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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

11 de setembro: o que mudou para os imigrantes nos EUA 20 anos após os ataques terroristas


Últimas duas décadas acirraram o debate sobre a reforma imigratória na América. “Após o 11 de setembro, houve uma redução significativa da tolerância a chegada de novos estrangeiros aos EUA, bem como um temor de que eles poderiam representar uma ameaça para a segurança do país. Isso impactou na emissão de vistos de turismo, estudo e trabalho na América” – observou Felipe Alexandre, advogado de imigração, brasileiro/americano.

 

Há 20 anos o mundo acompanhava em choque as imagens de destruição das Torres Gêmeas do World Trade Center. E se por um lado o 11 de setembro de 2001 não iniciou o debate imigratórios nos EUA, certamente alterou o curso de sua história.

 

A imigração já era um tema muito discutidos no final da década de 80, que registrou a chegada de 12 milhões de estrangeiros, entre legais e ilegais, aos EUA, e se tornou ainda mais relevante durante os anos 90, quando o Departamento de Estado tornando mais rígido o processo de entrevistas para vistos americanos.

 

Entretanto, foi após o 11 de setembro de 2001 que a imigração se tornou tema central nos EUA. O choque causado na sociedade americana pelos ataques terroristas gerou muitos casos de xenofobia, principalmente contra imigrantes oriundos de países árabes, e o então presidente George W. Bush criou novas agências governamentais para combater a entrada e permanência de imigrantes, o que levou a cerca de 2 milhões de deportações durante seu mandato.

 

“Após o 11 de setembro, houve uma redução significativa da tolerância a chegada de novos estrangeiros aos EUA, bem como um temor de que eles poderiam representar uma ameaça para a segurança do país. Isso impactou na emissão de vistos de turismo, estudo e trabalho na América” – observou Felipe Alexandre, advogado de imigração, brasileiro/americano.

 

Com Obama, a partir de 2009, diversas políticas pró-imigrantes foram aplicadas, incluindo a criação de “status de proteção temporária” para grupos de refugiados ou de filhos de ilegais que chegaram ainda crianças aos EUA. Programas como “Daca” e “Dreamers” ganharam força neste período, além de vistos como o “H1-B”, destinado a trabalhadores estrangeiros especializados.

 

Por outro lado, o número de deportações e separação de famílias na fronteira aumentou durante o governo Obama, com mais de 3 milhões de estrangeiros sendo deportados do país entre 2009 e 2017. Além disso, durante seu mandato fosse registrado o maior número de pessoas indocumentadas na história dos EUA, aproximadamente 11 milhões de estrangeiros.

 

O debate sobre a imigração nos anos de Obama acabou sendo decisivo para a eleição de Donald Trump, que de 2017 a 2020 travou ou extinguiu diversos programas criados por Obama, vetou a entrada no país para cidadãos de países considerados “inimigos dos EUA”, congelou vistos de trabalho e buscou a criação do muro que separaria os EUA do México.

 

Se por um lado as medidas de Trump tornaram mais difícil a vida dos estrangeiros indocumentados, por outro nunca antes tantos imigrantes qualificados chegaram aos EUA.

 

“Entre 2011 e 2020, a América passou por um processo de pujança econômica, que levou o país a uma situação onde existem mais ofertas de empregos do que pessoas qualificadas para exercê-los. Como não consegue gerar profissionais o suficiente, o mercado de trabalho americano precisa atrair profissionais estrangeiros para atender a demanda do país, e para isso existem vistos americanos que concedem o green card. Durante os anos de Trump houve um grande aumento de pessoas chegando aos EUA com estes vistos” – explicou Felipe Alexandre, que também é proprietário do escritório americano AG Immigration, que nos últimos anos tem representado centenas de brasileiros em seus processos de vistos americanos e green card.

 

Quase que como antítese de Trump, Joe Biden foi eleito prometendo reverter as políticas imigratórias de seu antecessor. Desde que tomou posse, já retomou programas humanitários, interrompeu a construção do muro e congelou temporariamente as deportações dos EUA. Entretanto, Biden vem lidando com o aumento de pessoas tentando entrar ilegalmente pela fronteira, além do recente episódio envolvendo a retirada das tropas americanas no Afeganistão.

 

A grande cartada de Joe Biden em relação a tão aguardada reforma imigratória nos Estados Unidos pode vir em forma do ambicioso projeto de “anistia” que deve beneficiar até 11 milhões de pessoas atualmente ilegais na América. Tal proposta encontra-se desde março aguardando votação do congresso americano, e deve ser votada até o mês de outubro.

 

“Assim como qualquer tema relacionado a imigração, a proposta de anistia de Biden faz divergir opiniões no país, prova de que a reforma imigratória, caso aconteça, passará longe de um consenso na sociedade americana. Aliás, talvez nunca haja consenso sobre este assunto” – opinou Felipe Alexandre.

 


Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo "American Institute of Legal Counsel" como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.

 

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/


Com alta nos preços dos alimentos, gasolina e gás, especialista explica como economizar para ter uma reserva de emergência

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Anbima, o desejo de comprar a casa própria ficou, pela primeira vez, atrás da intenção de criar uma reserva de emergência


Preço do litro da gasolina chegando ao patamar de R$7,00, gás de cozinha mais caro, itens básicos do supermercado atingindo valores altíssimos e a bandeira de conta de luz subindo para 50%. Com todas essas mudanças acontecendo, os brasileiros já começam a pensar em alternativas para conseguir ter uma economia de emergência para não passar aperto. Tanto que, pela primeira vez, o desejo de comprar a casa própria ficou atrás da intenção de criar uma reserva de emergência.

É o que mostra a quarta edição da pesquisa “Raio X do Investidor”, elaborada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o Datafolha. Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados disseram que vão reservar o dinheiro guardado em 2020 para uma situação de emergência, um aumento de 10% se comparado com o ano de 2019.

Desde a primeira edição da pesquisa, a compra de um terreno ficava sempre em primeiro lugar, porém, esse ano caiu, e só 26% disserem que a economia será para comprar um imóvel, sendo que em 2019 esse percentual era de 35%. “Por ser um período de incertezas, os brasileiros costumam ter receio de que algum imprevisto aconteça e fiquem sem uma reserva de emergência para pagar as contas”, explica o educador financeiro Tiago Cespe, fundador da Cespe Educação Financeira.

Apesar de parecer algo simples, iniciar uma reserva de emergência não é algo tão fácil para quem não está acostumado abrir mão de certos gastos que fazem parte da rotina ou até mesmo para aqueles que costumam comprar tudo com cartão de crédito. “Para guardar dinheiro é necessário ter disciplina de modo a não correr o risco de ficar usando as economias para pagar pequenas despesas aleatórias que são capazes de reduzir drasticamente a quantia reservada para uma emergência”, explica Cespe.

Para quem está querendo aprender mais sobre como conseguir criar uma reserva de emergência, ou até mesmo como despertar o hábito de guardar dinheiro, o educador financeiro explica alguns tópicos fundamentais para garantir uma economia eficiente e sem traumas, confira:


- Colocando tudo no papel

Com a correria do dia-a-dia, ninguém consegue analisar com calma os gastos que acabam passando despercebidos na rotina. Para conseguir ver com clareza esses valores, o ideal é criar uma planilha e listar tudo o que se consome em um dia, uma semana ou em um mês. Isso pode ser feito tanto em um caderno ou até em uma planilha do excel, o importante é ter tudo anotado, mesmo que seja um valor considerado irrelevante.


- Analisando os gastos

Após elencar em uma planilha todos os gastos, agora é o momento de analisar aquilo que nós gastamos sem necessidade. Sabe aquele café da manhã de padaria, caprichado? Então, será que é mesmo necessário todo dia fazer esse tipo de refeição fora de casa? E o jantar no final de semana no restaurante badalado, será que não pode ser substituído por um encontro em família ou com os amigos? O importante aqui é cortar aquilo que passa despercebido e que não é necessário ser feito com frequência.


- Cuidado com o débito automático

Você decide se matricular em uma academia e para facilitar coloca o pagamento em débito automático. Acontece que o seu projeto verão durou apenas uma semana e você parou de ir à academia, porém, esqueceu de cancelar o contrato e acabou pagando três meses consecutivos sem ter colocado os pés mais do que cinco vezes no estabelecimento. Sim, essa é uma situação que acontece com frequência, portanto, cuidado na hora de colocar as mensalidades no débito automático para não ter prejuízos.


- Conheça sua realidade financeira

O cartão de crédito ajuda bastante na hora de comprar um celular de última geração ou até mesmo no momento de comprar um carro mais moderno, mas esses itens fazem mesmo parte da sua realidade financeira? Sim, quanto mais caro for um produto eletrônico ou automóvel, maior será a conta no momento de pagar pela manutenção ou conserto de alguma peça, portanto, esqueça o hábito de ostentar e compre apenas aquilo que você pode pagar.


- Atenção com as compras online         

A pandemia acabou impulsionando um hábito que se popularizou nos últimos tempos, mas que ganhou ainda mais força nesse período: as compras online. Quando você busca um produto em um site de pesquisas, esse site irá te indicar sempre lojas parceiras da empresa. Porém, nem sempre os preços são os mais acessíveis, portanto, bloco de notas aberto para analisar loja por loja. Outra dica é que se for um produto realmente necessário e utilizado com frequência, comprar mais de uma unidade pode ser mais vantajoso, até para economizar no frete. 

- Delivery com moderação

Nunca utilizamos tanto aplicativos de comida delivery como agora. Prático e fácil, ajuda bastante naquele dia que ninguém quer cozinhar. Mas é necessário usar esse serviço com moderação para não se assustar com a conta no final do mês. Cozinhar também pode ser uma terapia bastante prazerosa, então, ao invés de pedir aquele lanche caprichado no restaurante, cozinhe com a família ou os amigos.


- Atenção com a água e com a luz

Deixar a televisão ligada sem qualquer pessoa assistindo, banhos que duram 30 minutos e deixar todas as luzes acessas mesmo que não haja pessoas nos cômodos. Sim, isso acontece com muita frequência e acaba passando despercebido. Portanto, atenção no controle do uso da água e da luz para não ter uma surpresa com a conta do mês.

 


Cespe Educação Financeira


Sustentabilidade e Saúde: dois S que trilham para um futuro mais digital

Quero começar fazendo dois questionamentos:

Quantos de vocês ainda contam com impressoras em casa?
Se você fizer parte do grupo que ainda possui esse dispositivo, com que frequência você o utiliza?

Esses são pontos-chave para refletirmos sobre o papel da transformação digital nas nossas vidas. Mais que isso, abrem espaço para falarmos a respeito de sustentabilidade. Há pouco tempo, assinar documentos, emitir boletos e até fazer transações bancárias dependiam quase que integralmente do uso do papel. Centenas de milhares de folhas eram utilizadas por dia nestas tarefas. Nem nos recordamos que eram necessárias folhas em branco para isso. Os documentos já podem ser assinados digitalmente, os boletos chegam via e-mail e as transações bancárias estão a apenas alguns poucos cliques de distância.

O uso do papel já se tornou algo extremamente pontual, como para documentos específicos que precisam ser apresentados de maneira física, por exemplo. E essas mudanças para o ambiente virtual, que continuam em constante atualização, colaboram para um mundo mais sustentável, no qual existe o empenho, por parte de muitas empresas, em diminuir a quantidade de resíduos e emissão de gases tóxicos, como o carbono, encontrado na composição dele mesmo, o papel.

Um dos setores que tem sido impactado por tantas inovações é o da Saúde. Quem não se lembra da quantidade de papéis utilizados em requisições para consultas e exames? Com a tecnologia, todo esse processo já pode ser feito de maneira digital. A telemedicina demonstra como a saúde tem se transformado positivamente. A adoção de atendimentos virtuais por pacientes no início de 2020, pouco antes do início da pandemia de Covid-19, foi 33% maior do que no período anterior, de acordo com uma pesquisa feita pela empresa norte-americana Modality Systems. Isso quer dizer que pensar em maneiras sustentáveis de realizar as mesmas atividades se tornou parte da rotina de profissionais da saúde e pacientes.

Além da possibilidade de participar de consultas por vídeo - que também ajudou a diminuir a disseminação do vírus - trabalhadores da saúde entenderam a importância de disponibilizar recursos virtuais para agendamento de consultas e exames, algo que, até então, não era tão explorado na área. Essa prática foi bem recebida pelo público, que passou a contar com inúmeras plataformas online para facilitar esses processos e deixou de lado a papelada que antes precisava encaminhar em laboratórios, clínicas e outras instituições.

Aqui na MV, a sustentabilidade é parte primordial no desenvolvimento das nossas soluções. Nosso objetivo não é apenas diminuir o uso do papel por meio de produtos digitais, mas contribuir também para uma maior agilidade em cada um desses processos e impactar positivamente a vida das pessoas.

Desde os serviços desempenhados pela recepção até a automação de acesso a prontuários médicos, temos o compromisso de prover recursos que otimizem o tempo das tarefas a fim de melhorar a experiência dos pacientes e facilitar a rotina das equipes, passando, é claro, pela responsabilidade de fazer tudo isso de maneira sustentável.

Para nós, o setor da Saúde e as atividades sustentáveis são dois conceitos que precisam, cada vez mais, andar juntos na construção de um ambiente digital mais acessível, seguro, preocupado com o meio ambiente e moderno. A MV pulsa humanização, um conceito que ultrapassa processos, vai além das soluções e se mostra fundamental para a transformação digital. Pensar em sustentabilidade é humanizar o negócio, olhando para o futuro de maneira inovadora e garantindo o cuidado para todos.

 


Paulo Magnus - CEO da MV


Gasolina no Sudeste subiu 4,7% nos últimos três meses, aponta Ticket Log

Combustível foi comercializado acima de R$ 6 em agosto e registrou a segunda maior média dentro do território nacional


De acordo com o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), a gasolina comercializada em agosto no Sudeste apresentou um aumento de 4,7% no preço médio quando comparada ao fechamento de maio. O combustível, que registrou a segunda maior média dentro do território nacional, ficando atrás apenas da Região Centro-Oeste, foi encontrado a média de R$ 6,180 nos postos da região. No comparativo com o mês de julho, o aumento registrado foi de 2,03%. 

O Rio de Janeiro segue liderando com a gasolina mais cara do País. As bombas fluminenses chegaram à média de R$ 6,524 para o litro. Já nos postos mineiros e capixabas, as médias registradas foram de R$ 6,299 e R$ 6,218, respectivamente. Em contrapartida, São Paulo apresentou o menor preço médio para a gasolina em agosto, comercializada a R$ 5,680 — um acréscimo de 2,07%, em relação ao mês anterior. 

O etanol mais caro também foi encontrado no Rio de Janeiro, a R$ 5,461. No comparativo com julho, as bombas marcaram um aumento de 2,23% no preço médio do combustível. Já em São Paulo, apesar do crescimento de 3,03% em relação ao mês anterior, o etanol foi comercializado pelo menor preço médio de todo o território nacional, a R$ 4,280. 

“Mesmo com a região apresentando médias acima de R$ 6,00 para a gasolina em quatro estados, com ressalva para São Paulo, quando analisamos na relação 70/30, em comparação com o etanol, a gasolina segue sendo a opção mais vantajosa para o bolso dos motoristas que abastecem por todo o Sudeste”, aponta Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. 

Em Minas Gerais, o diesel e o diesel S-10 foram encontrados pelo maior preço médio da Região, a R$ 4,770, o primeiro, e R$ 4,829, o segundo. Em contrapartida, São Paulo registrou as médias mais baixas para ambos os combustíveis, comercializados a R$ 4,584 e R$ 4,634, respectivamente. No balanço nacional, o tipo comum foi vendido a R$ 4,670 e o tipo S-10 a R$ 4,739.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Variações e correlação gasolina x etanol





Ticket Log  

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Edenred

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Saiba como regularizar o MEI atrasado até 30 de setembro

Segundo o especialista do ISAE, John Jackson Buettgen, quem não quitar as dívidas pode sofrer cobranças judiciais e perda de benefícios


Na última semana, a Receita Federal divulgou a prorrogação do prazo para a regularização das dívidas dos microempreendedores (MEI) para 30 de setembro. Inicialmente, o prazo estava estipulado para se encerrar no dia 31 de agosto agosto, mas grande parte dos empresários em débito com o “Leão” segue irregular. O órgão estima que 1,8 milhão de MEIs ainda estão nessa condição.

“O foco de regularização são as dívidas tributárias em atraso ou não parceladas de 2016 para trás e os MEI que não quitarem os compromissos serão incluídos na Dívida Ativa da União”, explica John Jackson Buettgen, membro da Cátedra Ozires Silva e professor convidado dos cursos do Perspectivação do ISAE. “Isso acarreta cobranças judiciais e a perda de benefícios e direitos tributários”, completa.

O Simples Nacional é um regime tributário exclusivo para microempreendedor individual (MEI) e micro e pequenas empresas. De acordo com o especialista, quem opta pelo sistema consegue uma série de vantagens, inclusive em relação ao valor e forma de pagamento dos impostos. “Quando fica em débito e não renegocia o MEI perde parte dessas vantagens”, aponta Buettgen.

A regularização pode ser feita com um Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) ou por meio de parcelamento do valor pendente. Independentemente da opção, há dois caminhos para o empreendedor: o Portal do Simples Nacional ou o Aplicativo MEI (para celulares IOS ou Android). O valor pode ser obtido numa consulta ao PGMEI - Programa Gerador do DAS para o MEI.

 

Trend Micro explica como minimizar os riscos de ataques cibernéticos e aliviar a sobrecarga das equipes de segurança

70% das equipes de cibersegurança estão emocionalmente sobrecarregadas pelo volume diário de alertas

 

A Trend Micro, líder global em cibersegurança, anunciou o lançamento do Trend Micro Service One, que consolida os serviços contratados para otimizar o gerenciamento das ameaças corporativas. Os novos pacotes de serviços - que podem incluir suporte premium, serviço de alerta precoce, XDR gerenciado e resposta a incidentes - ajudam os clientes a prevenir, detectar e responder os ataques cibernéticos com mais rapidez, complementando os recursos internos.

O cenário dinâmico de ameaças cibernéticas deixa as empresas vulneráveis
​​e gera alta demanda para os especialistas em segurança, que precisam fazer a triagem e investigar os incidentes. Segundo estudo global realizado pela Trend Micro em 21 países, 70% das equipes de cibersegurança estão emocionalmente sobrecarregadas pelo volume diário de alertas.

De acordo com Aaron Sherrill, analista de pesquisa sênior da 451 Research, que faz parte da S&P Global Market Intelligence, as equipes de segurança estão lutando para entender a abordagem ou estratégia certa a ser empregada para detectar e responder ameaças avançadas. “Embora a maioria das organizações tenha uma infinidade de ferramentas de segurança à sua disposição, elas estão criando enormes quantidades de dados que devem ser explorados e inspecionados. Está ficando cada vez mais difícil distinguir entre o ruído e os indicadores de ameaças sérias, especialmente as ameaças complexas, que operam de forma lenta para evitar a detecção”.

A terceirização do gerenciamento de segurança diminui significativamente as cargas de trabalho e salva as empresas de violações catastróficas. “O peso do mundo foi sentido por nossa equipe de segurança à medida que trabalhamos incansavelmente para garantir o sucesso da organização na jornada de transformação digital", explica Andre Castleberry, gerente de segurança cibernética do Condado de Hall, na Geórgia. "Os serviços gerenciados da Trend Micro capacitaram nossa pequena equipe para gerenciar risco e conformidade em escala. Ter especialistas em ameaças para dar suporte à detecção e resposta do dia a dia para nossa plataforma de segurança permite que os nossos funcionários concentrem suas energias no atendimento aos nossos cidadãos”.

A análise especializada de ameaças da Trend Micro e o monitoramento por meio de seus diferentes serviços ajudam a fortalecer os planos de gerenciamento de riscos de negócios. A detecção e resposta gerenciada de ameaças em uma plataforma de segurança completa tira o fardo da triagem de dados de ameaças de equipes de segurança extensas, permitindo que os recursos internos se concentrem na produtividade do negócio.

"As equipes de segurança têm sido levadas ao máximo, enquanto o risco comercial de ciberataques continua a aumentar", comenta Wendy Moore, vice-presidente de Marketing da Trend Micro. "Queremos ajudar a tornar a vida de nossos clientes mais fácil e, ao mesmo tempo, minimizar o risco de invasões. Proporcionar uma visão melhor de toda a plataforma de segurança, desde a ativação do produto, ao monitoramento e mitigação de riscos, passando pela detecção e resposta de ataques, é a nossa maneira de fazer isso. Nossos serviços proativos que cruzam o ciclo de vida das ameaças permitem visibilidade e proteção mais avançadas, ajudando as empresas a fazer o gerenciamento de maneira mais eficaz ", completa.

A segurança corporativa requer operações simplificadas com uma perspectiva mais ampla, incluindo melhor contexto para caçar, detectar e conter as ameaças, para lidar melhor com o risco introduzido pelos hackers. A plataforma de segurança cibernética da Trend Micro constata atividades maliciosas com inteligência de várias fontes, melhorando as investigações, análises e tempos de resposta, ao mesmo tempo que elimina a pressão da equipe SOC, para que esta possa se concentrar nas atividades de alto valor.

Para mais detalhes acesse aqui - https://www.trendmicro.com/en_us/business/services/service-one.html

 


Trend Micro

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Especialista considera que desafio da transformação digital está no atendimento

 Pesquisa revela que maioria das empresas brasileiras tiveram que acelerar seus projetos de tecnologia durante a pandemia da Covid-19, mas empresas ainda estão aprendendo a promover uma jornada de compra surpreendente nos meios digitais 


A pandemia da covid-19 provocou grandes mudanças e transformações digitais nas empresas. Diante de um cenário marcado pelo fechamento do comércio e pelo distanciamento social como medidas para conter a disseminação do vírus, as empresas buscaram soluções tecnológicas para manter suas atividades e relacionamento com seus clientes. De acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020), 87,5% das empresas brasileiras tiveram que acelerar seus projetos de transformação digital.

Apesar dessa busca pelo desenvolvimento de experiências online e do avanço da tecnologia nas empresas, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com Oasis Lab Innovation Space, o foco das soluções ainda mantém relação exclusiva com os meios de pagamento digitais (94%). “Essa é uma etapa crítica e que realmente necessita de atenção, mas há de se observar toda a jornada para garantir uma experiência mais refinada comparando com o processo de compra convencional”, considera o gestor de empresas e especialista em inovação, Marcos Henrique Santos.

Ele explica que o grande desafio para as empresas promoverem as vendas digitais durante a pandemia foi conseguir substituir as fases presenciais do processo de compra. “Por exemplo, antes, era comum uma pessoa ir de loja em loja física, visualizar modelos, checar preços, experimentar diversas peças e, depois de toda essa jornada, comprar a roupa. Agora, os provadores on-line nas lojas virtuais, onde a pessoa molda um manequim conforme suas medidas e experimenta diversas combinações de roupas passou a ser um formato interessante nessa migração do offline para o online. Além disso, opiniões de pessoas que já adquiriram a peça ganharam ainda mais força e influência”, completa o especialista, que é o CEO da Launch Machine.


Grandes compras

Segundo Marcos Henrique, a tradição do atendimento offline está passando por um processo de disrupção e também atinge investimentos de valores mais vultosos, como no caso da compra de imóveis. Visitas digitais, informações sobre o projeto e a possibilidade de assinatura de contratos à distância se tornaram avanços significativos durante a pandemia, mas o desafio ainda continua sendo a abordagem do consumidor.

“A estratégia de ligar para o cliente que deixa seu contato para ter mais informações sobre o imóvel não é mais suficiente pois a jornada de compra de um imóvel dura até dois anos. Quando uma pessoa começa a pesquisar na internet as ofertas, em algum momento ao longo desse tempo, ela vai efetuar a compra, mostram os números. A linha tênue é criar conexão com ela e gerar credibilidade, sem ser invasivo”, orienta Santos.

 

Quais serão os impactos do 5G aqui no Brasil?

Nova tecnologia tem diversos benefícios se comparada com a anterior

 

O 5G é uma tecnologia de transporte de dados nos dispositivos móveis e é uma evolução da que usamos atualmente, a 4G. Com ela, a latência será de cerca de 1 milissegundo, o que significa que possibilitará demandas instantâneas de resposta entre o dispositivo e a rede. Além disso, atenderá espaços que necessitam de alta largura de banda, tornará as conexões mais seguras e estáveis e suportará um número elevado de equipamentos ao mesmo tempo. Ele também possibilitará avanços na indústria, no agronegócio e em diversos outros segmentos.

            Com o 5G será possível ter uma estrutura de rede baseada em internet das coisas, um conceito que se refere ao crescente número de objetos conectados no mundo. Antes essas conexões se limitavam principalmente aos celulares, mas hoje é comum as pessoas usarem, relógios, carros e até lâmpada. Atualmente, existem mais de 14 bilhões de dispositivos conectados e a expectativa é que até 2025 esse número chegue a 55 bilhões, o que representaria em média sete dispositivos por pessoa. Esse é um dos motivos que torna essa revolução tecnológica tão necessária, já que ela será essencial para atender toda essa demanda.

Para Giovani Pacifico, diretor de produtos e vendas da Zyxel, multinacional taiwanesa especializada em soluções de conectividade e redes corporativas, a empresa está preparada para esse momento com equipamentos robustos no portfólio, ideais para atender altas demandas.

“As experiências positivas da Zyxel com o 5G em outros países têm norteado o nosso trabalho aqui no Brasil. Nossa dica é que os provedores e as empresas de maneira geral também estejam cada vez mais preparados para essa revolução tecnológica que deve acontecer em breve”, comenta o executivo.

Para que vire realidade no Brasil, o próximo passo é a realização do leilão das frequências, que deve acontecer em outubro. A previsão do Ministério das Comunicações é que o serviço esteja disponível em todas as capitais e no Distrito Federal até julho de 2022.

 


Zyxel

www.zyxel.com.br

 

Como funcionam as fraudes por roubo de celular?

Não é novidade que o roubo de celulares tem se intensificado no Brasil. Só no estado de São Paulo, o aumento foi de 47% entre maio de 2020 e 2021. Isso significa que, todos os dias, são roubados 144 celulares, totalizando mais de 50 mil celulares por ano, de acordo com registros da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo no ano passado. Apesar dos números alarmantes, poucos sabem dos riscos envolvidos quando o smartphone vai parar nas mãos de pessoas mal-intencionadas.

Hoje vários cidadãos guardam informações pessoais no celular. São fotos, vídeos, lista de contatos, histórico de localização, aplicativos de redes sociais, histórico de conversas, anotações – inclusive de senhas – e aplicativos de bancos com acesso a consulta de saldos e investimentos, o que torna as transações financeiras mais rápidas e fáceis.

Com a utilização do Pix, os números de sequestros-relâmpago também aumentaram. Dados da Secretaria de Segurança Pública apontam que, de janeiro a julho, foram 206 boletins de ocorrência deste tipo de crime em São Paulo, o que representa um incremento de 39% se comparado com o mesmo período em 2020. Normalmente, os bandidos rendem as vítimas e as obrigam a transferir o dinheiro pelo celular, via Pix, para uma determinada conta. A preocupação com esses casos fez com que o Banco Central criasse possibilidades adicionais de limitações dos valores de transferências com destino a contas de pessoa física e MEI, em horários específicos, visando mitigar o dano em potencial desses crimes.

Sabemos que a vida dos bandidos é um jogo infinito de tentativa e erro, onde eles vão tentando formas de subtrair o bem alheio para o benefício próprio, podendo ou não utilizar a violência para isso. Quando uma tentativa obtém sucesso, a técnica é disseminada para outros membros de grupos criminosos. É neste ponto que entra o processo de combate e prevenção à fraude, com a finalidade de combater e tentar mitigar, ao máximo, o sucesso desses criminosos.

Para isso, é importante entendermos como funcionam essas fraudes em um contexto geral. Quando uma pessoa obtém de forma ilícita o celular de outro indivíduo, ela utilizará vários meios, alguns relativamente simples, para acessar o ambiente protegido. Os principais meios utilizados para acessar a área “logada” do celular são:

  • Acesso sem obrigatoriedade de utilização de senha/biometria;
  • Tentativa de senhas frequentemente utilizadas e fáceis de adivinhar (há diversas listas na internet);
  • Obtenção de informações pessoais por meio de notas de emergência em área que não esteja logada;
  • Engenharia social/phishing direcionado ao dono do celular, seja por ligação ou envio de mensagens;
  • Utilização de vulnerabilidades conhecidas, especialmente em ambientes desatualizados.

É improvável que os fraudadores utilizem técnicas de bypass do processo de biometria das fabricantes, especialmente em modelos mais modernos. Quando está na área logada do celular, o fraudador precisa ter acesso aos aplicativos restritos. Para isso, os criminosos seguem uma lista de ações para tentar obter as credenciais de acesso. Entre elas estão:

  • Busca de palavras-chave relacionadas a "senha" em aplicativos de mensagens, e-mail e blocos de notas no celular (pode parecer estranho, mas grande parte da população utiliza essa prática de armazenar senhas localmente ou para compartilhar com familiares);
  • Obtenção de dados pessoais em redes sociais para tentativa de adivinhação de senha;
  • Fotos de documentos com informações pessoais e dados de cartão de crédito;
  • Tentativa de senhas frequentemente utilizadas e fáceis de adivinhar (há diversas listas na internet);
  • Alteração de senha através do "Esqueci minha senha" e utilização do próprio número de celular como MFA, quando aplicável;
  • Engenharia social/phishing direcionado ao dono do celular (ligação ou SMS).

Para prevenir e mitigar ataques decorrentes do roubo de celular, é importante utilizar   análises comportamentais com base nos perfis do usuário e dos possíveis fraudadores. Como funciona na prática? Um usuário que esteja realizando uma transação legítima dificilmente tentará acessar a conta com senha inválida algumas vezes, mesmo que obtenha sucesso depois da investida. É improvável que também responda a tokens inválidos ou realizem transações para algum destinatário e banco com os quais nunca tenha se relacionado.

Esta ordem não é fixa e requer modelos altamente treinados para evitar falsos positivos e negativos. Da mesma forma, nenhuma proteção será efetiva em 100% dos casos. Por isso, é importante ter regras de contingência caso os modelos não detectem comportamentos fraudulentos. Para mitigar problemas, as principais ações recomendadas são: colocar senha no chip do celular; utilizar senhas fortes e autenticação de múltiplos fatores, sempre que possível; não reutilizar senhas em aplicativos distintos; usar senhas no bloqueio da tela do aparelho; manter o software atualizado; remover senhas que estejam anotadas ou compartilhadas; utilizar gerenciadores de senha; utilizar segundo fator de autenticação forte e ter um celular específico para manusear as contas de banco onde tem as maiores economias.

Se o celular for roubado, o usuário deve realizar um boletim de ocorrência e tomar algumas ações para evitar prejuízos e dor de cabeça. Entre elas, destacam-se:

  • Utilizar as ferramentas de rastreio do aparelho;
  • Apagar todo o conteúdo do celular de forma remota, segundo orientação fornecida pelos fabricantes;
  • Ligar imediatamente para o banco;
  • Alterar todas as senhas;
  • Notificar a lista de contatos o mais rápido possível;
  • Bloquear a linha celular utilizando o IMEI;
  • Nunca informar senha ou PINs de autenticação por telefone ou meios não oficiais das instituições;
  • Acessar a ferramenta Registrato do Banco Central para verificar se os dados não foram utilizados para abertura de contas ou empréstimos.

Neste momento em que os celulares estão na mira dos criminosos para roubo de dados e de dinheiro, a dica é que o cidadão permaneça sempre vigilante e atento. Redobrar os cuidados com segurança pode ser mais rápido e simples do que remediar prejuízos ocasionados pelo acesso indevido a dados que deveriam ser só seus.


 

Carlos Augusto Galhiego Vieira - Fraud Prevention Manager da Topaz, empresa do Grupo Stefanini especialista em soluções para o mercado financeiro.

 

Diminuição da renda familiar e segurança sanitária: novos fatores são levados em conta em época de matrículas escolares

Divulgação

Decidir qual a melhor escola para o filho sempre foi um desafio capaz de tirar o sono de qualquer pai. Com a pandemia, inúmeros fatores se somaram a essa questão, tornando a decisão ainda mais difícil. De um lado, escolas que tentam administrar não apenas o contexto pedagógico que precisou ser repensado por conta da pandemia, mas também a gestão operacional e financeira, abalada pela redução no número de alunos e pelos investimentos necessários para a implantação do ensino remoto e híbrido. E de outro, pais que precisam decidir em meio a uma pandemia que ainda não acabou qual a melhor (e mais segura) opção para o filho.

Para tentar recuperar os alunos perdidos, as escolas particulares abriram a temporada de matrículas mais cedo, neste ano. Muitas estão com as vagas para 2022 abertas desde o primeiro semestre. Mas, de acordo com a diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Acedriana Vogel, conquistar a preferência dos pais em um cenário de pandemia não será uma atividade simples. Uma pesquisa realizada pelo site Melhor Escola ouviu mais de 1.200 pais e responsáveis em todo o país. Entre os participantes do levantamento, 71,4% afirmam que a renda familiar diminuiu e 96% dizem que pretendem checar a segurança sanitária da escola antes de realizar a matrícula.

Segundo Acedriana, tanto escolas quanto pais devem considerar alguns fatores. "Gestores escolares estão em busca também de recuperar as finanças da instituição e, para isso, devem estar cientes de que terão que ampliar a capacidade de negociação e de oferta considerando que alguns alunos terão que ser acompanhados mais de perto - tanto para diagnóstico como para o desenvolvimento de um plano de recuperação personalizado", afirma Acedriana. "Será necessário engajar e acolher os estudantes no formato presencial, portanto atividades socioemocionais, oficinas “mão na massa” e ampliação de língua inglesa podem ser ótimas oportunidades de interação e convivência entre eles”, acrescenta.

A diretora pedagógica destaca alguns pontos de atenção para os pais: "além dos cuidados que já eram necessários na hora da matrícula, atualmente é importante considerar as opções de ensino híbridas oferecidas, além das medidas de segurança sanitária. O ensino presencial está voltando, mas o modelo híbrido veio para ficar; então, é importante avaliar o planejamento da instituição para o ensino remoto e presencial e as hipóteses mapeadas pela equipe pedagógica para equilibrar essas duas alternativas", explica a diretora.

Por fim, a especialista destaca também que os pais não podem esquecer de observar questões como materiais didáticos exigidos, formas de avaliação e acompanhamento, volume das tarefas de casa e das reuniões na escola, localização da escola, espaços alternativos para além da sala de aula, atividades extracurriculares com e sem custo adicional. E, ainda, “se a escola analisada for religiosa é importante se informar sobre a abordagem do ensino religioso no currículo e o alinhamento com a prática vivida pela família'', lembra Acedriana. A especialista termina enfatizando que “vale o tempo investido para escolher a escola do seu filho, pois continua atual o velho ditado: tudo o que é combinado, não custa caro!”

 

5 benefícios da gamificação no aprendizado

Do engajamento à comunicação, jogos eletrônicos contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem

 

Ainda corriam os anos de 1940 quando os primeiros protótipos de videogames começaram a ser criados pelo mundo. Simples e, muitas vezes, restritos a cientistas que frequentavam os laboratórios das universidades, eles nem de longe davam pista da revolução que esse tipo de conteúdo provocaria na sociedade contemporânea. Dos fliperamas que viraram febre a partir dos anos de 1970 aos jogos hiper realistas que inundam as telas de celulares atualmente, os games passaram a ser uma importante ferramenta de comunicação com crianças e adolescentes, inclusive na educação.

Segurar a atenção de estudantes que têm todas as possibilidades do mundo na palma da mão pode ser uma missão complexa para professores. Para o coordenador de conteúdo digital do Aprende Brasil, Cassiano Novacki, “um dos desafios mais importantes dos nossos tempos é encontrar formas de tornar o aprendizado uma atividade divertida. A união da educação com a tecnologia colabora com o desenvolvimento do aprendizado por meio do uso de canais sensoriais. Por isso usamos vídeos, músicas e elementos interativos. Incorporar elementos das redes sociais e dos jogos on-line ao ensino é fundamental para vencer a disputa pela atenção das crianças e adolescentes”.

  1. Diálogo

Se o diálogo intergeracional é difícil, os games podem contribuir de forma significativa para que esse abismo seja transposto. Isso porque eles são um ponto de interesse comum entre estudantes e professores que trabalham com gamificação. O mestre, historiador e pós-graduado em Games Rodrigo Ayres de Araújo, conhecido no mundo virtual como "Barão do Pirapora", conta que esse diálogo foi a primeira coisa que chamou sua atenção para os jogos eletrônicos. “Eu tive um aluno que não era muito bom em História. Um dia, em uma conversa, perguntei o que ele gostava de fazer e ele me disse que adorava jogar Final Fantasy, que é um RPG. Ele sabia tudo sobre o jogo, que tem uma história muito complexa. Então percebi que, se queria me aproximar dele, precisaria dar um jeito para que a História fosse tão interessante quanto o jogo”. Essa troca de conhecimentos sobre diferentes áreas é um fator fundamental para trabalhar com a gamificação em sala de aula.


  1. Engajamento

Apresentar conteúdos didáticos em formatos inovadores foi uma prática absolutamente necessária ao longo do último ano, com as aulas on-line, mas já não é nenhuma novidade. São muitos os profissionais da educação que já notaram que esse recurso ajuda a prender a atenção dos estudantes, que podem absorver melhor o que está sendo ensinado. A coordenadora do Núcleo São Paulo da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, Gislaine Batista Munhoz, conta que notou, há muitos anos, que os games podiam ser aliados para garantir mais engajamento das crianças e adolescentes. “Comecei a conversar com os estudantes e percebi que muitas vezes eles iam para a escola para brincar nos joguinhos disponíveis nas redes sociais e em outros sites e aplicativos. Isso faz parte da vida deles, então tem um potencial muito grande para contribuir em sala de aula”, afirma.


  1. Coletividade e responsabilidade

Embora vários games sejam de competição entre jogadores, a fase de desenvolvimento deles envolve muita colaboração. Araújo ressalta que, quando propõe um novo game, costuma distribuir as funções entre os alunos, de modo que cada um fica responsável por uma parte do trabalho. E, mesmo que as funções sejam individuais, o resultado final depende do bom funcionamento do grupo como um todo. Isso estimula o senso de coletividade e responsabilidade entre as crianças e adolescentes.


  1. Imersão nos conteúdos

Qualquer que seja a disciplina em que a gamificação é inserida, ela gera instantaneamente uma necessidade: mergulhar no assunto que será tema do jogo. Antes de desenvolver qualquer coisa, os estudantes precisam se aprofundar no conteúdo e entender detalhes específicos sobre ele. “Os games permitem uma complexidade do conhecimento que não estamos acostumados a trabalhar na escola. Eles geram identificação, provocam paixão e ajudam a trabalhar com diferentes hipóteses e pontos de vista”, diz Gislaine.

Para Araújo, todo o processo oferece oportunidades para ampliar o aprendizado. “Eles conseguem aprender habilidades que competem à Língua Portuguesa, Geografia, Matemática, Artes. Lendo sobre os temas, eles passam a ter mais perspectiva porque praticam a imersão. É como se entrassem naquele ambiente para poder criar”.


  1. Aprendizado lúdico

Motivação é uma das palavras-chave para entender o poder dos jogos no ensino. Gislaine destaca que o desafio de criar um game é, por si próprio, um motivador. “Você mobiliza o estudante a procurar conhecimentos para viabilizar o projeto. Ele é protagonista e autor da ação. Por isso, trabalhamos sempre conteúdos que as crianças curtem, fazendo conexões com o que precisamos que elas aprendam. Assim, aprender se torna muito mais lúdico”, finaliza.

Gislaine e Rodrigo estão juntos no episódio 30 do podcast PodAprender, cujo tema é “Gamificação da Pedagogia. Como os jogos podem auxiliar no processo de aprendizagem?”. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

 


Sistema de Ensino Aprende Brasil

http://sistemaaprendebrasil.com.br/

 

ViaQuatro e ViaMobilidade se unem à ABRATA em campanha pela valorização da vida nas estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô

Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA) oferece material informativo sobre o tema nos nichos de leitura

Folhetos, feitos por especialistas, tratam do assunto com clareza, em busca da prevenção
 

O assunto é delicado e merece atenção e seriedade ao ser tratado: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia de coronavírus aumentou consideravelmente os casos de depressão e ansiedade, o que acende uma luz de alerta já que essas condições, se não tratadas, podem gerar problemas irreversíveis e até levar ao suicídio, uma das principais causas de morte em todo mundo.

Dessa forma, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente, em parceria com a ABRATA - Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos leva para a população um material informativo a respeito do tema. Nos nichos de leitura de todas estações das duas linhas, os passageiros podem retirar materiais impressos, cujo conteúdo traz informações de qualidade sobre saúde mental.

Nos folhetos, estão orientações sobre alguns transtornos psiquiátricos, como depressão, transtorno bipolar, ansiedade, entre outros, que merecem atenção e tratamento especializado. Os organizadores do material ressaltam que esses transtornos não devem ser minimizados ou banalizados, tampouco devem ser vistos como fraqueza.

O texto deixa claro que precisamos falar sobre o tema para ajudar quem precisa, desconstruindo tabus e criando diálogos. "A ABRATA reconhece a grande importância da parceria com as linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô nesta campanha do Setembro Amarelo, que visa a disseminação de informações de qualidade, com conhecimentos que colaborem com a prevenção ao suicídio", aponta Marta Axthelm, presidente da ABRATA.

A iniciativa marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, definido como 10 de setembro pela OMS. Os folhetos ficarão disponíveis nos nichos de leitura durante todo o mês.

"A ViaQuatro e a ViaMobilidade vão além de oferecer um transporte eficiente a todos: estão sempre atentas às questões de saúde que afetam a população e, usualmente, cedem seus espaços para ações como essa, que, de fato, podem salvar vidas" diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Serviço:

Campanha de Prevenção do Suicídio - 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção do Suicídio: oferta de folhetos informativos sobre o tema nos nichos de leitura de todas as estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô -  até 30 de setembro.

 

Quais são os maiores desafios da cibersegurança?

Os ataques cibernéticos a empresas brasileiras cresceram 220% no primeiro semestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo grupo Mz. Somos o quinto país mais afetado por esses crimes, o que faz com que a preocupação em garantir a segurança dos dados esteja mais forte do que nunca. Mesmo diante de tamanha necessidade, muitas empresas ainda falham nessa missão, não dando a devida atenção e investimento necessário.

Apesar da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o anúncio da aplicação de multas para aquelas que não cumprirem com as regras, cerca de 84% das organizações ainda não se adequaram às normas exigidas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), de acordo com um estudo feito pela CodeBy. Neste cenário, a impunidade pode ser a grande influenciadora.

Ainda não temos um consenso sobre a forma como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autoridade responsável pela verificação, irá aplicar tal fiscalização – o que faz com que muitas empresas ainda não se preocupem com possíveis multas. Até que o primeiro caso venha à tona, o modelo de gestão no país será passivo, dependente de uma atitude mais rígida perante o órgão para uma mudança efetiva.

A maior dificuldade em promover a cibersegurança está, sem dúvidas, na conscientização dos empresários perante sua importância. Muitas equipes não estão treinadas e informadas sobre os processos a serem cumpridos, disponibilizando, por exemplo, canais para cadastramento de dados e informações pessoais sem que estejam criptografados para garantir a segurança dos clientes.

Para piorar, a falta de um departamento exclusivo à essa tarefa, junto com a inexistência de políticas de acesso adequadas, como guias para a adequação à Lei, são descuidos que prejudicam ainda mais a proteção dos dados. Diante de tantos crimes cibernéticos – especialmente o sequestro e roubo de dados, para venda no mercado paralelo ou para que seja feito algo contra a base de informação – já está mais do que na hora de adotar práticas conjuntas visando a cibersegurança das empresas.

Ao contrário do que muitos imaginam, não existe uma ferramenta ideal ou única para essa tarefa. Na verdade, o preparo tecnológico representa apenas uma parte do todo, para garantir a segurança dos dados. Muito além do que dispor de firewalls de boa qualidade, antivírus, ou um DLP (Data Loss Prevention) atualizado, é imprescindível criar uma área dedicada à essa missão.

Busque também consultorias externas para contribuir com esse processo. Elas trarão um olhar de fora sobre como a organização está tratando seus dados e, o que deve ser aperfeiçoado - tanto em sua política interna quanto nos investimentos tecnológicos necessários. Em uma terceira ponta, um escritório de advocacia especializado na LGPD se torna fundamental para informar sobre os possíveis riscos e como enquadrá-la ao seu negócio.

Todas essas ações, quando desempenhadas por profissionais qualificados e preparados, proporcionarão a adequação necessária. Por isso, não deixe de investir em treinamentos e capacitações constantes, para que as equipes estejam prontas para lidar com as demandas. A atualização contínua sobre as melhores práticas do mercado, aliadas à conscientização dos colaboradores, com certeza contribuirão para que seu negócio consiga proteger seus dados e, evitar ao máximo, ataques que possam danificá-lo.

 


Bruno Cedaro - COO Digital e CBDO da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

https://www.pontaltech.com.br/


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