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quinta-feira, 19 de maio de 2022

Rompendo rótulos e preconceito no mercado de trabalho

Quem mais sofre preconceito são os profissionais pretos, acima dos 40 anos, mulheres, portadores de necessidades especiais, entre outras minorias 

 

Por mais que as discussões sobre discriminações na sociedade venham crescendo, ainda temos muito para refletir sobre a identificação e ruptura dos estereótipos sociais, que dão origem a preconceitos e ações discriminatórias dentro do mercado de trabalho.   Já está mais do que na hora das lideranças das empresas entenderem, que o rótulo social insere o ser humano em grupos que olham somente para o exterior de cada um, o que não define qual é a verdadeira qualificação de um profissional ou candidato a uma vaga de trabalho.

O rótulo ou estereótipo no mercado profissional pode ser cruel com todas as pessoas, mas é especialmente mais cruel com as mulheres, as pessoas pretas, aqueles que tem mais de 40 anos, quem é portador de necessidades especiais, entre outras minorias. Essas pessoas encontram inúmeras dificuldades tanto durante um recrutamento para uma vaga profissional como também na ascensão profissional e financeira dentro das empresas. Pesquisas comprovam, que mulheres e pessoas pretas ainda possuem salários menores e são minoria nas posições de lideranças nas companhias. Com isso, podemos constatar que mais do que competência, ainda predomina o padrão estético e comportamental, que julga com desigualdade e diferenciação na escolha dos indivíduos.


Conscientização e mudança

Além de implantações de ações públicas do governo e de leis — como a do Jovem Aprendiz, a de cotas PCD e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) —, as empresas precisam se conscientizar e buscar ações que eliminem todo e qualquer preconceito em suas gestões. Lembrando, que isso só será possível se em primeiro lugar os gestores admitirem que a discriminação existe.

O assunto deve ser pauta dos assuntos internos e até de treinamentos e congressos, que trabalhem o assunto em equipe, lembrando que a empatia e o respeito às individualidades reduzem conflitos e trazem leveza ao ambiente profissional. As pessoas que se sentem vítimas de algum tipo de discriminação dentro da companhia devem ter espaço aberto para expor a sua dificuldade e chegar a uma solução ou entendimento com todo apoio da equipe de Recursos Humanos. Outros funcionários, que presenciaram atitudes deste tipo em seus departamentos, devem colaborar intervindo ou levando a situação a líderes que possam solucionar o problema.


Empatia profissional

A discriminação não deve ser tolerada em ambiente de trabalho e é preciso deixar claro que liberdade de expressão não dá carta branca para o preconceito. Pois, respeito, solidariedade e empatia, são valores fundamentais em ambientes corporativos. Portanto, atitudes de preconceitos devem ser punidas, seja com advertências, afastamentos ou respondendo à justiça, dependendo do caso.

O preconceito, muitas vezes, está enraizado nas palavras e, por isso, as empresas devem levar ao conhecimento dos funcionários o Manual Prático de Linguagem Inclusiva — podendo até criar uma cartilha interna sobre o assunto.  Há determinados tipos de piadas e palavras que são ofensivas e as pessoas precisam ter mais consciência sobre esse tipo de comportamento.  A relação do trabalho deve ser pautada pelo respeito, lembrando que, a diferença entre um profissional e o outro está apenas relacionada a eficiência, habilidade e competência, e isso, independe da idade, da ascendência ou de qualquer outro fator desse tipo.


Bons exemplos de inclusão

Algumas empresas buscam programas específicos de inclusão para os que possuem menos oportunidade e vivem uma situação de vulnerabilidade social. Há exemplos como o Programa de Trainee da Magalu, voltado 100% para pessoas negras, e ­eu mesma trabalhei num projeto da Seda para jovens entre 16 e 18 anos, cujo o objetivo era fazê-las acreditar nas suas capacidades de realizar seus objetivos de vida em todas as áreas, incluindo profissional e financeira.  

Já o departamento de Recursos Humanos deve se precaver contra qualquer tipo de rótulo e preconceito, lembrando que diversidade favorece o ambiente profissional, pois gera troca de experiência. Na contratação de pessoas é necessário não só checar suas habilidades, mas também levar em conta o histórico de vida e as dificuldades encontradas.  Somente desta forma, as oportunidades serão distribuídas em igualdade entre todos os candidatos.  Há requisitos que podem ser exclusivos e dependendo da vaga podem ser flexibilizados, como por exemplo o inglês, que nem todos tiveram a oportunidade de se aprofundar na disciplina em escolas públicas.


Mudando o cenário de preconceito

Ainda há inúmeras empresas com unanimidade branca ou onde a maioria ainda é homem. Está mais do que na hora destas companhias repensarem esse sistema e começarem a fazer uma análise interna de quantas mulheres ou pessoas pretas estão na liderança? Quantos funcionários com mais de quarenta anos fazem parte da equipe? Ou ainda, se estão dando espaço para todos que, de alguma forma, sofrem preconceitos?

Já vemos em algumas emissoras de televisão e até em campanhas publicitárias maior diversidade de raça, de cor, de gênero e até de estilo e, aos poucos aquele padrão branco, magro e perfeito — muito visto nas passarelas da moda — vai dando lugar a realidade da dissemelhança. Que assim seja também no mercado de trabalho!

  

 Kelly Stak- consultora de RH e especialista em desenvolvimento de pessoas e escritora do livro "Rótulos Não Me Definem: Uma História de Resiliência"

 

"Decisões de Alto Impacto": o livro que vai te ensinar a decidir nos negócios e na carreira com mais assertividade

Todos os dias, tomamos decisões – algumas corriqueiras, como escolher almoçar um prato balanceado ou um fast food, outras mais complexas, como definir qual será a próxima campanha de marketing da empresa, por exemplo. Ambas possuem consequências, mas a última certamente tem maior impacto. Pensando nessas decisões em que o peso é maior, cheguei aos três pilares mais importantes que trazem mais assertividade nas escolhas: informação, emoções e valores.

Recolher informações e dados que nos ajudem a entender o contexto no qual uma decisão será tomada, sua origem, seus riscos e suas oportunidades, é uma forma de se preparar para agir. O segundo ponto é o emocional: faz parte do processo de gestão lidar com frustrações, medos, sonhos, ambições… a questão principal é equilibrar a balança – não dá para decidir algo importante quando estamos estressados ou emocionalmente tomados. Por último, e ao meu ver, mais importante, é que as decisões precisam ser baseadas em seus princípios e valores. Costumo brincar que se eu não puder comentar sobre uma decisão durante o jantar com minha família, é porque a escolha que fiz não está de acordo com os meus valores ou questões éticas, – que nos garantem o princípio da boa convivência. 

Foi a partir dessas observações que criei uma metodologia de tomada de decisão e trago na semana que vem, pela editora AltaBooks, a obra “Decisões de Alto Impacto – como decidir com mais consciência e segurança na carreira e nos negócios”. Neste novo livro, proponho uma reflexão para que tenhamos as rédeas de nossa vida – o primeiro passo é o autoconhecimento: ao identificar seu perfil, seu propósito e seus valores, decisões profissionais e pessoais ficam mais fáceis. É possível aprender estratégias e técnicas que podem aumentar a margem de sucesso de nossas decisões. Ainda que erremos, o fato de estarmos conscientes e bem posicionados com relação aos nossos valores na tomada de decisão que fizermos, diante das alternativas que se apresentam, enfrentaremos eventuais falhas e consequências com mais tranquilidade. Também, aprenderemos com eventuais erros, sendo possível identificar de maneira clara em que momentos nos equivocamos no processo, corrigindo-os e não incorrendo mais no mesmo erro.

Se no dia a dia não conseguimos evitar tomar decisões, assim como também é impossível deixar de respirar ou piscar os olhos, podemos aprender a manejá-las. Decidir sobre as coisas de uma maneira mais racional e consciente, nos permite encarar o processo com mais leveza e segurança. O ambiente dos negócios, com suas pressões e prazos desafiadores, acaba por nos incentivar a tomar decisões importantes de maneira automática, o que nos tira o tempo para organizar as ideias e refletir com relação às escolhas que temos à nossa frente. A consequência desse hábito é que frequentemente nossas decisões são de uma qualidade inferior àquela que tomaríamos caso agíssemos de uma maneira mais refletida, racional e lógica. 

Além de proporcionar ao leitor que trilhe seu próprio caminho, um grande diferencial do livro, além de trazer uma metodologia, é exatamente o público a que se destina: enquanto a maioria dos livros do gênero foca só em negócios, “Decisões de Alto Impacto”  também fala sobre carreira, dando exemplos práticos de tomada de decisões – como um adulto de 40 anos que está pensando em mudar de profissão. Quais perguntas ele deve se fazer antes de abandonar uma carreira sólida na área de marketing para abrir um restaurante? No hall das alternativas a uma decisão, devemos procurar isolar as emoções e usar a razão e a reflexão sobre as escolhas possíveis. Quais as consequências dessa escolha? Quantas pessoas serão beneficiadas? São questões fundamentais a se fazer, lembrando que quanto maior o número de beneficiados, maior a chance de ser uma decisão assertiva, pelo engajamento que ela pode proporcionar.

Não há nada melhor do que aprender qual a melhor decisão a tomar na prática, ou seja, vivendo as consequências de cada escolha e, dessa forma, tendo a decisão sido tomada de forma consciente, nos tornamos cada vez melhores em tomar decisões que se apresentarão pela frente. Por isso, tomar uma decisão é um processo de aprendizagem. Quando fazemos escolhas consistentes e alinhadas com os nossos valores, ganhamos confiança e ficamos mais confortáveis e rápidos ao fazer as próximas. Saber como decidir de maneira inteligente e eficaz é uma das habilidades mais importantes para o sucesso profissional. A necessidade de estarmos à altura de um mercado de trabalho que está sempre se transformando e sendo modificado por novas tecnologias e modelos de gestão, faz com que tenhamos que tomar decisões de alto impacto, com o risco de, se não escolhermos um bom caminho, sofrermos consequências desconfortáveis ou nocivas para nós e terceiros. O que temos que aprender é por onde queremos caminhar, de que forma, e fazer com que as coisas sejam feitas com respeito à ética e aos nossos valores. 

 

Uranio Bonoldi - palestrante e especialista em negócios e tomada de decisão, é professor do Executive MBA da Fundação Dom Cabral, onde leciona sobre "Poder e Tomada de Decisão". Foi educado no método Waldorf, e graduou-se e pós-graduou-se em administração de empresas pela FGV-SP. Mora em São Paulo com a esposa e é pai de dois filhos. Em seu Livro 1, a série "A Contrapartida" cativou rapidamente milhares de leitores, tornando-se um best-seller principalmente pela qualidade da trama e pela valorização da diversidade cultural brasileira.

 

Como a pandemia fortaleceu o mercado de cloud computing?


Estamos vivenciando o cenário de transformação pós-pandemia. Dentro desses dois anos, diversas modalidades de trabalho sofreram os impactos do período de isolamento social, passando a utilizar, de forma árdua, ferramentas tecnológicas a seu favor. Essas tendências mantém o seu ritmo de crescimento até os dias de hoje, aquecendo fortemente inúmeros segmentos do mercado – principalmente o de tecnologia da informação.

A área de TI passou a ter maior protagonismo e importância nesse período. Esse fato pode ser confirmado com a mais recente pesquisa da consultoria Gartner, que apontou a projeção de que os gastos mundiais com estes serviços devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022. Considerando a variedade de segmentações e atuação do setor, podemos apontar que o mercado de cloud computing, está entre os muitos que vem conquistando crescimento acelerado.

Para entender a expansão desse mercado, é importante frisar que sua adesão está relacionada com a grande preocupação das empresas em ganhar agilidade e mobilidade nas operações, e armazenar registros em uma infraestrutura segura em nuvem – incentivados, justamente, pela permanência do modelo de trabalho remoto. Segundo a mesma pesquisa, 30% das companhias devem manter o home-office após o fim da pandemia.

Todas essas novas características do meio corporativo vêm despertando, na maioria das organizações, o crescimento da demanda em atender essa tendência, ao mesmo tempo em que adquirem uma infraestrutura segura, ágil e escalonável. Esse processo se dá pela alta nos casos de ataques e sequestros cibernéticos, e pelos altos custos de manter uma infraestrutura local, tanto pelo braço técnico, quanto pela infraestrutura envolvida.

Embora estejamos presenciando uma valorização e reconhecimento das usabilidades que o cloud pode proporcionar para as empresas, a implementação de recursos de T.I no ambiente corporativo ainda é vista como um gasto e não um investimento. Essa visão equívoca contribui para que a maioria das instituições possua, do ponto de vista de T.I, uma atmosfera de vulnerabilidade, facilitando invasões de sistemas, perda de dados, roubos de informações.

Segundo uma recente publicação da Fortinet, líder global em soluções de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de 950% com relação a 2020 (com 8,5 bi). Esses dados mostram a importância da busca por soluções com maior segurança pelos gestores.

A cultura organizacional, em muitos estabelecimentos, inibe a compreensão das vantagens existentes ao aderir os recursos em cloud. Quando implementado internamente, os ganhos a nível de segurança atrelados ao uso da ferramenta fortalecem a competividade da organização no mercado, possibilitando operações ágeis e direcionadas que enriquecem a eficiência da comunicação entre áreas e elimina redundâncias em processos.

Cabe ressaltar que o sucesso da aquisição de recursos em cloud não deve ser limitada a implementação de um único recurso ou máquina. Para que os benefícios dessa conduta sejam, de fato, efetivados, é importante que haja um treinamento entre a equipe técnica e investimentos nas formas de segurança que contemplem toda a cadeia de serviços.

Esses novos indicativos da aceitação das organizações em investir em plataformas em nuvens trazem uma nova perceptiva de mercado e relacionamentos entre os gestores. Até porque, o investimento em novas soluções cloud permite a expansão dos negócios e contempla todos os espaços, sejam eles físicos ou digitais – favorecendo, desta forma, as organizações que buscam constantemente por eficiência e melhorias nos fluxos de trabalho. 

 

Eliezer Moreira - sócio-gerente de Data Center na SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP Business One do Brasil.

 

 SPS Group

www.spsconsultoria.com.br


Consumidor empobrecido leva supermercados a dobrar oferta de marcas

Levantamento da Abras revela que redes chegam a trabalhar com mais de 100 marcas de arroz, 94 de feijão e 30 de biscoito para enfrentar inflação 

 

Quando a inflação dispara, é comum o consumidor recorrer a produtos mais baratos para que o valor da compra se ajuste ao orçamento mais apertado.

Desta vez, o aumento de preços dos produtos chegou a tal ponto que as redes de supermercados até dobraram as opções de marcas para os clientes.

Em 2021, os supermercadistas trabalharam com 101 marcas de arroz, 94 de feijão, 30 de biscoitos, 28 de açúcar, 25 de leite longa vida, 18 de café e 16 de óleo.

O levantamento foi realizado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Com a alta da inflação, estes números podem ser ainda maiores neste ano.

Antes da pandemia e da escalada inflacionária, a quantidade de marcas nas redes não chegava à metade, de acordo com Márcio Milan, vice-presidente institucional da associação.

Com experiência de 44 anos no grupo Pão de Açúcar, Milan afirma que a pandemia e o cenário econômico tiveram grande impacto no comportamento do consumidor.


NOVO CARDÁPIO

Além de optar por marcas mais baratas, o brasileiro mudou o cardápio do almoço e do jantar. A troca da carne bovina por outras proteínas, diz ele, ficou evidente em 2021.

O consumo per capita de frango subiu de 42,84 quilos, em 2019, para 45,7 quilos em 2021. De ovos, de 230 unidades para 255 unidades e, de carne suína, de 15,3 quilos para 17 quilos.

Enquanto isso, o consumo per capita de carne bovina, que chegou mais do que dobrar de preço no último ano, que era de 37,73 quilos, em 2019, caiu para 32,69 quilos no ano passado.

“O consumidor vem mudando os seus hábitos e os supermercados, que são responsáveis por 87% dos alimentos e produtos de higiene que chegam às famílias, têm de acompanhar”, diz.


MAIS DIGITAL

O uso de plataformas digitais pelas redes de supermercados disparou nos últimos dois anos justamente para atender a demanda da clientela.

De acordo com a Abras, 85% das empresas já atuam por meio de plataformas e 77% aderiram aos aplicativos de entregas.

Uma parte das redes recebe os pedidos e faz a entrega e outra parte recebe os pedidos e uma outra empresa leva os produtos até a casa dos clientes.

“Neste último trimestre, o consumidor diversificou os canais de compra. Tem hora que vai à loja, tem hora que faz encomenda e tem hora que faz a encomenda e pega na loja”, diz Milan.


COMPRA CONCENTRADA E RACIONAL

Os supermercadistas também observaram que, neste ano, os consumidores voltaram a concentrar as compras no início do mês, período em que recebem o salário.

Notaram ainda que as embalagens mais econômicas de produtos, mesmo as tamanho família, estão sendo as preferidas pelos clientes, em vez das menores, como ocorria até então.

“A compra está sendo mais racional. As embalagens de sabão em pó, por exemplo, são de vários tamanhos. Os clientes estão preferindo as maiores porque são mais econômicas”, diz.


MARCAS PRÓPRIAS

As marcas próprias ou exclusiva de redes, que custam, em média, 15% menos do que as líderes de mercado, também ganharam participação no faturamento das lojas nos últimos anos.

Há casos de rede, de acordo com Milan, em que as tais marcas caseiras chegam a representar 20% da venda de categorias de produtos.

A rede Hirota, que lançou há dois anos a ‘Casa de Mãe’, informa que as vendas de produtos com a marca, com preços 10% menores do que os de líderes de mercado, só crescem.

Atualmente, a ‘Casa de Mãe’ está em produtos de mercearia, higiene e limpeza e snacks, mas a rede se prepara para expandir a marca para outras categorias ainda neste ano.

Assim como a rede Hirota, outras empresas seguem o mesmo caminho, diz Milan, na tentativa de oferecer produtos com a mesma qualidade da dos líderes e com preços mais acessíveis.


NEGOCIAÇÕES COM FORNECEDORES

As negociações entre as empresas do setor e os fornecedores, de acordo com Milan, estão ainda mais duras do que costumam ser.

“O mercado é muito competitivo, e o consumidor faz muito mais pesquisa para encontrar o que cabe no seu orçamento. E a tecnologia que ele usa para isso cabe na palma da mão.”

Não é por acaso, diz ele, que todos os dias os supermercados oferecem uma lista de produtos em oferta em volume muito maior do que já foi antes da pandemia.

Vender produtos com qualidade e mais em conta e ainda ter lucro para manter o negócio saudável é um dos grandes desafios dos supermercadistas neste ano.


SUPERMERCADOS X MASTERCARD

E esta é uma das razões que levou a Abras a procurar a Justiça para que a operadora de cartões Mastercard volte atrás em repasses propostos para o setor.

O aumento seria de 0,5% para as operações realizadas no débito e de 0,2% no crédito.

“Os percentuais parecem limitados, mas as projeções indicam um acréscimo de R$ 450 milhões em custos para os supermercadistas”, diz Milan.

A Mastercard, de acordo com ele, enfrenta um processo semelhante na Inglaterra, já que empresários ingleses também querem evitar a alta de custos.


PROJEÇÕES

Com um faturamento da ordem de R$ 611 bilhões, o setor prevê crescimento real de 2,8% neste ano em relação a 2021, ano em que cresceu 3% sobre 2020.

A expansão deste ano, de acordo com Milan, se deve ao aumento do pessoal ocupado e do Auxílio Brasil, de R$ 400, para o público de baixa renda.

“O consumidor reduz o consumo fora do lar, de acordo com Milan, mas fica mais seguro na hora de comprar os produtos nos supermercados.


FÓRUM

Para manter a competitividade do setor, atendendo a demanda dos consumidores, a Abras vai realizar no dia 9 de junho a segunda edição do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento.

O evento tem como objetivo debater e propor para o setor soluções para desafios de geração de impacto econômico, social, ambiental e de governança.

Representantes de pelo menos 14 entidades de classe - de insumos agropecuários ao varejo de supermercados – devem participar do encontro.

Um relatório com as principais conclusões será produzido e levado à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-22), que acontece no Egito em novembro deste ano.

Na primeira edição do fórum, que aconteceu no ano passado, os participantes listaram cinco desafios para o setor no Brasil.

São eles: redução de custos (reforma tributária), consumo consciente (economia circular), redução de desperdício, combate à fome (conexão entre o mapa do desperdício e o da fome) e conhecimento sobre ESG (disseminação de informação, treinamento e capacitação).

Milan cita outro importante desafio do setor: aumentar a produtividade e procurar dar ao consumidor alternativas que atendam às suas necessidades e ainda caibam no seu orçamento.

 

Fátima Fernandes

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/consumidor-empobrecido-leva-supermercados-a-dobrar-oferta-de-marcas


Mulheres negras não são tema para suas piadas


Quantas vezes você já viu memes que comparam pessoas brancas com pessoas negras como forma de humor? Normalmente, as características de pessoas negras são colocadas de forma pejorativa em prol da “piada”, que é qualificada como racismo recreativo. As maiores vítimas deste tipo de violência na internet são as mulheres negras, segundo os dados da tese de doutorado defendida na Universidade de Southampton, na Inglaterra, pelo pesquisador brasileiro e PHD em Sociologia Luiz Valério Trindade. 

De acordo com o estudo, que teve mais de 109 páginas de Facebook e 16 mil perfis de usuários analisados, 81% das vítimas de discurso depreciativo nas redes sociais são mulheres negras entre 20 e 35 anos. 

Contudo, o racismo recreativo não está presente apenas na internet. Sendo ele uma das ferramentas do racismo estrutural, sempre esteve presente em todas as facetas da nossa sociedade, seja por meio de piadas cotidianas, programas de televisão, filmes, séries e outros. 

Um programa brasileiro de grande sucesso na televisão brasileira nos anos 80 foi Os Trapalhões, que tinha um de seus personagens centrais do quarteto o humorista Mussum, um alcoólatra que fazia piadas sobre sua condição de homem negro. 

O humor racista é uma estratégia para manter as estruturas raciais de privilégio branco ao reproduzir sátiras que perpetuam violências contra a população negra. As piadas expressam diversos estereótipos negativos da população negra, fomentando a ideia de que as mesmas não podem ter respeito social. 

Um episódio recente de racismo recreativo que aconteceu em um dos programas de maior audiência do Brasil, o Big Brother Brasil 2021, foi quando o ex-participante Rodolffo Matthaus comparou o cabelo black power de João Luiz com a peruca da fantasia do monstro de homem das cavernas.

O racismo recreativo carrega uma problemática ainda maior que, aos indivíduos serem acusados de racismo, tentam se afastar da culpa com o pressuposto do humor. 

Num contexto global, uma das situações mais comentadas neste ano foi o caso da cerimônia de premiação do Oscar, quando o comediante Chris Rock fez uma piada sobre os cabelos de Jada Smith, que sofre de alopécia - doença que afeta majoritariamente mulheres negras. 

A “brincadeira” reforça, além de um lugar de dor, estereótipos relacionados a mulheres negras. Uma pesquisa da Universidade Duke, nos Estados Unidos, mostra que mulheres pretas com cabelo natural são vistas como menos profissionais no ambiente de trabalho em relação àquelas que alisam os fios. 

Antes deste episódio com Jada Smith, o próprio Chris Rock produziu um documentário em 2009, intitulado como “Good Hair”, sobre a importância do cabelo das mulheres pretas estadunidenses e a pressão para ter “cabelo bom”. 

É importante destacar que, mesmo que a piada tenha vindo de um homem negro, é uma forma de reprodução do racismo recreativo. Entretanto, pessoas negras não são racistas e sim vítimas dessa estrutura social, assim como as mulheres não podem ser machistas e sim reproduzir o machismo.

 

Deives Rezende Filho - especialista em ética, diversidade e inclusão, e fundador e CEO da Condurú Consultoria.


Como traçar o perfil de um mau funcionário antes de contrata-lo? Especialista explica

Muito se fala na dificuldade de inserção sobretudo de jovens no mercado de trabalho atual. Na maioria das vezes, por não atenderem os requisitos da empresa, acabam fazendo campanhas para culpar os empresários pelo seu insucesso.


Hoje, parte deles desfrutam da defesa de diversos segmentos. Mas e os empregadores? Quem está para defendê-los? E as vezes que eles acabam se enganando e contratando pessoas que pouco - às vezes em nada - contribuem para o andamento da empresa?

Pensando nisso, nesse auxílio aos empresários, o especialista Gustavo Medeiros, formado em administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis, enumerou cinco dicas de como identificar o perfil de um mau funcionário antes de contrata-lo.



1- pessoas que reclamam. 

Não existe um profissional bem sucedido que só reclama. Fique atento na entrevista se o candidato apresenta esse trejeito.



2- Pessoas que terceirizam o problema e/ou sempre foge da realidade

Todos nós podemos errar. Mas o que diferencia um bom funcionário de um mal é justamente a falta de capacidade de reconhecer que errou e, diante disso, às vezes até pedindo auxílio, buscar uma solução que possa beneficiar toda a estrutura da sua empresa.



3- Preguiçoso(a).

É muito importante tentar identificar se aquele candidato não demonstra iniciativa nenhuma para qualquer atividade. Um preguiçoso pode tornar a engrenagem da sua empresa lenta e sem resultados.



4- Que não se preocupa com a sua forma de se vestir e seu corpo.

Quem você contrata passa a representar a sua empresa. Que aparência você deseja passar para os seus clientes? É preciso que o trabalhador entenda que a cada momento ele está sendo observado como empresa. Que a imagem dele diz muito sobre o ambiente.



5- Sem ambição, sem ter um desejo faminto de fazer acontecer.

Um profissional desmotivado pode contagiar toda uma equipe. Quem não está disposto a entregar resultado tende a, para não se sentir isolado em sua falta de compromisso, tentar influenciar os demais funcionários a relaxarem e esquecerem da importância de cada um para o bom funcionamento de um negócio.



Gustavo Medeiros - formado em Administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis e Master em Programação Neurolinguística (PNL), com experiência de 18 anos no comércio varejista, passando por gestões de marketing, estratégica e comercial. Também é especialista em Psicodinâmica do mundo dos negócios, analista comportamental e com especialização em psicanálise em curso. Hoje atua mais fortemente nas áreas de consultoria e treinamentos, sobretudo em gestão de clínicas do mercado estético, mas também de consultórios odontológicos.

https://instagram.com/gustavomedeirosoficial?igshid=YmMyMTA2M2Y=

 

Energia solar no mundo entra na era do terawatt e Brasil é um dos principais destaques, diz ABSOLAR

Com participação da entidade, relatório Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026 mostra que o País pode chegar a 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026
 

Estudo internacional lançado neste mês, em Munique, na Alemanha, mostra que a energia solar no mundo assume cada vez mais protagonismo na transformação energética sustentável. A fonte solar acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 terrawatt (TW) de potência instalada. Segundo o “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, principal relatório de mercado do setor solar fotovoltaico mundial, o Brasil, mercado líder em energia solar na América Latina, deve se tornar um dos principais mercados globais nos próximos anos, podendo atingir 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026.
 
Apresentado durante a Intersolar Europe, maior feira e conferência do setor solar na Europa, realizada entre 10 e 13 de maio, o estudo, coordenado pela SolarPower Europe, associação europeia do setor solar, contou com a participação e co-autoria da Associação Brasileira de Energia Solar fotovoltaica (ABSOLAR). A ABSOLAR foi responsável por dois capítulos do documento: um que apresenta o panorama e perspectivas da energia solar na América Latina, destaque principal desta edição, e outro especificamente dedicado ao mercado solar no Brasil.
 
O relatório anual aponta que, apesar dos impactos sem precedentes causados pela pandemia de COVID-19 no mundo, a capacidade instalada solar dobrou no mundo nos últimos três anos. Com isso, em abril de 2022 o setor ultrapassou a marca de 1 TW de sistemas solares em operação no mundo. A projeção é de que a fonte solar fotovoltaica continuará acelerando seu crescimento, ultrapassando a marca de 2 TW em menos de quatro anos, o que representará o dobro da capacidade de geração de eletricidade da França e da Alemanha somadas.
 
O presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, participou do Congresso em Munique como palestrante e debatedor, em diversas atividades. “Em 2021, o Brasil foi um dos mercados líderes do mundo na instalação de novos sistemas solares, tendo adicionado 5,7 GW ao longo do ano, considerando a somatória das grandes usinas fotovoltaicas com os sistemas de geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos”, destaca Sauaia.
 
“Atualmente, a fonte solar é a quinta maior da matriz elétrica brasileira, com 15,3 GW de capacidade instalada em operação. Desde 2012, o setor solar trouxe ao País mais de R$ 82,1 bilhões de investimentos e mais de 459 mil novos empregos acumulados, além de ter evitado a emissão de 22 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Isso é apenas o começo, dado que esta tecnologia limpa, sustentável e acessível ainda tem um imenso potencial para avançar no Brasil”, conclui.
 
O Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026 pode ser acessado na íntegra pelo link: https://www.solarpowereurope.org/insights/market-outlooks/global-market-outlook-for-solar-power-2022
 
 
Congresso: principais destaques
 
Durante o congresso, lideranças europeias destacaram as novas metas de ampliação de uso de fontes renováveis nos países da região. A União Europeia possui diretriz de suprir pelo menos 40% de sua necessidade energética por fontes renováveis até 2030, medida estratégica para o atingimento do compromisso de redução de 55% das emissões de gases de efeito estufa do bloco europeu até 2030 e atingimento de neutralidade de emissões até 2050. Em especial, a Alemanha deverá suprir 80% da sua eletricidade a partir de fontes renováveis até 2030, aumentando a parcela para 100% até 2035.
 
Para atingir estes compromissos, os países europeus têm acelerado a realização de leilões de energia renovável, especialmente solar, e apoiado o crescimento do uso de sistemas solares em telhados de edificações. Outra aposta do bloco é o hidrogênio verde, tecnologia que pode fortalecer a autonomia energética do bloco em relação ao gás natural importado de países como a Rússia.
 
 
Feira: tendências tecnológicas e inovações em destaque
 
Na feira, foram apresentadas as principais tendências tecnológicas do setor solar na Europa e as inovações em desenvolvimento no mercado da região. Entre elas, chamam a atenção uso de energia solar em telhados e fachadas de edificações, inclusive substituindo materiais construtivos como telhas, brises e revestimentos de fachadas; o crescente interesse em sistemas solares flutuantes, instalados sobre superfícies de água de lagos e reservatórios de hidrelétricas, aumentando a geração de energia renovável e ajudando a reduzir a evaporação de água dos reservatórios; novas aplicações da tecnologia solar junto à produção rural, diretamente sobre plantações, proporcionando um uso duplo da área produtiva; a combinação da geração solar com armazenamento de energia elétrica, especialmente por meio de baterias; a aceleração da eletromobilidade, com diversas novas opções e tecnologias de carregadores de veículos elétricos para uso em residências e empresas; novos softwares e soluções de gestão de consumo de energia elétrica, aplicando a inteligência digital ao setor elétrico, para otimizar o consumo de energia elétrica nos horários críticos, reduzindo gastos e custos aos consumidores.

 


Inflação voltou - 10 atitudes para minimizar os impactos


Quando o tema é inflação, os impactos sempre serão avassaladores e prejudiciais para a economia como um todo, independentemente de quem tem dinheiro ou não, de quem pede emprestado e também das pessoas que investem. 

É simples, quando pegamos dinheiro emprestado, pagamos juros e os impactos da inflação são ainda maiores, mas mesmo quando se aplica o dinheiro nas instituições financeiras, que por sua vez ficam devendo para os investidores, mas mesmo com os juros a inflação faz com que se perca dinheiro. 

Assim, é preciso aprender a verdadeira ‘ciranda financeira’ que existe na vida das pessoas. O primeiro ponto a se ter em mente é que, sempre onde alguém ganha, outra pessoa está perdendo. Portanto, é preciso aprende e fortalecer o conhecimento sobre o comportamento financeiro, usando o dinheiro de forma inteligente e com educação financeira. 

Mas, voltando à inflação, ela faz com que o dinheiro perca seu valor, e quando isso ocorre, todos perdem em um determinado ponto, já que se perde de forma contínua o poder de compra de produtos e serviços, o que chamamos de perda do poder aquisitivo. 

Como o Brasil é um país consumista, as pessoas são provocadas de forma agressiva a comprar, até este ponto nada errado. O problema é que não existe paralelamente hábitos de guardar parte do dinheiro que se movimenta no dia a dia, e tão pouco de criar reserva financeiras. 

Hoje a grande maioria das pessoas, ao serem perguntadas sobre como está a saúde financeira e como se manteria se perdesse sua renda mensal, responderia que a situação é complicada e que não conseguiriam se manter por mais de três meses. Comprovando uma fragilidade da sustentabilidade financeira das pessoas e famílias brasileiras. 

Mas, qual a relação da inflação com isso? Tudo, trata-se de um processo que sempre esteve camuflado nas finanças familiares, mas que corrói o poder de compras e leva ao endividamento sem critério, com isso as pessoas ‘quebram’, ficam com os nomes negativos, ou sujos, como se diz comumente. É simples entender, porém, difícil de combater. 

Assim, quanto mais o tempo passa, mais pobre nossa sociedade vai se tornando e vão acontecendo falsas soluções que combatem o efeito e não a causa desse problema, como é o caso da Lei do Superendividamento. O correto seria a implementação da educação financeira comportamental. 

Mas, a grande questão é que as ações educacionais não são de curto prazo. Mas existem ações práticas que podem amenizar essa situação. É preciso entender que o governo não tem a solução de forma isolada, a população tem que fazer a contrapartida para combater o desequilíbrio financeiro. Para auxiliar você nessa empreitada, veja dez atitudes que podem ser tomadas: 

  1. Primeiro passo é se motivar para mudar. Não adianta reclamar e sim assumir um novo modelo mental para controlar as finanças. É preciso tomar atitudes no que for necessário;
  2. Busque por um novo padrão de vida. Trata-se de adequar o ganho atual aos gastos cotidianos. Não se pode fugir da realidade, independente de conseguir novos ganhos;
  3. Encontre os excessos de gastos e desperdícios e decrete uma ‘guerra’ contra esses pontos que podem somar até 50% dos gastos. Não subestime essa informação, excessos existem e estão em todos os lugares;
  4. Nas compras, trocar de marcas, quantidades e volume, não se prender a embalagens bonitas. Tudo deve ser revisto, muitas vezes a solução está em pequenas ações, que fazem as mudanças necessárias;
  5. Envolva a família, essa é uma atitude imprescindível, no começo pode ser um problema convencê-los a entrar nesse jogo, mas depois isso se tornará mais simples, é preciso reuniões e depois colocar em prática o definido;
  6. Busque por novas rendas, muitas vezes o caminho é buscar por novos ganhos, ousar, empreender. Muitas pessoas possuem habilidades que podem colocar em prática para ganhos, mas não fazem;
  7. Adote novos hábitos, como, por exemplo, usar o transporte público, aplicativos, até mesmo bicicleta ao invés do carro próprio. Muitas vezes ao rever esses hábitos terá outros tipos de recompensa;
  8. Reveja também custos que terá durante o ano, que podem ser cortados ou reduzidos. Exemplos são os relacionados a festas de aniversário ou datas comemorativas;
  9. Crie uma reserva financeira estratégica, essas servem para trazer a tranquilidade financeira. É como a caixa d´água de nossa casa, sempre deverá estar cheia, caso contrário se poderá enfrentar as consequências;
  10. Se preocupe com o dia que se trocará o ganho ativo pelo ganho passivo, é preciso pensar em uma aposentadoria sustentável. Infelizmente cada vez fica mais claro que o Governo não terá condições de sustentar as aposentadorias de todos os brasileiros.

 

É importante ter em mente que a inflação sempre existirá, por isso é fundamental a capacitação para enfrentá-la. Não se pode ficar reféns dessa situação, da falta de conhecimento da educação comportamental financeira. É fundamental buscar conhecimento para criar uma sociedade saudável e sustentável financeiramente.

 

 Reinaldo Domingos está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira - ABEFIN e da DSOP Educação Financeira. Autor de mais de 100 obras sobre o tema, entre eles como o best-seller Terapia Financeira.


Vai viajar em família? Veja o que mudou para ter uma viagem segura com as crianças

Área infantil do lounge da primeira classe Emirates em Dubai

Com o crescimento da demanda global por viagens, Emirates elenca dicas e diferenciais para deixar os passageiros confortáveis e seguros


Está pensando em tirar do papel aquela viagem que foi idealizada faz tempo? Muitos brasileiros estão fazendo o mesmo. Segundo a ABEAR, a demanda global por viagens aéreas cresceu mais de 115% no mês de fevereiro em comparação com o mesmo período de 2021.1 

A liberdade de fugir da rotina proporcionada por uma viagem e de conhecer novos lugares é sempre empolgante, mas exige um planejamento detalhado para evitar problemas e imprevistos. Se nesses casos, viajar sozinho já exige uma cuidadosa preparação, quando o assunto é viajar em mais pessoas o cuidado deve ser redobrado e a atenção aos detalhes, ainda maior. 

Viagens em família, ao mesmo tempo que são uma oportunidade única para estreitar os laços, também podem ter muitos perrengues. Com crianças, a diversão na viagem é garantida, mas a atenção também precisa ser redobrada para adaptar tudo para os pequenos. Pensando em todas essas questões, elencamos as principais dicas de como planejar uma viagem com toda a família e evitar situações chatas e, principalmente, como voltar a viajar com segurança neste momento. Pegue o caderno, anote os tópicos e evite os problemas.

 

Escolha do destino 

Escolher o local ideal para uma viagem com a família é o momento mais importante e por isso, é imprescindível que todos participem desse processo e decidam em consenso. Essas escolhas em grupo são ótimas para ajudar a família a aproveitar a viagem desde o começo, sentindo a empolgação de decidir cada detalhe.
Para facilitar, a Emirates lançou recentemente a plataforma Dubai Experience, que possui inúmeros recursos para os clientes criarem e reservarem facilmente itinerários personalizados, desde o voo, até a reserva do hotel, além de outras experiências em Dubai e nos Emirados Árabes Unidos. Veja aqui mais informações.


Planejamento com antecedência

Elaborar um roteiro de viagem com antecedência é o primeiro passo para evitar programações que não atendam as expectativas e gostos da família, além de ser essencial para reduzir os custos. Por isso, esse planejamento deve ser feito desde o início, uma vez que pode impactar em todas as etapas da viagem. Então, crie uma lista com preferências de lugares para visitar no destino e monte um roteiro com as melhores opções de passeios. Tudo isso, com o auxílio da plataforma Dubai Experience citada acima, fica muito mais fácil.

Caso seja necessário, a Emirates também disponibiliza seleção de assentos para famílias, brinquedos a bordo, auxílio para gestantes, carrinhos de bebê e assentos para crianças, entre outras facilidades que é muito mais tranquilo quando os solicita previamente. Veja mais informações aqui e aqui.

 

Facilidades e benefícios

Após o planejamento, veja se alguma empresa parceira sua, seja o hotel, restaurante ou companhia aérea disponibiliza algum benefício, desconto, ou até mesmo dicas para aproveitar os melhores pontos turísticos -- quem não ama um bom passe que vale para várias atrações?

Neste caso, o cartão de embarque Emirates é mais do que um documento ou lembrança da viagem, pois também oferece acesso a boas ofertas em Dubai. Durante cinco meses, de 1 de maio a 30 de setembro, a companhia oferece promoções a todos os seus clientes que chegarem ou fizerem escala em Dubai com o My Emirates Summer Pass.

O cliente só precisa mostrar o cartão de embarque Emirates e um documento de identificação válido em centenas de lojas, estabelecimentos de lazer e restaurantes para obter descontos fantásticos na cidade. Além disso, no mês de maio, os passageiros que desembarcam em Dubai podem desfrutar de um cruzeiro gratuito na Marina de Dubai, que oferece vistas panorâmicas incomparáveis de um dos horizontes mais emblemáticos da cidade do Golfo Pérsico.

 

Cuidados com alimentação

A alimentação é uma parte muito importante da viagem e pode ser um problema para crianças que possuem restrições alimentares. Adaptar as refeições nesse caso é fundamental.

Pensando nisso, a Emirates possui um cardápio infantil, comidas para bebês e outras facilidades que podem ser adaptadas se a família enviar pedidos específicos de refeição até 24h antes do voo. Assim, é possível organizar cuidadosamente a alimentação e garantir que as crianças não passem por problemas.
 

Entretenimento das crianças 

Longas viagens podem ser um problema para crianças, que podem se entediar facilmente e pensar em programações para entretê-las durante as viagens é fundamental. A Emirates possui a plataforma ice, que conta com mais de 4.500 canais para os tripulantes em mais de 40 idiomas, com muita diversidade para atender a todos os gostos. Para os pequenos, o Ice oferece centenas de canais infantis para escolher, fora jogos, brinquedos, atividade e mais. Filmes como Frozen, Toy Story, Moana e Encanto, novo lançamento da Disney, estão entre as inúmeras opções no acervo.


Cuidados com a saúde 

Confira os cartões de vacinação de crianças e adultos e certifique-se de que todo mundo está com as vacinas em dia. Viajar te deixa propenso a se expor a todo tipo de novidade e é importante se cuidar. Para o destino Dubai, por exemplo, é ideal que se preocupe em levar remédios já de costume, clique aqui para entender essas regras.  

Por conta da pandemia pelo Covid 19, é importante se atentar a segurança tanto no voo, quanto no destino. Pensando nisso, a Emirates possui protocolos de desinfecção e limpeza aprimorados, além de ter mais de 95% de todos os funcionários totalmente vacinados.

 

Aproveite em família

A principal dica é aproveitar cada momento da viagem para estar mais próximo da família, descansar e aproveitar esse tempo merecido. Se atente as dicas e vivencie a experiência completa ao lado de quem você ama.

 


Referência
1. Demanda global por viagens aéreas cresce 115,9% em fevereiro, diante de igual mês de 2021. Disponível no link.



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