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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Semana do Meio Ambiente Inhotim celebra a biodiversidade e aspectos culturais do Cerrado

Ipê Amarelo. Instituto Inhotim. Foto: João Marcos Rosa
Nesta edição, programação de oficinas, visitas mediadas, palestras e outras ações gratuitas tem como norte o Ser do Cerrado, projeto executado em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais por meio da Plataforma Semente com recursos de medidas compensatórias ambientais. Objetivo é aumentar a sensibilização sobre a conservação do Cerrado,  segundo maior bioma do país, e território de diversos ecossistemas. 

 

Entre os dias 1º e 5 de junho, o Inhotim será palco da Semana do Meio Ambiente 2022, edição Ser do Cerrado, com programação gratuita, aberta ao público de todas as idades, com palestras, visitas mediadas, oficinas e apresentações culturais, e ainda a abertura de um novo espaço educativo no Instituto, o Meliponário. Nesta edição, a programação tem como norte a sensibilização e valorização do Cerrado, tema que vem sendo abordado ao longo do ano nos programas do Instituto por meio do Ser do Cerrado, projeto executado em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais por meio da Plataforma Semente, com recursos de medidas compensatórias ambientais.  

Abrigo de diversas espécies da fauna e da flora, o Cerrado é o segundo maior bioma do país e hotspot mundial -- termo utilizado para designar lugares de elevada riqueza natural, mas que também sofrem com elevado grau de degradação. Nele, também estão situadas reservas hidrológicas que abastecem alguns dos rios mais importantes da América do Sul e fornecem água para todas as regiões do Brasil. Apesar de toda a sua relevância, o Cerrado se encontra altamente ameaçado e precisa de atenção.  

“O Cerrado tem relevância ecossistêmica fundamental e também resguarda grande parte do patrimônio histórico e cultural do Brasil. Traremos atividades diversas para aumentar a conscientização do público sobre sua diversidade e preservação”, explica Juliano Borin, Curador Botânico do Inhotim, que irá mediar a visita Bastidores do Viveiro no dia 1º de junho. “Durante as visitas, vamos convidar os participantes a investigar as adaptações que as espécies do Cerrado tiveram que desenvolver para se reproduzir. Troncos retorcidos, folhas coriáceas, árvores não muito altas e sistemas radiculares super desenvolvidos são só alguns exemplos das adaptações que podemos perceber nas plantas desse bioma”, completa.  

“Falar de Cerrado no Inhotim é falar do próprio território, afinal, Brumadinho está localizado em uma região de transição deste bioma com a Mata Atlântica”, reflete Sabrina Carmo, Coordenadora do Jardim Botânico. “O Jardim Botânico é uma plataforma perfeita para práticas de educação ambiental que foquem na mensagem de que o Cerrado é nosso, que precisamos conhecê-lo — plantas, animais silvestres e pessoas — e entender como esses seres se relacionam e qual o nosso papel na sua conservação”.   

O Inhotim possui uma coleção de cerca de 4,5 mil espécies de diversos continentes — algumas raras e ameaçadas de extinção —, distribuídas entre os 140 hectares do Instituto. Simultaneamente à atuação como Museu de Arte Contemporânea, o Inhotim é Jardim Botânico e desenvolve programas que visam à conservação da biodiversidade e pesquisas acerca de mudanças climáticas, entre outros temas relacionados à flora nativa.  

Durante a programação, o Inhotim abre as portas do seu Meliponário para visitação do público, espaço situado no Viveiro Educador. O Meliponário é resultado de uma parceria com o CRESAN (Centro de Resgate e Ecologia de Abelhas Nativas), um projeto de Brumadinho, e tem fins exclusivamente conservacionistas. O novo espaço permite ao público conhecer algumas espécies de abelhas sem ferrão, que são muito importantes para a polinização da flora nativa.

A programação da Semana do Meio Ambiente Inhotim 2022 contempla visitas mediadas com foco em Cerrado; ciclo interdisciplinar de palestras sobre o bioma; mostra de sementes do bioma; apresentações culturais locais e oficinas educativas. Algumas atividades terão, ainda, transmissão simultânea e tradução em Libras.  

 

Semana do Meio Ambiente Inhotim 2022 Ser do Cerrado

Programação Completa 

 Visitas Mediadas 


Bastidores do Viveiro  

Vista aérea do Viveiro Inhotim. Foto: Brendon Campos

Conhecer a biodiversidade do Cerrado é primordial para sua conservação. Nessa visita, o público terá a oportunidade de conhecer os jardins do Viveiro, a produção de plantas e as coleções botânicas guardadas nas estufas e casas de sombra.

Quarta-feira, dia 1º de junho, às 10h, mediada por Juliano Borin, Curador Botânico do Inhotim.

Domingo, dia 5 de junho, às 10h, mediada por Samuel Gonçalves (@umbotaniconoapartamento), Doutor em Botânica e colecionador de plantas.

Tradução em Libras. Local: Saída da Recepção  

 

Visitas com o Educativo - Ser do Cerrado 

A partir do acervo botânico com espécies do Cerrado, o Educativo Inhotim convida para conhecer e refletir sobre esse bioma por meio de visitas mediadas com educadores.  

De 1 a 5 de junho, às 14h.

Tradução em Libras no dia 2 de junho

Local: Saída da Recepção

  

Mostra de Sementes 

Mostra de sementes. Laboratório do Inhotim. Foto: João Marcos Rosa

A exposição concentra parte da diversidade de frutos e sementes de espécies típicas do Cerrado e as estratégias que elas utilizam para sobreviver e conquistar novos ambientes. O público terá a oportunidade de conhecer, tocar e entender como essas estruturas são utilizadas pelas pessoas, bem como a importância de conservar a flora do Cerrado.  

De 2 a 5 de junho, das 10h às 15h

Local: Viveiro Educador  

 

Palestra 

Conhecendo a Fauna do Cerrado 

Ipê Amarelo, Instituto Inhotim. Foto: João Marcos Rosa

Nesta palestra, o biólogo da Secretaria de Meio Ambiente de Brumadinho, Vinícius Barbosa, abordará a fauna de Brumadinho, principalmente as espécies que ocorrem no Cerrado, ameaças para conservação e experiências com resgate de fauna no município.

 Dia 2 de junho, às 10h

Local: Teatro

 


Oficinas Educativas 

Oficina Saberes do Cerrado 

Diante da diversidade cultural do Cerrado, educadores do Inhotim irão produzir, com os participantes, bijuterias e cosméticos naturais a partir de matérias-primas desse bioma.  

Dia 3 de junho, às 10h30 e às 14h

Local: Viveiro Educador

Tradução em Libras na oficina das 14h

Classificação livre (crianças deverão estar acompanhadas de um adulto responsável)

 

Oficina de Ilustração Científica 

Conhecimentos artísticos e científicos se encontram para representar graficamente a biodiversidade do Cerrado. Nesta oficina, o Educativo Inhotim irá, através do desenho de espécies do Cerrado, promover aprendizados sobre a flora e a fauna do bioma, sensibilizando público quanto a importância da conservação da biodiversidade.  

Dia 4 de junho, às 10h30 e às 14h

Local: Viveiro Educador

Tradução em Libras na oficina das 14h

Classificação livre (crianças deverão estar acompanhadas de um adulto responsável)  

 

Oficina de Produção de Exsicatas 

A partir do contato direto com a flora do Cerrado presente no Inhotim, os visitantes irão conhecer as estruturas vegetais e montar prensas de identificação botânica.  

Dia 5 de junho, às 10h30 e às 14h

Local: Viveiro Educador

Classificação livre (crianças deverão estar acompanhadas de um adulto responsável)

 

Roda de Conversa 

Polinizar 

No dia de abertura do Meliponário do Inhotim, o público será convidador a descobrir curiosidades únicas sobre as abelhas sem ferrão por meio de um bate-papo com especialistas em criação e conservação dessas espécies.  

Dia 3 de junho, às 15h

Loca: Meliponário (Viveiro Educador)

 

 

Ciclo de palestras 

Cerrado Sempre-Vivo 

Canela-de-ema, Instituto Inhotim. Foto: João Marcos Rosa

No ciclo de conversas interdisciplinares, o público vai conhecer mais sobre o Cerrado com profissionais das áreas de paisagismo, pesquisa e educação: Mariana Siqueira (projeto Jardins do Cerrado), João Meira Neto (Universidade Federal de Viçosa) e Rosângela Azevedo Correa (Museu do Cerrado).  

Sábado, 4 de junho, às 9h30

Abertura com apresentação do ¿Silencie? Coletivo Percussivo.

Com tradução em Libras

Local: Transmissão ao vivo pelo YouTube (as inscrições estão encerradas).

 

Apresentações culturais 

Luzmilla Luz

A artista apresenta o show performático Sintrópica, construído a partir de temáticas que exaltam a terra e as forças da natureza. Os cantos apresentados neste trabalho remetem às cantigas populares, cirandas numa celebração da natureza, através re-encantamento de nosso olhar para o mundo. É um chamado pelo cuidado da Terra, pelo cuidado da vida.

Dia 4 de junho, às 15h30

Local: Viveiro Educador

 

Orquestra de Câmara Inhotim 

Nesta apresentação, o público vai conhecer a obra Os Jardins de Inhotim, do premiado compositor brasileiro Jônatas Reis. A apresentação terá participação do violonista Celso Faria sob a regência do Maestro César Timóteo.  

Dia 5 de junho, às 15h30

Local: Viveiro Educador  

As inscrições para as Oficinas serão realizadas por meio de formulário no site do Inhotim. O restante das atividades terá inscrições presenciais no dia do evento. Há limitação de vagas em algumas atividades.

 

 

 

Dicas de segurança para os adolescentes

Empresa de segurança indica medidas preventivas aos jovens, que hoje estão entre as principais vítimas da violência

 

Segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes, entre 0 e 19 anos, foram mortos por violência no Brasil, uma média de 7 mil por ano.

O Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, lançado pelo Unicef e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em outubro de 2021, corrobora os dados sobre violência contra os jovens com uma análise inédita de boletins de ocorrência das 27 unidades da Federação e demonstra que  adolescentes morrem, em sua maioria, fora de casa, vítimas da violência urbana e do racismo.

O estudo aponta ainda que o adolescente é a principal vítima de mortes violentas e que das 35 mil mortes violentas de pessoas até 19 anos, identificadas entre 2016 e 2020, mais de 31 mil tinham entre 15 e 19 anos.

Uma das recomendações do Unicef é que, para prevenir e responder à violência, é importante garantir que crianças e adolescentes tenham acesso à informação, conheçam seus direitos, saibam identificar diferentes formas de violência e pedir ajuda.

Para Vinicius Freitas, Diretor de Operações do GRUPO GR, uma das maiores empresas de segurança do país, “levantamentos como esse ajudam a entender o cenário e a tomar medidas preventivas, que garantam mais segurança às famílias e aos jovens”.

Freitas aponta que hoje os adolescentes, em especial os que frequentam locais públicos, são alvos de furto de celulares e pequenos pertences, como relógios, joias, tênis, além de sofrerem de sequestros relâmpagos e aplicação de golpes de Pix. “A regra de ouro para detectar esse tipo de golpe é desconfiar quando a ‘esmola’ for grande demais. Os familiares precisam trocar informações com esses jovens sobre as situações cotidianas de segurança, em um diálogo aberto e participativo, sem intimidar com broncas, para que os jovens não mintam sobre as situações ou omitam fatos. O ideal é criar uma orientação diária e repetitiva para uma cultura natural de segurança”, explica.

Ele comenta ainda que os locais e horários mais visados para a abordagem costumam ser entrada e saída de residências, escolas, academias e pequenos eventos isolados em estabelecimentos comerciais, entre 6 e 9 horas, 11 e 14 horas e 18 e 21 horas. “Além disso, é necessária a atenção aos locais com mais de duas opções de rota de fuga, com baixa iluminação pública durante a noite e com carência de policiamento.”

E recomenda que, para não chamar a atenção dos bandidos, é importante não deixar os pertences pessoais visíveis, conhecer o local aonde vai, vestir roupas e pertences compatíveis e ficar atento. Em caso suspeito, procurar pontos de apoio, como comércios, locais com movimentação de pessoas e a base policial.

Nos casos de tentativa de assalto, que têm sido muito frequentes nas cidades, Freitas orienta a manter a calma, comunicar os movimentos ao assaltante para não instigar uma reação, jamais reagir, evitar encarar o ladrão e não o confrontar ou tentar convencê-lo de algo. “Nunca se deve pagar para ver se a arma do criminoso é de verdade ou não. A vida vale muito mais do que qualquer coisa que o criminoso venha a roubar.”

Ele ainda recomenda que, caso o jovem seja abordado, relate o ocorrido e abra um Boletim de Ocorrência para que a Secretaria de Segurança Pública, com dados de localidade de maior reincidência, possa planejar e promover o posicionamento das viaturas policiais e realize a ronda preventiva.

 

GRUPO GR

 

Amanhã (31) é o último dia para aderir ao Relp

Está chegando ao fim o prazo para os empreendedores que desejam aderir ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional

 

Termina nesta terça-feira (31) o prazo para os empreendedores que desejam regularizar sua situação financeira com a União. Podem aderir ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) os microempreendedores individuais (MEI) e os donos de micro e pequenas empresas (MPE) que possuem dívidas, mesmo que não estejam mais nesse regime de tributação. Segundo levantamento junto à Receita Federal, até o dia 29 de maio, 168.160 MPE e 68.321 MEI já aderiram ao Relp. Somente na sexta-feira (29), foram 34 mil adesões.

Até o momento, o Ceará é quem lidera, com quase 92%, o ranking de estados em porcentagem de adesão ao chamado “Refis do Simples”. O Amapá e a Bahia vêm na sequência, com 78,7% e 75,7%, respectivamente; já Pernambuco (24,68%) e Acre (25,73%) são as Unidades da Federação com os piores resultados. No total, o Sebrae estima que aproximadamente 2 milhões de empresas tenham débitos no Simples.

Por meio do Relp, os empresários podem quitar suas dívidas com descontos proporcionais às perdas de faturamento registradas durante a pandemia. Quem aderir à iniciativa vai conseguir reduzir ou até mesmo liquidar multas, juros e encargos, além de ser capaz também de parcelar as dívidas em até 15 anos.

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago, destaca as vantagens do programa de parcelamento. “É uma maneira bastante favorecida de parcelar os débitos do Simples em um período longo, de até 180 meses, e com desconto de multas e juros. O prazo não será prorrogado. Lembrando que após fazer a adesão e gerar a guia de pagamento, essa primeira parcela também deve ser quitada até 31 de maio”, reforça.

A data-limite para a inclusão no chamado “Refis do Simples” vale também para as 340 mil empresas que já fizeram pedido para aderir ou retornar ao regime em janeiro deste ano, mas estão pendentes por causa de débitos tributários.


Como aderir

Para débitos na Receita Federal, a adesão ao financiamento é pelo Portal e-Cac, ou Portal do Simples Nacional. Nos casos de débitos em Dívida Ativa, a negociação é via portal Regularize.

O Sebrae disponibiliza um material completo com cartilhas e vídeos explicativos. Para acessá-lo, basta clicar aqui


Imposto sobre Produtos Industrializados: caos tributário e insegurança jurídica

A segurança jurídica é fundamental para o desenvolvimento dos negócios, e deve ser observada pelo Poder Público. Através dela, é possível tomar decisões e prever as possíveis consequências futuras dos atos que foram praticados no presente. A segurança jurídica é fundamental para atrair, criar e manter empresas e empregos, consagrando o princípio da previsibilidade e garantindo mais segurança nas relações comerciais. É um instrumento de orientação, proteção e tranquilidade dos cidadãos, que devem poder praticar seus atos e realizar seus investimentos sem que sejam surpreendidos com situações novas, repentinas e, por vezes, absurdas.

Por outro lado, a insegurança jurídica faz com que as empresas não consigam prever as consequências dos seus atos, mesmo que lastreados nas normas jurídicas vigentes. Essa falta de clareza gera grande desconfiança por parte dos investidores, prejudicando o desenvolvimento econômico como um todo. É o que estamos assistindo com as sucessivas alterações de normas referentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI. Façamos um breve apanhado dos fatos para compreender a grande confusão instalada em nosso país:

  • 19/11/2021: editada a RESOLUÇÃO GECEX Nº 272, que trouxe diversas alterações na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), bem como diversas modificações no Sistema Harmonizado (SH-2022). As centenas de inclusões, exclusões e alterações entraram em vigor em 1º de abril de 2022.
  • 30/12/2021: promulgado o DECRETO Nº 10.923, aprovando a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, também com efeitos a partir de 1º de abril de 2022.
  • 25/02/2022: o DECRETO Nº 10.979 altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, reduzindo as alíquotas em 18,5% para os produtos classificados nos códigos da posição 87.03 e 25% para os produtos classificados nos demais códigos, exceto para os produtos classificados nos códigos relacionados no Capítulo 24 da TIPI.
  • 08/03/2022: o DECRETO Nº 10.985 altera o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022, que, por sua vez, já havia alterado a TIPI, dispondo ainda sobre a devolução ficta de automóveis em decorrência da redução das alíquotas do IPI.
  • 31/03/2022: na véspera da entrada em vigor da nova TIPI, o DECRETO Nº 11.021 altera o Decreto nº 10.923, de 30 de dezembro de 2021, prorrogando início de vigência da TIPI de 01/04/2022 para 01/05/2022.
  • 01/04/2022: como a vigência da nova TIPI foi adiada para 01/05/2022 e as alterações da Resolução GECEX nº 272/2021 entraram em vigor em 01/04/2022, a Receita Federal do Brasil publica o ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO RFB Nº 2, adequando a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi) às alterações ocorridas na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
  • 14/04/2022: o DECRETO Nº 11.047 revoga, a partir de 1º de maio de 2022, o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022; e os art. 1º e art. 2º do Decreto nº 10.985, de 8 de março de 2022.
  • 28/04/2022: o DECRETO Nº 11.055 revoga, a partir de 1º de maio de 2022, o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022; os art. 1º e art. 2º do Decreto nº 10.985, de 8 de março de 2022; e o Decreto nº 11.047, de 14 de abril de 2022. Este decreto também promoveu nova alteração na TIPI, ampliando as reduções das alíquotas do IPI, de 25% para 35%, com efeitos a partir de 1º/05/2022.
  • 06/05/2022: ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em decisão monocrática, concede liminar em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pelo partido Solidariedade contra os três decretos que reduziram as alíquotas do IPI em 25%, depois em 35%, e zeraram a tributação sobre concentrados de refrigerante. O objetivo da ação é proteger a Zona Franca de Manaus.

Em meio a tantas idas e vindas, as empresas e seus departamentos fiscais praticamente entraram em colapso, tamanho o número de alterações que tiveram que ser feitas e refeitas. A TIPI, que deveria entrar em vigor em 1º de abril de 2022, não entrou, sendo adiada sua vigência para 1º de maio. No mês de abril, todas as atualizações já feitas pelas empresas foram perdidas, pois os cadastros tiveram que voltar à situação anterior. Em paralelo a isso, os Estados não acompanharam essas alterações, de modo que determinadas UF não homologaram as NCM antigas e outras homologaram as novas NCM, mesmo a TIPI não tendo entrado em vigor.

Como se não bastasse, o governo realizou mais alterações na Tabela do IPI antes de sua entrada em vigor em 1º de maio, o que novamente fez com que as empresas corressem para atualizar seus cadastros e a classificação fiscal dos produtos. Coroando a confusão, a liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, suspendeu a redução nas alíquotas do IPI incidente sobre mercadorias concorrentes àquelas produzidas na Zona Franca de Manaus, causando grande insegurança jurídica.

Os contribuintes estão vivendo em um caos tributário e têm muitas dúvidas em relação à decisão de Moraes. Em entrevista concedida ao JOTA, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, destacou questões ainda pendentes de respostas: “1. Quando passou a valer? 2. A decisão restabelece a TIPI anterior (nas NCM’s antigas) ou só muda as alíquotas dos produtos e mantém os novos códigos NCM? 3. Para efeito de aplicação dela, o ME entende que precisa haver produção + PPB, ou apenas o PPB? 4. Se amanhã ou depois for publicado um PPB novo e o produto vier a ser fabricado, haverá redução de alíquota para produtos fora da ZFM? 5. Será divulgada uma relação dos produtos que voltarão às alíquotas normais de IPI?”

É inegável que tamanha insegurança jurídica prejudica a competitividade de nossa indústria e aumenta o Custo Brasil, além de contribuir decisivamente para a quantidade absurda de conflitos judiciais. O número excessivo de normas editadas e a falta de clareza torna muito difícil garantir os pilares da segurança jurídica. Com efeito, as leis e atos normativos deveriam ser claros, compreensíveis, diretos e objetivos, de modo que todos pudessem organizar suas vidas e fundamentar suas decisões sabendo das consequências. Além disso, se as normas mudam a toda hora, não há segurança sobre o que é atualmente válido (ou inválido) ou se as regras permanecerão as mesmas no futuro. Sem estabilidade jurídica não é possível compreender quais efeitos jurídicos cada conduta pode acarretar. É exatamente o que está acontecendo com as indústrias nesse momento, afundadas em dúvidas e temerosas de tributar seus produtos de forma errada, o que pode gerar autuações posteriores por parte da Receita Federal do Brasil.

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br


Benefícios flexíveis: por que eles se tornaram decisivos nos processos de recrutamento e seleção?

Altos salários já deixaram de ser os maiores atrativos de uma vaga. Com as mudanças no mercado impulsionadas pela pandemia, novos critérios de seletividade emergiram, abrindo espaço para outros atrativos que são muito valorizados pelos profissionais. Dentre eles, os benefícios flexíveis são alguns dos mais populares e importantes tanto para a atração quanto retenção de talentos.

Um dos maiores ensinamentos proporcionados pelo isolamento social foi a importância da qualidade de vida em nossa rotina. Fugindo de modelos rígidos e sobrecarregados, propostas empregatícias que permitam conciliar as reponsabilidades profissionais com lazer e entretenimento ganharam força – assim como remunerações que estimulem essa união, em prol de uma maior satisfação dos times.

Indo ao encontro dessa nova demanda, os benefícios flexíveis surgem como aliados perfeitos, em especial nos processos de recrutamento e seleção. Quando ofertados, podem ser personalizados e adaptados para todas as necessidades e realidades, independentemente do porte ou segmento de atuação da companhia. Dentre os mais vistos no mercado – fora o plano de saúde corporativo – estão o vale-cultura, cupons para cinemas, teatros, viagens, e muitas outras opções de entretenimento e descontração.

A concessão destes benefícios flexíveis pode ocorrer de formas variadas. Uma das opções mais vantajosas e, que vem crescendo no mundo corporativo, são os famosos cartões de débito. Neles, toda a quantia condizente aos benefícios é depositada diretamente, permitindo que cada funcionário aloque o valor conforme suas preferências.

Optar pelo uso destes cartões evita o pagamento de taxas e cobranças excessivas do Imposto de Renda tanto para a empresa quanto para o colaborador. A redução de custos é imensa – permitindo, até mesmo, que não precisem dispor de um alto salário para determinadas vagas. Um pacote de benefícios flexíveis atrativo possui grandes chances de compensar uma remuneração menor.

Como prova de tamanhas vantagens, um estudo feito pela consultoria Willis Towers Watson mostrou que 78% das empresas pretendem diferenciar seus benefícios oferecidos nos próximos anos, como estratégia primordial para atender as necessidades individuais de seus funcionários. Ao escolher uma vaga ideal, os profissionais vão olhar para um todo: desde a possibilidade de aprendizado, ao salário e pacotes complementares. Em meio a este novo cenário, o segredo de sucesso é, justamente, conseguir equalizar e trazer a melhor balança dentre esses três aspectos.

Muitas soluções estão emergindo no mercado, abrindo portas para que os empreendimentos escolham o conjunto que esteja de acordo com seu orçamento e desejo dos times. Mas, além de suprir a demanda interna, sempre busque entender os anseios dos talentos que deseja atrair, e de que forma conseguirá se diferenciar dos concorrentes para chamar sua atenção.

O futuro do trabalho será pautado, dentre tantas mudanças, nas individualidades dos profissionais. Hoje, não há mais como imaginar um modelo de negócios rígido e impermeável, que não se preocupe em proporcionar uma boa qualidade de vida a todos os envolvidos no negócio. É preciso lidar com cada funcionário de maneira personalizada, trazendo uma novidade para sua rotina e, fazendo-o se sentir valorizado pela gerência. Assim, sua empresa não apenas conseguirá reter talentos fundamentais para seu destaque no mercado, como também criará um esplêndido ativo de atração dos melhores talentos da sua área.


Jordano Rischter - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/


Piauí é o estado com menos inadimplentes no Brasil

Mais de 60 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso e Piauí fica em 27º lugar no ranking de população em débito   

  

Estar com o “nome sujo” é uma expressão popular no Brasil e que se tornou mais comum entre os anos de 2020 e 2021, durante o pico da pandemia de Coronavírus. De acordo com a Serasa, empresa privada de análises e informações para decisões de crédito, o Brasil tem 65 milhões de negativados.   

O estado do Piauí encontra-se em último lugar na lista de devedores entre os entes federativos, com 32% da população com débitos. Entretanto, a especialista em Administração Financeira do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Elisa Barroso, pontua que estar em dívida é prejudicial para saúde financeira dos lares, independentemente da posição no ranking.  “A faixa etária dos 26 aos 40 anos é a que tem maior destaque, representando mais de 35% do total do público de inadimplentes no país. Já o valor médio da dívida passa dos R$ 4 mil por pessoa, o que, com certeza, deve afetar consideravelmente as rendas familiares. Por isso, o mais importante é colocar na mesa o que se recebe e o que se paga. Para a conta fechar, os gastos precisam reduzir nas possibilidades cabíveis. Se isso não acontecer, infelizmente, a dívida só tende a aumentar”, explica a especialista.   

Após a inserção do nome na lista do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a Serasa computa as informações referentes ao devedor, o impossibilitando de contrair novas dívidas. Entretanto, a dívida não deixa de existir após cinco anos, como é dito popularmente. O coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da UNINASSAU Teresina, Frank Aguiar, esclarece que ocorre apenas a retirada do nome do indivíduo das instituições de proteção ao crédito.  “A retirada do nome ocorre em razão de, após os 60 meses no cadastro, não haver mais a possibilidade de pedir a cobrança do débito na esfera judicial. Mas isso não quer dizer que a dívida não existe. Ela estará lá e constará como existente, podendo ser cobrada informalmente, por meio de ligações e cartas, por exemplo. A melhor escolha é procurar maneiras de excluir um débito, pois, ainda que o nome esteja limpo, será quase que impossível contratar serviços com essas instituições enquanto houver inadimplência”, finaliza o advogado.  

O interesse pela retirada do nome do cadastro do SPC/Serasa pode gerar algumas dúvidas no que se refere ao procedimento legal, ao retorno do acesso aos créditos e ao encerramento de comunicações de cobrança. O NPJ da UNINASSAU Teresina conta com uma equipe à disposição para orientações em diversas áreas, inclusive com o Direito do Consumidor. O atendimento é gratuito e acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, podendo ser agendado diretamente no endereço: Av. João XXIII, nº 2315, bairro São Cristóvão. 

 

Marketing phygital: qual a importância para o aumento de vendas?

São poucos os clientes que preferem conduzir sua jornada de compras 100% apenas no ambiente físico ou online. Estratégias simples e homogêneas que, antes, faziam sentido, se transformaram e abriram portas para um novo perfil de consumidor: o omnichannel, que preza pela integração destes ambientes. Diante deste novo cenário, apenas o marketing phygital é capaz de atender à essa crescente demanda.

Denominado pela união dos termos em inglês physical (físico) e digital, ele defende a essencialidade em conciliar ações de marketing tanto no ambiente presencial, quanto online – trazendo uma experiência muito mais especial e assertiva diante das necessidades do consumidor moderno.


Benefícios do marketing phygital para as empresas

O poder de escolha deve estar, a todo momento, nas mãos dos usuários. Ao ter a possibilidade de adquirir qualquer produto ou serviço em seu canal preferido, o processo de compras se torna muito mais fluído, garantindo uma satisfação excelente ao final de sua aquisição e, acima de tudo, conquista de crescentes aumentos de vendas.

As vantagens em garantir essa experiência integrada com agilidade e personalização, são inegáveis para a produtividade dos negócios. Como prova disso, um levantamento realizado pela Distrito mostrou um investimento de cerca de US$ 3,2 milhões no marketing phygital pelo setor varejista – considerado como um dos segmentos que mais se destacou em meio à pandemia.

A reinvenção e adaptação são estratégias constantes em toda companhia. Nessa missão, existem diversos canais e ferramentas despontando no mercado, apresentando inúmeros benefícios para o aumento de vendas. Dentre eles, o RCS (Rich Communication Service) é uma das maiores apostas do Google, por viabilizar o envio de recursos multimídias aos consumidores e tornar a comunicação mais leve e atrativa.

De forma parecida, o SMS também permanece sendo usado por diversas empresas ao redor do mundo. Mesmo sendo um recurso menos tecnológico quando comparado com outras novidades, seu envio de mensagens de maneira praticamente instantânea é um dos maiores atrativos, possibilitando um relacionamento mais próximo e personalizado entre as partes.

O uso de QR Codes também se intensificou consideravelmente nos últimos anos, principalmente dentre os estabelecimentos físicos. Eles representam opções de interação ricas para os comerciantes, permitindo que seus clientes migrem da experiência presencial à online para pesquisar a fundo seus produtos, finalizar uma compra ou, até mesmo, compartilhar sua satisfação com o atendimento prestado.


Como implementar o marketing phygital

Não faltam opções eficazes para aqueles que desejam se aventurar no marketing phygital. Entretanto, para qualquer estratégia escolhida, o conhecimento aprofundado sobre o público-alvo é indispensável para evitar desabonos com a marca.

Em um exemplo prático, não adianta direcionar a maior parte dos investimentos nos canais digitais de um negócio, se a maior parte de seus consumidores não se identificar com esse meio, como é o caso de pessoas idosas. A possibilidade de enfrentarem dificuldades em lidar com os recursos tecnológicos, por mais simples que sejam, será definitivamente elevada.

Uma boa margem de sucesso do marketing phygital dependerá, obrigatoriamente, de uma união fluída entre os ambientes e, acima de tudo, de uma navegação funcional e amigável do online, com a mesma facilidade ao adquirir qualquer item em ambos os canais. Com o foco em criar a melhor experiência do cliente possível, todo negócio terá enormes chances de fidelizar cada vez mais clientes e prosperar no mercado.

 


Marcos Guerra - Revenue Director na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

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Falta de antibióticos na maioria das cidades brasileiras desafia gestão e tratamento de pacientes com quadros respiratórios

Hospitais da rede pública e privada e farmácias de diversas cidades e estados do Brasil têm relatado falta de medicamentos para o tratamento de várias doenças. Em virtude da alta demanda, motivada pela chegada do frio e pelo aumento dos casos gripais, remédios para síndromes respiratórias, principalmente para crianças, desapareceram de muitas prateleiras e de estoques hospitalares nas últimas semanas.

Porém, a falta de medicamentos já ocorre desde fevereiro. Remédios mais básicos, como o antitérmico Dipirona ou o antibiótico Amoxilina, por exemplo, além dos de alto custo para o tratamento de doenças como lúpus, Guillain-Barré e Crohn, também estão em falta.

No fim de maio deste ano, uma pesquisa feita pelo Sindhosp, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, apontou que 55% dos hospitais brasileiros estão tendo problemas com o recebimento de medicamentos, um cenário também agravado pelo aumento dos preços. Só em São Paulo, são cerca de 40 substâncias que não estão disponíveis nas unidades de saúde, entre elas, medicamentos considerados simples e de grande importância para o funcionamento do serviço público. Os fabricantes se defendem dizendo que faltam insumos para a produção.

Distrito Federal, Tocantins, Sergipe, Espírito Santo, Belo Horizonte e Paraná, entre outros, são estados que já relataram a ocorrência do problema. No Paraná, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sindifarma), estão em falta em torno de 500 remédios.

De acordo com a Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias), quase 95% dos medicamentos vendidos no Brasil dependem de matéria-prima que vem, principalmente, da China. Ocorre que a nação asiática teve as exportações afetadas porque está, mais uma vez, em lockdown para conter uma nova onda de casos de Covid-19. A Índia, outro importante exportador, também enfrenta um momento parecido. A guerra na Ucrânia e os protestos de equipes de portos e aeroportos, registrados com mais intensidade desde março deste ano, estão levando a área da Saúde a enfrentar severas dificuldades.

Com a falta de antibióticos, muitos estados brasileiros vêm suspendendo cirurgias e até obrigando a interrupção dos tratamentos. Outra séria consequência é que, em alguns casos, o médico acaba prescrevendo ao paciente outro medicamento na tentativa de continuar o tratamento, mas isso implica no risco de a medicação gerar resistência por parte dos microrganismos que atuam no corpo humano, ou mesmo a ineficácia do tratamento. “O antibiótico alternativo não necessariamente será o ideal para combater uma infecção, seja por efeitos colaterais que ele pode gerar, ou pelos efeitos mais potentes do que aquela infecção precisaria”, explica Juliano Bison, coordenador da Mobius Life, empresa com mais de 25 anos de atuação, que comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica, fornecendo kits para extração de ácidos nucleicos e também para diagnóstico molecular in vitro de doenças infecciosas, oncologia e genética. Juliano ainda destaca que as dificuldades causadas pelo desabastecimento atingem todos os departamentos dos hospitais, causando expressivo incremento nos custos em tratamentos inespecíficos. Isso porque, “quanto maior o tempo de permanência dos pacientes internados e menor a quantidade de pacientes atendidos, maior é a dificuldade para a condução de uma gestão técnica e financeira eficiente por parte dos médicos e dos hospitais”, explica.


Tecnologias de diagnóstico contribuem para driblar crise de abastecimento

Nesse cenário de crise, tecnologias de diagnóstico para auxiliar no direcionamento do tratamento, identificando quais pacientes estão portando infecções e qual o tipo, consequentemente, evitando tratamentos desnecessários, ainda mais no cenário de escassez atual. 

Com o advento da biologia molecular e a ampla utilização da metodologia de PCR na gestão da Covid-19, por exemplo, algumas instituições têm utilizado  essa tecnologia atualmente. A Mobius Life conta com duas soluções bastante estratégicas na gestão de pacientes com quadros respiratórios. Uma delas, o teste Multi Sepse Flow Chip, é capaz de identificar a presença de mais de 40 bactérias e fungos e 20 genes resistentes. A outra, o painel multiplex PR24 Flow Chip, identifica 24 patógenos em sua maioria vírus, incluindo o SARS-Cov-2, em até 6h, tornando possível identificar qual o microorganismo presente no quadro respiratório do paciente. Dessa forma, um rápido e correto tratamento passa a ser viabilizado. 

“Com essas ferramentas, os benefícios atingem todas as dimensões: para o paciente, a certeza de que está sendo tratado o que de fato foi diagnosticado. Para o médico, a segurança na prescrição de medicamentos e procedimentos e para gestão hospitalar e eficiência no atendimento e alocação dos recursos”, conclui Juliano.


OMS já alertava para a falta de antibióticos e ameaça de superbactérias

Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para uma possível falta de novos antibióticos, fato que poderia favorecer a disseminação de bactérias resistentes a medicamentos, responsáveis por dezenas de milhares de óbitos anualmente. Na época, a OMS publicou dois relatórios sobre o assunto. Segundo eles, “a ameaça de resistência antimicrobiana nunca foi tão imediata, e a necessidade de soluções, mais urgente. 

Existem muitas iniciativas em andamento para reduzir a resistência, mas também precisamos que os países e a indústria farmacêutica se envolvam e forneçam financiamento e novos medicamentos inovadores”, alertou Tedros Ghebreyesus, diretor da OMS, em comunicado enviado à imprensa.

A resistência aos antibióticos foi considerada uma ameaça pela organização, que teme que o mundo caminhe para uma era em que infecções comuns possam matar novamente. Enfermidades curadas com relativa facilidade, até pouco tempo, podem voltar a matar cerca de 10 milhões de pessoas até 2050, segundo a OMS. Mais de 30 mil pessoas morrem, todos os anos, na Europa, em virtude de infecções resistentes a antibióticos. Nos Estados Unidos, o número é estimado em quase 35 mil.

 

Mobius Life Science

www.mobiuslife.com.br

 

Parque Caminhos do Mar expõe lixo encontrado em suas trilhas na Semana do Meio Ambiente

lata de bebida descartada em 1990 e que hoje ainda tem pouquíssimos sinais de decomposição
divulgação

 Unidade de Conservação, Parque tem iniciativas que usam a visitação do público como forma de educar para preservar


Dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada pela ONU que é um relevante chamado a toda a população para os problemas ambientais. Este ano, o tema mundial é “Uma só Terra”, e no Parque Caminhos do Mar, pertinho do centro de São Paulo, Cubatão e da Baixada Santista, um painel mostrará parte do lixo encontrado nas trilhas, como garrafas de vidro, latinhas de refrigerantes, embalagens plásticas, entre outros. Os ingressos variam de preço. Para quem vai quarta ou quinta-feira o valor inteiro é de R$ 40 e meia entrada de R$20. Já para quem deseja ir sexta a domingo pagará R$50 inteira ou R$ 25 meia, no período entre 01/05 a 5/06. No passeio, os visitantes poderão ver, por exemplo, uma lata de bebida descartada em 1990 e que hoje ainda tem pouquíssimos sinais de decomposição.

Para a Parquetur, gestora do Parque desde junho de 2021, a visitação é a melhor forma para preservar a natureza. “Nosso objetivo é fazer a sensibilização e conscientização das pessoas que visitam o Parque, para mostrar a importância da preservação da Mata Atlântica, que vem sendo degradada ano após ano”, comenta Carolina Bonafé, Gerente de Marketing da Parquetur. Segundo ela, o Parque é muito mais do que a lugar onde está a famosa Estrada Velha de Santos. “Ali há uma diversidade incrível de espécies, além de paisagens e vistas incríveis que são únicas do Parque Caminhos do Mar”, complementa.

A Mata Atlântica, bioma do entorno do Parque, já sofreu com a poluição oriunda das indústrias localizadas na cidade de Cubatão. Mas graças a projetos de recuperação ambiental, atualmente o espaço oferece um ambiente agradável, livre de qualquer tipo de poluição, perfeito para visitas e prática de esportes. Por isso a Parquetur aplica novos hábitos e ações sustentáveis diariamente, sempre com base nas leis e normas de proteção ambiental.

“O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma oportunidade para refletirmos quanto aos impactos negativos da ação humana sobre o meio ambiente e da necessidade urgente de sermos mais sustentáveis no nosso cotidiano”, lembra Bonafé. “mas todo dia é dia de cuidar do meio ambiente. Cada um de nós pode fazer a sua parte. No nosso dia a dia devemos, por exemplo, evitar o desperdício de água, dar a destinação correta ao lixo que geramos e contribuir para a preservação das matas e florestas”, conclui Bonafé.


Sobre a Parquetur

A Parquetur é uma empresa brasileira, gestora de parques naturais, e além da concessão do Parque Caminhos do Mar atua também na gestão e operação da Chapada dos Veadeiros em Goiás. A proposta da Parquetur é (re) encantar as pessoas a partir de uma abertura gentil e imersiva da natureza, promovendo maior acessibilidade ao público visitante destas áreas, conservando a biodiversidade.


Sobre o Parque Caminhos do Mar

Considerado um importante corredor ecológico, que liga as porções norte e sul desses remanescentes de Mata Atlântica, o Caminhos do Mar é uma unidade de conservação que faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar, sob recente concessão à Parquetur, e tem como princípio promover a conservação ambiental, por meio de educação ambiental para a conscientização da população sobre a importância da natureza. Indicado para todas as idades em razão do fácil acesso através da estrada, o passeio inicia-se em uma trilha com 9 km de extensão com nível de dificuldade fácil, que atravessa a velha Estrada de Santos (fechada para tráfego desde 1985), e que conta com 9 monumentos levantados em comemoração aos 100 anos da Independência, em 1922. Uma das atrações é a Calçada do Lorena, trilha de pedras por onde dom Pedro I passou para proclamar a Independência, em 1822. É o primeiro caminho pavimentado com rochas ligando o planalto ao litoral, cujo objetivo era o tráfego de mercadorias (algodão, tabaco, anil, açúcar e café) no período colonial, e que hoje está aberto para passeio e visitação.

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Segurança é uma das vantagens da geração de energia solar

Normas de instalação, manutenção e conservação dos sistemas de painéis fotovoltaicos e a inexistência de rejeitos e poluentes tornam fonte segura

Painéis absorvem os raios solares, transformando-os em fonte de geração de energia, sem expelir poluente


A expansão da geração de energia solar no Brasil é fato. Fruto de um movimento intensificado há dez anos, hoje a potência instalada no país passa dos 14 mil megawatts, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A economia e a sustentabilidade dessa fonte são apontadas como as principais vantagens.

Afinal, ao contrário de termoelétricas ou de usinas nucleares, em que as emissões geram poluição ambiental, prejuízos à saúde e elevado riscos de acidentes, a geração solar está livre desses impactos. É o que assinala o diretor da Entec Solar, Tiago Sarneski. A empresa, com sede em Curitiba, atua na implantação de painéis fotovoltaicos em empreendimentos residenciais, comerciais, industriais e rurais de todo o país.

O executivo ressalta a ausência de rejeitos no processo. Os painéis absorvem os raios solares, transformando-os em fonte de geração de energia, sem expelir produtos, detritos ou qualquer outro tipo de poluente. “É uma energia cem por cento limpa, que não lança no ambiente nenhum tipo de partícula ou elemento que leve perigo à integridade física, nem à saúde, nem à natureza”, argumenta Tiago.

Mas há uma outra vantagem nesse tipo de produção de energia pouco lembrada, mas não menos importante: a segurança. Quem avista painéis fotovoltaicos instalados em telhados de moradias urbanas e rurais, em edifícios residenciais e comerciais e em plantas industriais pode estranhar a exposição dos sistemas às condições do tempo – como sol forte ou chuvas e temporais. Da mesma forma, pode supor que, internamente, a geração demande instalações grandiosas, complexas e perigosas.

Não é o que ocorre, contudo. Por se tratar de energia elétrica, como todo sistema, o fotovoltaico demanda cuidados e medidas de proteção e prevenção – todas regulamentadas por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como dispositivos legais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“As instalações são bem mais simplificadas, se comparadas a usinas nucleares, termo e hidrelétricas, de modo que não expõem usuários a riscos. Comparativamente com outras fontes de geração, a solar é de fato a mais segura, sobretudo em sua aplicação doméstica, pois sua infraestrutura é compatível com as características e uso de cada usuário”, sublinha o executivo da Entec Solar.

Conforme explica o material de instruções da Absolar, após instalados, os módulos de painéis fotovoltaicos captam a luz do sol e transformam em corrente elétrica contínua. Essa corrente passa por um inversor, onde é transformada em corrente alternada. O excesso de eletricidade produzida é direcionado à rede pública de energia. “Todo os materiais, equipamentos e fluxos desses processos observam normas de segurança, regulamentados pela Aneel e ABNT”, pontua Tiago. 

A durabilidade dos painéis, além de assegurar vida útil prolongada – o que faz com que o investimento tenha retorno –, também é elemento de segurança física, em saúde e ambiental. “São painéis cujo material é resistente às fortes chuvas e granizo”, frisa Tiago. “A vida útil é de mais de 25 anos”, acrescenta. Com os mesmos painéis, por mais de décadas a autogeração de energia é garantida. Ou seja, durante todo esse período economiza-se com a conta de luz, pois o cliente gera sua própria energia. 

 

Entec Solar

https://entecsolar.com.br/ 


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