Pesquisar no Blog

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

CNH digital chega para simplificar a vida dos motoristas

Na onda da modernidade, empresas de rastreamento oferecem contratos eletrônicos aos consumidores


Com o crescimento do acesso à internet pela população nos últimos anos, os serviços estão se tornando cada vez mais digitais. Documentos e processos que eram trabalhosos agora podem ser solucionados com apenas alguns cliques.

Seguindo essa tendência, a versão digital da CNH, o já conhecido documento do motorista, está disponível pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito. Já são mais de 6,8 milhões de CNHs eletrônicas no Brasil.

A nova função chega para simplificar a sua vida. Por exemplo: já parou para pensar em quantas vezes você fez o ritual de "bater nos bolsos" ao sair de casa?

As versões digitais podem resolver, ao menos, uma parte desses problemas. A partir de agora, ao ser abordado por um policial, você não terá mais a desculpa "esqueci a CNH em casa".

Além de disponibilizar o documento no seu celular, a plataforma permite que o motorista ganhe desconto de até 40% em multas de trânsito. Para ter direito ao abatimento, o usuário deve reconhecer a infração e abrir mão de entrar com recurso administrativo.

Patrícia Jardim, diretora-geral da Dr. Localiza, empresa de rastreamento e recuperação veicular, comenta sobre a novidade:

“Divulgamos a notícia em nossas redes sociais e os clientes ficaram muito contentes. Além da praticidade digital, o desconto faz a diferença na hora de fechar as contas, uma vez que os valores variam de R$ 88,38 a R$ 2.934,70, quando há fator multiplicador no caso de multas gravíssimas. É responsabilidade de todo motorista cumprir as leis do Código de Trânsito Brasileiro, mas todos nós estamos passíveis de cometer infrações ou ter dificuldades para pagar”, explica a profissional.


Por isso, saiba o passo a passo para instalar o aplicativo no seu celular:

  • Instale o aplicativo CDT – Carteira Digital de Trânsito no seu smartphone Android ou iOS.
  • Cadastre o seu usuário e vá na opção Habilitação. Em seguida, acesse Toque para baixar sua CNH.
  • Faça a Validação Facial, atendendo às solicitações do aplicativo.
  • Ao final do processo, informe o número do seu telefone.
  • Pronto! Está disponibilizada a CNH digital em seu smartphone. Não se esqueça de fazer o download do documento.

Com profissionais que estão há mais de 30 anos no segmento de recuperação veicular, a Dr. Localiza é sinônimo de tecnologia e busca soluções que possam, entre outras coisas, satisfazer o cliente e tornar a sua experiência a melhor possível.

Uma das formas de facilitar a vida do consumidor é a assinatura do contrato de forma eletrônica. Um serviço rápido, confiável e de qualidade, que traz comodidade ao cliente.

O procedimento é bem simples: após o preenchimento dos dados com um dos nossos colaboradores, é enviado para o e-mail do cliente o contrato para assinatura, que deverá ser preenchido com os dados pessoais para finalizar a compra. Em seguida, um comprovante com a assinatura da empresa é enviado por e-mail.

"Adotamos o contrato de forma eletrônica com o intuito de simplificar e oferecer mais segurança ao nosso cliente. É um serviço bem prático que facilita os dois lados. Sempre bom reforçar que o processo tem validade jurídica e é certificado pelo ICP-BRASIL (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras)", finaliza Patrícia.

 


dr.localiza

https://drlocaliza.com.br/

https://www.facebook.com/doutorlocaliza/

https://www.instagram.com/doutorlocaliza/

 

 Reduzir a evasão escolar ajudará Brasil a recuperar a economia

A pandemia do novo coronavírus provocou uma recessão econômica sem precedentes na história do Brasil e escancarou o abismo social existente no país. Em médio e longo prazo, a desigualdade entre pobres e ricos deve aumentar e os efeitos serão sentidos na economia, na saúde e até na segurança pública. “O desemprego cresceu e os salários foram reduzidos. Como mais de 90% da população não têm o hábito de guardar dinheiro, os orçamentos domésticos precisaram ser revistos para que as famílias conseguissem, ao menos, colocar comida na mesa. A saída encontrada por muitas famílias foi, infelizmente, tirar os filhos da escola para que pudessem trabalhar”, completa o professor e especialista em gestão financeira, Yuri Utida.

Um levantamento do Ministério Público do Trabalho (MPT), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mostrou que, entre os meses de abril e julho de 2020, houve um aumento de 26% nos casos de trabalho infantil em São Paulo. “Os custos dessa realidade são altíssimos para o Brasil. Estudos recentes mostraram que o país perde R$ 214 bilhões por ano por deixar 17,5% dos jovens sem concluir o ensino médio. Ou seja, 3% do nosso PIB são afetados porque as crianças não estão fazendo o que deveriam: estudar”, completa Utida.

Utida afirma que a manutenção de programas de transferência
de renda é um dos caminhos para mudar esse cenário


O levantamento da Fundação Roberto Marinho e do Instituto de Ensino e Pesquisa calculou o custo social total de cada jovem sem educação básica, levando em conta a empregabilidade e remuneração dos jovens; os efeitos que a remuneração deles têm para a sociedade; a longevidade com qualidade de vida e a violência. A pesquisa calculou quantos jovens não concluirão a educação básica e quais seriam as consequências dessa evasão, em valores monetários, por jovem. “A pesquisa mostrou que, se nada for feito para mudar o cenário atual, 575 mil adolescentes de 16 anos não vão completar a educação básica. Para cada um desses adolescentes, a perda é R$ 372 mil por ano, um valor assustador”, explica o especialista.

Na avaliação de Utida, esses jovens que não completam os estudos serão adultos mais sujeitos ao subemprego e terão um salário 25% menor, na comparação com outros jovens que completaram os estudos. “Esse impacto vai além da economia. Quando deixa a escola, a expectativa de vida do jovem cai em média 4 anos, já que aumentam as chances de ele ser cooptado pelo crime. Os especialistas que fizeram esse estudo calcularam que cada ponto percentual de queda na evasão escolar evita 550 homicídios por ano. Se todas as crianças e jovens estivessem na escola, teríamos 10 mil mortes a menos”, diz.

Segundo o especialista, para mudar esse cenário é preciso implementar uma série de políticas públicas que incluam a manutenção de programas de transferência de renda, combate ao trabalho infantil e incentivo para que as crianças continuem na escola. “Não é uma tarefa fácil, uma vez que o governo já gastou, com a pandemia, o que previa economizar em 10 anos com a previdência. Estamos diante de um clássico exemplo de como a educação e a falta de planejamento financeiro afetam a economia de todo o país. Se quisermos mudar isso, precisamos investir na educação, repensar nossos hábitos de consumo e planejar o nosso futuro financeiro”, finaliza Utida.


Relatório da Check Point sobre Phishing de Marca

 Microsoft foi a marca mais imitada para realizar ataques de phishing por e-mail


Pesquisadores da Check Point divulgam nova edição do relatório Brand Phishing referente ao terceiro trimestre de 2020, no qual destacam a migração para o home office como uma das principais razões para os atacantes direcionarem e-mails falsos aos funcionários solicitando redefinição de suas credenciais do Microsoft Office 365

 

A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora global líder em soluções de cibersegurança, acaba de publicar a nova edição de seu relatório Brand Phishing referente ao terceiro trimestre de 2020. O relatório identifica as marcas que, no período entre julho a setembro deste ano, foram mais utilizadas por cibercriminosos com o objetivo de roubar informações pessoais ou credenciais de pagamento por meio de ataques de phishing por e-mail. O termo "phishing de marca" refere-se aos ataques em que um cibercriminoso imita um site oficial de uma marca conhecida usando um domínio ou uma URL semelhante. Para fazer isso, eles usam vários métodos para enviar links para sites fraudulentos ou redirecionar usuários para essas páginas maliciosas para o roubo de informações.

No terceiro trimestre deste ano, a Microsoft foi a marca mais frequentemente imitada nas tentativas de ataques de phishing pelos cibercriminosos. Em comparação com o relatório do trimestre anterior (abril a junho), no qual esta marca protagonizou apenas 7% das tentativas de ataque por phishing a nível global, entre esses dois trimestres, a Microsoft passou do quinto para o primeiro lugar. Com os cibercriminosos buscando capitalizar o grande número de funcionários que, dada a pandemia da COVID-19, foram obrigados a trabalhar remotamente, 19% de todas as tentativas de ataques de phishing tiveram como destaque a marca deste gigante da tecnologia. Em segundo lugar surgiu a DHL, que entrou pela primeira vez em 2020 no Top 10 de marcas adotadas para este propósito, com 9% de tentativas de phishing associadas à marca.

O setor do mercado mais atacado pelo chamado Brand Phishing foi o da tecnologia, seguido do setor bancário e, em terceiro lugar, pelas redes sociais. Esta realidade tem a ver com os setores mais requeridos e conhecidos pelos consumidores, especialmente durante a pandemia do Coronavírus, quando as pessoas em geral foram obrigadas a migrar para o trabalho remoto ou home office, bem como às possíveis mudanças nas finanças pessoais e pelo uso cada vez maior das mídias sociais.

"No trimestre passado, assistimos a um grande crescimento de ataques de phishing via e-mail em comparação com o segundo trimestre, sendo a Microsoft a marca imitada com mais frequência. Esta é uma tendência conduzida por atacantes que procuraram tirar vantagens da migração em massa para o teletrabalho, dada a pandemia por COVID-19, direcionando e-mails falsos aos funcionários, nos quais lhes era pedido para redefinir as suas credenciais do Microsoft Office 365", explica Maya Horowitz, diretora de Inteligência de Ameaças & Pesquisa e Produtos da Check Point. "Como sempre, orientamos os usuários a serem cautelosos quando divulgam dados pessoais e credenciais de aplicações corporativas e, além disto, a pensarem duas vezes antes de abrir anexos de e-mail ou links, especialmente de e-mails aparentemente recebidos de empresas, como a Microsoft ou a Google, marcas mais propícias à imitação", alerta a diretora.

Exemplo: Microsoft Phishing E-mail visa roubar credenciais

Em meados de agosto, os pesquisadores da Check Point identificaram um e-mail de phishing malicioso tentando roubar credenciais de contas da Microsoft. O atacante tentava fazer com que a vítima clicasse em um link malicioso que redireciona o usuário para uma página de login fraudulenta da Microsoft:

 


Num ataque por phishing, os cibercriminosos tentam imitar o site oficial de uma marca reconhecida utilizando um nome de domínio ou URL semelhante e um design da página muito similar ao do site legítimo. O link do site falso pode ser enviado às pessoas por e-mail ou mensagem de texto, podendo ainda o usuário ser redirecionado para o mesmo durante uma simples navegação pela web ou, até, por meio de aplicações móveis fraudulentas. É frequente o site falso conter formulários que visam roubar credenciais, dados bancários ou outras informações pessoais.


Top 10 de marcas adotadas para ataques de phishing durante o terceiro trimestre de 2020

A lista de marcas é elencada pelo seu aparecimento geral em todas as tentativas de ataque por phishing:

• Microsoft (utilizada para 19% de todas as tentativas de phishing a nível global)

• DHL (9%)

• Google (9%)

• PayPal (6%)

• Netflix (6%)

• Facebook (5%)

• Apple (5%)

• WhatsApp (5%)

• Amazon (4%)

• Instagram (4%)

Listas de plataformas utilizadas para ataques de phishing

Durante o terceiro trimestre de 2020, o e-mail foi o meio mais comum através do qual se disseminou este tipo de ataque, contando com uma recorrência de 44%, seguido pelo phishing via web, que ocupou o segundo lugar da lista de plataformas de ataque, contrariando a tendência do segundo trimestre, no qual ocupou a primeira posição. Entre as marcas mais utilizadas para ataques de phishing destacam-se a Microsoft, a DHL e a Apple, por essa ordem.

E-mail (44% de todos os ataques por phishing durante o terceiro trimestre)

• Microsoft

• DHL

• Apple

Web (43% de todos os ataques por phishing durante o terceiro trimestre)

• Microsoft

• Google

• PayPal

Mobile (12% de todos os ataques por phishing durante o terceiro trimestre)

• WhatsApp

• PayPal

• Facebook


Principais dicas de proteção contra essas ciberameaças

Cientes de que o uso desse tipo de ciberataque continuará aumentando, os especialistas da Check Point reforçam as três principais dicas sobre como permanecer protegido:

• Verificar se as compras online de produtos são de uma fonte confiável e autêntica. Uma maneira de fazer isso é NÃO clicar em links promocionais em e-mails e, em vez disso, procurar no Google a loja online desejada e clicar no link na página de resultados do Google.

• Desconfiar e ter cuidado com as ofertas "especiais" como "Uma cura exclusiva para o Coronavírus por US 150", geralmente, não é uma oportunidade de compra confiável. Não há cura definitiva no momento (vacinas ainda estão sendo testadas) para o novo Coronavírus e, mesmo que houvesse, isto definitivamente não seria oferecido por e-mail.

• Ter cuidado e analisar minuciosamente domínios semelhantes, erros de ortografia em e-mails ou sites e remetentes de e-mail desconhecidos.

O Brand Phishing Report da Check Point é suportado pela Check Point ThreatCloud Intelligence, a maior rede colaborativa para combater o cibercrime no mundo, que fornece dados de ameaças e tendências de ataques de uma rede global de sensores de ameaças. A base de dados da ThreatCloud inspeciona mais de 2,5 bilhões de sites e 500 milhões de arquivos por dia e identifica mais de 250 milhões de atividades de malware diariamente.

Para mais detalhes sobre os resultados do relatório Brand Phishing, acesse o blog Check Point: https://blog.checkpoint.com/2020/10/19/microsoft-is-most-imitated-brand-for-phishing-attempts-in-q3-2020/



 

Check Point Software Technologies Ltd.

https://www.checkpoint.com/pt/

https://research.checkpoint.com/

https://twitter.com/_cpresearch_

https://blog.checkpoint.com/

https://www.twitter.com/checkpointsw

https://www.facebook.com/checkpointsoftware

https://www.youtube.com/user/CPGlobal

:https://www.linkedin.com/company/check-point-software-technologies

https://research.checkpoint.com/
https://twitter.com/_cpresearch_

 

Contas públicas: esforço deve ir além de aumentar impostos e reduzir despesas, afirmam economistas

Há risco de aumento da desigualdade social e empobrecimento da estrutura produtiva. Veja principais apontamentos do novo estudo da Análise Econômica Consultoria

 

Analisando a atual situação das contas públicas brasileiras, é indispensável conter o avanço das despesas obrigatórias, sobretudo daquelas cujo suposto retorno para a população é extremamente duvidoso, como os chamados gastos tributários, benefícios fiscais e financeiros-fiscais concedidos a empresas (cujo ganho para a sociedade é, na maioria das vezes, desconhecido).

Essa é uma das conclusões da equipe de economistas da Análise Econômica Consultoria (www.analiseeconomica.com.br). Veja abaixo os principais apontamentos do novo estudo sobre contas públicas. Caso queira conversar com os economistas da equipe, estamos à disposição.

  • O Brasil iniciou 2020 com uma dívida bruta do governo geral (DGBB) em torno de 75,8% do PIB e deve encerrar o ano com um percentual próximo aos 96% do PIB;
  • Apesar da clara tendência de aumento da dívida pública líquida e bruta, os movimentos foram amplamente suavizados pela entrada de recursos extraordinários;
  • Antes mesmo da pandemia já havia uma tendência de aumento da dívida e a previsão era de que um resultado primário positivo só seria possível a partir de 2026;
  • Levando em conta os efeitos da pandemia sobre as contas públicas, as estimativas foram alteradas para um resultado positivo apenas na próxima década;
  • Para 2021, o governo terá que trabalhar para entregar um programa melhor e maior que o Programa Bolsa Família (PBF) e dizer de onde virão esses recursos;
  • Sem o dinamismo da atividade econômica, o que se ganha ao aumentar tributos, ou o que se deixa de “perder” quando diminuem despesas, é insuficiente para criar uma solução mais duradoura para o problema fiscal brasileiro;
  • A emenda constitucional nº 95/2016 não mitigou os gastos com despesas correntes, mas reduziu o volume de recursos que o Estado destina para investimentos;
  • É indispensável conter o avanço das despesas obrigatórias, sobretudo aquelas cujo chamado “retorno” para a população é extremamente duvidoso, como os chamados gastos tributários, benefícios fiscais e financeiros-fiscais concedidos a empresas cujo ganho para a sociedade é, na maioria das vezes, desconhecido;
  • Em 2019, os gastos tributários foram 443% maiores que os gastos da União com investimentos. Lembrando que estamos falando apenas da esfera federal. Em volume, trata-se do maior registro da série histórica, R$ 307,1 bilhões;
  • Os rombos fiscais deixados por cada nova crise exigirão mais e mais cortes de despesas por parte do Estado, gerando um ciclo vicioso com alto potencial de aumento da desigualdade social, empobrecimento da nossa estrutura produtiva e impotência do Estado Brasileiro.

 


Análise Econômica Consultoria

www.analiseeconomica.com.br  

 

Na pandemia, Black Friday exige ampliação emergencial da armazenagem

Com o crescimento do comércio digital, para atender as expectativas dos consumidores durante a ação, segmentos como a indústria da chamada linha branca vão precisar manter os produtos armazenados nas fábricas e centros de distribuição


Conhecida mundialmente pelos super descontos e promoções especiais em milhares de produtos, a primeira Black Friday após o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) promete ser uma das maiores de todos os tempos no Brasil. Apesar da crise gerada pelas políticas de distanciamento social e interrupção de atividades econômicas, a expectativa tem como base o crescimento exponencial do mercado varejista após meses de incertezas. Além disso, a digitalização e a mudança no comportamento de compra dos clientes também são fatores que criam um ambiente de perspectivas mais otimistas.

Segundo os últimos dados da Pesquisa Mensal de Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, as vendas no varejo cresceram 5,2% em julho em comparação ao mês anterior - terceira alta seguida em 2020 e que só reforça as expectativas. Contudo, o cenário instável deixou muitos negócios com o planejamento comercial e logístico comprometido, principalmente, no que diz respeito ao armazenamento de cargas e produtos.

Com as projeções positivas para a Black Friday, decisões precisam ser tomadas com urgência. "Um dos setores mais procurados durante a ação, a indústria da chamada linha branca - que abrange eletrodomésticos de maior porte como geladeira, fogão, microondas e freezer - vai precisar de galpões flexíveis para se adaptar à nova realidade imposta pela pandemia", afirma Silvia Ayala, gerente Comercial da Tópico, líder no segmento de infraestrutura flexível para armazenagem e cobertura, com mais de 2,5 milhões de m² instalados no país.

Será uma Black Friday digital, que exigirá das indústrias um desempenho melhor, pois as lojas estarão com funcionamento restrito para evitar aglomerações. “Isso vai provocar o crescimento do comércio eletrônico, maior quantidade de produtos armazenados nas fábricas e centros de distribuição para atender os pedidos e se mantendo a expectativa de entrega para atender os clientes. Os galpões flexíveis e temporários são essenciais para que esses processos sejam eficientes”, explica Silvia.


Vantagens - "Estamos a pouco mais de um mês para a data, as empresas precisam buscar soluções o quanto antes. Ampliar a capacidade com uma construção em alvenaria é oneroso e não há mais tempo hábil. Para aumentar de forma rápida os estoques, a locação de galpões lonados ou de zinco é a alternativa mais acertada e com melhor relação custo-benefício. São estruturas que também podem ser utilizadas para agregar novas áreas em centros de distribuição", destaca Sergio Gallucci, diretor Comercial e de Marketing da Tópico

Outra vantagem, segundo Gallucci, é o fato dos projetos modulares serem mais dinâmicos: se adaptam a qualquer tipo de piso, são projetados de acordo com a necessidade de cada empreendimento, podem ter o layout facilmente alterado e não geram ativo ocioso. “Montamos o galpão no tamanho desejado e ele permanece disponível no período de atendimento da sazonalidade do cliente, não mais que isso. Além disso, tudo é pensado para se adaptar ao que vai ser armazenado", conclui.

 


TÓPICO

 

Uma pandemia ...

O ano de 2020 será sempre lembrado como o ano triste da COVID-19, do distanciamento social, das lives, da recessão global, do álcool gel,da calamidade, das milhares de vidas perdidas e tantos outros fatos gerados por um vírus que tomou o mundo, se tornou uma pandemia e nos apresentou um cenário de insegurança e indefinição sobre o futuro. São em momentos como esse, que a realidade se apresenta como ela é, e enxergamos sem filtro o nível de preparo e estrutura que cada País tinha para enfrentar uma situação inédita como a que estamos passando. 

Em períodos normais, a urgência e o desenvolvimento de ações consideradas de médio e longo prazos tendem a ser encaradas respectivamente como “menos urgentes” e por vezes mais longas do que deveriam durar. O cenário muda, quando somos provocados por situações que nos tiram da zona de conforto, como no caso da crise gerada pela pandemia, demandando da coletividade, e em especial das autoridades constituídas, empatia e um trabalho conjunto e alinhado na busca das melhores soluções. 

No caso do Brasil, observo que mesmo conhecendo os problemas estruturais, a enorme desigualdade social e os entraves econômicos que tanto prejudicam nosso desenvolvimento, a pandemia da COVID-19 escancarou essas fragilidades e ineficiências e mostrou a necessidade de um olhar para os mais pobres, acelerando o debate sobre temas/áreas a meu ver fundamentais de serem definidos, como no caso da continuidade das reformas estruturantes, a melhoria dos sistemas de educação e saúde, a geração de empregos, a proteção do meio ambiente, a relação comercial entre os países, entre outros.     

Do ponto de vista estrutural, se pensarmos no Brasil como uma casa a beira mar, exposta ao desgaste da maresia, do vento e do sol, e sem qualquer manutenção, a pandemia foi um furacão que quase derrubou essa casa, deixando milhões de brasileiros na praia, desprovidos de saneamento básico, moradia, emprego, saúde e educação minimamente adequados para o enfrentamento da crise e a continuidade das atividades cotidianas. Tudo fruto de décadas de má gestão nos três níveis. 

Não existe solução fácil para problema complexo, de forma que, para cada área mencionada acima, as medidas a serem adotadas demandam das autoridades públicas em todas as suas esferas e do Congresso Nacional, muita cooperação e comunhão de esforços, visando atender a cada brasileiro e corrigindo as deficiências estruturais acumuladas ao longo de anos, em questão de meses. Dentre as ações potencializadas pela pandemia, destaco:

 

REFORMAS TRIBUTÁRIA E ADMINISTRATIVA

Há décadas, o Brasil vem apresentando um aumento gradativo da sua carga tributária, sendo um dos países com a maior carga do mundo com uma média de 33% de impostos cobradas pela União, Estados e Municípios das empresas e contribuintes pessoas físicas. Se por um lado o peso dos tributos reduz a competividade das empresas instaladas no país, de outro,  o aumento dos gastos públicos, do custo da máquina pública e a má alocação dos recursos em benefício da população impedem que tal carga possa ser menor, mais justa, segura e atrativa para quem deseja investir no Brasil. 

O Brasil precisa de uma reforma tributária eficiente. Também é imprescindível trabalhar uma reforma administrativa para a contenção dos gastos públicos, estabelecendo-se assim o equilíbrio das contas públicas. 

 

SANEAMENTO BÁSICO

Com a pandemia, a tão necessária universalização do acesso a água e esgoto tratados se tornou urgente. A necessidade de avançarmos com mais agilidade nos investimentos em serviços de abastecimento público e esgotamento sanitário ganhou relevância e impulsionou o debate para a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico. Hoje, aproximadamente metade da população não tem serviço de esgoto sanitário e 40 milhões não têm água tratada com rede de abastecimento. Nesse cenário, o simples ato de lavar as mãos com água e sabão não é possível. 

 

GÁS NATURAL

Outra frente que ganhou celeridade foi a proposta de abertura do Mercado de Gás Natural , com a votação da Nova Lei de Gás. Mais uma vez um passo importante para trazer mais segurança jurídica e investimentos para um setor de grande relevância para um país que tem o potencial do pré-sal e que se utiliza do gás natural para a produção de uma gama extensa de produtos e em serviços.

 

5G E ESTÍMULO À INOVAÇÃO

A transformação digital das empresas brasileiras depende de acesso a uma rede de internet robusta e confiável, sendo um dos caminhos que temos para garantir a produtividade e competitividade necessárias, assegurando nossa inserção nas cadeias globais de valor. A conectividade confiável é a base para tornar viável essa transformação, já que a implantação dos conceitos e tecnologias associadas à Indústria 4.0 e demais aplicações envolvendo o IoT depende de sua existência e disponibilidade.

Essas são apenas algumas das propostas que ganharam relevância na crise e que  aprovadas, certamente auxiliarão na retomada econômica. Que venham as boas notícias. 

A ABIMAQ, além de atuar nas questões de crédito, manutenção dos empregos, ferramentas para a retomada da economia, também prioriza as questões citadas acima.

 



Rafael Bellini - Bacharel em Direito e Chefe de Gabinete na Presidência da ABIMAQ/SINDIMAQ

 

Faturamento do turismo já encolheu 33,6% em 2020, mostra pesquisa

Para FecomercioSP, crescimento da demanda por pacotes para 2021 e busca por destinos domésticos são indícios otimistas ao setor


 

Um dos setores mais afetados pelo isolamento social decorrente da pandemia de covid-19, o turismo nacional já acumula uma redução de 33,6% no faturamento real acumulado de janeiro a agosto deste ano.
 
Levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o resultado negativo até agora foi puxado principalmente pelas viagens aéreas (retração de 68,8%) e por serviços de hospedagem e alimentação (-43,2%).
 
No período analisado, o setor de turismo faturou pouco mais de R$ 70,4 bilhões – em 2019, as receitas já estavam em R$ 106,1 bilhões nesta época do ano, o que representa um prejuízo de R$ 35,7 bilhões.

 



A redução no faturamento atinge cinco das seis áreas analisadas pelo levantamento: depois do transporte aéreo e dos serviços de hospedagem e alimentação, o pior resultado foi o de atividades culturais, recreativas e esportivas, que registra queda acumulada de 33,3% em 2020. A única área que se mantém com saldo positivo no ano é a de transporte aquaviário – menor em comparação às demais –, que registrou alta de 10,7% entre janeiro e agosto.
 
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o recuo no faturamento do turismo brasileiro é de 21,1%, sendo maior entre as empresas de transporte aéreo: -29,8%. Em seguida estão os serviços de hospedagem e alimentação, com queda de 25,6% entre agosto de 2019 e o mesmo mês deste ano.

 

 

 



Apesar disso, o setor tem motivos para ficar mais otimista com os próximos meses: além da saída gradativa do isolamento, como se viu nos feriados nacionais de setembro e outubro, muitas operadoras de turismo brasileiras já têm pacotes fechados para o primeiro semestre de 2021.
 
Com a retomada de medidas de isolamento em países mais visitados da Europa, como França, Itália e Espanha, a Federação observa potencial na demanda doméstica.
 
No entanto, ressalta que os players do setor devem ser transparentes com seus clientes sobre as condições das viagens: informando sobre operações de restaurantes, comércio e serviços, assim como sobre a estrutura médica disponível em cada destino. Além disso, a queda no emprego qualificado entre as operadoras aumenta ainda mais a necessidade de manter um bom atendimento aos consumidores.


 
PRINCIPAIS NÚMEROS DO LEVANTAMENTO
 
Faturamento real do turismo brasileiro (janeiro a agosto de 2020):
R$ 70.456.499
 
Faturamento real do turismo brasileiro (janeiro a agosto de 2019):
R$ 106.151.534
 
Variação de faturamento (comparação entre mesmo período de 2019 e de 2020):
-33,6% (R$ 35,7 bilhões)
 
Faturamento acumulado nos 12 meses entre agosto de 2019 e agosto de 2020:
-21,1%

 


Nota metodológica

O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços com dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do IBGE. Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e foram escolhidas as atividades que tem relação total ou parcial com o turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.


Posts mais acessados