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quinta-feira, 19 de maio de 2022

Consumidor empobrecido leva supermercados a dobrar oferta de marcas

Levantamento da Abras revela que redes chegam a trabalhar com mais de 100 marcas de arroz, 94 de feijão e 30 de biscoito para enfrentar inflação 

 

Quando a inflação dispara, é comum o consumidor recorrer a produtos mais baratos para que o valor da compra se ajuste ao orçamento mais apertado.

Desta vez, o aumento de preços dos produtos chegou a tal ponto que as redes de supermercados até dobraram as opções de marcas para os clientes.

Em 2021, os supermercadistas trabalharam com 101 marcas de arroz, 94 de feijão, 30 de biscoitos, 28 de açúcar, 25 de leite longa vida, 18 de café e 16 de óleo.

O levantamento foi realizado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Com a alta da inflação, estes números podem ser ainda maiores neste ano.

Antes da pandemia e da escalada inflacionária, a quantidade de marcas nas redes não chegava à metade, de acordo com Márcio Milan, vice-presidente institucional da associação.

Com experiência de 44 anos no grupo Pão de Açúcar, Milan afirma que a pandemia e o cenário econômico tiveram grande impacto no comportamento do consumidor.


NOVO CARDÁPIO

Além de optar por marcas mais baratas, o brasileiro mudou o cardápio do almoço e do jantar. A troca da carne bovina por outras proteínas, diz ele, ficou evidente em 2021.

O consumo per capita de frango subiu de 42,84 quilos, em 2019, para 45,7 quilos em 2021. De ovos, de 230 unidades para 255 unidades e, de carne suína, de 15,3 quilos para 17 quilos.

Enquanto isso, o consumo per capita de carne bovina, que chegou mais do que dobrar de preço no último ano, que era de 37,73 quilos, em 2019, caiu para 32,69 quilos no ano passado.

“O consumidor vem mudando os seus hábitos e os supermercados, que são responsáveis por 87% dos alimentos e produtos de higiene que chegam às famílias, têm de acompanhar”, diz.


MAIS DIGITAL

O uso de plataformas digitais pelas redes de supermercados disparou nos últimos dois anos justamente para atender a demanda da clientela.

De acordo com a Abras, 85% das empresas já atuam por meio de plataformas e 77% aderiram aos aplicativos de entregas.

Uma parte das redes recebe os pedidos e faz a entrega e outra parte recebe os pedidos e uma outra empresa leva os produtos até a casa dos clientes.

“Neste último trimestre, o consumidor diversificou os canais de compra. Tem hora que vai à loja, tem hora que faz encomenda e tem hora que faz a encomenda e pega na loja”, diz Milan.


COMPRA CONCENTRADA E RACIONAL

Os supermercadistas também observaram que, neste ano, os consumidores voltaram a concentrar as compras no início do mês, período em que recebem o salário.

Notaram ainda que as embalagens mais econômicas de produtos, mesmo as tamanho família, estão sendo as preferidas pelos clientes, em vez das menores, como ocorria até então.

“A compra está sendo mais racional. As embalagens de sabão em pó, por exemplo, são de vários tamanhos. Os clientes estão preferindo as maiores porque são mais econômicas”, diz.


MARCAS PRÓPRIAS

As marcas próprias ou exclusiva de redes, que custam, em média, 15% menos do que as líderes de mercado, também ganharam participação no faturamento das lojas nos últimos anos.

Há casos de rede, de acordo com Milan, em que as tais marcas caseiras chegam a representar 20% da venda de categorias de produtos.

A rede Hirota, que lançou há dois anos a ‘Casa de Mãe’, informa que as vendas de produtos com a marca, com preços 10% menores do que os de líderes de mercado, só crescem.

Atualmente, a ‘Casa de Mãe’ está em produtos de mercearia, higiene e limpeza e snacks, mas a rede se prepara para expandir a marca para outras categorias ainda neste ano.

Assim como a rede Hirota, outras empresas seguem o mesmo caminho, diz Milan, na tentativa de oferecer produtos com a mesma qualidade da dos líderes e com preços mais acessíveis.


NEGOCIAÇÕES COM FORNECEDORES

As negociações entre as empresas do setor e os fornecedores, de acordo com Milan, estão ainda mais duras do que costumam ser.

“O mercado é muito competitivo, e o consumidor faz muito mais pesquisa para encontrar o que cabe no seu orçamento. E a tecnologia que ele usa para isso cabe na palma da mão.”

Não é por acaso, diz ele, que todos os dias os supermercados oferecem uma lista de produtos em oferta em volume muito maior do que já foi antes da pandemia.

Vender produtos com qualidade e mais em conta e ainda ter lucro para manter o negócio saudável é um dos grandes desafios dos supermercadistas neste ano.


SUPERMERCADOS X MASTERCARD

E esta é uma das razões que levou a Abras a procurar a Justiça para que a operadora de cartões Mastercard volte atrás em repasses propostos para o setor.

O aumento seria de 0,5% para as operações realizadas no débito e de 0,2% no crédito.

“Os percentuais parecem limitados, mas as projeções indicam um acréscimo de R$ 450 milhões em custos para os supermercadistas”, diz Milan.

A Mastercard, de acordo com ele, enfrenta um processo semelhante na Inglaterra, já que empresários ingleses também querem evitar a alta de custos.


PROJEÇÕES

Com um faturamento da ordem de R$ 611 bilhões, o setor prevê crescimento real de 2,8% neste ano em relação a 2021, ano em que cresceu 3% sobre 2020.

A expansão deste ano, de acordo com Milan, se deve ao aumento do pessoal ocupado e do Auxílio Brasil, de R$ 400, para o público de baixa renda.

“O consumidor reduz o consumo fora do lar, de acordo com Milan, mas fica mais seguro na hora de comprar os produtos nos supermercados.


FÓRUM

Para manter a competitividade do setor, atendendo a demanda dos consumidores, a Abras vai realizar no dia 9 de junho a segunda edição do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento.

O evento tem como objetivo debater e propor para o setor soluções para desafios de geração de impacto econômico, social, ambiental e de governança.

Representantes de pelo menos 14 entidades de classe - de insumos agropecuários ao varejo de supermercados – devem participar do encontro.

Um relatório com as principais conclusões será produzido e levado à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-22), que acontece no Egito em novembro deste ano.

Na primeira edição do fórum, que aconteceu no ano passado, os participantes listaram cinco desafios para o setor no Brasil.

São eles: redução de custos (reforma tributária), consumo consciente (economia circular), redução de desperdício, combate à fome (conexão entre o mapa do desperdício e o da fome) e conhecimento sobre ESG (disseminação de informação, treinamento e capacitação).

Milan cita outro importante desafio do setor: aumentar a produtividade e procurar dar ao consumidor alternativas que atendam às suas necessidades e ainda caibam no seu orçamento.

 

Fátima Fernandes

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/consumidor-empobrecido-leva-supermercados-a-dobrar-oferta-de-marcas


Mulheres negras não são tema para suas piadas


Quantas vezes você já viu memes que comparam pessoas brancas com pessoas negras como forma de humor? Normalmente, as características de pessoas negras são colocadas de forma pejorativa em prol da “piada”, que é qualificada como racismo recreativo. As maiores vítimas deste tipo de violência na internet são as mulheres negras, segundo os dados da tese de doutorado defendida na Universidade de Southampton, na Inglaterra, pelo pesquisador brasileiro e PHD em Sociologia Luiz Valério Trindade. 

De acordo com o estudo, que teve mais de 109 páginas de Facebook e 16 mil perfis de usuários analisados, 81% das vítimas de discurso depreciativo nas redes sociais são mulheres negras entre 20 e 35 anos. 

Contudo, o racismo recreativo não está presente apenas na internet. Sendo ele uma das ferramentas do racismo estrutural, sempre esteve presente em todas as facetas da nossa sociedade, seja por meio de piadas cotidianas, programas de televisão, filmes, séries e outros. 

Um programa brasileiro de grande sucesso na televisão brasileira nos anos 80 foi Os Trapalhões, que tinha um de seus personagens centrais do quarteto o humorista Mussum, um alcoólatra que fazia piadas sobre sua condição de homem negro. 

O humor racista é uma estratégia para manter as estruturas raciais de privilégio branco ao reproduzir sátiras que perpetuam violências contra a população negra. As piadas expressam diversos estereótipos negativos da população negra, fomentando a ideia de que as mesmas não podem ter respeito social. 

Um episódio recente de racismo recreativo que aconteceu em um dos programas de maior audiência do Brasil, o Big Brother Brasil 2021, foi quando o ex-participante Rodolffo Matthaus comparou o cabelo black power de João Luiz com a peruca da fantasia do monstro de homem das cavernas.

O racismo recreativo carrega uma problemática ainda maior que, aos indivíduos serem acusados de racismo, tentam se afastar da culpa com o pressuposto do humor. 

Num contexto global, uma das situações mais comentadas neste ano foi o caso da cerimônia de premiação do Oscar, quando o comediante Chris Rock fez uma piada sobre os cabelos de Jada Smith, que sofre de alopécia - doença que afeta majoritariamente mulheres negras. 

A “brincadeira” reforça, além de um lugar de dor, estereótipos relacionados a mulheres negras. Uma pesquisa da Universidade Duke, nos Estados Unidos, mostra que mulheres pretas com cabelo natural são vistas como menos profissionais no ambiente de trabalho em relação àquelas que alisam os fios. 

Antes deste episódio com Jada Smith, o próprio Chris Rock produziu um documentário em 2009, intitulado como “Good Hair”, sobre a importância do cabelo das mulheres pretas estadunidenses e a pressão para ter “cabelo bom”. 

É importante destacar que, mesmo que a piada tenha vindo de um homem negro, é uma forma de reprodução do racismo recreativo. Entretanto, pessoas negras não são racistas e sim vítimas dessa estrutura social, assim como as mulheres não podem ser machistas e sim reproduzir o machismo.

 

Deives Rezende Filho - especialista em ética, diversidade e inclusão, e fundador e CEO da Condurú Consultoria.


Como traçar o perfil de um mau funcionário antes de contrata-lo? Especialista explica

Muito se fala na dificuldade de inserção sobretudo de jovens no mercado de trabalho atual. Na maioria das vezes, por não atenderem os requisitos da empresa, acabam fazendo campanhas para culpar os empresários pelo seu insucesso.


Hoje, parte deles desfrutam da defesa de diversos segmentos. Mas e os empregadores? Quem está para defendê-los? E as vezes que eles acabam se enganando e contratando pessoas que pouco - às vezes em nada - contribuem para o andamento da empresa?

Pensando nisso, nesse auxílio aos empresários, o especialista Gustavo Medeiros, formado em administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis, enumerou cinco dicas de como identificar o perfil de um mau funcionário antes de contrata-lo.



1- pessoas que reclamam. 

Não existe um profissional bem sucedido que só reclama. Fique atento na entrevista se o candidato apresenta esse trejeito.



2- Pessoas que terceirizam o problema e/ou sempre foge da realidade

Todos nós podemos errar. Mas o que diferencia um bom funcionário de um mal é justamente a falta de capacidade de reconhecer que errou e, diante disso, às vezes até pedindo auxílio, buscar uma solução que possa beneficiar toda a estrutura da sua empresa.



3- Preguiçoso(a).

É muito importante tentar identificar se aquele candidato não demonstra iniciativa nenhuma para qualquer atividade. Um preguiçoso pode tornar a engrenagem da sua empresa lenta e sem resultados.



4- Que não se preocupa com a sua forma de se vestir e seu corpo.

Quem você contrata passa a representar a sua empresa. Que aparência você deseja passar para os seus clientes? É preciso que o trabalhador entenda que a cada momento ele está sendo observado como empresa. Que a imagem dele diz muito sobre o ambiente.



5- Sem ambição, sem ter um desejo faminto de fazer acontecer.

Um profissional desmotivado pode contagiar toda uma equipe. Quem não está disposto a entregar resultado tende a, para não se sentir isolado em sua falta de compromisso, tentar influenciar os demais funcionários a relaxarem e esquecerem da importância de cada um para o bom funcionamento de um negócio.



Gustavo Medeiros - formado em Administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis e Master em Programação Neurolinguística (PNL), com experiência de 18 anos no comércio varejista, passando por gestões de marketing, estratégica e comercial. Também é especialista em Psicodinâmica do mundo dos negócios, analista comportamental e com especialização em psicanálise em curso. Hoje atua mais fortemente nas áreas de consultoria e treinamentos, sobretudo em gestão de clínicas do mercado estético, mas também de consultórios odontológicos.

https://instagram.com/gustavomedeirosoficial?igshid=YmMyMTA2M2Y=

 

Energia solar no mundo entra na era do terawatt e Brasil é um dos principais destaques, diz ABSOLAR

Com participação da entidade, relatório Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026 mostra que o País pode chegar a 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026
 

Estudo internacional lançado neste mês, em Munique, na Alemanha, mostra que a energia solar no mundo assume cada vez mais protagonismo na transformação energética sustentável. A fonte solar acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 terrawatt (TW) de potência instalada. Segundo o “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, principal relatório de mercado do setor solar fotovoltaico mundial, o Brasil, mercado líder em energia solar na América Latina, deve se tornar um dos principais mercados globais nos próximos anos, podendo atingir 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026.
 
Apresentado durante a Intersolar Europe, maior feira e conferência do setor solar na Europa, realizada entre 10 e 13 de maio, o estudo, coordenado pela SolarPower Europe, associação europeia do setor solar, contou com a participação e co-autoria da Associação Brasileira de Energia Solar fotovoltaica (ABSOLAR). A ABSOLAR foi responsável por dois capítulos do documento: um que apresenta o panorama e perspectivas da energia solar na América Latina, destaque principal desta edição, e outro especificamente dedicado ao mercado solar no Brasil.
 
O relatório anual aponta que, apesar dos impactos sem precedentes causados pela pandemia de COVID-19 no mundo, a capacidade instalada solar dobrou no mundo nos últimos três anos. Com isso, em abril de 2022 o setor ultrapassou a marca de 1 TW de sistemas solares em operação no mundo. A projeção é de que a fonte solar fotovoltaica continuará acelerando seu crescimento, ultrapassando a marca de 2 TW em menos de quatro anos, o que representará o dobro da capacidade de geração de eletricidade da França e da Alemanha somadas.
 
O presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, participou do Congresso em Munique como palestrante e debatedor, em diversas atividades. “Em 2021, o Brasil foi um dos mercados líderes do mundo na instalação de novos sistemas solares, tendo adicionado 5,7 GW ao longo do ano, considerando a somatória das grandes usinas fotovoltaicas com os sistemas de geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos”, destaca Sauaia.
 
“Atualmente, a fonte solar é a quinta maior da matriz elétrica brasileira, com 15,3 GW de capacidade instalada em operação. Desde 2012, o setor solar trouxe ao País mais de R$ 82,1 bilhões de investimentos e mais de 459 mil novos empregos acumulados, além de ter evitado a emissão de 22 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Isso é apenas o começo, dado que esta tecnologia limpa, sustentável e acessível ainda tem um imenso potencial para avançar no Brasil”, conclui.
 
O Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026 pode ser acessado na íntegra pelo link: https://www.solarpowereurope.org/insights/market-outlooks/global-market-outlook-for-solar-power-2022
 
 
Congresso: principais destaques
 
Durante o congresso, lideranças europeias destacaram as novas metas de ampliação de uso de fontes renováveis nos países da região. A União Europeia possui diretriz de suprir pelo menos 40% de sua necessidade energética por fontes renováveis até 2030, medida estratégica para o atingimento do compromisso de redução de 55% das emissões de gases de efeito estufa do bloco europeu até 2030 e atingimento de neutralidade de emissões até 2050. Em especial, a Alemanha deverá suprir 80% da sua eletricidade a partir de fontes renováveis até 2030, aumentando a parcela para 100% até 2035.
 
Para atingir estes compromissos, os países europeus têm acelerado a realização de leilões de energia renovável, especialmente solar, e apoiado o crescimento do uso de sistemas solares em telhados de edificações. Outra aposta do bloco é o hidrogênio verde, tecnologia que pode fortalecer a autonomia energética do bloco em relação ao gás natural importado de países como a Rússia.
 
 
Feira: tendências tecnológicas e inovações em destaque
 
Na feira, foram apresentadas as principais tendências tecnológicas do setor solar na Europa e as inovações em desenvolvimento no mercado da região. Entre elas, chamam a atenção uso de energia solar em telhados e fachadas de edificações, inclusive substituindo materiais construtivos como telhas, brises e revestimentos de fachadas; o crescente interesse em sistemas solares flutuantes, instalados sobre superfícies de água de lagos e reservatórios de hidrelétricas, aumentando a geração de energia renovável e ajudando a reduzir a evaporação de água dos reservatórios; novas aplicações da tecnologia solar junto à produção rural, diretamente sobre plantações, proporcionando um uso duplo da área produtiva; a combinação da geração solar com armazenamento de energia elétrica, especialmente por meio de baterias; a aceleração da eletromobilidade, com diversas novas opções e tecnologias de carregadores de veículos elétricos para uso em residências e empresas; novos softwares e soluções de gestão de consumo de energia elétrica, aplicando a inteligência digital ao setor elétrico, para otimizar o consumo de energia elétrica nos horários críticos, reduzindo gastos e custos aos consumidores.

 


Inflação voltou - 10 atitudes para minimizar os impactos


Quando o tema é inflação, os impactos sempre serão avassaladores e prejudiciais para a economia como um todo, independentemente de quem tem dinheiro ou não, de quem pede emprestado e também das pessoas que investem. 

É simples, quando pegamos dinheiro emprestado, pagamos juros e os impactos da inflação são ainda maiores, mas mesmo quando se aplica o dinheiro nas instituições financeiras, que por sua vez ficam devendo para os investidores, mas mesmo com os juros a inflação faz com que se perca dinheiro. 

Assim, é preciso aprender a verdadeira ‘ciranda financeira’ que existe na vida das pessoas. O primeiro ponto a se ter em mente é que, sempre onde alguém ganha, outra pessoa está perdendo. Portanto, é preciso aprende e fortalecer o conhecimento sobre o comportamento financeiro, usando o dinheiro de forma inteligente e com educação financeira. 

Mas, voltando à inflação, ela faz com que o dinheiro perca seu valor, e quando isso ocorre, todos perdem em um determinado ponto, já que se perde de forma contínua o poder de compra de produtos e serviços, o que chamamos de perda do poder aquisitivo. 

Como o Brasil é um país consumista, as pessoas são provocadas de forma agressiva a comprar, até este ponto nada errado. O problema é que não existe paralelamente hábitos de guardar parte do dinheiro que se movimenta no dia a dia, e tão pouco de criar reserva financeiras. 

Hoje a grande maioria das pessoas, ao serem perguntadas sobre como está a saúde financeira e como se manteria se perdesse sua renda mensal, responderia que a situação é complicada e que não conseguiriam se manter por mais de três meses. Comprovando uma fragilidade da sustentabilidade financeira das pessoas e famílias brasileiras. 

Mas, qual a relação da inflação com isso? Tudo, trata-se de um processo que sempre esteve camuflado nas finanças familiares, mas que corrói o poder de compras e leva ao endividamento sem critério, com isso as pessoas ‘quebram’, ficam com os nomes negativos, ou sujos, como se diz comumente. É simples entender, porém, difícil de combater. 

Assim, quanto mais o tempo passa, mais pobre nossa sociedade vai se tornando e vão acontecendo falsas soluções que combatem o efeito e não a causa desse problema, como é o caso da Lei do Superendividamento. O correto seria a implementação da educação financeira comportamental. 

Mas, a grande questão é que as ações educacionais não são de curto prazo. Mas existem ações práticas que podem amenizar essa situação. É preciso entender que o governo não tem a solução de forma isolada, a população tem que fazer a contrapartida para combater o desequilíbrio financeiro. Para auxiliar você nessa empreitada, veja dez atitudes que podem ser tomadas: 

  1. Primeiro passo é se motivar para mudar. Não adianta reclamar e sim assumir um novo modelo mental para controlar as finanças. É preciso tomar atitudes no que for necessário;
  2. Busque por um novo padrão de vida. Trata-se de adequar o ganho atual aos gastos cotidianos. Não se pode fugir da realidade, independente de conseguir novos ganhos;
  3. Encontre os excessos de gastos e desperdícios e decrete uma ‘guerra’ contra esses pontos que podem somar até 50% dos gastos. Não subestime essa informação, excessos existem e estão em todos os lugares;
  4. Nas compras, trocar de marcas, quantidades e volume, não se prender a embalagens bonitas. Tudo deve ser revisto, muitas vezes a solução está em pequenas ações, que fazem as mudanças necessárias;
  5. Envolva a família, essa é uma atitude imprescindível, no começo pode ser um problema convencê-los a entrar nesse jogo, mas depois isso se tornará mais simples, é preciso reuniões e depois colocar em prática o definido;
  6. Busque por novas rendas, muitas vezes o caminho é buscar por novos ganhos, ousar, empreender. Muitas pessoas possuem habilidades que podem colocar em prática para ganhos, mas não fazem;
  7. Adote novos hábitos, como, por exemplo, usar o transporte público, aplicativos, até mesmo bicicleta ao invés do carro próprio. Muitas vezes ao rever esses hábitos terá outros tipos de recompensa;
  8. Reveja também custos que terá durante o ano, que podem ser cortados ou reduzidos. Exemplos são os relacionados a festas de aniversário ou datas comemorativas;
  9. Crie uma reserva financeira estratégica, essas servem para trazer a tranquilidade financeira. É como a caixa d´água de nossa casa, sempre deverá estar cheia, caso contrário se poderá enfrentar as consequências;
  10. Se preocupe com o dia que se trocará o ganho ativo pelo ganho passivo, é preciso pensar em uma aposentadoria sustentável. Infelizmente cada vez fica mais claro que o Governo não terá condições de sustentar as aposentadorias de todos os brasileiros.

 

É importante ter em mente que a inflação sempre existirá, por isso é fundamental a capacitação para enfrentá-la. Não se pode ficar reféns dessa situação, da falta de conhecimento da educação comportamental financeira. É fundamental buscar conhecimento para criar uma sociedade saudável e sustentável financeiramente.

 

 Reinaldo Domingos está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira - ABEFIN e da DSOP Educação Financeira. Autor de mais de 100 obras sobre o tema, entre eles como o best-seller Terapia Financeira.


Vai viajar em família? Veja o que mudou para ter uma viagem segura com as crianças

Área infantil do lounge da primeira classe Emirates em Dubai

Com o crescimento da demanda global por viagens, Emirates elenca dicas e diferenciais para deixar os passageiros confortáveis e seguros


Está pensando em tirar do papel aquela viagem que foi idealizada faz tempo? Muitos brasileiros estão fazendo o mesmo. Segundo a ABEAR, a demanda global por viagens aéreas cresceu mais de 115% no mês de fevereiro em comparação com o mesmo período de 2021.1 

A liberdade de fugir da rotina proporcionada por uma viagem e de conhecer novos lugares é sempre empolgante, mas exige um planejamento detalhado para evitar problemas e imprevistos. Se nesses casos, viajar sozinho já exige uma cuidadosa preparação, quando o assunto é viajar em mais pessoas o cuidado deve ser redobrado e a atenção aos detalhes, ainda maior. 

Viagens em família, ao mesmo tempo que são uma oportunidade única para estreitar os laços, também podem ter muitos perrengues. Com crianças, a diversão na viagem é garantida, mas a atenção também precisa ser redobrada para adaptar tudo para os pequenos. Pensando em todas essas questões, elencamos as principais dicas de como planejar uma viagem com toda a família e evitar situações chatas e, principalmente, como voltar a viajar com segurança neste momento. Pegue o caderno, anote os tópicos e evite os problemas.

 

Escolha do destino 

Escolher o local ideal para uma viagem com a família é o momento mais importante e por isso, é imprescindível que todos participem desse processo e decidam em consenso. Essas escolhas em grupo são ótimas para ajudar a família a aproveitar a viagem desde o começo, sentindo a empolgação de decidir cada detalhe.
Para facilitar, a Emirates lançou recentemente a plataforma Dubai Experience, que possui inúmeros recursos para os clientes criarem e reservarem facilmente itinerários personalizados, desde o voo, até a reserva do hotel, além de outras experiências em Dubai e nos Emirados Árabes Unidos. Veja aqui mais informações.


Planejamento com antecedência

Elaborar um roteiro de viagem com antecedência é o primeiro passo para evitar programações que não atendam as expectativas e gostos da família, além de ser essencial para reduzir os custos. Por isso, esse planejamento deve ser feito desde o início, uma vez que pode impactar em todas as etapas da viagem. Então, crie uma lista com preferências de lugares para visitar no destino e monte um roteiro com as melhores opções de passeios. Tudo isso, com o auxílio da plataforma Dubai Experience citada acima, fica muito mais fácil.

Caso seja necessário, a Emirates também disponibiliza seleção de assentos para famílias, brinquedos a bordo, auxílio para gestantes, carrinhos de bebê e assentos para crianças, entre outras facilidades que é muito mais tranquilo quando os solicita previamente. Veja mais informações aqui e aqui.

 

Facilidades e benefícios

Após o planejamento, veja se alguma empresa parceira sua, seja o hotel, restaurante ou companhia aérea disponibiliza algum benefício, desconto, ou até mesmo dicas para aproveitar os melhores pontos turísticos -- quem não ama um bom passe que vale para várias atrações?

Neste caso, o cartão de embarque Emirates é mais do que um documento ou lembrança da viagem, pois também oferece acesso a boas ofertas em Dubai. Durante cinco meses, de 1 de maio a 30 de setembro, a companhia oferece promoções a todos os seus clientes que chegarem ou fizerem escala em Dubai com o My Emirates Summer Pass.

O cliente só precisa mostrar o cartão de embarque Emirates e um documento de identificação válido em centenas de lojas, estabelecimentos de lazer e restaurantes para obter descontos fantásticos na cidade. Além disso, no mês de maio, os passageiros que desembarcam em Dubai podem desfrutar de um cruzeiro gratuito na Marina de Dubai, que oferece vistas panorâmicas incomparáveis de um dos horizontes mais emblemáticos da cidade do Golfo Pérsico.

 

Cuidados com alimentação

A alimentação é uma parte muito importante da viagem e pode ser um problema para crianças que possuem restrições alimentares. Adaptar as refeições nesse caso é fundamental.

Pensando nisso, a Emirates possui um cardápio infantil, comidas para bebês e outras facilidades que podem ser adaptadas se a família enviar pedidos específicos de refeição até 24h antes do voo. Assim, é possível organizar cuidadosamente a alimentação e garantir que as crianças não passem por problemas.
 

Entretenimento das crianças 

Longas viagens podem ser um problema para crianças, que podem se entediar facilmente e pensar em programações para entretê-las durante as viagens é fundamental. A Emirates possui a plataforma ice, que conta com mais de 4.500 canais para os tripulantes em mais de 40 idiomas, com muita diversidade para atender a todos os gostos. Para os pequenos, o Ice oferece centenas de canais infantis para escolher, fora jogos, brinquedos, atividade e mais. Filmes como Frozen, Toy Story, Moana e Encanto, novo lançamento da Disney, estão entre as inúmeras opções no acervo.


Cuidados com a saúde 

Confira os cartões de vacinação de crianças e adultos e certifique-se de que todo mundo está com as vacinas em dia. Viajar te deixa propenso a se expor a todo tipo de novidade e é importante se cuidar. Para o destino Dubai, por exemplo, é ideal que se preocupe em levar remédios já de costume, clique aqui para entender essas regras.  

Por conta da pandemia pelo Covid 19, é importante se atentar a segurança tanto no voo, quanto no destino. Pensando nisso, a Emirates possui protocolos de desinfecção e limpeza aprimorados, além de ter mais de 95% de todos os funcionários totalmente vacinados.

 

Aproveite em família

A principal dica é aproveitar cada momento da viagem para estar mais próximo da família, descansar e aproveitar esse tempo merecido. Se atente as dicas e vivencie a experiência completa ao lado de quem você ama.

 


Referência
1. Demanda global por viagens aéreas cresce 115,9% em fevereiro, diante de igual mês de 2021. Disponível no link.



Com medo do vestibular? Confira dicas para se dar bem nas provas

 Dia 24 de maio é comemorado o dia do Vestibulando

 

Para os estudantes que irão prestar o vestibular, uma rotina de estudos e dedicação é fundamental. Selecionamos 5 dicas para tornar a etapa menos complicada.
 

O vestibular é aquela fase da vida em que os jovens ficam de cabelo em pé. As dúvidas batem, a ansiedade vai às alturas e é difícil manter o controle das emoções, afloradas pela prova. 

Na data em que comemoramos o dia do Vestibulando, 24 de maio, separamos algumas dicas para facilitar a vida dos estudantes.
 

1 -- Faça um cronograma de estudos 

O prof. Milton Pignatari Filho, coordenador de Processos Seletivos da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), instituição que comemora 70 anos de fundação em 2022 e foi reconhecida como a mais admirada pelos paulistanos, de acordo com levantamento da Folha de S. Paulo, explica que o ideal é que os alunos não deixem para estudar os conteúdos na última hora. “A melhor sugestão é revisar as matérias com maior dificuldade e fazer uma pequena revisão das outras: alguns pontos principais de português, matemática, geografia, história etc.”
 

2 -- Confirme o local da prova com antecedência 

O professor Pignatari pontua que, mesmo que alguns processos ainda aconteçam em formato virtual, para aqueles que já retornaram ao presencial, é importante verificar com antecedência onde será a prova. “Não deixe para descobrir onde é o colégio, a faculdade ou o local no dia. É importante já ter traçada a rota e a melhor forma de chegar, além de cronometrar o tempo de deslocamento”, diz.
 

3 -- Leia os editais e normas que regem o processo 

É importante se inteirar das regras, sob o risco de se prejudicar na hora da realização da prova. Sobre isso, o coordenador afirma: “Em algumas carreiras temos pesos diferenciados nas notas. Às vezes, em determinados processos, por exemplo, é mais vantajoso acertar três questões de geografia do que cinco de física”.
 

4 -- Faça uma divisão entre as questões mais complexas e as mais simples 

Fazer um planejamento entre as disciplinas e distribuir o horário entre as questões mais fáceis e as mais difíceis pode facilitar. “Se você começa pelas piores, é muito provável que você acabe não conseguindo resolver as que você tem mais dificuldade, e perca pontos na resolução daquelas que você conseguiria resolver”, pondera o coordenador Pignatari.
 

5 -- Alimentação e descanso 

Procure se alimentar de maneira adequada. Há inúmeros relatos de estudantes que realizam as provas com dores, pois não se preocuparam com a parte alimentar, o que pode tirar toda a concentração e o foco no momento do exame. Além disso, é importante que, às vésperas da prova, o candidato esteja relaxado e não faça atividades que comprometam o físico e a mente. 

O professor ainda salienta a importância de escolher fazer a graduação em uma instituição que tenha reconhecimento por oferecer qualidade no ensino, com bases fundamentadas nas dinâmicas e estruturas modernas que o mundo exige. 

A UPM está com inscrições abertas, até o dia 13/06, para os vestibulares de Alphaville e Higienópolis, com provas realizadas em 21/06. No campus Campinas, as inscrições vão até 03/06 e processo seletivo no dia 11/06.
 


Universidade Presbiteriana Mackenzie


Relatório Anual do Ecad destaca a tecnologia como grande aliada da indústria da música

Instituição apresenta dados detalhados sobre arrecadação e distribuição de direitos autorais na música e faz balanço da atuação da gestão coletiva 


A tecnologia tem sido uma grande aliada da indústria da música nos últimos anos. Para o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), que arrecada e distribui direitos autorais, o avanço das ferramentas tecnológicas tem sido fundamental. A edição 2021 do Relatório Anual do Ecad, que acaba de ser finalizado, traz dados detalhados e números expressivos alcançados no ano passado com o uso da tecnologia, além de um balanço sobre o mercado de execução pública musical no país. 

 

Um dos destaques do documento ficou por conta dos resultados obtidos pelos sistemas de identificação de músicas, um diferencial importante no mercado brasileiro de direito autoral. Desde 2019, o Ecad identificou mais de 141 milhões de execuções por segundo no segmento de streaming utilizando um processo de matching. Trata-se de um sistema que cruza, de forma automatizada, o seu banco de dados, um dos maiores da América Latina, com relatórios de uso enviados pelas plataformas de streaming com músicas tocadas ao longo dos meses.  

 

Outro diferencial foram os números alcançados por meio da utilização de softwares desenvolvidos internamente que captam, gravam e identificam de forma automatizada as músicas tocadas em diversos segmentos. A tecnologia própria usada em rádios, por exemplo, foi capaz de captar, gravar e identificar automaticamente mais de 500 mil execuções musicais de emissoras no Brasil, atingindo o percentual de 95% de identificação automática no segmento.  


 

Artistas nacionais receberam mais 

 

A distribuição de direitos autorais em 2021 foi de R$ 901 milhões e contemplou mais de 267 mil compositores, músicos, intérpretes e demais titulares, além das associações. O montante distribuído teve uma queda de aproximadamente 5% em comparação ao ano de 2020, ainda um reflexo da pandemia. Os titulares com repertório nacional, no entanto, receberam quase 64% dos valores arrecadados no ano passado, o que evidencia o alto consumo de música brasileira no país e reflete nos valores distribuídos. A renda dos titulares nacionais foi cerca de cinco vezes maior do que a renda dos estrangeiros, apesar da média dos valores repassados aos nacionais ter sofrido uma redução de 11% em relação a 2020. 

 

O documento destaca ainda as estratégias de apoio à classe artística adotadas pela gestão coletiva da música, composta pelas associações Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC, além do Ecad, como a atuação no âmbito digital para assegurar que os direitos conexos sejam contemplados no streaming, a ampliação do diálogo e a negociação de débitos com os usuários de música, os adiantamentos de valores aos titulares em distribuições importantes como Carnaval, Festa Junina e Movimento Tradicionalista Gaúcho, entre outras ações.  

Clique aqui para conferir os números do Ecad em 2021.


Programas de Integridade implicam em mais burocracia?


Uma das grandes preocupações das empresas em geral ao iniciarem um Programa de Integridade é o excesso de burocracia que o Programa pode trazer e acarretar, ocasionando morosidade nos processos e dificuldades na realização de atividades diárias da empresa.

A preocupação pode ser natural para aqueles que ainda não possuem um Programa de Integridade implementado, afinal o que se sabe é que o Compliance visa mitigar riscos da empresa e como consequência para mitigar riscos o Compliance pode impor novos controles internos, o que muitos podem entender como um aumento da burocracia e uma espécie de “freio” para as ações empresariais.

No entanto, a máxima de que o Compliance implica em sistemas burocráticos não é verdadeira, o Compliance vem para auxiliar a empresa a agir de forma ética, facilitando as relações íntegras entre empresas e colaboradores-empresas.

O Compliance não tem por objetivo de forma alguma causar uma rigidez nos processos internos, o Compliance deve ser o setor que aponta como determinada ação pode ser feita e nunca o setor a dizer “não” a ações empresariais. O Compliance deve ser capaz de amparar as tomadas de decisão dos líderes na ética empresarial.

O Compliance é uma ferramenta de gestão capaz de alterar a estrutura organizacional da empresa para que todos possam atuar de maneira ética, promovendo também um ambiente de trabalho saudável.

Além disso, o Compliance é responsável pela análise de riscos empresariais, como consequência a identificação e análise de riscos temos então a decisão sobre o que será feito acerca dos riscos apurados. Assim, a decisão sobre a mitigação de riscos empresariais pode implicar em novos tipos de controles internos para a empresa.

É importante lembrar que os Controles Internos são os mecanismos instituídos na empresa para assegurar as boas práticas. Assim, imagine a seguinte situação: em uma empresa não há um procedimento para a realização do reembolso de despesas, sendo estas simplesmente aprovadas pelos líderes, sem comunicação com os demais setores. Nesse cenário o Compliance pode apurar um risco de fraude de reembolso de despesas indevidas, assim uma das medidas que o Compliance pode instituir é a necessidade do preenchimento de um formulário de aprovação de reembolso de despesas que deve ser assinada pelo líder e um membro do setor financeiro como validador, por exemplo.

O exemplo acima implica em um controle para assegurar a ética, assim vemos que o Compliance não tem por objetivo barrar negócios ou adicionar burocracias empresariais, mas sim o Compliance tem o objetivo de prevenir fraudes, assegurando mecanismos de impulsionamento da ética.

Por fim, o Programa de Integridade vem sempre para auxiliar a empresa, para promover a ética e amparar a tomada de decisão dos líderes. Nesse sentido, não há que se falar em receios na implantação, o Programa de Integridade não vai engessar as estruturas empresariais, ao contrário: vai promover estruturas ainda mais éticas.

 

Gabriela Diehl - Advogada, pós-graduada em Direito Empresarial pela FGV-SP, com especialização em direito empresarial internacional pela Université Montpellier e Direito Internacional e Direitos Humanos por Harvard. Especializada em Proteção de dados, com certificação CIPM pelo IAPP (International Association of Privacy Professionals). Atualmente cursando MBA pela University Canada West e Co-fundadora da Be Compliance.

 

Segurança no trânsito: você sabe como se cuidar?

Turbi e Zul+ respondem as perguntas mais frequentes sobre como se comportar enquanto dirige

 

Dirigir é uma tarefa quase que diária para parte da população brasileira, mas muita gente ainda não sabe sobre seus direitos e deveres no trânsito, o que pode causar acidentes. Apenas em 2021, foram mais de 878 mil acidentes no país, que conta com uma frota ativa de mais de 73 milhões de veículos, segundo dados do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest). Para conscientizar os motoristas sobre os altos índices de mortos e feridos no trânsito, o movimento Maio Amarelo: juntos salvamos vidas, foi lançado. Apoiando o projeto, o Zul+, plataforma criada para ser a melhor companhia para quem dirige, e a Turbi, empresa de tecnologia de locação de veículos 100% digital, responderam as perguntas mais frequentes sobre segurança no trânsito. Confira:

 

  • Dirigir devagar demais pode causar acidentes?

Sim. Dirigir devagar demais pode ser tão perigoso quanto andar em alta velocidade. Andar abaixo da velocidade indicada também é considerado infração média, com multa de R 130 e punição de quatro pontos na carteira. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, não é permitido transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via. Ou seja, se a velocidade máxima é de 80 km/h, você não pode dirigir a menos de 40 km/h, pois será considerado que está retardando ou obstruindo o trânsito, a não ser que você esteja na faixa da direita, enfrentando condições adversas de tráfego ou meteorológicas. Dica: caso esteja chovendo ou com neblina, o condutor não só pode como deve andar mais devagar. Se for necessário reduzir a velocidade, use as faixas da direita e deixe as da esquerda para quem está indo mais rápido.

 

  • Como funciona a preferência nas rotatórias?

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que a preferência é sempre de quem já está trafegando na rotatória. A exceção é se houver sinalização indicando a preferência em algum dos sentidos, ou seja, a placa triangular com símbolo vermelho. Caso haja dúvida se há ou não preferência, aconselha-se a deixar o outro carro passar para evitar um possível acidente. Se houver um pedestre, a preferência é sempre dele.

 

  • Como funcionam as ultrapassagens?

Quanto às ultrapassagens, elas devem ser feitas sempre pela esquerda. Essa é, inclusive, infração média, com multa prevista de R 130,16 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) caso deixe de ser cumprida. Existe uma exceção, caso o carro da esquerda esteja sinalizando que entrará em uma garagem, por exemplo. Importante é entender o que é considerado uma ultrapassagem no código de trânsito. Basicamente, é o movimento de mudar de faixa para ultrapassar um carro em menor velocidade e retornar à faixa de origem. Não dar passagem na esquerda, quando solicitado, também é infração média, com a mesma multa de R 130,16 e quatro pontos na carteira. Essa regra é válida mesmo se o carro de trás estiver acima da velocidade permitida.

 

  • Dirigir na neblina. Quais cuidados tomar?

O primeiro é desacelerar e diminuir para uma velocidade que deixe o condutor mais seguro. Além disso, aumentar a distância entre o carro que está à frente é fundamental. Caso seja preciso, saia das faixas da esquerda que são as mais rápidas. O motorista pode se guiar também pelas faixas pintadas no asfalto, mas sem deixar de prestar atenção a quem está à sua frente - um carro desacelerando, por exemplo. Ligue os faróis baixos (nunca os altos), porque o reflexo na neblina torna ainda mais difícil de enxergar. E nunca ligue o pisca alerta, que só deve ser usado por veículos parados. Se precisar parar, procure um posto de combustível ou outra alternativa, já que o acostamento não é seguro nesta situação. É importante ainda ter o carro com a manutenção em dia, fazer a regulagem dos faróis, verificar a luz de freio, pisca alerta, o bom estado dos pneus e dos freios. Não esqueça de manter a manutenção das palhetas do limpador de parabrisa.

 

  • Qual a distância mínima para manter do carro da frente na estrada?

O Código de Trânsito Brasileiro não estabelece uma distância mínima, mas andar muito colado no carro da frente é uma infração grave, com multa de R 195 e cinco pontos na carteira de habilitação. Para saber qual a melhor distância do carro da frente, imagine a situação do condutor brecar de repente, quanto tempo você precisará para parar também? Para isso, é preciso levar em consideração vários fatores como a velocidade do automóvel, o peso do veículo, o tipo do freio, além das condições do pavimento. O mais seguro é manter a distância de um carro a cada 20 km por hora. Por exemplo, se o motorista está a 60 km/h são três carros de distância do motorista da frente. Uma outra dica é a chamada regra dos dois segundos: escolha um ponto fixo à beira da via ou da estrada e comece a contar pausadamente quando o veículo da frente passar por ele até que você também chegue nesse ponto. Se esse tempo for de dois segundos ou mais, a distância é segura.

 

  • Quais cuidados devo tomar ao dirigir em regiões com muita chuva e risco de alagamento?

Dirigir na chuva com segurança depende de uma série de ações que começam inclusive antes de enfrentar tempestades. Por exemplo, você deve ter os pneus e as palhetas do limpador de parabrisa em bom estado. Na hora do temporal, reduza a velocidade, mantenha uma distância segura do carro da frente, acenda o farol baixo e evite freadas bruscas e curvas rápidas. Em caso de aquaplanagem, que é quando o pneu do carro perde o contato com o solo por causa de uma lâmina de água, não freie e nem mude de direção, segure firme no volante e tire o pé do acelerador até recuperar o controle. Se você perceber qualquer risco de alagamento, procure um lugar mais alto para esperar até a situação melhorar. Se a água já estiver passando do meio da roda, já não é mais seguro dirigir, até porque não é possível saber a profundidade ou se há buracos ou obstáculos na via. Mas se for obrigado a rodar nessas condições, acelere para manter a rotação do motor alta e não troque de marcha. Também evite andar atrás de outros carros, principalmente ônibus e caminhões, já que eles provocam ondas muito grandes que podem piorar a situação. Considere a possibilidade de abandonar o carro, afinal a sua segurança é mais importante do que qualquer coisa.

 

  • Qual a melhor forma de ajustar os retrovisores?

Para ajustar os retrovisores do carro, comece regulando o banco do motorista para achar a posição mais confortável. Depois disso, abra a visão dos retrovisores ao máximo e vá fechando o ângulo deles até que uma parte da traseira do carro apareça no reflexo. Se aparecer uma parte muito grande da lateral do carro é porque você está aumentando o chamado ponto cego e também o risco de acidentes. Já o retrovisor interno precisa refletir a maior área possível do vidro traseiro. Evite colocar no tampo do porta-malas objetos que atrapalhem a visão, como sacolas ou bolsas. O melhor é que não seja necessário ficar mexendo a cabeça ou o corpo para conseguir enxergar os reflexos. Uma curiosidade é que hoje os carros têm espelhos diferentes: o do lado esquerdo do motorista tem lente plana e o do lado do passageiro, geralmente, é convexo ou biconvexo, que amplia a imagem refletida, e assim, os objetos refletidos também parecem estar mais perto.

 

Zul+ - plataforma criada para ser a melhor companhia para quem dirige.

 

Turbi - empresa de tecnologia de locação de veículos 100% digital.

 

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