Pesquisar no Blog

sábado, 4 de junho de 2022

Alteração na Lei da Nacionalidade Portuguesa dificulta obtenção da cidadania por parte dos judeus sefarditas

Embora tenha beneficiado netos, cônjuges e companheiros brasileiros, as regras mais recentes do governo português acabaram dificultando o processo de cidadania para descendentes de judeus sefarditas portugueses

 

A nona alteração à lei da nacionalidade portuguesa, publicada no dia 10 de novembro de 2020, veio para facilitar o acesso à cidadania, principalmente para netos, cônjuges e companheiros brasileiros de nacionais portugueses, já que não precisam mais comprovar laços de efetiva ligação com Portugal. Mas por outro lado, a alteração do regulamento acabou não sendo nada favorável para os requerentes descendentes de judeus sefarditas portugueses.

 

Isto porque, o Decreto-Lei nº 26/2022, publicado no dia 18 de março, passou a exigir a comprovação de vínculos efetivos à comunidade sefardita portuguesa para aquisição da nacionalidade dos descendentes de judeus sefarditas. Para comprovar tais vínculos, agora o requerente além de demonstrar sua descendência direta ou relação familiar na linha colateral de progenitor comum a partir da comunidade sefardita de origem portuguesa, deverá preencher alguns requisitos objetivos para comprovar sua ligação com Portugal.

 

É o caso de:


·       Deslocações regulares à Portugal ao longo da vida;


·       Herança sob imóveis;


·       Direitos pessoais de gozo ou de participações sociais em sociedades comerciais ou cooperativas sediadas em Portugal;


·       Sobrenome;


·       Idioma familiar;


·       Genealogia;


·       Memória familiar.

 

Importante lembrar também que o requerente não pode ter sido condenado, com trânsito em julgado da sentença, em pena de prisão igual ou superior a três anos, por crime punível segundo a lei portuguesa.

 

As novas regras deverão reduzir o número de requerentes e entrarão em vigor 6 meses após a publicação, ou seja, em setembro de 2022.

 

Rebeca Albuquerque, sócia do escritório ALM Advogadas Associadas e especialista em compliance e em processo legislativo, explica, no entanto, que a Lei nº 37 já previa a necessidade de comprovação de vínculos, mas que na prática eram presumidos pelo parecer de Comunidade Israelita como a de Lisboa (CIL). “O que mudou foi o detalhamento dos requisitos comprobatórios de vínculos para além do Relatório Comprovatório de Descendência da CIL”, disse Rebeca.

 

“Neste primeiro mês de vigência da nova regulamentação circularam muitas informações equivocadas em relação à nacionalidade portuguesa para os descendentes de judeus sefarditas, muitos pensaram que a lei tinha revogado o direito de requerer a cidadania, mas o que de fato ocorreu foi um endurecimento da norma e as novas regras só serão válidas a partir de setembro.”, disse Vanessa Lopes, sócia do escritório ALM Advogadas Associadas, residente em Portugal.

 

A comunidade Judaica no Brasil é considerada a segunda mais importante da América Latina, atrás apenas da Argentina e à frente do México, com 120 mil judeus, de acordo com a Confederação Israelita do Brasil (CONIB).

 

 

ALM Advogadas Associadas

 https://almdireitoacidadania.com/


Investir em integridade gera vantagem competitiva em diferentes setores

Além de fomentar novos negócios, a iniciativa impulsiona o crescimento das empresas

 

Muito além de expandir a troca comercial, estreitar relações com fornecedores e o setor público, mecanismos de integridade têm como objetivo prevenir, identificar e combater fraudes, irregularidades e outros atos ilícitos. "Diante de uma sociedade atenta aos ambientes regulatórios mais estreitos, zelar pela integridade tornou-se uma rotina", comenta o especialista em Compliance, Wagner Giovanini.

 

Conforme o expert, a Lei Anticorrupção, sancionada em 2013, contribuiu para que as empresas agissem de forma ética em todos os seus setores, tomando cuidado para não cometer nenhum deslize nesse sentido.

 

Integridade traz benefícios na prática 

 

Uma empresa com um Sistema de Integridade funcionando de verdade conta com vantagem competitiva pelo simples fato de ter um sistema rodando, pois pode apresentar evidências com a documentação fornecida na hora da concorrência. Sem contar os inúmeros benefícios do Sistema, por exemplo: 

  • Redução de fraudes, furtos e consequentemente redução de custos. 
  • Redução de assédios, bullying, discriminação, racismo, nepotismo, conflitos de interesses, etc., com melhora significativa no ambiente de trabalho. Isso gera pessoas mais satisfeitas com reflexos positivos na produtividade, atendimento a clientes, fornecedores, etc. 
  • Fortalecimento da imagem e reputação, abrindo mais mercados, atraindo investidores, inclusive obtendo taxas de juros e preços mais atrativos no mercado financeiro e seguros. 
  • Novos mercados: tanto público quanto privados (cada vez mais as grandes empresas demandam Compliance de seus fornecedores e essa tendência é crescente, face ao ESG). 
  • Por consequência, o Compliance gera maior lucratividade, maior vantagem competitiva, significando também reforço para a sustentabilidade da empresa.

 

Para ter resultados, é preciso implantar corretamente

 

Tais benefícios são gerados somente se o sistema for implementado corretamente. "Exagerar na dose gera burocracia desnecessária. Por outro lado, simplificar demais aproxima-se do simplório e, dessa forma, transforma o programa em um sistema de fachada. Tanto num extremo como no outro, haverá descrença, perda de apoio dos funcionários e a empresa estará jogando dinheiro fora", alerta Giovanini.


Diante disso, encontrar o ponto de equilíbrio dessa equação é o desafio. E esse ponto difere de empresa para empresa, por isso não é viável ter um Mecanismo de Integridade de prateleira. O Sistema precisa ser construído respeitando as particularidades de cada um, como tamanho, cultura interna, segmento de atuação, exposição a riscos, etc.

 

Desejar fazer sozinho ou errar na contratação de consultores costuma custar mais caro do que contratar um especialista de verdade, sem contar que, no primeiro caso, o resultado pode ser desastroso e, no segundo, aumenta-se muito a possibilidade de se construir um Mecanismo de Integridade efetivo e que gera, de fato, os benefícios esperados.


 

Integridade: exigência cada vez mais comum entre as grandes empresas

 

As grandes empresas têm o poder de exigir de seus fornecedores o cumprimento de quesitos que, num primeiro momento demandem esforços, mas depois tragam benefícios significativos. Na década de 1980 e 1990, o movimento da qualidade total demonstrou isso: pequenas organizações tiveram de se adaptar e alcançar o nível de qualidade exigido (qualidade do produto, logística, evolução tecnológica, qualidade de seus processos, redução de perdas e desperdícios, etc.). Isso conferiu a elas capacidade e robustez para vencer bem os desafios mercadológicos que se sucederam. O segmento automobilístico, por exemplo, teve uma evolução enorme!

 

Nas décadas seguintes (1990 e anos 2000) vieram as questões ambientais, saúde ocupacional e segurança do trabalho. E, mais recentemente, o Compliance e agora o ESG (modelo que se sustenta em três pilares: E = Environmental; S = Social; G = Governança corporativa – o Compliance é peça fundamental nesse modelo).

 

Assim, para atender a demandas de grandes clientes, os fornecedores se adaptam, melhoram, crescem e se tornam mais aptos para atender novos mercados.

 


Outros aspectos de relevância: / Seis fatos sobre Integridade nas empresas 

  • Quando uma empresa implementa bem o seu sistema de integridade, as pessoas (executivos, funcionários e terceiros) são as primeiras beneficiadas. Elas percebem os efeitos positivos desse sistema, aumentando a sua satisfação e orgulho de estar numa empresa limpa.  
  • Isso traz um efeito natural de disseminação da cultura ética, pois essas pessoas levam suas experiências para seus familiares, amigos, vizinhos e círculos sociais. E, com isso, influencia outros a seguirem o mesmo caminho. 
  • Um Sistema de Integridade efetivo demanda o seguinte raciocínio: empresa íntegra só se relaciona com empresa íntegra. Portanto, é de se esperar que a empresa comece a demandar o Compliance na sua cadeia de fornecedores e prestadores de serviço. 
  • Assim sendo, é mais uma forma de disseminação da cultura da ética e melhoria do segmento de atuação e do mundo corporativo. 
  • Portanto, a "integridade" bem implementada vai gerar automaticamente uma contribuição valiosa para a construção de um Brasil melhor, uma sociedade mais justa, ética! 
  • Assim, a grande empresa passa a ter uma responsabilidade social e de cidadania, pois ao implementar um Programa de Integridade ela estará contribuindo com o país. 

 

Por dentro do Mecanismo de Integridade

 

O Mecanismo de Integridade é composto por diversos elementos: atividades, processos, pessoas, estrutura, orçamento, controles, ferramentas (ex.: canal de denúncias, EAD), materiais em geral (ex.: peças de comunicação e treinamento, formulários, templates, etc.), governança, etc. Depois de implementado, esses elementos devem gerar resultados que, conforme a definição em cada empresa, formarão as evidências para comprovar se o sistema é ou não efetivo.

 

O tempo para gerar evidências satisfatórias depende de inúmeros fatores, por exemplo: como o sistema foi implementado; qualidade dos seus processos e elementos; natureza da empresa; capacidade de cumprimento dos requisitos implementados; desempenho de cada processo; etc. Veja algumas constatações práticas: 

  • Existem diversos Mecanismos de Integridade implementados há anos sem serem efetivos. Podem ser sistemas de fachada... pode haver boa intenção da empresa, porém sem o conhecimento e experiência necessários... pode ser um sistema mal implementado (gerando resultados ruins). Seja qual for a causa, são sistemas que tendem ao fracasso! 
  • Há sistemas recentes que são efetivos (implementados com qualidade). Invariavelmente, tais sistemas seguiram as orientações de especialistas de verdade!

 

Portanto, para demonstrar que o sistema é efetivo (e é isso que a lei exige) não basta implementar "algo". Mas, sim, fazer com que ele funcione bem e gere resultados capazes de provar essa condição para o mercado.

 

E, dessa forma, um Programa de Integridade bem implementado vai gerar automaticamente uma contribuição valiosa para a construção de um Brasil melhor, uma sociedade mais justa, ética!

Nesse contexto, a grande empresa passa a ter uma responsabilidade social e de cidadania, pois ao implementar "integridade" estará contribuindo com o país e com nossa sociedade.

 

 Wagner Giovanini - Sócio Diretor da Compliance Station.


Sustentabilidade e economia circular chegam aos smartphones

Sustentabilidade e economia circular chegam aos smartphones 

 

Quando a vida útil do smartphone vai ficando debilitada, muitos desejariam não confiar nos sinais que vão surgindo à frente: a bateria já não dura o suficiente para um dia de trabalho, o armazenamento anuncia a cada nova foto que precisa de mais espaço, os apps, quando não travam, funcionam de forma muito mais lenta. Ou seja, cedo ou tarde será preciso encarar a realidade.  

Aquele aparelho com, no máximo, três anos de uso já não é mais o mesmo. Fato é que sua jornada pode ter sido curta ao seu lado, mas os danos causados ao meio ambiente são longos: desde os minerais e metais raros extraídos para sua fabricação até o acúmulo crescente de lixo eletrônico.  

Por essas e outras que o conceito de “Phone as a Service” é a tendência que promete se consolidar a cada dia. Isso significa que um smartphone que já não serve para uma pessoa pode ser totalmente reformado e disponibilizado para outra. Com esse processo, que promove a logística circular, é possível economizar, poupar o meio ambiente e ainda possibilitar que mais pessoas tenham acesso a smartphones de ponta.  

A ideia é simples: oferecer aparelhos “como novos” por assinatura com as mesmas funcionalidades de um recém-lançado, além de outras vantagens, como valores mensais acessíveis e seguro incluso. Essa iniciativa vai além de reduzir a quantidade de lixo eletrônico e impulsionar o consumo consciente, permitindo que mais pessoas tenham acesso à tecnologia de ponta.  

Estima-se que existem hoje no mundo aproximadamente 5,18 bilhões de celulares. Destes, pelo menos 2,7 bilhões são smartphones. Isto é, 35% da população mundial têm um deles. Além disso, estudos indicam que as emissões de gases de carbono decorrentes da fabricação de um novo celular representam 85% a 95% do total emitido pelo aparelho ao longo de seus dois anos de vida.   

Só que a lista de impactos ambientais não para por aí. Basta lançar mão de alguns minutos de pesquisa para constatar que as consequências de uma simples aquisição de um novo aparelho são maiores do que se pode imaginar, caso o antigo não seja devidamente redirecionado.  

Diante disso tudo, é inegável que o conceito de “Phone as a Service” veio para ficar. O uso de smartphones não vai parar, pois eles facilitam nosso dia a dia e a tecnologia só tende a evoluir. Então, cabe a cada um pensar a médio e longo prazo na melhor maneira de usufruir dos benefícios que oferecem, causando o menor dano possível ao planeta.   

O meio ambiente certamente agradece!  


Stephanie Peart - empreendedora e head da Leapfone, startup do segmento de Phone as a Service, que permite que mais brasileiros tenham acesso a smartphones poderosos por meio de assinaturas de aparelhos novos e “como novos”.  

  

Leapfone

https://leapfone.com.br/  


A importância dos conectores elétricos e sua evolução

Por ser um setor estratégico para o desenvolvimento econômico do País, o setor de distribuição de energia necessita de atualização e inovação constantes. Também pelo fato de ter relevância no próprio bem-estar da população e nas questões de segurança pública, pois é consenso que locais mais iluminados tendem a ser mais seguros.

Neste universo, os conectores elétricos exercem papel fundamental para uma boa instalação. Não é à toa que as conexões elétricas receberam especial atenção das normas brasileiras de instalações elétricas em baixa tensão: a ABNT NBR 5410:20041 dedicou o subitem 6.2.8 para elas. O tópico salienta que “as conexões de condutores entre si e com outros componentes da instalação devem garantir continuidade elétrica durável, adequada suportabilidade mecânica e adequada proteção mecânica”.

As conexões são imprescindíveis para que não existam pontos com mau contato na instalação, gerando insegurança e desperdício de energia através do calor. O mau contato também provoca queda de tensão, avariando o funcionamento dos equipamentos eletroeletrônicos alimentados pela instalação.

Conectores elétricos também podem influenciar na manutenção de uma instalação elétrica, possibilitando unir ou separar fios e cabos com rapidez e precisão. Conectores de baixa qualidade possuem baixa resistência mecânica e não têm performance elétrica para garantir a continuidade da rede, mesmo que visualmente indiquem o contrário.

Em sua vida útil, uma conexão elétrica enfrenta contrações e dilatações por conta da exposição a variações de temperatura. E, mesmo não aparentes, podem sofrer esforços mecânicos em razão da tração ou do peso de outros cabos, ou pela utilização incorreta de ferramentas.

Por esses motivos, utilizar conectores inadequados pode ocasionar acidentes, incêndios e comprometer o funcionamento dos equipamentos, gerando grandes prejuízos.

Infelizmente, itens de infraestrutura são subvalorizados no Brasil. É com o uso de peças, como canaletas, abraçadeiras, prensa-cabos e conectores, que se garante a segurança da instalação, dos processos e dos trabalhadores. Estes itens são cruciais para a instalação, manutenção ou inspeção de circuitos elétricos. A atenção dedicada aos equipamentos eletroeletrônicos também

deve ser direcionada à infraestrutura, porque os primeiros dependem da segunda.

Conectores modernos são feitos de materiais de qualidade e desenho eficiente. Eles permitem que a intervenção na instalação seja promovida de maneira rápida e com poucos riscos.

Uma importante característica do mercado de conectores é que independentemente do modelo ou aplicação, praticamente todas as linhas de conectores têm apresentado evolução tecnológica ao longo dos últimos anos, atendendo às demandas de clientes de todas as áreas.

No momento atual, tem aumentado o consumo de conectores voltados à iluminação a LED. Para esse mercado, o maior desafio está na miniaturização dos conectores, a fim de que eles atendam às aplicações a LED, passando também a ser utilizados em outras instalações. No setor de redes de distribuição de energia aérea, a tendência são os conectores de perfuração do isolante. Isso porque as novas redes são isoladas na baixa tensão e protegidas na média tensão.

Do ponto de vista tecnológico, é cada vez mais fácil encontrar no Brasil o que há de mais moderno globalmente. Mas ainda há bastante espaço para se avançar no País. Não deixar de investir no desenvolvimento de sistemas e produtos é o caminho a ser trilhado, pois empresas não se cansam de buscar mais processos e produtos que proporcionem redução no consumo de energia e o aperfeiçoamento da mão obra.

 

Marcelo Mendes - economista e gerente geral da KRJ, especializada em conexões elétricas. www.krj.com.br

 

RPA: por que as empresas precisam investir nessa ferramenta de automação?


Otimizar tempo. Esse é, sem dúvidas, um dos maiores desafios para as organizações que buscam ferramentas para facilitar sua gestão. Atualmente, um grande problema enfrentado por gestores está em administrar funções repetitivas, tanto as operacionais quanto manuais – atividades essas que demandam um longo período para serem efetuadas, e com alta probabilidade de sofrerem falhas humanas.

Uma tecnologia que vem ganhando força no mercado é o Robotic Process Automation, mais conhecido como RPA. Nos últimos cinco anos, a tecnologia vem crescendo exponencialmente, e segundo o relatório da KPMG nos Estados Unidos, 32% dos líderes esperam aumentar o investimento nessa ferramenta até 2025.

Embora o conceito de automação venha aumentando sua popularidade, a falta de conhecimento ainda é um forte empecilho quando se fala de tecnologia. No caso do RPA, ele vem com o intuito de automatizar os processos de uma empresa que, por exemplo, faz o uso de diversos tipos de sistemas para acessar dados, emitir relatórios e compilar as informações – cujas ações acabam envolvendo diversos operadores em funções que não agregam valor para a organização.

Ao investir em uma ferramenta de automatização, esses processos podem ser melhorados através do uso de robôs. É importante ressaltar que a tecnologia não vem para substituir a mão de obra, mas sim para melhorar e organizar os métodos de trabalho, a fim de agregar mais eficiência aos resultados, e permitir aos envolvidos que façam tarefas que gerem valor para a empresa.

É muito comum relacionar o uso de robôs a máquinas de alta tecnologia e precisão, quando na verdade, o conceito é muito mais simples. Ao fazer uso dessa ferramenta, é implementado um sistema de operação que pode ser assistido ou não, viabilizando a execução de diversas tarefas como assuntos tributários, fiscais, emissão de registros, entre outras ações.

Outro conceito que também é enviesado quando falamos sobre tecnologia é o pensamento de que é algo que não se enquadra no perfil do seu negócio. Para saber isso, é necessário analisar dois critérios de elegibilidade: se sua empresa possui muitas tarefas manuais e/ou repetitivas. Caso as respostas sejam afirmativas, ela se encaixa nas características para iniciar a automatização.

Quando falamos sobre investimentos, é natural esperar um retorno positivo sobre o que foi gasto. Favoravelmente, o ROI pode ser obtido rapidamente, já que com uma melhor perspectiva do andamento da empresa e melhorias nas atividades de trabalho, logo se alcança a redução de custos que são revertidos em maior lucratividade ou mesmo novos investimentos.

Os benefícios para as organizações são diversos, podendo ser vistos em resultados numéricos como também na melhoria da eficiência da equipe. O RPA ajuda a adaptar ações na cultura da empresa, auxiliando na execução de tarefas que agreguem valores e resultados direcionados para o crescimento da organização.

Essa ação positiva tem motivado líderes pelo mundo todo a construírem espaços voltados para essa dinâmica. Tanto   que a expectativa é que em três anos o RPA seja um mercado de US$ 1 bilhão, com 40% de companhias globais aderindo o seu uso para automatizar suas atividades. Ainda, a Pesquisa de Automação ABB Robotics 2021, revelou que 71% dos entrevistados já estão no processo de implementação do RPA para suas atividades.

Diante de tantas perspectivas promissoras em investir em automatização, é importante romper com os conceitos pré-estabelecidos na área. Compreender as funcionalidades da ferramenta e os benefícios da implementação, é o principal caminho para aquisição de melhorias e conquistas para sua empresa. Existem vários caminhos. A escolha do ideal depende das necessidades de cada uma.

 

Oldack Coutinho - Head de Operações Digitais na Seidor, empresa dedicada ao fornecimento de soluções tecnológicas na área de consultoria de software e serviços de TI.

 

Seidor

http://www.seidor.com.br


Escritórios buscam seu papel em meio a tsunami de mudanças no trabalho

O modelo híbrido de trabalho parece ter chegado para ficar, mas ainda está longe de ser unanimidade. Nos últimos dias, as discussões sobre o tema foram reacendidas após Elon Musk – homem mais rico do mundo e CEO da Tesla – defender o trabalho presencial e divulgar que os funcionários da fabricante de carros elétricos deveriam passar pelo menos 40 horas no escritório ou deixar a empresa. Por outro lado, resultados obtidos por muitas companhias, desde o início da pandemia de covid-19, sinalizam que produtividade não está, necessariamente, atrelada à presença nos escritórios.

Se não existe fórmula mágica de distribuição do tempo dos funcionários a ser adotada pelas ocupantes de escritórios, qual o papel do mercado imobiliário na definição da resposta para cada equação? Mais do que nunca, o setor precisa entender, com profundidade, as demandas de cada inquilino e propor a melhor solução, em relação às áreas ocupadas, de acordo com as necessidades da empresa em relação à frequência de empregados, no escritório, e à interação das pessoas.

Cada companhia tem suas regras próprias de distribuição da parcela trabalhada dentro e fora do escritório. Há aquelas que decidiram deixar alguns setores totalmente remotos e reduziram o espaço alugado. Outras, apesar de optarem pelo rodízio de funcionários, definiram que a distância entre as pessoas aumentaria, continuando com a mesma área total locada. Houve também inquilinos que mantiveram os metros quadrados ocupados, mas preferiram distribuir os espaços menores em vários escritórios, espalhados pela cidade, para diminuir o deslocamento dos funcionários.

Aceleradas pela pandemia, as mudanças no mundo do trabalho foram acompanhadas também de algumas distorções. Exemplo disso são pessoas que se aproveitam do novo modelo para manter “amantes” profissionais, ou seja, usar parte do tempo destinado ao home office para prestar serviços a outras companhias. Esse movimento tem ganhado tal proporção que já existem até páginas na internet de incentivo e orientação dessa prática, caso do site www.overemployed.com.

Mas deixando os desvios de finalidade de lado, vale lembrar que, diferentemente do que avaliações catastróficas apontavam no início da pandemia, o trabalho remoto decorrente da necessidade de isolamento não culminou no fim da demanda por áreas corporativas e na devolução em massa de escritórios. O que mudou foi o perfil da procura, conforme as especificidades de cada ocupante.

Com o avanço da vacinação, a adoção do modelo híbrido de trabalho passou a fazer parte da cultura e da rotina de muitas empresas – tanto grandes corporações quanto startups no início da jornada. Na UBlink, boa parte de nossos funcionários vão ao escritório três vezes por semana, e trabalham de casa ou de outro lugar durante dois dias. Se a proximidade no escritório facilita a construção e a disseminação da cultura da startup, o trabalho remoto permite que nossos colaboradores remanejem para suas questões pessoais o tempo que seria gasto no trânsito.

O formato híbrido tem se mostrado o mais satisfatório para conciliar expectativas de fundadores e colaboradores da UBlink. Aos poucos, cada empresa tem encontrado qual é o seu modelo de trabalho. E, para atender ao formato escolhido, o mais indicado pode ser alugar grandes lajes corporativas, contratar espaços em coworkings ou locar saletas em diferentes bairros. Cabe ao mercado imobiliário ser proativo e oferecer a melhor área a ser ocupada de acordo com a nova realidade dos inquilinos.

 

Rogério Santos - um dos fundadores da UBlink, startup de locação, compra e venda de imóveis


Campanha Nacional de Renegociação de Dívidas deve beneficiar 14 mil pequenos negócios

A iniciativa promovida pelo Sebrae conta com apoio de parceiros como Caixa, Banco do Brasil, Serasa, entre outros


Com o objetivo de auxiliar os pequenos negócios que estão com parcelas em atraso, o Sebrae realiza, ao longo do mês de junho, a Campanha Nacional de Renegociação de Dívidas. O movimento será marcado por diversas iniciativas de estímulo à regularização de débitos. A estimativa é que cerca de 14 mil empresas – entre Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – estejam em atraso com os pagamentos de empréstimos realizados com garantias feitas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), gerido pelo Sebrae. Todas as organizações financeiras que participam da Campanha vão disponibilizar canais especiais de renegociação e oferecer condições privilegiadas para a regularização de débitos. O lançamento da Campanha aconteceu nesta sexta-feira (3), em uma coletiva on-line com as presenças de representantes do Sebrae, Banco do Brasil e Caixa. 

O Sebrae terá as parcerias de algumas das principais instituições financeiras do país: CAIXA, BDMG, BRDE, AGERIO, ACCREDITO, Desenvolve SP, Agência de Fomento de Goiás, Banco Original e Banco do Brasil. Ao longo do mês de junho, a Campanha Nacional pela Renegociação contará com uma vasta programação de palestras. Através do canal oficial do Sebrae no Youtube (https://www.youtube.com/c/sebrae), os empreendedores que têm interesse em renegociar seus débitos poderão conhecer mais sobre as condições de cada instituição financeira.

 

Peso das dívidas 

O gerente da Unidade de Serviços Financeiros do Sebrae, Caetano Minchillo, chama a atenção para a importância do Programa de Crédito Assistido, feito pelo Sebrae no âmbito do Fampe, que já atendeu mais de 70 mil clientes, os quais representam 65% da carteira de operações. Graças ao apoio e à orientação do Sebrae, as operações de crédito feitas com garantias do Fundo de Aval são de 3,5%, enquanto o índice do mercado é de 4,5%. Uma pesquisa feita pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas revelou que a maioria dos pequenos negócios (59%) tem mais de um terço dos custos mensais comprometidos com dívidas e empréstimos. Entre as MPE, esse índice é de 48% e, entre os MEI, é ainda maior (67%). 

“Somente no período da pandemia, o Fampe já possibilitou mais de 159 mil operações de crédito com operações que totalizam R$ 9,8 bilhões”, comenta Caetano Minchillo. “Com a semana de renegociação, nossa expectativa é permitir que esses empresários possam respirar, honrar seus compromissos e retomar o caminho da recuperação”, complementa o gerente do Sebrae.

 

Condições Especiais  

O vice-presidente Corporativo do Banco do Brasil, Ênio Mathias, ressalta a qualidade de crédito do Banco e a parceria junto às MPE. “Nosso índice de inadimplência acima de 90 dias está em 1,89%, permanecendo inferior ao registrado pelo Sistema Financeiro Nacional. Além do apoio para quem precisar renegociar, destaco que temos mais de R$ 210 bilhões para emprestar aos nossos clientes, as micro e pequenas empresas, em créditos pré-aprovados para capital de giro e investimento”, pontua.  

O BB vai renegociar as operações inadimplentes há mais de 15 dias, no âmbito do Fampe, capital de giro, cheque especial, cartão de crédito, recebíveis e financiamento de ativos fixos de micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI) com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões. O saldo devedor pode ser renegociado em até 96 meses, com taxas a partir de TR + 1% ao mês. Outra vantagem é o rebate de até 92% para dívidas vencidas há mais de 60 dias.  

Os empresários interessados em renegociar seus débitos podem utilizar os canais de atendimento do BB. No Whatsapp (61 4004-0001), basta informar a hastag #renegociepj para falar com um especialista ou acessar o AppBB, o Gerenciador Financeiro (Gefin) e o site solução de dívidas (bb.com.br/renegociepj). O contato pode ser feito ainda pela Central de relacionamento (CRBB), via 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 08007290001 (demais localidades), e nas agências de relacionamento do cliente.

 

Importância do crédito consciente 

O diretor-executivo da Caixa Econômica Federal, Heitor Cunha, ressaltou a importância da parceria com o Sebrae na operação do Fampe. “A Caixa tem uma carteira de crédito de mais de R$ 800 milhões para micro e pequenas empresas e ampliamos essa presença no período da pandemia, reconhecendo a importância dos pequenos negócios para a economia do país. Temos um trabalho voltado aos que mais precisam, inclusive os negativados”, ressalta Heitor. Ele comenta sobre a importância de difundir a prática do crédito consciente. “Queremos apoiar o empreendedor para que ele possa conhecer seu fluxo de caixa e saiba como controlar suas despesas e investimentos. Isso passa principalmente por um planejamento consistente”, acrescenta Heitor.  

A Caixa dispõe de várias modalidades de crédito para as empresas, desde capital de giro, até soluções de antecipação de recebíveis, cartões de crédito e financiamento. Para acessar esses recursos, os donos de pequenos negócios podem dispor de uma rede de mais de 53 mil pontos de atendimento, entre canais físicos e digitais. Durante a campanha, a Caixa vai atuar em várias frentes, como despensa de encargo com operação de crédito com desconto sobre o valor da dívida; incorporação, no caso do cliente desejar pagar uma parte da dívida e poder incorporar o restante, continuando o seu fluxo de pagamento e até mesmo uma repactuação em casos específicos.

 

Confira a seguir a programação da Campanha: 

  • 6 de junho - 11h - Lançamento da Campanha
  • 7 de junho – 10h – Como Renegociar Dívidas com a Caixa – Leandro Nakashima – Gerente Nacional MPE
  • 7 de junho – 15h – Como Renegociar Dívidas com o BRDE – Ana Cláudia Silveira – Superintendente de Recuperação de Crédito 
  • 8 de junho – 10h – Como Renegociar Dívidas com o BDMG – Flávia Sarmento –  Gerente de Cobrança e Renegociação Massificada 
  • 8 de junho – 15h – Como Renegociar Dívidas com o Banco do Brasil 
  • 9 de junho – 10h – Qual o momento para renegociar dívidas? – Weniston Ricardo – Coordenador de Orientação Financeira 
  • 9 de junho – 15h – Como renegociar dívidas com o ACCREDITO – com Débora Stringueta
  • 10 de junho – 10h – Como limpar o nome com o Serasa (online) – Aline Maciel – Gerente de Pré-vendas.

·         

Um cartão de crédito por semana: é o que o ser humano ingere de microplástico, sem saber


Tão incrível quanto preocupante, é exatamente isso que aponta o estudo da Universidade Newcastle, na Austrália, que mostra como os microplásticos entram de variadas formas em nosso organismo. Além disso, indica que o ser humano pode estar ingerindo, em média, cinco gramas destes microplásticos por semana, o equivalente a comer um cartão de crédito a cada sete dias. 

A descoberta mostra que além dos danos ao meio ambiente, o plástico também causa danos à nossa saúde. Portanto, a chamada pela sustentabilidade nunca foi tão necessária. 

É preciso acelerar urgentemente as formas de reciclagem de materiais e, cada vez mais, mesmo com a complexidade da logística reversa, desenvolver e buscar materiais de origem renováveis, como por exemplo, produtos à base de polpa de madeira. 

Já existem ótimas iniciativas no mundo. Na Suécia e na Finlândia, berço mundial da indústria de papel e celulose já possível encontrar excelentes ações para reaproveitamento de materiais não-renováveis e, principalmente, como estão surgindo novos produtos com base renovável, evitando o uso excessivo do plástico e o substituindo por produtos não nocivos ao meio ambiente. 

Sem querer acirrar a briga entre o plástico e o papel, o objetivo aqui é propor uma reflexão sobre como essas duas indústrias juntas podem melhorar o mundo. Os movimentos por lá são realmente motivadores e, na prática, começam pelo consumidor, que está muito mais atento à origem dos produtos que consome e o impacto que eles geram no nosso ambiente. É cultural e essa é a chave para a mudança no nosso consumo. 

No comércio da região, é possível observar uma boa quantidade de produtos com características biodegradáveis ou ainda com a preocupação da sua pegada de carbono deixada. Há várias iniciativas ligadas ao bioplástico ou produtos com fibras renováveis da natureza e manejadas de forma correta. 

Algumas startups já estão com essa mentalidade e criando inovações nesse segmento. Embalagens 100% biodegradáveis e resistentes à umidade, calor e odor e o melhor: com preços competitivos, algo bastante desafiador para essa categoria de produto. 

Mudar a chave para esta questão pode nos ajudar a realizar melhores escolhas para o bem da humanidade. Saber optar por produtos compostáveis, reciclados ou biodegradáveis, aprender mais sobre cada um desses tipos de produtos, como podemos, individualmente, ter mais consciência sobre o impacto de nossas ações é um bom exercício para começar a fazer sua parte.



Rafael Gibini - CEO da Melhoramentos, tem como principal missão redefinir a estratégia de crescimento da companhia no mercado, além de abrir novas frentes de negócios. É responsável por um time de mais de 500 profissionais diretos/indiretos, além de unidades de negócios que envolvem indústria, editora e áreas imobiliárias no Interior de SP e sul de Minas Gerais.

 

Melhoramentos

 https://www.melhoramentos.com.br

 

 Sinistros graves com ciclistas disparam na pandemia e Abramet divulga nova diretriz sobre o tema 

A maior presença de ciclistas nas vias brasileiras já mostra seu efeito colateral: o total de sinistros graves com ciclistas no Brasil aumentou 11% em 2021, quando comparado a 2020. Em números absolutos foram 14.416 casos em 2020 e 16.070 em 2021. Preocupada com esse cenário, a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) está divulgando diretriz de conduta inédita para orientar os médicos especialistas e a todo o sistema de saúde com as melhores práticas no atendimento de sinistros envolvendo ciclistas. O objetivo da entidade é chamar a atenção para esse público e conscientizar a população dos riscos associados ao ciclismo. 

LEIA A DIRETRIZ  

“A Abramet, mais uma vez, cumpre seu papel de dar respostas aos temas mais importantes para a preservação da vida humana no trânsito”, afirma Antonio Meira Júnior, presidente da entidade. “Um meio de transporte associado à saúde não pode tornar-se vetor de óbitos ou sequelas decorrentes de sinistros. Por isso, estamos trazendo este documento tão importante para orientar o médico do tráfego e todo o sistema de saúde”. 

Segundo o documento, entre 2018 e 2020 o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, o Brasil registrou quase quatro óbitos de ciclistas por dia. Além disso, cerca de 55,8 mil ciclistas foram internados gravemente na rede pública entre 2018 e 2021, vítimas de sinistros de trânsito (80% do gênero masculino e 47% com idades entre 20 e 49 anos).  

Em alguns estados, o número de internações praticamente dobrou em 2021, como é o caso do estado de Goiás: aumento de 101% em relação ao ano anterior. Também chama a atenção o salto no número de sinistros graves envolvendo ciclistas nos estados do Ceará (44%), Sergipe (37%) e Rio de Janeiro (34%). 

CONFIRA AQUI AS INTERNAÇÕES POR ESTADO 

Outros dados oficiais levantados pela entidade mostram a evolução dos sinistros. Registros de 2020 da Polícia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo, mostram que, só nas rodovias brasileiras, a colisão entre veículos e bicicletas vitimou 13.648 pessoas, sendo que 16% delas não sobreviveram. Outros 223 mil motociclistas e/ou ciclistas também sofreram queda nas pistas, com mais de 7 mil casos com desfecho fatal.


Panorama atualizado - Atividade incluída no plano de ação global da Organização Mundial de Saúde (OMS) 2018--2030, o ciclismo e sua prática regular estão associados a redução e prevenção de várias doenças. A bicicleta, entretanto, ganhou adeptos também como meio de transporte para atividade de trabalho e estudo -- estimulado pela pandemia da covid-19, o uso deste meio de deslocamento tornou-se opção módica para profissionais que atuam com entregas, aumentando a população que pedala nas cidades. 

O Brasil possui a sexta maior frota de bicicletas circulando pelo mundo, com 70 milhões de unidades, ficando atrás apenas de países como a China, a Índia, os EUA, o Japão e a Alemanha. Quarto maior produtor mundial, o país coloca no mercado cerca de 4 milhões de novas unidades por ano. 

“O uso crescente da bicicleta como meio de transporte e o consequente aumento das lesões decorrentes desse tipo de deslocamento tornam essencial que nós busquemos as melhores e mais atuais evidências científicas, para orientar os usuários e estimular a formulação de políticas públicas para tornar mais seguro e saudável o uso da bicicleta no Brasil”, justifica Flávio Emir Adura, diretor científico da Abramet. 

A nova diretriz apresenta um panorama que percorre as peculiaridades desse meio de transporte, esclarecendo inclusive a ausência de marcos legais que permitam um melhor monitoramento do seu uso. “Dos ciclistas não é exigido nenhum tipo de habilitação oficial, grande parte desconhece a legislação de trânsito e com frequência violam suas regras”, alerta o documento. “Sendo assim, a prática do ciclismo traz benefícios inequívocos, mas medidas preventivas de sinistros têm que ser consideradas, sendo fundamental que os usuários sejam orientados quanto aos riscos”, destaca.  

Fator de risco -- O documento aborda o alto risco do deslocamento por bicicleta e aponta os mais frequentes tipos de lesão nos sinistros envolvendo esse meio de transporte. “Por quilômetro percorrido, aqueles que se deslocam através de bicicletas têm oito vezes maior probabilidade de morrer em um sinistro de trânsito do que ocupantes de um veículo de passeio, sinistralidade superada apenas pelos deslocamentos a pé nove vezes e por motocicletas 20 vezes”, informa a Abramet.  

“Nos sinistros graves e fatais, as lesões se devem a forças e acelerações superiores às que o corpo pode tolerar. (...) A probabilidade de uma lesão fatal de um ciclista aumenta 11 vezes quando colide com veículos a velocidades superiores a 64,4 km / h 16 vezes a 80,5 km / h”.  

A diretriz também é esclarecedora quanto às ferramentas de prevenção de sinistros: o documento discorre sobre a importância do uso de equipamentos como o capacete, e aponta os trajes mais adequados para que o transporte por bicicleta se torne mais seguro para o condutor e todos os usuários do sistema de trânsito. A Abramet orienta sobre como prover o atendimento à vítima do sinistro, desde a mobilização do apoio de emergência até a passagem da vítima pelo serviço de saúde. 

“Estamos trazendo esclarecimentos que são essenciais não apenas para o médico do tráfego e demais profissionais do sistema de saúde, mas principalmente para o cidadão”, avalia Flávio Adura. Para o diretor científico da entidade, quanto mais e melhor informada estiver a população, maiores serão os efeitos da educação para o trânsito. A consequência mais importante, frise, é a preservação da vida.
 

Sebrae seleciona bolsistas com incentivos de até R$ 6,5 mil

Primeiros editais lançados têm mais de 2 mil vagas para agentes de inovação nos estados de Alagoas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Santa Catarina


O Sebrae lançou editais para selecionar bolsistas em seis estados do país. Ao todo, poderão ser preenchidas até 2.006 vagas, entre oportunidades imediatas e cadastro reserva em Alagoas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas pela internet (veja https://cloud.cliente.sebrae.com.br/inscricaoalirelação). Os selecionados trabalharão com temas ligados à inovação.

Os valores das bolsas variam de R$ 1.500 a R$ 6.500, a depender do nível de escolaridade do candidato e/ou experiência comprovada de atuação nas áreas pretendidas. As bolsas têm duração de 12 a 24 meses para atuação presencial em campo, on-line ou híbrida, de acordo com as especificidades de cada edital. 

A seleção de bolsistas faz parte do Projeto de Agentes, no âmbito da Política de Inovação do Sistema Sebrae, que tem como objeto a promoção da inovação para o desenvolvimento sustentável do país, por meio da utilização do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (MLCTI). Estão previstos novos editais em outros estados do país.

Os selecionados nos editais que já estão abertos irão atuar como Agentes Locais de Inovação (ALI), bolsistas de Extensão Tecnológica (BET) ou Inovação Territorial (BIT), em áreas como Transformação Digital, Educação Empreendedora, Indicação Geográfica, Produtividade, Ecossistemas, Inovação Rural. 


Categorias das bolsas

As oportunidades oferecidas se dividem em três categorias de bolsistas, sendo a primeira para candidatos ainda em graduação, com bolsa no valor de R$ 1,5 mil; a segunda se destina aos candidatos graduados, com bolsa no valor de R$ 5 mil; e a terceira engloba os candidatos pós-graduados, que receberão R$ 6,5 mil. 

De forma geral, as seleções serão realizadas em três etapas, que incluem análise documental/curricular, provas de conhecimentos e entrevista individual ou avaliação de habilidades e perfil, a depender das especificidades de cada edital. 

A participação do candidato é feita por meio de inscrição via internet e preenchimento de formulário eletrônico.

O início das atividades está previsto para agosto de 2022, após homologação do resultado do processo seletivo, conforme cronograma disponível nos editais. 

 

Confira abaixo os editais abertos: 

  • Rio Grande do Norte

Total de 134 vagas, sendo até 47 imediatas e 84 para cadastro reserva

Prazo de inscrição: até 15/06 

Edital e mais informações: https://cloud.cliente.sebrae.com.br/inscricaoali

 

  • Santa Catarina

Até 154  vagas

Prazo de inscrição: até 15/06 

Edital e mais informações:

https://cloud.cliente.sebrae.com.br/inscricaoali

 

  • Minas Gerais

Total de 1.080 vagas, sendo até 267 imediatas e 801 para cadastro reserva 

Prazo de inscrição: até 19/06 

Edital e mais informações:

https://cloud.cliente.sebrae.com.br/inscricaoali

 

  • Mato Grosso do Sul

Total de 265 vagas, sendo até 71 imediatas e 194 para cadastro reserva 

Prazo de inscrição: até 20/06 

Edital e mais informações:

https://cloud.cliente.sebrae.com.br/inscricaoali

 

  • Bahia

Até 141 vagas

Prazo de inscrição: até 19/06 

Edital e mais informações:

https://cloud.cliente.sebrae.com.br/inscricaoali

 

  • Alagoas

Total de 232 vagas, sendo até 58 imediatas e 174 para cadastro reserva

Prazo de inscrição: até 15/06 

Edital e mais informações:

https://cloud.cliente.sebrae.com.br/inscricaoali


Posts mais acessados