Otimizar tempo. Esse é, sem dúvidas, um dos maiores
desafios para as organizações que buscam ferramentas para facilitar sua gestão.
Atualmente, um grande problema enfrentado por gestores está em administrar
funções repetitivas, tanto as operacionais quanto manuais – atividades essas
que demandam um longo período para serem efetuadas, e com alta probabilidade de
sofrerem falhas humanas.
Uma tecnologia que vem ganhando força no mercado é
o Robotic
Process Automation, mais conhecido como RPA. Nos últimos cinco
anos, a tecnologia vem crescendo exponencialmente, e segundo o relatório da
KPMG nos Estados Unidos, 32% dos líderes esperam aumentar o investimento nessa
ferramenta até 2025.
Embora o conceito de automação venha aumentando sua
popularidade, a falta de conhecimento ainda é um forte empecilho quando se fala
de tecnologia. No caso do RPA, ele vem com o intuito de automatizar os
processos de uma empresa que, por exemplo, faz o uso de diversos tipos de
sistemas para acessar dados, emitir relatórios e compilar as informações –
cujas ações acabam envolvendo diversos operadores em funções que não agregam
valor para a organização.
Ao investir em uma ferramenta de automatização,
esses processos podem ser melhorados através do uso de robôs. É importante
ressaltar que a tecnologia não vem para substituir a mão de obra, mas sim para
melhorar e organizar os métodos de trabalho, a fim de agregar mais eficiência
aos resultados, e permitir aos envolvidos que façam tarefas que gerem valor
para a empresa.
É muito comum relacionar o uso de robôs a máquinas
de alta tecnologia e precisão, quando na verdade, o conceito é muito mais
simples. Ao fazer uso dessa ferramenta, é implementado um sistema de operação
que pode ser assistido ou não, viabilizando a execução de diversas tarefas como
assuntos tributários, fiscais, emissão de registros, entre outras ações.
Outro conceito que também é enviesado quando
falamos sobre tecnologia é o pensamento de que é algo que não se enquadra no
perfil do seu negócio. Para saber isso, é necessário analisar dois critérios de
elegibilidade: se sua empresa possui muitas tarefas manuais e/ou repetitivas.
Caso as respostas sejam afirmativas, ela se encaixa nas características para
iniciar a automatização.
Quando falamos sobre investimentos, é natural
esperar um retorno positivo sobre o que foi gasto. Favoravelmente, o ROI pode
ser obtido rapidamente, já que com uma melhor perspectiva do andamento da
empresa e melhorias nas atividades de trabalho, logo se alcança a redução de
custos que são revertidos em maior lucratividade ou mesmo novos investimentos.
Os benefícios para as organizações são diversos,
podendo ser vistos em resultados numéricos como também na melhoria da
eficiência da equipe. O RPA ajuda a adaptar ações na cultura da empresa,
auxiliando na execução de tarefas que agreguem valores e resultados
direcionados para o crescimento da organização.
Essa ação positiva tem motivado líderes pelo mundo
todo a construírem espaços voltados para essa dinâmica. Tanto que a
expectativa é que em três anos o RPA seja um mercado de US$ 1 bilhão, com 40%
de companhias globais aderindo o seu uso para automatizar suas atividades.
Ainda, a Pesquisa de Automação ABB Robotics 2021, revelou que 71% dos
entrevistados já estão no processo de implementação do RPA para suas
atividades.
Diante de tantas perspectivas promissoras em
investir em automatização, é importante romper com os conceitos
pré-estabelecidos na área. Compreender as funcionalidades da ferramenta e os
benefícios da implementação, é o principal caminho para aquisição de melhorias
e conquistas para sua empresa. Existem vários caminhos. A escolha do ideal
depende das necessidades de cada uma.
Oldack Coutinho - Head de Operações Digitais na Seidor, empresa dedicada ao fornecimento
de soluções tecnológicas na área de consultoria de software e serviços de TI.
Seidor
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