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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Trabalho híbrido pós-pandemia vai mudar dinâmica nas cidades, diz report A Casa e a Cidade, elaborado pelo A Vida no Centro

Quando a pandemia de Covid-19 chegou ao Brasil, em março de 2020, deixou milhares de pessoas em casa, transformando profundamente o modo de vida das grandes cidades. O que se seguiu foram meses de intensa transformação no modo de vida urbana, bastante visíveis em uma metrópole como São Paulo. Agora, que a vida fora de casa vem retornando, aos poucos, que mudanças vieram para ficar? Para responder a essa questão, o Núcleo de Inteligência do A Vida no Centro elaborou o report A Casa e a Cidade - impactos da pandemia na vida urbana, tendências e insights.

Uma das principais tendências que vieram para ficar no pós-pandemia é o trabalho híbrido. Milhares de empresas se viram obrigadas, da noite para o dia, a mandar suas equipes para casa, de onde tiveram que continuam trabalhando, de forma remota.

Quer ver o relatório completo? Clique aqui.

Em muitos casos, deu tão certo que as empresas nem pensam em voltar ao sistema anterior, de escritórios abarrotados, cada um no seu computador lado a lado, todos os dia das semana. Alguns adotarão o trabalho remoto de forma permanente, outros terão uma mistura, com alguns dias na sede e outros na casa do funcionário. E isso vale tanto para funções de renda mais alta, como escritórios de advocacia, quanto para outras de menor renda, como equipes de call center.

E qual será a consequência disso? “Uma parte das pessoas deixará de se deslocar diariamente, nos horários de pico, dos bairros residenciais, para regiões que concentram escritórios, aliviando um pouco o trânsito e, com mais gente nos bairros, começar a desenvolver o comércio local”, diz Denize Bacoccina, uma das diretoras do A Vida no Centro e responsável pelo estudo, junto com Clayton Melo. “O report A Casa e Cidade foi feito o objetivo de colaborar com o maior entendimento sobre o impacto da pandemia nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo. Isso porque as transformações verificadas no isolamento estão longe de se esgotar com a reabertura da economia”, afirma Clayton Melo.


Metodologia

O trabalho, realizado durante três meses, traz uma pesquisa quantitativa, feita em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos (OTE) da São Paulo Turismo, por meio de questionário online com 1.521 respondentes; entrevistas em profundidade com dezenas de especialistas e trendsetters das mais variadas áreas e origens – artistas, produtores culturais, poder público e empreendedores, entre outros; desk research e conteúdo especial da plataforma A Vida no Centro.

A descentralização do trabalho, por exemplo, deve provocar mudanças na dinâmica espacial da cidade, com uma maior liberdade de escolha sobre onde morar, por exemplo. E a maior permanência em casa também leva a mudanças no espaço doméstico e no comportamento na interação com ele.


RESUMO DOS PRINCIPAIS INSIGHTS E TENDÊNCIAS

O relatório está estruturado em dois grandes capítulos: no primeiro, procuramos mapear as mudanças e as tendências na vida dentro de casa, enquanto no segundo o foco foi a vida fora de casa. Veja um resumo dos principais insights do estudo.

10 insights e tendências do Report A Casa e a Cidade

1 - Casa, o novo hub

Uma das grandes tendências geradas pela pandemia  é a transformação da casa no hub da vida, ou seja, a casa se tornou o lugar de tudo: vida familiar, profissional e social. É o lugar para morar, trabalhar, empreender, se divertir, estudar e se exercitar. É a casa como potência.


2 - Home office híbrido

A experiência de trabalhar em casa agradou trabalhadores e empresas, o que sinaliza que essa modalidade vai se tornar uma realidade permanente para muitas pessoas, em especial com a adoção do modelo híbrido (alguns dias em casa, outros na empresa).


3 - Um novo morar

A consolidação do home office gerou a necessidade de repensar o espaço doméstico. O trabalho remoto demanda uma nova casa, despertando o desejo (mais do que a necessidade) de cuidar do ambiente, adaptar cômodos e tornar os espaços mais acolhedores e também funcionais, de modo que permitam a realização das várias atividades no dia a dia.


4 - Home fitness

A casa também é o local para atividades físicas. Aos poucos, o hábito de se exercitar em casa vai entrando na rotina, abrindo espaço para o surgimento de plataformas que oferecem aulas online, assim como a criação de serviços digitais por grandes redes de academia.


5 - A redescoberta da cozinha

Com os restaurantes fechados – e agora, com as restrições e os riscos– muita gente foi para a cozinha. E gostou. Pesquisa A Vida no Centro/SP Turis mostra que 67% passaram a cozinhar mais em casa, sendo que 7,2% aprenderam a cozinhar neste período. E 76% pretendem continuar comendo em casa mesmo com a reabertura dos restaurantes. Além disso, no setor de alimentação houve uma migração do comércio físico para o online. A pandemia fez o brasileiro perceber que não necessariamente precisa ir a um restaurante para comer bem. Pode cozinhar. Ou pedir comida.


6 - Transformação digital da cultura

“A cultura agora será híbrida”. Essa frase de Hugo Possolo, secretário municipal de Cultura de São Paulo, sintetiza a transformação do setor cultural, que agora experimenta novas linguagens, produtos e sistemas de distribuição pela internet. Um símbolo da transformação digital do setor é “A Arte de Encarar o Medo”, espetáculo online pioneiro lançado pela Cia de Teatro Os Satyros. Criado e encenado remotamente pelo Zoom, o modelo de teatro digital criado em São Paulo foi exportado para uma produção internacional, com artistas de vários continentes. Além disso, várias instituições passaram a promover lives e exibir atrações online, entre elas Itaú Cultural, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e Theatro Municipal.


7 - Valorização do local

Uma das mudanças aceleradas pela pandemia é o fortalecimento do local, da vizinhança, o que também deve favorecer o comércio de bairro. Essa tendência, chamada de Local Love por bureaus de pesquisa nacionais e internacionais, já tinha sido mapeada havia alguns anos, mas com a Covid-19 ela vem para o primeiro plano e assim deve permanecer no pós-pandemia.


8 - Senso de comunidade

Passar mais tempo em casa serviu para reconectar as pessoas com o bairro onde moram, incluindo a maior interação entre vizinhos e criação de redes de solidariedade.  Esse movimento foi captado, por exemplo, pela pesquisa Viver em São Paulo – Especial Pandemia, realizada pela Rede Nossa São Paulo, Ibope Inteligência e Sesc. Quando perguntados sobre as principais mudanças causadas pela pandemia e pelo isolamento social na relação com o bairro, 46% disseram que passaram a dar mais valor ao comércio e aos prestadores de serviços locais.


9 - Nova relação com o espaço público

O uso dos espaços públicos pelas pessoas já era uma tendência nas grandes metrópoles brasileiras e mundiais antes da pandemia. Com a reabertura gradual das atividades nas cidades, esse desejo de ir para rua continuará forte, mas agora com algumas mudanças. A pesquisa A Vida no Centro/SP Turis indica que as pessoas terão receio de frequentar eventos com grandes aglomerações. Por outro lado, a procura por locais abertos na vizinhança, como parques, praças e locais para caminhar e passear – desde que não reúnam grandes massas de pessoas –, deve ser uma tendência nos próximos meses, o que pode resultar numa maior reivindicação por qualidade do espaço público, como as calçadas.


10 - Descentralização

Com o home office como um dos vetores de fortalecimento da vizinhança, do senso de comunidade e do comércio de bairro, pode haver um maior desenvolvimento regional na cidade. Para exemplificar, um possível efeito disso é o fortalecimento da economia de bairros que antes só serviam de moradia. Trabalhando em casa, a pessoa fica mais tempo no bairro, consumindo ali, e não no local onde a fica a empresa.


A pandemia não acabou, mas é preciso reagir e organizar o seu negócio

Estamos há mais de sete meses em um processo de limitação, restrição e sem expectativa de retorno ao convívio social, esperando o momento de viver sem a preocupação de contágio e com liberdade de ir e vir para nossos compromissos e lazer.

Nossas famílias, funcionários e colaboradores dependem de nossa estrutura para manter seus compromissos.

Como organizar nosso trabalho, negócio e empresa após este processo longo e sem previsão de acabar?

A primeira questão é entender sua postura diante da nova realidade e o que é necessário organizar em seu negócio ou trabalho para conquistar o que foi perdido ou “crescer” em nossa nova forma de comunicação e venda.

A linguagem ficou mais próxima e transparente, as pessoas estão buscando empresas, marcas e pessoas que passem a “verdade” em seus conteúdos e produtos.

O engajamento da proposta se vale da sua verdade, da maneira como você quer mostrar sua qualidade e visão para o mercado e seus consumidores.

Entenda quem é você no mercado, reorganize sua estrutura e estoque, defina como será sua condução e posicionamento daqui em diante.

Todos nós fomos afetados por esta pandemia, uns mais outros menos e alguns poucos tiveram grandes ganhos com seus serviços e produtos.

Mas e agora? Como conduzir minha realidade daqui para frente?

Se você está no grupo que precisa se reinventar, utilize todos os recursos disponíveis e consulte um profissional que lhe acompanhe nesta retomada organizando suas necessidades e fazendo sua retomada de forma orgânica revitalizando seus clientes e novos seguidores.

Ou ainda, se sua empresa foi muito próspera e superou muito bem suas expectativas, então é o momento de criar novas oportunidades e realizações dentro do mercado, abrindo novas frentes para futuros sucessos.

Organize suas necessidades e se renove a cada dia, o mercado está sedento de novidades e produtos que tenham uma identidade clara e objetiva mostrando aos seus consumidores sua proposta.

Reaja, se movimente e não permita que a estagnação impeça sua evolução e seu crescimento, organize e faça um novo planejamento para todos os seus negócios.

Vamos em frente!

 


Conceiyção Montserrat - CEO da Montserrat Consultoria

  

10 práticas que transformam qualquer empresa em um excelente lugar para se trabalhar

Diretora de RH conta segredos que levaram a companhia a conquistar 94% de satisfação dos colaboradores, mesmo durante a pandemia. E o melhor: podem ser implantados em empresas de qualquer setor e de todos os portes

 

Uma boa gestão de pessoas é um diferencial capaz de fazer com que as empresas se tornem cada vez mais bem-sucedidas, não apenas pelo que produzem, mas também pela manutenção de um de seus principais ativos: o capital humano e intelectual. Organizações com colaboradores satisfeitos e motivados são capazes de manter em alta a sua produtividade, mesmo em tempos de crise - isso porque o turnover é um dos maiores vilões dos departamentos de RH e financeiro de uma organização. "Combater o turnover das empresas é um dos grandes desafios para construção da produtividade no Brasil”, afirma o economista José Pio Martins, reitor da Universidade Positivo.

De acordo com a diretora de Gente & Gestão (RH) da Tecnobank, Michaela Vicare, conquistar e manter a satisfação dos colaboradores é um processo lento e gradual, e deve ser um desejo comum de todas as lideranças, uma visão que faça parte do DNA da empresa. Com 94% de satisfação de seus funcionários, a Tecnobank, mesmo com 100% da equipe em home office desde o início da pandemia, não teve queda de produtividade e, ainda assim, acaba de receber o selo Great Place to Work (GPTW), que reconhece as boas práticas realizadas para que colaboradores tenham sempre um bom ambiente de trabalho.

Para a diretora, algumas posturas são fundamentais para manter colaboradores sempre satisfeitos e motivados. São práticas que podem ser implantadas por qualquer empresa, das maiores às menores. Michaela cita algumas delas:


 1. Pessoas em primeiro lugar

As pessoas sabem quando a empresa coloca os colaboradores no centro do negócio e se preocupa genuinamente com eles. Trata-se de buscar entender suas preocupações e trabalhar, realmente, pelo seu bem estar. "Comece fazendo aquilo que você acredita que faz bem para o seu colaborador. Entenda, atenda e ouça as necessidades dos funcionários", recomenda a diretora.


 2. Regras claras

Independentemente do porte da empresa, nem sempre os trabalhadores sabem o que seus líderes esperam. Essa falta de comunicação impede a conexão com a empresa. "Deixe bem claros os valores, propósitos, missão e visão da companhia, assim como as regras de conduta e o código de ética. Assim, os colaboradores saberão o que se espera deles e se esforçarão para fazerem o melhor", recomenda.


 3. Salário não é tudo

Remuneração não é a única forma de satisfazer o colaborador. Dados do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) divulgados este ano mostram que 40% dos profissionais com nível superior atualmente empregados acreditam que merecem ganhar mais. "Não que a remuneração não seja importante, mas ela, por si só, não garante a satisfação e a retenção do colaborador", reforça a diretora.


 4. Reconhecimento é ouro, então, elogie!

Algo que não custa nada, mas que está em extinção nas empresas é o reconhecimento do líder. "O que é reconhecido, é repetido. Um simples 'parabéns' na hora certa pode acrescentar uma boa dose de motivação no trabalho de qualquer pessoa e, acreditem, tem muito mais poder que o dinheiro", revela Michaela. E é muito importante não deixar o reconhecimento apenas para os grandes feitos ou as reuniões mensais. "Reconhecer publicamente as pequenas vitórias é gratificante e mantém todos motivados a longo prazo", ressalta. “O elogio é um dos mais importantes combustíveis para nós, seres humanos”.


 5. Gestão horizontal

Uma gestão em que os colaboradores têm responsabilidades e mais autonomia para que as tomadas de decisões sejam realizadas em conjunto por toda a equipe. "Nós acreditamos que é importante não verticalizar as relações, mas tornar as lideranças mais próximas de todos. Isso torna a comunicação mais ágil e aberta, e incentiva as pessoas a se posicionarem", expõe Michaela.


 6. Comunicação compartilhada

Ao compartilhar informações, sempre que possível, o líder mostra confiança em seus subordinados. "Quanto mais eles sabem, mais vão entender. Quanto mais eles entendem, mais vão se importar. Uma vez que eles se importam, estarão motivados", afirma a diretora. Com as informações em poder de todos, busque ouvir a opinião da equipe. "Por meio da escuta, também estimulamos a contribuição de cada um, o ato de tomada de decisões coletivas, que não passam apenas por um grupo pequeno dos que decidem, mas que chegam até todos, porque às vezes o que é bom para um, não é bom para o outro", explica Michaela.


 7. Respeito às necessidades individuais

Nem sempre o que funciona para uma pessoa funcionará para a outra, por isso, é importante que haja o entendimento, respeito e atendimento das necessidades individuais. “Em tempos de pandemia, com os colaboradores em casa, práticas simples, como a possibilidade de alternância de crédito entre vale-refeição e vale-alimentação, representam um grande impacto positivo no dia a dia das pessoas, afinal, os gastos com supermercados tendem a ser maiores do que aqueles com restaurantes”, explica.


 8. Ambiente de trabalho

Boas condições de trabalho são um item fundamental para garantir a saúde, o bem-estar e a satisfação dos colaboradores. E isso também deve se estender para os trabalhadores que tiveram que trabalhar de casa. "A empresa deve lançar mão de todos os recursos e ferramentas tecnológicas possíveis para garantir que todos os colaboradores possam ter nas suas casas a estrutura necessária para fazer bem o seu trabalho", pondera. Durante a pandemia, a Tecnobank disponibilizou a todos os funcionários equipamentos, itens de escritório e até ajuda de custo para o provimento de internet que permitisse a todos trabalhar da melhor forma possível.


 9. Ouça sua equipe

"Realizamos uma pesquisa intensa para avaliar como cada um estava sendo impactado pela mudança e de que forma esse impacto poderia ser amenizado", detalha Michaela. Ela afirma que é preciso entender que, no caso do home office, é o trabalho que invade a casa das pessoas. "Enxergar a questão dessa forma nos permitiu deixar nossos colaboradores mais à vontade diante de um novo contexto em que o profissional, o pessoal e o doméstico se misturam. Ficou clara a dificuldade que muitos colaboradores estavam enfrentando para administrar ao mesmo tempo trabalho, casa e filhos, e sentimos que precisávamos ajudar com isso”, explica Michaela.


 10. Crie novas práticas

Uma das iniciativas desenvolvidas durante o período de pandemia e que tem contribuído com o dia a dia dos colaboradores que têm crianças de 0 a 14 anos em casa foi o TBKids. “Trata-se de um canal infantil com sugestões de conteúdos e atividades organizado pela empresa para ajudar os funcionários a dedicarem tempo de qualidade, conteúdo adequado e informativo aos seus filhos neste momento", conta.

Para a diretora da Tecnobank, muito mais do que uma prática ou outra, em particular, o que certamente garante a satisfação de quem trabalha na empresa é um conjunto de ações e iniciativas que trazem por trás de si algo muito maior. "É a forma como estabelecemos nossa cultura - e não abrimos mão dela. Uma cultura que preza por colocar os trabalhadores em primeiro lugar, num esforço contínuo para lembrar sempre que, antes de sermos tecnológicos, somos humanos. E nossas ações são sempre nesse sentido: para que cada vez nos percebamos mais humanizados, mais próximos e mais conectados. Dessa forma, os bons resultados são uma consequência natural," completa.

 



Tecnobank

 

Advogado explica quais são os casos mais comuns de alteração de nome e sobrenome

A nomeação de uma pessoa acontece logo após o nascimento, nesse momento é decidido de forma simples como um bebê vai se chamar, levando nome e sobrenome. No entanto, ao longo dos anos, o indivíduo pode ter alguns problemas com essa questão e passar a querer alterar o nome que lhe foi dado a princípio, e isso é totalmente possível. No primeiro momento, é necessário entender que nomes costumam ser divididos em duas partes, prenome e sobrenome e ambos podem ser alterados.

E esses casos ocorrem com bastante frequência e por diversas razões. A mudança de nome pode ocorrer por diversos motivos, pode ser por falta de identificação com o nome atual, por causar algum tipo de constrangimento, por querer adequar ao apelido por qual é conhecido e também pode ser por conta de transições de gênero sexual. Já a mudança de sobrenome pode ser relacionada ao acréscimo deles, como os dos pais ou avós, pois algumas pessoas podem achá-los mais bonitos e optam pelo sobrenome de um antepassado.

Existem duas situações em que o nome pode ser alterado sem a ocorrência de um processo judicial. A primeira opção é realizar a mudança no primeiro ano após completar a maioridade (18 anos), a segunda é durante o registro de casamento e ambos podem ser feitos em cartório de maneira simples. No entanto, quando se tratam de outras situações, a alteração pode necessitar procedimentos mais complexos.

Atualmente, a alteração de sobrenome após o matrimônio ocorre com menor frequência do que há alguns anos atrás. Mas há alguns casos incomuns, onde as mulheres, após o casamento, sentiram o desejo de adicionar o sobrenome do cônjuge e realizaram o procedimento judicial para isso. 

Assim como qualquer outro processo judicial, essa circunstância também tem certa complexidade. É algo formal e precisa ser levado até o conhecimento de um juiz. Sem os procedimentos corretos, o processo pode ser julgado como improcedente. Por essa razão é ideal ter um advogado que conhece a questão. No entanto, dentre os processos judiciais, esse é relativamente mais simples.

Há também casos delicados, como os de abandono afetivo, em que uma pessoa opta por fazer a remoção do sobrenome do genitor. Esse processo é possível, mas por cautela, é necessário que haja a comprovação do abandono. Alguns casos de alteração de nome e sobrenome podem ter uma carga emocional e por isso precisam ser tratados com mais cuidado, como os de abandono afetivo e também a adição de sobrenomes de padrastos e madrastas.

Em todos os casos, o ideal é consultar um advogado especialista para seguir com o processo de maneira clara e da melhor forma possível.

 



Pedro Henrique Moral - O advogado atuante há mais de sete anos, já passou pelos maiores escritórios do Brasil. Atuou como protagonista em causas milionárias para clientes nacionais e internacionais. Um dos maiores nomes da atualidade em Retificações de Registro Civil. Atuante em grande parte das ramificações do direito civil, tem expertise em diversos tipos de demandas atreladas a matéria civilista, derivado de todo conhecimento e experiência nas mais diversas causas patrocinadas por seu escritório.  Conhecido por sua agilidade e eficiência. 

https://duartemoral.com/

Redes sociais @duartemoraladv 


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Outubro Rosa: Ventura Shopping promove iniciativa com doações de cabelos

 

Créditos: divulgação
Ação é realizada em parceria com Amigos do HC e cabelos serão doados para pacientes em tratamento no Hospital de Clínicas


Shoppings são, tradicionalmente, locais voltados às compras, entretenimento e lazer. Mas, além disso, também podem trazer ações de responsabilidade social. É o caso do Ventura Shopping, de Curitiba, que criou o espaço “Cantinho do Bem”, onde está recebendo doações de alimentos, roupas, calçados e brinquedos até o final do ano.

Créditos: divulgação

No mês do Outubro Rosa, o espaço de doações ganha um novo significado. Na ação promovida em parceria com os Amigos do HC, o shopping está recebendo doações de cabelos para o projeto “Cabelo Amigo”. Um cabeleireiro vai estar à disposição para realizar cortes de cabelo ou arrecadar mechas gratuitamente, no dia 22 de outubro, entre 15h e 18h. Dessa forma, serão confeccionadas perucas para pacientes em tratamento oncológico no Hospital de Clínicas do Paraná.

Para a gerente de marketing do Ventura Shopping, Daniela Leal, essa é uma ação de extrema relevância. “Sabemos da importância da campanha mundial do Outubro Rosa, afinal, o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre mulheres no mundo. Acreditamos que, por meio da ação em parceria com os Amigos do HC, será possível ajudar algumas mulheres que estão passando por esse momento delicado”, afirma.

A Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, conhecida por seu trabalho na defesa de direitos e promoção da saúde. A parceria acontece em virtude de uma preocupação mútua: a promoção de informação à respeito da conscientização sobre a busca de um diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde, para o ano de 2020, são estimados 66.280 novos casos de câncer de mama em mulheres no País. Com o objetivo de combate, a prevenção é essencial.

O evento acontece seguindo as normas de higienização e protocolos de prevenção ao Covid-19, no setor verde, ao lado do Espaço Lazer.

 

SERVIÇO

Ação Outubro Rosa no “Cantinho do Bem”

Local: setor verde do Ventura Shopping

Dia: 22/10, das 15h às 18h

Valor: gratuito

Endereço: R. Itacolomi, 292 - Portão - Curitiba/PR

 

Ventura Shopping

www.venturashopping.com.br 

 

Grupo Tacla

www.taclashopping.com.br 

Sociedade Brasileira de Dermatologia faz campanha de conscientização sobre a psoríase

 Ação anual é mais uma oportunidade para informar pacientes e população sobre a doença, que é lembrada mundialmente no mês de outubro



A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) começou mais uma campanha de conscientização para a população. Neste mês de outubro, são divulgadas informações sobre a psoríase, doença crônica inflamatória, não contagiosa e que tem tratamento, apesar de ser recorrente. Coordenada pelo médico dermatologista Ricardo Romiti a iniciativa tem como objetivo orientar e esclarecer as dúvidas da população. Este ano, a campanha foi pensada para dar dicas, as #TopTipsemPsoríase, para pacientes com a doença. A psoríase provoca alterações na pele, nas unhas, no couro cabeludo e até nas articulações (artrite psoriásica). 

"No Brasil, a prevalência da doença é de 1,3%, variando entre 0,9 a 1,1% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 1,9% no Sul e Sudeste. Acomete qualquer faixa etária, com maior incidência entre 30 e 40 anos e 50 e 70 anos, sem distinção quanto ao gênero", afirma Sérgio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

Os sintomas mais frequentes da psoríase são manchas vermelhas e descamativas que persistem por semanas. No caso da artrite psoriásica são comuns as fortes dores nas articulações. Como os sinais da psoríase na pele se parecem com os de outras doenças, como alergias e micoses, a SBD orienta a busca por um médico dermatologista para uma avaliação correta. Além disso, formas mais extensas e graves de psoríase podem estar associadas a outras alterações sistêmicas do organismo, como pressão alta e obesidade. “Ao notar os primeiros sintomas, a recomendação é procurar um médico dermatologista para diagnóstico preciso e prescrição dos tratamentos mais adequados. É importante evitar a automedicação ou receitas caseiras com a intenção de eliminar lesões”, explica Sérgio Palma. 

As causas da psoríase ainda são desconhecidas, mas sabe-se que envolvem questões autoimunes e genéticas. Também já está confirmado que alguns fatores externos podem causar o surgimento ou a piora das lesões, como o tempo frio, as infecções e o estresse. O hábito de coçar ou de mexer nas lesões e os banhos quentes e prolongados pioram o quadro, provocando, muitas vezes, até ressecamento e coceiras da pele. Por isso, os bons aliados no tratamento diário da psoríase são os cremes hidratantes sem perfume, shampoos neutros, banhos curtos e mornos, alimentação saudável e banhos de sol por tempo limitado e sob a orientação do dermatologista. Evitar o uso de sabonetes abrasivos ou esfoliantes que ressecam a pele é um cuidado importante no dia a dia.

Quanto aos tratamentos disponíveis para controle da psoríase, eles são prescritos levando em consideração o grau e o tipo da lesão. Para a psoríase leve o tratamento engloba cremes, loções e shampoos. Já para lesões moderadas a graves são indicados tratamentos sistêmicos que envolvem a fototerapia (exposição a radiação ultravioleta UVA E UVB), medicamentos orais e, em casos mais graves, as medicações injetáveis, os biológicos (ou imunobiológicos), que foram incorporados recentemente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Apesar de não ter cura, atualmente dispomos de medidas bastante eficazes para o controle dessa dermatose. Lembramos de que mesmo durante a pandemia de Covid-19, os tratamentos da psoríase não devem ser adiados ou interrompidos, a não ser que o paciente desenvolva sinais da infecção”, afirma Ricardo Romiti, coordenador da Campanha Nacional de Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).  

Mesmo não sendo contagiosa, os pacientes com a doença sofrem muito preconceito por causa das lesões aparentes na pele. O impacto da doença não fica restrito ao corpo e também pode causar depressão, ansiedade e ganho de peso. “Um acompanhamento multidisciplinar é importante para a melhora da qualidade de vida do paciente”, reforça Ricardo Romiti.

A ação deste ano conta com o apoio e patrocínio da AbbVie, Janssen e Novartis e mais uma vez será integrada com as Regionais da SBD, buscando alcance em todo o território nacional. E assim como nos anos anteriores, as atividades realizadas serão divulgadas no site e redes sociais da SBD Nacional.

Não deixe de procurar um médico dermatologista para diagnóstico e tratamento no site da SBD (www.sbd.org.br) ou nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Mais informações em www.psoriasetemtratamento.com.br


Consulta pública avalia ampliar acesso para pacientes com câncer de próstata

A ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar disponibilizará consulta pública para analisar a inclusão de um tratamento oral, a enzalutamida, na cobertura obrigatória de convênios de saúde

 

Apesar de o câncer de próstata ser o segundo mais comum entre homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma¹, muitos pacientes ainda não têm acesso a tratamentos direcionados para as fases mais tardias da doença, quando pode ocorrer a resistência aos tratamentos hormonais e/ou o aparecimento de metástases, tanto no SUS como nos planos de saúde. Entretanto, desde o dia 8/10, foi aberta uma consulta pública para que a sociedade civil possa opinar sobre a inclusão da enzalutamida e de outras 185 drogas no rol de medicamentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Esse processo é realizado pela ANS apenas a cada dois anos.

A enzalutamida é um inibidor do receptor de andrógeno indicado para diferentes fases do tratamento do câncer de próstata avançado. A consulta pública aberta pela ANS contemplará a utilização da droga em casos de câncer de próstata resistente à castração não metastático (CPRCnm). Na fase inicial da doença o paciente pode ser tratado com cirurgia ou radioterapia, porém nas fases mais avançadas, como é o caso de pacientes com CPRC não metastático, a quimioterapia e os medicamentos orais se tornam parte do tratamento.

O estudo PROSPER mostrou que em homens com CPRCnm e rápida duplicação do PSA (mediana de 3,7 meses), a enzalutamida resultou em uma redução clínica e estatisticamente significativa de 71% no risco relativo de desenvolver câncer de próstata resistente à castração metastático (CPRCm)². A atualização do estudo, apresentada no Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica de 2020 (ASCO) e publicado no New England Journal of Medicine, mostrou que a sobrevida global mediana de homens com CPRC não metastático que receberam enzalutamida foi de 67,0 meses (HR 0,73, p= 0,001)3, demonstrando grande benefício clínico para esse perfil de pacientes.

“Os homens com CPRC não metastático que possuem um nível de PSA rapidamente ascendente apresentam maior risco de evoluir para o CPRC metastático. O PSA é um dos principais indicadores utilizados para o diagnóstico do avanço da doença”, afirma Roberto Soler, Diretor Médico da Astellas Farma Brasil.  

Outro fator importante para os pacientes é a questão de que se trata de uma medicação oral. “Por se tratar de uma terapia oral, a enzalutamida é mais fácil de ser administrada do que a quimioterapia que necessita de infusão endovenosa, contribuindo na manutenção da qualidade de vida do paciente, especialmente neste momento em que vivemos uma pandemia global e de recomendação de isolamento social”, afirma Soler.

A consulta pública está aberta no site http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-e-participacoes-publicas, com o N⁰ UAT 245 e sob o nome “ENZALUTAMIDA_PRÓSTATA”, consulta número 81.

 

 

Astellas Farma Brasil

www.astellas.com/br

 

REFERÊNCIAS:

¹Câncer de Próstata. INCA – Instituto Nacional de Câncer. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-prostata Último acesso em: 07.10.2020

² Hussain M et al. N Engl J Med 2018; 378:2465-2474.

3.Final overall survival (OS) from PROSPER: A phase III, randomized, double-blind, placebo (PBO)-controlled study of enzalutamide (ENZA) in men with nonmetastatic castration-resistant prostate cancer (nmCRPC) – ASCO. Disponível em: <https://meetinglibrary.asco.org/record/187453/abstract> Último acesso em: 06.10.2020


Com mais de 1 milhão de infectados pela Covid-19 em São Paulo, infectologista reforça manutenção de cuidados

Durante a Semana de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Meio Ambiente, IBCC Oncologia lembra medidas preventivas

 

Em apresentação virtual, o médico, infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), do IBCC Oncologia, Dr. Marcos Antonio Cyrillo, ministrou a palestra “Covid e formas de prevenção”, na manhã desta quarta-feira (21), direcionada a todas as áreas e unidades do Hospital. 

Para um público formado por profissionais de diferentes especialidades do IBCC Oncologia, o médico trouxe o cenário da pandemia, tanto no Brasil e no mundo, como em São Paulo, desde o primeiro caso confirmado, ocorrido em março de 2020. 

“Estamos com mais de 40 milhões de infectados no mundo e cerca de 1 milhão e 126 mil mortos. No Brasil são pouco mais de 5 milhões e 270 mil infectados com aproximadamente 155 mil mortes. Em São Paulo foram até agora 1.068.962 pessoas contaminadas e 38.246 mortes”, disse o médico, com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), ao destacar a importância da adoção de medidas preventivas. “Apesar de termos mais de 80 tipos de vacinas em estudo, 4 delas no Brasil, até o momento, não há nenhuma aprovada que previna a contaminação do novo coronavírus, causador da Covid-19”, ressalta. 

Por isso, o infectologista frisou sobre a necessidade de não haver descuido quanto à prevenção. “São medidas que diminuem as chances de disseminação e infecção do vírus tais como higienizar as mãos com água e sabão ou usar álcool a 70% (em gel ou líquido) e utilizar a máscara de proteção adequada para cada ambiente”, alerta. 

Sobre as formas de transmissão, Dr. Cyrillo, lembra que ocorre de pessoa para pessoa, pode ser propagada até 2 dias antes de aparecer os sintomas iniciais que são: febre, tosse e dificuldade para respirar e acontece por gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro ou contato pessoal próximo. O especialista também abordou aspectos relacionados ao período médio de incubação que é de cinco dias.                                        

A IV Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Meio Ambiente, organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) e pelo comitê de Gestão Ambiental do IBCC Oncologia, que vai até sexta-feira (23), busca reduzir e ou eliminar riscos de incidentes contra o meio ambiente e nas tarefas profissionais.

Este ano o tema central é “Unidos utilizando a tecnologia a favor da prevenção e do meio ambiente” e tem na programação além de palestras online, a aplicação de um quiz pela intranet e ações in loco para esclarecer dúvidas e incentivar a adoção de comportamento seguro nas diversas atividades realizadas nos ambientes da instituição.

 

Mitos e Verdades Outubro Rosa

 

 Conheça os melhores aliados na prevenção do Câncer de Mama


Estudos apontam que, a cada 12 meses de aleitamento, as chances de aparecimento de um tumor mamário diminuem em 4,3%. Quanto mais prolongada for a amamentação, maior a proteção para a mãe e o bebê.  A amamentação é um dos momentos mais importantes para aumentar o laço afetivo entre mãe e filho, com grandes vantagens para ambos.

Além disso, existem várias teorias que sugerem o porquê de mulheres que amamentam terem menos chance de desenvolver câncer de mama.  O Dr. Domingos Mantelli e Dra. Erica Mantelli apresentam os mitos e verdades do aleitamento materno e como pode ajudar a prevenir o câncer de mama.


Não é normal ‘perder’ leite durante a gravidez?

Mito. Pode ocorrer uma perda de leite durante a amamentação e até um ano após o desmame do bebê Líquidos aleatórios, especialmente vermelho, verde ou se tiver algum odor, podem significar que está com algum um problema, incluindo câncer de mama.


O leite materno pode prevenir o câncer de mama?

Verdade. O leite materno dado ao bebê após o parto faz o útero voltar ao tamanho normal mais rápido e diminui o sangramento, prevenindo a anemia materna e reduzindo o risco de câncer de mama e ovários.

 

A presença do tumor na mama tende a dificultar a amamentação?

Mito. Não é comum a presença de uma lesão maligna estar listada como uma causa potencial de dificuldade na amamentação.


As taxas de estrogênio caem durante o período de aleitamento?

Verdade. Este hormônio tem relação direta com estímulo da proliferação das células tumorais do câncer de mama.


Quem nunca amamentou tem mais chance de ter câncer de mama?

Mito. Não é que quem não amamenta tem mais chances de desenvolver o câncer de mama, e sim que dar de mamar protege a mulher desta doença. O estímulo hormonal na gravidez faz com que as células da região mamária se especializem, ou seja, tenham menos falhas no DNA e, consequentemente, menos propensão ao câncer.


Pacientes com câncer de mama podem amamentar?

Verdade. Do ponto de vista fisiológico, as mulheres que tiveram câncer de mama podem amamentar normalmente, mas depende muito do tipo de tratamento realizado para a doença.


A quantidade de partos e a amamentação não tem relação com o Câncer de Mama?

Mito. Existe uma correlação linear entre o tempo da amamentação e o grau de proteção. Ou seja, quanto mais a mulher amamenta e por mais tempo – se ela teve dois, três partos, e nesses partos ela amamentou durante muito tempo – menor o risco, em comparação com mulheres que não tiveram tantos partos e não amamentaram por tanto tempo.

 



Dra. Erica Mantelli - ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual CRM-SP 124.315 | RQE 36685 - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra - CRM-SP 107.997 | RQE 36618 - autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós-graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.


Johnson & Johnson cria filtro no Instagram que guia o autocuidado das mamas com os movimentos certos

 Iniciativa integra campanha #VamosCuidar, da companhia, e reforça ações do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer que mais acomete mulheres no mundo

 

A Johnson & Johnson Consumer Health, divisão de consumo da maior empresa de saúde do mundo, disponibilizou no Instagram um filtro especial que conduz o autocuidado das mamas como forma de auxiliar o diagnóstico do câncer mais incidente em mulheres em todo o mundo. Com a tecnologia, a tela do celular vira um espelho em que uma animação projetada guia os movimentos certos, nos locais corretos da mama. O filtro pode ser acessado no perfil @jnjbrasil ou pelo link https://www.instagram.com/ar/675933120002064/ , que deve ser acessado pelo celular.

A ação integra a campanha #VamosCuidar, da Johnson & Johnson Consumer Health, que convida as pessoas a refletirem sobre a importância do cuidado como o primeiro passo para uma vida saudável. O filtro foi lançado em alusão ao Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, e ficará disponível no perfil da @jnjbrasil.

“Nossa missão é levar a ciência e a inovação da Johnson & Johnson para o dia a dia das pessoas, para que elas possam cuidar de si e dos demais em seu entorno. Esse valor, que nos guia no desenvolvimento de produtos, nos direcionou para aplicar a tecnologia a serviço das mulheres, para que possam se cuidar, sem dúvidas de que estão fazendo no modo correto”, declara Ricardo Wolff, vice-presidente de Estratégia e Marketing da Johnson & Johnson Consumer Health.


Uso e segurança

Basta se posicionar na frente do celular e usar a câmera no modo selfie para que o filtro funcione como um espelho e guie o autocuidado, mostrando onde e como apalpar para verificar as mamas. O recurso também alerta sobre os tipos de alterações que podem ser encontradas.

“É importante ressaltar que o procedimento não substitui a avaliação médica e os exames como a mamografia, mas representa um passo relevante para o diagnóstico precoce, especialmente em uma época em que a ida aos consultórios caiu, em função da pandemia. Quanto mais cedo descobrir e tratar, mais chances de cura”, destaca Wolff.

As animações e informações que conduzem o passo a passo têm como referência técnica o time de especialistas médicos da Mentor, marca de próteses e expansores mamários da divisão de dispositivos médicos da Johnson & Johnson – que conta com uma ampla gama de produtos e serviços direcionados a procedimentos cirúrgicos.

O filtro não traz a palavra autoexame, mas sim “autocuidado”, termo mais apropriado por representar uma ferramenta para que a mulher possa conhecer seu próprio corpo e mamas e agir para um diagnóstico precoce.

O dispositivo é acessado pelos Stories e não exige que a usuária saia da rede social para fazer o procedimento. A tecnologia garante a segurança dos dados, uma vez que o ambiente não registra as imagens e não armazena nenhum dado. Se a usuária tentar gravar, verá uma mensagem automática de que não é possível filmar. É só usar e, ao final, poderá compartilhar o filtro com os contatos da rede social.

“Queremos incentivar uma corrente de cuidado para as mulheres cuidarem umas das outras, por isso inserimos a opção de compartilhar o filtro, para ajudar mais mulheres a compreenderem como e onde devem ser os movimentos”, acrescenta Wolff.

O recurso foi desenvolvido pelo time de tecnologia digital da agência Wunderman Thompson Brasil (Studio Click), a partir da plataforma do próprio Instagram.

“O princípio é o de um espelho smart, que guia a usuária a partir de sua imagem refletida para apalpar corretamente”, explica Keka Morelle, CCO da Wunderman Thompson, agência responsável pela ideia.

"Com o filtro, podemos aprender em nós mesmas quais movimentos fazer, de um jeito inovador, colocando em prática a atenção à saúde e ao autocuidado, mensagem principal da campanha #VamosCuidar “, completa a executiva.

Personalidades e influenciadoras vão participar da ação de lançamento do filtro, divulgando a mensagem de autocuidado e a corrente em prol de outras mulheres, e informando como  utilizar o filtro no perfil @jnjbrasil.


Tudo que Você Precisa Saber Sobre Dor no Ciático

Estudos apontam a acupuntura como a terapia mais eficaz e segura para alívio da dor em curto prazo



Você já deve ter ouvido falar ou até mesmo já passou por uma crise de dor no nervo ciático. Embora essa condição cause dor intensa e, muitas vezes, incapacitante, a boa notícia é que em mais de 60% dos casos, as crises costumam melhorar em cerca de três meses, com tratamentos conservadores, ou seja, sem necessidade de cirurgia.
 
Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especialista em Pilates e RPG, é importante entender que a dor ciática, cujo termo médico é ciatalgia ou lombociatalgia, não é uma doença e sim um sintoma. “A dor surge quando há, provavelmente, uma hérnia de disco que comprime o nervo ciático, o maior nervo do corpo humano. Estima-se que em 90% dos casos, a crise ciática tenha relação com herniações nos discos na região lombar”.


 
Das nádegas às pernas 


A principal característica da dor ciática é que começa na região das nádegas e se irradia para os quadris e pernas. “Normalmente, a dor afeta apenas um dos lados do corpo. Ela costuma piorar quando a pessoa se senta. Formigamento, dormência e sensação de ardência são outros sintomas que podem acompanhar a dor ciática”, explica Walkíria.
 
Quando a crise é muito intensa, é possível ainda que a pessoa sinta dificuldades para movimentar os membros afetados, para se levantar ou andar.

“Subir e descer escadas também pode ser bem doloroso. Mas, a intensidade dos sintomas depende do local de compressão do nervo ciático”, comenta a especialista.


 
Idade é fator de risco


Após os 40 anos, quase sempre a dor ciática está ligada ao processo de degeneração progressiva da coluna. Já nos mais jovens, a causa mais prevalente é a rotura do disco ou das fibras externas intervertebrais.
 
“Além da idade, obesidade, tabagismo, estresse, tipo de trabalho exercido e alguns esportes são fatores de risco para o desenvolvimento precoce de uma hérnia de disco, que pode causar a dor no ciático, caso a compressão atinja esse nervo”, reforça a fisioterapeuta.


 
Benefícios da Acupuntura
 
A dor ciática pode ser tratada com vários recursos, como fisioterapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida. Hoje, um dos tratamentos mais eficazes para reduzir a dor e tirar a pessoa da crise é a acupuntura.
 
“Isso porque os medicamentos anti-inflamatórios podem causar importantes efeitos adversos. Há ainda pacientes que tem contraindicação por outros problemas de saúde, como doenças gastrointestinais, por exemplo. Já a cirurgia é indicada em pouquíssimos casos, sendo a última escolha terapêutica para uma descompressão do nervo”, explica Walkíria.
 
 
As diretrizes atuais para o gerenciamento da dor ciática começaram a dar mais atenção aos tratamentos não farmacológicos, como a fisioterapia e acupuntura.

Recente estudo publicado no Pain Medicine, periódico da Oxford University apontou que 12 sessões de acupuntura são eficazes no alívio dos sintomas em curto prazo, além de ser um tratamento seguro e praticamente sem efeitos adversos.  
 
Um meta-análise publicada em 2019, no Global Spine Journal, mostrou que a acupuntura tem um efeito significativamente superior na redução da dor crônica da coluna e na melhora da função quando comparada ao uso de medicamentos, massagens e exercícios físicos.
 
No Brasil, até o Sistema Único de Saúde (SUS) se rendeu aos benefícios da acupuntura e em algumas cidades a terapia é oferecida. “Há muitos idosos com dores crônicas na coluna e essa população pode se beneficiar muito da acupuntura, já que medicamentos e cirurgia, normalmente, são contraindicados”, conclui Walkíria.


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