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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Expressões inadequadas no ambiente de trabalho: como acabar com o preconceito?

 

A nossa sociedade está habituada desde sempre a utilizar expressões discriminatórias, das quais, por muitas vezes, as pessoas não sabem o significado e acabam sendo preconceituosas, pois muitos termos já se tornaram ditados populares. 

 

Por causa da naturalização desses termos, muitas vezes, essas expressões são utilizadas no ambiente de trabalho, onde também existem pessoas com religiões, culturas e orientações sexuais diferentes, o que acaba culminando em discriminação e conflitos no ambiente profissional.

 

Pensando nisso, a Cognizant e os seus grupos de afinidade iniciaram uma ação de interseccionalidade, por meio de workshops internos, que consiste em promover conhecimento aos nossos colaboradores sobre a origem etimológica de diversas expressões que são usadas até hoje, mas que são inadequadas em qualquer contexto e podem gerar situações racistas, xenofóbicas e homofóbicas.

O Grupo Embrace está promovendo ações com foco em inclusão do público LGBTQI+, nas quais todos os líderes participam da dinâmica Coming out Stars, que tem como objetivo a vivência de uma pessoa LGBTQI+, quando decide se assumir e precisa contar para seus amigos e familiares. O intuito do projeto é fazer com que as pessoas que não têm acesso a essa realidade tenham empatia e percebam a importância de tornar o ambiente colaborativo um espaço acolhedor, onde todos se sintam confortáveis e tenham voz. Mas, afinal, qual deve ser o papel das organizações?

Acredito que a organização tem o dever de garantir orientação e educação dos colaboradores, para que não usem palavras e expressões discriminatórias. Falta de conhecimento ainda é um dos fatores que mais geram desconforto, quando se fala de inclusão. 

 

Expressões sexistas direcionadas ao público masculino: 

  1. “Homem não chora.”
  1. “Meninos não brincam com bonecas.”
  1. “Os rapazes não vestem cor-de-rosa.”

 

Expressões sexistas direcionadas ao público feminino: 

  1. “Mulher tem que se dar ao respeito.”
  1. “Você é mulher para casar!”
  1. “Deve estar saindo com o chefe...”

 

 Expressões racistas:

  1. Inveja branca

 

É a ideia do branco como algo positivo.

  1. A cor do pecado

 É utilizado como um “elogio” aos negros, contudo, fazendo referência ao pecado.


  1. Serviço de preto

Se refere à uma tarefa malfeita, associação racista ao trabalho que seria realizado pelo negro.

 

     4.    Denegrir 

A palavra denegrir é recorrente, quando a pessoa está sendo difamada. É uma palavra vista como pejorativa, e seu real significado é “tornar negro”. Se algo tornar-se negro é maldoso, então temos um caso de racismo.  

 

     5.   Judiar  

Refere-se, na verdade, ao povo judeu, que historicamente foi vítima de perseguições.

   

Expressões inapropriadas com LGBTQI+ 

  1. “Até tenho amigos que são.”
  1. “Quem é o homem/mulher da relação?”
  1. “Você nem parece gay.”

 

 Expressões inapropriadas com capacitistas

  1. “Você é tão bom profissional, nem parece deficiente.”

 Isso é discriminatório e diminui a pessoa apenas à sua deficiência


  1. Portador de necessidades especiais (PNE) 

 O termo correto é PCD, pessoa com deficiência.


  1. Deficiente

 O termo correto é pessoa com deficiência. Pessoa com deficiência auditiva, física ou visual; ou pessoa cega, pessoa surda.

 

O líder tem a responsabilidade de garantir que está promovendo ações de conscientização para suas equipes e liderar pelo exemplo. É preciso se manter acessível para dialogar sobre qualquer tema e deixar claro para todos os colaboradores que a organização não tolera nenhum tipo de discriminação. 

É importante que a empresa tenha um canal de denúncia, por intranet ou e-mail, e faça ações para incentivar os colaboradores a reportar qualquer tipo de comentário ofensivo ou que desrespeite a integridade do outro.

Além do mais, é essencial que as pessoas comecem a adotar o hábito de perguntar e pesquisar mais sobre termos e seus significados. Assim, todos estarão em constante aprendizado e saberão o que dizer e o que não dizer.

 

 

 

Carla Catelan – diretora de Aquisição de Talentos, Diversidade e Inclusão, Voluntariado e Campus Recruiting da Cognizant. 

 

Cognizant

www.cognizant.com.br

siga-nos: @Cognizant

 

 

 Referências:

https://aspectum.com.br/discriminacao-no-trabalho/

https://www.acidadeon.com/araraquara/cotidiano/cidades/NOT,0,0,1461390,conheca+14+expressoes+racistas+que+voce+usa+sem+saber.aspx

https://docs.google.com/presentation/d/1c20XW2_yyftIOikM7PogVJLQE3pFNB5fUJZ9NH9w4ZM/edit#slide=id.p24

 

Com aeroportos vazios, lojistas podem fechar as portas definitivamente

Para alertar autoridades e público sobre as dificuldades do setor, associação lança campanha de mobilização e solicita novo acordo com a Infraero

 

Para sensibilizar as autoridades e o público, a Associação Nacional de Concessionárias de Aeroportos do Brasil (ANCAB), entidade que reúne lojistas que operam em aeroportos do País lança, neste mês de novembro, a campanha: "APERTEM OS CINTOS.... O PASSAGEIRO SUMIU”.

O objetivo principal da campanha é estabelecer um canal de negociação e diálogo entre os lojistas de aeroportos, representados pela ANCAB, com a direção da INFRAERO, no sentido de preservar a continuidade das atividades de comércios e serviços nos terminais, de manter empregos e de possibilitar a retomada ao crédito.

Desde o início da pandemia, o movimento dos aeroportos brasileiros despencou e os lojistas tentam, sem sucesso, um viável acordo com a INFRAERO para renegociar o pagamento da concessão, que também engloba o rateio de despesas para uso das lojas.

Comparando setembro de 2019 com o mesmo período de 2020, a redução do fluxo de passageiros que embarcaram, se considerarmos como exemplo o Aeroporto de Congonhas/SP, foi de 89,4%. Em setembro do ano passado, 1.865.226 viajantes passaram pelo terminal contra apenas 197.735 no mesmo período deste ano. Considerando os meses de abril e maio de 2020, no pico da pandemia, a queda foi de 99,8%.

Após o decreto de calamidade pública e a interrupção das atividades dos lojistas em março, por determinação dos decretos locais, a INFRAERO propôs o pagamento de 50% dos valores da concessão entre abril e agosto, com o diferimento dos outros 50% a partir de setembro, e   redução de 30% para os valores das concessões, para os meses de setembro e outubro e 20% em novembro e dezembro de 2020, acrescidos de multas e juros. 

Com os caixas zerados devido à ausência de passageiros, os lojistas não conseguem arcar com o valor estabelecido e muitos encerrarão suas atividades de forma definitiva, gerando desemprego e prejudicando os passageiros que não mais terão opções de consumo no interior dos aeroportos. Apesar da flexibilização, o atual faturamento das lojas não chega a 20% do que era antes da pandemia. 

Mesmo contando com outras fontes de receitas, a INFRAERO segue irredutível, não abrindo mão de receber as concessões em atraso, apesar da queda abrupta de passageiros.

A INFRAERO desrespeitou os contratos, que preveem revisão dos preços em caso de força maior, e apenas ofereceu descontos temporários que estão longe de preservar o equilíbrio econômico-financeiro dos lojistas.

Diferente da estatal, a ANAC está revendo os contratos e negociando com os concessionários privatizados o equilíbrio econômico-financeiro.

Segundo Mario Portela, presidente da ANCAB, a situação deu início a um ciclo recessivo que impacta em vários setores da cadeia de negócios e sinaliza um risco de colapso iminente. “A cobrança dos aluguéis, mesmo com o desconto oferecido àqueles que aderissem à proposta da Infraero, provavelmente é o maior problema para a continuidade dos negócios dos lojistas dos aeroportos neste momento. Com uma redução de passageiros domésticos em média de abril a setembro de praticamente 90%, é impossível arcar com estes custos sem enormes prejuízos financeiros. No nosso entendimento, o justo seria a suspensão destes aluguéis ou, no máximo, a cobrança apenas do percentual variável sobre o faturamento real ou desconto proporcional de acordo com a variação dos passageiros, até que a situação se normalize ao patamar pré-pandemia”, destaca. 

O ciclo recessivo identificado pela ANCAB, além de registar a queda acentuada de público e de receita, constata um corte no número de postos de trabalho, além do impacto nos fornecedores que também foram prejudicados com as reduções de pedidos e consequente diminuição de seus quadros funcionais. O ciclo aponta ainda que as dívidas dos lojistas com a INFRAERO foram inclusas nos cadastros negativos, como CADIN e Serasa, impossibilitando a obtenção de recursos no mercado financeiro, bem como negociar acertos de pagamentos atrasados e de honrar a folha salarial. Diante desse cenário, o fechamento temporário dos estabelecimentos nos aeroportos corre o risco de ser permanente.

 

Em um primeiro protesto em Londrina-PR, lojistas do aeroporto Governador José Richa, administrado pela INFRAERO, paralisaram suas atividades por 4 horas, no dia 6 de outubro deste ano. A mobilização serviu para alertar os passageiros, autoridades e população sobre a grave crise vivenciada pelo setor.

 

 

 

ANCAB - Associação Nacional de Concessionárias de Aeroportos

 

Pesquisa de taxa de juros do Procon-SP

Levantamento constata que em novembro, mais uma vez, as taxas não tiveram alteração


Pesquisa de taxa de juros realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon-SP, constatou que, em novembro, a taxa média do empréstimo pessoal e a do cheque especial se mantiveram iguais a setembro e a outubro.


O levantamento, realizado em 4 de novembro, envolveu os seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

Empréstimo Pessoal: a taxa média dos bancos pesquisados foi de 6,08% a.m., igual à do mês anterior.


Cheque Especial: a taxa média dos bancos pesquisados foi de 7,91% a.m., igual à do mês anterior.

Nenhuma instituição alterou as taxas de empréstimo pessoal e de cheque especial.


Importante ressaltar que, o Banco Central do Brasil, por meio da Resolução nº 4.765, de 27 de novembro de 2019, limitou a cobrança da taxa de juros do cheque especial para pessoa física em 8% (oito por cento) ao mês. A Resolução passou a vigorar em 06 de janeiro de 2020.

Especialistas do Procon-SP alertam que, apesar de nenhum banco ter alterado as taxas de empréstimo pessoal e cheque especial, o consumidor deve ter cautela, evitando contrair dívidas. O momento ainda requer atenção.


Veja aqui a pesquisa completa



Procon-SP

Mudanças comportamentais durante o distanciamento social revelam atitudes mais sustentáveis

Docente do Senac São Paulo analisa as transformações ambientais e alimentares e destaca a importância do combate ao desperdício


Durante o período de distanciamento social vivemos e observamos mudanças de hábito em diferentes esferas. O isolamento proporcionou uma redução significativa das atividades econômicas como estratégia preventiva e adaptação às novas demandas pessoais e profissionais, o que acabou gerando mais participação e proximidade a algumas dinâmicas como as compras de alimentos e até cozinhar as próprias refeições.

Com isso, o período também proporcionou, para um número significativo da população, a busca por alternativas de consumo consciente que está diretamente ligado ao estilo de vida de cada um. Esse movimento chamou atenção para questões que exigem cuidado como formas corretas de descarte de resíduos, e alimentação, ajudando a reduzir o desperdício de alimentos.

Essa é uma das questões mais importantes, pois estima-se que hoje cerca de um terço da produção mundial de comida acaba no lixo. O atual ritmo de produção e consumo não é sustentável a longo prazo, como mostra o crescimento da fome no mundo. Um levantamento, realizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO)* em 2019, aponta que 20% das perdas alimentares acontecem na América Latina e Caribe, embora 47 milhões de pessoas enfrentem situação de fome nestas localidades. Enquanto isso, só no Brasil, cada pessoa desperdiça 41,6 kg de alimentos por ano considerando apenas o desperdício de alimentos que ocorre nas refeições feitas em casa. Segundo pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2018, arroz, carne vermelha, feijão e frango estão na lista dos alimentos que mais foram jogados fora.

"Não estamos afirmando que resultados positivos de equilíbrio ambiental só irão acontecer com a redução das atividades econômicas, mas que essa desaceleração obrigatória nos trouxe a possibilidade de refletir sobre os impactos humanos negativos para o meio ambiente e a importância de pensarmos e agirmos em benefício por um verdadeiro desenvolvimento sustentável", analisa a docente Talita Oliveira, da área de meio ambiente do Senac São Paulo.

A docente traz dicas de alternativas conscientes para o combate ao desperdício. A principal delas é a educação e se dedicar em obter mais informações sobre o tema. O Senac São Paulo oferece cursos livres como Gestão dos Resíduos Sólidos e Técnico em Meio Ambiente. Mais informações em https://www.sp.senac.br. Confira mais dicas abaixo:

1. Faça uma lista de compras: verifique quais alimentos você precisa comprar e evite fazer estoques desnecessários, veja a despensa e a geladeira antes de ir fazer compras;


2. Verifique a validade dos produtos: dê preferência aos alimentos que estão mais próximos do vencimento. Uma dica: quando estiver organizando a despensa anote quais são eles e cole na geladeira;


3. Evite estocar alimentos: com a necessidade de reduzir as idas ao mercado, o "comprar menos e melhor" nunca fez tanto sentido. Por isso, com uma lista em mãos você conseguirá selecionar os alimentos de maneira mais assertiva.


4. Cuidado com promoções: são as grandes vilãs do consumo consciente. Estimulam a compra desnecessária e em grande quantidade. Fique atento!

Uma estratégia para evitar o desperdício de alimentos é usar as promoções para variar as coisas que você sempre come: substituindo a compra de algum item pelo produto em oferta;


5. Acondicione os alimentos corretamente: antes de guardar as compras, em especial frutas, verduras e legumes na geladeira, higienize-os e seque-os. Depois de consumir, guarde esses alimentos em embalagens hermeticamente fechadas para evitar a proliferação de bactérias. Mantenha a sua atenção e cuidado a higienização dos produtos, ainda estamos em pandemia;


6. Congele as sobras: se cozinhar demais ou se comprar muitos alimentos frescos, congele as sobras ou use a técnica de branqueamento* para congelar legumes, frutas e verduras; *A técnica de branqueamento é um processo de conservação de alimentos, que consiste na imersão do alimento em água fervente, ocorrendo o cozimento por um curto período, e em seguida esfriados imediatamente em um recipiente com água gelada. O objetivo é inativar as enzimas que causam o escurecimento dos alimentos, assim como manter o aroma e o sabor do vegetal. Desta maneira, o alimento pode ser congelado sem perder as suas características, seus nutrientes garantindo uma conservação mais duradoura.


7. Aproveite os alimentos em sua totalidade: literalmente, aproveite seus alimentos até o talo. É possível reaproveitar partes não convencionais, como as sobras e cascas das frutas;


8. Não descarte apenas pela aparência: se uma fruta ou legume apresentar uma aparência feia em algumas partes, corte-as e use o que sobrou. Não há nenhuma necessidade de jogar tudo fora. Lembrando que o primeiro passo para a prática do consumo consciente é repensar sobre a real necessidade de se adquirir determinado produto. Caso opte pela compra, escolha produtos que favoreçam o comércio local, pequenos produtores, sempre os produtos originais e solicite a nota fiscal, pois somente no comércio legal pode-se buscar igualdade nas competições de mercado.


Para mais da metade dos pais no Brasil, internet não representa nenhum risco às crianças

Pesquisa da Kaspersky revelou ainda que cerca de um a cada cinco pais brasileiros admite que, por falta de tempo ou familiaridade com a tecnologia, não consegue se envolver na vida digital de seus filhos como gostaria



Em junho deste ano, a Polícia Civil de Santa Catarina emitiu um alerta sobre perfis em redes sociais conhecidos como "Homem Pateta", que estariam induzindo crianças a cometerem suicídio. No início deste mês, um homem de 48 anos foi preso em Minas Gerais acusado de aliciar menores por chats virtuais . As notícias sobre ameaças online contra crianças jovens não são novidade, e o mais preocupante é que uma pesquisa da empresa de cibersegurança Kaspersky , em parceria com a consultoria de pesquisa de mercado CORPA , mostra que os pais no Brasil estão menos atentos do que deveriam sobre esses riscos.

De acordo com a entrevista feita com mais de 2 mil pais e mães de cinco países da América Latina, os brasileiros estão entre os que menos enxergam a internet como um ambiente inseguro para as suas crianças. Mais da metade (55%) dos entrevistados no País acreditam que, em nenhum caso, a internet poderia representar uma ameaça à integridade de seus filhos. Os brasileiros ficaram atrás apenas dos argentinos (60%). Chile (53%), Peru (50%), México (45%) e Colômbia (31%) completam a lista.

Ao mesmo tempo, cerca de um em cinco pais brasileiros (18%) admite que, por falta de tempo ou familiaridade com a tecnologia, não consegue se envolver na vida digital de seus filhos como gostaria. Neste quesito, o Brasil esteve mais bem colocado que seus vizinhos da região. No Chile, 29% dos entrevistados disseram que essas questões os impedem de participar mais das atividades virtuais das crianças. Colômbia (25%), Argentina e Peru (ambos com 22%), e México (20%), complementam o ranking. Na América Latina, a média foi de 25%.

Uma das questões mais sensíveis em relação à proteção das crianças no acesso à internet é se seria ético monitorar o conteúdo digital que os filhos veem. Entre os brasileiros, esse tipo de vigilância é aceito pela quase unanimidade (97%). Considerando toda a região, 78% dos pais latino-americanos entendem que seria ético fazer esse controle até que seus filhos tenham entre 15 e 18 anos. Já 11% acham que a idade máxima varia entre 11 e 14 anos. Apenas 1% entende que o monitoramento deveria ser feito até entre 7 e 10 anos.

Para proteger as crianças durante as atividades virtuais, as ferramentas de controle parental podem ser uma grande aliada, pois, com elas, é possível gerenciar conteúdo, filtrar mensagens e colocar limites naquilo que os menores acessam. Embora 57% dos entrevistados na região afirmem conversar regularmente sobre os perigos da web com seus filhos, também é importante que os pais expliquem às crianças por que contam com um sistema de monitoramento, para que elas não sintam que o seu espaço privado esteja sendo invadido ou tentem desativar a plataforma.

De acordo com a pesquisa, alguns pais que já usam um programa de controle parental notaram que seus filhos tentaram desinstalá-lo. Os chilenos são os que presenciam as maiores tentativas de desativação na região, com 22%, seguidos de mexicanos (16%), colombianos e brasileiros, ambos com 14%. Mais atrás estão os peruanos (12%) e finalmente os argentinos (8%).

Diante dessa situação, Fabiano Tricarico, diretor de vendas de varejo da Kaspersky na América Latina, enfatiza que: "é muito importante que os pais expliquem a importância da ferramenta de controle parental antes de instalarem e, se verificarem a tentativa de remoção dela, conversem com seus filhos. Eles podem estar apenas curiosos sobre algum tema ou isso pode ser um sinal de desconforto, e os pais são as melhores pessoas para educar a criança. Quanto a explicar a importância da ferramenta, basta compará-la com algo da rotina da criança, os pais podem dizer: quando estamos trabalhando, você sempre fica com alguém (creche, avós, vizinho), certo? Na internet é a mesma coisa, mas como queremos que você fique mais livre para usar a internet quando quiser, este programa fará o papel de cuidador. As regras que colocamos nele são as mesmas que existem hoje."

Tricarico acrescenta que, devido ao contexto da pandemia, o tempo que os pais têm para se dedicar à vida digital dos filhos foram reduzidos, uma vez que os adultos têm ficado ainda mais ocupados com o trabalho, tarefas domésticas ou apoiando as aulas das crianças pela internet.

Além de ameaças como cyberbullying ou assédio, o especialista explica que os pais também precisam ficar atentos ao roubo de informações. Isso acontece principalmente por meio de mensagens ou conversas enganosas, em que os jovens podem revelar involuntariamente dados pessoais, tornando-os mais vulneráveis às ações dos criminosos, e colocando inclusive a família em risco.

O estudo faz parte da campanha Crianças Digitais realizada na região pela Kaspersky para analisar o quão envolvidos e comprometidos pais da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru estão na vida digital e no comportamento de seus filhos. Ao todo, foram entrevistados 2.294 pais e mães com o seguinte perfil: idade entre 25 a 60 anos, pertencentes às classes A, B ou C, usuários de dispositivos eletrônicos e cujos filhos tenham entre 0 e 18 anos. As entrevistas foram realizadas entre fevereiro e março deste ano, por meio de enquetes online.

Para ajudar a proteger as crianças de todas as ameaças na Internet, a Kaspersky recomenda:

• Manter uma comunicação fluida com crianças em casa e educá-los sobre os perigos potenciais da internet.

• Ensinar os menores a bloquear e informar os adultos quando virem ou vivenciarem qualquer situação incomum na web.

• Participar das atividades digitais das crianças como guia, estabelecendo regras básicas e fáceis de entender.

• Configurar ferramentas de privacidade em redes sociais e plataformas digitais para que as mensagens sejam visíveis apenas para alguns amigos e parentes de menores.

• Usar um software de segurança em todos os dispositivos com acesso à Internet, como PCs, smartphones e tablets. Incluindo uma ferramenta de controle parental como o Kaspersky Safe Kids, esta solução bloqueará conteúdos impróprios, mensagens de spam e ajudará a estabelecer regras para o uso da Internet.

Baixe uma avaliação gratuita por sete dias do Kaspersky Safe Kids em nosso site .

Para obter mais dicas de segurança para menores, visite o blog da Kaspersky .



Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br.

Fórmula 1: tecnologia das pistas nas garagens

Aficionado por corrida e especialista em tecnologias disruptivas, Daniel Schnaider mostra algumas curiosidades dos recursos que foram parar nos carros de trabalhadores e pessoas comuns

Muitos não sabem, mas a tecnologia da Fórmula 1 mudou diversos comportamentos em relação aos automóveis, e proporcionou a segurança, economia e agilidade das pistas de corrida para os carros de trabalho e de passeio. Tantas inovações que hoje podem até parecer comuns, mas as pessoas nem imaginam, mas vieram de um dos esportes mais famosos do mundo.

Daniel Schnaider, CEO da Pointer by Powerfleet Brasil, líder mundial em soluções de IoT para redução de custo, prevenção de acidentes e roubos em frotas, além de trabalhar com uma dessas tecnologias, é um aficionado por F1, desde que seu pai resolveu ser o primeiro investidor do ícone Ayrton Senna.

Já imerso neste universo, Schnaider, especialista em tecnologias disruptivas, trouxe algumas curiosidades sobre todos esses avanços proporcionados pelas pistas.

 

- IoT (telemetria): a tecnologia, que veio das pistas da Formula 1, traz um feedback de como o esportista está pilotando e como o carro está em relação à mecânica. Hoje ela está intrinsicamente relacionada a gestão de frotas para salvar vidas, proporcionar uma direção responsável e reduzir custos além de permitir uma visão completa do veículo (manutenções, trocas de peças, prevenção de panes, acidentes e uma postura mais proativa diante dos riscos).

- Cambio semiautomático: o primeiro carro a utilizar foi uma Ferrari em 1989, com Nigel Mansell no volante, que levou o prêmio do GP do Brasil com a tecnologia. O recurso foi aprimorado e, no início, vendido nos carros de luxo.


- Fibra de carbono e alumínio: o peso dos carros atrapalhava a performance dos pilotos. A solução para esse problema tinha que ser segura e leve, então as fibras chegaram de vez. Atualmente são utilizadas em tetos, rodas ou capôs, deixando os veículos mais leves e econômicos.


- ABS: o freio é a segurança dos carros, indiscutivelmente. Eles não vieram exatamente da F1, mas sim da 24 Horas de Le Mans. Esse mecanismo não trava as rodas completamente, fazendo com que o carro não deslize.


- Retrovisores: primeiro, foi um espelho de bolso, utilizado pelo piloto Ray Harroun na primeira edição das 500 milhas de Indianápolis, em 1911. Depois foi desenvolvido e patenteado pelo engenheiro Elmer Berger.

- Motores Híbridos: uma mistura de eletricidade com combustão interna. Esse tipo de tecnologia proporciona um aproveitamento melhor do próprio motor e redução no custo do combustível.

 

Além dessas tecnologias, foram inventadas para as pistas: controle de tração, suspensão ativa, pneus resistentes e motorização eficiente com materiais de alta resistência, como alumínio e titânio.

 

 

Daniel Schnaider - CEO da Pointer By PowerFleet Brasil, líder mundial em soluções de IoT para redução de custo, prevenção de acidentes e roubos em frotas.


Quem perde e quem ganha com o PIX?

No sentido de uma revolução financeira, além de pagamentos para serviços e transações realizadas no âmbito comercial, o PIX também permite a transferência de valores de pessoa física para pessoa física sem custo. Com um simples código QR você pode enviar dinheiro para qualquer pessoa de maneira rápida, fácil e praticamente instantânea. Como essa forma de transferência é sem custo, os bancos tradicionais que cobram taxas de TED, DOC e na geração de boletos, tendem a ser um dos primeiros perdedores nessa jogada.

Os bancos digitais que oferecem serviços sem cobrar taxa alguma vão ter uma maior liberdade para trabalhar com o PIX e tendem a atrair mais clientes, assim como as carteiras digitais, como o PicPay. Existe a possibilidade de uma evasão considerável de contas das instituições tradicionais para esses bancos e carteiras digitais, causando perda de receita com taxas de manutenção de conta corrente perdidas, além de também perderem com as taxas de cartões.

Também é possível que o PIX seja integrado ao Whatsapp, fazendo com que o aplicativo, que já é amplamente utilizado no Brasil, se aproxime do que o WeChat é na China, servindo como aplicativo de mensagens e pagamentos.

Um outro grande perdedor é o segmento das empresas intermediárias no pagamento com cartões de débito, como as processadoras, as bandeiras e os adquirentes. Até o momento não há um risco imediato para os cartões de crédito, mas se os bancos e fintechs criarem produtos similares no futuro, eles podem forçar as empresas e bancos que lidam com o crédito na modalidade cartão se adaptarem a nova realidade para continuarem competitivas.

Os usuários definitivamente são os grandes vencedores, com a sua experiência melhorada pela facilidade de se fazer transações, segurança e a mudança no setor bancário. Apenas pessoas jurídicas pagam taxas com o PIX, e essas taxas ainda são menores do que as operadas pelos diversos agentes envolvidos nas transações financeiras realizadas atualmente.

Outra vantagem para os usuários, especificamente para a pessoa física, é trazer uma grande parcela da população brasileira que só faz pagamentos em dinheiro vivo e que está fora do sistema bancário para dentro dele, mesmo que de maneira muito simplificada, pois não é necessária uma conta bancária tradicional para utilizar o PIX, uma carteira eletrônica bastaria para tanto.

 

 

Vinícius Machado - consultor e gestor de investimentos certificado e regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), formado em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, possui mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro.

 

É possível acumular mais de 12 mil milhas por ano apenas pagando contas da casa com cartão de crédito

Pagamento de contas de telefone, TV, água, luz, gás, IPTU, entre outras ajuda milheiros a acumularem ainda mais milhas no cartão de crédito

 

Pagar contas de água, luz, gás, IPTU e tantos outros serviços faz parte das rotinas dos brasileiros. Não é à toa que esses valores são considerados gastos fixos – aqueles boletos que, faça chuva ou faça sol, batem à porta todos os meses.

Mas, você sabia que é possível pagar esses boletos pelo cartão de crédito, de forma automática, sem ter que se apegar às datas de vencimento, correndo risco de pagar multas ou juros, e ainda ser bonificado pelos pagamentos?

Além de possível, essa solução de pagamentos é fácil e gratuita, se tornando um grande aliado no controle mensal de gastos, e um ótimo parceiro dos programas de milhagem. O aplicativo iq, um serviço de cadastramento e pagamento de contas automáticas com o cartão de crédito foi desenvolvido exatamente para solucionar esse gap de mercado.

Como ganhar milhas pagando as contas de casa
Tradicionalmente, os consumidores pagam todos os meses suas contas pessoais sem receber qualquer tipo de bonificação por isso. Com o iq, é possível agendar o pagamento de contas e boletos fixos, e programar o pagamento para que seja feito via cartão de crédito automaticamente. A vantagem de utilizar este método de pagamento é que, ao efetuar pagamentos via crédito, o usuário começa a acumular milhas, que nada mais são do que pontos que podem ser trocados por produtos e serviços.

Com o saldo de milhas, o usuário pode resgatar produtos que vão desde smartphones, televisões e caixinhas de som até utensílios domésticos, eletrodomésticos e bebidas, como vinho, whisky e café. Para se ter uma ideia do que é possível adquirir com milhas, o iq fez um levantamento de quantos pontos em média um usuário conquista em um ano de acordo com a quantidade de contas cadastradas.

Uma pessoa que paga mensalmente até duas contas de casa com valores mínimos de R$ 175,00, pode acumular até 1.129 milhas a mais por ano. Já um usuário que paga entre três e cinco contas com valor mensal mínimo de R$ 165,00 pode ganhar até 3.506 pontos a mais por ano. Para os milheiros de plantão ou para aqueles que querem aproveitar ao máximo todos os benefícios oferecidos, ao cadastrar cinco ou mais contas com valores mínimos de R$ 137,00, serão conquistados até 12.356 milhas a mais por ano.

Estes valores se referem apenas aos pontos que podem ser acumulados ao efetuar os pagamentos de contas utilizando o iq. Quando somados aos demais pontos que podem ser conquistados pelas regras específicas de cada programa de milhagem, a bonificação tende a  ser surpreendente.


Conquistei centenas de milhas. O que fazer com elas?


No geral, as pessoas relacionam o uso de milhas a viagens. E, nesta época de pandemia, em que a locomoção está cada vez mais restrita e limitada, você pode estar se perguntando o que fazer com uma quantidade tão grade de milhas.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os programas de milhagem não se resumem a produtos como passagens e hospedagem. Existem dezenas de opções disponíveis, que vão de saúde e beleza a comércio e turismo.

Aqui estão algumas das milhares de possibilidades do que pode ser adquirido por meio de pontos: com 9.900 milhas já é possível resgatar um ventilador de mesa, por exemplo. Uma Smart TV 55’’ pode sair por 195 mil pontos, e uma lavadora de roupas, por 206 mil pontos.

Estas são apenas algumas opções de como podem ser utilizados os pontos adquiridos, mas o mercado das milhas hoje é quase infinito. E para aqueles que são do time de milheiros e ainda preferem investir seus benefícios em viagens, este pode ser um momento interessante. Com a baixa demanda em voos e hotéis, é possível encontrar boas opções de pacotes turísticos disponíveis no mercado para serem trocados por milhas.

Uma recente pesquisa realizada pela MaxMilhas apontou que 83% das pessoas atualmente preferem voos nacionais por conta das restrições nas fronteiras internacionais. Com a queda no preço médio das tarifas, é possível encontrar promoções com voos a partir de apenas três mil pontos. De acordo com o levantamento, os principais destinos para viagens com milhas pós pandemia são do Nordeste, com destaque para Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió e Natal. São Paulo e Porto Alegre também aparecem no ranking.

E para aqueles que desejam investir suas milhas no turismo, mas sem viajar, há ainda a opção de vender os pontos em sites especializados em passagens e hotéis.

Como você pode ver, pagar suas contas pelo iq não significa apenas organização financeira e praticidade, mas a possibilidade de resgatar prêmios, viagens e, até mesmo, ganhar dinheiro pela venda das milhas. Quer conhecer mais sobre a plataforma, cadastrar suas contas e começar a acumular milhas? 


www.iq.com.br

 

Expectativa de vida aumenta graças ao avanço tecnológico e saneamento básico, diz especialista

À medida que o tempo passa e novas tecnologias inundam o mundo, a expectativa de vida aumenta. É preciso se cuidar para envelhecer com saúde

 

A expectativa de vida humana aumentou nos últimos anos. Em meados da Segunda Guerra Mundial, era esperado que as pessoas vivessem até os 55 e 60 anos. Hoje, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, que afetou a contagem de longevidade, a estimativa de vida no mundo é de quase 80 anos. No Brasil, dados do IBGE indicam que, em 2004, as pessoas viveriam até aproximadamente os 72 anos. Em 2020, o número subiu para 77 anos. Ou seja, em uma década, as pessoas ganharam a esperança de viver mais quatro anos. 

 

Entre 1940 a 2020 os brasileiros ganharam mais de 30 anos para viver. De acordo com a geriatra do Hospital Brasília Nádia Martins, esta longevidade populacional é o resultado de melhorias nas condições gerais de vida e do avanço da medicina. A médica cita como exemplos: implementação dos sistemas de saneamento básico, vacinas, campanhas de prevenção e o desenvolvimento e aprimoramento de diagnósticos e tratamentos de doenças. 

 

De acordo com Nádia, a tecnologia tem relação direta com esse aumento. “O avanço tecnológico influiu até na melhora da qualidade do envelhecimento, já que atualmente a população tem muito mais facilidade de acesso às informações”, informa. 

 

O censo do IBGE indica que a tendência é a multiplicação deste número nos próximos anos. Entre homens e mulheres, a população feminina ainda é mais longeva com expectativa de vida de 80 anos. Desta forma, é possível que o bebê que vai viver mais de 150 anos já tenha nascido. 

 

“Houve aumento na procura de geriatras. A especialidade vem adquirindo cada vez mais destaque no meio médico e as pessoas têm adquirido mais conhecimento sobre a área. Aliás não só na medicina, mas em outras áreas que envolvam gerontologia, como enfermagem, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia, terapia ocupacional. Na minha opinião, pelo menos pessoas que conheço, a geração em torno dos 30 anos de hoje em dia se preocupa mais com seu futuro e em envelhecer com qualidade”, relata.

 

Mesmo assim, a geriatra revela que o envelhecimento ainda é tabu. Segundo a médica, apesar do envelhecimento ser uma realidade, ainda há preconceitos. “Os idosos ainda são bastante estigmatizados, mas acredito que há uma tendência de mudança desse paradigma. Infelizmente ainda é bem comum associar o ‘velho’ a uma pessoa improdutiva, inativa, chata e teimosa”, lamenta.



Hospital Brasília

 

Reaquecimento do mercado: Luandre tem mais de 10 mil vagas para cobrir demandas de fim de ano

Há expectativa de vagas temporárias para logística, indústria e varejo

 

Com a gradual reabertura do comércio, a estimativa é de que se busquem profissionais temporários para suprir a demanda, como já é de costume, uma vez que o Natal é a data mais lucrativa para o setor em todo o ano. 

Segundo a Assertem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário) a previsão é de que sejam criadas mais de 400 mil vagas temporárias no último trimestre de 2020 e que, neste período de pandemia, 20% dos trabalhadores temporários sejam efetivados. 

A associação acredita que o setor da indústria deve ser o maior gerador de novas vagas temporárias, com foco nos segmentos de alimentos, agronegócio, metalurgia, mineração, automobilístico, farmacêutico e embalagens, mas também haverá oportunidades no varejo. 

Na Luandre, a previsão é de abertura de mais de 4 mil vagas temporárias para os dois segmentos, indústria e varejo, e a média de efetivação é de 40%. “O ano foi atípico e algumas empresas chegaram a dispensar mão de obra em razão da pandemia, por isso, a queda nos índices de contaminação e uma gradual volta das atividades cria um cenário de maior confiança em que se prevê consumo no fim do ano, o que leva as companhias a planejarem contratações, sejam elas temporárias ou efetivas”, diz Gabriela Mative, Superintendente da Luandre.

  

Empresas se reinventam para fugir da crise 

O período em que o comércio físico permaneceu de portas fechadas também levou consumidores a mudar a maneira de comprar e a consumir ainda mais via e-commerce. 

“Mesmo os que não eram acostumados a esse modelo de consumo, começaram a praticar a compra online em aplicativos ou sites na sua rotina”, afirma Gabriela. 

Por conta disso, a Luandre já contabiliza neste ano um aumento de 83,7% nas contrações que envolvem a cadeia de logística, comparando outubro a dezembro de 2019 com outubro de 2020.

 

 

Luandre Soluções em Recursos Humanos

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Pix para e-commerce: saiba as vantagens

"Pix, o que é?” O tema que tem ganhado repercussão em todo o Brasil dá origem ao mais novo sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC). Para se ter uma ideia,  de acordo com  o Google, as pesquisas sobre o Pix dispararam 850% com o início do cadastro das chaves. 

Através do Pix, que entra em vigor no dia 16 de novembro, será possível realizar o envio e o recebimento de transações entre diferentes bancos e instituições financeiras.Tudo de forma on-line e instantânea. Também vale ressaltar que o Pix ficará disponível sete dias por semana, 24 horas por dia. A expectativa é que cada transação aconteça em até 10 segundos e que o novo meio de pagamento eletrônico traga diversas vantagens para o setor de e-commerce, já que as transações efetuadas utilizando o Pix poderão ser entre pessoas e estabelecimentos.

Por conta do baixo preço, do caráter instantâneo e da abrangência de público, ele deve se tornar o principal meio de transferência entre contas. Para os e-commerces e consumidores é uma opção muito mais prática do que o boleto bancário. Sabemos que esse mercado cresce a cada ano, principalmente durante a pandemia,  de acordo com uma pesquisa recente encomendada pelo Google e realizada pela Provokers, 40% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday exclusivamente de forma digital este ano e muitos já poderão utilizar o Pix. 

Abaixo, listo quatro benefícios do Pix para o e-commerce. Confira:

1 - Liquidação imediata da transação: o Pix é um diferencial para as pessoas que optam por compras virtuais e também para o próprio e-commerce que recebe em poucos segundos a confirmação do pagamento. Ou seja, ao fazer uma venda por meio do Pix, o pagamento é identificado imediatamente, o que oferece maior capital de giro para o seu negócio e ainda reduz o tempo de entrega do produto.

 

2 - Diminuição dos casos de reserva de estoque ocasionados por boletos: grande parte das vendas são efetuadas através de boletos, e os e-commerces acabam sofrendo pela falta de pagamento, dessa forma o Pix poderá ser uma grande solução para isso.  Normalmente o comércio eletrônico oferece três dias úteis para o pagamento dos boletos gerados nas possíveis compras. Mas, até a confirmação deste pagamento, o produto é separado no estoque até a instituição bancária confirmar o pagamento - o que pode levar até 72 horas.

 

Nesse período de espera, que pode levar até seis dias úteis entre a data da compra e a confirmação do pagamento, o produto fica indisponível no estoque. Uma vez que esse boleto não é quitado o lojista perde a venda inicial e a oportunidade de vender o produto para outro cliente.  


3 - Abertura de um novo público de potenciais clientes: muitos brasileiros não possuem acesso aos cartões de crédito, logo o Pix trará consigo acessibilidade, sendo a solução para essas pessoas efetuarem compras via internet. Devido a pandemia do covid-19 criou-se a necessidade de um novo sistema financeiro digital capaz de realizar transações de forma remota, rápida e com menor custo em relação às operações tradicionais.


O Pix surgiu com uma proposta muito interessante é irá mudar a forma como as pessoas realizam seus pagamentos, facilidade e agilidade são seus maiores diferenciais.

 


Ariane Marta - contadora e Diretora da Brascont Contabilidade


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