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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Beach tennis pode lesar olhos

Contusão da bolinha no olho pode cegar. Óculos de proteção previnem 90% das lesões.

 

A mais nova ‘febre’ entre brasileiros depois da COVID-19 são os esportes na areia. O tênis de praia, também conhecido como beach tennis é o preferido a partir dos 40 anos e o mais praticado nas quadras de areia que se espalharam durante a pandemia pelo País. Se depender da CBBT (Confederação Brasileira de Beach Tennis) que de 2017 para cá já organizou 21 torneios nacionais, o Brasil vai ocupar o topo do ranking mundial de beach tennis. 

Não por acaso, segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier os prontuários do hospital apontam vários acidentes oculares entre praticantes do esporte. Para ele os problemas de visão não corrigidos explicam o aumento.  A partir dos 40 anos, ressalta, surge a presbiopia que dificulta enxergar próximo e quem tem casos de glaucoma na família pode desenvolver a doença.  O pior, é que de acordo com o médico o estrago causado nos olhos pelas pequenas bolas de beath tennis supera os danos provocados pelas grandes, embora até as maiores possam levar à fratura de órbita como aconteceu no futebol com Viola.

 

Caso e lesões frequentes

Queiroz Neto conta que recentemente atendeu um paciente que jogando beach tennis sofreu um hifema, sangramento da câmara anterior do olho, espaço entre a córnea (lente externa) e a íris (parte colorida). ”Chegou à consulta com a visão embaçada e uma mancha de sangue no olho”, afirma.

Para quem gosta do esporte, o especialista ensina aplicar compressa fria sem pressionar o olho logo após uma contusão.  Outra dica para reduzir o inchaço do olho é manter a cabeça elevada com travesseiros ao deitar.

“No hifema também pode ocorrer a recidiva do sangramento que aumenta o risco de glaucoma e impregnação da córnea pelo sangue,” comenta. Para evitar estas complicações o tratamento é feito com colírios e antibiótico sempre sob supervisão médica. Toda contusão, ressalta, requer acompanhamento oftalmológico periódico. “Isso porque, também pode acarretar no polo posterior da retina o edema de Berlim e depois de um tempo a catarata traumática, condições que levam à cegueira se não forem tratadas a tempo”, afirma. 

O oftalmologista ressalta que a velocidade da bolinha de beach tennis varia de 60 a 200 Km/hora. Por isso, quando bate no olho pode causar além do hifema, fratura na orbita, ruptura do globo ocular, hemorragia subconjuntival, inflamação da íris, hemorragia vítrea, ruptura ou descolamento da retina. Todas estas lesões podem resultar em perda permanente da visão. Por isso, independente do desconforto, quando a bola atinge o olho recomenda consultar um oftalmologista em, no máximo, até 24 horas.

 

Prevenção

Queiroz Neto afirma que 90% das lesões nos olhos durante a prática de esportes e outras atividades podem ser evitadas com óculos de proteção (EPI). A recomendação do médico é que sejam usados inclusive pelas pessoas que necessitar usar lentes corretivas com a mesma prescrição usada no dia-a-dia, tenham hastes flexíveis e lentes de policarbonato que são inquebráveis.  O especialista destaca que a lente do EPI deve ter tratamento anti-risco e filtro ultravioleta para evitar as doenças decorrentes da ação cumulativa da radiação ultravioleta emitida pelo sol: pterígio – crescimento de uma membrana do canto externo do olho em direção à córnea; fotoceratite - inflamação da córnea que provoca a perda de células, deixa os olhos temporariamente vermelhos e irritados; catarata – opacificação do cristalino que requer cirurgia para evitar a cegueira.

Em caso de qualquer lesão no olho durante a prática de esportes a dica é nunca usar qualquer medicamento por conta própria porque pode piorar a visão.

 

Skate vira febre e ABTPé destaca cuidados importantes para minimizar as chances de lesões

Tornozelos sofrem traumas e torções com alta frequência; prevenção é fundamental


Durante as olimpíadas em Tóquio, o estreante skate foi um dos assuntos mais comentados na mídia, chamando a atenção de muitos jovens. Muitos começaram a praticar a modalidade após atletas brasileiros conquistarem três medalhas para o país e as vendas de equipamentos relacionados ao esporte têm registrado recordes em lojas físicas e virtuais. 

O presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), Dr. José Antônio Veiga Sanhudo, ressalta que incentivar os adolescentes a praticarem algum esporte é importante, já que traz diversos benefícios à saúde, mas algumas precauções devem ser tomadas para minimizar a ocorrência de lesões. “No skate, os tornozelos funcionam constantemente para impulsão e equilíbrio e acabam sofrendo traumas e torções com grande frequência. Os ligamentos são os mais afetados e é muito importante salientar que um tratamento negligenciado ou não adequado pode deixar sequelas graves”, salienta.

Além de utilizar um calçado adequado e todos os demais equipamentos de segurança, o iniciante deve estar acompanhado por um profissional experiente até adquirir confiança.  Exercícios de fortalecimento e equilíbrio são extremamente benéficos. “O reforço muscular melhora a resistência e os exercícios de equilíbrio permitem a realização de manobras com maior segurança”, pontua Sanhudo. “Já as crianças devem sempre praticar o esporte sob a supervisão de um adulto”, acrescenta. 

Em caso de lesão, o especialista ressalta a importância de procurar um especialista para o diagnóstico correto e indicação do melhor tratamento.

 

 

Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé - ABTPé


Uso de medicamento em desafios on-line para afinar nariz não tem comprovação científica e envolve riscos, ressalta Sociedade Brasileira de Dermatologia

Vídeos divulgados por jovens em redes sociais que sugerem o uso indevido de um medicamento para, supostamente, deixar o nariz mais fino preocupam a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Em esclarecimento divulgado à população, a entidade reitera que, até o momento, não há pesquisas ou estudos científicos válidos que reconheçam segurança e eficiência nesta prática que tem sido alardeada.

ACESSE A ÍNTEGRA DO ESCLARECIMENTO À SOCIEDADE

Além disso, a SBD reitera que o consumo indiscriminado da isotretinoína (vendida com diferentes nomes comerciais no Brasil), sem necessidade e acompanhamento adequado, deixa a pessoa exposta a efeitos adversos, que podem ser graves.

Sem comprovação - Em diferentes redes sociais, jovens aderiram a um desafio que viralizou. Somadas, as hashtags "roacutancheck" e "roacutanchallenge" chegam a 29 milhões de visualizações. Nos vídeos, os participantes alegam que tiveram o nariz remodelado após a ingestão da droga, o que não possui comprovação cientifica e coloca em risco a saúde do seu usuário.

A coordenadora do Departamento de Dermatologia Cosmiátrica da SBD, Ediléia Bagatin, informa que a isotretinoína, medicamento controlado com retenção de receita, pressupõe a adoção de uma série de cuidados antes de seu uso.

"É preciso fazer exames para checar as funções do fígado e os níveis de colesterol e triglicerídeos. Essa é uma droga proibida para mulher em idade fértil, pois se ela engravidar existe um risco de 30% do bebê nascer com malformações congênitas", lembra.

Estudos - No esclarecimento à população, a SBD ressalta que a isotretinoína oral é utilizada há quatro décadas para tratamento sistêmico de acne vulgar moderada a grave com eficácia comprovada. No entanto, acrescenta, na comunidade científica não existem relatos, muito menos estudos clínicos prospectivos e controlados, que tenham sugerido o uso da isotretinoína oral para afinamento de nariz.

"Para receber orientação a respeito de qualquer procedimento estético invasivo ou terapia sistêmica, a SBD frisa a importância fundamental de agendar consulta com um médico dermatologista", finaliza o esclarecimento emitido, que faz um importante alerta em favor da saúde dos brasileiros.

 


360° Comunicação Integrada


"Setembro Dourado"

 Hospital do GRAACC ressalta a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil


É importante investigar o mais rápido possível os sintomas, pois quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura que, no caso do GRAACC, alcança índice de mais de 70%


O mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenil, batizado de ‘Setembro Dourado’, tem o objetivo de orientar sobre a importância do diagnóstico precoce para o aumento das chances de cura da doença. Quando identificado em estágio inicial e tratado em centros médicos especializados em oncologia pediátrica, como o Hospital do GRAACC, referência em casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, a taxa de cura pode passar de 70%, resultado muito semelhante aos dos melhores centros de câncer infantil existentes no mundo.

Para a oncologista pediátrica e diretora clínica do Hospital do GRAACC, Dra. Monica Cypriano, o tratamento é urgente e não deve ser postergado. "Quanto mais cedo a doença for descoberta maiores são as chances de alcançarmos bons desfechos clínicos. No caso de pacientes em tratamento, o abandono ou atraso nos procedimentos como quimio e radioterapia podem resultar em piora na sobrevida e no quadro clínico", explica.

De acordo com a médica, pacientes com câncer já têm uma vida com mais restrições por conta dos efeitos colaterais do tratamento e normalmente não costumam se expor a situações de risco. "Mas vale ressaltar que em tempos de pandemia medidas de distanciamento social, higiene das mãos e uso de máscara têm um impacto positivo importante", completa.


Mais chances de cura

Sabe-se que as chances de cura são potencializadas quando fatores como o diagnóstico precoce e tratamento especializado são iniciados. O Hospital do GRAACC atua para garantir aos seus pacientes o direito de alcançar todas as chances de reestabelecimento da saúde, com qualidade de vida, dentro dos mais avançados padrões de excelência em tratamentos e atendimento humanizado.


Cartilha "E se for câncer infantil?"

O Hospital do GRAACC disponibiliza em seu site a cartilha "E se for câncer infantil? Os sinais da doença e as chances de cura", com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre este tipo de câncer, tratamentos, chances de cura e esclarecer as principais características dos tipos de maior incidência entre crianças e adolescentes.

"Elaboramos a cartilha focando as especificidades do câncer infantojuvenil, além de informações sobre os tipos de tumores mais comuns e os principais sinais que podem indicar a existência da doença. Queremos que a publicação seja uma fonte de consulta para pais, pediatras e outros profissionais de saúde", comenta a Dra. Monica Cypriano, que é também a autora do projeto. A cartilha está disponível para download no link: https://bit.ly/3BnLo3w


Atenção aos sinais

Alguns sintomas de câncer infantojuvenil são parecidos e muitas vezes confundidos com doenças comuns da infância. Por isso, é importante ficar atento em casos de:

• Manchas roxas e caroços pelo corpo.

• Dores nos ossos, principalmente nas pernas, com ou sem inchaço.

• Perda de peso.

• Aumento ou inchaço na barriga.

• Palidez inexplicada e fraqueza constante.

• Aumento progressivo dos gânglios linfáticos.

• Dores de cabeça, acompanhadas de vômitos.

• Febre ou suores constantes e prolongados.

• Distúrbios visuais e reflexos nos olhos.

 


Hospital do GRAACC


BIC oferece dicas para o Dia Mundial da Alfabetização com a plataforma O Poder das Cores

Comemorado em 8 de setembro, a data é um reforço à luta contra o analfabetismo

 

O Dia Mundial da Alfabetização, é uma data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como forma de discutir em sociedade questões ligadas à alfabetização e o risco que o analfabetismo pode trazer para o desenvolvimento das pessoas ao redor do mundo. 

No Brasil, as taxas de analfabetismo ainda estão longe de serem as ideais, mesmo após a queda, conforme mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Educação (Pnad Educação), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na faixa dos 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo passou de 7,2% (2016) para 6,8% (2018). Já no que diz respeito às pessoas com 60 anos ou mais, a taxa caiu de 20,4% para 18,6%. 

Esses números podem esconder um cenário ainda mais desanimador após a pandemia, onde jovens e crianças ficaram sem aulas presenciais e sem apoio profissional durante a fase de desenvolvimento da leitura e escrita. 

A educação é um dos principais pilares da BIC e, como forma de reforçar esse compromisso, a marca se solidariza com a causa, que é de extrema importância para o desenvolvimento de cidadãos mais capacitados e uma sociedade mais inclusiva. Foi pensando nisso que a marca lançou, em 2020, a plataforma O Poder das Cores, onde disponibiliza, de forma gratuita, atividades educativas e um e-book com dicas para familiares e professores, de como auxiliar as crianças durante a fase da alfabetização. 

Para Rodrigo Iasi, diretor de Marketing da BIC no Brasil, é um momento importante para a marca. “A BIC acredita que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento e, por isso, buscamos contribuir com uma educação inclusiva e de qualidade para todos. O Poder das Cores é uma plataforma onde familiares e professores encontram materiais diversos para o auxílio do desenvolvimento estudantil de jovens e crianças, e com certeza, a alfabetização é um dos momentos mais importantes dessa trajetória”. 

Para fazer o download gratuito do e-book, basta clicar aqui e aproveitar as dicas junto aos pequenos!

 


BIC

 www.bicworld.com

LinkedIn, Instagram, Twitter ou YouTube.

 

Sem vacina contra COVID-19, sem green card

Vacinação passa a ser exigida para estrangeiros que desejam morar nos EUA

 

De acordo com uma nova medida do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) a partir de 1º de outubro de 2021 será exigido comprovante de vacinação contra covid-19 para candidatos ao green card, documento que permite a residência permanente nos Estados Unidos para cidadãos estrangeiros. Atualmente, o governo americano já solicita comprovantes de diversas outras vacinas, como rubéola, pólio, hepatite B, tétano, etc.

 

“As reações a nova medida do governo americano têm sido mistas. Por um lado, entende-se que se já existem outras vacinas exigidas para solicitantes de green card, não há porque não incluir a vacinação contra a covid-19 como requisito para o benefício imigratório, especialmente considerando que o mundo ainda se encontra atravessando uma pandemia e com variantes do vírus ganhando força em diversos países. Por outro lado, existem aqueles que entendem que a nova exigência se soma a outras decisões que têm limitado muitos daqueles que não desejam ser vacinados, como frequentar escolas públicas, determinados restaurantes, teatros, ou até mesmo de trabalharem em empresas que atualmente já exigem comprovante de vacinação para seus funcionários” – comentou Felipe Alexandre, advogado brasileiros/americano de imigração.

 

No Brasil, onde o debate pró ou contra vacinas também está longe de um consenso, estima-se que existam aproximadamente 1.100 candidatos ao green card em espera da fase final de seus processos imigratórios. A longa lista deve-se principalmente ao fechamento parcial da Embaixada dos EUA em Brasília e dos consulados americanos no Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre) desde março de 2020, devido a pandemia da covid-19.

 

O novo requisito de vacinação COVID-19 será aplicado tanto para solicitantes de green card que ainda estão em seus países de origem aguardando a entrevista final em uma Embaixada ou Consulado americano quanto para aqueles que já se encontram nos Estados Unidos aguardando por um ajuste de status imigratório.

 

A exceção da nova regra aplica-se somente para solicitantes que sejam muitos jovens para receber a vacina, solicitantes que tenham alguma contraindicação médica que não lhes permitam ser vacinados contra a covid-19 ou ainda para aqueles que desejem solicitar uma dispensa da vacinação alegando motivos religiosos ou convicções morais, o que será julgado caso a caso pelo USCIS.

 

“É possível que em alguns casos o USCIS dispense determinados solicitantes da vacinação desde que os mesmos possam comprovadamente alegar algum tipo de violação aos seus princípios religiosos ou morais, mas pouquíssimas pessoas poderão se encaixar nesta condição. De forma geral, acredito que a maioria dos solicitantes a green cards irá considerar esta exigência como algo extremamente positivo, já que muitos deles inclusive moram em determinados países que ainda não receberam ou que tem pouco acesso as vacinas. Além do mais, se tantas outras vacinas já são exigidas, faz todo sentido que os novos imigrantes também sejam vacinados contra a covid-19 para entrarem na América” – concluiu Felipe Alexandre, que também é fundador da AG Immigration, escritório americano responsável por processos de vistos e green cards para os Estados Unidos.

 


 

Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo "American Institute of Legal Counsel" como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.

 

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/

 

7 benefícios dos chatbots no varejo

Redução de custos, fidelização dos clientes e otimização dos atendimento estão entre os pontos positivos

 

Naturalmente, o varejo é um mercado que possui alta demanda dos consumidores, logo, há vários aspectos que precisam estar alinhados para que a experiência do atendimento ao cliente seja positiva. Para isso, o ideal é contar com tecnologias que contribuam para agilizar esse processo, como a inteligência artificial. 

De acordo com Rafael Souza, CEO e co-fundador da Ubots, aumentar a capacidade de atendimento, de modo que o cliente nunca fique esperando para ser respondido é um dos benefícios da IA. “É possível obter dados importantes para que a empresa faça melhorias no atendimento, sem contar com a possibilidade de ampliação dos canais no qual os clientes se comunicam com a empresa”, explica. 

No universo do atendimento automatizado há um elemento essencial para gerar uma experiência diferenciada no momento da conversa com o cliente, o chatbot. Abaixo, Souza explica os benefícios da atuação dos bots no varejo:

  1. Melhora na retenção dos clientes;
  2. Aumento da satisfação dos consumidores com a marca;
  3. Fortalece o gerenciamento dos atendimento e obtenção de dados.
  4. Redução de custos com a operação;
  5. Ampliação dos canais de relacionamento com o cliente;
  6. Otimização dos atendimentos com base em dados extraídos das conversas;
  7. Fidelização dos clientes que estão satisfeitos com a empresa. 

Como case da atuação do bot no varejo, a Ubots desenvolveu o chatbot Ben, da Panvel - a maior rede de farmácias da região Sul do Brasil. Atualmente, ele chega a realizar 90% dos atendimentos que chegam ao Facebook Messenger, ajudando os clientes no processo de pesquisa e compra de produtos.“Ele foi uma inovação no mercado do Rio Grande do Sul, foi criado com o objetivo de fornecer mais uma opção de atendimento para os clientes da farmácia”, comenta Souza. 

 

Atuação dos chatbots no varejo 

Os chatbots podem atuar em todas as etapas da jornada do cliente. No início do processo, eles podem tirar dúvidas dos clientes - como uma espécie de FAQ. Além disso, também podem mostrar produtos com desconto ou baseado nos interesses dos consumidores, auxiliando no processo de compra e ainda realizar demandas com gerar segunda via de boletos, informar sobre pedidos realizados e prazos de entrega.

Rafael explica que a maior participação dos bots no relacionamento com o cliente está concentrada nos sites ou aplicativos, pois são canais de melhor usabilidade. “Vimos um movimento crescente das lojas aderirem aos aplicativos e até disponibilizarem descontos nas compras através do canal”, comenta. 

 

Tendências do atendimento ao cliente para 2022

Com  a abertura da API do Instagram, acredita-se que as empresas vão começar a olhar para a rede social como uma nova possibilidade de canal de relacionamento com os clientes. 

Além disso, o WhatsApp tende a se fortalecer ainda mais, utilizando os chatbots para oferecer ainda mais vantagens e, com isso, se tornar um super app no Brasil. Por fim, outras duas tendências que devem crescer nos próximos meses é a utilização de vídeo nos atendimentos realizados pelo bot e também os voicebots, de acordo com o especialista de programação da Ubots. 

 

 

Ubots

www.ubots.com.br

 

Eles estão em todos os lugares: confira como os códigos de barra são importantes para o seu cotidiano

Com mais de 50 anos, a tecnologia segue relevante e é usada nas mais variadas indústrias em busca de eficiência

 

Os códigos de barra estão em todos os lugares. Além de encontrá-los estampados em todos os produtos da despensa ou do armário do banheiro, a tecnologia também é usada para rastrear todo tipo de objeto. Durante a pandemia, eles foram essenciais para o setor de saúde, ao identificar pacientes, doses e exames, por exemplo. 

 “A tecnologia tem mais de 50 anos e encontra aplicações cada vez mais importantes, beneficiando diversos setores como logística, indústria, assistência médica e, claro, varejo e comércio eletrônico” explica a gerente de marketing regional da Zebra Technologies no Brasil, Shirley Klein. “Os códigos de barra permitem a identificação de produtos, peças de reposição, matérias-primas e até pessoas, como pacientes, facilitando a gestão e o fluxo dessas operações de forma completa e controlada”, completa. 

Desde sua criação, em 1958, para facilitar a identificação de produtos em caixas registradoras e reduzir o tempo de cobrança, os usos dos códigos de barra evoluíram. Klein lista alguns dos benefícios da tecnologia que mais impactam o nosso cotidiano:  


Logística e produção 

Em 1973, foi criado o padrão GS1, para que os códigos de barra virassem uma linguagem que pudesse ser usada no mundo inteiro por negócios que buscassem automatizar suas operações. O modelo UPC (Universal Product Code) ainda é bastante utilizado, mas outros formatos, que também fazem parte do padrão GS1, surgiram para apoiar atividades e cadeias de produção e logística cada vez mais complexas. Os códigos QR e de identificação por radiofrequência (RFID), um sistema de comunicação sem fio baseado em radiofrequência que identifica todos os tipos de objetos, são muito populares hoje em dia e mostram como a tecnologia evoluiu. Estas variações garantem que operações de produção e logística, ao rastrear produtos e insumos com os códigos, apresentem margens mínimas de erros e elevados padrões de qualidade. 


Varejo 

Desde seus primórdios, o código de barras se popularizou entre os varejistas junto com a possibilidade de impressão em grande escala, apoiando os comerciantes no controle e na distribuição de seus produtos. Alguns dos primeiros protótipos de impressoras que operavam em escala foram feitos pela Zebra Technologies e permitiram que as indústrias identificassem tanto as matérias-primas quanto os produtos finais, garantindo maior visibilidade nas operações. Fluxos de trabalho mais eficientes permitiram a produção em massa e o varejo em escala como o conhecemos hoje. 


Saúde 

Os códigos de barras são amplamente utilizados em hospitais e estão presentes em pulseiras de identificação de pacientes por meio de sua versão RFID. Ao digitalizá-los, os profissionais de saúde têm acesso a todos os dados de que precisam para oferecer o melhor tratamento possível. A tecnologia também torna esses profissionais mais eficientes e ajuda a minimizar as chances de erro humano na administração de um medicamento, por exemplo. Em tempos de pandemia, a identificação dos pacientes é ainda mais necessária, garantindo o isolamento das pessoas com COVID-19 ou suspeitos. Também as estruturas drive-thru, que foram implantadas em diversos países para oferecer testes de detecção do coronavírus, são baseadas na tecnologia de código de barras para identificar amostras instantaneamente, graças ao uso de impressoras móveis. 

 

  

Zebra

www.zebra.com 

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Como a figura do Microempreendedor Individual mudou o Brasil

Microempreendedor Individual (MEI) consiste em um empresário que tem um pequeno negócio e o conduz sozinho. Essa “tipologia” empresarial foi criada pelo Governo Federal, com o propósito de enquadrar profissionais que exerciam suas atividades na informalidade.

O MEI é uma das maiores modificações no cenário empreendedor brasileiro dos últimos 50 anos. A sua interferência positiva na vida do microempresário e dos profissionais autônomos e liberais foi tão relevante que essa simples medida criou modificações no tecido empresarial capazes de concorrer com a própria criação e atuação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em 1972.

Mais do que uma medida de “facilitação” tributária, o MEI permitiu não apenas a formalização de milhões de trabalhadores e comerciantes autônomos no país, mas abriu espaço para a rediscussão de uma série de posições em relação aos regimes de contratação, à empregabilidade, à constituição e manutenção de empresas e também aos mecanismos de crédito e microcrédito.

Recentemente – mais precisamente a partir das mudanças ocorridas no cenário econômico brasileiro a partir de 2014, aliadas à pandemia e aos impactos causados pelas medidas de restrição adotadas no combate ao Covid-19 – o MEI foi responsável pela redução dos índices de desemprego e pela oferta de empregos formais.

Segundo dados do Ministério da Economia, divulgados pela Agência Brasil em 14 de abril de 2021, em 2020 foram registrados 2,6 milhões de MEI, o que representou 8,4% em relação ao ano anterior. Assim, com 11,2 milhões de negócios ativos no país, o MEI representa 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.

É importante observar que os empreendedores individuais não são empregados, portanto não estão empregados. Contudo, em todo o mundo, muitos deles auferem rendimentos mensais que superam consideravelmente os ganhos de trabalhadores formalmente contratados, em sua média.

O registro como Microempreendedor individual é relativamente simples e gratuito. Exige-se que a área de atuação do profissional esteja incluída na lista oficial da categoria, o empreendedor não participe como sócio ou titular em outra empresa e que tenha, no máximo, um empregado contratado, que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. Além disso, há um limite anual de rendimentos para que o registro como MEI seja mantido.

Ao fazer um CNPJ MEI, o empresário cumpre suas obrigações legais, pagando imposto muito baixo; em contrapartida, poderá usufruir dos benefícios da previdência social após obedecer aos prazos de carência.

O MEI fica enquadrado no “Simples Nacional” e fica isento dos tributos federais como Imposto de Renda, Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A formalização traz diversos benefícios, como emissão de Nota Fiscal Eletrônica de produtos ou serviços, de acordo com a atividade, na venda para outra empresa. Para o consumidor Pessoa Física, o MEI não é obrigado a emitir nota, a não ser que esse destinatário emita uma nota de entrada. MEI também está dispensado de emitir Nota para vendas estaduais, a não ser que queria ou que seja solicitado pelo consumidor final.

A formalização do microempreendedor também permite abrir conta bancária como Pessoa Jurídica e obter empréstimos, com linha de crédito exclusivas para empresas. A conta empresarial dá a opção de trabalhar com maquininhas de crédito ou débito, e, desta forma, oferecer mais opções de pagamento para os clientes e evitar calotes. A conta pessoa jurídica é importante também para separar o dinheiro movimentado pelo negócio do pessoal, o que traz uma melhor gestão financeira da empresa.

O CNPJ MEI possibilita a contratação de um funcionário registrado de forma totalmente legalizada, e para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro empregado por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Ademais, como a contabilidade do CNPJ MEI é simples e descomplicada, pode ser feita pelo próprio empreendedor, o que representa uma economia importante com a dispensa de um contador.

O futuro do MEI parece garantido se observado não apenas o cenário político-econômico brasileiro, mas também o grau de aderência da tipologia empresarial do MEI entre a classe de profissionais liberais e mesmo de trabalhadores do ensino médio e fundamental.

Alguns esperam a extensão dos limites de faturamento e de atividades permitidas em relação ao MEI, porém ao olhar ainda mais à frente, pode-se vislumbrar um futuro no qual o MEI rivalize de forma quase que equivalente com as modalidades de contratação tradicionais.

Se você quiser saber mais sobre o assunto, a obra “Do MEI ao milhão: técnicas e pílulas motivacionais que mostram como as coisas realmente são para quem decide empreender” é uma leitura instrutiva para públicos de oito a oitenta anos.

 


Itacir Amauri Flores - é jornalista e escritor, bacharel em Ciências Militares e em Direito, pós-graduado em Direito Comercial, MBA em Segurança Privada e pós-graduando em Gestão de Cooperativas. Foi Presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul e durante sua gestão implantou a Junta Digital gaúcha. Recentemente, publicou o livro “Do MEI ao milhão: técnicas e pílulas motivacionais que mostram como as coisas realmente são para quem decide empreender” pela Literare Books International.   


IPTU: como um avião é fundamental para calcular impostos

Fotografias aéreas auxiliam prefeituras no registro de casas e edifícios, possibilitando a cobrança adequada e a atualização de bancos de dados

 

Uma grande metrópole, como São Paulo, sofre transformações constantemente. A cada mês surgem novos prédios, casas passam por modificações e terrenos são divididos ou unificados. Além das mudanças enquanto paisagens, essas transformações envolvem um lado burocrático: como fica o cálculo do IPTU? Estimativas apontam que os registros municipais diferem-se, em média, 50% da realidade dos seus territórios. E para acompanhar essa metamorfose constante, as cidades têm uma resposta tecnológica: o uso de aviões. 

“Este processo é realizado por meio das técnicas de aerofotogrametria e laser, direcionadas para a atualização do cadastro urbano, que é o banco de dados de cada município. Ele contém as informações necessárias para o cálculo de diversos impostos, como o IPTU”,  explica Luis Lima, CTO da Fototerra (https://fototerra.com.br), empresa especializada em tecnologia de geoinformação.  

"Aerofotogrametria é um método de mapeamento da superfície terrestre, que conta com aeronaves equipadas com uma câmera especial utilizada para cobrir toda a área a ser mapeada. Basicamente, cada avião faz um voo fotogramétrico, gerando arquivos com precisão métrica dos objetos visualizados nas fotos, permitindo assim a correta medição das parcelas dos lotes, casas, praças, edifícios, prédios públicos e assim comparar as informações obtidas com o registro municipal e desta forma atualizar as bases de dados das prefeituras”.  

Além do uso para o cadastro urbano, essa tecnologia também pode auxiliar os municípios na atualização da cartografia da região, na regularização fundiária urbana ou rural, na implantação de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) ou mesmo na criação de uma base de dados geográficos compartilhada, a ser usada para tomadas de decisões em diversas áreas da administração pública, tais como transporte público, saúde, educação, segurança pública entre outras. 

Em paralelo com os aviões, os drones também aparecem como veículos para a aerofotogrametria. Entretanto, por conta de suas características enquanto aeronaves portáteis, seu uso não é o mais adaptado em levantamentos de grandes áreas, onde o rendimento das aeronaves tripuladas é bem superior. 

“Os drones estão sendo difundidos como uma solução neste tipo de mapeamento, mas existem algumas limitações tecnológicas. Se a área a ser monitorada é um pequeno território, eles apresentam um bom custo-benefício. Agora, quando estamos falando de metrópoles, como São Paulo, que possui 1.700 km², o município levaria um tempo considerável para sobrevoar com os drones”, afirma Lima. 

Para a realização deste tipo de monitoramento, a Fototerra conta com cinco aviões próprios e certificados - três do modelo Seneca II e um do modelo EMB 110 P1, desenvolvidos pela Embraer, e um Cessna 206. Todas as aeronaves foram adaptadas e modernizadas pela Fototerra, para uso em aerofotogrametria e outros procedimentos de geoinformação. 

“A aerofotogrametria é uma tecnologia que permite aos gestores municipais literalmente conhecerem a realidade das cidades em que governam. É um mapeamento que não impacta só a área tributária, mas pode ser utilizado também na gestão de políticas públicas, como a análise de terrenos e concepção de novos espaços de lazer, e auxiliar na implementação de ferramentas de gestão. Além disso, há o benefício ao munícipe que, com o uso de uma tecnologia precisa, vai pagar o imposto justo, sem acréscimos”, detalha Lima.

 


Fototerra

https://fototerra.com.br   

 

Quais os desafios regulatórios do mercado de criptoativos no Brasil?

Para especialistas, questões vão de segurança para evitar crimes como lavagem de dinheiro a classificação da forma jurídica dos criptoativos; no entanto, todos concordam que manter liberdade do mercado é fundamental


À medida que os criptoativos chamam cada vez mais atenção dos investidores, a regulação do mercado se torna pauta relevante não só no Brasil, quanto no mundo. As autoridades financeiras dos Estados Unidos, por exemplo, fizeram em maio a primeira reunião para discutir o assunto. Enquanto isso, as Comissões de Valores Mobiliários (em inglês, U.S. Securities and Exchange Commission, geralmente referida pela sigla SEC) e de Negociação de Contratos de Futuros de Commodities do país começaram a trabalhar em soluções para proteger os investidores. 

No Brasil não existe um Marco Regulatório sobre o mercado e os criptoativos podem adotar diferentes formas jurídicas, desde moedas até mercadorias e valores imobiliários. Dependendo da classificação, diferentes autarquias e normas regem essa relação. Hoje, três autarquias exercem alguma influência nas empresas de cripto no país: a CVM, o Banco Central e a Receita Federal. Assim, as empresas precisam se basear em interpretações e opiniões jurídicas sobre as leis vigentes. 

Mas os desafios são grandes: ao mesmo tempo que se discute uma regulação não só para trazer mais segurança aos investidores, mas principalmente para evitar crimes como lavagem de dinheiro e golpes, há uma questão sobre o risco de perder a liberdade do mercado, já que o objetivo das criptomoedas é justamente garantir liberdade para seus usuários e serem descentralizadas. 


Quatro especialistas abordaram os principais desafios de regular esse mercado:

Para Diego Perez, Presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) e cofundador da SMU Investimentos, é preciso haver um amplo debate entre o mercado, a sociedade civil e os reguladores antes de se apresentarem regulamentos para esse tipo de mercado. “É muito importante colocar essas três frentes na mesa para que seja transmitido no novo regulamento algo que tenha adesão e funcione de fato. Alguns itens não necessitam de regulamentação, outros, quando há a necessidade, os ajustes devem ser pontuais”, explica. 

“O mercado de cripto precisa ser regulamentado em questões de combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo ou outras situações que esse tipo de novidade tecnológica possa sofrer. Do ponto de vista do que é um cripto ativo e qual agência reguladora deveria ser responsável, há um cuidado especial, afinal, o que não precisa ser regulado, deveria se manter assim, é o caso do Bitcoin, um ativo ou bem, sujeito a direito civil de posse e propriedade. Já quando o ativo representa um acordo mercantil, um contrato de investimento ou outro relacionamento financeiro, às regulações de mercado de capitais e mercado de pagamentos precisam observar os reais benefícios e regular os criptoativos de uma maneira que eles consigam prosperar”. 

Já para Carlos Russo, Chief Financial Officer da Transfero, o primeiro desafio passa pela classificação da forma jurídica dos criptoativos. “Enquanto países como Portugal e Japão consideram os principais criptoativos como moedas, outros países o consideram como um ativo financeiro. O fato do Brasil não considerar criptoativos como o Bitcoin ou o Ethereum como ativos financeiros impossibilita que fundos de investimento nacionais adquiram os mesmos em exchanges brasileiras”. 

“O segundo desafio passa pela forma de tributação. Embora a IN 1.888 dê um passo-a-passo sobre como recolher tributos para pessoas físicas, ainda há bastante incerteza quanto à contabilização dos criptoativos por empresas brasileiras. Há também a questão das stablecoins, cujo valor é pareado com moedas fiduciárias, e tokens de protocolos De-Fi, que podem possuir características de valores mobiliários. Por fim, falta a definição de um órgão regulador que supervisione as atividades das exchanges de criptomoedas no país e quais obrigações são necessárias cumprir”, acrescenta. 

 


Victor Henrique Martins Gomes - Head Jurídico e Compliance na Foxbit

  

Dia do Cliente: quem é o consumidor 5.0 e o que ele espera das empresas?

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 Geração superconectada busca marcas que estejam disponíveis 24h e que ofereçam conexão afetiva para além da experiência completa de atendimento

 

Comemorado no dia 15 de setembro, o Dia do Cliente foi criado com o objetivo de aprimorar as relações comerciais entre clientes e empresas. Sensação do comércio na temporada de inverno, a data homenageia os clientes em todo Brasil, e reforça a importância de estreitar o vínculo entre consumidores e empresas. Dados da NeoAssist, especialista em atendimento ao cliente, revelam que 87% dos clientes deixam de comprar de uma marca por conta de um atendimento ruim. Por isso, hoje as boas práticas de suporte e relacionamento não são apenas um diferencial, mas um fundamental pré-requisito principalmente para o consumidor 5.0, conhecido por ser muito mais imerso no mundo digital e preocupado com o que consome.

 

Esses compradores raramente se dirigem até uma loja física, realizando todo o processo de conhecer uma marca até adquirir um de seus produtos ou serviços de forma online e, por isso, esperam uma plataforma 24 horas por dia disponível, com ferramentas eficientes de autoatendimento e presença em aplicativos de mensagens, redes sociais, e-mails, chats, entre outros. Além da compra de um serviço ou produto, essa geração valoriza a experiência por completo, desde o primeiro contato até o pós-compra, pois quando tem uma boa experiência, pode permanecer fiel e reconhecer o valor da marca, criando uma relação afetiva, ao ponto de defender os valores da empresa e a recomendar para mais pessoas. 

 

Segundo Anna Moreira Bianchi, CEO da NeoAssist, o consumidor 5.0 possui a característica específica de buscar intensamente informações sobre os produtos de seu interesse e avaliar as opiniões de amigos, familiares e até mesmo de desconhecidos para efetuar a compra. Após a aquisição, ele ainda costuma avaliar, deixando a sua experiência registrada para outros consumidores em diversos sites e redes sociais. “O universo online está vivendo a era dos influenciadores digitais. Muitos deles são promotores de marcas e produtores de conteúdo com foco específico em avaliar produtos e serviços. O efeito é marcante: o público deixa de comprar determinado item por uma opinião negativa e compra outro por conta de um review positivo. Hoje, a indicação e reputação da marca é muito importante no processo de decisão de compra”, afirma.

 

Bianchi elenca que hoje, para o consumidor 5.0, o tempo longo de espera, falta de conhecimento do produto ou serviço, mentiras e negativismo durante o suporte, e não ouvir atentamente a demanda do cliente, são as maiores falhas cometidas pelas equipes de atendimento. “Por isso, é importante que as marcas revejam seus canais de comunicação, campanhas e estratégias de marketing, além de não deixar de investir em treinamentos, no uso de dados, em plataformas tecnológicas de ponta, como a omnichannel e com foco na experiência do cliente”, detalha.  

 

“O perfil do consumidor foi se modificando e se adaptando a variados contextos até chegar neste quinto momento. Essa evolução está ligada principalmente às mudanças tecnológicas que ocorreram ao longo do tempo. O consumidor 5.0 surge junto com os nativos digitais - pessoas que já nasceram em um mundo conectado. Tudo isso potencializou a criação de um novo perfil de consumidor, com hábitos comportamentais imersos na tecnologia e muito diferentes das gerações anteriores. Sendo assim, a necessidade de se adaptar ao cliente nunca foi tão urgente”, finaliza a CEO da NeoAssist.  

 

 

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