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sábado, 17 de outubro de 2020

Especialista fala da alimentação na recuperação de pessoas com COVID-19

O fortalecimento do sistema imunológico através da alimentação é um importante aliado no combate a infecções e na recuperação


O número de casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus não para de crescer. No Brasil, são mais de 5.1 milhões de casos confirmados. Desses, 4.5 milhões de pessoas conseguiram se recuperar. Como ainda não há informações sobre a história natural da doença, nem vacinas ou medicamentos para tratar ou prevenir a infecção, atualmente, o mais indicado para se garantir uma boa recuperação é o repouso, além de uma boa hidratação e o fortalecimento do sistema imunológico através da alimentação, sem deixar de citar algumas medidas farmacológicas para aliviar os sintomas, o que depende de cada caso e da orientação médica.

Uma pessoa infectada pelo vírus pode apresentar os seguintes sintomas e sinais: febre (acima de 37°C); tosse; dispneia (falta de ar); mialgia (dor muscular); fadiga (fraqueza); sintomas respiratórios superiores (espirro, tosse, dor de garganta); sintomas gastrointestinais, como diarreia (mais raros). Vale ressaltar que todos esses sintomas interferem na aceitação alimentar. Em alguns caso, também podem surgir outros sintomas que interferem diretamente na aceitação alimentar, como a anorexia (ausência de apetite), ageusia (perda do paladar) e anosmia (perda do olfato).

Para Lenita Borba, Nutricionista e Conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região SP/MS (CRN-3), "o fortalecimento do sistema imunológico é um importante aliado no combate a infecções, e é uma medida necessária para que a recuperação após o contágio seja mais eficiente e cause menos danos possíveis à saúde. A nutrição e os bons hábitos de vida atuam como reforço da imunidade por meio de uma alimentação saudável e se torna essencial no processo de recuperação."

Quando uma pessoa está com a imunidade baixa, fica mais propensa a ter pequenas ou até grandes infecções e, quando se contamina, neste caso, pela COVID-19, a imunidade baixa traz maior risco de complicações e poderá levar um maior tempo para a recuperação. "Deste modo, ter uma alimentação equilibrada para melhorar o sistema é essencial. Nela, deve conter alimentos com todos os grupos de nutrientes: carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, minerais, fibras e água", destaca a Nutricionista.

Com isso, o cenário atual demanda um cuidado redobrado não só com a higiene, mas também com a alimentação. Vale lembrar que é importante saber quais as outras condições clínicas do indivíduo com COVID-19. "Reconhecendo a história clínica, seja por presença de doenças crônicas, seja em situações específicas, no caso de idosos e outros, as necessidades nutricionais serão diferentes, por este motivo é extremamente necessário o acompanhamento com o profissional nutricionista para que possa individualizar o tratamento", alerta Lenita Borba.


Dicas e cuidados de alimentação para uma boa recuperação da COVID-19

• Hidratação - fazer uso de no mínimo 2 litros de líquidos por dia, de preferência água, que deve ser potável. Ela é essencial para todos os processos metabólicos do nosso corpo. Também podemos contabilizar os líquidos ingeridos em leites, chás, cafés e sucos naturais;

• Frutas, verduras e legumes - Podendo ser três porções de frutas e duas de vegetais, conforme as recomendações da OMS. Ao alcançar essa recomendação, você já garante uma defesa melhor para o seu organismo. Alimentos como manga, papaia, cenoura, batata doce, abóbora, damasco, pimentão vermelho, melão, brócolis, espinafre e o alho são ricos em precursores da vitamina A, que estimula a fagocitose (que o vírus seja eliminado do organismo).

As frutas cítricas como laranja, tangerina, papaia, kiwi, goiaba, morango, manga, maracujá, melão, melancia, caju, limão, abacaxi, limão, tomate, além de vegetais como brócolis, couve, espinafre, agrião, rúcula, repolho, pimentão verde e vermelho, gengibre e alho são ricos em vitamina C, que estimula a formação de anticorpos.

Prefira as frutas e hortaliças in natura. Se for consumi-los crus, preste atenção na higienização de legumes, frutas e verduras para evitar qualquer tipo de contaminação, como a Agência nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA recomenda. Para isso, selecione os vegetais, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas; lave em água corrente vegetais folhosos folha a folha, e frutas e legumes um a um; coloque de molho por 10 (dez) minutos em água clorada, utilizando produto adequado para este fim (1 colher de sopa de hipoclorito de sódio para cada 1 litro de água); enxágue em água corrente vegetais folhosos folha a folha, e frutas e legumes um a um. O hipoclorito pode ser adquirido gratuitamente na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua região.

• Alimentos antioxidantes - Várias situações fazem com que sejam aumentados a presença de radicais livres no nosso organismo e enfraquecem o sistema imunológico, inclusive o estresse emocional. Compostos bioativos como polifenois e carotenoides são antioxidantes e, possuem a capacidade de neutralizar ou evitar a formação de radicais livres. Frutas e hortaliças, gengibre e alho podem colaborar neste sentido.

• Zinco - O zinco é um mineral que compõe o grupo de nutrientes que fortalecem o sistema imunológico. Como alimentos ricos em zinco temos: carnes de todos os tipos, fígado, peixe, alho, cereais integrais, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas) e leguminosas (feijões, lentilha, ervilha, grão de bico), etc.

• Alimentos fontes proteicas - Além das proteínas, que são essenciais para a recuperação e regeneração de nossas células, as carnes, fígado, leites, queijo, ovos, são ricos em vitaminas do complexo B, A e E, que atuam diretamente no fortalecimento da imunidade.

• Omega-3 - o ômega-3 exerce um importante efeito anti-inflamatório, contribui para fluidez das membranas celulares, e auxilia na formação de substâncias que atuam como cofatores enzimáticos, contribuindo para a regulação do sistema imunológico. Pode ser encontrado principalmente em óleo de peixes, sardinha, salmão, anchova, arenque, cavalinha, atum, chia, linhaça (óleo, farinha e o grão), e oleaginosas como nozes e amêndoas.

• Suplementos nutricionais completos - Os suplementos podem ser utilizados na forma líquida ou em pó durante os lanches ou enriquecendo as principais refeições, o que pode otimizar a necessidade de nutrientes no caso do consumo alimentar estar abaixo de 75% das necessidades nutricionais. Esta prescrição deve ser definida por um nutricionista que é o profissional habilitado para diagnosticar qual a necessidade nutricional de cada pessoa e avaliar o suplemento que atenda às necessidades nutricionais no momento.

• Rotina de refeições - neste período, é necessário tentar manter a rotina das refeições diárias, evitar lanches e petiscos com excesso de açúcar, gordura e sal. Se possui algum sintoma associado a falta de apetite, paladar ou olfato, faça pequenas refeições, mais vezes ao dia. O fracionamento vai colaborar para que seja mantido o aporte necessário de nutrientes diariamente.

• Não existe nenhum tipo de dieta milagrosa, medicamento ou suplemento que possa prevenir o contágio da COVID-19. O que podemos fazer é reforçar a higienização, limitar o contato social e melhorar o nosso sistema imunológico, dando atenção especial a uma alimentação saudável e planejada ao longo do dia.


Os doentes crônicos sumiram durante a pandemia. Pesquisa da Sharecare revela dados importantes e faz um alerta: esse grupo precisa de suporte contínuo

Durante a pandemia de Covid-19, grande parte dos doentes crônicos deixaram de manter o acompanhamento clínico das suas condições devido ao isolamento social e ao medo do contágio. O desafio é que essa população, que está no grupo de risco, apresenta mais riscos associados à Covid-19 e não pode ser exposta sem necessidade, ao mesmo tempo que precisa de um acompanhamento constante, para manter a saúde sob controle. A grande dificuldade está em equilibrar as duas coisas no cenário atual.

Uma coisa não se pode negar: a pandemia de alguma forma serviu para que as pessoas se mostrassem mais abertas a serviços remotos, e com a saúde não é diferente. Programas de monitoramento clínico, aliados a recursos digitais que facilitam a interação segura com o paciente têm se mostrado um grande recurso para que as organizações mantenham suas populações cuidadas, incluindo os doentes crônicos.

A Sharecare, líder em gestão de saúde integrada e digital, conta com anos de expertise no assunto. Em um estudo realizado entre os meses de março e junho de 2020, no auge da pandemia com mais de 40 mil pacientes crônicos que tiveram monitoramento e suporte da empresa, os dados revelaram que:

  • 44% são portadores de hipertensão, 27% de diabetes, 17% são obesos e 4% apresentam doença respiratória;
  • 85% dessa população se vacina corretamente contra a gripe comum;
  • 5,8% apresentaram sintomas sugestivos de Covid. Desses, 0,5% foram considerados mais graves;
  • O índice de internação hospitalar foi baixo: 0,07%;
  • 3,4% pacientes de um total de 28.130 respostas relataram piora no humor, de acordo com o questionário PHQ2, de saúde mental.
  • A adesão ao tratamento é um dos principais pontos de atenção identificados.

“Dados apontam que apenas 50% dos pacientes agem em conformidade com as orientações recebidas pelos profissionais da saúde e o fator econômico é um dos motivos que leva à baixa adesão ao tratamento. A atuação da equipe de Consultores de Saúde é fundamental para identificar as barreiras da adesão e trabalhar a mudança de comportamento nos indivíduos. Programas bem estruturados para a gestão das doenças crônicas podem desacelerar significativamente a progressão das doenças e evitar a hospitalização, que no cenário pandêmico é ainda mais crítica para o paciente. Isso sem falar nos custos gerados para as empresas e planos de saúde.”, explica Dr. Gentil Alves, diretor de novos negócios da Sharecare.

As possibilidades para pacientes crônicos dentro da Sharecare são muitas. O paciente é acompanhado por um time de cuidados, interage com a Sara, a enfermeira virtual, conta com recursos intensivos como as visitas domiciliares e o acompanhamento de internações até a recuperação pós-alta. A jornada é preparada para que a mudança comportamental seja trabalhada de uma forma fluida e gradativa, com resultados refletidos na estabilidade clínica e na redução das complicações. O paciente conta ainda com uma central de saúde 24h, com enfermeiros e médicos à disposição para atendimento. Com os recursos oferecidos pela Sharecare, é possível oferecer ao paciente atendimento remoto resolutivo, com conforto e segurança, de qualquer lugar, sem a necessidade de deslocamento, reduzindo a utilização evitável do Pronto-Socorro.

“Durante a pandemia, fizemos mais de 60.000 atendimentos digitais e conseguimos reverter até 70% das solicitações com nossos próprios recursos, sem a necessidade de direcionar o paciente ao pronto-socorro. Estes números representam crescimento de 30 a 40 vezes em chamadas no pico da pandemia, sendo que o volume de ligações é ainda maior, pois há uma triagem na URA telefônica antes do encaminhamento à central clínica 24 horas. Temos ainda um canal apenas para atendimento de Covid-19, que registrou mais de 22.000 atendimentos”, finaliza Nicolas Toth, CEO da Sharecare Brasil.


Tratamentos ortodônticos proporcionam harmonização facial aos pacientes; saiba como


A estética sempre foi uma preocupação dos brasileiros, mercado que cresceu 567% em cinco anos, de acordo com dados (2019) da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). 


Neste ano, a procura por "harmonização facial" em mecanismos de busca como o Google, registraram aumento de 540%, demonstrando o interesse da população em alcançar uma face mais equilibrada.

A ortodontia sempre esteve ligada à beleza do sorriso, preocupada com o alinhamento dos dentes e correção da mordida dos pacientes. Atualmente também é possível trabalhar a harmonização facial com resultados naturais junto ao tratamento ortodôntico, com o objetivo de alcançar um sorriso mais harmônico e equilibrado com a face. 



Ortodontia x resultados funcionais e estéticos 


De acordo com o ortodontista Vladimir Cerci, na ortodontia realiza-se uma associação entre os resultados funcionais e estéticos. "Trabalhamos tanto para o sorriso e o rosto, quanto para a saúde bucal do paciente. Com alguns procedimentos conseguimos corrigir assimetrias, a posição da mordida, melhorar proporções faciais e alcançar um aspecto mais jovem", afirmou.

Antes da indicação dos procedimentos, os especialistas realizam uma avaliação completa das estruturas da face, do sorriso e das arcadas dentárias. Considerando as principais queixas do paciente, é possível traçar um plano de tratamento eficaz e personalizado para cada caso.

O ortodontista, Bruno Cerci, que atua em Curitiba, explica que o objetivo é alcançar um resultado natural e agradável. "Para adultos que não realizaram as possíveis intervenções durante a infância ou a adolescência, existem algumas opções de tratamento em que conseguimos realizar o encaixe dos dentes e melhorar significativamente a aparência do sorriso", explica.

Segundo ele, os tratamentos são indicados e eficazes para crianças, adolescentes e adultos, de acordo com os sintomas apresentados. 



Crianças e Adolescentes 


É extremamente importante consultar o ortodontista em todas as fases da vida, inclusive durante a infância e a adolescência. 



Crianças: O tratamento realizado na infância é capaz de reduzir o risco de trauma de dentes projetados, melhorar a aparência e criar uma harmonia mais agradável dos dentes, lábios e face.

Acompanhar o crescimento das crianças com o objetivo de realizar uma intervenção precoce, permite reconhecer problemas ósseos sutis mesmo em fase inicial de desenvolvimento.

Problemas ortodônticos e ortopédicos, quando não tratados, podem se agravar com o tempo, tornando o tratamento mais difícil após o crescimento da criança. 



Adolescentes: Nesta fase que ocorrem as modificações de crescimento da face e principalmente da mandíbula, essas mudanças são determinantes para um sorriso estético e uma mordida (oclusão) funcional, além de harmonização facial; é essencial guiar o crescimento de forma adequada nesse período.


Doenças comuns da primavera: saiba como evitá-las

Diretor médico da Cia. da Consulta fala de condições de saúde que mais atingem adultos e crianças nessa época do ano e ensina como evitá-los



Rinite alérgica, conjuntivite e asma estão entre as doenças alérgicas mais comuns na época mais florida do ano: a primavera.

Com início no dia 23 de setembro até 22 de dezembro, a estação também é caracterizada pelo alto índice de umidade, tempo seco e pelo desabrochar de diversas espécies de flores – o que aumenta a concentração de partículas de pólen no ar.  A junção de alterações climáticas, com a polinização das flores, processo de reprodução em que grãos de pólen circulam em maior quantidade pelo ar, pode favorecer o surgimento e a também a piora de algumas condições, a exemplo de alergias.

“É justamente o pólen no ar, somado à condição de tempo mais seco, que contribui para o aparecimento de reações alérgicas em adultos, crianças e até bebês”, explica Felipe Folco, pediatra e diretor médico da Cia. da Consulta.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 30% dos brasileiros têm algum tipo de alergia -- desse percentual, aproximadamente, 20% são crianças. Por isso, nesta época do ano, muitas podem piorar.

O médico explica que entre os sintomas mais comuns de tais condições estão espirros, coceira no nariz e nos olhos, coriza, falta de ar e tosse. O aumento na quantidade de fungos e ácaros nos ambientes – fator que potencializa os problemas respiratórias, a exemplo de rinite alérgica – também é favorecida devido ao aumento de temperatura e umidade.

Por isso, a fim de evitar que o desenvolvimento e agravamento destas doenças, Dr. Felipe Folco ensina algumas medidas fáceis e preventivas, a exemplo de manter sempre os ambientes bem arejados e, se possível, facilitar a entrada de raios solares, para evitar umidade. Uso e contato com carpetes, tapetes e móveis que acumulem pó também  deve ser evitado.

“Nos cuidados com as crianças, é importante saber que brinquedos e bichos de pelúcia devem ser bem guardados e não largados ou amontoados juntado pó, por exemplo”, ensina.
 

Mas não são apenas as alergias que prevalecem nesta época do ano. Outras doenças também podem ser mais frequentes na estação, a exemplo da roséola infantil, causada pelo herpes, vírus humano tipo 6.

“A doença costuma se manifestar até 15 dias após o contágio, provocando febre alta, erupção cutânea de cor avermelhada e bastante irritabilidade. O tratamento é feito com antitérmicos e o bebê não deve ter contato com outras crianças”, explica Felipe. A roséola costuma ter evolução sem complicações.



Cia. da Consulta  

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Dia “D” para multivacinação vacina milhares de crianças e adolescentes em todo o país

Campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e atualização de caderneta segue até 30 de outubro 

 

O Dia “D” de mobilização nacional, no sábado (17), serviu para conscientizar e imunizar milhares de crianças e adolescentes menores de 15 anos em todo país. A campanha de multivacinação e também de vacinação contra a poliomielite, promovida pelo Ministério da Saúde, segue até 30 de outubro com o conceito Movimento Vacina Brasil. É mais proteção para todos. Iniciada no dia 5 de outubro em mais de 40 mil postos de vacinação espalhados pelo Brasil, a campanha segue com o objetivo de atualizar a caderneta de vacinação e mobilizar a população para a importância de vacinar os brasileirinhos contra diversas doenças como sarampo, febre amarela, rubéola, caxumba, hepatites A e B, dentre outras.

A cerimônia do Dia D ocorreu em Ceilândia (DF) e contou com a participação do Secretário de Vigilância em Saúde – SVS/MS, Arnaldo Medeiros; do Secretário de Atenção Primária a Saúde – SAPS/MS, Raphael Parente; da Representante da Organização Pan Americana de Saúde, OPAS/OMS Brasil, Socorro Gross; do Secretário de Saúde do Distrito Federal – SES/DF, Osnei Okumoto; do Subsecretário de Vigilância à Saúde do DF – SES/DF, Divino Valero; do Diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis – DEIDT/SVS/MS, Lauricio Rocha; e da Coordenadora- Geral do Programa Nacional de Imunização – CGPNI/SVS/MS, Francieli Fontana.

As crianças e adolescentes foram recepcionadas pelo Zé Gotinha e a vacinação transcorreu seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19.

“A campanha procura ampliar as coberturas vacinais, resgatar o sentimento de segurança dos pais e responsáveis em relação à vacinação dos filhos e desmitificar as fake news”, reforçou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros


Multivacinação

A multivacinação é uma estratégia que tem a finalidade de atualizar a situação vacinal de menores de 15 anos de idade. Serão ofertadas todas as vacinas do calendário nacional de vacinação da criança e do adolescente. 

Pais e responsáveis façam valer o direito dos seus filhos, busquem um serviço de saúde, mais próximo de sua casa para a avaliação da situação vacinal. 

O desempenho será avaliado com base nas doses aplicadas e registradas no Sistema de Informação durante o período da campanha, para cada vacina disponível.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece atualmente 18 vacinas para crianças e adolescentes. Estados que necessitarem de reforço em estoques de vacinas poderão solicitar ao Ministério da Saúde.


Poliomielite

Cerca de 11 milhões de crianças de um ano a menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas com a vacina oral poliomielite (VOP), desde que tenham recebido as três doses da vacina inativada poliomielite (VIP) do esquema básico de vacinação. A meta é vacinar pelo menos 95% das crianças. Crianças até 11 meses e 29 dias deverão ser vacinadas conforme indicações do Calendário Nacional de Vacinação, com a VIP.


Recomendações Covid-19

Para evitar o risco de transmissão da Covid-19 e garantir a segurança da população e dos profissionais, o Ministério da Saúde orienta que as ações de vacinação sejam realizadas conforme as recomendações sobre distanciamento social, uso de máscara, lavagem das mãos e uso de álcool em gel.


Situação epidemiológica da poliomielite

Com a realização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, o Brasil reafirma o compromisso internacional assumido de manter o país livre da doença.

O Brasil não detecta casos desde 1990. Em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas. Desde então, o país tem trabalhado para atingir a meta dos indicadores preconizados pelo Ministério da Saúde para manter o país livre da doença.

As coberturas vacinais municipais ainda são heterogêneas e pode levar a formação de bolsões de pessoas não vacinadas, possibilitando a reintrodução do poliovírus. Dessa forma, a realização da campanha tem como intuito reduzir o número de não vacinados e proteger a população contra a doença.

 Atualmente, existem dois países endêmicos (Paquistão e Afeganistão). Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que foram registrados 125 casos da poliomielite, sendo 51 no Afeganistão e 74 no Paquistão, no período de 01 de janeiro a 06 de outubro de 2020. 

O Ministério da Saúde alerta que tem crescido o número de pessoas não vacinadas nos últimos anos. Como consequência, doenças que já estavam eliminadas no Brasil voltaram a ser um problema para a saúde de todos, como o sarampo, por exemplo.


Queda na Vacinação

O Brasil possui o maior programa de vacinação do mundo. Entretanto, vem se observando uma queda na cobertura vacinal nos últimos anos. Em 2019 o Brasil contabilizou 7,7 milhões de não vacinados contra a Febre Amarela em crianças/adolescentes menores de 15 anos. Já a Hepatite B, na mesma faixa etária, contabilizou cerca de 24,8 milhões de não vacinados. Em adolescentes de 11 e 12 anos o número de não vacinados foi de 4,3 milhões para a vacina meningocócica. Quando se fala em vacinação contra HPV, somente 73,6% das meninas com idade entre 9 e 15 anos tomaram a primeira dose e o número diminui quando se fala na segunda, apenas 46% das meninas foram imunizadas. Já os meninos com faixa etária de 09 a 14 anos apenas 36,2% tomaram a 1º dose e 19,2% tomaram a 2ª dose da vacina.


17 de outubro - Dia Nacional da Vacinação

Saiba mais sobre a importância da vacinação para os animais de estimação


Médico-veterinário fala sobre a importância de manter atenção ao calendário vacinal e complementar prevenção com outros cuidados


No sábado, 17, é comemorado o Dia Nacional da Vacinação e a data reforça a importância de estar atento ao período das vacinas, já que elas previnem doenças e trazem qualidade de vida aos nossos pets. Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, alerta que a vacinação deve ser dada de acordo com a orientação de cada médico-veterinário, respeitando as peculiaridades de idade e doenças endêmicas da região. Além disso, o cuidado deve sempre ser acompanhado de outras medidas preventivas.

"É muito importante que o tutor avalie com o médico-veterinário o melhor momento de aplicação das vacinas do calendário. Isso porque cada cão ou gato é único e a imunização deve ser feita de acordo com o estilo de vida e a região em que o pet mora", explica Barboza.

O especialista ainda ressalta a importância da adoção de outros cuidados preventivos. "Além da imunização por meio da vacina, o tutor deve se informar sobre a prevenção contínua de outras doenças como, por exemplo, a leishmaniose, que necessita da utilização de uma coleira que, após ser colocada no pescoço do cão, libera o princípio ativo - a deltametrina - que protegerá o animal. O conjunto desses dois métodos trará maior segurança ao pet e tutor. Além disso, cada animal tem uma necessidade, de acordo com sua raça, comportamento, idade. Tudo isso deve ser avaliado com um especialista para que sejam adotadas medidas preventivas ao longo de sua vida", finaliza.

Atualmente, no calendário vacinal, são recomendadas algumas vacinas como as múltiplas ou polivalentes, que protegem os cães contra cinomose, parvovirose, adenovirose tipo 2, parainfluenza, hepatite infecciosa canina e dois tipos de leptospira (bactéria causadora da leptospirose); a antirrábica, que combate a raiva nos animais, a vacina que protege contra agentes que provocam a gripe canina e vacinas que, a depender de onde o animal mora, são indicadas, como o caso da vacina contra leishmaniose. Vale reforçar que cada vacinação deve ser avaliada junto com um médico-veterinário para que o profissional possa indicar o melhor protocolo junto com outros métodos preventivos.


Seis lições sobre educação financeira que a pandemia ensinou

 Especialista da Creditas aponta quais os principais cuidados com o dinheiro que a crise reforçou na vida dos brasileiros 


Muitos brasileiros não estavam preparados financeiramente para passar pelo período de crise que o mundo viveu com o novo Coronavírus. Segundo um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, 82,8% dos entrevistados disseram ter sido impactados financeiramente durante a pandemia por terem perdido emprego, salário reduzido ou seu negócio fechado. Momentos como esse enfatizam ainda mais a importância da educação financeira e o quanto cuidar bem do dinheiro pode ser decisivo.

Otávio Machado, especialista em educação financeira da Creditas, principal plataforma online de crédito com garantia da América Latina, elencou seis lições de educação financeira que a pandemia ensinou.


Tenha uma reserva de emergência

Quem tinha uma reserva emergencial, passou por este período com uma preocupação a menos. Isso porque, ter uma reserva para ser usada em momentos de incertezas ajuda a não entrar no mau endividamento, recorrendo a opções que apresentam altos juros, como o cheque especial. Além disso, traz a segurança de conseguir se manter estável no caso de perder o emprego, ter a diminuição de renda ou de ter um gasto inesperado. Para se ter uma reserva de emergência, é indicado que se economize, pelo menos, 10% da renda mensal e acumule um valor que seja suficiente para arcar com gastos pessoais por um período de quatro a seis meses.

 

Faça um planejamento financeiro

Segundo dados do CNDL/SPC Brasil, 48% dos brasileiros não controlam o próprio orçamento. Neste período de isolamento social muitas pessoas viram sua renda diminuir drasticamente e precisaram reavaliar os gastos mensais e fazer ajustes nas contas. Por isso, o planejamento financeiro é tão importante. Com ele, é possível identificar o quanto de dinheiro entra e o quanto sai, elencar os gastos fixos e ter sempre uma porcentagem para os gastos inesperados. A a regra do 50-30-20 pode ajudar: 50% da renda deve ser para os gastos burocráticos ou fixos, que são com a moradia, por exemplo; 30% para gastos flexíveis ou de qualidade de vida, que são gastos com lazer ou entretenimento e 20% para os investimentos no futuro, como aposentadoria ou criação de reserva de emergências.

 

Nem todo desejo é uma necessidade

Em um mundo sem pandemia, as compras muitas vezes eram feitas sem muito planejamento. Hoje, estes hábitos sofreram algumas mudanças e nossos desejos às vezes são confundidos com uma real necessidade. Por exemplo, minha necessidade é poder me alimentar, mas o meu desejo é fazer isso pedindo comida fora todos os dias. É importante ter a consciência dos gastos essenciais e dos que são desejos e antes de comprar algo, a pessoa se faça essas três perguntas: Preciso disso? É necessidade ou desejo? Este é o melhor preço?

 

Gaste menos do que você ganha

A mudança na forma como enxergamos o dinheiro é o que nos faz gastar de forma adequada. Para ter uma organização financeira, é importante nunca gastar mais do que se ganha, planejar o futuro e comprar com consciência. Não se esqueça dos seus objetivos financeiros e considere-os antes de fazer algum gasto que talvez não seja tão necessário e possa atrapalhar o planejamento.

 

Fique de olho nos juros

Existem algumas alternativas para conseguir um crédito que ajude a quitar as contas ou que dê um respiro para o orçamento. Mas antes de sair utilizando o que vê pela frente, analise os juros que estão por trás. Cheque especial tem taxas muito altas e pode mais atrapalhar do que ajudar. Uma alternativa saudável é recorrer ao crédito com garantia de imóvel, de veículo ou o consignado privado. As parcelas são menores, os juros bem menores e o prazo de pagamento mais longo, tornando-se a modalidade ideal para não comprometer todos os os recursos. 

 

Momentos difíceis ensinam muito

Quantas vezes você se deu um presente por estar feliz ou por ter conquistado uma meta que estava trabalhando muito para alcançar? É comum que em situações de extrema alegria façamos mais compras por impulso. Temos menos autocontrole e nossos sentimentos nos dizem que merecemos aquilo. Antes de realizar qualquer compra nestes momentos, é fundamental parar e analisar a situação, a necessidade de fazer essa compra e ponderar muito para tomar uma decisão. A Covid-19 nos ensinou que podemos viver com menos gastos do que o estamos acostumados.

 


Creditas


17 de outubro: Dia Nacional da Vacinação reforça a importância da imunização em todas as faixas etárias

Em meio à pandemia de Covid-19, a vacinação se reafirma como medida confiável de saúde pública1 2


Assunto em destaque do momento, a vacinação é uma das discussões reacendidas pela pandemia de Covid-19.1 Na data de 17 de outubro, o Dia Nacional da Vacinação alerta para a importância individual e coletiva da ação.

Esperança dos tempos atuais por conta da pandemia, a invenção das vacinas significou uma revolução na saúde pública e até mesmo na história da humanidade ao proteger a população contra uma série de doenças - algumas até então consideradas fatais. Estima-se que cerca de 3 milhões de vidas sejam salvas anualmente por conta da imunização, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS), através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), garante o acesso gratuito a 19 vacinas, que protegem contra mais de 40 doenças.5 Graças a essa estratégia de saúde pública, doenças infecciosas como a poliomielite e a varíola foram erradicadas do todo território nacional.5 Além destas, meningite, difteria, tétano, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, hepatites virais, gripe, pneumonia, tuberculose e febre amarela são outros exemplos de doenças que têm prevenção por meio da vacinação.6 Em complemento ao PNI, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) oferecem calendários de vacinação que permitem expandir o espectro de proteção através de vacinas disponíveis na rede privada para diversas faixas etárias e indicações.

"As vacinas são eficazes e seguras. Através da vacinação, enfermidades que antes assolavam a população hoje estão controladas, a ponto de as gerações mais novas não lembrarem o impacto que tinham ou até mesmo desconhecerem diversas destas doenças. O problema é que isso pode levar a subestimação da importância vacinação e, como consequência, baixas coberturas vacinais e o retorno de algumas doenças. Um exemplo disso é o sarampo, que chegou a ser erradicado do país em 2016 mas voltou a circular dois anos após. Em 2020, já são registrados mais de 7.700 casos da doença. Esses números reforçam a importância da manutenção de altas coberturas vacinais para que o efeito da vacinação para saúde pública seja máximo", aponta a Dr. Emersom Mesquita (CRM/RJ 5281409-1), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.

A baixa cobertura vacinal tem sido uma realidade no Brasil nos últimos anos, não apenas para o sarampo. Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2019, nenhuma das vacinas ofertadas no PNI, com exceção da tríplice viral, atingiram a meta de 90% de cobertura. Por exemplo, a vacina pentavalente alcançou apenas 69% da população-alvo; a tríplice bacteriana, 56%; e a BCG, 85%. Já em 2020, dados preliminares até o nono mês do ano apontam que a baixa cobertura vacinal se mantém, atingindo 57% para vacina pentavalente; 61% para vacina tríplice bacteriana; e 50% para vacina BCG.1 Este cenário de baixas coberturas, que já era vislumbrado anteriormente e foi agravado pela pandemia, representa um risco para toda a população, pois favorece que doenças previamente controladas no país voltem a circular.

 

Vacinação em todas as faixas etárias

"É comum associarmos a vacinação a bebês e crianças. Porém, é preciso lembrar que existe recomendação de vacinação para todas as fases da vida, como na adolescência, na vida adulta e na terceira idade.

Além disso, existem recomendações específicas para alguns grupos como gestantes, indígenas e indivíduos portadores de quadros clínicos especiais. No Brasil, indivíduos portadores de quadros clínicos especiais estão contemplados peno PNI, através dos centros de referência para imunobiológicos especiais (CRIE). É fundamental mantermos o calendário vacinal atualizado, em cada fase da vida, para garantirmos os máximos benefícios individuais e coletivos da vacinação", frisa o Dr. Emersom Mesquita.

Além de saber quais vacinas tomar, é fundamental também se atentar para a quantidade de doses de cada uma. Muitas pessoas acreditam, de maneira equivocada, que não precisam mais se vacinar na vida adulta. Emersom Mesquita explica que esse é um tipo de engano comum.

"Precisamos lembrar que somente com o esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, atingimos a proteção máxima", declara o médico.

 

Proteção individual e coletiva

Mais de um século após a Revolta da Vacina e avanços na medicina, a vacinação é posta em xeque novamente. Muitas vezes pensada como questão de proteção própria e pessoal, na verdade a vacinação é uma ação coletiva e de cidadania, como direito, mas também um dever previsto inclusive na legislação brasileira. A imunização de uma comunidade é capaz de impactar em toda a sociedade.3 No país, entre 1940 e 1998, a expectativa de vida cresceu 30 anos como resultado, principalmente, da redução de óbitos por infecções preveníveis por vacinas."A vacina protege não somente o indivíduo, mas a população como um todo.

Isto ocorre porque indivíduos vacinados e protegidos impedem que indivíduos não vacinados e não protegidos entrem em contato com o agente infeccioso e adoeçam. Este efeito, que chamamos de imunidade ou proteção de rebanho, beneficia, por exemplo, indivíduos que não puderam se vacinar por possuírem algum tipo de contraindicação à vacina", explica Dr. Emersom.


Volta às aulas

A adoção de medidas de segurança e higiene como o uso de máscara, a disponibilização de frascos de álcool em gel 70%, e a aferição da temperatura corporal tem sido amplamente debatidas neste momento em que o país se prepara para a volta às aulas.15 Além da prevenção de Covid-19, essas medidas adicionais de proteção contribuem também para a prevenção de outras doenças como meningite, sarampo e gripe, por exemplo.16 Outra ação importante para esse momento de ressocialização e aumento do contato entre crianças e adolescentes é manter em dia calendário vacinal, seja visitando a rede pública ou privada de vacinação. 

"Neste momento em que a comunidade científica realiza um esforço sem precedentes para o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19, precisamos nos perguntar se estamos em dia com as vacinas que já estão disponíveis. Por exemplo, sarampo, meningite, gripe e coqueluche, que têm formas de transmissão semelhantes à Covid-19, são doenças para as quais já existem vacinas seguras e eficazes. Temos que fazer nosso dever de casa, garantindo que nós e nossa família estejamos com o calendário vacinal atualizado. Fazendo assim contribuímos para a saúde da população como todo", alerta o Dr. Emersom Mesquita.

 

GSK

www.gsk.com.br

www.casadevacinasgsk.com.br

 

 

 

 Referências

 

GOVERNO DO BRASIL. Fundação Oswaldo Cruz. Notícias e Artigos. A pandemia da desinformação. Disponível em: .Acesso em: 11 de set. de 2020.

ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAUDE. 172 países estão envolvidos em mecanismo de acesso global à vacina para COVID-19.


Recolocação profissional será tema de oficinas on-line da Prefeitura de SP

Programa Elabora capacita trabalhadores que buscam o primeiro emprego ou novas oportunidades no mercado de trabalho formal

 

O programa Elabora, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, realizará nos dias 22 e 29 de outubro e 05 e 12 de novembro, quatro novas oficinas sobre mercado de trabalho e processos seletivos, especialmente durante a pandemia do coronavírus. Os interessados devem se inscrever antecipadamente por meio da plataforma GoBrunch.

O mercado de trabalho mudou com a pandemia, assuntos que estavam crescendo deram um salto e quem não consegue acompanhar fica para trás na busca de um emprego. O home office, por exemplo, foi implantado de uma semana para outra e os trabalhadores tiveram de se adequar rapidamente ao novo método sem tempo para passar pelo treinamento devido. Por isso, na quinta-feira, 22 de outubro, a oficineira Camila Viotto apresentará termos que cada vez mais estão crescendo e ensinará como se preparar para o pós-pandemia.

Já quinta-feira, 29 de outubro, o encontro será ministrado pela oficineira Gislene Gomes, que abordará quais as maneiras corretas de se comportar e comunicar em entrevistas de emprego. A professora traçará os melhores caminhos que devem ser tomados durante todo o processo, desde o currículo até o uso da inteligência emocional a favor do candidato para conseguir a tão sonhada vaga de emprego. 

Nos dias 05 e 12 de novembro, as professoras convidadas irão apresentar aos alunos a fórmula necessária para impressionar o avaliador em entrevistas de emprego. Os alunos treinarão na prática como ressaltar suas qualidades para o primeiro contato com a empresa. Além disso, como usar a comunicação a seu favor em busca da tão sonhada vaga. 

Para participar, o interessado deve efetuar um cadastro gratuito no perfil do Go Brunch e será notificado por e-mail no dia de cada oficina, devendo acessar o link para entrar na sala virtual. Ao concluir a participação na aula on-line, o aluno receberá um certificado de conclusão do programa Elabora, emitido digitalmente.

 

Serviço


Habilidades e Comunicação para o Sucesso Profissional, Currículo e Processo Seletivo.
Data
: 22 de outubro de 2020.
Horário: 19h
Endereço:
https://gobrunch.com/events/148371

Capacitação gratuita

 

Habilidades e Comunicação para o Sucesso Profissional, Currículo e Processo Seletivo
Data
: 29 de outubro de 2020.
Horário: 18h
Endereço: https://gobrunch.com/events/148927

Capacitação gratuita

 

Habilidades e Comunicação para o Sucesso Profissional, Currículo e Processo Seletivo
Data
: 05 de novembro de 2020.
Horário: 15h
Endereço: https://br.gobrunch.com/events/148663

Capacitação gratuita

 

Habilidades e Comunicação para o Sucesso Profissional, Currículo e Processo Seletivo

Data: 12 de novembro de 2020.
Horário: 15h
Endereço: https://br.gobrunch.com/events/land/149638/

Capacitação gratuita


Decifra-me ou te devoro

Novos tempos exigem novos comportamentos, uma vez que, como toda nova crise, o nosso instinto de segurança é aguçado e criativamente implementado. Contudo, às vezes, tarde demais.

Alguns executivos reagem como os animais quando acuados e poucos são os que conhecem o caminho para o autoconhecimento. “Decifra-me ou te devoro” era o misterioso ultimato da esfinge de Tebas no antigo mito grego. Segundo a história, a mesma observava atentamente cada viajante que passava pela cidade. O transeunte, assim que se deparava com ela, precisava resolver um enigma que poderia indicar o fim de sua vida ou recomeço dela.

A esfinge perguntava qual animal tinha quatro patas pela manhã, duas pela tarde e à noite tinha três patas. O desafiado precisava tomar cuidado com a sua resposta, pois, caso errasse. seria comido pela criatura. A resposta à pergunta dela estava em si: era o homem.

O enxugamento nas empresas, iniciado, na década de oitenta, com os processos de redimensionamento de atividades, a automação, as fusões, as incorporações trouxeram mudanças incisivas, e, a partir de 2008, exacerbado pela crise internacional e a automação célere, empurrou executivos de larga experiência e capacidade para a transição de carreira, para o descarte. Agora, com a pandemia ainda mais acelerou!

Na metamorfose, por não mais pertencerem ao mundo corporativo, acham-se marginalizados. Argumentam eles “de que adianta o ativo acumulado/maturidade, habilidade e competência testada- se não conseguem recolocação nas corporações nem estão habilitados de imediato para uma carreira solo?”. Não investiram neles, delegaram. À pergunta da esfinge de Tebas: Quem os acolherá e irá usufruir de toda essa experiência que o mercado corporativo, muitas vezes, prefere desperdiçar? Eles, e os ainda a serem descartados, que passem a investir neles próprios, o seu principal ativo.

Tradicionais e novos setores demandam de serviços de consultoria e treinamento conduzido por profissionais experientes, com vivência e a competência de só quem já passou por situações ou erros que foram transformadas em degraus para acertos gerenciais. Eles sabem o momento de intervir, melhorando os processos, treinando pessoas, reconduzindo empresas aos “eixos”. Entretanto, quem sabe que eles querem participar.

Quem os preparou? Quem os conhece? Onde encontrá-los? O consultor com múltiplas experiências irá reprogramar os conhecimentos generalistas e técnicos auferidos na vida profissional do(a) executivo(a) ora descartado(a), canalizando-os para a Consultoria.

Portanto, antes de tudo, é importante que o(a) executivo ou gestor(a) decifre o dilema: espalhar currículos, aguardar apático a recolocação ou empreender se capacitando, por exemplo, para trilhar o caminho empreendedor e arrojado da Consultoria?

 


Luiz Affonso Romano - consultor, mentor para desenvolvimento em consultoria, coordenador da pesquisa anual “Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil” - CEO do Laboratório da Consultoria.

 

Como o Marketing Digital virou ferramenta chave para sobrevivência de PMEs fora das capitais durante a pandemia

Para manter funcionamento, pequenos negócios buscam investir na transformação digital; Com mais espaço para pioneirismo e menos concorrência, as vendas online atraem consumidores de cidades do interior, acelerando a mudança de comportamento.

 

A pandemia do novo coronavírus afetou profundamente a economia do Brasil, gerando uma crise sem precedentes, que impactou todos os setores. Para o pequeno e médio empresário, o abalo foi significativo. Quase 80% das PMEs tiveram perda na receita nesse período. Com difícil acesso a crédito, os empreendedores, especialmente os de cidades fora das capitais e no interior, se viram obrigados a encontrar novas formas de manter seus negócios em funcionamento. Para sobreviver foi preciso se reinventar e se digitalizar.

 

A mudança de cenário acelerou a transformação digital das PMEs e a adoção de novos hábitos pelos consumidores, que, impulsionados pelo isolamento social, adotaram as plataformas online como o método principal para fazer compras. Pequenos negócios fora das capitais, que representam quase 99% do total de empreendimento existentes nos municípios, de acordo com o Sebrae, tiveram que redobrar seus esforços para atender a nova demanda, indo desde venda online e delivery por apps até atendimento via Facebook, Instagram e WhatsApp. Por essas razões, o marketing digital se tornou um aliado poderoso para os pequenos negócios que desejam crescer se beneficiando desses métodos. 


Um estudo realizado pela Visa explica que 84% das PMEs brasileiras buscaram uma nova estratégia para manter seu negócio ativo e 50% estão migrando seu negócio para o canal online e usando publicidade direcionada nas redes sociais. O e-commerce brasileiro registrou um crescimento de 47% no primeiro semestre, segundo dados da 42ª edição do Webshoppers. Os brasileiros chegaram a gastar R$ 38,8 bilhões entre janeiro e junho de 2020 em plataformas de vendas online. 

 

Para Marcus Calixto, CEO da Target Mais, rede de agências especializadas em marketing digital para PME’s, uma estratégia de marketing bem planejada pode ajudar a empresa a dar a volta por cima em momentos difíceis como esse. “As PMEs que se adequaram e investiram na área de vendas online, por exemplo, conseguiram não apenas se manter fora da crise, como aumentaram o seu faturamento. Uma vez que o cliente não vai mais até a loja, o marketing digital ajuda a localizar os consumidores em potencial em suas casas”, afirma. 

 

Reafirmar a marca da empresa e construir uma relação de confiança com os futuros clientes são os primeiros passos para o sucesso no meio online de vendas. A criação de conteúdos, como vídeos e posts de engajamento, além de uma linha direta para contato, transmitem seriedade e segurança para o consumidor. O processo pode levar um tempo e pedir um certo investimento, mas o resultado da estratégia de comunicação digital compensa. Confira alguns pontos para iniciar uma estratégia de marketing digital assertiva:

 

Conheça seu público-alvo - Pesquisar e entender o comportamento dos usuários para atrair clientes em potencial é umas das estratégias mais importantes para um plano de marketing digital. Por isso, o “Marketing de Conteúdo”, que consiste em criar materiais de qualidade direcionados para um público específico pode ser a diferença para o sucesso dos negócios. Ao estudar o perfil do consumidor e gerar artigos, vídeos, textos de engajamento, entre outros, que vão gerar interesse, será possível construir uma relação de confiança e, com isso, a fidelização dos clientes.  


 

Abuse das redes sociais - É quase impossível encontrar alguém que não tenha redes sociais, mais da metade do planeta está conectada a elas. Lá é onde os consumidores estão pesquisando produtos e discutindo o que cada negócio tem a oferecer. Se comunicar com esses usuários é um passo importante para entender suas demandas, seus interesses e o que esperam das empresas ao entrarem em contato. Publicações constantes sobre a marca, compartilhamento de conteúdos relevantes, monitoramento sobre o que está sendo debatido e feedbacks em tempo real são essenciais para aprender a respeito dos erros a serem solucionados e aumentar o nível de qualidade no atendimento e do produto. 

 

Invista em SEO - Barato e eficiente, o Search Engine Optimization (SEO) ajuda a ranquear e otimizar o site de uma empresa nos mecanismos de busca na internet, como o Google. É necessário o uso de palavras-chaves relevantes e vinculadas ao negócio, para que o usuário encontre o site facilmente ao procurar um termo ligado a essa área de atuação. Estar no topo, ou próximo dele, nos sites de pesquisa gera mais visibilidade e aumenta as chances de um possível cliente se interessar e entrar em contato. 


Pandemia: como ficam os cálculos de férias, décimo terceiro e outros temas

Para que a economia brasileira não sofra demasiadamente por conta da pandemia do novo coronavírus, o Governo Federal adotou diversas medidas, e dentre elas a criação da MP 936/20, posteriormente convertida na Lei 14.020, que permite a suspensão dos contratos de trabalho e, também, a redução das jornadas e salários. O objetivo maior do Governo sempre foi o de diminuir o número de demissões com decisões que menos impactassem nos direitos trabalhistas vigentes.

Assim, para o cálculo das férias e do 13º salário o empregado precisará trabalhar, ao menos, 15 dias para que o mês seja computado. Nesse sentido, se o empregado trabalhou menos de 15 dias, não se computará para o cálculo do 13º salário e do período aquisitivo das férias.

Com referência à redução da jornada de trabalho e do salário, deve-se analisar a porcentagem da redução, uma vez que a lei permite a redução proporcional de 25%, 50% e 70%, conforme a faixa salarial do empregado para o enquadramento.

Com relação ao FGTS, essa verba foi a mais afetada em virtude da redução salarial, decorrente da redução de jornada. Assim, o FGTS tem que ser recolhido sobre o valor reduzido, nunca sobre a ajuda complementar paga pelo Governo. 

É preciso esclarecer que não haverá recolhimento do FGTS para a suspensão do contrato de trabalho, com algumas exceções não aplicadas a maioria dos trabalhadores, como no caso do serviço militar, no qual o contrato de trabalho fica suspenso, porém o empregador deverá continuar recolhendo o FGTS durante o período do afastamento. 

Na mesma esteira o INSS segue o mesmo entendimento. Se a empresa suspender o contrato de trabalho do empregado, não precisará recolher o INSS, logo para o trabalhador não ser afetado por essa medida é importante continuar recolhendo. 

Na redução de jornada e salário, o INSS será recolhido sobre o salário reduzido, sem a ajuda do valor complementar pago pelo Governo, portanto, é importante o empregado continuar recolhendo a diferença para não ser prejudicado quando da sua aposentadoria. 

Portanto, quanto maior o tempo de suspensão do contrato de trabalho, menos dinheiro no final do ano haverá, pois a suspensão do contrato garante apenas o emprego, mas não o salário integral, logo, o empregado ficará com os bolsos mais vazios.

 


Silvia de Almeida Barros e Rodrigo Perrone - advogados, especialistas em relações do trabalho, sócios do Almeida Barros Advogados.


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