Pesquisar no Blog

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Dia das Crianças: Abuse da criatividade e faça você mesmo

O Dias das Crianças já está batendo na porta! Comemorado no dia 12 de outubro, a data é vista como uma ação de marketing, mas também pode ser uma maneira de criar momentos especiais com os pequenos, principalmente em temos de isolamento social, em que estamos passando. Por isso, a BLACK+DECKER, marca líder no mercado, desenvolveu duas dicas de DIY para fazer com a criançada, vamos lá?


Livreiro:

Uma maneira diferente de presentear as crianças é transformar o quarto, ou o cantinho deles, em um lugar especial. Assim, a criatividade e a imaginação podem crescer cada vez mais. Por isso, um livreiro pode ser a pedida certa para aliar organização como design e praticidade.


Confira o DIY em vídeo


https://www.youtube.com/watch?v=JvReTBG86Is&feature=youtu.be

 

Casa de Bonecas:

A casa de bonecas e bonecos sempre faz sucesso com os pequenos. Aqui, as crianças podem ajudar na hora de pintar e decorar! Vamos lá?


Passo 1: É HORA DE MEDIR


Para as paredes internas - marque 21,0 cm da extremidade da madeira e desenhe linhas de corte retas com um quadrado de carpintaria e um lápis. Repita 3 vezes. Duas dessas três linhas serão usadas para criar as duas paredes internas da casa de Bonecas. É importante fazer todos os cortes com o mesmo ângulo. Para paredes externas - marque pontos de 67,8 cm. Você precisará de dois no total. Para o chão - Você precisará cortar 3 painéis de 45,0 cm de comprimento.


Passo 2: COMECE A CORTAR



Corte os painéis previamente medidos e desenhados para as paredes internas (3), paredes externas (2) e piso (3).


Passo 3: CRIE AS PORTAS INTERNAS



Marque uma linha retangular na forma de "porta" em dois de seus painéis de 21,0 cm, assim teremos as portas internas entre os cômodos dentro da casa. Usando uma serra circular, corte cuidadosamente ao longo das linhas para criar os dois quadros de porta


Passo 4: MARQUE A POSIÇÃO DO PISO E DO TELHADO 



Coloque os painéis de 21,0 cm na borda dos painéis de parede externa de 67,8 cm. Desenhe uma linha ao longo da borda para demarcar um espaço de 1,2 cm.

Logo após, coloque a borda do painel de 21,0 cm na linha que acabou de criar, conforme mostrado na imagem a seguir. Desenhe uma nova linha ao longo da outra extremidade do painel e crie um espaço de 21,0 cm.

Em seguida, coloque o painel de 21,0 cm na borda novamente para criar outro espaço de 1,2 cm. Repita este processo ao longo do painel de 67,8 cm.


Passo 5: MARQUE AS JANELAS E A PORTA EXTERNA



No final, marque uma linha de corte retangular para sua porta externa. Corresponda o mesmo tamanho que o retângulo criado anteriormente para sua porta interna.


Passo 6: CORTAR JANELAS E PORTAS



Usando a serra tico-tico, corte cuidadosamente as linhas marcadas das portas e janelas. Para janelas, você deve pré-perfurar um buraco no interior, para criar um ponto de partida para cortar com a serra tico-tico.


Passo 7: Lixe as bordas das janelas e portas.



Passo 8: PREPARE-SE PARA CONECTAR AS PAREDES INTERNAS



Faça dois furos piloto de 3 mm em cada um dos espaços de 1,2 cm previamente desenhados nos painéis de parede externa. Aproximadamente 3,0 cm de cada borda.


Passo 9: CONECTE O PISO COM AS PAREDES EXTERNAS



Perfure os orifícios nos painéis de piso. Em seguida, usando parafusos de 3,0 cm, conecte a base e o painel do primeiro piso a uma das paredes externas. Importante, não conecte o outro painel nesta etapa.


Passo 10: COLOQUE AS PRIMEIRAS PEÇAS DA PAREDE INTERNA



Com os primeiros 2 andares em posição, decida onde quer as paredes internas. Colocamos a parede a 15,0 cm da parede externa. Usando um quadrado, marque a posição das paredes internas, marcando também onde está o acabamento da porta. Faça furos como nos passos anteriores.


Passo 11: INSTALE A PRIMEIRA PAREDE INTERNA



Usando a broca e os parafusos de 3,0 cm, fixe a primeira parede interna entre a base da casa de Bonecas e o painel do primeiro andar. Depois, Fixe a primeira parede interna na posição do outro lado.


Passo 12: INSTALE A SEGUNDA PAREDE INTERNA



Localize a segunda parede interna entre os dois painéis de piso restantes. Fixe a posição de ambos os lados usando a Furadeira - Parafusadeira e os parafusos.

Em seguida, Coloque o restante do piso e conecte às paredes através dos furos guia, usando a Furadeira - Parafusadeira e os parafusos de 3,0cm. Fixe a parede externa colocando-a no lado oposto da casa das Bonecas.


Passo 13: CRIE O TELHADO



É hora de cortar os painéis do telhado. Corte um painel de 5,0cm x 30,0cm e outro de 15,0cm x 28,8cm. Junte as duas peças do telhado no topo para criar uma forma em V, com ângulos retos com a Ajuda da Parafusadeira e parafusos de 3,0cm.


Passo 14: PINTURA



Agora, é a hora de usar a criatividade! Chame as crianças e pinte  a casa como desejar.

Se quiser incluir uma parede na parte de trás, basta desenhar o contorno da casa em uma chapa de 3mm e cortar. Use prego para fixar.

 

Dia das Crianças e cibersegurança: brasileiros recebem primeiro tablet ou smartphone aos oito anos

Dispositivos eletrônicos são um dos artigos mais procurados na data e Kaspersky faz um apelo para que pais acompanhem as atividades digitais com seus filhos


Nem boneca, nem carrinho. Na semana do Dia das Crianças, os dispositivos eletrônicos se destacam como um dos artigos mais procurados, como apontam estimativas de associações de lojistas no Brasil. Mas para os pais que planejam presentear seus filhos com um smartphone ou tablet, é importante tomar algumas precauções na hora de deixar a criança navegar pela internet.


De acordo com dados da empresa de cibersegurança Kaspersky e da consultoria CORPA, a grande maioria dos adultos não está bem inteirada sobre o que os seus filhos fazem na internet. Oito em cada dez pais admitem que: ou não controlam de maneira suficiente as suas atividades digitais (72%), ou não exercem nenhum tipo de monitoramento (10%), estes últimos, por entenderem ser algo "desnecessário". Já 18% dos entrevistados disseram que gostariam de ter mais controle, mas encontram dificuldade pela falta de tempo (14%) ou pela pouca habilidade com a tecnologia (4%).

Ainda, as crianças no Brasil ganham o seu primeiro aparelho celular ou tablet por volta dos oito anos de idade, em média, sendo que quase um terço (29%) recebe até os seis anos. Entre os jovens menores de 18 anos, mais de 70% receberam seu primeiro dispositivo antes de completar dez anos de idade.

Pais apontam assédio e depressão

Quase um quarto dos pais entrevistados (23%) afirma que seus filhos já tiveram experiências negativas na internet, sendo a principal delas o tempo excessivo em jogos online (19%). Também foram citados o acesso a sites de conteúdo adulto (4%) e compras sem o consentimento (3%). Já 1% disse que os filhos foram vítimas assédio pela internet.

Sobre as consequências da internet para os filhos, as mais apontadas pelos entrevistados foram a insônia (33%), diminuição das atividades sociais (21%) e queda na autoestima (19%). Já 8% dos pais afirmaram que os filhos passaram a sofrer de depressão.

"O mundo online é repleto de educação, informação e diversão, e, usado corretamente, pode oferecer enormes benefícios a todas as crianças. Assim como é papel dos pais mostrar aquilo que a web tem de positivo para oferecer, também cabe a eles a conscientização e o conhecimento sobre a melhor forma de monitorar e proteger a experiência online de seus filhos", comenta Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

De acordo com o estudo da Kaspersky, pouco mais de um quarto (27%) dos pais possui um programa de controle parental instalado nos dispositivos usados pelos filhos. Destes, 14% afirmaram que as crianças já tentaram desinstalá-los (mas apenas 1% teve êxito na tentativa). "A educação é o ponto principal quando se fala em cibersegurança para crianças e adolescentes. Nesse contexto, destaco a conversa franca como um ponto fundamental e a recomendação de levar a discussão sobre a vida digital para dentro de seu lar, tornando-se uma referência positiva também em relação a isso", completa o especialista.

Para ajudar as famílias na educação digital infantil, a Kaspersky recomenda:

• Estabeleça um diálogo sobre os perigos da internet com os seus filhos.

• Participe das atividades online de seus filhos desde cedo como um "mentor". Pergunte sobre suas experiências online e, em particular, se teve algo que o(a) fez sentir desconfortável ​​ou ameaçado(a), como assédio, sexting ou aliciamento.

• Defina regras simples e claras sobre o que eles podem fazer na internet e explique o porquê.

• Configure corretamente as ferramentas de privacidade nas redes sociais de seus filhos para que as mensagens sejam visualizadas apenas por amigos e familiares.

• Conte com uma solução de segurança de qualidade em todos os dispositivos conectados, como PCs, smartphones e tablets, e tenha ainda a função de controle parental, como o Kaspersky Safe Kids , habilitada nos dispositivos das crianças. Esta solução permite bloquear conteúdos inapropriados, mensagens de spam e ajudar a acompanhar as regras predefinidas de uso da internet. Baixe uma licença de teste no site oficial.

Para mais dicas de segurança das crianças na internet, acompanhe o blog da Kaspersky.

Metodologia

O estudo da Kaspersky faz parte da campanha Crianças Digitais e foi realizado para analisar o quanto pais e mães estão envolvidos e comprometidos com a vida digital de seus filhos em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru). Ao todo, foram entrevistados 2.294 pais e mães com idade entre 25 a 60 anos, e cujos filhos tenham entre 0 e 18 anos. As entrevistas foram realizadas entre fevereiro e março deste ano, por meio de enquetes online.


 

Kaspersky

http://www.kaspersky.com.br

 

FILÓSOFO ISRAELENSE LANÇA EBOOK GRATUITO PARA DOWNLOAD QUE ABORDA A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO


O filósofo e palestrante israelense Gad Adler, escritor do livro “Você não pode ter tudo! Mas pode e merece ser feliz “está disponibilizando gratuitamente o ebook  “Reflexões escritas” para download.

”Toda ação começa com uma reflexão”, por isso a obra aborda diversos assuntos do cotidiano de uma forma simples e direta, destacando a importância do autoconhecimento e uso da inteligência emocional para o fortalecimento da autoestima.

O texto ressalta ainda a importância de identificar e desenvolver os potenciais do indivíduo para o enfrentamento das adversidades diárias, tais como pontos a serem melhorados, traumas e limitações a serem superados.

Leve, ilustrado e de fácil leitura, o livro pode ser utilizado como um manual de aconselhamento para ser lido e relido, que está dividido por capítulos e explica a importância de ser feliz com o necessário e de como lidar com as expectativas e frustrações.

O e-book , como o próprio nome diz, é um convite para que o leitor possa realizar uma autoanálise e enxergar os aspectos positivos da sua vida, além de estimular o desenvolvimento dos seus potenciais e capacidade de enfrentamento de situações imprevistas  as quais o indivíduo é exposto diariamente.

O livro pode ser adquirido totalmente gratuito através do www.melhormaneira.com.br

 

 

 

VAMOS DEIXAR O MUNDO DO ”OU ” E VIVER NO MUNDO DO ”TAMBÉM”

Uma das maiores limitações do cérebro humano é a incapacidade de compreender que os que os opostos existem simultaneamente, motivo pelo qual, desde a antiguidade foram adotadas metodologias de exclusão para facilitar a compreensão de determinados assuntos.


O mundo foi dividido em racional para pode ser medido quantificado e irracional para definir coisas incomensuráveis.  Assim surgiram os conceitos de dualidade, como a divisão de alma e corpo, bem e mal, ideal e empírico, matéria, energia e assim por diante.

Por um lado, definir parâmetros de interpretação através de uma metodologia facilita o processo de entendimento e estudos específicos,
por outro lado ela prejudica o processo de entendimento do universo, ou melhor, dizendo a união dos versos.

Por conta da existência dessa dicotomia o homem não consegue compreender, distinguir e separar o começo da matéria, o seu fim da parte energética.

Com isso foi criado o conceito de dualidade, que se trata do conceito de que existe a ação de duas forças opostas, ou melhor, dizendo, realidades conflitantes agindo sobre uma determinada situação.

Esse contraste de definições bem e mal, certo e errado, formam camadas influenciadoras que acabam constituindo e influenciando no resultado de nossas decisões.

Esse desequilíbrio cria distorções preponderantes na balança emocional que podem resultar em crenças limitantes, fechando as portas para um mundo de possibilidades, nos afastando da verdade e nos aproximando do extremismo.

A divergência entre a mente e o espírito, o mundo visível e imaterial necessita de compreensão pela mente humana e fortalece essa busca através de explicações que façam sentido através da religião, o que muitas vezes se contrapõe aos estudos da ciência.

Mas será que a ciência e a religião se contradizem ou só representam dois campos de ordem diferente no pensamento humano?

Poderiam elas se completar na medida em que a ciência descreve um mundo tangível e a religião o que por definição tem o conceito do infinito?

Um computador entende o sim ou não, desde que na busca da inteligência artificial possa haver o registro das possibilidades. Mas o talvez possa ser também uma possibilidade.

Essa reflexão também serve para o campo político. Será que sou de direita ou esquerda?

No meu caso especificamente, eu Gad Adler, posso ser de direita na economia, esquerda em políticas sociais, liberal nos costumes individuais e conservador nos sociais.

E assim, com uma gama infinita de possibilidades, posso viver em um mundo muito mais colorido e infinito de múltiplas verdades, me afastando do ódio na medida em que eu entendo que cada um vive a sua própria verdade, assim me enriqueço e aprendo com as diferenças, sempre respeitando a opinião do outro. Vamos deixar o mundo do ”ou” e viver no
mundo do ”também”.





Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta: @melhor.maneira
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ
www.melhormaneira.com.br


Seis em cada 10 brasileiros se consideram pessoas felizes, mostra pesquisa Ipsos

 Desde que estudo foi realizado pela primeira vez, há 10 anos, índice de felicidade no país caiu 14 pontos percentuais


Mesmo com a pandemia de Covid-19, no Brasil, mais da metade da população está feliz. É o que aponta o levantamento “Global Happiness 2020”, realizado pela Ipsos com 20 mil adultos de 27 países. Os entrevistados deviam responder uma pergunta simples: “Considerando todos os aspectos, você diria que está muito feliz, razoavelmente feliz, não muito feliz ou nada feliz?”. Dentre os mil respondentes brasileiros, 63% se autodeclararam felizes, sendo que, destes, 14% estão “muito felizes” e 49% “razoavelmente felizes”.

O grau de felicidade dos ouvidos no Brasil reflete exatamente a média global. Considerando os 20 mil ouvidos pelo estudo, 63% se consideram felizes – sendo 11% “muito felizes” e 52% “razoavelmente felizes”. Os países cujos entrevistados possuem níveis mais altos de felicidade são China (93%), Holanda (87%), Arábia Saudita (80%), França (78%) e Canadá (78%).

Em contrapartida, entre os países que menos declaram estar felizes, os latino-americanos aparecem em peso: Peru (32%), Chile (35%), Espanha (38%), Argentina (43%), Hungria (45%) e México (46%). Na classificação das 27 nações, o Brasil é a 14ª com maior grau de felicidade entre seus respondentes.


Histórico da pesquisa

Entre os anos de 2011 e 2020, a Ipsos já realizou seis edições do levantamento “Global Happiness”. O histórico dos resultados anteriores mostra que o Brasil, de 10 anos para cá, diminuiu em 14 pontos percentuais a sua taxa de felicidade. Em 2011, eram 77% que se declaravam felizes; hoje, são 63%. Em relação ao ano passado, no entanto, quando 61% dos entrevistados brasileiros declararam estar felizes, houve um leve aumento de 2%, dentro da margem de erro.

Globalmente, a movimentação foi a mesma. O índice de adultos felizes, em 2011, era de 77%. Hoje está em 63%, uma queda de 14 pontos percentuais. Considerando o ano anterior (64%), o declínio foi de apenas 1%.


O que faz você feliz?

Após uma análise quantitativa da felicidade, a pesquisa da Ipsos trouxe 29 possíveis motivações para esse sentimento e pediu que os participantes classificassem se cada uma trazia ou poderia trazer “mais felicidade”, “alguma felicidade” ou “não poderia trazer felicidade” para suas vidas.

As cinco maiores fontes de felicidade dos brasileiros identificadas pelo levantamento foram as seguintes, em ordem de importância: minha saúde/bem-estar físico (68%), sentir que minha vida tem significado (62%), ter um bom emprego (61%), ter controle sobre minha vida (60%) e minha proteção e segurança pessoais (59%).

Em nível global, algumas prioridades diferem, mas o primeiro e o quarto lugar se mantêm os mesmos: minha saúde/bem-estar físico (55%), meu relacionamento com meu parceiro/cônjuge (49%), meus filhos (49%), sentir que minha vida tem significado (48%) e minhas condições de vida – água, comida, abrigo (45%).

A pesquisa “Global Happiness 2020” foi conduzida na plataforma on-line Global Advisor da Ipsos, entre 24 de julho e 7 de agosto de 2020. Foram realizadas 19.516 entrevistas em 27 países, sendo 1.000 no Brasil. A margem de erro para o Brasil é de 3.5 p.p..

 


Ipsos

www.ipsos.com/pt-br

 

Espaços híbridos: como fica a arquitetura no contexto da pandemia?

Vivemos uma experiência completamente inversa da realidade de muitos millennials até hoje. O tempo em casa, antes cronometrado e calculado com trânsito e muitas horas no escritório, se tornou mais fluido.

Refeição, atividade física, trabalho e lazer se encontram no mesmo cenário. Antes, o que passava batido pela correria do dia a dia, agora é percebido com a vivência diária constante. Estamos vulneráveis ao nosso contato mais presente no momento - a relação com tudo o que nos cerca. Uma pesquisa nos EUA mostra que 47,4% das pessoas afirmam que irão manter os novos comportamentos relacionados à limpeza mesmo após a pandemia. Este cuidado, apreço e percepção dos ambientes existia? Ou foi adaptado pela vivência atual? O que mais ganhou tanta importância em nosso espaço? Talvez isso seja permanente, em uma nova rotina que teremos com menos dias no escritório e, por um tempo, sem aglomeração?

A aceleração do trabalho remoto se deu sem a nossa possibilidade de escolha. Tivemos que nos adaptar à realidade de reuniões diárias por videoconferência, o trabalho invadiu o espaço pessoal e muitas vezes se misturou com a família. Já quem mora sozinho foi obrigado a lidar com a falta de contato social físico. Nosso escritório virou a escrivaninha, a mesa de jantar, a cama, o balcão da cozinha, onde der. Além disso, a pandemia revelou que não precisamos trabalhar de casa, mas sim de onde quisermos - o "anywhere office".

Não podemos dissociar a arquitetura desse impacto. Ela deve proporcionar espaços que reflitam nossos valores, sejam os que já estavam aqui, sejam os novos, que adquirimos na pandemia.

Por esta razão, as disposições dos espaços precisam ser mais flexíveis e abrangentes. Uma sala que possui multi-funções durante o dia, pode proporcionar maior aproveitamento no trabalho remoto. Um tapete que pode ser facilmente retirado, o sofá deslocado e qualquer obstáculo recolhido, cria um espaço de aproveitamento para atividade física. Ou até mesmo um novo cenário para as recorrentes chamadas de vídeo .

Não somente as configurações de paredes e mobiliário nos afeta, mas as cores e formas que nos cercam, podem ajudar ou dificultar algumas atividades e transmitir sensações diferentes. Um espaço com pé direito muito alto que não seja amplo pode proporcionar sensação de aprisionamento. Criar uma pintura escura no teto e em faixa na parte alta da parede pode criar um acolhimento neste mesmo espaço. A intensidade dos pigmentos aos nossos olhos pode influenciar em nosso humor, contribuindo para tranquilidade ou irritabilidade. Os tons de cores mais quentes podem nos estimular e criar uma atmosfera de energia intensa. Já as cores mais frias e neutras tendem a transmitir tranquilidade e quietude. Imaginar essa composição de estímulos e relaxamento na vivência intensa de poucos ambientes pode ajudar ou dificultar as diferentes atividades no período de reclusão.

Há 7 meses não imaginávamos nada parecido com o que vivemos esse ano. Estamos lidando com o desconhecido e tendo que nos adaptar a novas formas de viver e a arquitetura pode ser uma aliada nesse momento, nos ajudando a moldar os espaços e, assim, nos habituar a essa realidade híbrida que ganha contornos cada vez mais claros.

 


Paula Blankenstein - líder de arquitetura da Yuca


Dia Mundial da Saúde Mental: psicóloga Amanda Fitas ressalta a importância de cuidar da mente

 A profissional explicou que quem tem a saúde mental em dia consegue lidar melhor com eventos externos

 

Neste sábado, 10, é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental. A data foi criada em 1992, pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health). Em tempos de pandemia, nunca se falou tanto sobre este tema.

Mas afinal o que é saúde mental? Segundo a psicóloga Amanda Fitas, é conseguir se sentir bem com você, com sua mente e com as pessoas. A profissional afirma que manter a mente saudável, te protege de transtornos quando o mundo à sua começa a ir mal. 

“Com a saúde mental, você consegue enxergar as coisas que acontecem na vida de uma forma muito mais leve. Além da sua saúde física, sua mente estar bem faz toda diferença para que você não entre em qualquer tipo de transtorno, colapso com aquilo que acontece no mundo externo como uma pandemia, por exemplo”, pontua a profissional. 

Fitas evidencia que é possível manter a saúde da mente mesmo em momentos tão desafiadores como que estamos vivendo atualmente: 

“As pessoas que são saudáveis mentalmente não foram totalmente afetadas pela pandemia por conseguirem canalizar seu olhar para uma maneira muito mais sábia de enxergar, além de saberem ter a habilidade de lidar com suas emoções. Elas conseguem ter uma qualidade de vida muito superior por conseguir controlar os pensamentos positivos e negativos e de suas atitudes, sem que as coisas sejam uma consequência do que acontece com ela. A saúde mental te dá mais clareza e autopercepção”, pondera a psicóloga, que resume o que podemos fazer para manter a saúde mental:

“É preciso ter interesse em se conhecer mais e se explorar mais. Entender o que você sente e como isso é enxergado por você faz com que saiba como cuidar disso. Além disso, existem todos os outros cuidados que uma pessoa pode ter como não entrar em situações estressantes, em que ela não tenha controle. Se alguém tenta mudar algo que é incontrolável, ela se coloca em uma posição de mais estresse, em um lugar que não vai ajudar em nada, disse.”

Além disso, a psicóloga também pontua que às vezes vivemos – mesmo que inconscientemente – repetindo padrões de ações e sentimentos e por já estarmos acostumados com isso, não vamos prestar tanta atenção. “Acaba sendo mais um refém das circunstâncias, dos eventos externos, como de uma pandemia", reforça ela. 

Amanda acredita que o preconceito em procurar ajuda para cuidar da mente está diminuindo graças ao acesso mais fácil de informações. E que não há como fazer uma separação entre a saúde mental e a física, deixando os problemas psíquicos para segundo plano. 

“Eu vejo um movimento muito grande, principalmente, dessa nova geração. Diferentemente dos nossos pais e dos nossos avós, que nem tinham tanto conhecimento, era bem menos do que é hoje. Eu acredito que as redes sociais também conseguem proporcionar essa consciência do trabalho de um psicólogo e de um psiquiatra. Com isso, algumas crenças vão sendo quebradas. Com todo esse movimento atual, a nossa geração tende a se preocupar mais com isso, que entende o que é isso, o que é saúde mental. A gente não pode deixar de cuidar na nossa mente. Se você quebrar ou luxar a sua forma, você vai procurar um médico e isso acontece com os transtornos, é a mesma coisa. Não tem por que manter esse preconceito. Tenho certeza que ao passar dos anos, essa geração mais consciente vai se dar conta cada vez. Tomara, assim que eu espero, que as pessoas consigam se olhar e, com isso, ter uma qualidade de vida muito melhor", finaliza.

 

Estresse diante da pandemia do coronavírus pode ser prejudicial ao bebê

 Segundo estudos, baixo peso pode ser uma das consequências. Veja quais cuidados ter neste momento delicado

 

É na gestação que vivenciamos uma montanha russa de emoções. É uma fase de plenitude, mudanças hormonais, descobertas e também de inseguranças. Vivenciar tudo isso em meio a uma pandemia global tem sido desafiador para as futuras mamães, principalmente para conseguir afastar o estresse, que pode ter um impacto negativo na sua saúde e do bebê.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, e da Universidade Autónoma de Madrid, na Espanha, publicado na revista acadêmica American Journal of Human Biology, sugeriu que o estresse, devido à pandemia, pode fazer com que os bebês nasçam com um peso abaixo do normal. Foram analisados oito estudos, com mais de 8 mil gestantes e mais de 1 milhão de crianças para chegar a essa constatação. 

Diante desse cenário, a ginecologista e obstetra, especialista em medicina fetal, Dra. Tatiana Barbosa Pellegrini, orienta que é primordial cuidar da saúde física e mental da grávida, tomando algumas atitudes para evitar o estresse. “Ela pode optar por uma atividade física leve, como a hidroginástica ou yoga, algo que goste e relaxe, mas seguindo a prescrição médica do obstetra que a acompanha no pré-natal. O descanso também é fundamental, dormir pelo menos por 7 a 8 horas por dia”, aconselha.

Outros cuidados, como ter uma boa alimentação, rica em nutrientes, e continuar com sua rotina de exames do pré-natal, mesmo durante a pandemia, são fatores importantes para garantir a saúde de ambos. “Ela pode realizar os exames essenciais e os resultados, caso seja possível, passar ao médico via Telemedicina, por exemplo. Mas, as consultas presenciais são necessárias, tomando as medidas de segurança como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos. Além disso, as maternidades estão preparadas para recebê-las, seguindo todos os protocolos estabelecidos”, destaca a médica.

 

Cuidado com a ansiedade

A Dra. Tatiana aconselha a cuidar bem do lado emocional neste momento, da espiritualidade, caso traga bem-estar e acreditar que tudo dará certo e que vamos superar essa fase difícil. A família, mesmo que a distância, pode se mostrar presente e disponível para um contato fraterno e demonstrando apoio, mesmo que por vídeo ou ligação. “Dar carinho a elas e apoio vai fazer com que se sintam acolhidas e encorajadas a encarar essa nova rotina. Saber que ela não está sozinha e que terá sua rede de apoio em breve de volta, trará força para cuidar do bebê, mesmo sozinha”, destaca ela.

O companheiro ou quem mora na mesma casa pode ajudar nas tarefas que consegue executar no dia a dia, para que a puérpera tenha um tempo para o 'autocuidado' como um banho relaxante, banho de sol para ela e para a criança, respeitar alguns horários de sono, que a criança possa ficar com outra pessoa para que ela consiga descansar nos intervalos das mamadas. Ter ajuda no preparo de alimentos, com a higiene das roupas, organização da casa, também são fundamentais, principalmente para os casais que tem filhos mais velhos e mais atividades a cumprir no seu dia a dia. E sentiu algo diferente? Não hesite em procurar ajuda com seu médico e/ou psicólogo. 

 

Atividades para o cérebro mantêm a saúde mental


Ter uma mente treinada mantém a qualidade de vida, o bem-estar e a saúde mental no período de quarentena; saiba como a ginástica cerebral pode ajudar.

 

Passamos dos seis meses de pandemia no Brasil. Pessoas de todas as idades se viram em uma realidade que ninguém imaginava. O distanciamento social, a falta de atividades de lazer, a rotina de home office e os estudos à distância proporcionaram uma grande mudança repentina no dia a dia e também, na saúde mental. Nesse dia 10 de outubro, comemoramos o Dia Mundial da Saúde Mental e esse tema tornou-se discussão frequente em 2020.

 

Este momento pode ser um fator agravante de sintomas depressivos, prejudiciais à saúde mental. Os momentos de solidão e estresse podem ocasionar ansiedade, tristeza – desde as crianças que estão em casa até os idosos que muitas vezes, se encontram isolados da família para se preservarem.

 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgados na última pesquisa de 2013, pessoas com idades entre 60 e 64 anos representam a faixa etária com maior proporção (11,1%), entre os 11,2 milhões de brasileiros diagnosticados com a depressão e este índice vem aumentando com o passar dos anos. 

 

E esse índice também é preocupante entre adultos e jovens. Dados da OMS mostram que o Brasil é um dos países com o maior número de ansiosos em sua população, 9,3% e 86% dos brasileiros possuem algum transtorno na saúde mental, como depressão e ansiedade.

 

Estudos indicam que a participação em atividades culturais, educacionais e de lazer para o corpo e para a mente são formas eficazes para a proteção, prevenção e tratamento das alterações do humor, dos sintomas de estresse e da sensação de solidão.

 

“Por isso, é muito importante estar atento à qualidade do sono, à manutenção de uma rotina alimentar saudável e à realização de atividades que garantam bem-estar, como leitura, assistir a filmes, exercícios físicos e praticar exercícios de estimulação cognitiva, como a ginástica para o cérebro, por exemplo”, diz Leonardo Kawashita, especialista em ginástica para o cérebro e diretor do SUPERA Rudge Ramos (SP)

 

Nesse momento de retomada parcial das atividades no país, é preciso se reinventar. Exercícios que estimulam o cérebro podem ser feitos em casa e garantem muito divertimento, além de garantirem uma mente mais ativa e desafiada.

 

Leonardo Kawashita é diretor de uma academia de ginástica para o cérebro em São Bernardo do Campo - Rudge Ramos. A escola oferece um curso de ginástica para o cérebro - uma boa alternativa para que toda a família mantenha a saúde mental, independentemente da idade. Durante a pandemia, as aulas on-line foram uma opção para os alunos se manterem ativos em casa.

 

“As aulas acontecem em turmas separadas por idade, com a realização de atividades direcionadas à faixa etária, proporcionando interação social, sensação de valorização e respeito, além da melhoria da autoestima, uma vez que os alunos são incentivados a realizar novas aprendizagens e a realizar novos projetos.”, diz Leonardo. A partir de setembro, as aulas presenciais retornaram com todos os cuidados recomendados e de maneira gradativa. Porém, as aulas on-line e híbridas permanecem.

 

Os alunos utilizam ferramentas como o ábaco (instrumento milenar para cálculos), apostilas com exercícios cognitivos, jogos on-line, jogos de tabuleiro e dinâmicas.

 

“Iniciei o curso em maio de 2019 e durante a quarentena, as aulas de ginástica para o cérebro continuaram em casa, com todos os cuidados. Desde o primeiro momento, fui acolhida muito bem e sou grata por participar de uma aula agradável, que me garante diversos benefícios na memória e na minha autoestima. Foi algo que me proporcionou bem-estar e felicidade, recomendo a todos.”, conta Maria Cleusa, de 68 anos, aluna do curso de ginástica para o cérebro do SUPERA Rudge Ramos (SP).

 

Para os jovens, o curso também mostra a importância de desenvolver as habilidades socioemocionais; nesse momento de pandemia, tem sido essencial para que os adolescentes se sintam mentalmente saudáveis. 

 

Além disso, o treinamento cognitivo ajuda a manter o cérebro saudável, otimizando o desempenho de habilidades como a memória, a concentração, o raciocínio e a criatividade. Assim como postergando o aparecimento de demências e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, por exemplo.


Posts mais acessados