialista.


 

Dicas para garantir a saúde e bem-estar do pet durante o inverno

Além de evitar o excesso de alimentos, Flavio dá algumas dicas para garantir a saúde e bem-estar dos pets durante a época mais fria do ano.

 

· Alimentação - Mantenha uma rotina de alimentação fracionada, conforme orientação da embalagem ou do médico-veterinário. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha. E vale lembrar: os petiscos não substituem o alimento completo e balanceado e devem representar no máximo 10% das calorias diárias indicadas para a idade e o porte do animal.


· Higiene - A frequência dos banhos pode ser reduzida no inverno, mas é necessário manter a higiene do pet. Nos dias de baixa de temperatura, use água morna, proteja bem as orelhas e seque os pelos com secador. A pele dos animais é muito sensível, por isso os produtos utilizados no banho devem ser exclusivos para a espécie, com formulações adequadas para os pets.

· Saúde - A saúde dos cães e gatos pode ficar mais vulnerável durante o inverno, por isso, é preciso se certificar de que o protocolo vacinal do animal está em dia. Além disso, a alimentação é um dos fatores que interferem diretamente na imunidade do pet, ou seja, alimentos completos e balanceados são responsáveis por fornecer importantes ingredientes que servem de base para o bom desenvolvimento do sistema de defesa do organismo.

 

 

PremieRpet®

 www.premierpet.com.br

PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30)


Mitos e verdades sobre doenças respiratórias e articulares em pets

                                                                       Edjane Madza

Tosse, espirro e secreção nasal são alguns dos sinais clínicos da rinotraqueíte felina, doença que pode afetar os gatos em qualquer estação do ano


Com a queda nas temperaturas, aumentam os riscos de doenças respiratórias e pioram quadros de doenças já existentes 

 

Assim como os humanos, cães e gatos também têm a saúde afetada pelas temperaturas mais baixas. Por isso, as dicas sobre uso de roupinhas, caminhas e casinhas mais quentes e protegidas e cuidados com banho e tosa são indispensáveis, afinal ninguém quer ver seu animalzinho adoecer. No entanto, algumas dúvidas frequentes podem prejudicar a saúde e o tratamento adequado dos pets.

A médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade, esclarece alguns mitos e verdades sobre os cuidados com os pets no inverno: 


Os cães só contraem a gripe canina no inverno - MITO

A traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como gripe canina, é causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza A.  Os sinais clínicos nos cães são muito parecidos com as manifestações em humanos: tosse, espirros, febre, secreção nasal e olhos lacrimejantes. Engasgos também podem ocorrer, deixando os cães bastante desconfortáveis. Já os gatos podem ser acometidos pela rinotraqueíte felina, com sintomas semelhantes e causada pelo Herpesvírus felino tipo 1 ou FeHV-1.

“Por se tratarem de doenças virais, são autolimitantes, porém contagiosas e podem passar de um animal para o outro por gotículas de ar ou restos de secreções no solo, em comedouros e bebedouros. Por isso, a prevenção e a alta imunidade são determinantes”, explica a veterinária. Clima frio, períodos chuvosos e mudanças bruscas de temperaturas afetam diretamente as defesas do organismo dos animais, por isso os riscos de contrair a traqueobronquite infecciosa e a rinotraqueíte felina tendem a ser maiores nesses períodos, mas o risco, na verdade, está presente em qualquer estação.

A melhor forma de prevenção é a vacinação, que deve ser feita anualmente, além da qualidade dos cuidados rotineiros, respeitando a idade e a condição de saúde de cada animal.


Doenças articulares pioram no inverno – VERDADE

Com o frio, o organismo dos animais faz a vasoconstrição (redução do tamanho do vaso sanguíneo) aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações, reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos e aumentando a produção de ácido lático no corpo. Tudo isso gera ainda mais dor em animais com fraturas ou que tenham quadros de artrites, artroses ou alguma doença osteoarticular crônica, mais comuns em animais idosos e de grande porte.

A veterinária orienta manter os animais em ambientes aquecidos, evitar caminhadas em pisos escorregadios ou instáveis e ficar atento ao peso dos pets. “Animais com sobrepeso têm mais tendência a doenças articulares por causa da sobrecarga articular, principalmente nos joelhos e cotovelos. Já quando os animais escorregam ao se levantar e enquanto caminham ou correm, as articulações sofrem ainda mais”, explica. O acompanhamento veterinário e o tratamento contínuo são fundamentais para animais com quadros de doenças articulares. Já a prevenção e a complementação do tratamento com suplementos podem fazer uma grande diferença: “O uso do UC-II, ou colágeno tipo dois, é indicado para os animais com doenças articulares, pois desacelera a destruição articular e reduz os quadros de inflamação”, comenta Farah.


Vitaminas e suplementos ajudam a prevenir doenças de inverno – VERDADE

Vitaminas e nutracêuticos colaboram muito para a imunidade dos pets e atuam como antioxidantes, o que ajuda a evitar enfermidades e a melhorar quadros já instalados de doenças infecciosas e processos inflamatórios.

Além do UC-II, outro nutracêutico que se destaca no tratamento de doenças articulares é o açafrão-da-terra, ou cúrcuma, por ter propriedade anti-inflamatória, que reduz a dor causada pela artrite e estimula a imunidade. Já a condroitina protege a cartilagem e a glucosamina tem o poder de fortalecer o tecido cartilaginoso lesado.

A tão conhecida Vitamina D também colabora com a imunidade dos cães e gatos e as betaglucanas têm efeito anti-inflamatório, imunomodulador e antioxidante no organismo dos pets. A veterinária lembra que, apesar de serem suplementos naturais, nutracêuticos e vitaminas devem ser prescritos pelo médico veterinário, pois somente esse profissional poderá indicar a dosagem e a posologia adequadas a cada animal.


A pele dos animais não precisa de cuidados extras no inverno – MITO

Apesar da proteção da pelagem, a pele dos pets sofre com as temperaturas extremas, clima seco ou úmido demais e a agressão causada pela água quente dos banhos. Além disso, o uso de roupinhas, embora proteja os animais do frio, pode causar danos à pele caso não seja feita a troca periódica para evitar o acúmulo de sujeiras, pelos embolados e umidade. Pets com pele sensível e atópicos, também acabam sofrendo mais nesse período.

A indicação é investir em shampoo, condicionador, leave-in e banho seco com ativos hidratantes. A administração de ômega 3 e uso de shampoos medicamentosos com bases emolientes também podem ser receitados pelo veterinário. “Ao retornar dos passeios sempre é indicado higienizar as patas com produtos próprios para pets, como lenços umedecidos que possuam ação protetora para a pele. A aplicação diária de hidratante de patinhas também vai proteger a pele dos coxins, focinhos e cotovelos de ressecamento e fissuras”, esclarece Farah.


Medicamentos que combatem os sintomas da gripe em humanos podem ser administrados nos pets – MITO

Neste quesito a especialista faz um importante alerta: “Nunca medique seu animal de estimação sem consultar um veterinário. O organismo de cães e gatos responde de maneira totalmente diferente: remédios para humanos, podem causar sérios danos e até levar animais a óbito”. O ácido acetilsalicílico, por exemplo, que é facilmente metabolizado pelo organismo humano, pode causar falência hepática em felinos e gastroenterite hemorrágica em cães. Cães e gatos também não possuem enzimas necessárias para metabolizar o ibuprofeno, o que pode causar úlceras, danos nos rins e ser fatal, dependendo da dosagem e sensibilidade do animal.

A lista de medicamentos proibidos é extensa, por isso, a consulta veterinária é fundamental. “Além das particularidades do organismo dos pets, o médico veterinário geralmente já conhece o histórico do paciente e vai receitar o tratamento mais adequado ao seu quadro de saúde, com a dosagem específica para a espécie e o peso do animalzinho”, reforça Farah.

Outro ponto importante é a adesão do animal ao tratamento. Nem sempre o pet aceita o medicamento com facilidade por não estar acostumado ou pelo mal-estar causado pela doença, o que pode causar estresse e também comprometer os resultados, caso o bichinho não faça a ingestão correta do medicamento. A manipulação de medicamentos veterinários com sabores e formas farmacêuticas diferenciadas é uma alternativa para tornar o tratamento mais agradável e prazeroso para o pet. “Um medicamento em forma de molho sabor frango, por exemplo, vai estimular o pet e melhorar a adesão ao tratamento”, comenta a veterinária. 

 

 

DrogaVET

 

Mais informações estão disponíveis no site: www.amoranimalcaramelo.com.br.

 

Gatos precisam de cuidados no inverno para evitar doenças e acidentes

O inverno é conhecido pela queda das temperaturas, além de noites mais longas e dias mais curtos 

 

O inverno é conhecido pela queda das temperaturas, além de noites mais longas e dias mais curtos. Durante esse período, alguns cuidados são necessários para evitar doenças, como é o caso da gripe. Blusas, agasalhos e cobertores mais grossos são utilizados como forma de se proteger do frio. Esses cuidados valem tanto para os humanos como para os pets, que também sofrem com a queda das temperaturas e merecem atenção dos tutores para garantir que eles também fiquem confortáveis durante essa estação.

“Apesar dos gatos sentirem frio assim como os cães, a diferença é que os gatos não têm uma camada de pelo tão densa. Existem ainda algumas raças totalmente desprovidas de pelos, como os Sphynx, que são mais vulneráveis ao frio e merecem mais atenção”, explica a médica-veterinária da Botupharma, Bruna Fabro. Conhecidos também como os gatos pelados canadenses, o gene responsável pela nudez do Sphynx é a alopecia hereditária e é recessivo. A raça surgiu por acaso em 1966, quando uma gata deu à luz a um filhote sem pelos. Sphynx em inglês significa esfinge, e o gato foi batizado com esse nome justamente pela semelhança com a estátua egípcia.

Mas os cuidados com os felinos nos dias frios não se limitam apenas aos gatos pelados. Independentemente da raça, todo animal merece cuidado e atenção nessa época do ano. Algumas atitudes dos gatos durante esse período podem ser sinais de que o pet está sentindo frio e que o tutor precisa tomar algumas providências. “Quando o gato sente frio, ele costuma procurar locais mais acolhedores, os pelos costumam ficar arrepiados e ele fica mais encolhido, além de ficarem com as extremidades frias, como as patas e as orelhas”, diz a médica-veterinária.

Apesar de ser uma característica dos felinos gostarem de locais mais escondidos, no inverno eles podem buscar abrigos em espaços mais quentes como roteadores, televisores ou notebooks. Porém, esses equipamentos podem acabar resultando em acidentes como quedas ou choques elétricos. Portanto, é necessário ficar atento. Outro local que costuma ser o favorito dos felinos durante o inverno são os capôs dos carros. Por conta do motor quente, os gatos costumam repousar nesses espaços, e isso pode ser bastante perigoso, já que quase ninguém tem o hábito de olhar o motor antes de ligar o carro.

Para evitar acidentes, o motorista pode bater no capô antes de ligar o carro ou até mesmo buzinar e esperar um tempo para o gato sair. “Podemos evitar que os felinos procurem se abrigar em locais incomuns, que podem se tornar potencialmente perigosos no frio. Ofereça um local que proporcione conforto térmico, como caminhas e cobertores para que eles possam se abrigar, especialmente os gatos, que por natureza, gostam de se cobrir. O local deve ser coberto, para evitar que fiquem expostos a ventos e chuvas. Os gatos geralmente gostam de caixas de papelão e você pode utilizá-las para protegê-los do frio, evitando que tenham contato direto com o piso gelado”, pontua a médica-veterinária.

Uma das doenças mais comuns entre os gatos durante o inverno é a rinotraqueíte - também chamada de gripe felina - que atinge o trato respiratório dos gatos. Além disso, eles também podem ser acometidos por alergias e bronquites. Os felinos mais idosos que sofrem com doenças articulares também acabam sofrendo mais nos dias mais frios. Para evitar que a saúde deles seja comprometida, é importante ficar atento em relação ao comportamento do animal, já que os gatos são mais discretos do que os cães, então acaba sendo mais difícil saber se eles estão com alguma dor ou doença.

Além de deixar pela casa espaços onde eles possam ficar aquecidos e confortáveis, é importante garantir que a alimentação dos gatos esteja equilibrada e forneça todos os nutrientes que eles precisam e são importantes para fortalecer o sistema imunológico dos felinos. “Os suplementos alimentares costumam ser uma ótima opção para mantê-los saudáveis e mais preparados para debelar doenças, caso fiquem doentes. Probióticos com betaglucana auxiliam tanto na melhora da resposta imune como na absorção de nutrientes enquanto o Ômega 3, por exemplo, é um antioxidante e potente anti-inflamatório que pode auxiliar também no caso de alergias. Além disso, eles podem reduzir a ingestão de água, o que é prejudicial especialmente para essa espécie. Assim como em outras estações, o ideal é espalhar potes com água fresca pela casa para estimular a ingestão e utilizar recursos como bebedouros com fonte, já que eles preferem beber água corrente”, finaliza Bruna.

  

Botupharma

 

Cinco nutracêuticos mais indicados para cães e gatos

Incorporados à dieta dos pets, esses suplementos alimentares colaboram com a qualidade de vida e longevidade

Priscilla Fiedler

Calda, molho, biscoito, suspensão ou pasta oral são algumas opções de formas farmacêuticas para a manipulação de nutracêuticos, que também podem ser flavorizados com diferentes sabores e aromas.



A preocupação com a saúde e as medidas de prevenção de doenças vêm se tornando cada vez mais comuns no dia a dia das pessoas. O hábito vem se refletindo também nos cuidados com os pets que, sendo considerados membros da família e grandes companheiros, acabam recebendo diversos cuidados similares aos dos humanos. Um exemplo disso é o consumo de nutracêuticos pelos animais.

Compostos bioativos com alta concentração de partes de alimentos como frutas, legumes, cereais e verduras, os nutracêuticos têm a função de nutrir e colaborar com a saúde, prevenindo e auxiliando o tratamento de doenças. “A ação dos nutracêuticos engloba desde o suprimento de minerais e vitaminas essenciais até a proteção contra várias doenças infecciosas e processos inflamatórios. Essas substâncias são capazes de diminuir a ação de radicais livres, o estresse oxidativo e os processos degenerativos, já que atuam como antioxidantes e estimulantes da imunidade”, explica a médica veterinária da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Ana Carolina Leal Gama.

Melhor funcionamento do intestino, aumento da imunidade, controle da quantidade de açúcar no sangue, auxílio na regulação dos hormônios da tireoide, melhora da saúde dos ossos e da cognição e alívio de coceiras ou irritações da pele, são alguns dos benefícios desses componentes que podem ser incorporados às dietas de pets que se alimentam de ração, mas são especialmente necessários para os adeptos da alimentação natural. “Existem vários micronutrientes necessários para os pets que são difíceis de encontrar nos alimentos em doses adequadas, como o cálcio, o iodo, o selênio, a vitamina D, a vitamina B1, a vitamina E e a vitamina K. Por isso, é imprescindível a suplementação com nutracêuticos na dieta natural, mantendo-a sempre equilibrada e apropriada para cada animal, de acordo com a sua fisiologia”, orienta Ana Carolina.


Efeitos positivos dos nutracêuticos

Dentre os nutracêuticos mais prescritos encontram-se as betaglucanas, composto extraído de leveduras, fungos e alguns cereais como a aveia, que age como anti-inflamatório, imunomodulador e antioxidante no organismo dos pets e que apresenta ainda efeitos positivos nos cuidados paliativos de doenças incuráveis, como a desaceleração do processo de formação do câncer, redução do colesterol e dos níveis de açúcar no sangue. 

A cúrcuma, ou açafrão-da-terra, é muito indicada devido à sua propriedade anti-inflamatória capaz de reduzir a dor causada pela artrite, por colaborar com a imunidade, auxiliar no tratamento de inflamações da pele e cicatrizações de feridas, além de promover a desintoxicação do fígado e ajudar na prevenção de neoplasias. Também conhecido pelas propriedades anti-inflamatórias e antitumorais e melhora da artrite e do sistema imunológico, o ômega 3, é um importante antioxidante natural com grandes benefícios para a saúde da pele e da pelagem, auxilia na perda de peso e no desenvolvimento mental e regula a pressão arterial e os triglicérides. Já a spirulina é grande aliada no combate à anemia e alergias, melhora o sistema imunológico, controla a obesidade e a diabetes, tem efeito probiótico, melhora a halitose e a incidência de cálculo dentário. E não menos importante, a clorella se destaca pela sua função detoxificante do fígado, do sangue e dos intestinos, por melhorar a oxigenação dos tecidos e por ajudar a eliminar fungos do organismo.

Embora os nutracêuticos sejam compostos naturais, só devem ser fornecidos aos animais de estimação com orientação profissional. “O consumo de quantidades elevadas ou combinação com algumas medicações pode gerar complicações para a saúde do pet. É o médico veterinário especializado quem deve avaliar as necessidades do paciente e indicar quais os ativos, as dosagens e o período de administração”, alerta a médica veterinária consultora da DrogaVET, Farah de Andrade. A veterinária enfatiza ainda que é preciso incorporar a administração dos nutracêuticos na rotina do pet de forma agradável, como misturando junto à alimentação natural ou manipulando os nutracêuticos em formas farmacêuticas de melhor aceitação: “Biscoitos, xaropes, pastas orais, caldas e molhos são algumas opções e estas ainda podem ser flavorizadas com sabores de preferência do pet, como bacon, frango, leite condensado e pão na chapa, por exemplo”. 

 

Aromaterapia é alternativa para trazer bem-estar a cães e gatos

Divulgação
Tratamento auxilia em quadros de enjoo, ansiedade, estresse e fadiga

 

As vantagens da aromaterapia por meio do uso terapêutico dos óleos essenciais não é uma exclusividade dos humanos, os animais também podem ser beneficiados por esse tipo de tratamento, principalmente cachorros e gatos. Extraídos de plantas, flores e frutos, os óleos essenciais possuem diversos benefícios e sua absorção se dá pelo olfato e através da pele. Assim, podem ser inalados, aplicados topicamente ou via banhos aromáticos.

“Seu mecanismo de ação é simples: após o início da terapia com o óleo essencial, acontece o estímulo e liberação de substâncias químicas no cérebro, o que, consequentemente, permite a regulação de várias funções do organismo. Por este motivo, pode se afirmar que, a utilização de óleos essenciais na medicina veterinária auxilia na manutenção da saúde e qualidade de vida dos animais”, explica Renata Piazera, farmacêutica e CEO da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos voltados à saúde animal de forma personalizada.


Indicações e aromas mais utilizados

A aromaterapia para pets é indicada em diversos tipos de situação, como enjoo, ansiedade, estresse e fadiga, entre outros. Os óleos podem ser manipulados em forma de gotas, roll-on ou difusor, em farmácias de manipulação veterinária. Dentre as diversas opções de óleos essenciais, cinco ganham destaque no tratamento dos pets: lavanda, laranja doce, hortelã-pimenta, gengibre e capim-limão.

De acordo com Renata, o óleo de lavanda possui propriedades calmantes e relaxantes, e é ótimo para minimizar a ansiedade e o estresse. “Com perfume cítrico e propriedades calmantes, o óleo de laranja doce é uma excelente opção para acalmar a mente e aliviar sentimentos de irritação. Já o óleo essencial de hortelã-pimenta, é indicado para aliviar a tensão mental e a fadiga, além de ser eficaz para enjoos, pois reduz a sensação de náuseas. Outra opção muito boa para tratar enjoo é o óleo essencial de gengibre, principalmente quando é associado ao hortelã-pimenta”, afirma.

Por fim, o capim-limão ― conhecido mundialmente como lemongrass ― destaca-se pelo alto teor de óleo essencial em suas folhas. Entre suas propriedades terapêuticas estão a ação analgésica, anti-inflamatória, antibacteriana, antiviral, sedativa, digestiva, antirreumática, calmante, antitérmica, antiespasmódica, antimicrobiana, além de atuar como repelente de insetos.


Cuidados para aplicação

Já em relação aos cuidados de aplicação da terapia, a CEO da Fórmula Animal ressalta que os animais possuem o olfato muito mais apurado que os humanos, assim como sensibilidade de pele. Por isso, os óleos essenciais não devem ser utilizados no rosto, nos olhos e no nariz. O ideal é que a aplicação seja feita na parte interna das orelhas ou na nuca do pet, dando preferência para a região com menos pelo. Além disso, é importante sempre buscar uma farmácia de manipulação qualificada, para que o produto seja preparado na dosagem certa, de acordo com a necessidade do animal.

“Os óleos essenciais devem ser usados com muita cautela. Eles são seguros desde que sejam preparados com a concentração permitida para cada espécie, no caso de blends em roll-on. Outro ponto é em relação à exposição do pet ao difusor de óleo essencial. É de extrema importância que se verifique a indicação do óleo e do tempo de exposição permitido para cada espécie, caso contrário, a terapia pode ter o efeito contrário e ser prejudicial ao animal. A aromaterapia em difusor nunca deve ser feita em ambientes fechados, deve-se sempre deixar uma ‘área de escape’, para que o animal consiga sair do local, caso se sinta mal”, orienta Renata.


Variedade e excelência

A Fórmula Animal manipula os óleos essenciais conforme a prescrição do veterinário e oferece três blends de aromaterapia a pronta entrega, devido à alta procura por essas combinações: ação relaxante, ação antienjoo e outro para foco e concentração, que auxilia no adestramento do animal.

  

Fórmula Animal


Vacinação e exames periódicos -- importantes para você e para seu pet também

Entenda por que manter a carteirinha de vacinação e exames do animal em dia é fundamental para a saúde de toda a família


O famoso ditado “Quem ama cuida”, tão replicado, torna-se mais do que necessário em referência aos animais de estimação. Presentes em quase metade dos lares brasileiros, eles ganharam, ao longo dos anos, status de membros da família. E isso é comprovado por meio de dados -- a pesquisa Radar Pet 2020/2021 informa que 31% dos tutores de cães e 27% dos de gatos enxergam seus pets como filhos. Como membro da família, a porcentagem é de 28% para quem tem cães e de 26% para tutores de gatos.

Para que os pets tenham uma vida plena não só de carinhos, mas também de saúde e bem-estar, alguns fatores são importantes -- alimentação, higiene, vacinação e exames periódicos em dia. “O cuidado com o animal está diretamente ligado à prevenção de doenças. E a melhor forma de fazê-la é por meio da vacinação, que deve ser recomendada e administrada por um médico-veterinário”, diz Fabiana Avelar, médica-veterinária e gerente de produtos de Animais de Companhia da Zoetis.

A vacinação e a realização de exames periódicos são fundamentais. Por meio delas, os pets permanecerão saudáveis e as pessoas que convivem com esses animais estarão protegidas contra enfermidades, como a raiva. A vacinação previne doenças entre um animal e outro ou mesmo entre um animal e pessoas, no caso de zoonoses.

Além de ser um ato de amor para com os bichos, a vacinação é uma responsabilidade de saúde pública. Existem vacinas obrigatórias e complementares, e o veterinário é quem vai definir o melhor protocolo de vacinação para cada pet, baseado em estilo de vida, localização geográfica e viagens.


Para se informar

“São as vacinas que garantem a proteção imunológica do animal”, acrescenta Fabiana.

Pensando na importância da prevenção por meio de vacinas e em aumentar o conhecimento das pessoas sobre doenças que acometem cães e gatos, a Zoetis tem em seu site um espaço dedicado a esse tema. “Lá, as pessoas poderão escolher entre cães e gatos, direcionando o conteúdo de seu interesse, em um ambiente exclusivo para cada animal”, explica Fabiana. No site, há informações relativas a algumas das principais doenças, prevenção por intermédio de vacinas e o que esperar após a imunização.

De acordo com as recomendações atuais, cães e gatos devem ser vacinados logo nos primeiros meses de vida. Terminado esse ciclo preventivo inicial, a vacinação deve ser feita anualmente ou a critério do médico-veterinário.

“Essa prevenção é importante tanto para os animais quanto para seus tutores, já que algumas doenças de cães e gatos (como leptospirose e giardíase em cães e raiva em cães e gatos) são zoonoses, ou seja, podem passar do animal para o ser humano”, finaliza a especialista.

 

Zoetis


Confira seis dicas para inovar nas atividades com o animal de estimação em espaços pequenos

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Especialista em cuidado animal conta como trazer mais diversão e diferentes possibilidades de movimentos para o animal em casa 

 

Quem tem pet em casa sabe a dificuldade de conseguir manter o animal ativo com atividades físicas, principalmente quando o espaço é reduzido, como em kitnets e apartamentos, onde ele não tem a possibilidade de explorar o local como em um lugar aberto. De acordo com a CEO da franquia especializada em cuidado animal, EcoCão Espaço Pet, Patrícia Sprada, os tutores encontram obstáculos na hora de promover tarefas ligadas ao lazer e diversão do pet nestes locais. “Além da falta de espaço para o animal correr ou se movimentar, os tutores também precisam encarar a rotina diária de cada família, que nem sempre favorece esses momentos de entretenimento e cuidado com o amigo que fica em casa”, afirma. 

Pensando nesse cenário, a especialista compartilhou seis dicas de como inovar nas atividades para garantir a movimentação dos pets em espaços reduzidos, confira: 


1 - Utilize brinquedos pequenos

Os pets, como cachorros e gatos, são apaixonados por brinquedos pequenos, como as bolinhas. Por isso, invista neste tipo de acessório para trabalhar principalmente sua movimentação. Também é possível montar bolinhas com meias que não são mais utilizadas. Só lembre que é um brinquedo a ser oferecido com supervisão, pois há cães que gostam de mastigar tecidos e acabam engolindo.


2 - Realize atividades que incentivem a memória

Outra forma de levar mais dinâmica e diversão para a vida dos pets é realizar atividades que incentivam a memória do animal. “Essas ‘brincadeiras’ podem ser executadas com itens simples, como alguns copos ou baldes pequenos (quanto mais ‘obstáculos’, maior a dificuldade), com brinquedos que eles gostem e que chamem sua atenção, como a bolinha predileta. Assim, você pode brincar de esconder o brinquedo e incentivar o animal a procurar e localizar onde está”, sugere Patrícia. 


3 - Incentive ações que promovam a percepção do pet

Além da memória, é importante também treinar a percepção do animal em relação ao seu faro e aos gostos dos alimentos. Então, promova brincadeiras como ‘caça ração’ ou ‘caça petisco’ pela casa.  Além do pet se mexer bastante buscando a sua recompensa, ele acaba trabalhando áreas importantes no seu desenvolvimento. 


4 - Inove com brinquedos recicláveis

“Muitas vezes nos perguntamos se temos os materiais necessários para promover a diversão do animal e esquecemos que coisas simples podem ajudar nessa missão. Por exemplo, uma caixa de papelão para gatos. Os felinos adoram brincar com tudo que seja macio ou que tenha papelão e uma boa alternativa é levar esses objetos para a rotina deles”, recomenda a especialista. Também é possível criar outras atividades utilizando garrafas de plástico, bandejas de ovos, potes descartáveis, entre outros. A criatividade é sem limites na hora de agradar os animais. 


5 - Cabo de Guerra

Há quem diga que não é a melhor das brincadeiras, mas com certeza é uma forma de interagir com o pet e promover o entretenimento em casa. Por isso, invista em cordas para a diversão. “Mas tome cuidado apenas para não machucar o pet com a força na hora de puxar a corda para você”, alerta a profissional. 


6 - Transforme o aprendizado de comandos em brincadeiras

Outra forma de se divertir com os animais de estimação é ensinando comandos básicos para o seu próprio comportamento. Às vezes, uma simples ‘aula’ de como se comportar na hora em que as visitas chegam em casa pode se tornar em um grande exercício para o pet. Na Internet, é possível encontrar alguns vídeos tutoriais ensinando como realizar estes comandos com os pets. 

Além das dicas, a fundadora do EcoCão Espaço Pet reforça a importância do carinho com o animal, principalmente em relação ao tempo que ele passa dentro de casa. “Muitas vezes, o pet acaba ficando o dia inteiro sozinho no apartamento ou em casa, por isso, é essencial que o tutor crie uma rotina de passeios para ajudar a aliviar um possível estresse do companheiro”, ressalta. 

 

 

EcoCão Espaço Pet


Veja como manter os pets aquecidos no frio de maneira correta

É importante prestar atenção nos sinais de desconforto dos animais

 

Com as temperaturas mais baixas, muitas pessoas fazem de tudo para proteger os animais de estimação do frio, inclusive o uso de roupas. Porém, nem sempre agasalhar os bichanos é realmente necessário. “O que é aconselhado é que o pet viva em um lugar aconchegante e aquecido, protegido de vento e das mudanças climáticas. Dessa forma, ele não sente frio”, explica o professor de Fisiologia e Imunologia Veterinária da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Aboud-Dutra Ary Elias. 

É importante levar em consideração a raça e o tipo de subpelos - baixos ou densos. Para Elias, vestir animais na tentativa de protegê-los do frio é mais uma faceta do processo de humanização dos pets. “Não é da natureza deles já que muitos evoluíram de savanas ou ambientes muito frios. Por isso, alguns não aceitam, rasgam as roupas, sentem calor excessivo ou coceira”, ressalta o professor. 

Para proteger os pets do frio é importante tosá-los de forma correta. Se realizada de maneira inadequada, a tosa pode mudar o equilíbrio térmico natural do animal e causar calor ou frio em excesso. Já no caso das roupas, em algumas raças e situações, o uso delas pode causar hiperventilação, desconforto e alergias. Existem animais que são alérgicos a todos os tipos de material, inclusive a produtos usados na limpeza. Para evitar irritações, é aconselhado o uso de sabão neutro e tecidos provenientes do nylon sintético. Se o animal se sentir desconfortável, é importante tirar a roupa e procurar um veterinário para saber o porquê. 

Além da raça e da tosa incorreta, um outro fator que pode influenciar na intensidade de frio que o animal sente é a idade. Os mais jovens e os com mais idade são mais suscetíveis às variações de temperatura. “Os mais idosos têm problema de regulação térmica e dores reumatológicas. Então, é muito mais interessante protegê-los porque eles sofrem mais, independente de raça”, explica o professor. 

Como alternativa aos proprietários que querem agasalhar os pets, Elias sugere mantas e cobertores ao invés de roupas. “Eles são menos desconfortáveis porque o animal não fica preso ao tecido e pode escolher se quer ficar debaixo ou não” destaca.

 

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