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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Outubro Rosa: Omint reforça a importância do autocuidado e atenção para a saúde integral da mulher durante a pandemi


·        O diagnóstico postergado compromete a sobrevida dos pacientes, diminuindo a chance de cura


·        Omint reforça a necessidade dos exames e consultas de rotina, com os devidos cuidados necessários durante a pandemia


informações sobre o câncer de mama. Apesar da participação massiva de entidades, unidades de saúde e profissionais da área em todo o país para divulgar dados relevantes sobre o assunto, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a pandemia do novo coronavírus provocou uma queda de aproximadamente 75% no número de atendimento para rastreamento e tratamento para câncer de mama entre março e abril de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Dra. Débora Alchorne, ginecologista obstetra credenciada Omint, reforça que, mesmo em período de pandemia, as mulheres devem seguir com as suas consultas de rotina para evitar diagnósticos tardios. “É fundamental procurar o seu médico, não apenas se encontrar alguma alteração na palpação, mas também para os exames de rotina já que eles são em sua maioria preventivos, como papanicolau, mamografia, ultrassom transvaginal, ultrassom da mama, checagem de hemograma, colesterol, glicemia, função renal e hepática”, orienta.

Para dar suporte a essa rotina, em situações de dúvidas e orientações pontuais, a Omint ainda disponibiliza a Central de Atendimento e o Dr. Omint Digital, plataforma de orientação médica por videoconferência, que colocam à disposição da cliente um médico da rede credenciada apto a prestar orientações médicas de forma simples e conveniente. 


Acompanhamento médico e rastreio são fundamentais para um bom prognóstico

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCa), o câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres, representando uma das principais causas de morte. Para o Brasil, estima-se que um total de 66.280 casos novos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres.

Segundo o Dr. Murilo Brazan, mastologista credenciado Omint, apesar de importante, o autoexame feito como única forma de prevenção não é o método mais eficaz para detectar o câncer de mama. “Isso porque é possível apalpar o nódulo cancerígeno quando ele já está em estágios avançados. Portanto, se você tem 40 anos ou mais, deve fazer mamografia todos os anos, associada ao exame clínico, como ultrassonografia e ressonância magnética, quando necessários”, explica.

Para o especialista, embora a ultrassonografia seja muito mais confortável, não é eficaz para rastreamento como método isolado. Apesar de amplamente utilizado, o seu principal papel é complementar a mamografia, que é ainda o principal exame para a detecção do câncer de mama. O médico também alerta que pacientes com fatores de risco devem antecipar a fase de rastreio. “O objetivo é buscar lesões assintomáticas, que não seriam perceptíveis pela paciente. Para as mulheres que possuem histórico familiar positivo, a recomendação é iniciar os exames cerca de 10 anos antes de quando o parente de 1º grau ou 2º grau teve o câncer de mama.”


Prevenção e tratamento

De acordo com o mastologista, é importante observar cada mudança no corpo, além de preservar a saúde com uma boa alimentação e práticas de exercício. “Algumas decisões cotidianas, como praticar atividade física, manter um peso adequado à altura e ingerir bebida alcoólica apenas moderadamente podem atuar em benefício da mulher. Além disso, para a prevenção do tumor de mama, é fundamental manter uma alimentação de boa qualidade e variedade”, afirma.

O especialista ressaltou ainda que o diagnóstico postergado compromete a sobrevida dos pacientes, diminuindo as chances de cura. “Pacientes que possuem indicação de tratamento, mesmo em distanciamento social, a orientação é seguir com o atendimento respeitando todos os cuidados e precauções necessários. Se a paciente ainda não começou a quimioterapia, é possível indicarmos alternativas como a hormonioterapia. Se a única indicação for a quimioterapia, o risco de não tratar a doença é muito maior”, explica.


CÂNCER DE FÍGADO: UM PROBLEMA SILENCIOSO E PERIGOSO

  Caracterizado por ser uma doença com poucos sintomas em sua fase inicial, ele pode ser fatal, principalmente se não for diagnosticado no início do quadro

 

O hepatocarcinoma (câncer primário de fígado mais comum) é o quinto tumor maligno mais frequente e o segundo câncer que mais mata no mundo. Ocorre principalmente em pessoas com cirrose. 

De acordo com a hepatologista do Hospital Brasília Natália Trevizoli, qualquer paciente com cirrose tem risco de ter carcinoma hepatocelular, independentemente de a causa da cirrose ser por hepatite B ou C, álcool, gordura no fígado (a chamada doença hepática gordurosa não alcoólica), ou outras causas menos comuns. Em alguns casos, ele pode ocorrer mesmo na ausência de fibrose avançada.

“O consumo de álcool e alimentos contaminados por aflatoxina, a obesidade e o diabetes aumentam o risco de desenvolvimento desse tumor” explica.

Caracterizado por ser uma doença silenciosa, em geral não apresenta sintomas nas fases iniciais da doença. A médica explica que, para pacientes com doença no fígado já estabelecida, a indicação é realizar frequentemente exames de rastreio para o tumor (em geral, ecografia a cada 6 meses). Ela enfatiza também que pessoas que já têm diagnóstico de doença no fígado devem manter acompanhamento médico regular.

É possível prevenir a doença. Segundo Trevizoli, a vacinação universal para hepatite B e o controle dos demais fatores de risco para doenças hepáticas são essenciais. “Evitar uso abusivo de álcool, buscar estilo de vida saudável, evitar compartilhamento de objetos pérfuro-cortantes, fazer uso de preservativo em relações sexuais e otimizar controle de doenças como obesidade e diabetes contribuem positivamente para prevenir a doença”, recomenda. “Em pacientes já portadores de doenças no fígado, dados recentes sugerem que o consumo de café (até três xícaras por dia) pode ajudar a reduzir o risco do desenvolvimento deste tumor”, alerta.

O tratamento em geral envolve uma equipe multidisciplinar, composta por hepatologistas, cirurgiões, radiologistas intervencionistas e oncologistas. A médica explica que, a depender do estágio da doença, pode ser indicada cirurgia para retirada do tumor, transplante de fígado, uso de métodos de destruição local do tumor (tais como radioablação e quimioembolização) ou quimioterapia (que neste caso geralmente é realizada com medicamento oral).

 


Hospital Brasília


7 fatos sobre o AVC que talvez você não conheça

Apesar de ser a segunda causa de morte no Brasil¹, doença ainda gera dúvidas sobre prevenção, tratamento e impactos na vida das pessoas

 

Todo mundo já ouviu falar e conhece alguém que teve, seja vizinho, amigo, parente, conhecido ou até mesmo celebridade. Esse contato dos brasileiros com o acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido popularmente como derrame, se explica em números: a doença é a segunda maior causa de morte no Brasil¹ e estima-se que, a cada seis segundos, uma pessoa morra por essa causa no mundo². Por aqui, são aproximadamente 400 mil casos por ano que resultam em 100 mil mortes³ - bem mais do que os cânceres de mama (18,4 mil)5 e de próstata (16,7 mil)v, por exemplo.

Mesmo com o aumento do fluxo de informações nos últimos anos quanto às principais causas do AVC, como preveni-lo e a importância de procurar atendimento médico nos primeiros sinais da doença, muitas dúvidas ainda rondam a população, e a informação segue como o principal meio de evitar que mais pessoas corram esse risco. Com o auxílio do Dr. Hélio Penna, médico especialista em emergência e presidente da ABRAMEDE (Associação Brasileira de Medicina de Emergência), listamos abaixo 7 fatos sobre o AVC que devem ser amplamente difundidos para conscientização do público: 



1- Existem dois tipos 


O AVC pode ocorrer de duas formas. "Quando há a obstrução do vaso e interrupção do fluxo sanguíneo em uma área do cérebro, é conhecido como AVC isquêmico. Já quando ocorre um rompimento do vaso e extravasamento do sangue, temos um AVC hemorrágico", explica o Dr. Hélio. Enquanto o primeiro representa a grande maioria dos casos, 84%, o segundo é mais raro, mas tem impactos mais complicados e um maior índice de óbitos¹. 



2- É uma doença multifatorial 


Não há uma causa definida para a ocorrência do AVC, e sim vários fatores correlacionados: doenças do coração, sedentarismo, diabetes, pressão alta, tabagismo, colesterol descontrolado, sexo, história de doença vascular prévia, uso de anticoncepcional, abuso de álcool e drogas, entre muitos outros¹. 



3- Ao primeiro sinal, é necessário procurar ajuda médica 


Os sintomas mais comuns são paralisia de um lado do corpo, dificuldade para falar, desequilíbrio, vertigem, alterações da visão e da sensibilidade. Se você estiver dentro de um dos fatores de risco e sentir algum desses sintomas, procure ajuda médica imediata¹. O tempo é crucial quando se trata da doença: uma vez com o quadro instaurado, uma pessoa com AVC pode perder até 2 milhões de neurônios por minuto por falta de oxigenação5. 



4- AVC e COVID-19 podem ter uma relação perigosa 


Muitos fatores de risco para o desenvolvimento de um AVC são os mesmos para casos graves de infecção pelo coronavírus, tais como diabetes, tabagismo, obesidade e doenças cardiovasculares. Para além disso, há uma relação direta da COVID-19 com o AVC: "o coronavírus aumenta a coagulação do sangue e, consequentemente, a formação de trombos, que podem, eventualmente, causar AVC", revela o médico. O vírus também é responsável por instaurar um quadro de inflamação que pode descompensar condições - como as cardíacas e o diabetes - o que acaba aumentando as chances de um acidente vascular cerebral. 



5- Algumas doenças do coração estão diretamente relacionadas aos casos de AVC 


Pacientes com arritmias, como a fibrilação atrial, espécie de descompasso nos batimentos cardíacos, têm até cinco vezes mais chances de sofrer um AVC6. No Brasil, cerca de 1,5 milhão de pessoas convivem com essa doença, que é responsável por 20% dos casos de AVC 7, 8 . 



6- 90% dos casos poderiam ser evitados com prevenção 


O uso de anticoagulantes, como parte do tratamento da fibrilação atrial, reduz em aproximadamente 60% a incidência de AVC nos pacientes9. Estima-se que a extensão ampliada a outros fatores de risco poderia ampliar para até 90% a proteção para o AVC10 . "Isso inclui o tratamento correto e recorrente de arritmias, outras doenças cardíacas e do diabetes, além da redução do tabagismo, sedentarismo e estímulo de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e atividade física regular", detalha Penna. 



7- Nem 30% dos pacientes chegam ao hospital em 3 horas 


Do primeiro sinal de AVC ao início do atendimento de emergência, o paciente deve levar, no máximo, três horas para evitar sequelas mais graves e até o óbito. Entretanto, apenas 22% conseguem atendimento médico dentro do período recomendado. "Em tempos de pandemia, temos percebido que as pessoas tendem a postergar ainda mais uma ida ao hospital com medo do contágio, mas é imprescindível que se procure a emergência imediatamente ao perceber algum dos sinais", reitera o especialista.


Boehringer Ingelheim

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1 Protocolo de tratamento AVC - Espírito Santo Agosto/2001.
2 de Carvalho JJ et al. Stroke Epidemiology, Patterns of Management, and Outcomes in Fortaleza, Brazil. Stroke. 2011 Dec;42(12):3341-6. doi: 10.1161/STROKEAHA.111.626523. Epub 2011 Nov 3
3 Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares.
4 WHO. International Agency for Research on Cancer. The Global Cancer Observatory. Disponível em: http://gco.iarc.fr/today/data/factsheets/populations/76-brazil-fact-sheets.pdf. Acesso em 30 de março de 2020.
5 WebMD. Timeline of a Stroke. Disponível em http://www.webmd.com/stroke/stroke-symptoms-timeline. Acessado em 08/07/2020
6 Mansur Ade P1, Favaratto D1. Trends in Mortality Rate from Cardiovascular Disease in Brazil, 1980-2012. Arq Bras Cardiol. 2016 Jul;107 (1) 20-5. Doi:105935/abc.20160077.Epub2016 May 24.
7 Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. 8 Diretrizes brasileiras de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol. 2009;92(6 supl 1):1-39 - acesso em: 19 de setembro de 2017.
8 Gouveia CA, Filho RL, Fantini FG, fantini PR. Rev Bras Neurol, 45 (1): 5-11. 2009.
9 Granger C B , Armaganijan L V Circulation 2012;125:159-164.
10 Secretaria de Saúde do Distrito Federal. AVC pode ser evitado em 90% dos casos. Disponível em http://www.saude.df.gov.br/avc-pode-ser-evitado-em-90-dos-casos. Acessado em 28/04/20.

 

12 dicas para ter os melhores resultados da Black Friday no varejo

Uma das datas mais importantes do calendário comercial está se aproximando: a Black Friday. Realizada na última sexta-feira do mês de novembro, o evento vem se consolidando no país como sinônimo de compras e economia para os consumidores.

Para as empresas, a data é uma excelente oportunidade de vendas, visto que, no ano passado, o período movimentou R $3,2 bilhões de reais no país, segundo dados do Ebit/Nielsen, número  23,6% maior que no ano anterior.


Para que a sua empresa também tenha sucesso nesta Black Friday, a leadlovers, plataforma de automação de marketing digital e vendas, lista algumas dicas. Confira:


1. A união faz a força

A primeira ação a ser feita é reunir a equipe responsável pela Black Friday, como os times de comunicação (Marketing e Design) e representantes de vendas, pós-vendas, desenvolvimento e financeiro. Juntos, é possível pensar nos detalhes para que tudo ocorra da melhor maneira possível.  Depois de tudo definido, compartilhe com toda a empresa as decisões, para que cada um possa se preparar para a demanda gerada pela data, que provavelmente será bem alta.

Lojas físicas terão que investir mais na vitrine e apresentação do estabelecimento, contratação de pessoal e capacitação dos colaboradores, enquanto que os e-commerces voltarão sua atenção para a tecnologia de informação e logística.



2. A escolha dos produtos e descontos

Na reunião inicial, determine quais dos seus produtos e/ou serviços irão receber os descontos e qual será a porcentagem aplicada em cada um deles. Esse momento é fundamental: a Black tem que ser boa para você e para o público.


Analise os produtos que são ‘objetos de consumo’ da sua persona, aqueles mais atrativos para o seu público e faça o possível para incluí-los nos descontos. Para isso, converse com fornecedores e veja o que pode ser feito em conjunto para que todos saiam ganhando. Com o volume maior, as possibilidades de negociar os preços também aumentam.


Feito isso, analise a margem de lucro e chegue a um valor de maneira consciente. Todos os fatores precisam ser levados em conta: custo do produto, embalagem, logística etc. É um erro olhar apenas para o lucro, a partir do que pagou, sem pensar nos gastos que englobam a venda. Além disso, é uma ótima oportunidade para vender aqueles itens que estão ‘pegando poeira’ no seu estoque. Pensamento estratégico sempre, ok?


E o mais importante: o desconto precisa ser real. Não entre naquele jargão conhecido aqui no Brasil ‘tudo pela metade do dobro’. Mostre a seu público que você realmente é honesto e se importa.



3. Cuidado redobrado com estoque e logística

Esse é um item que muitos deixam de lado e acabam enfrentando problemas sérios. Não é só a equipe que precisa estar alinhada e reforçada. Faça um bom planejamento de estoque, tenha diversidade de fornecedores e, no caso de e-commerces, transportadoras e correios.


É a hora de unir parcerias e estratégias, para entregar no prazo e com valor de frete justo. O volume maior de vendas demanda mais trabalho e responsabilidade. Não se esqueça disso.



4. Determine o período e o orçamento

Ainda pensando na reunião inicial, é primordial que se estabeleça o período. “Como assim? Black Friday não é um dia só? A última sexta do mês de novembro?”


Sim. Mas as suas campanhas terão que ser veiculadas por um período antes da data em si, certo? Faça um cronograma das ações. Além disso, a estratégia que seria adotada por você na Black Friday não precisa ser direcionada para um dia. Veja o que é melhor para o seu público, estrutura, equipe e orçamento.


Falando em orçamento, esse é outro ponto que precisa ter bem definido logo no início do planejamento. Aqui eu não estou falando dos produtos, preços e margem de lucro, e, sim, do investimento que será feito nos anúncios.


Se você trabalhou com anúncios para a Black Friday no ano passado, reveja o que foi investido na época para ter uma base e analise os resultados gerados naquele momento.


Fazendo isso, poderá traçar o seu plano atual. É interessante olhar também para os meses anteriores desse ano: “Quanto foi investido em anúncios por você?” “Quanto você pode aumentar nesse orçamento?” Essa é a hora de investir mais, porém, com consciência. Pense no orçamento do mês todo e distribua-o em semanas. 



5. Estabeleça os canais

Como fazer uma Black Friday sem ter os canais para chegar até os consumidores e mostrar as suas ofertas? No universo digital, esses canais funcionam como vitrines de uma loja física e, portanto, merecem todo o cuidado e planejamento.


Além do e-mail marketing, considere aparecer mais no Google, por meio do Google AdWords e, é claro, nas redes sociais, via posts e anúncios.


Nessa hora basta responder essa questão: Quais redes sociais são relevantes para o meu público? Facebook? Twitter? Instagram? LinkedIn? Pinterest? Reflita e escolha as melhores. Depois, divulgue em cada uma delas, de várias maneiras. Além de fazer com que o público saiba o que está oferecendo, isso faz com que aumente o interesse nos diferentes momentos do dia.



6. Defina as métricas

Acabamos de falar que é preciso testar para ver quais formatos estão convertendo mais. Para saber isso, terá que pensar em todo “tracking'' de suas campanhas: o Google Analytics e os parâmetros UTM são duas alternativas gratuitas de se conseguir isso.


Entretanto, não adianta ter acesso às informações geradas se não souber para onde deve focar os esforços. É preciso escolher os indicadores que serão interpretados continuamente por você.


Logo no início, você e sua equipe precisam definir quais são as principais métricas da minha Black Friday e do meu negócio.



7. Use os gatilhos mentais a seu favor

Não dá para falar de vendas sem pensar nos gatilhos mentais. Utilize o poder deles para fechar a venda. No caso da Black Friday, os gatilhos mentais que mais têm a ver com a data são os da Escassez e o da Antecipação. 



8. Utilize contadores regressivos

A razão é simples: os contadores regressivos são perfeitos para trabalhar o gatilho da escassez porque reforçam que determinada oferta estará disponível apenas por um período de tempo determinado. Isso facilita que os consumidores tomem uma atitude de maneira mais rápida, fechando a compra. É possível inserir contadores regressivos nas landing pages, páginas de vendas e até mesmo e-mail.

9. Atenção aos meios de pagamento e segurança

Ofereça o maior número possível de meios de pagamento para o seu público. Além das opções clássicas, como boleto e cartão de crédito, o PayPal é uma ótima opção a ser considerada. Facilita a compra dos consumidores, condições especiais e parcelamentos sempre foi – e sempre será  – uma excelente pedida. Além do PIX, sistema de pagamentos instantâneos, que iniciará o funcionamento em novembro. 

 

Faça testes de pagamento, compre com um valor simbólico e veja se tudo ocorre perfeitamente. Atente-se também para que todas as transações sejam concluídas de maneira segura.



10. Pense nos clientes que você já tem

Nessa época da Black Friday é natural que as pessoas se sintam mais atraídas a comprarem de lugares novos. Afinal, o preço aqui é um fator ainda mais atrativo. Muitas empresas não pensam nisso e colocam todos os seus esforços para conseguir novos consumidores.


Não cometa esse equívoco. Faça a sua parte e valorize os clientes que já possui: ofereça uma vantagem exclusiva a quem depositou confiança e fechou negócio em outra oportunidade. Pode começar a divulgação da sua Black Friday por eles, ver como se comportam e, assim, saber o que tem mais saída e deve ser reforçado para os novos. Mas seja grato e dê um desconto maior para os clientes existentes.


Isso, com certeza, vai fazer com que a satisfação deles aumentem. E que empresa não quer isso? Um cliente fidelizado pode se tornar um promotor da sua marca, sem contar que custa menos e é ainda mais gratificante. Usando esse mesmo pensamento, você pode fazer isso também considerando as pessoas que curtem as suas redes sociais ou se cadastraram em materiais desenvolvidos por você.



11. Reforce o Pós-venda e o Suporte

Como falamos antes, com o aumento das vendas, toda a empresa precisa estar preparada para a demanda que virá. Em muitos casos, a diferença entre um período normal é gigantesca e você não pode pôr tudo a perder, certo?


Isso significa que, além de fatores estruturais e de logística, considere os recursos humanos. As equipes de Suporte e Pós-Venda precisam estar capacitadas para atender os novos clientes que surgirem, de modo a facilitar a fidelização dos mesmos. Muitas dúvidas e dificuldades poderão surgir, dependendo do tipo de produto ou serviço oferecido por você.



12. Comece agora

Ainda não começou a trabalhar na sua Black Friday? ‘Dê o start‘ hoje mesmo!

 


Fintechs saem na frente no cadastramento do PIX

Novo meio de pagamentos do Banco Central promete revolucionar o mercado; Fintechs lideram ranking no número de cadastramento de chaves

 

Com início previsto para 16 de novembro, o PIX – novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central – já está na fase de cadastramento das chaves de acesso, que são os novos formatos de identificar os usuários, que não serão mais obrigados a informar agência, conta e CPF.

Segundo o Banco Central, os campeões no número de cliente cadastrados, até o momento, são Nubank, com oito milhões de chaves, seguido pelo Mercado Pago, com quatro milhões e 700 mil usuários cadastrados e Pag Seguro, com quatro milhões e 300 mil. Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander vêm na sequência, com números que juntos não ultrapassam o primeiro lugar.

Segundo Marcelo Godke, especialista em Direito Empresarial e Societário, professor do Insper e da Faap e sócio do Godke Advogados, os números causaram mal-estar entre os bancos tradicionais. “Além de perderem receitas com DOC, TED e geração de boletos, os grandes bancos estão incomodados com a liderança das fintechs nessa nova corrida pelo PIX”, afirma. “O mercado bancário no Brasil é extremamente concentrado: 85% dos ativos financeiros estão nas mãos de quatro grandes bancos. Mas a instituição que não participar do PIX vai ficar fora”, avisa.

Segundo ele, sistemas similares de transferência instantânea de dinheiro, com agilidade e segurança, 24hs por dia, sete dias por semana, estão presentes em mais de 50 países. “No Brasil, vamos ter uma explosão de fintechs, que irão oferecer carteiras eletrônicas (e-wallets)”, opina.

Para se proteger de possíveis golpes, o advogado recomenda que os clientes façam o cadastro apenas nos aplicativos e sites oficiais do seu banco, ou da sua fintech. E que não respondam e-mails e nem acessem links enviados por whatsapp ou por email. Com relação ao cadastramento das chaves, a sugestão é utilizar o email ou as chaves aleatórias, evitando o CPF e o celular.

O professor aponta ainda que os serviços de DOC, TED e também os cartões de débito devem desaparecer, já que a experiência de ferramentas similares em outros países mostra exatamente essa situação. “Com a utilização mais frequente do PIX, será mais difícil a prática de lavagem de dinheiro, pois as transferências passam a ser totalmente rastreadas”.  

A recomendação é que os interessados procurem uma instituição que não cobra nenhuma taxa para utilizar o PIX. “É importante também esclarecer que o PIX só irá funcionar no mercado doméstico, não sendo possível fazer nenhuma remessa de valores ao exterior. Dentro do país, não haverá limite de valor”, explica o advogado.


Outras dúvidas comuns sobre o PIX


Posso pagar qualquer coisa?

Sim, desde que o recebedor aceite o PIX.


Preciso ter conta em banco para pagar e receber?

Não. O PIX vai funcionar também com fintechs como o Pic Pay ou Mercado Pago, as chamadas carteiras digitais (e-wallets).


Será possível sacar dinheiro?  

Sim, a partir de 2021 será possível fazer saques até em estabelecimentos comerciais.


O PIX é seguro?

Sim. As transações serão criptografadas e as informações protegidas pelo sigilo bancário e pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).


O que são as chaves?

São apelidos para facilitar a transferência ou o pagamento por meio do PIX. Não será mais necessário informar código do banco, agência, número da conta e CPF/CNPJ. Essa chave pode ser o email, o celular, o CPF ou uma sequência aleatória gerada pelo Banco Central.

 



Marcelo Godke – bacharel em Direito pela Universidade Católica de Santos, especialista em Direito dos Contratos pelo Ceu Law School. Professor do Insper e da Faap, mestre em Direito pela Columbia University School of Law e sócio do Godke Advogados. Doutorando pela Universiteit Tilburg (Holanda) e Doutorando em Direito pela USP (Brasil).

Advogado faz alerta sobre vídeo viral de irmãs brigando: "pais podem ser responsabilizados perante a lei"


Nos últimos dias, viralizou nas redes sociais um vídeo que mostra duas irmãs brigando durante uma festa de aniversário infantil. A aniversariante  de três anos, estava pronta para apagar a vela de seu bolo quando a irmã de seis anos, se antecipou, deixando a mais nova revoltada e causando uma briga com puxões de cabelo e socos. 

O vídeo rapidamente se transformou em meme, mas especialistas em comportamento infantil se preocupam com o nível de exposição dado a uma cena familiar que deveria ter sido mantida privada. Para Conrado Paulino da Rosa, advogado especializado em família e professor do MeuCurso, os pais estão ferindo o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser responsabilizados futuramente pelos filhos devido ao trauma emocional da cena, além das consequências de uma exposição tão intensa. 

"Os pais têm que ter cuidado no momento que compartilham esse tipo de vídeo, porque é um excesso de exposição. Os pais são titulares do poder familiar, e são os primeiros a serem obrigados a não expor os filhos a esse tipo de situação. As pessoas têm que ter consciência de que, no momento que isso se torna público, isso não sai mais do mundo digital. E os filhos podem demandar futuramente essa responsabilidade dos pais, porque certamente elas vão ficar o resto da vida marcadas por isso", explica. 

De acordo com o Artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, "é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor". Ainda de acordo com a lei brasileira, o Artigo 18 prevê que "mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei". 


Conrado Paulino da Rosa - Advogado especializado em Família e Sucessões. Pós-Doutor em Direito-UFSC. Professor da FMP/RS e do MeuCurso. Autor de diversas obras.

Cidades inteligentes e cidadãos inteligentes

Smart cities (cidades inteligentes) são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e alternativas para potencializar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Fazem uso da tecnologia em seu processo de planejamento com a participação das pessoas.

A sociedade contemporânea pressupõe um novo modo de vida, se analisarmos como se vivia no Brasil há cinquenta anos, percebe-se a grande diferença no cotidiano das pessoas. O antigo despertador que era muito estridente ao tocar, era preciso se acostumar com o som do “tic-tac” mecânico; o avanço analógico não era uma realidade, ainda não se pensava no relógio digital silencioso e sempre presente em todos dispositivos de mobilidades atuais.

O dia começava com o café de manhã, feito com o coador de pano; a manhã já iniciava com o rádio ligado, já que a televisão só entrava no ar mais tarde, e raramente dava notícias. Para ouvir informação, a única alternativa era o uso das ondas curtas, para sintonizar emissoras maiores de São Paulo ou Rio de Janeiro, que tinham grande alcance. O FM só existia no exterior, com som de melhor qualidade, mas esta frequência não era usada comercialmente no Brasil. Para ouvir música, só através de radiolas ou toca discos de vinil; gravadores, só os de rolo, que eram raríssimos e caros.

No trabalho, os principais instrumentos eram a máquina de escrever, a calculadora mecânica, papel carbono para cópias e arquivos em pastas que eram guardadas em armários metálicos; os telefones não faziam interurbanos diretamente, era necessário ligar para a central telefônica e agendar um horário para a ligação, que era muito cara. Pouca gente tinha telefone, que também era caro, e tinha até que ser declarado no imposto de renda.

A televisão só teria cor a partir de 1972, e com aparelhos muito mais caros. Por isso, era comum o uso deste plástico de três cores colado na tela, nos anos 1960. E ver televisão era trabalhoso, primeiro precisava esquentar e a todo momento havia um problema com o horizontal ou o vertical da sintonia. Era preciso se levantar e ir até o aparelho ajustar o botão.

Com poucos telefones, o jeito era mandar cartas. Era preciso levar ao correio, comprar os selos e postar. A resposta poderia levar meses, dependendo da distância, e na maioria das cidades, não havia carteiro. Tudo era resolvido na agência e as cartas eram uma das principais formas de comunicação.

Atualmente, na sociedade da informação, novas formas de pensar, de agir e de comunicar-se são introduzidas como hábitos corriqueiros, são inúmeras as formas de adquirir conhecimento, como também são diversas as ferramentas que propiciam essa aquisição. As escolas, são, em geral, apontadas como uma das principais alternativas para formação e desenvolvimento de cidadãos para que eles atendam as demandas da sociedade contemporânea.

O modo de vida rústico e elementar foi substituído pela dinâmica da tecnologia, a rapidez e velocidade do nosso tempo, será que somos melhores? Cabe ao ser humano responder de maneira positiva às perspectivas atuais, não podemos perder a sensibilidade para com o próximo, devemos nos empenhar de tal maneira que não deixemos com que a tecnologia nos padronize de forma automática, responder sem pensar, conversar sem interagir com as pessoas.

 


Cícero Manoel Bezerra - coordenador da área de Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.


Tecnologia na Educação: Uma plataforma inteligente conectada com o estudante


O distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus tem acelerado as inovações que estavam na pauta de todas as indústrias. Em particular na Educação trouxe grandes impactos ao ensino básico, onde grande parte das escolas não estavam preparadas, e compulsoriamente implementaram o ensino a distância, prática mais comum no ensino superior e treinamentos corporativos. Até o momento são desconhecidas as práticas de ensino que permanecerão em um mundo pós-pandemia, mas certamente não serão mais as mesmas, seja no ensino básico ou superior. Neste contexto, observa-se que a tecnologia tem um papel fundamental neste processo de transformação.

Diversos estudos sobre novas tecnologias educacionais têm sido conduzidos no Brasil e no mundo. Recentemente a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou um detalhado levantamento que aponta as tecnologias educacionais que serão usadas nas escolas até 2030. Segundo a CNBC a pandemia gerou a maior demanda por aprendizado remoto de todos os tempos, posicionando a Educação entre as indústrias de maior crescimento neste momento. Mesmo antes da parada, a tecnologia educacional estava crescendo rapidamente. Um mercado multibilionário de $107 bilhões em 2015, o setor deve triplicar seu valor até 2025 para $350 bilhões, à medida que mais pessoas procuram recursos de aprendizagem remota.

A evolução tecnológica possibilitou não só mudanças diárias no cotidiano das pessoas e nas suas relações sociais, mas também delineiam novos espaços e fontes de aprendizagem no campo educacional. Neste sentido, observa-se que o ensino convencional, aquele que ocorre entre um professor e o estudante, já vinha dividindo cada vez mais seu espaço com o Ensino a Distância (EaD).

Entre as práticas de EaD, o e-learning é o modelo que mais tem se destacado. Por outro lado, as estratégias de ensino utilizadas pelas soluções de e-learning têm sido alvo de questionamentos, colocando em dúvida a efetividade do ensino proposto por esse tipo de plataforma, possuindo maior vocação para questões administrativas, documentação e acompanhamento voltado para programas de treinamento, salas de aula virtual e eventos on-line, e que não oferecem estratégias pedagógicas adequadas para o ensino efetivo. Pesquisas sugerem que plataformas de e-learning tradicionais não promovem interação efetiva por meio dos recursos de comunicação entre alunos e professores, possuindo mais características como um repositório de informações. 

O e-learning tem sido implementado como uma virtualização dos modelos tradicionais, onde o conhecimento é baseado em grande parte na aquisição de conteúdo, onde a publicação conteúdo on-line não é sinônimo de aprendizagem ou melhoria de desempenho. Há, portanto, déficit de plataformas educacionais inovadoras e efetivas para o desenvolvimento das práticas de ensino significativos e úteis. As práticas modernas educacionais cada vez mais são baseadas em uma abordagem centrada no estudante, em que adéqua estratégias de ensino ao estilo de aprendizagem do estudante, estabelecendo um ensino individualizado e personalizado.

Pesquisas demonstram que o e-learning poderia ser mais efetivo caso incorporasse  inteligência com capacidade para analisar: o que ensinar; a quem ensinar e como ensinar; interagindo com o estudante durante toda sua experiência em uma plataforma de educacional. Hoje lidamos com a Inteligência Artificial (IA) em nosso cotidiano, um exemplo é a nossa comunicação com o banco, através de aplicativos e o uso de celulares que respondem a perguntas por voz.

A Inteligência Artificial na Educação (IAE) vem ganhando força cada vez mais com o objetivo de ampliar as capacidades do professor, permitindo que ele foque em suas atividades mais importantes, isto é, no engajamento do estudante. Uma plataforma inteligente de ensino efetiva deve ser centrada no estudante, buscando, raciocinar sobre o seu processo de aprendizado; entender suas necessidades individuais; fornecer representações alternativas de conteúdos; possibilitar diferentes caminhos de aprendizagem e formas de interação, usando a estratégia pedagógica adequada às preferências de cada estudante. Tornando a plataforma ativa no processo de ensino-aprendizagem. Tal inteligência busca um ensino alcançado através da contextualização do conteúdo educacional, adequação dos problemas sugeridos pelo sistema ao estudante, avaliação do conhecimento do estudante e fornecimento de feedbacks relevantes para o aprendizado.

Diante da disseminação dos dispositivos móveis que integram diversas tecnologias e o crescente número de aplicações educacionais e administrativas que podem compor uma plataforma de educacional, o uso da tecnologia de API - Application Programming Interface - passa ter um papel fundamental para interoperabilidade de todo o Ecossistema Educacional (EE). Em um mundo digital, nada acontece sem uma chamada de API para fornecer um serviço, função ou dados, sendo um elemento essencial de inovação e agilidade. Ao mesmo tempo, a API permite capturar os dados dos estudantes em tempo real à medida que interage com o EE, criando assim as bases para entendimento do fluxo de atividades de todas as partes interessadas, estudantes e professores, permitindo responder à interação com estratégias educacionais relevantes, seja ela de forma síncrona ou assíncrona e em momentos oportunos. 



Um plataforma baseada em APIs proporciona a concepção de um ambiente distribuído onde professores possam plugar seus conteúdos educativos a um barramento educacional, permitindo integrar aplicações internas e de parceiros. Esta abordagem permite a reusabilidade, escalabilidade, flexibilidade, integração e interoperabilidade. A reusabilidade refere-se à capacidade de utilização de um mesma API em mais de um contexto educacional. Enquanto que a escalabilidade endereça os problemas relacionados ao aumento de usuários no sistema. A flexibilidade é a capacidade de adicionar novos conteúdos educacionais e participantes dinamicamente ao sistema. A integração trata de questões relacionadas à comunicação com a infraestrutura, sistemas legados, diversos repositórios de dados localizados em ambiente local ou em nuvem. Por fim a interoperabilidade permite a interação com vários participantes construídos em diferentes tecnologias com o sistema através da utilização de protocolos abertos e padronização de troca de dados.

As plataformas educacionais do futuro tendem a ser mais abrangentes. Isto é, vão estar mais conectados com aplicações, repositórios de Objetos de Aprendizagem, sistemas de localização, sistemas de tradução simultânea (voz e imagem), podendo  incluir tanto softwares quanto hardwares, e dispositivos de internet das coisas (IoT). O grande fator dessa integração será a interface desses novos sistemas educacionais, a qual poderá se conectar a aplicações web tradicionais, ambientes em 3D, e até vestível.

Para que surjam essas novas arquiteturas de sistemas educacionais, será necessária a integração entre aplicativos já existentes ou de novos produtos que possam ser utilizados com finalidade educacional. A tendência da integração dos sistemas educacionais através da passagem de características e informações de uns para outros, gerando, assim, os chamados Ecossistemas Educacionais (EE). 



Estudos envolvendo a convergência entre tecnologia e educação objetivando a evolução das práticas educacionais não é recente. Por algum tempo esses conceitos foram complexos mediante a tecnologia disponível na época. Atualmente podem ser encontradas no mercado as ferramentas capazes de implementar aplicações voltadas para a práticas educacionais criativas e modernas. 

Entre as tendências apontadas pelo levantamento da CNI está a expansão do uso do Sistema Tutorial Inteligente (STI) para ensino personalizado, ambiente que oferece feedback ao aluno e ao professor ao identificar se o estudante aprendeu o que foi transmitido e suas emoções, por exemplo, se está feliz. Com isso, é possível trilhar a melhor estratégia pedagógica.

O documento aponta ainda que a robótica estará mais presente no ensino fundamental e médio devido à diminuição de custos. Segundo o estudo, a computação em nuvem deve estar presente em até 70% nas instituições de ensino superior. A robótica, learning analytics, fones de ouvidos tradutores, criatividade computacional, óculos inteligentes e ética computacional estão entre as tendências que ferramentas através da IA prometem impulsionar.

 


Patryck de Oliveira - Consultor de Pré-Vendas da TIBCO Software 

 

A nova era dos clientes hiperconectados pós pandemia

Os consumidores digitais pós pandemia estão mais hiperconectados e antenados, mas também perceberam que a qualidade de vida é importante para ter saúde e uma vida melhor.

Para quem tem filhos, a atenção agora é dividida entre e-mails, grupos de Whatsapp, Instagram, Facebook, Linkedin, Twitter, Google, etc e o tempo necessário para apoio as atividades escolares, que se tornaram 100% online. E pra quem não tem filhos também com certeza já percebeu o crescimento na quantidade de lives, eventos online e links de reuniões pipocando no seu whattsapp, aumentando exponencialmente o volume de trabalho e os desafios do novo normal digital, demandando maior disciplina para organizar a agenda de trabalho e sobrar tempo para amigos, familia, esportes e diversão!

E nesse novo normal, a Atenção do Consumidor virou um verdadeiro ativo, muito mais disputado e o desafio é conquistar os olhares, cliques e interações deste consumidor hiperconectado pós pandemia. 

Diante de tantas opções, memes, fake News, story telling's, vídeos e áudios, o consumidor se tornou mais impaciente, seletivo, exigente, atento a recomendações e mais facilmente propenso a descartar uma empresa por outra que o atenda mais rápido, oferecendo algum diferencial atrativo ou que saiba resolver seus problemas de forma mais ágil.

Neste sentido, as empresas estão investindo em tecnologias de autoatendimento com inteligência artificial (chatbots e URA bots) e automação de processos robóticos (RPA), capazes de entender textos, imagens de fotos, documentos, cadastrar e emitir notas fiscais e até mesmo entender a voz e fazer a triagem do atendimento usando essas tecnologias.

Porem, o consumidor é uma pessoa, e muitas vezes, se faz necessário ter por traz de todos estes robôs e tecnologia, especialistas capazes de resolver os problemas e tratar a causa raiz destes, para que não ocorram mais, evitando evasão de clientes e aumentando a retenção com ações de fidelização, aumentando a taxa de recompra e também abrindo possibilidades de trazer novas receitas.

Ao mesmo tempo que temos um consumidor mais infiel, temos acesso a muitas informações de comportamento deste, que podem se transformar em insights e ideias para executar projetos e ações que visem captar novas receitas deste cliente, ou ainda oferecendo aquele “algo a mais”, que fideliza e até mesmo faz com que ele pague um pouco a mais por aquele serviço ou produto.

Este desafio tem incentivado as empresas a investirem nestas tecnologias, pessoas e processos, mas uma alternativa inteligente é contratar a consultoria de uma empresa especialista em  transformação digital.

Escolher este parceiro é também um desafio, é preciso entender se ele tem conhecimento do seu segmento ou nicho de atuação com profundidade, para já trazer conhecimentos e boas práticas de outros projetos, e assim acelerar os ganhos e a capacidade de entregar resultados.

Um exemplo que tem chamado a atenção das empresas, é a criação de uma central de relacionamento e interações automatizadas que tenha por objetivo levar de forma ágil e eficaz, uma plataforma multicanal, com processos de atendimento customizados sob medida para seus desafios, mas também agregando as pessoas e boas práticas de processos de atendimento para de fato resolver os problemas dos clientes e aumentar a taxa de recompra, criar novas formas de gerar receita e otimizar processos.

Outro ponto importante é verificar se o parceiro de transformação digital tem uma metodologia para entender seu ambiente, se inteirar do seu desafio e juntos co criarem soluções personalizadas ajustando as expectativas de acionistas, diretores, áreas de negócios e clientes internos e externos quanto aos projetos digitais.

 


 Jorge Biesczad Jr - formado em Administração de Empresas pela FAE Business School, ITIL Foundation, diretor na Quality Nextech e Gartner Cool Vendor Brazil em 2016.


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