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terça-feira, 5 de outubro de 2021

Novo tratamento não medicamentoso é promissor para terapias preventivas para Alzheimer

 Aproximadamente 50 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com Alzheimer ou outras formas de demência. A doença de Alzheimer leva à perda de memória e prejuízo na função cognitiva e é a causa mais comum de demência entre idosos. Embora certos tratamentos possam ajudar a reduzir os sintomas e, às vezes, reduzir a progressão da doença, atualmente não há como prevenir ou curar o Alzheimer.

Usando oxigenoterapia hiperbárica (OHB), na qual os indivíduos respiram 100% de oxigênio em uma câmara especial de alta pressão atmosférica, os pesquisadores foram capazes de reverter os danos cerebrais associados às características biológicas do Alzheimer.

"Ao tratar a raiz do problema que causa a deterioração cognitiva com a idade, estamos na verdade mapeando o caminho para a prevenção", disse o co-pesquisador Prof Shai Efrati.

Frequentemente usada para tratar o envenenamento por monóxido de carbono e infecções que deixam os tecidos sem oxigênio, a terapia hiperbárica, quando aplicada de uma forma específica, já foi considerada capaz de reparar o tecido cerebral danificado e renovar o crescimento de vasos sanguíneos e células nervosas no cérebro. Os pesquisadores testaram seu potencial para Alzheimer.

"Após uma série de tratamentos hiperbáricos, pacientes idosos que já estavam sofrendo de perda de memória mostraram uma melhora no fluxo sanguíneo para o cérebro, bem como uma melhora real no desempenho cognitivo", disse o co-investigador Prof. Uri Ashery.

A nova abordagem desenvolvida pelos pesquisadores melhorou de forma inequívoca as características comumente associadas à doença de Alzheimer. Especificamente, o tratamento hiperbárico resultou em:

• Memória melhor em 16,5% dos pacientes em média;

• Aumento do fluxo sanguíneo em 16% -23% dos casos;

• Melhoria da atenção e concentração em 6% dos pacientes;

• Maior velocidade de processamento de informações em 10,3% de todos os casos.

"Nossas descobertas fornecem esperança de que agora seremos capazes de lutar contra um dos maiores desafios do mundo ocidental. De acordo com nossas descobertas, a terapia hiperbárica administrada em uma idade jovem provavelmente prevenirá totalmente esta doença severa", explica o membro da equipe TAU, Dr. Ronit Shapira.

A abordagem foi testada pela primeira vez em laboratório, seguida de testes em pacientes com mais de 65 anos em estágios de deterioração da função mental que geralmente precedem o Alzheimer e a demência. A terapia incluiu uma série de 60 tratamentos em câmaras hiperbáricas durante um período de 90 dias.

O estudo faz parte de um amplo programa de pesquisa focado em reverter os processos de envelhecimento e as doenças que o acompanham. Os pesquisadores observam que as descobertas são um passo encorajador em direção a novas abordagens para prevenir a doença de Alzheimer, abordando não apenas os sintomas ou direcionando os biomarcadores, mas também a patologia central e a biologia responsáveis ​​pelo desenvolvimento da doença.

Os resultados foram publicados na revista Aging.

 


Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.


Fonte: Ronit Shapira et al, Hyperbaric oxygen therapy alleviates vascular dysfunction and amyloid burden in an Alzheimer's disease mouse model and in elderly patients, Aging (2021). DOI: 10.18632/aging.203485


7 mitos e verdades que você precisa saber sobre menopausa

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o climatério corresponde ao período entre o final da fase reprodutora até a senilidade. Dentro deste período, ocorre a menopausa, definida com a interrupção permanente da menstruação, reconhecida após 12 meses consecutivos de amenorreia (ausência de menstruação).  

De acordo com a pesquisa publicada no periódico médico Menopause Review Przeglad Menopauzalny, entre 80 e 90% das mulheres sofrem com um ou vários sintomas da menopausa. Com o aumento da expectativa de vida, estima-se que as mulheres terão de conviver com alguns desses sintomas por cerca de 1/3 de suas vidas. 

A pesquisa aponta que ondas de calor, acompanhadas de disfunções sexuais, estão entre os sintomas mais comuns nesse grupo em toda a América Latina. No caso das ondas de calor, também conhecidas como fogachos, cerca de 75% das mulheres são acometidas nos primeiros 3, 5 anos após a menopausa. 

“Embora seja uma fase fisiológica, toda mulher passará por esse período de transformações e desafios. Daí a importância de ter acesso às informações corretas que ajudem a passar por este período sem tanto sofrimento”, pondera a Dra. Claudia Chang, pós doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). 

Para ajudar a conhecer melhor os fatos sobre a menopausa, a endocrinologista selecionou os principais mitos e verdades que cercam este período da mulher:

 

Há dietas específicas na menopausa

Mito. A alimentação neste período, assim como deve ser em todas as fases da vida, precisa apenas ser saudável e equilibrada. No entanto, há determinados alimentos que podem minimizar os sintomas, como a soja, por exemplo, que atua no mesmo receptor do hormônio feminino.   

Já o consumo de leite e derivados (nas mulheres que não têm intolerância) é essencial para obter maior aporte de cálcio e minimizar a perda de massa óssea, muito comum na menopausa. Outra dica é aumentar também o consumo de proteína, evitando a perda de massa muscular (massa magra).

 

A mulher não pode mais engravidar

Verdade. No climatério, ainda é possível engravidar, já que o corpo está em fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Com a menopausa já instalada e passado um ano de amenorreia (ausência da menstruação), a diminuição dos tamanhos dos ovários e a queda da produção hormonal ovariana inviabilizam uma gestação.  

“Uma das formas de a mulher engravidar nesta fase seria por meio da reprodução assistida, conhecida como Fertilização In Vitro, ressalta Claudia Chang.

 

A mulher fica mais suscetível a algumas doenças

Verdade. Como a menopausa é marcada pela queda na produção do estrogênio, hormônio responsável pela distribuição da gordura corporal, pela fixação do cálcio nos ossos e pelo equilíbrio das gorduras no sangue, há alterações no corpo, como o maior acúmulo de gordura visceral/abdominal e possíveis riscos de diabetes, osteoporose e doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e hipertensão.

 

Menopausa só ocorre após os 50 anos

Mito. A faixa etária mais comum de ocorrência da menopausa na população brasileira é de 51,2 anos. No entanto, algumas mulheres podem chegar à menopausa antes dos 40 anos, a chamada menopausa precoce. Isso pode ocorrer por diversos fatores como hereditariedade, consumo contínuo de alguns medicamentos, depressão, intervenções médicas como cirurgias, quimioterapias e radioterapias, ou devido à insuficiência ovariana primária.

 

Há alterações de humor, sono, libido e aumento de ansiedade

Verdade. Os fatores psicológicos e fisiológicos mais relacionados com a menopausa envolvem nervosismo, depressão, insônia, irritabilidade, alteração de humor, labilidade emocional, problemas de memória, diminuição da libido e predisposição ao estresse. 

“Nesta fase, a queda da produção estrogênica gera uma sobrecarga fisiológica, podendo resultar em fadiga física ou estafa mental, alterando o sono e favorecendo problemas psicológicos”, completa a especialista.

 

Há ganho de peso

Verdade. Com a redução de massa magra, ocorre a diminuição da taxa metabólica basal e, consequentemente, a energia necessária para manter as funções do organismo em repouso. Além disso, pela queda do estrogênio, há maior acúmulo de gordura na região abdominal, elevando a resistência ao hormônio insulina, o que resulta no aumento de açúcar no sangue.

 

Reposição hormonal é a melhor forma de tratar a menopausa

Parcialmente verdade. Embora a reposição hormonal seja a melhor estratégia do ponto de vista farmacológico, nem todas as mulheres têm indicação ou podem fazer uso da reposição. Alguns aspectos precisam ser observados, como a via de administração hormonal, as doses e os tipos dos hormônios. Tudo isso tem influência nos riscos e na resposta ao tratamento. 

Para as mulheres que possuem alguma contraindicação há outras terapias que podem ser indicadas para tratamento dos sintomas climatéricos, como antidepressivos, acupuntura e homeopatia. 

“Vale lembrar que a prática de atividade física regular, associada à alimentação saudável, é importante para minimizar sintomas climatéricos, favorecer o ganho de massa óssea e aumentar a taxa metabólica basal. Além disso, ao notar sinal de diminuição ou ausência da menstruação, o indicado é se consultar com um especialista que fará avaliações, solicitação de exames e um tratamento adequado. Afinal, por mais que, cedo ou tarde, a menopausa chegue para todas as mulheres, cada uma tem suas particularidades e necessidades”, finaliza Claudia Chang.


Dia da criança: alerta aos pais sobre uso de cremes com testosterona

Contato pele a pele pode prejudicar crianças

Endocrinologista elenca os sinais e alerta para os perigos


 

Esse é um alerta importante para pais e mães que estejam fazendo uso de cremes com testosterona (ou outro hormônio masculino), seja com ou sem indicação médica: “Muito cuidado com esse uso, a quantidade e o local onde está sendo aplicado. O contato da sua pele com a pele de uma criança, num simples abraço recorrente - caso de quem aplica o creme na parte interna do braço por exemplo - faz com que haja absorção desses hormônios no organismo da criança e ela poderá sofrer consequências muito deletérias na saúde”, alerta Dr. Sonir Antonini, endocrinologista da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

O endocrinologista explica que haverá excesso de hormônios masculinos nas crianças e entre os sinais estão: 

- Mudança de comportamento com irritabilidade fora do padrão habitual;

- Desenvolvimento de pelos pubianos;

- Cheiro e odor axilar bem antes do momento correto da puberdade (entre 9 e 10 anos da idade);

- Aumento do pênis ou clitóris;

- Crescimento acelerado.

 

“Isso tem sido cada vez mais frequente nos consultórios: na primeira conversa com os pais é negado o uso destas medicações, principalmente quando o uso é feito sem prescrição médica. Muitas vezes o cônjuge ou parceiro sequer sabe desse uso. Isso dificulta muito nossa investigação médica e essas crianças acabam sendo submetidas a exames de sangue repetidos, a tomografias e ressonâncias para depois chegarmos à conclusão da exposição precoce a esses cremes com hormônios”, conta o endocrinologista.

 

A reposição hormonal só deve ser feita mediante indicação de um endocrinologista, que saberá orientar as reais necessidades dessa reposição, bem como de que forma fazê-la e o local onde deve ser aplicada para que não haja interferência no contato pele a pele, principalmente, com as crianças.

 

Puberdade precoce – quando ocorre antes da idade considerada normal, a virilização de genitais e demais características da puberdade, como odor axilar e crescimento de pelos, pode trazer consequências emocionais e psicológicas muito severas nas crianças. É importante que pais, mães e cuidadores estejam atentos aos sinais.

 


SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

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Conheça dicas simples para manter sua saúde auditiva em dia

Você já percebeu que a orelha tem relação direta com o cérebro, o coração e os músculos do rosto? Não é apenas uma ligação física, mas também emocional. Escutar faz bem, mexe com as emoções. Quem escuta bem sorri mais, se relaciona melhor com as pessoas, se sente mais disposto, é mais feliz! Não tem preço que pague poder escutar aquela música favorita; as primeiras palavras de um filho ou neto; o gol do time do coração.

No entanto, o excesso de barulho no dia a dia, além de hábitos ruins adquiridos ao longo da vida - como som alto em aparelhos eletrônicos -, vêm contribuindo para que a perda de audição ocorra cada vez mais cedo. Por isso, aos primeiros sinais de dificuldades para ouvir, procure um médico otorrinolaringologista e/ou um fonoaudiólogo. A audição perdida não volta, mas na maioria dos casos, é possível resgatar os sons da vida com tratamento, por meio da adaptação de aparelhos auditivos.

"O diagnóstico precoce, baseado em exames como o de audiometria, e seguido de um tratamento imediato, auxilia no tratamento da perda auditiva. Além disso, quando a perda auditiva é tratada precocemente, a adaptação às próteses auditivas é mais efetiva e o indivíduo pode participar das atividades do dia a dia com mais tranquilidade e naturalidade", explica a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia da Telex Soluções Auditivas.


Consequências da perda auditiva:

Se você tem um amigo ou familiar mais calado, isolado em um ambiente social, com a aparência entristecida, fique atento porque esse comportamento arredio pode ser consequência de problemas auditivos.

"Por não conseguir entender o que as pessoas ao redor estão falando, a pessoa prefere, muitas vezes, se afastar e, assim, evitar constrangimentos para ele e para os outros. Além do isolamento social, o quadro pode evoluir para depressão, falha na memória, declínio cognitivo, quedas e ocasionar até aumento na incidência de hospitalizações. A perda de audição é um dos mais incapacitantes distúrbios de comunicação humana", adverte a fonoaudióloga da Telex.


Dicas para cuidar da saúde auditiva:

Medidas simples no dia a dia podem prevenir danos à audição.

· Cuidado com o som alto no carro. O volume em excesso, em ambientes fechados, não se propaga e pode causar prejuízos ao sistema auditivo.

· Controle o volume da TV e de aparelhos sonoros dentro de casa. Cuidado! Não permita que suas orelhas se acostumem ao som alto.

· Se usar fones de ouvido, tente manter o volume médio, com o qual possa conversar mesmo ouvindo música.

· Sempre que possível, descanse sua audição em um lugar silencioso por pelo menos 1 hora.

· Limpe corretamente suas orelhas com uso de uma toalha . As hastes flexíveis de algodão não podem ser inseridas dentro da orelha.

· Evite ambientes com ruídos excessivos. Caso isso não seja possível, use protetores auriculares ou diminua o tempo de exposição nesses locais.

· Atenção à doenças como as otites. Qualquer sensação incômoda, dor ou zumbido, procure logo um otorrinolaringologista e/ou um fonoaudiólogo especialista em audiologia.

Quase 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo - uma cada quatro pessoas - viverão com algum grau de perda auditiva até 2050, alerta o "Relatório Mundial sobre a Audição" 2021 da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Brasil tem, atualmente, 2,2 milhões de pessoas com deficiência auditiva, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2019, realizada pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde.


Pandemia e home office: psicóloga indica sinais de que a saúde mental pode estar afetad

 

Isolamento social, praticado em boa parte da pandemia, tem gerado sentimentos de solidão nas pessoas

Divulgação/DISYS



Estresse, ansiedade, depressão e síndrome de burnout são algumas das queixas mais frequentes entre os profissionais neste período de isolamento social


Se sentir ansioso, isolado, deprimido, exausto e estressado - no âmbito profissional - já era uma realidade antes mesmo da pandemia para alguns profissionais. No entanto, esses e outros sintomas aumentaram e muito durante a pandemia, precisamente 80%, segundo uma pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

O isolamento social, praticado durante o período de pandemia para evitar o contágio do novo coronavírus, fez com que muitas pessoas enfrentassem a temida solidão. Não conviver com colegas de trabalho no home office, não poder sair para lugares e aproveitar o lazer, viajar ou se encontrar com familiares deixaram as pessoas mais solitárias e mais deprimidas. 

Um estudo feito com 440 pessoas por pesquisadores do Núcleo de Estudos em Neurociências e Comportamento e do Núcleo de Estudos em Práticas Psicossociais e Saúde, da Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) mostrou que a ocorrência de sintomas de transtornos mentais comuns aumentou durante o isolamento social. 

Esses sintomas estão comumente relacionados à mudança drástica que ocorreu na vida de muitos devido à pandemia. De acordo com a psicóloga e HR Business Partner da DISYS Brasil, Isabela Woycik, em muitos casos, a carga de trabalho aumentou por alguma necessidade, como a redução do quadro e até o afastamento de funcionários. “A preocupação e até a dúvida sobre o cenário incerto que a pandemia ofereceu fez com que sintomas relacionados à ansiedade, depressão e ao estresse aumentassem significativamente”, comenta. 

Apesar de muitos já conhecerem os principais sintomas desses transtornos mentais, o ideal é passar por um profissional capacitado, como um psicólogo ou um psiquiatra. Por meio desse acolhimento, a pessoa pode encontrar formas de tratamentos adequadas a cada situação. “Mas existem pequenas atitudes que também podem contribuir para melhorias na saúde mental, como a realização de atividades físicas, incluir pensamentos positivos no dia a dia e ser gentil consigo mesmo”, aconselha a HR Business Partner da DISYS Brasil.


HOME OFFICE E A PANDEMIA

A DISYS Brasil faz parte das 46% de empresas brasileiras que adotaram o home office como uma das modalidades de trabalho durante a pandemia. Cerca de 80% dos colaboradores da instituição trabalham de casa. Isabela explica que, mesmo de longe, colegas de trabalho podem notar sinais, ouvir angústias e queixas do período de isolamento. “Uma boa forma de ajudar os colegas que estão sofrendo com esses problemas é buscar sempre estar próximo. Mesmo com a pandemia, existem diversas plataformas que facilitam a interação virtual. Mas lembre-se, o melhor método de auxílio sempre será a indicação de um especialista”. 

Hoje em dia é essencial que as empresas se preocupem e sejam ativas em trabalhar pautas sobre saúde mental em suas atividades. Uma das formas de apoiar o assunto dentro das organizações é ter uma gestão humanizada, preparada para acolher essas demandas quando necessário e ofertar horários mais flexíveis aos colaboradores.  

“Aqui na DISYS estamos em constante contato com nossos colaboradores para checarmos como estão. Os líderes realizam conversas frequentes com seus profissionais e nosso RH realiza comunicações frequentes sobre temas de saúde mental e física”, garante a HR Business Partner. 

A multinacional, que possui escritórios nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, além de colaboradores alocados em diversos estados, ainda possui uma plataforma chamada DISYSConnect, que oferece ao colaborador interação, comunicação e engajamento. Neste espaço, os colaboradores podem informar diariamente como se sentem, assim, o líder pode acompanhar e realizar planos de ações por meio deste feedback. 

Além disso, como grande parte da empresa está em home office, Isabela comenta que a DISYS, especialmente nas redes sociais, sempre dá dicas de como equilibrar a saúde mental mesmo durante o trabalho remoto. E ressalta que o colaborador, tanto líder quanto a equipe, precisa ter consciência de que há necessidade do corpo descansar e da mente também. Momentos de lazer e pausas são importantes para recarregar as energias e ter dias mais produtivos de trabalho. “A principal dica sempre será essa: tenha um tempo para si, descanse sua mente e seu corpo, exercícios físicos e exercícios mentais são sempre excelentes indicações”, conclui a psicóloga. 


Veja abaixo alguns dos principais sinais de alguns problemas psíquicos:

Depressão:

  • Tristeza extrema;
  • Baixa autoestima;
  • Fadiga constante;
  • Sentimentos de inutilidade.

Ansiedade:

  • Falta de controle sobre pensamentos e atitudes;
  • Coração acelerado frente a situações;
  • Preocupação excessiva;
  • Medo extremo.

Estresse:

  • Agitação;
  • Tensão muscular;
  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Pouca ou muita fome, de forma exagerada.

*Importante mencionar que é necessário sempre passar por um profissional (psicólogo ou psiquiatra) para um diagnóstico completo e fidedigno*. 

 


DISYS Brasil

 brazil.disys.com

 

Jovens adultos com Duchenne querem mais da vida

Como driblar a evolução de uma doença rara que causa degeneração progressiva com cuidado integral para garantir a qualidade de vida


O crescimento de bebês e crianças apresenta características muito parecidas que marcam estágios comuns às respectivas fases da infância, relativas ao desenvolvimento neuromotor. De maneira geral, movimentos como a primeira vez em que o bebê se vira sozinho, quando começa a engatinhar e a dar os primeiros passos costumam acontecer em idades semelhantes entre crianças que não apresentam nenhuma doença que afete esse processo. Quando pais ou responsáveis chegam ao consultório apontando algum tipo de atraso ou falhas na execução desses movimentos, automaticamente se instala um sinal de alerta para nós, médicos, que devemos iniciar uma maratona de investigação até chegar a um diagnóstico preciso.

E se encontramos alguma doença rara como a causa de possíveis disfunções, o tempo se torna o nosso maior oponente, afinal, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais rápido podemos iniciar intervenções e cuidados para amenizar ou desacelerar possíveis progressões.

O diagnóstico de doenças raras, como a distrofia muscular de Duchenne (DMD), geralmente acontece tardiamente. As razões deste atraso podem ser a pouca importância dada pelos profissionais quanto às queixas dos familiares aos primeiros sinais, a falta de encaminhamento para o especialista correto, ou até mesmo a dificuldade no acesso aos exames de triagem. De acordo com informações dos próprios familiares, existem muitas barreiras para o reconhecimento de casos suspeitos.¹ Como profissionais da saúde, não podemos acreditar na crença de que "esse menino é preguiçoso para levantar ou andar" ou qualquer coisa do gênero, que tente dissuadir uma possível complicação motora nos primeiros anos de vida.

A DMD é uma doença genética, degenerativa e rara, que se manifesta na infância, ocasionando fraqueza muscular progressiva e incapacitante. Cerca de 30% dos pacientes podem apresentar comprometimento cognitivo. Apesar de apresentar sintomas semelhantes aos de muitas outras enfermidades, alguns são bastante característicos. A doença afeta principalmente meninos, em uma proporção de 1 para cada 3.600 a 6.000 nascidos vivos, o que identifica uma prevalência relativamente alta entre as doenças consideradas raras. Entre as distrofias musculares, a de Duchenne é considerada a mais frequente na infância e uma das mais conhecidas, graças aos sinais e sintomas característicos e ao curso clínico já bem definido.²

Mas, para acelerar a jornada ao diagnóstico, é preciso ampliar o conhecimento de profissionais de saúde e da sociedade sobre a DMD. Por isso, 7 de setembro marcou também o dia mundial da conscientização de Duchenne. É importante chamarmos atenção para o fato de que somente o tratamento multidisciplinar aliado novas opções de manejo que têm surgido, são capazes de retardar a progressão da doença. Essas medidas são fundamentais para aumentar a expectativa e, principalmente, melhorar a qualidade de vida dos pacientes.³

Para assistir adequadamente um paciente de DMD, além do pediatra, são requeridos médicos de diferentes especialidades, como neurologistas, pneumologistas, cardiologistas, ortopedistas, gastroenterologistas e endocrinologistas. Sem contar o imprescindível suporte de outros profissionais da saúde, como fisioterapeutas especializados em reabilitação motora e respiratória, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Cada um deles terá papel fundamental para orquestrar a assistência à saúde.

Essa abordagem interdisciplinar é a chave para garantir que os diagnosticados com DMD sejam bem-sucedidos em suas jornadas individuais como pacientes e consigam se desenvolver em outras áreas de suas vidas. São crianças, adolescentes e adultos que podem e devem buscar êxito em todos os seus processos.


É preciso que a sociedade em geral esteja atenta para garantir que todos os raros tenham a oportunidade de viver muito mais e com muita qualidade de vida.




Ana Lúcia Langer - pediatra e membro do conselho deliberativo e do comitê técnico da Aliança Distrofia Brasil (ADB).

 


Referências:

¹. Prufer De Queiroz A, Araújo C, Castro De Deco M, De Sá Klôh B, Rangel Da Costa M, Veiga De Góis F, et al. Diagnosis delay of Duchenne Muscular Dystrophy. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2004;4(2):179-83.
².Bushby K, Finkel R, Birnkrant DJ, Case LE, Clemens PR, Cripe L, et al. Diagnosis and management of Duchenne muscular dystrophy, part 1: diagnosis, and pharmacological and psychosocial management. Lancet Neurol. 2010 Jan 1;9(1):77-93.
³. Araujo APQC, De Carvalho AAS, Cavalcan EBU, Saute JAM, Carvalho E, França Junior MC, et al. Consenso brasileiro sobre distrofia muscular de duchenne. Parte 1 diagnóstico, corcoterapia e perspectivas. Vol. 75, Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Associação Arquivos de Neuro-Psiquiatria; 2017. p. 104-17.


Um olhar atento para a Síndrome de Burnout

Mônia Bresolin, psiquiatra e psicogeriatra que integra o corpo clínico do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC).

 

A síndrome de burnout (SB) é uma condição que pode se desenvolver em resposta a estressores constantes e prolongados no ambiente de trabalho. A síndrome de burnout (SB) é uma condição que pode se desenvolver em resposta a estressores constantes e prolongados no ambiente de trabalho. Engloba três dimensões: exaustão (sentimentos de falta de energia, esgotamento e fadiga crônica resultantes de demanda excessiva de trabalho e do estresse), despersonalização (sentimento de negativismo, sarcasmo e cinismo/descaso relacionados ao trabalho e distanciamento mental do trabalho; atitude apática ou desapegada em relação aos colegas e às atividades relacionadas ao trabalho) e redução da realização profissional (sentimentos de inadequação e baixa autoestima, decorrentes da crença de que os objetivos profissionais não foram alcançados, levando à perda de interesse e perda do significado do trabalho).

 

Fatores ambientais, suporte social, ocorrência de transtornos psiquiátricos e características de personalidade interferem na resposta a eventos estressantes de forma adaptativa ou não; logo, podem ser fatores protetivos ou representar riscos para o desenvolvimento da SB. Uma estimativa precisa da prevalência de burnout teria implicações importantes nas políticas de saúde, mas a prevalência geral ainda é desconhecida. Estima-se que em profissionais nas quais há contato interpessoal contínuo e envolvimento emocional intenso, como profissionais da saúde, da segurança e da educação, as taxas de SB possam ser especialmente elevadas. 

 

Os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da SB são internos e externos. Os fatores internos são: altas expectativas (idealistas de si), alta ambição, perfeccionismo; forte necessidade de reconhecimento; necessidade de agradar as outras pessoas, suprimindo as próprias necessidades; dificuldade em delegar tarefas; sobrecarga de trabalho e negligência das próprias necessidades; trabalho como única atividade significativa, trabalho como substituto da vida social; altos índices de neuroticismo (instabilidade emocional) e baixos níveis de abertura à experiência (inflexibilidade); presença de doenças crônicas e de transtornos psiquiátricos, sexo feminino, uso de medicação e insatisfação com a carreira.

 

Já os fatores externos compreendem fatores institucionais, alta demanda de trabalho, problemas de liderança e colaboração, instruções contraditórias, pressão do tempo; má atmosfera no trabalho, assédio moral; falta de liberdade para tomar decisões; falta de influência na organização do trabalho; poucas oportunidades para participar; baixa autonomia/direito de contribuir com opiniões; problemas de hierarquia; má comunicação interna (empregadores, funcionários); restrições administrativas; pressão de superiores por aumento de responsabilidade; má organização de trabalho; falta de recursos (pessoal, financeiro); regras e estruturas institucionais problemáticas; falta de oportunidades percebidas de promoção; falta de clareza sobre papéis; falta de feedback positivo; mau trabalho em equipe; e ausência de apoio social.

 

As consequências para o bem-estar e a saúde dos trabalhadores são variadas. Diversos estudos prospectivos e de alta qualidade mostram consequências físicas, psicológicas e ocupacionais do burnout do trabalho. Ela pode ser um preditor significativo das seguintes consequências físicas: hipercolesterolemia, diabetes tipo 2, doença cardíaca coronariana, internação por transtorno cardiovascular, dor musculoesquelética, alterações nas experiências de dor, fadiga prolongada, dores de cabeça, problemas gastrointestinais, problemas respiratórios, lesões graves e mortalidade abaixo dos 45 anos. Os efeitos psicológicos podem ser insônia, sintomas depressivos, uso de psicotrópicos (psicofármacos) e antidepressivos, insatisfação no emprego, absenteísmo, precoce aposentadoria por invalidez, demandas negativas no emprego e recursos humanos e presenteísmo (ação de estar presente no local de trabalho, exercendo suas funções habituais, geralmente mais horas do que o suposto e de maneira improdutiva). Dentre outros desfechos relacionados à SB, podem-se citar: redução na qualidade do trabalho realizado; maiores taxas de condutas equivocadas e negligência; abuso e dependência de álcool e drogas, suicídio.

 

Antes de se fechar um diagnóstico de SB, é preciso verificar a possibilidade de outra condição que possa estar gerando os sintomas, por exemplo, transtornos depressivos e bipolares; transtorno de ansiedade; transtorno de adaptação; transtornos de personalidade; além de condições médicas associadas a sintomas de fadiga e cansaço. Os impactos individuais e sociais do burnout destacam a necessidade de intervenções preventivas e identificação precoce dessa condição de saúde no ambiente de trabalho. É importante destacar que alguns sintomas de SB parecem se assemelhar aos da depressão e da ansiedade. 

 

Para o tratamento considera-se tratar os transtornos mentais concomitantes; psicoterapia (reestruturação cognitiva, resolução de conflitos, gerenciamento do tempo, desenvolvimento de habilidades de enfrentamento, reorientação profissional); e intervenções focadas no bem-estar e na resiliência (técnicas de relaxamento, mindfulness, desenvolvimento de redes de apoio social, exercício físico). Tanto estratégias individuais quanto estruturais ou organizacionais podem resultar em reduções clinicamente significativas no burnout entre os trabalhadores. Soluções individuais e institucionais proporcionam melhorias ainda maiores no bem-estar do trabalhador do que aquelas alcançadas com soluções individuais.


Outubro Rosa do Continental Shopping recebe doações de mechas e acessórios

Parceria com o Instituto Amor em Mechas, também conta com lives abordando o tema


O Continental Shopping, em parceria com Rotary Club São Paulo Distrito 4563, Kleine Ecke, Éros, Rock & Ribs e Instituto Amor em Mechas, inicia no dia 30 de setembro a campanha Outubro Rosa e recebe doações de cabelos para serem destinadas a pacientes em tratamento quimioterápico ou que convivem com a alopecia.

 A ação deste ano reforça o apoio do empreendimento a causa e busca arrecadar mechas de cabelo, que serão transformadas em perucas, além de lenços e bijuterias, novos e usados.

As doações podem ser feitas na portaria do empreendimento e em postos de arrecadação no Boulevard e no 1º e 2º piso, até o dia 31 de outubro. Todas as entregas devem ser feitas de acordo com as orientações de segurança. Para a doação das mechas é necessário que os cabelos estejam limpos e secos, com no mínimo 15cm de comprimento, embalado em um saco plástico fechado. Cabelos com química e tintura também podem ser doados.

Durante o período do Outubro Rosa a ação conta também com uma programação especial de lives que abordam o tema nas redes sociais do empreendimento. São cinco encontros no Instagram @continentalshopping que abordam a importância da prevenção e valorização da cultura de doação.

 

Confira a programação:

07/10 - Câncer de Mama - o que é, prevenção, tratamentos, cuidados, responder dúvidas, às 20h

14/10 –  Testemunhos de pacientes da suspeita e seus tratamentos, às 20h 

 21/10 - Dados Sobre a doença e Instituto Protea, às 20h

28/10 – Os planos de saúde e os tratamentos do câncer, às 20h

Mais informações sobre as doações de cabelo podem ser conferidas no site do Instituto Amor em Mechas, www.amoremmechas.com.

 


Instituto Amor em Mechas -  Continental Shopping
Data:
até 31 de outubro
Itens recolhidos pela campanha: Mechas de cabelo, lenço e bijuterias novas e usadas.
Local: portarias do Continental Shopping (próximo Drogasil 2º Piso), próximo a Bio Ritmo (1º Piso), próximo Boa Forma (1º Piso) e Próximo Pets & Life (Piso Boulevard).
Horário: Segunda a sábado das 10h às 22h | Domingos e feriados das 14h às 20h
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 – Jaguaré – São Paulo, SP
Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br


Recuperados da Covid-19 precisam estar atentos a sequelas cardíacas

Pacientes recuperados do coronavírus podem ter sequelas no coração, mesmo sem histórico cardíaco
Evanto Elements/Reprodução



Neste Dia Mundial do Coração, cardiologista destaca que problemas podem aparecer mesmo em jovens e em pessoas sem histórico cardíaco. Rotina de acompanhamento cardiológico é fundamental. Saiba principais sintomas e fique atento


Análise publicada na revista científica JAMA Cardiology revelou que foram encontradas em ressonâncias magnéticas de indivíduos que tinham se recuperado da Covid-19, anomalias no coração em 78% dos casos (60% apresentavam inflamação do miocárdio). Este mesmo estudo registrou elevados níveis de troponina, uma enzima que é liberada no sangue quando ocorrem danos cardíacos, em 76% das pessoas avaliadas. Outra pesquisa, publicada no European Heart Journal, registrou resultados semelhantes: cerca de 50% dos doentes que foram hospitalizados com sintomas severos do coronavírus tinham danos no coração, como miocardite, enfarte, isquemia ou uma combinação dos três.  

Estas lesões foram detectadas por meio de ressonância magnética, pelo menos um mês após os pacientes receberem alta. Várias outras pesquisas foram feitas ou seguem sendo realizadas sobre pacientes recuperados do coronavírus e que tiveram sequelas cardíacas, tema que merece atenção neste 29 de setembro, Dia Mundial do Coração. O cardiologista Thiago Rodrigues (CRM 19114), que atende no centro clínico do Órion Complex, destaca que esses problemas não têm prazo para surgir. “As sequelas podem aparecer logo no pós-covid, como até um ano depois da recuperação”, afirma. 

O especialista ressalta ainda que é uma questão presente em todas as idades. “As sequelas podem atingir com mais frequência os idosos, até porque muitos deles já têm problemas cardíacos. Porém, vemos muitos casos em adultos jovens, na faixa dos 30 anos sem nenhum antecedente”, detalha. Ele ainda completa que, algumas vezes, as sequelas cardíacas podem aparecer até mesmo durante a internação da pessoa para o tratamento do coronavírus, principalmente se for alguém com histórico. 

Thiago Rodrigues explica que, por enquanto, não existe forma de evitar que um paciente tenha sequelas cardíacas pós-covid. “O ideal é a pessoa ter hábitos saudáveis e manter uma rotina de acompanhamento cardiológico”, afirma. Os recuperados do coronavírus precisam se atentar a sintomas como palpitações, dor no peito, tontura e falta de ar, os quais são característicos de problemas no coração. “O tratamento vai depender da doença que a pessoa desenvolveu e ainda é cedo para dizer se será algo contínuo, pois não temos estudos concretos sobre o tema”, salienta o especialista.


Primavera: saiba quais são as doenças e alergias mais comuns e como evitá-la

Coriza, espirros, coceiras no nariz, olhos e garganta são alguns dos sintomas da alergia
Pixabay


Alergias são mais comuns no Sul pela quantidade de plantas da família das Gramíneas que liberam pólen no ar


Coriza, espirros, coceiras no nariz, olhos e garganta. Esses são alguns dos sintomas que um alérgico costuma sentir na primavera. Nem é preciso o anúncio da estação mais florida e colorida do ano para quem sofre com alergias respiratórias. A beleza das flores e plantas também carrega os pólens pelo ar, que são responsáveis por provocar algumas doenças durante essa época do ano.

Segundo o otorrinolaringologista e professor de Medicina da Universidade Positivo, Vinicius Ribas Fonseca, nesse período do ano, principalmente no Sul do país, há um número maior de plantas da família das Gramíneas, principalmente o Azevém, que libera muito pólen e, por isso, a alergia que mais costuma aparecer é a respiratória, que causa a rinite. “Os principais sintomas são os espirros, coceiras no nariz, nos olhos, na garganta, nariz trancado e também uma dificuldade maior de respirar”, explica. Ele lembra que alguns sintomas podem ser parecidos com os da covid-19, mas são poucos, já que no quadro de alergia não se enquadram tosse, febre, dores no corpo nem sintomas gastrointestinais. 

De acordo com o professor, para o tratamento de qualquer tipo de alergia é preciso reconhecer e se afastar do alérgeno que causa o mal-estar. “Caso você não possa se afastar da substância causadora da alergia, o tratamento é feito com antialérgicos, corticóides nasais e uso de soro fisiológico nasal, e também o tratamento preventivo com algumas medicações que ajudam a diminuir a intensidade da crise, além das vacinas”, aponta Fonseca.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 30% dos brasileiros têm algum tipo de alergia, sendo que, aproximadamente 20% são crianças. “Existe uma variedade muito grande de patologias respiratórias em crianças e bebês durante essa época do ano. Além da rinite alérgica há os vírus sazonais, adenovírus, rinovírus, vírus sinciciais respiratórios, e também o coronavírus, entre outros”, comenta Fonseca. Nesses casos, o professor recomenda fazer lavagens nasais, evitar o contato com outras crianças infectadas, hidratá-las bastante, além de garantir uma boa alimentação com vitaminas e proteínas suficientes para fortalecer o sistema imunológico da criança.

Segundo Fonseca, além dos fatores como o ambiente, estações do ano e mudança de clima, os fatores genéticos também influenciam nos casos alérgicos. “Existe uma tendência genética relacionada à alergia, então, crianças com pais com rinite alérgica têm mais chances de ter rinite. Por isso, quando chega essa época há uma conjunção de fatores para o aparecimento de sintomas alérgicos”, ressalta o professor. 

 


Universidade Positivo

up.edu.br/


Câncer de mama em homens é mais comum a partir dos 50 anos

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, cerca de quatro a cada cinco casos da doença acontecem após os 50 anos
Divulgação


Doença é rara no público masculino e ainda sem exame que permita o diagnóstico precoce

 

Apesar de raro, o câncer de mama em homens acontece e não existe um exame que permita detectar a doença previamente. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, cerca de quatro a cada cinco casos da doença em homens ocorrem após os 50 anos. A obesidade, o sedentarismo, o consumo de bebida alcoólica e o tabagismo contribuem para o surgimento da doença.

"O câncer de mama masculino não tem prevenção, não existe um exame de rastreio que permita descobrir antes de acontecer. O que existe é um diagnóstico mediante a desconfiança do médico por conta de alguns sintomas", conta o mastologista Rodrigo Bernardi, do Plunes Centro Médico, em Curitiba (PR).

Os sintomas do câncer em homens são secreções no mamilo, ulceração de qualquer pele da região do tórax, retração da pele ou nódulo palpável abaixo do mamilo ou na região torácica. "É preciso fazer também alguns testes de avaliação genética, pois como é um câncer raro em homens, geralmente ele surge devido a uma mutação e a família também precisa ser investigada para verificar a possibilidade de novos casos entre os parentes", explica o especialista.

Assim como nas mulheres, o tratamento do câncer de mama em homens depende da fase em que a doença é descoberta e do tipo de tumor. Entre as possibilidades de tratamento estão cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.


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