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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

MSF apoia proposta para que OMC suspenda patentes sobre medicamentos para COVID-19

Índia e África do Sul pedem isenção global de custos de propriedade intelectual para vacinas, remédios e outras ferramentas usadas no combate à pandemia

 

Em uma atitude histórica, Índia e África do Sul solicitaram à Organização Mundial do Comércio (OMC) que permita que todos os países optem por não conceder nem fazer cumprir patentes ou outros instrumentos de propriedade intelectual relacionados aos medicamentos, vacinas, diagnósticos e outras tecnologias relacionadas à COVID-19 durante a pandemia da doença, até que todas as pessoas estejam imunizadas.

Na visão de Médicos Sem Fronteiras (MSF), esse passo ousado é semelhante aos esforços dos governos que lideraram, há quase 20 anos, o uso de medicamentos genéricos para HIV/AIDS a preços acessíveis. A organização considera que, se aprovada, a medida pode significar uma mudança importante e positiva na resposta dos países à pandemia.

No contexto da emergência global vivida atualmente, MSF pede a todos os governos que apoiem esse pedido de isenção. A proposta foi feita no último dia 2 de outubro pelos dois países. A partir de 15 de outubro, o Conselho TRIPS (Acordo de Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio), da OMC, se reunirá para começar a construir um consenso sobre o assunto.

Uma pandemia global não é o momento para simplesmente deixar os negócios correrem como de costume, e não deve haver lugar para patentes ou especulação corporativa enquanto o mundo enfrenta a ameaça da COVID-19”, disse Leena Menghaney, coordenadora da Campanha de Acesso de MSF no sul da Ásia. “Durante a pandemia, provedores de tratamento e governos tiveram que lidar com barreiras de propriedade intelectual para produtos essenciais, como máscaras, válvulas de ventilação e reagentes para kits de testes. Com essa ação ousada, a Índia e a África do Sul mostraram que os governos querem voltar à ter o protagonismo quando se trata de garantir que todas as pessoas possam ter acesso aos produtos médicos, medicamentos e vacinas necessários contra a COVID-19, para que mais vidas possam ser salvas.

Os países-membros da OMC podem propor uma isenção de certas obrigações nos tratados da entidade em circunstâncias excepcionais, o que no jargão é conhecido como “waiver”. Se os membros concordarem com esta isenção, os países podem optar por não conceder ou deixar de impor instrumentos de propriedade intelectual (patentes, desenhos industriais, direitos autorais e segredos comerciais) relacionados a todos os produtos e tecnologias médicas relativas à COVID-19.

Até agora, as empresas farmacêuticas e outros fabricantes de produtos necessários para lidar com a COVID-19 não mostraram qualquer disposição de adotar uma abordagem diferente durante a pandemia para garantir amplo acesso aos produtos necessários. A empresa farmacêutica Gilead, detentora da patente do remdesivir, o único medicamento até agora aprovado especificamente para tratar COVID-19, licenciou-o de uma maneira que exclui quase metade da população mundial de se beneficiar da concorrência vinda de medicamentos genéricos, com preços reduzidos. Em junho de 2020, a Gilead anunciou que o remdesivir custaria na maioria dos países US$ 2.340 dólares (cerca de 13.090 reais) para um curso de tratamento de cinco dias. Isso apesar de a empresa ter recebido mais de US$ 70 milhões (cerca de 390 milhões de reais) em financiamento público para desenvolvê-lo. Além disso, pesquisas sobre o custo de produção do medicamento concluíram que ele pode ser fabricado por menos de US$ 9 (aproximadamente 50 reais) por curso de tratamento. Enquanto isso, há escassez de remdesivir em várias partes do mundo.

Além disso, medicamentos biológicos recentemente desenvolvidos, incluindo anticorpos monoclonais antivirais reaproveitados e novos, estão atualmente sendo submetidos a ensaios clínicos de COVID-19. Estes fármacos estão sob proteção de patente em muitos países em desenvolvimento, como Brasil, África do Sul, Índia, Indonésia, China e Malásia. Isso significa que, se demostrarem uma eficácia clara, sua produção e fornecimento por vários fabricantes em diferentes países serão bloqueados, a menos que os governos tomem medidas precoces para remover essas barreiras.

Adicionalmente, tem havido um número surpreendente de patentes registradas para vacinas em desenvolvimento contra COVID-19, incluindo mais de cem para a tecnologia de plataforma de mRNA que está sendo usada pela Moderna para desenvolver uma vacina. Grupos que fazem lobby para a indústria farmacêutica comumente propagam desinformação ao afirmar que patentes são menos problemáticas no caso de acesso a vacinas, mas MSF documentou o efeito inibidor das patentes em impedir a introdução de vacinas acessíveis em países em desenvolvimento, considerando as vacinas contra pneumonia e papilomavírus humano como exemplos.

Pedimos a todos os governos que apoiem esse movimento para garantir que vidas humanas sejam priorizadas e os países possam enfrentar a pandemia ampliando cada ferramenta médica para COVID-19 que exista”, disse Candice Sehoma, responsável pela Campanha de Acesso e Advocacy de MSF na África do Sul. “Ninguém pode se dar ao luxo de permitir que corporações que foram apoiadas por bilhões em dinheiro de pesquisa com financiamento público simplesmente busquem seus interesses financeiros sem levar em conta as necessidades da população mundial frente à COVID-19. A pandemia não vai acabar até que acabe para todos”.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

 

Com faixa em avenida de SP, moradores cobram providências contra infestação de mosquitos

Uma associação de moradores do Jardim Europa, bairro vizinho ao Rio Pinheiros e próximo do Shopping Iguatemi, instalou na tarde desta quinta-feira (8) uma faixa na ponte da Avenida Eusebio Matoso, na zona oeste de São Paulo, pedindo ao prefeito Bruno Covas e ao governador João Dória providências em relação à infestação de mosquitos que vem atazanando a população da região desde o começo de setembro.

Patrocinada por moradores dos Jardins Europa e Paulistano que se comunicam por meio de um grupo no WhatsApp, a faixa tem a inscrição “Doria e Covas: não se omitam. Acabem com pernilongos e moscas.” Se a medida não surtir efeito, os moradores planejam subir o tom dos protestos, com a colocação de mosquitos infláveis gigantes em frente à Prefeitura e ao Palácio dos Bandeirantes.

A infestação de mosquitos que vem atingindo São Paulo desde o mês passado parece estar aumentando. Nos últimos dias, moradores de regiões mais distantes do Rio Pinheiros, como os bairros Sumaré e Pompéia, ambos na Zona Oeste, também vem registrando reclamações junto ao poder público. Além da dedetização das margens do rio, eles pedem que os governos municipal e estadual tomem outras medidas visando reduzir a presença dos insetos, que além de incômoda ainda traz riscos à saúde – os insetos são vetores de doenças graves, como zika, dengue e Chikungunya.


Projeto Bora Testar finaliza ação em Heliópolis e revela o impacto do desemprego maior do que a contaminação pelo coronavírus na comunidade

O desemprego agora é uma das maiores consequências da pandemia na favela

 

O projeto Bora Testar traz os recentes dados colhidos na favela de Heliópolis, a mais populosa da cidade de São Paulo.  Criado pela união de duas agências de comunicação para levar testes de diagnóstico da Covid-19 as 10 maiores favelas do país, seu objetivo é prevenir o contágio da doença e produzir dados que traduzam a realidade desses territórios.

Com patrocínio da empresa de mídia Outdoor Social, a campanha atravessou Heliópolis, entre os dias 2 e 5 de outubro, com quatro equipes de técnicos de enfermagem para fazer triagem dos moradores e encaminhá-los para exames diagnósticos da doença. 

O levantamento surpreendeu ao revelar que o desemprego agora é o maior desafio da comunidade: 18,5% das pessoas entrevistadas estão sem trabalho – número superior à média nacional que hoje está em 13,3%, e o desemprego atinge principalmente as que se declaram negras e pardas (73%). Entre os desempregados há duas faixas etárias distintas demarcadas: 52% acima de 40 anos e 35% até 29 anos. Outro fator preponderante é que 66% dos desempregados têm até o primeiro grau completo e 90,5% de suas famílias vivem com renda mensal de R$1045,00. Essas famílias são compostas em sua maioria (42%) por 5 a 8 pessoas. 

“O desemprego dentro da comunidade tem um peso muito grande, normalmente as famílias são muito dependentes do salário do mês. Os dados apontam uma predominância em uma parcela social já com difícil possibilidade de ascensão, o que piora ainda mais esse cenário”, explica Mozart Valle, responsável pela aplicação e análise das pesquisas do projeto Bora Testar. 

A notícia positiva é que o índice de contaminação pelo Coronavírus está abaixo da média da cidade de São Paulo. Os pesquisadores e enfermeiros percorreram 53 setores censitários dos seis quadrantes de Heliópolis. Das 400 pessoas que passaram pela triagem, 26% foram encaminhadas para testes. Desse total, 4% apresentaram resultados positivos. Profissionais que atendem pessoas presencialmente são os que apresentam mais casos positivos, 23% dos que estão no setor de serviços e 7% dos que trabalham em comércio.   Todos os diagnósticos positivos estão entre pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos. 

“Os resultados confirmam o retrato da desigualdade social no Brasil.  Os cidadãos mais pobres, pretos e pardos são as principais vítimas tanto da Covid 19, quanto da crise econômica.  A taxa de trabalhadores com diagnóstico positivo em funções presenciais é bem mais baixa do que identificamos em Paraisópolis, e traz, junto com os demonstrativos da pesquisa, um cenário tão ou mais preocupante que o impacto da pandemia na saúde, o desemprego, como uma das principais consequências da pandemia”, conta Emília Rabello, responsável pelo planejamento e execução de campo e também idealizadora do projeto.

A metodologia da Campanha consiste em entrevistar 400 moradores com mais de 18 anos de idade, divididos pelos quadrantes e setores censitários das favelas, demarcados pelo IBGE, para que a pesquisa seja aplicada de forma proporcional e traga resultados confiáveis. Heliópolis é a segunda comunidade a ser percorrida pelo Bora Testar, que já passou por Paraisópolis*(dados abaixo), também em São Paulo, no mês passado.

“O objetivo dessa campanha, além de levar testes para uma população carente de cuidados médicos, é levantar dados e apresentar problemas relacionados à contaminação, para que haja possibilidade de mudanças de políticas públicas e sociais nesses territórios”, afirma Claudia Daré, uma das idealizadoras do projeto. 

Heliópolis está localizada no distrito de Sacomã, na Zona Sul de São Paulo e possui mais de 100 mil habitantes distribuídos em uma área de quase um milhão de metros quadrados, e é considerada a maior favela da cidade. A comunidade faz parte do grupo G10 - um bloco de líderes e empreendedores de impacto social que reúne as 10 maiores favelas do Brasil, que são a meta de ação do projeto Bora Testar a ser alcançada até o final do ano.

Desenvolvida por médicos, a Ciente é a plataforma online utilizada para essa pesquisa (https://app.ciente.net/covid/), que traz questões sobre saúde e dados socioeconômicos, que permitem entender o nível de contágio e  o impacto do vírus entre os comunitários. 

“A testagem é uma das principais ferramentas para zelar pela saúde e pela vida dessas pessoas, mas a triagem é fundamental para o desempenho dos testes e para que os resultados sejam mais fidedignos”, explica a médica infectologista e pesquisadora da Fiocruz Juliana Arruda de Matos, uma das desenvolvedoras da plataforma Ciente.

Outras ações da Campanha Bora Testar já estão programadas em São Paulo e no Rio de Janeiro. O projeto conta com apoio de empresas solidárias e também com uma plataforma de crowfunding para compra de testes e suporte logístico. A próxima comunidade a ser testada será Cidade Tiradentes, também em São Paulo. Para contribuir com a campanha, com qualquer valor a partir de 10 reais, basta acessar a plataforma.


*Dados resultantes da ação em Paraisópolis

400 moradores passaram por triagem. 28% foram encaminhados para testes e 6,3% tiveram resultado positivo para a Covid-19. Entre os que apresentaram resultado positivo para o coronavírus, 48% têm renda familiar até R$ 1045 reais. Foram contaminados igualmente 40,7% dos que têm o fundamental incompleto e os que têm ensino médio e superior incompletos.  O contágio se deu com maior incidência entre os moradores que saem de casa para trabalhar (51,9%). 40% das pessoas trabalham com atendimento presencial (serviços) e 50% servem na área de saúde. Paraisópolis tem cerca de 60 mil moradores. A ação foi realizada entre os dias 8 e 12 de setembro e foram percorridos os 42 setores censitários dos sete quadrantes do IBGE.

 

Sobre a Campanha Bora Testar

Idealizada para levar testes de diagnóstico da Covid-19 às favelas do Brasil, o objetivo da campanha é ajudar a preservar a saúde dessa população, além de gerar dados que traduzam melhor a realidade desses locais.

Com quatro pilares básicos: informação, triagem, exames com sintomáticos e rastreamento, a campanha foi criada e desenvolvida pela Outdoor Social e Latam Intersect PR, empresas de comunicação que se uniram com suas diferentes especialidades para realizá-la. 

Redes Sociais: @boratestarcovid 

 

Sobre os realizadores da Campanha 

Outdoor Social

Criado em 2012, o Outdoor Social® é um negócio de impacto que atua no mercado brasileiro de publicidade como uma mídia OOH para a comunicação com a periferia e no desenvolvimento de pesquisas de opinião e consumo com este público. Presente em 6.200 comunidades em todo o país, a empresa conta com 150 agentes comunitários, responsáveis pela análise do local, cadastramento e contato junto a moradores de comunidades que cedem seus muros para a colação de painéis publicitários, grafites ou promoções, de forma remunerada. Com uma economia circular e gerando renda dentro das favelas, o sistema já beneficiou mais de 30 mil famílias. Para mais informações: www.outdoorsocial.com.br  ou pelo Instagram @outdoorsocial. 

 

LatAm Intersect PR

Agência de Comunicação e Relações Públicas especializada no suporte a empresas e marcas internacionais na América Latina. Com serviços baseados em conhecimento e relacionamentos aprofundados e projetados para fornecer representação, consultoria de comunicação e implementação de campanhas para empresas globais, atua como catalizador de projetos e campanhas de impacto na sociedade nas áreas de consumo, tecnologia, saúde e corporate. Para mais informações: https://latamintersectpr.com/

 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Dia das Crianças: Abuse da criatividade e faça você mesmo

O Dias das Crianças já está batendo na porta! Comemorado no dia 12 de outubro, a data é vista como uma ação de marketing, mas também pode ser uma maneira de criar momentos especiais com os pequenos, principalmente em temos de isolamento social, em que estamos passando. Por isso, a BLACK+DECKER, marca líder no mercado, desenvolveu duas dicas de DIY para fazer com a criançada, vamos lá?


Livreiro:

Uma maneira diferente de presentear as crianças é transformar o quarto, ou o cantinho deles, em um lugar especial. Assim, a criatividade e a imaginação podem crescer cada vez mais. Por isso, um livreiro pode ser a pedida certa para aliar organização como design e praticidade.


Confira o DIY em vídeo


https://www.youtube.com/watch?v=JvReTBG86Is&feature=youtu.be

 

Casa de Bonecas:

A casa de bonecas e bonecos sempre faz sucesso com os pequenos. Aqui, as crianças podem ajudar na hora de pintar e decorar! Vamos lá?


Passo 1: É HORA DE MEDIR


Para as paredes internas - marque 21,0 cm da extremidade da madeira e desenhe linhas de corte retas com um quadrado de carpintaria e um lápis. Repita 3 vezes. Duas dessas três linhas serão usadas para criar as duas paredes internas da casa de Bonecas. É importante fazer todos os cortes com o mesmo ângulo. Para paredes externas - marque pontos de 67,8 cm. Você precisará de dois no total. Para o chão - Você precisará cortar 3 painéis de 45,0 cm de comprimento.


Passo 2: COMECE A CORTAR



Corte os painéis previamente medidos e desenhados para as paredes internas (3), paredes externas (2) e piso (3).


Passo 3: CRIE AS PORTAS INTERNAS



Marque uma linha retangular na forma de "porta" em dois de seus painéis de 21,0 cm, assim teremos as portas internas entre os cômodos dentro da casa. Usando uma serra circular, corte cuidadosamente ao longo das linhas para criar os dois quadros de porta


Passo 4: MARQUE A POSIÇÃO DO PISO E DO TELHADO 



Coloque os painéis de 21,0 cm na borda dos painéis de parede externa de 67,8 cm. Desenhe uma linha ao longo da borda para demarcar um espaço de 1,2 cm.

Logo após, coloque a borda do painel de 21,0 cm na linha que acabou de criar, conforme mostrado na imagem a seguir. Desenhe uma nova linha ao longo da outra extremidade do painel e crie um espaço de 21,0 cm.

Em seguida, coloque o painel de 21,0 cm na borda novamente para criar outro espaço de 1,2 cm. Repita este processo ao longo do painel de 67,8 cm.


Passo 5: MARQUE AS JANELAS E A PORTA EXTERNA



No final, marque uma linha de corte retangular para sua porta externa. Corresponda o mesmo tamanho que o retângulo criado anteriormente para sua porta interna.


Passo 6: CORTAR JANELAS E PORTAS



Usando a serra tico-tico, corte cuidadosamente as linhas marcadas das portas e janelas. Para janelas, você deve pré-perfurar um buraco no interior, para criar um ponto de partida para cortar com a serra tico-tico.


Passo 7: Lixe as bordas das janelas e portas.



Passo 8: PREPARE-SE PARA CONECTAR AS PAREDES INTERNAS



Faça dois furos piloto de 3 mm em cada um dos espaços de 1,2 cm previamente desenhados nos painéis de parede externa. Aproximadamente 3,0 cm de cada borda.


Passo 9: CONECTE O PISO COM AS PAREDES EXTERNAS



Perfure os orifícios nos painéis de piso. Em seguida, usando parafusos de 3,0 cm, conecte a base e o painel do primeiro piso a uma das paredes externas. Importante, não conecte o outro painel nesta etapa.


Passo 10: COLOQUE AS PRIMEIRAS PEÇAS DA PAREDE INTERNA



Com os primeiros 2 andares em posição, decida onde quer as paredes internas. Colocamos a parede a 15,0 cm da parede externa. Usando um quadrado, marque a posição das paredes internas, marcando também onde está o acabamento da porta. Faça furos como nos passos anteriores.


Passo 11: INSTALE A PRIMEIRA PAREDE INTERNA



Usando a broca e os parafusos de 3,0 cm, fixe a primeira parede interna entre a base da casa de Bonecas e o painel do primeiro andar. Depois, Fixe a primeira parede interna na posição do outro lado.


Passo 12: INSTALE A SEGUNDA PAREDE INTERNA



Localize a segunda parede interna entre os dois painéis de piso restantes. Fixe a posição de ambos os lados usando a Furadeira - Parafusadeira e os parafusos.

Em seguida, Coloque o restante do piso e conecte às paredes através dos furos guia, usando a Furadeira - Parafusadeira e os parafusos de 3,0cm. Fixe a parede externa colocando-a no lado oposto da casa das Bonecas.


Passo 13: CRIE O TELHADO



É hora de cortar os painéis do telhado. Corte um painel de 5,0cm x 30,0cm e outro de 15,0cm x 28,8cm. Junte as duas peças do telhado no topo para criar uma forma em V, com ângulos retos com a Ajuda da Parafusadeira e parafusos de 3,0cm.


Passo 14: PINTURA



Agora, é a hora de usar a criatividade! Chame as crianças e pinte  a casa como desejar.

Se quiser incluir uma parede na parte de trás, basta desenhar o contorno da casa em uma chapa de 3mm e cortar. Use prego para fixar.

 

Dia das Crianças e cibersegurança: brasileiros recebem primeiro tablet ou smartphone aos oito anos

Dispositivos eletrônicos são um dos artigos mais procurados na data e Kaspersky faz um apelo para que pais acompanhem as atividades digitais com seus filhos


Nem boneca, nem carrinho. Na semana do Dia das Crianças, os dispositivos eletrônicos se destacam como um dos artigos mais procurados, como apontam estimativas de associações de lojistas no Brasil. Mas para os pais que planejam presentear seus filhos com um smartphone ou tablet, é importante tomar algumas precauções na hora de deixar a criança navegar pela internet.


De acordo com dados da empresa de cibersegurança Kaspersky e da consultoria CORPA, a grande maioria dos adultos não está bem inteirada sobre o que os seus filhos fazem na internet. Oito em cada dez pais admitem que: ou não controlam de maneira suficiente as suas atividades digitais (72%), ou não exercem nenhum tipo de monitoramento (10%), estes últimos, por entenderem ser algo "desnecessário". Já 18% dos entrevistados disseram que gostariam de ter mais controle, mas encontram dificuldade pela falta de tempo (14%) ou pela pouca habilidade com a tecnologia (4%).

Ainda, as crianças no Brasil ganham o seu primeiro aparelho celular ou tablet por volta dos oito anos de idade, em média, sendo que quase um terço (29%) recebe até os seis anos. Entre os jovens menores de 18 anos, mais de 70% receberam seu primeiro dispositivo antes de completar dez anos de idade.

Pais apontam assédio e depressão

Quase um quarto dos pais entrevistados (23%) afirma que seus filhos já tiveram experiências negativas na internet, sendo a principal delas o tempo excessivo em jogos online (19%). Também foram citados o acesso a sites de conteúdo adulto (4%) e compras sem o consentimento (3%). Já 1% disse que os filhos foram vítimas assédio pela internet.

Sobre as consequências da internet para os filhos, as mais apontadas pelos entrevistados foram a insônia (33%), diminuição das atividades sociais (21%) e queda na autoestima (19%). Já 8% dos pais afirmaram que os filhos passaram a sofrer de depressão.

"O mundo online é repleto de educação, informação e diversão, e, usado corretamente, pode oferecer enormes benefícios a todas as crianças. Assim como é papel dos pais mostrar aquilo que a web tem de positivo para oferecer, também cabe a eles a conscientização e o conhecimento sobre a melhor forma de monitorar e proteger a experiência online de seus filhos", comenta Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

De acordo com o estudo da Kaspersky, pouco mais de um quarto (27%) dos pais possui um programa de controle parental instalado nos dispositivos usados pelos filhos. Destes, 14% afirmaram que as crianças já tentaram desinstalá-los (mas apenas 1% teve êxito na tentativa). "A educação é o ponto principal quando se fala em cibersegurança para crianças e adolescentes. Nesse contexto, destaco a conversa franca como um ponto fundamental e a recomendação de levar a discussão sobre a vida digital para dentro de seu lar, tornando-se uma referência positiva também em relação a isso", completa o especialista.

Para ajudar as famílias na educação digital infantil, a Kaspersky recomenda:

• Estabeleça um diálogo sobre os perigos da internet com os seus filhos.

• Participe das atividades online de seus filhos desde cedo como um "mentor". Pergunte sobre suas experiências online e, em particular, se teve algo que o(a) fez sentir desconfortável ​​ou ameaçado(a), como assédio, sexting ou aliciamento.

• Defina regras simples e claras sobre o que eles podem fazer na internet e explique o porquê.

• Configure corretamente as ferramentas de privacidade nas redes sociais de seus filhos para que as mensagens sejam visualizadas apenas por amigos e familiares.

• Conte com uma solução de segurança de qualidade em todos os dispositivos conectados, como PCs, smartphones e tablets, e tenha ainda a função de controle parental, como o Kaspersky Safe Kids , habilitada nos dispositivos das crianças. Esta solução permite bloquear conteúdos inapropriados, mensagens de spam e ajudar a acompanhar as regras predefinidas de uso da internet. Baixe uma licença de teste no site oficial.

Para mais dicas de segurança das crianças na internet, acompanhe o blog da Kaspersky.

Metodologia

O estudo da Kaspersky faz parte da campanha Crianças Digitais e foi realizado para analisar o quanto pais e mães estão envolvidos e comprometidos com a vida digital de seus filhos em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru). Ao todo, foram entrevistados 2.294 pais e mães com idade entre 25 a 60 anos, e cujos filhos tenham entre 0 e 18 anos. As entrevistas foram realizadas entre fevereiro e março deste ano, por meio de enquetes online.


 

Kaspersky

http://www.kaspersky.com.br

 

FILÓSOFO ISRAELENSE LANÇA EBOOK GRATUITO PARA DOWNLOAD QUE ABORDA A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO


O filósofo e palestrante israelense Gad Adler, escritor do livro “Você não pode ter tudo! Mas pode e merece ser feliz “está disponibilizando gratuitamente o ebook  “Reflexões escritas” para download.

”Toda ação começa com uma reflexão”, por isso a obra aborda diversos assuntos do cotidiano de uma forma simples e direta, destacando a importância do autoconhecimento e uso da inteligência emocional para o fortalecimento da autoestima.

O texto ressalta ainda a importância de identificar e desenvolver os potenciais do indivíduo para o enfrentamento das adversidades diárias, tais como pontos a serem melhorados, traumas e limitações a serem superados.

Leve, ilustrado e de fácil leitura, o livro pode ser utilizado como um manual de aconselhamento para ser lido e relido, que está dividido por capítulos e explica a importância de ser feliz com o necessário e de como lidar com as expectativas e frustrações.

O e-book , como o próprio nome diz, é um convite para que o leitor possa realizar uma autoanálise e enxergar os aspectos positivos da sua vida, além de estimular o desenvolvimento dos seus potenciais e capacidade de enfrentamento de situações imprevistas  as quais o indivíduo é exposto diariamente.

O livro pode ser adquirido totalmente gratuito através do www.melhormaneira.com.br

 

 

 

VAMOS DEIXAR O MUNDO DO ”OU ” E VIVER NO MUNDO DO ”TAMBÉM”

Uma das maiores limitações do cérebro humano é a incapacidade de compreender que os que os opostos existem simultaneamente, motivo pelo qual, desde a antiguidade foram adotadas metodologias de exclusão para facilitar a compreensão de determinados assuntos.


O mundo foi dividido em racional para pode ser medido quantificado e irracional para definir coisas incomensuráveis.  Assim surgiram os conceitos de dualidade, como a divisão de alma e corpo, bem e mal, ideal e empírico, matéria, energia e assim por diante.

Por um lado, definir parâmetros de interpretação através de uma metodologia facilita o processo de entendimento e estudos específicos,
por outro lado ela prejudica o processo de entendimento do universo, ou melhor, dizendo a união dos versos.

Por conta da existência dessa dicotomia o homem não consegue compreender, distinguir e separar o começo da matéria, o seu fim da parte energética.

Com isso foi criado o conceito de dualidade, que se trata do conceito de que existe a ação de duas forças opostas, ou melhor, dizendo, realidades conflitantes agindo sobre uma determinada situação.

Esse contraste de definições bem e mal, certo e errado, formam camadas influenciadoras que acabam constituindo e influenciando no resultado de nossas decisões.

Esse desequilíbrio cria distorções preponderantes na balança emocional que podem resultar em crenças limitantes, fechando as portas para um mundo de possibilidades, nos afastando da verdade e nos aproximando do extremismo.

A divergência entre a mente e o espírito, o mundo visível e imaterial necessita de compreensão pela mente humana e fortalece essa busca através de explicações que façam sentido através da religião, o que muitas vezes se contrapõe aos estudos da ciência.

Mas será que a ciência e a religião se contradizem ou só representam dois campos de ordem diferente no pensamento humano?

Poderiam elas se completar na medida em que a ciência descreve um mundo tangível e a religião o que por definição tem o conceito do infinito?

Um computador entende o sim ou não, desde que na busca da inteligência artificial possa haver o registro das possibilidades. Mas o talvez possa ser também uma possibilidade.

Essa reflexão também serve para o campo político. Será que sou de direita ou esquerda?

No meu caso especificamente, eu Gad Adler, posso ser de direita na economia, esquerda em políticas sociais, liberal nos costumes individuais e conservador nos sociais.

E assim, com uma gama infinita de possibilidades, posso viver em um mundo muito mais colorido e infinito de múltiplas verdades, me afastando do ódio na medida em que eu entendo que cada um vive a sua própria verdade, assim me enriqueço e aprendo com as diferenças, sempre respeitando a opinião do outro. Vamos deixar o mundo do ”ou” e viver no
mundo do ”também”.





Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta: @melhor.maneira
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ
www.melhormaneira.com.br


Seis em cada 10 brasileiros se consideram pessoas felizes, mostra pesquisa Ipsos

 Desde que estudo foi realizado pela primeira vez, há 10 anos, índice de felicidade no país caiu 14 pontos percentuais


Mesmo com a pandemia de Covid-19, no Brasil, mais da metade da população está feliz. É o que aponta o levantamento “Global Happiness 2020”, realizado pela Ipsos com 20 mil adultos de 27 países. Os entrevistados deviam responder uma pergunta simples: “Considerando todos os aspectos, você diria que está muito feliz, razoavelmente feliz, não muito feliz ou nada feliz?”. Dentre os mil respondentes brasileiros, 63% se autodeclararam felizes, sendo que, destes, 14% estão “muito felizes” e 49% “razoavelmente felizes”.

O grau de felicidade dos ouvidos no Brasil reflete exatamente a média global. Considerando os 20 mil ouvidos pelo estudo, 63% se consideram felizes – sendo 11% “muito felizes” e 52% “razoavelmente felizes”. Os países cujos entrevistados possuem níveis mais altos de felicidade são China (93%), Holanda (87%), Arábia Saudita (80%), França (78%) e Canadá (78%).

Em contrapartida, entre os países que menos declaram estar felizes, os latino-americanos aparecem em peso: Peru (32%), Chile (35%), Espanha (38%), Argentina (43%), Hungria (45%) e México (46%). Na classificação das 27 nações, o Brasil é a 14ª com maior grau de felicidade entre seus respondentes.


Histórico da pesquisa

Entre os anos de 2011 e 2020, a Ipsos já realizou seis edições do levantamento “Global Happiness”. O histórico dos resultados anteriores mostra que o Brasil, de 10 anos para cá, diminuiu em 14 pontos percentuais a sua taxa de felicidade. Em 2011, eram 77% que se declaravam felizes; hoje, são 63%. Em relação ao ano passado, no entanto, quando 61% dos entrevistados brasileiros declararam estar felizes, houve um leve aumento de 2%, dentro da margem de erro.

Globalmente, a movimentação foi a mesma. O índice de adultos felizes, em 2011, era de 77%. Hoje está em 63%, uma queda de 14 pontos percentuais. Considerando o ano anterior (64%), o declínio foi de apenas 1%.


O que faz você feliz?

Após uma análise quantitativa da felicidade, a pesquisa da Ipsos trouxe 29 possíveis motivações para esse sentimento e pediu que os participantes classificassem se cada uma trazia ou poderia trazer “mais felicidade”, “alguma felicidade” ou “não poderia trazer felicidade” para suas vidas.

As cinco maiores fontes de felicidade dos brasileiros identificadas pelo levantamento foram as seguintes, em ordem de importância: minha saúde/bem-estar físico (68%), sentir que minha vida tem significado (62%), ter um bom emprego (61%), ter controle sobre minha vida (60%) e minha proteção e segurança pessoais (59%).

Em nível global, algumas prioridades diferem, mas o primeiro e o quarto lugar se mantêm os mesmos: minha saúde/bem-estar físico (55%), meu relacionamento com meu parceiro/cônjuge (49%), meus filhos (49%), sentir que minha vida tem significado (48%) e minhas condições de vida – água, comida, abrigo (45%).

A pesquisa “Global Happiness 2020” foi conduzida na plataforma on-line Global Advisor da Ipsos, entre 24 de julho e 7 de agosto de 2020. Foram realizadas 19.516 entrevistas em 27 países, sendo 1.000 no Brasil. A margem de erro para o Brasil é de 3.5 p.p..

 


Ipsos

www.ipsos.com/pt-br

 

Espaços híbridos: como fica a arquitetura no contexto da pandemia?

Vivemos uma experiência completamente inversa da realidade de muitos millennials até hoje. O tempo em casa, antes cronometrado e calculado com trânsito e muitas horas no escritório, se tornou mais fluido.

Refeição, atividade física, trabalho e lazer se encontram no mesmo cenário. Antes, o que passava batido pela correria do dia a dia, agora é percebido com a vivência diária constante. Estamos vulneráveis ao nosso contato mais presente no momento - a relação com tudo o que nos cerca. Uma pesquisa nos EUA mostra que 47,4% das pessoas afirmam que irão manter os novos comportamentos relacionados à limpeza mesmo após a pandemia. Este cuidado, apreço e percepção dos ambientes existia? Ou foi adaptado pela vivência atual? O que mais ganhou tanta importância em nosso espaço? Talvez isso seja permanente, em uma nova rotina que teremos com menos dias no escritório e, por um tempo, sem aglomeração?

A aceleração do trabalho remoto se deu sem a nossa possibilidade de escolha. Tivemos que nos adaptar à realidade de reuniões diárias por videoconferência, o trabalho invadiu o espaço pessoal e muitas vezes se misturou com a família. Já quem mora sozinho foi obrigado a lidar com a falta de contato social físico. Nosso escritório virou a escrivaninha, a mesa de jantar, a cama, o balcão da cozinha, onde der. Além disso, a pandemia revelou que não precisamos trabalhar de casa, mas sim de onde quisermos - o "anywhere office".

Não podemos dissociar a arquitetura desse impacto. Ela deve proporcionar espaços que reflitam nossos valores, sejam os que já estavam aqui, sejam os novos, que adquirimos na pandemia.

Por esta razão, as disposições dos espaços precisam ser mais flexíveis e abrangentes. Uma sala que possui multi-funções durante o dia, pode proporcionar maior aproveitamento no trabalho remoto. Um tapete que pode ser facilmente retirado, o sofá deslocado e qualquer obstáculo recolhido, cria um espaço de aproveitamento para atividade física. Ou até mesmo um novo cenário para as recorrentes chamadas de vídeo .

Não somente as configurações de paredes e mobiliário nos afeta, mas as cores e formas que nos cercam, podem ajudar ou dificultar algumas atividades e transmitir sensações diferentes. Um espaço com pé direito muito alto que não seja amplo pode proporcionar sensação de aprisionamento. Criar uma pintura escura no teto e em faixa na parte alta da parede pode criar um acolhimento neste mesmo espaço. A intensidade dos pigmentos aos nossos olhos pode influenciar em nosso humor, contribuindo para tranquilidade ou irritabilidade. Os tons de cores mais quentes podem nos estimular e criar uma atmosfera de energia intensa. Já as cores mais frias e neutras tendem a transmitir tranquilidade e quietude. Imaginar essa composição de estímulos e relaxamento na vivência intensa de poucos ambientes pode ajudar ou dificultar as diferentes atividades no período de reclusão.

Há 7 meses não imaginávamos nada parecido com o que vivemos esse ano. Estamos lidando com o desconhecido e tendo que nos adaptar a novas formas de viver e a arquitetura pode ser uma aliada nesse momento, nos ajudando a moldar os espaços e, assim, nos habituar a essa realidade híbrida que ganha contornos cada vez mais claros.

 


Paula Blankenstein - líder de arquitetura da Yuca


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