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terça-feira, 17 de maio de 2022

Centro Paula Souza divulga calendário do Vestibular das Fatecs do segundo semestre

 

Divulgação

Candidatos devem ficar atentos à abertura do prazo para pedir isenção ou redução da taxa de inscrição


Inscrição para o processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado começa no dia 25 de maio; já o período para o candidato solicitar isenção ou redução da taxa tem início no dia 20

 

Os candidatos a uma vaga para os cursos de graduação tecnológica das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) já podem conferir as principais datas do processo seletivo para o segundo semestre de 2022. A avaliação acontecerá de forma presencial, com aplicação de provas. 

Desde o segundo semestre de 2020, os exames foram substituídos pela análise de histórico escolar, em respeito às medidas de distanciamento social recomendadas pelo Governo do Estado de São Paulo e autoridades sanitárias, a fim de controlar a disseminação da Covid-19.

 No dia 20 de maio tem início o período para solicitar redução e isenção da taxa de inscrição. O valor integral é de R$ 91. Já o prazo de inscrição para o Vestibular será entre 25 de maio e 28 de junho. A aplicação da prova está marcada para o dia 17 de julho. 

Conheça as principais datas do processo seletivo: 

20 a 24 de maio: Inscrição para solicitar isenção e redução da taxa de inscrição.

25 de maio a 28 de junho: Inscrições para o Vestibular.

13 de junho: Resultado do pedido de isenção e redução.

14 de julho: Divulgação dos locais de prova.

17 de julho: Dia da aplicação das provas.

18 de julho: Divulgação dos gabaritos oficiais.

27 de julho: Divulgação da classificação geral dos cursos e primeira lista de convocação para matrícula.

28 e 29 de julho: Matrícula para os candidatos aprovados na primeira chamada.

 

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 226 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil alunos.


Como a pandemia fortaleceu o mercado de cloud computing?

Estamos vivenciando o cenário de transformação pós-pandemia. Dentro desses dois anos, diversas modalidades de trabalho sofreram os impactos do período de isolamento social, passando a utilizar, de forma árdua, ferramentas tecnológicas a seu favor. Essas tendências mantém o seu ritmo de crescimento até os dias de hoje, aquecendo fortemente inúmeros segmentos do mercado – principalmente o de tecnologia da informação.

A área de TI passou a ter maior protagonismo e importância nesse período. Esse fato pode ser confirmado com a mais recente pesquisa da consultoria Gartner, que apontou a projeção de que os gastos mundiais com estes serviços devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022. Considerando a variedade de segmentações e atuação do setor, podemos apontar que o mercado de cloud computing, está entre os muitos que vem conquistando crescimento acelerado.

Para entender a expansão desse mercado, é importante frisar que sua adesão está relacionada com a grande preocupação das empresas em ganhar agilidade e mobilidade nas operações, e armazenar registros em uma infraestrutura segura em nuvem – incentivados, justamente, pela permanência do modelo de trabalho remoto. Segundo a mesma pesquisa, 30% das companhias devem manter o home-office após o fim da pandemia.

Todas essas novas características do meio corporativo vêm despertando, na maioria das organizações, o crescimento da demanda em atender essa tendência, ao mesmo tempo em que adquirem uma infraestrutura segura, ágil e escalonável. Esse processo se dá pela alta nos casos de ataques e sequestros cibernéticos, e pelos altos custos de manter uma infraestrutura local, tanto pelo braço técnico, quanto pela infraestrutura envolvida.

Embora estejamos presenciando uma valorização e reconhecimento das usabilidades que o cloud pode proporcionar para as empresas, a implementação de recursos de T.I no ambiente corporativo ainda é vista como um gasto e não um investimento. Essa visão equívoca contribui para que a maioria das instituições possua, do ponto de vista de T.I, uma atmosfera de vulnerabilidade, facilitando invasões de sistemas, perda de dados, roubos de informações.

Segundo uma recente publicação da Fortinet, líder global em soluções de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de 950% com relação a 2020 (com 8,5 bi). Esses dados mostram a importância da busca por soluções com maior segurança pelos gestores.

A cultura organizacional, em muitos estabelecimentos, inibe a compreensão das vantagens existentes ao aderir os recursos em cloud. Quando implementado internamente, os ganhos a nível de segurança atrelados ao uso da ferramenta fortalecem a competividade da organização no mercado, possibilitando operações ágeis e direcionadas que enriquecem a eficiência da comunicação entre áreas e elimina redundâncias em processos.

Cabe ressaltar que o sucesso da aquisição de recursos em cloud não deve ser limitada a implementação de um único recurso ou máquina. Para que os benefícios dessa conduta sejam, de fato, efetivados, é importante que haja um treinamento entre a equipe técnica e investimentos nas formas de segurança que contemplem toda a cadeia de serviços.

Esses novos indicativos da aceitação das organizações em investir em plataformas em nuvens trazem uma nova perceptiva de mercado e relacionamentos entre os gestores. Até porque, o investimento em novas soluções cloud permite a expansão dos negócios e contempla todos os espaços, sejam eles físicos ou digitais – favorecendo, desta forma, as organizações que buscam constantemente por eficiência e melhorias nos fluxos de trabalho.

 


Eliezer Moreira - sócio-gerente de Data Center na SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP Business One do Brasil.

 

SPS Group

www.spsconsultoria.com.br

 

Boleto Parcelado: 60% dos consumidores não possuem cartão de crédito ou limite para grandes compras, segundo levantamento

A facilidade do meio de pagamento e o número de parcelas disponíveis chamam atenção na modalidade conhecida como BNPL, ou crediário digital


Nos últimos anos, a inclusão financeira foi impulsionada pela tecnologia e a popularização dos neobanks, mas, ainda assim, quase 48 milhões de brasileiros ainda não possuem conta bancária, segundo dados do Banco Central. Por muitas vezes esse público perde poder de compra e não consegue adquirir itens com valores mais caros, como eletrônicos e eletrodomésticos.  

O Crédito Digital, também conhecido como Buy Now Pay Later (BNPL) surge como uma alternativa, uma forma de pagamento mais democrático que permite que as pessoas possam comprar de forma parcelada pagando via boleto bancário, mesmo sem cartão de crédito ou conta em banco. A Provu, fintech pioneira nesta modalidade de pagamento no Brasil, realizou uma pesquisa quantitativa online com quase 1.200 pessoas em todas as regiões do país que utilizaram o meio de pagamento nos últimos seis meses. Segundo dados coletados, 32,4% não utilizam nenhum tipo de cartão de crédito para fazer suas compras e não conseguem pagá-las de forma parcelada e 9,14% sequer é correntista de algum banco.  

O levantamento ainda mostra o que os motivaram a escolher esta forma de pagamento: 37,6% declararam que tinham curiosidade e interesse em conhecer esse novo método de parcelamento; já 36,4% deles não tinham limite disponível para compra; e 23,6% não fazem uso de cartão de crédito. O levantamento ainda mostra que 46,3% dos clientes compraram produtos eletrônicos (como celulares, notebooks e tablets) e 37,2% adquiriram eletrodomésticos (como geladeira, televisão, máquina de lavar roupas).    

Para 45,5%, o que chamou atenção foi a facilidade na hora da compra; 29,7% gostaram do número de parcelas disponíveis para compra e; 16,1% por não depender ou precisar utilizar o limite do cartão de crédito. 

“Isso mostra que o crediário digital é uma forma de pagamento fácil e democrática. Mesmo pessoas que não têm cartão ou conta bancária conseguem comprar produtos mais caros pela internet e sem ter que guardar dinheiro para pagar à vista. Esse meio de pagamento devolve o poder de compra dessas pessoas”, comenta Rafael Corrêa, chefe de BNPL da Provu. O produto Provu Parcelado cresceu 95% nos dois últimos meses de 2021 e a fintech pretende aumentar em 10 vezes o volume de vendas ainda este ano. O serviço já está disponível nas maiores plataformas de e-commerce, como Linx, Vtex e NuvemShop e grandes lojas virtuais, como Polishop, Electrolux, Mondial e Copel.


 Provu - fintech que vive o Brasil e o sonho dos brasileiros, com o propósito de revolucionar o acesso ao crédito e amparar os clientes com soluções financeiras para que consigam ter poder de compra, realizem sonhos e saiam de dívidas abusivas. 



Qual é o Futuro da Privacidade?

 A diferença de velocidade da evolução tecnológica e a atualização legislativa. No centro disso o cidadão, titular de seus dados pessoais. Qual será o futuro da privacidade?

 

Desde que a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) entrou em vigor em agosto de 2020, as empresas brasileiras passaram a conviver com uma nova realidade em seus orçamentos anuais: proteger os dados pessoais. 

A privacidade, parafraseando o conceito clássico de Louis Brandeis e Samuel Warren: O direito de estar só, vem ao encontro da proteção de dados pessoais através de algumas centenas de legislações em todo o mundo que passam a promover como direito fundamental aquilo que hoje é comumente citado como “o novo petróleo”. 

Não é por menos. A indústria ilegal de venda de dados pessoais, incluindo dados sensíveis, cresce a cada ano e escancara uma realidade que poucos falavam a respeito há pouco tempo: Segurança da informação não é custo, é investimento.

 

As 5 tendências para privacidade

Prever o futuro é sempre arriscado, mas algumas tendências podem ser vistas em diversas áreas relacionadas às atividades das empresas e das pessoas quando vem à tona a preocupação com dados pessoais.


1 – Estados Unidos com protagonismo no ocidente

Os EUA sempre foram grandes ditadores de tendências em diversos aspectos, e principalmente, quando se fala de tecnologia. Em questões de privacidade, ainda que em passos lentos, o país caminha rumo a uma unificação. Recentemente, o estado de Utah assinou a sua lei de privacidade e segue o mesmo caminho da Califórnia, Colorado e Virgínia, além de outra dezena de estados que estão em vias de ter suas regras aprovadas muito em breve. 

O poder político de uma das maiores economias do planeta há décadas permite que acordos de grande impacto na área de privacidade sejam firmados, como o recente com a União Europeia que passa a permitir que empresas norte-americanas façam o tratamento de dados pessoais de cidadãos dos países membros da UE com maiores garantias de respeito à privacidade e proteção de dados.  O acordo firmado em março de 2022 substituiu o “Privacy Shield”, revogado em 2021 em virtude de diversas irregularidades denunciadas no caso “Shrems II”. 

Para Aline Deparis, CEO e fundadora da startup brasileira Privacy Tools: “Entendo que o maior desafio é garantir que a atualização legislativa acompanhe a disrupção natural de um mercado cada vez mais digital. Em poucos meses uma discussão que já era complexa passou a receber novos elementos como metaverso, NFTs, que não são apenas novas propostas de tecnologia, mas sim novas formas de se ver um mundo e como as pessoas esperam se relacionar com ele. Por mais que algumas propostas ainda sejam bastante elitizadas é questão de tempo para que milhões ou bilhões de pessoas passem a ter interesse nelas e assim como toda novidade os riscos acompanham na mesma velocidade da curiosidade humana. A vontade de experimentar o novo, de não perder oportunidades que surgem e de estar sempre na crista da onda faz com que as pessoas aceitem correr riscos e dar acesso à dados de sua vida particular para terceiros sem a devida clareza sobre qual vai ser o impacto dessa ação. Como garantir que as leis consigam proteger a pessoa natural quanto aos seus dados pessoais e proteger os negócios e o segredo industrial das empresas que precisam e querem inovar? São desafios globais, não é exclusividade do Brasil.”

 

2 – Privacidade como diferencial

Já não é de hoje que algumas empresas passaram a usar a privacidade como diferencial competitivo na venda de produtos e serviços. Tanto a Apple fora do país quanto o Itaú, no Brasil, passaram a veicular comerciais e campanhas usando a proteção de dados pessoais como um ativo e um diferencial competitivo no mercado.

Na visão da Dra. Laís Rodrigues, sócia fundadora da Protego: “Os tempos de incertezas na área de privacidade e proteção de dados devem demorar a passar no Brasil. Isto motivado, principalmente, pela instabilidade das decisões judiciais acontecendo enquanto aguardamos posicionamentos da Autoridade Nacional – que possam gerar alguma segurança jurídica. Não significa, porém, que as empresas podem dispensar a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, pelo contrário. O que vemos hoje é um mercado bem aquecido, com situações comuns em que parceiros comerciais cobram a adequação como requisito para renovação de contratos. Em um futuro próximo, vejo mais empresas perdendo oportunidades de expansão e desenvolvimento pela falta de conformidade e cuidado com dados pessoais. Acredito, ainda, que não é todo ponto em branco da Lei que a ANPD irá complementar, por isso, a dependência das orientações da Autoridade é perigosa. Agora é importante a maturidade e movimento do mercado para que tenhamos empresas mais seguras e, em complemento, cada vez mais os profissionais de proteção de dados trabalhando pela conscientização do tema na sociedade.”

Qual seria o impacto para o seu negócio se o seu concorrente tivesse dados vazados? Você conseguiria absorver a quantidade de novos clientes que vão procurar o seu serviço em busca de mais segurança?



3 – Plataformas de privacidade 

Quem imagina gerenciar uma empresa com milhares de clientes usando apenas uma planilha Excel? Há décadas ferramentas como ERP, CRM e Business Intelligence salvam e aceleram milhares de negócios em todo o mundo.

O mesmo vem acontecendo com a gestão da privacidade das empresas e é uma das grandes tendências para os próximos anos. Muitas empresas que iniciam o seu trabalho de adequação às normas globais de privacidade o fazem através de consultorias, jurídicas ou de segurança da informação, e quando a empresa não possui uma plataforma de privacidade o resultado da adequação acaba sendo estático, através de uma série de planilhas e documentos que vão precisar de manutenção constante para serem realmente úteis durante todo o ciclo de vida do negócio.

De acordo com Carmina Hissa, sócia fundadora do escritório Hissa & Galamba Advogados: “Um dos grandes desafios para as empresas é ter uma visão geral dos dados pessoais e seus fluxos nos processos de negócios, para viabilizar as atividades do Encarregado pelo Tratamento de Dados/DPO e atender às solicitações dos titulares de dados. A imagem e reputação da empresa está diretamente ligada à sua adequação à LGPD e a continuidade da gestão dos dados pessoais tratados pela empresa. Portanto ter uma plataforma completa, como a Privacy Tools, que atende tanto a LGPD quanto a GDPR, e oferece uma visão completa e contínua do ciclo de vida dos dados, é fundamental para o compliance a LGPD e as atividades do Encarregado pelo Tratamento de Dados/DPO.”

No Brasil, a plataforma Privacy Tools vem obtendo destaque ao ajudar centenas de empresas a acelerar, automatizar e melhor gerenciar seus projetos de adequação à LGPD. A startup é a primeira privacytech (empresas de tecnologia com foco em privacidade) nacional e recentemente obteve investimentos de fundos como I2G Capital, Bossa Nova e Domo, com foco na expansão dos serviços para todo o país. 



4 – Os cookies em jogo

Em todo website que você acessa aparece aquela conhecida mensagem sobre os cookies. Os cookies possuem várias funcionalidades úteis para os websites e aplicações e essencialmente eles, sozinhos, não são vilões quando se fala de proteção de dados pessoais.

No entanto, as empresas podem se utilizar de cookies de terceiros para guardar informações de navegação relacionadas a uma pessoa e agrupar essas informações de modo a lhe oferecer produtos e serviços em diversos portais e redes sociais que você usa. Sabe quando você pesquisa por um produto ou serviço e a partir daí você é perseguido por ofertas dele o tempo todo? Pois é, uma das técnicas para essa perseguição acontecer é justamente o tratamento de dados pessoais através de cookies.

Muitas versões de navegadores já irão bloquear alguns tipos de cookies e a tendência natural é que a prática de uso dessa técnica para oferecimento de campanhas de marketing e perfil de audiência seja abolida nos próximos anos. 

Recentemente, o Google Analytics foi banido na França e o Google já trabalha em uma tecnologia chamada “Topics” para apresentar como substituição futura aos Cookies para finalidade de tratamento de dados pessoais para marketing.



5 – Revoluções na IA (Inteligência Artificial)

Em muitos dos lugares que vamos nossos rostos são capturados e analisados, seja para avaliar se estamos em uma base de dados de fugitivos ou para analisar se estamos felizes ou tristes ao olhar para determinado anúncio ou produto.

Nem todo uso de reconhecimento facial respeita a proteção de dados pessoais. O tratamento de dados para decisões automatizadas através de tecnologias conhecidas como “Machine Learning” se utilizam e dependem de um grande volume de “exemplos” ou modelos de treinamento para que a decisão seja a mais acertada possível.

No entanto transbordam notícias de polêmicas relacionadas ao uso destas tecnologias para reconhecimento facial gerando diversos casos de discriminação justamente pela imprecisão da decisão da máquina depender de exemplos que nem sempre vão refletir a realidade. 

As revoluções para uso de IA são tanto técnicas, em uma progressão geométrica, quanto legislativas, não tão velozes, mas com foco principal em reduzir o impacto às liberdades e direitos fundamentais dos titulares de dados.



Um direito de todos

Desde fevereiro de 2022, a proteção de dados pessoais passou a ser um direito fundamental no Brasil e aquilo que já era evidente na LGPD passou a ser oficialmente papel da União legislar a respeito dessa matéria. 

Em todo o mundo a privacidade e proteção de dados avança em todas as esferas e é questão de tempo para o seu negócio precisar ser repensado se é que ainda não foi. 

De acordo com estudo da Okta e YouGov, 88% dos consumidores entrevistados não comprariam produtos e serviços de empresas que eles não confiam, e, convenhamos, confiança é tudo o que uma empresa não quer perder.

 

Aline Deparis - CEO da Privacy Tools (A maior plataforma brasileira de Gestão para Privacidade e Proteção de Dados Pessoais). Analista de Sistemas com mais de 17 anos de experiência no setor de TI. Foi presidente da Assespro-RS e do CETI-RS (Conselho das Entidades de TI do RS), é atual membro do Conselho Fiscal do Icolab e do govDados, cofundadora e conselheira da Maven Inventing. Palestrante, foi mentora de empreendedorismo da Federasul, Forbes Woman 2021 e participa ativamente na comunidade de startups, empreendedorismo, privacidade e mulheres na TI.



Privacy Tools

https://demo.privacytools.com.br/signup?lang=pt
 

 

Fique atento: Receita Federal alerta para golpe na restituição do Imposto de Renda

Usando imagens e logomarcas fraudulentas, criminosos se passam pelo órgão público por meio do envio de links maliciosos que contêm um falso cadastro para confirmar o recebimento do dinheiro

Com a proximidade do prazo final para a entrega da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2022, a Receita Federal alerta os contribuintes sobre a prática de um novo golpe contra as pessoas em processo de declaração do imposto. Na mais nova tentativa de golpe, os criminosos estão se passando pelo órgão para lesar as pessoas que estão prestando contas ao Fisco.

O órgão lembra que é preciso ter cuidado com e-mails, usados para a prática do golpe. Os criminosos enviam esses e-mails tentando convencer os contribuintes a confirmar um falso cadastro para recebimento da restituição do IRPF.

Para dar mais credibilidade, são utilizadas imagens fraudulentas com a logomarca comemorativa da Receita Federal fos 100 anos do IR, além da conta gov.br.

Na mensagem, que contém um link malicioso para visualização de um falso comprovante de recebimento da restituição, os criminosos informam os dados para recebimento da restituição via Pix. Não há dados sobre o número de pessoas que receberam e-mail falso e sobre quem foi lesado. 

A Receita lembra que não envia e-mails ou alerta para os contribuintes com mensagens que possuam algum tipo de link, e que os contribuintes devem confirmar as informações nos canais oficiais.

"Os alertas enviados pela Receita Federal por e-mail ou mensagem não possuem links de acesso. Todas as informações recebidas devem ser confirmadas direto no  Portal e-CAC, com acesso seguro por meio da conta gov.br", afirmou o órgão.

O prazo para enviar a declaração do IR 2022 termina no 31 de maio. Pelo calendário de restituição, os pagamentos começam a ser feitos, em cinco lotes, começando também no próximo dia 31.

Quem não declarar o imposto até o fim do prazo fica sujeito ao recebimento de multa de 1% ao mês, sobre o valor do imposto de renda devido, limitado a 20% do valor total do imposto de renda. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.

Até a última quinta-feira, a Receita Federal informou que já foram entregues 20.889.198 declarações do IRPF 2022, ano-calendário 2021. A expectativa é que 34.100.000 de declarações sejam enviadas até o final do prazo.

 

Agência Brasil

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/fique-atento-receita-federal-alerta-para-golpe-na-restituicao-do-imposto-de-renda


Produtores de citros e café podem contar com tecnologia que elimina daninhas sem herbicidas

A capina elétrica, desenvolvida pela Zasso™, integra a tecnologia XPower™, disponível em máquinas agrícolas do portfólio CNH Industrial para as duas culturas


As plantas daninhas estão presentes em todos os cultivos e regiões do Brasil e o bom manejo delas é um dos principais fatores para o sucesso da lavoura. Para contê-las com herbicidas, no entanto, o produtor encontra obstáculos econômicos, sociais, ambientais e logísticos, especialmente no cenário global vivenciado hoje de alto custo de insumos agrícolas e elevado tempo de entrega.

Para atender importantes cultivos no Brasil e na América Latina – o da citricultura e o da cafeicultura – no controle de plantas daninhas, a solução sustentável da capina elétrica está disponível na plataforma AGXTEND de agricultura de precisão e soluções digitais da CNH Industrial. Por sua vez, a empresa de máquinas agrícolas oferece a ferramenta através da linha XPower™, baseada em qualquer trator do mercado desde que atenda a demanda de potência de trabalho.

A capina elétrica para a cultura de citros leva o nome de XP Citrus, já para a cultura do café é chamada de XP Coffee. As vantagens do uso são as mesmas: a de ação instantânea com dessecação rápida das plantas daninhas, causando danos por completo no momento da passada, com efeito duradouro para todo tipo de planta, sem resíduo químico, em total segurança. Na prática, o XPower™ utiliza a energia mecânica do trator para em seguida a transformar em elétrica, através de um alternador.

“São usados módulos de eletrônica de potência que pegam essa energia elétrica e colocam os parâmetros elétricos ideais para aplicação de controle de plantas invasoras. Isso é feito imediatamente durante a aplicação, essa energia é passada por cabos e materiais isolantes até os eletrodos, onde vão fazer a capina, ou seja, tocar as plantas e eletrocutá-las”, explica Emilio Garnham, diretor comercial da Zasso™.

O executivo detalha também que esse é um processo contínuo e tem eficácia tão boa quanto os herbicidas, e muito superior aos métodos mecânicos. A metodologia da capina elétrica controla tanto a parte foliar, como a radicular das plantas, fazendo um controle sistêmico. “Pensando nas duas culturas, o XPower™ é indicado ao agricultor que tem problema de controle de plantas daninhas, é obrigado a usar herbicida ou métodos mecânicos e até mesmo manuais de capina. Nesses casos, a solução representa uma economia muito grande, melhor eficácia e eficiência do processo”, acrescenta Garnham.

A capina elétrica também é efetiva no aumento da produtividade, pois ao reduzir as daninhas e consequentemente a mato competição, diminui a disputa por nutrientes, água e sol, aumentando, assim, a produtividade geral da cultura. “A tecnologia é certificada para ser usada em culturas orgânicas”, lembra o diretor.


Vantagens ao não usar químicos

Os herbicidas químicos foram uma grande história de sucesso no século XX, reduzindo os custos e aumentando os rendimentos. No entanto, hoje existem as tecnologias alternativas de capina para muitas áreas de aplicação, com a destruição eletrofísica de ervas daninhas e plantas invasoras. O diretor comercial da Zasso™ lembra que, além de eliminar, a tecnologia retarda o crescimento do mato indesejado. “À medida que as plantas mortas permanecem no local, a superfície do solo continua sombreada e novas sementes não encontram lugar favorável para germinação”, pontua.

O uso de químicos também sofre influência ambiental, como chuva e sol, e a aplicação é mais demorada em função do tempo de absorção dos produtos. “A capina elétrica significa proteção maior da biota do solo, não traz os riscos sociais implícitos no uso de químicos, nem os riscos econômicos como reaplicação ou registro dos herbicidas, nem ambientais e operacionais de deriva, lixiviação e contaminação. É uma série muito grande de vantagens”, finaliza o executivo.

 

Zasso Group AG 

www.zasso.com

 

Decreto permite que consumidor cancele serviços de empresas via WhatsApp

 

Nova regra pode facilitar a vida do consumidor, explica Denise Costa

 

A partir de outubro, os consumidores poderão cancelar serviços contratados por meio de mensagens de aplicativos. Um decreto do governo federal estabeleceu mudanças nas regras do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). As regras foram publicadas no Diário Oficial da União no início do mês.

 

O objetivo do decreto é diversificar os canais de atendimento, abrindo espaço para operações feitas de forma online. Atualmente, os atendimentos regulados pelo SAC só ocorrem por meio de contatos telefônicos. No Brasil, entre os serviços regulados pelo SAC estão o bancário, elétrico, imobiliário, de telecomunicações e aviação. 

 

A advogada Denise Costa, explica que no caso da contratação de um plano de saúde por WhatsApp, por exemplo, o cliente poderá cancelar o serviço pelo aplicativo de mensagens. Denise explica que com a publicação do decreto a vida do consumidor pode facilitar. 


“O decreto estabelece o número de dias, isso também está previsto no código de defesa do consumidor, mas isso na prática não acontece no seu comprimento. Com o decreto há necessidade realmente da empresa cancelar independentemente de responder a mera vontade do consumidor e induz ali o cancelamento do produto ou do serviço”, explica a especialista em planos de saúde. 

 

As novas regras preveem que, no caso de aplicativo de mensagens, os clientes devem receber o retorno às solicitações em até cinco dias corridos. A resposta por mensagem tem de ser clara, objetiva e responder o que foi solicitado. Mas caso isso não aconteça, Denise orienta quais as providências que devem ser formandas. 

 

“Ele deve procurar primeiramente um advogado especialista na área para que possa resolver até mesmo judicialmente, se for necessário o seu problema, principalmente quanto ao cancelamento. Caso o consumidor não faça o cancelamento a tempo, as cobranças ainda continuam sendo realizadas por parte da empresa.”


O decreto ainda determina que, no atendimento por aplicativo, um número de protocolo deve ser informado ao cliente e a disponibilidade do contato por mensagens não altera a obrigatoriedade de se ter o atendimento por ligação.

 

Figura do ‘Professor Robô’ derruba qualidade do ensino superior online; especialista comenta

Freepik
Dados do INEP mostram que pela primeira vez na história as matrículas no ensino superior via internet superaram as do ensino presencial no Brasil. Entre os novos universitários, mais de 2 milhões (53,4%) optaram por cursos a distância e 1,7 milhão (46,6%), pelos presenciais. O especialista em educação e internet, Alfredo Freitas, que tem 20 anos de experiência, comenta que é preciso atenção para não apostar em cursos online de baixíssima qualidade.

 

O ensino via internet é uma realidade irreversível no Brasil e no mundo e deve ganhar um novo impulso no futuro próximo devido a pandemia. É o que afirma Alfredo Freitas, que é diretor da Universidade americana, Ambra University, e especialista em educação e internet há 20 anos. O especialista alerta para a qualidade do ensino superior online que, muitas vezes, é comprometida com o que ele chama de ‘professor robô”.
 

“Acredito que os novos universitários devem estar atentos à qualidade dos cursos superiores online que se matriculam. É preciso observar se haverá contato com feedbacks dos professores e a quantidade de alunos por turma. Há um ‘boom’ de instituições de ensino superior que chegam a colocar mais de 100 alunos por turma e isso faz com que o professor seja comparável a um robô. Não há qualidade de ensino que se sustente nesse cenário”, afirma o especialista.
 

Para Freitas, mais digitalmente adaptados, os estudantes passarão a distinguir mais entre as instituições de ensino superior que apostam na massificação da proposta de aprendizagem e aquelas que priorizam a qualidade do ensino. 
 

“A diferença essencial entre um curso de excelência para cursos de diplomação massiva é que, na excelência, os professores, treinados e qualificados, oferecem contato individualizado e apresentam constantemente feedbacks a cada estudante garantindo, que cada um realmente tenha alcançado os objetivos traçados por cada professor em cada disciplina. Sem esse contato entre professor-aluno, dificilmente haverá aprendizado satisfatório”, alerta.
 

 

Custo Humano nas Universidades
 

Para Freitas, universidades presenciais e online com mensalidade muito baixa, usualmente, sobrecarregam professores com turmas muito lotadas e oferecem curso superior ‘de massa’. Segundo ele, pode-se oferecer cursos presenciais e online com turmas de 20 alunos com um professor capaz de fazer uma avaliação e acompanhamento individualizado, porém, existem universidades que inserem um número muito maior de alunos por turma.
 

“O que é recorrente e realmente significativo em educação é o custo de pessoas e por isso temos instituições presenciais que conseguem operar com mensalidades de R 250 e outras que precisam operar com mensalidades de R 2000 ou mais. Não é porque o prédio daquela com mensalidade menor é um prédio muito pior, mas sim porque as universidades que investem mais em professores, garante tempo para acompanhamento, supervisão, avaliação, conversas e feedback aos estudantes tendem a cobrar mais por isso”, explica Freitas.
 

Segundo o especialista, existem instituições que operam com a figura do ‘professor robô’ em que o docente é um mero expositor. “Não há troca, não há diálogo, não há acompanhamento individualizado. Logo, o que temos é um ensino com muito menor qualidade. Quando se fala em formação superior, as pessoas, usualmente, estão buscando conhecimento além do diploma. Isso deve ser considerado na hora de se matricular em qualquer instituição”, afirma Alfredo Freitas.
 

Para o especialista, professores, orientadores educacionais, supervisores, gestores de professores, equipe multidisciplinar, todos fazem parte de um grande investimento institucional pró qualidade do ensino. “São estas equipes que darão suporte e supervisão para que o ensino seja de qualidade. Quanto mais qualificados são estes profissionais, mais a instituição deverá investir para retê-los em seus quadros funcionais. Isso é repassado no valor da mensalidade paga”, afirma Freitas.
 

O especialista repercute que no ensino remoto também existem instituições que fazem uso da tecnologia para massificar seu processo de ensino. “Com a possibilidade de se ter um só professor com um número infinito de alunos conectados a ele, grande parte das instituições online não estão pensando na qualidade, mas sim na quantidade.
 

 

Alfredo Freitas - pós-graduado em ‘Project Management’ pela Sheridan College no Canadá, graduado em Engenharia de Controle e Automação e Mestre em Ciências, Automação e Sistemas, pela Universidade de Brasília. O renomado profissional tem 20 anos de experiência em Tecnologia e Educação. É atualmente Diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University. A Universidade americana é credenciada e tem cursos reconhecidos pelo Florida Department of Education (Departamento de Educação da Flórida) sob o registro CIE-4001. Além disso, a universidade conta com histórico de revalidação de diplomas no Brasil.


Freelancer: Como conseguir crédito sem registro em carteira?


O trabalho freelance se tornou uma alternativa promissora para muitos profissionais durante a pandemia. Diante da flexibilidade na contratação, muitas empresas aderiram a este tipo de prestação de serviço. Além disso, o famoso ‘freela’ já fazia parte de algumas profissões, como jornalismo, marketing digital e designer gráfico, por exemplo, como um trabalho extra.

Existem inúmeros motivos para se tornar um profissional freelancer, como flexibilidade na rotina, encaixar com outras atividades, poder trabalhar de qualquer lugar (na maioria das vezes) e até a possibilidade de remuneração melhor. Contudo, algumas coisas, como as soluções de crédito, por exemplo, têm o acesso mais complicado para quem não tem um trabalho formal e registro em carteira. 

Pensando nisso, Andrea Avedissian, brand manager da Zippi, fintech que oferece cartão de crédito com fatura semanal para autônomos, listou X dicas para que freelancers tenham mais facilidade no acesso às soluções de crédito.

Confira:
 

1- Considere aderir ao Open Banking

O Open Banking, capitaneado pelo Banco Central, já é uma realidade no Brasil. O mecanismo de compartilhamento de informações e dados entre instituições bancárias e clientes traz uma série de facilidades à população, como, por exemplo, a possibilidade de usar a tecnologia para aumentar o limite do cartão de crédito com apenas alguns cliques. Todo o processo é bem simples e funciona da seguinte forma: caso você seja cliente de uma instituição bancária há muitos anos e tenha um bom histórico de pagamento, pode facilmente autorizar que outra instituição do seu interesse tenha acesso a esses dados para poder te fornecer um limite alto baseado nas informações disponíveis sobre você no sistema. Além disso, a sua antiga instituição poderá tentar cobrir a proposta do novo banco e lhe fornecer ainda mais benefícios.
 

2- Pesquise soluções alternativas

Nem sempre os grandes bancos terão as soluções mais viáveis para o trabalhador freelancer. Hoje em dia, com a ascensão das fintechs, startups de serviços financeiros, existem diversas outras possibilidades. A Zippi, por exemplo, oferece limite no pix do usuário, com pagamento semanal. É importante saber o que se encaixa melhor na sua realidade e procurar uma empresa que ofereça a melhor solução pra você, em vez de insistir nos bancos tradicionais, por exemplo.

 

3- Entenda como funciona o Score

Para manter seu Score em níveis altos, é muito importante manter as contas em dia, não só as faturas de cartão de crédito, como também as contas de consumo como água e energia elétrica. Usar a antecipação do 13º salário para quitar dívidas e evitar o pagamento mínimo do cartão também ajudam a ter uma boa pontuação. Para quem é MEI, é importante manter as contas e impostos da empresa em dia também, pois, neste caso, a pessoa jurídica afeta a pessoa física.


segunda-feira, 16 de maio de 2022

DESENHO RECEBIDO EM DOAÇÃO DE 1 EURO PARA UMA ORGANIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA A FAMÍLIAS NO PERU

Com o tema “Vamos descobrir a natureza - no ar”, a empresa convida crianças de todo o mundo a transformarem seus trabalhos artísticos em doações

   

Com o tema “Vamos descobrir a natureza – no ar”, a STAEDTLER anuncia mais uma edição do Dia Mundial das Cores Solidárias, celebrado no dia 6 de maio, convidando crianças de 3 a 12 anos a observar e desenhar o meio ambiente a sua volta.

A multinacional alemã de produtos de papelaria e escrita lançou a campanha em 2008 como um estímulo ao espírito explorador e criativo, transformando a arte de crianças em doações.

Para cada desenho recebido, a STAEDTLER doará 1 euro para a ONG infantil Plan International Germany. Neste ano, as doações serão entregues para o projeto no Peru, Allin Mikuna - alimentando crianças de forma saudável. O projeto ajuda as famílias locais a garantir uma alimentação saudável. Na edição de  2021 foram arrecados mais de 30 mil euros.

“O tema deste ano incentiva os pequenos a saírem de casa, vivenciarem experiências ao ar livre, treinando a observação e estimulando sua criatividade para retratar o habitat do ar”, explicou Juliana Rett, Marketing Manager da STAEDTLER Brasil.

Os desenhos podem ser enviados de qualquer lugar do mundo, pelo correio ou diretamente pelo site da empresa, até o dia 30 de junho.

Para mais informações sobre o Dia Mundial das Cores Solidárias 2022, clique aqui.



Hipertensão: doença que afeta mais de 30 milhões de brasileiros deve crescer nos próximos anos

Pandemia é uma das principais responsáveis por esse aumento  

 

Doença que atinge mais de 30 milhões de brasileiros, a Hipertensão é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) -- acima de 140/90mmHg. Em pleno crescimento, a enfermidade, que é uma das comorbidades da Covid-19, foi uma das que mais cresceu no período pandêmico (37%) e deve afetar mais pessoas nos próximos anos.

“Sem dúvida veremos um aumento dos casos de hipertensão arterial no Brasil e no mundo após a pandemia, pois tivemos aumento dos casos de obesidades e sedentários”, explica Edilberto Castilho, cardiologista do Hospital Santa Catarina -- Paulista. A doença pode acarretar em morte súbita, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica.

A hipertensão raramente apresenta sintomas, mas nos casos em que acontecem, os mais comuns são dor de cabeça, tonturas, zumbidos no ouvido, dor no peito e falta de ar. Já os fatores de risco relacionados à enfermidade são: cigarro, álcool, ingestão de alimentos com muito sal, frituras, sedentarismo e obesidade.

“A prevalência da HAS (hipertensão arterial sistêmica) na população varia de 22% a 44%, com mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos. Idade, etnia (mais frequente em afrodescendentes), sexo (até 50 anos de idade, mais comum em homens) também são fatores de risco”, diz Ricardo Rienzo, clínico-geral do Hospital Santa Catarina -- Paulista.

No mundo, a hipertensão afeta mais de um bilhão de pacientes e mata mais de 10 milhões. Para mudar a situação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) almejava reduzir em 25% as mortes até 2025. No entanto, a pandemia complicou o objetivo, que deve ser revisto nos próximos anos. “Após esses 2 anos de pandemia, acho difícil conseguirmos atingir essa redução de mortes até 2025 como estabelecido pela OMS. Provavelmente esse objetivo será reavaliado. Muitas pessoas perderam o seguimento médico, deixaram de praticar atividade física, não fizeram os exames de rotina, aumentando as complicações”, afirma o cardiologista do Santa Catarina.

“Apesar da mortalidade por doença cardiovascular (DCV) aumentar progressivamente com a elevação da PA a partir de 115 x 75 mmHg, define-se um paciente como hipertenso quando a pressão arterial sistólica for maior ou igual 140 mmHg ou pressão arterial diastólica maior ou igual 90 mmHg em duas ou mais consultas, ou se o paciente já está em uso de anti-hipertensivos. Esse conceito é importante, pois é muito comum as pessoas serem rotuladas como portadoras de pressão elevada com apenas uma medida isolada de pressão. Para o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento, é necessário mais de uma medida, em momentos diferentes e em condições adequadas”, explica o clínico do Santa Catarina.

O tratamento da doença pode ser feito tanto por via medicamentosa ou não medicamentosa. Na segunda opção, o paciente é instruído a mudar o estilo de vida, ou seja, praticar atividade física, evitar bebidas alcóolicas, refrigerantes, frituras e alimentos com muito sal. Além disso, é recomendado diminuir a quantidade de carne vermelha e doces.

 

Um em cada três idosos reclama de tombos após os 65 anos

Quedas na terceira idade são comuns, mas não são normais; manter-se ativo previne o desequilíbrio, explica profissional de Educação Física   

 

De acordo com projeções realizadas pelo Ministério da Saúde, o Brasil será a quinta população mais idosa do mundo em 2030, demandando políticas públicas adequadas com antecedência para o bem-estar dessa população. Com o envelhecimento da sociedade, os riscos de cair podem aumentar em razão de múltiplos fatores, desde os desajustes cognitivos até problemas respiratórios. Para os profissionais da saúde, quando um idoso cai, é importante a investigação da causa, uma vez que o evento sinaliza o início de fragilidade ou doença.    

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um em cada três idosos com mais de 65 anos cai, com 5% deles sofrendo fraturas ou necessitando de internação. A coordenadora do curso de Enfermagem do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau em Teresina, Mauryane Lopes, explica que a fraqueza muscular, baixa aptidão física e danos cognitivos são as principais causas de quedas de idosos. “A prevenção deve ser contínua em razão da variedade de fatores que as predispõem. Entretanto, é preciso investigarmos essas possibilidades e oferecer o melhor tratamento para o idoso. Por exemplo, alguns casos de perda da visão ou audição, deformidade nos pés, déficit nutricional, perda de massa e forças musculares são frequentemente considerados. Além destes, também é possível observar a preexistência de doenças cardíacas e neurológicas”, explica Mauryane.    

Para a coordenadora do curso de Educação Física do Centro Universitário, Thanandra Rocha, manter-se ativo é uma boa estratégia a fim de reduzir os impactos do processo de envelhecimento, promovendo mais equilíbrio, resistência física e evitando o aparecimento de doenças que afetam a qualidade de vida do paciente de forma grave. “Manter-se ativo e praticar atividades físicas preservam a capacidade funcional e ampliam o bom funcionamento motor dos pacientes. É importante que, antes de qualquer início de exercício, o indivíduo procure um médico para exames prévios e orientações mais especializadas. Então, é possível a realização de práticas mais ajustadas à particularidade de cada um, promovendo a redução dos impactos do processo de envelhecimento, além do desenvolvimento de musculatura mais forte para a proteção contra fraturas e perdas cognitivas”, finaliza a especialista.    

Como ponto de partida, é importante que os cuidadores e familiares dos idosos compreendam os riscos e a importância do acompanhamento multidisciplinar para a promoção de saúde. Para tanto, consulta com nutricionista, fisioterapeuta e psicólogos trazem benefícios que impactam a interação com as outras especialidades. Desta forma, a UNINASSAU Teresina, por meio da Clínica-Escola Integrada, oferta atendimento psicológico na unidade. Os interessados podem agendar o acompanhamento pelo número (86) 99987-5239. A Clínica está localizada no prédio do Centro Universitário, Av. Jóquei Clube, nº 710. 

 

Transtornos alimentares: pandemia aumentou os casos em 48%


Mulheres jovens são maioria dos pacientes, alerta a nutricionista Larissa Cerqueira
 

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 5% dos brasileiros sofrem com algum tipo de distúrbio alimentar, podendo chegar a 10% na adolescência. Doenças relacionadas à alimentação podem gerar consequências para a saúde psiquiátrica, fator agravante no contexto pandêmico e pós pandêmico. 

Uma pesquisa, analisada pelo International Journal of Eating Disorders apontou que durante a pandemia houve um aumento de 48% nas admissões hospitalares relacionadas a transtornos alimentares. A profissional Larissa Cerqueira explica a ligação entre este contexto e o desenvolvimento desse tipo de distúrbio. “As pessoas intensificaram suas características ansiosas e o distanciamento parece ter precipitado episódios de compulsão alimentar. A sensação de falta de controle em relação a esse comportamento é um dos parâmetros para o diagnóstico, assim como pode estar atrelado a um desejo inconsciente de preencher um vazio emocional’, diz a nutricionista. 

Vários comportamentos durante a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus foram considerados potenciais fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares. Estudos associam estresse e sintomas de ansiedade à maior ocorrência de comportamentos prejudiciais à saúde alimentícia e de controle de peso. Insegurança alimentar, sintomas depressivos elevados e dificuldades financeiras foram os principais fatores relacionados a maiores chances de compulsão por alimentos.

Além disso, passar muito tempo em casa trouxe mais um problema: o uso constante das redes sociais. A presença online desmedida pode ser prejudicial de diversas formas e, nas palavras de Larissa Cerqueira, é uma fonte frequente de exposição de corpos definidos, atléticos e magros com requintes de gordofobia, porém com enorme estímulo ao consumo de alimentos calóricos e pouco nutritivos. “Toda essa confusão associada à redução expressiva da atividade física e o medo do contágio afetaram o padrão alimentar e a saúde mental de forma geral”, completa a médica. 

É importante ressaltar que a má relação com a comida causa doenças de grande complexidade e o tratamento não tem um prazo específico para ser finalizado, uma vez que envolve não só questões físicas, mas principalmente mentais. Os primeiros sinais podem ser observados por amigos, pela família ou pela pessoa adoecida, mas o diagnóstico deve ser realizado por um profissional e o tratamento iniciado o quanto antes.


80% dos atendimentos em pronto-socorro poderiam ser evitados

O monitoramento de doenças de forma profilática pode eliminar a espera tanto no SUS quanto nos hospitais particulares 

 

Dados do Ministério da Saúde indicam que mais de 80% dos atendimentos realizados nas emergências podem - e devem - ser evitados, para que casos realmente graves sejam atendidos com mais agilidade e chances de recuperação. Em teoria, a solução para o problema seria o bom funcionamento do sistema de Atenção Primária à Saúde (APS), responsável pelo atendimento inicial, abrangente e acessível à população. Mas, na prática, o cenário segue desafiador: emergências lotadas, fluxos complicados de triagem e experiência negativa do paciente, seja no sistema público, seja no sistema particular.

“Em todas as esferas enfrentamos uma deficiência na execução da Atenção Primária à Saúde. Isso faz com que o cidadão não confie no processo e, na dúvida, busque os pronto-socorros”, avalia Henrique Mendes, sócio-fundador da startup brasileira Global Health Monitor (GHM), que desenvolve tecnologias de gestão inteligente para a área da saúde.

Ele explica que o termo APS foi designado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que ainda elenca outros dois níveis de atendimento: o secundário e o terciário. “A APS foca na prevenção, ou seja, na realização de exames e consultas de rotina de forma a monitorar a saúde do cidadão e assim reduzir o risco de doenças. Porém, diante dos gargalos que acontecem diariamente nas emergências país afora, o mercado está se encarregando de desenvolver soluções que auxiliem nessa gestão”, conta ele.

A tecnologia de rastreamento de doenças por contact tracing desenvolvida pela GHM é um exemplo desse movimento. Implementado em algumas cidades do Brasil, o aplicativo da marca demonstrou eficácia durante a pandemia do novo coronavírus e o projeto agora é transbordar os bons resultados para outras necessidades na área da saúde em geral.

“Além de monitorar possíveis contágios, a tecnologia desenvolvida pela GHM permite a autoavaliação de sintomas a partir de um sistema que conta com chancela e orientação médica automatizada. Trata-se de uma solução com aplicabilidade em várias áreas, desde o cruzamento de sintomas até o monitoramento de outras epidemias e endemias, como a dengue”, descreve Mendes.

Desenvolvido em 2021, em parceria do time de infectologistas do Instituto Butantan, o aplicativo GHM passou monitorou a Covid-19 em cidades paulistas como Araraquara, Santos, Serrana e Taquaritinga. “O mais interessante é que o rastreamento acontece por geoprocessamento, de forma totalmente anônima e respeitando a privacidade. O uso de dados é parecido com os apps de trânsito, sem nenhuma exposição do usuário”, explica Adam San Barão, CTO da startup.

Os sócios acreditam que a utilização de aplicativos como o da GHM passe a apoiar a importante atuação dos agentes de Atenção Primária à Saúde, que seguem sendo o grande trunfo da eliminação das filas nas emergências. “Quanto maior for o número de pessoas conectadas ao monitoramento digital, tendo acesso a informações corretas e sendo encaminhadas para o nível certo de atendimento, menores serão as filas nos prontos socorros. E é para isso que estamos trabalhando”, finaliza Barão.

A solução de monitoramento via geolocalização desenvolvida pela GHM já conta com o apoio do CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o programa Startup With IBM (da IBM), a HiLab (Health Tec de Curitiba), EZOK e a Ninho Digital.

 

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