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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Dia Mundial da Saúde Mental: psicóloga Amanda Fitas ressalta a importância de cuidar da mente

 A profissional explicou que quem tem a saúde mental em dia consegue lidar melhor com eventos externos

 

Neste sábado, 10, é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental. A data foi criada em 1992, pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health). Em tempos de pandemia, nunca se falou tanto sobre este tema.

Mas afinal o que é saúde mental? Segundo a psicóloga Amanda Fitas, é conseguir se sentir bem com você, com sua mente e com as pessoas. A profissional afirma que manter a mente saudável, te protege de transtornos quando o mundo à sua começa a ir mal. 

“Com a saúde mental, você consegue enxergar as coisas que acontecem na vida de uma forma muito mais leve. Além da sua saúde física, sua mente estar bem faz toda diferença para que você não entre em qualquer tipo de transtorno, colapso com aquilo que acontece no mundo externo como uma pandemia, por exemplo”, pontua a profissional. 

Fitas evidencia que é possível manter a saúde da mente mesmo em momentos tão desafiadores como que estamos vivendo atualmente: 

“As pessoas que são saudáveis mentalmente não foram totalmente afetadas pela pandemia por conseguirem canalizar seu olhar para uma maneira muito mais sábia de enxergar, além de saberem ter a habilidade de lidar com suas emoções. Elas conseguem ter uma qualidade de vida muito superior por conseguir controlar os pensamentos positivos e negativos e de suas atitudes, sem que as coisas sejam uma consequência do que acontece com ela. A saúde mental te dá mais clareza e autopercepção”, pondera a psicóloga, que resume o que podemos fazer para manter a saúde mental:

“É preciso ter interesse em se conhecer mais e se explorar mais. Entender o que você sente e como isso é enxergado por você faz com que saiba como cuidar disso. Além disso, existem todos os outros cuidados que uma pessoa pode ter como não entrar em situações estressantes, em que ela não tenha controle. Se alguém tenta mudar algo que é incontrolável, ela se coloca em uma posição de mais estresse, em um lugar que não vai ajudar em nada, disse.”

Além disso, a psicóloga também pontua que às vezes vivemos – mesmo que inconscientemente – repetindo padrões de ações e sentimentos e por já estarmos acostumados com isso, não vamos prestar tanta atenção. “Acaba sendo mais um refém das circunstâncias, dos eventos externos, como de uma pandemia", reforça ela. 

Amanda acredita que o preconceito em procurar ajuda para cuidar da mente está diminuindo graças ao acesso mais fácil de informações. E que não há como fazer uma separação entre a saúde mental e a física, deixando os problemas psíquicos para segundo plano. 

“Eu vejo um movimento muito grande, principalmente, dessa nova geração. Diferentemente dos nossos pais e dos nossos avós, que nem tinham tanto conhecimento, era bem menos do que é hoje. Eu acredito que as redes sociais também conseguem proporcionar essa consciência do trabalho de um psicólogo e de um psiquiatra. Com isso, algumas crenças vão sendo quebradas. Com todo esse movimento atual, a nossa geração tende a se preocupar mais com isso, que entende o que é isso, o que é saúde mental. A gente não pode deixar de cuidar na nossa mente. Se você quebrar ou luxar a sua forma, você vai procurar um médico e isso acontece com os transtornos, é a mesma coisa. Não tem por que manter esse preconceito. Tenho certeza que ao passar dos anos, essa geração mais consciente vai se dar conta cada vez. Tomara, assim que eu espero, que as pessoas consigam se olhar e, com isso, ter uma qualidade de vida muito melhor", finaliza.

 

Estresse diante da pandemia do coronavírus pode ser prejudicial ao bebê

 Segundo estudos, baixo peso pode ser uma das consequências. Veja quais cuidados ter neste momento delicado

 

É na gestação que vivenciamos uma montanha russa de emoções. É uma fase de plenitude, mudanças hormonais, descobertas e também de inseguranças. Vivenciar tudo isso em meio a uma pandemia global tem sido desafiador para as futuras mamães, principalmente para conseguir afastar o estresse, que pode ter um impacto negativo na sua saúde e do bebê.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, e da Universidade Autónoma de Madrid, na Espanha, publicado na revista acadêmica American Journal of Human Biology, sugeriu que o estresse, devido à pandemia, pode fazer com que os bebês nasçam com um peso abaixo do normal. Foram analisados oito estudos, com mais de 8 mil gestantes e mais de 1 milhão de crianças para chegar a essa constatação. 

Diante desse cenário, a ginecologista e obstetra, especialista em medicina fetal, Dra. Tatiana Barbosa Pellegrini, orienta que é primordial cuidar da saúde física e mental da grávida, tomando algumas atitudes para evitar o estresse. “Ela pode optar por uma atividade física leve, como a hidroginástica ou yoga, algo que goste e relaxe, mas seguindo a prescrição médica do obstetra que a acompanha no pré-natal. O descanso também é fundamental, dormir pelo menos por 7 a 8 horas por dia”, aconselha.

Outros cuidados, como ter uma boa alimentação, rica em nutrientes, e continuar com sua rotina de exames do pré-natal, mesmo durante a pandemia, são fatores importantes para garantir a saúde de ambos. “Ela pode realizar os exames essenciais e os resultados, caso seja possível, passar ao médico via Telemedicina, por exemplo. Mas, as consultas presenciais são necessárias, tomando as medidas de segurança como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos. Além disso, as maternidades estão preparadas para recebê-las, seguindo todos os protocolos estabelecidos”, destaca a médica.

 

Cuidado com a ansiedade

A Dra. Tatiana aconselha a cuidar bem do lado emocional neste momento, da espiritualidade, caso traga bem-estar e acreditar que tudo dará certo e que vamos superar essa fase difícil. A família, mesmo que a distância, pode se mostrar presente e disponível para um contato fraterno e demonstrando apoio, mesmo que por vídeo ou ligação. “Dar carinho a elas e apoio vai fazer com que se sintam acolhidas e encorajadas a encarar essa nova rotina. Saber que ela não está sozinha e que terá sua rede de apoio em breve de volta, trará força para cuidar do bebê, mesmo sozinha”, destaca ela.

O companheiro ou quem mora na mesma casa pode ajudar nas tarefas que consegue executar no dia a dia, para que a puérpera tenha um tempo para o 'autocuidado' como um banho relaxante, banho de sol para ela e para a criança, respeitar alguns horários de sono, que a criança possa ficar com outra pessoa para que ela consiga descansar nos intervalos das mamadas. Ter ajuda no preparo de alimentos, com a higiene das roupas, organização da casa, também são fundamentais, principalmente para os casais que tem filhos mais velhos e mais atividades a cumprir no seu dia a dia. E sentiu algo diferente? Não hesite em procurar ajuda com seu médico e/ou psicólogo. 

 

Atividades para o cérebro mantêm a saúde mental


Ter uma mente treinada mantém a qualidade de vida, o bem-estar e a saúde mental no período de quarentena; saiba como a ginástica cerebral pode ajudar.

 

Passamos dos seis meses de pandemia no Brasil. Pessoas de todas as idades se viram em uma realidade que ninguém imaginava. O distanciamento social, a falta de atividades de lazer, a rotina de home office e os estudos à distância proporcionaram uma grande mudança repentina no dia a dia e também, na saúde mental. Nesse dia 10 de outubro, comemoramos o Dia Mundial da Saúde Mental e esse tema tornou-se discussão frequente em 2020.

 

Este momento pode ser um fator agravante de sintomas depressivos, prejudiciais à saúde mental. Os momentos de solidão e estresse podem ocasionar ansiedade, tristeza – desde as crianças que estão em casa até os idosos que muitas vezes, se encontram isolados da família para se preservarem.

 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgados na última pesquisa de 2013, pessoas com idades entre 60 e 64 anos representam a faixa etária com maior proporção (11,1%), entre os 11,2 milhões de brasileiros diagnosticados com a depressão e este índice vem aumentando com o passar dos anos. 

 

E esse índice também é preocupante entre adultos e jovens. Dados da OMS mostram que o Brasil é um dos países com o maior número de ansiosos em sua população, 9,3% e 86% dos brasileiros possuem algum transtorno na saúde mental, como depressão e ansiedade.

 

Estudos indicam que a participação em atividades culturais, educacionais e de lazer para o corpo e para a mente são formas eficazes para a proteção, prevenção e tratamento das alterações do humor, dos sintomas de estresse e da sensação de solidão.

 

“Por isso, é muito importante estar atento à qualidade do sono, à manutenção de uma rotina alimentar saudável e à realização de atividades que garantam bem-estar, como leitura, assistir a filmes, exercícios físicos e praticar exercícios de estimulação cognitiva, como a ginástica para o cérebro, por exemplo”, diz Leonardo Kawashita, especialista em ginástica para o cérebro e diretor do SUPERA Rudge Ramos (SP)

 

Nesse momento de retomada parcial das atividades no país, é preciso se reinventar. Exercícios que estimulam o cérebro podem ser feitos em casa e garantem muito divertimento, além de garantirem uma mente mais ativa e desafiada.

 

Leonardo Kawashita é diretor de uma academia de ginástica para o cérebro em São Bernardo do Campo - Rudge Ramos. A escola oferece um curso de ginástica para o cérebro - uma boa alternativa para que toda a família mantenha a saúde mental, independentemente da idade. Durante a pandemia, as aulas on-line foram uma opção para os alunos se manterem ativos em casa.

 

“As aulas acontecem em turmas separadas por idade, com a realização de atividades direcionadas à faixa etária, proporcionando interação social, sensação de valorização e respeito, além da melhoria da autoestima, uma vez que os alunos são incentivados a realizar novas aprendizagens e a realizar novos projetos.”, diz Leonardo. A partir de setembro, as aulas presenciais retornaram com todos os cuidados recomendados e de maneira gradativa. Porém, as aulas on-line e híbridas permanecem.

 

Os alunos utilizam ferramentas como o ábaco (instrumento milenar para cálculos), apostilas com exercícios cognitivos, jogos on-line, jogos de tabuleiro e dinâmicas.

 

“Iniciei o curso em maio de 2019 e durante a quarentena, as aulas de ginástica para o cérebro continuaram em casa, com todos os cuidados. Desde o primeiro momento, fui acolhida muito bem e sou grata por participar de uma aula agradável, que me garante diversos benefícios na memória e na minha autoestima. Foi algo que me proporcionou bem-estar e felicidade, recomendo a todos.”, conta Maria Cleusa, de 68 anos, aluna do curso de ginástica para o cérebro do SUPERA Rudge Ramos (SP).

 

Para os jovens, o curso também mostra a importância de desenvolver as habilidades socioemocionais; nesse momento de pandemia, tem sido essencial para que os adolescentes se sintam mentalmente saudáveis. 

 

Além disso, o treinamento cognitivo ajuda a manter o cérebro saudável, otimizando o desempenho de habilidades como a memória, a concentração, o raciocínio e a criatividade. Assim como postergando o aparecimento de demências e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, por exemplo.


Você Sabia Que 5% das Crianças No Mundo Tem TDAH -Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade-Impulsividade ?


Especialista Fala Sobre Os Tipos de TDAH - Desatento e Combinado

 

O TDAH é um tema bastante falado nos últimos tempos, muitas crianças com diagnósticos incorretos, porque devemos lembrar que nem toda criança agitada tem TDAH, pode ser parte da maturação do comportamento do desenvolvimento neurológica da própria criança.

Dificuldade de concentração, impulsividade e inquietação acima do normal com prejuízos visíveis na vida da criança e dos pais, são os principais sintomas que ajudam pais e professores a identificarem o TDAH na criança e encaminhá-los ao neurologista infantil, para que junto a uma equipe interdisciplinar, consigam fechar o diagnóstico.

Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. A boa notícia é que os sintomas melhoram na adolescência.

Características Diagnósticas

O TDAH começa na infância. O DSM-5 diz que a exigência de que vários sintomas estejam presentes antes dos 12 anos de idade, exprime a importância de uma apresentação clínica substancial durante a infância. Ao mesmo tempo, uma idade de início mais precoce não é especificada devido a dificuldades para se estabelecer retrospectivamente um início na infância.

A característica essencial do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento da criança.

Segundo a Dra. Gladys Arnez, Neurologista Infantil à frente da Clínica Neurocenterkids, podemos considerar dois grandes Tipos do TDAH: - O Tipo Desatento e o Tipo Combinado.


TDAH TIPO DESATENTO

Neste caso, a desatenção manifesta-se como introspecção, timidez, medo de errar, divagação em tarefas, falta de persistência, esquecimento excessivo, dificuldade de manter o foco e desorganização. É notado quando por exemplo, a criança vive perdendo material escolar, esquece livro, mochila; Pode até ser uma criança esforçada, mas é muito desatenta e geralmente apresenta muita dificuldade escolar, dificuldades nos relacionamentos e baixa autoestima- explica a Dra Gladys Arnez.


TIPO COMBINADO- (DESATENDO+ HIPERATIVO E/OU IMPULSIVO)


Você já deve ter se deparado com crianças que não conseguem parar quietas, estão o tempo todo “aprontando”, “a mil”, como se estivessem “ligadas na tomada”.

A hiperatividade refere-se à atividade motora excessiva (como uma criança que corre por tudo, não fica quieta e mesmo quando não é apropriado, ela mexe nas coisas, cutuca ou conversa em excesso, tirando a atenção de todos à sua volta. Não obedece aos pais em casa, tem sempre que fazer o que ela quer, caso contrário ela faz muita birra e estas manifestações acontecem tanto na escola como em casa ou em qualquer lugar onde a criança estiver (igreja, casa de parentes, festinhas de colegas, lojas, restaurantes, etc...).

Quando impulsivos, suas principais características são a agitação e impulsividade. Estão sempre buscando coisas novas e estimulantes. Apresentam muita dificuldade de pensar antes de fazer e durante e ao longo da vida, sofrem com acusações de serem irresponsáveis e inconsequentes. Mudam de assunto de forma recorrente e agem impulsivamente, chegando a apresentar comportamentos agressivos.


O diagnóstico e o Tratamento

Na falta do diagnóstico, é muito normal ter como verdade que estas, são crianças mal educadas, cujos pais, no geral ausentes, tem muita dificuldade para impor limites ou não estão “nem aí” para a educação dos filhos. É possível que sim, mas geralmente os pais e familiares se preocupam e sofrem muito com a situação e geralmente todo esse sofrimento acontece por falta de diagnóstico e tratamento. "-Essas crianças apresentam algum problema médico que deve ser investigado, entre eles o TDAH"-, explica a Dra. Gladys Arnez, Neuropediatra.


No entanto, a verdade é que não existe um marcador biológico ou um exame que apresente um diagnóstico preciso, mas somente a observação da criança, avaliação cognitivo comportamental por diversas profissionais e em diversos locais no dia a dia dela, junto a uma equipe interdisciplinar, é que levará a um diagnóstico correto.

O que se deve ser considerado, é que em todos os casos do Déficit de Atenção, com ou sem hiperatividade, com ou sem impulsividade, a criança sofre e precisa de ajuda – diz a Dra Gladys.  Ela não passa por isso ilesa e tudo isso acontece justo numa fase da vida em que ela não consegue definir em palavras precisas o que está sentindo, então, é muito importante que haja tratamento individualizado, tanto para um caso quanto para outro. É necessário que a criança passe por um neuropediatra, psiquiatra, psicologia e todas as avaliaçãoes necessárias, que os pais levem a sério cada etapa do tratamento, explica a especialista.

 



Dra. Gladys Arnez - médica Pediatra e Neurologista Infantil e da Adolescência, especialista em Transtornos Escolares e Comportamentais, mestranda em Neurociências com ênfase no Tratamento do autismo e está à frente da Clínica Neurocenterkids, em Santo André/SP.

www.clinicaneurocenterkids.com.br

Instagram: @clinica_neurocenterkids

@dra.gladys_neuropediatria

Tel/ whats app: (11)99536-1988


Relacionamentos Tóxicos


 Como Identificar e O Que Fazer

 

Ao contrário do que muita gente acredita e do que a mídia apresenta, o relacionamento tóxico não se limita ao relacionamento romântico, tendo sempre o homem como vilão. O relacionamento tóxico vai muito além do aspecto romântico.

Relacionamento tóxico é todo aquele onde uma das pessoas acaba prejudicando a outra, como por exemplo: nas relações onde há ciúmes em excesso, onde há invasão à privacidade alheia, manipulação emocional, entre outros. E entre os diversos tipos de relacionamentos: entre mães e filhos, pais e filhos, patrão e empregado e sim, nos relacionamentos de amizades e entre cônjuges.


O Que Podemos Fazer Para Evitar Que Sejamos Tóxicos Dentro De Um Relacionamento Romântico?

Em um relacionamento romântico nós precisamos ter cuidado, por exemplo, com o ciúmes em excesso, como afirma a Dra. Aline Machado Oliveira, Médica Psiquiatra e Psicoterapeuta Junguiana: “O ciúmes é uma reação natural, ele vai acontecer, mas é preciso saber como controlá-lo. Numa relação onde um dos dois é muito ciumento, o relacionamento  será prejudicado, porque aquele que está sofrendo o ciúmes acaba perdendo a sua  liberdade, e a perda da liberdade é o início do fim de um relacionamento. E liberdade não é libertinagem; significa que um vai confiar no outro e vai confiar que o outro está lhe respeitando, mesmo que não estejam juntos o tempo todo ”.


Pais & Filhos

O relacionamento tóxico de mãe para filho é quando a mãe não deixa o filho viver a própria vida; não o deixa crescer. Ela quer viver pelo filho, quer protegê-lo de todos os males do mundo e isso é impossível porque todos nós passamos por sofrimentos em nossas vidas. É assim na vida de todas as pessoas, independente de classe social, raça ou crença – diz a Dra. Aline.

“-Nenhum pai ou mãe no mundo, por mais que tente, vai conseguir impedir que seu filho passe pelas dores que todo ser humano precisa passar. Então, quando uma mãe cria o filho como se este fosse o rei e ela, o súdito, certamente este relacionamento é tóxico, pois as atitudes da mãe impedirão que seu filho cresça, se desenvolva e assuma suas próprias responsabilidades.” - completa a psicoterapeuta.

Também é muito comum o relacionamento tóxico partindo dos filhos para os pais, como por exemplo, o filho que abusa financeiramente dos pais, que os xinga, que os manipula emocionalmente com chantagens e estes cedem, com medo de perdê-los.

“É muito comum no consultório, relatos de pessoas que têm filhos usuários de drogas, que aceitam tudo que os filhos impõem, inclusive que eles usem drogas dentro de casa, pois temem que se não deixarem, os percam para o mundo. Assim, rendem-se às chantagens, manipulações e ao desrespeito. Isto é tóxico.” - Comenta a Dra. Aline Machado Oliveira, Médica Psiquiatra e Psicoterapeuta Junguiana.


As Relações Sociais e Profissionais


Nas relações em que não há respeito pelo espaço do outro, quando não se respeita os limites da privacidade, quando há manipulação emocional, desejo de controle ou excesso de críticas negativas, existe toxidade. E estes são só alguns exemplos que servem como sinais de que estes relacionamentos não são harmônicos e isso pode ser, de muitas formas, nocivo.

O relacionamento tóxico também está presente em outras áreas da nossa vida social, como por exemplo, quando há abuso de poder por parte de figuras de autoridade, seja para benefício próprio ou por puro egoísmo.

Fato é, que nem todas as pessoas estão preparadas psicológica ou emocionalmente para assumirem posições de poder, refletindo suas frustrações ou traumas não resolvidos.

Dentro do aspecto social mais abrangente, relacionamentos tóxicos podem ser criados ou estimulados, como por exemplo, a hostilidade entre brancos e negros, pobres e ricos, ou mesmo a hostilidade religiosa.


O que fazer?

O ideal é buscarmos relacionamentos mais harmoniosos, pessoas que acrescentem aquilo que precisamos, que venham para somar, que respeitem nosso espaço e nossas escolhas, mas que também possamos compartilhar o que temos de melhor para as outras pessoas, seja nos relacionamentos familiares ou românticos, seja com os amigos, na vida profissional ou social.

Caso você esteja vivenciando algum relacionamento nocivo e não saiba como sair desse relacionamento, o melhor é procurar ajuda profissional.

 



Dra Aline Machado Oliveira - médica psiquiatra e especialista em Psicologia Clínica Junguiana e Analista Junguiana em formação pelo Instituo Junguiano do Rio Grande do Sul. Membro da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul e da Associação Brasileira de Psiquiatria, atua há mais de 9 anos com psiquiatria clínica e psicoterapia.

Atendimentos presenciais na cidade de Lajeado, RS e Online para todo o Brasil.

www.psiquiatralineoliveira.com.br

instagram: @fala_psiquiatra

Canal Youtube: youtube.com/falapsiquiatratv

 

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica lança campanha digital de combate à Fake News

 Ação tem por objetivo instruir pacientes sobre os riscos da escolha por profissionais sem formação em Cirurgia Plástica e desmitificar as propagandas milagrosas de “antes e depois”

 

Com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos de realizar cirurgias plásticas e outros procedimentos estéticos invasivos com profissionais não qualificados e sempre preocupada com a segurança do paciente, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) lança em suas redes sociais e canais de comunicação, a campanha “Cirurgia Plástica: não existe milagre. Existe estudo, técnica e especialização!”.  Com o conteúdo baseado em publicações abusivas de não médicos ou não especialistas, que fazem propagandas de cirurgias plásticas como se fossem objetos simples de consumo e acompanhando os crescentes casos de deformações em pacientes, muitos deles indo a óbito, a SBCP quer orientar a população sobre como identificar as fake news espalhadas principalmente pela internet. 

Resultados milagrosos como são divulgados na internet, os famosos “antes e depois”, não existem. “Além de ser uma conduta proibida a médicos, os profissionais que realizam indevidamente certos procedimentos, expõem pacientes com o uso de imagens não apropriadas e ainda espalham fake news com o intuito de seduzir novos clientes com promessas irreais, sem o mínimo de preocupação com a segurança do paciente”, afirma o presidente da SBCP, Dr. Dênis Calazans. Ele explica o posicionamento da Sociedade em criar a campanha: “É necessário que a população entenda como deve ser a verdadeira publicidade médica, feita com responsabilidade e ética. Para que ninguém mais caia em propagandas enganosas colocadas nas redes sociais”, alerta.

 

Importância da boa escolha do profissional e do local da cirurgia

Metade do sucesso de um procedimento médico está na boa relação médico-paciente. “A escolha do profissional que fará a cirurgia deve ser criteriosa. É importante estar atento à formação, ao currículo e conhecer a carreira deste profissional. Essas informações não são conseguidas, pelo menos com credibilidade, apenas por meio de redes sociais”, alerta o presidente da SBCP. Ele complementa que em suas redes sociais ou sites, cada um pode se apresentar como quer, existindo, inclusive, muitos perfis falsos. 

Outro fator importante para a segurança do paciente é onde será realizado o procedimento. Muitas complicações cirúrgicas têm relação direta com a escolha do local, que deve ser certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e possuir todos os equipamentos e recursos para as intercorrências que, porventura, possam acontecer. O paciente deve colher o máximo de informação sobre o local em que realizará a cirurgia e, se possível, até visitá-lo previamente.

A campanha “Cirurgia Plástica: não existe milagre. Existe estudo, técnica e especialização!” contará com vídeos de entrevistas com diversos especialistas sobre os riscos da realização de procedimentos com profissionais sem formação em Cirurgia Plástica; postagens semanais em suas redes sociais sobre o processo de tratamento, manipulação de imagens (truques como: ângulo, iluminação e maquiagem usados por profissionais não médicos); duas lives para o público e tutoriais com informações relevantes de como escolher o cirurgião plástico para uma cirurgia plástica mais segura.  

 

Você sabia que não apenas médicos, mas pacientes também não podem publicar fotos de antes e depois?


Segundo a resolução CFM 1.974/11 (artigo 9), o médico deve evitar sua autopromoção e sensacionalismo, preservando, sempre, o decoro da profissão. De acordo com o documento, entende-se por autopromoção entre outras coisas, a utilização de entrevistas, informações ao público e publicações de artigos com forma ou intenção de angariar clientela; pleitear exclusividade de métodos diagnósticos e terapêuticos; permitir a divulgação de endereço e telefone de consultório, clínica ou serviço. E segundo o manual de publicidade médica, sensacionalismo é entendido por a divulgação publicitária, mesmo de procedimentos consagrados, feita de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos, para individualizar e priorizar sua atuação ou a instituição onde atua ou tem interesse pessoal; Utilização da mídia, pelo médico, para divulgar métodos e meios que não tenham reconhecimento científico; usar de forma abusiva, enganosa ou sedutora representações visuais e informações que possam induzir a promessas de resultados, ou seja, a publicação de modo reiterado e/ou sistemático, de imagens mostrando o "antes e depois". É importante também ressaltar que o médico não pode permitir que o paciente poste essas imagens e divulgue o seu trabalho. Na resolução também proíbe a publicação nas mídias sociais de autorretrato (selfie), imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal. Ou seja, o médico precisa ser extremamente criterioso ao publicar selfies em suas páginas de trabalho.

 

 


Campanha: ‘Cirurgia Plástica: Não existe milagre. Existe estudo, técnica e especialização!

Agência: Selles Comunicação

Cliente: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

Produto: Institucional 

Veiculação: Instagram:  https://www.instagram.com/sbcpoficial/?hl=pt-br e Facebook: https://www.facebook.com/sbcpoficial 

Landing page: https://www.naoexistemmilagres.com.br 

Vigência: Até dezembro de 2020 

Cirurgia plástica registra crescimento na terceira idade

Divulgação

Rejuvenescimento facial lidera a lista dos procedimentos realizados entre os idosos



Dia 1 de outubro é o Dia Internacional da Terceira Idade. As pessoas que passam dos 60 anos estão hoje muito ativas, algumas ainda em suas atividades de trabalho e sim, cuidando muito da estética - sejam mulheres ou homens, principalmente com cirurgias plásticas.

De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), quase 13% das cirurgias plásticas realizadas nos EUA em 2016 foram em pessoas com mais de 65 anos.

No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelam que os procedimentos de rejuvenescimento facial estão entre os mais procuradas por homens e mulheres acima dos 60 anos. A pesquisa aponta ainda que entre os motivos que levam um idoso até uma clínica estética para realizar os procedimentos cirúrgicos estão a melhora da autoestima e os relacionamentos afetivos.

Segundo o médico cirurgião plástico Bruno Legnani, a campeã nos consultórios é a blefaroplastia, ou cirurgia da pálpebra. “O procedimento melhora a aparência das pálpebras superiores ou inferiores, rejuvenesce a área ao redor dos olhos, fazendo com que o olhar pareça mais descansado e alerta”, explica o médico.

Entre os procedimentos realizados pela terceira idade com foco no rejuvenescimento facial, estão o lifting facial e de sobrancelha, cirurgia de queixo, nariz, lifting de testa e implantes. “Ainda há outros procedimentos procurados por essa faixa etária, como o lifting de braço, mão, rejuvenescimento da pele e transplante capilar (para homens e mulheres)”, complementa.

A realização de procedimentos estéticos para a terceira idade leva em conta os mesmos cuidados de qualquer cirurgia, com avaliação minuciosa do histórico médico e exames pré-operatórios. “O idoso precisa estar em plenas condições de saúde, que devem ser atestadas por exames clínicos, laboratoriais e por radiografias”, finaliza o especialista.

Exercícios físicos na infância reduzem índices de obesidade

Sprylife é uma plataforma tecnológica que encurta a procura do aluno por personal trainer


Levantamento realizado pelo IBGE evidenciou que uma em cada três crianças brasileiras, com idade entre 5 e 9 anos, está acima do peso. A obesidade infantil em todo o mundo já se tornou um problema de saúde pública, visto que seus efeitos comprometem o futuro das crianças.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que em 2025 existirão 75 milhões de crianças obesas. Para mudar o curso dessa condição, a reeducação alimentar alinhada a prática de exercícios físicos é a saída indicada por profissionais de saúde.

Marcos Rodolfo Ramos Paunksnis, CEO da Sprylife, complementa a previsão informando que filhos de pais obesos têm maior probabilidade de se tornarem também obesos. O CEO ainda esclarece que os exercícios físicos são favoráveis à saúde não só por questões estéticas, mas a melhora da qualidade de vida. Os exercícios atuam tanto nos aspectos físicos quanto mentais.

Em situações comuns, quando não existia o isolamento social, a taxa de obesidade já aumentava de forma acelerada entre as crianças, com as consequências da pandemia, os índices tendem a crescer. Porém, é possível fazer as crianças se exercitarem sem risco de se exporem ao vírus e sem perigo de se lesionarem, desde que treinem com personal trainer devidamente habilitado. A plataforma Sprylife contém uma base de profissionais capacitados em vários estados, além de encurtar a busca do aluno pelo personal trainer.

O responsável pela criança pode se cadastrar na ferramenta e buscar o profissional de acordo com sua preferência, fazer contato e combinarem quais serão os treinamentos, datas, valores etc.

 


Sprylife

https://www.sprylife.com.br


Harmonização Facial: qual é o limite na busca para atingir um padrão?

O cantor Lucas Lucco compartilhou com seus seguidores a insatisfação com o procedimento que realizou ano passado


Como muita gente sabe, principalmente os mais ligados na vida dos famosos nas redes sociais, o procedimento de harmonização facial tem feito cada vez mais adeptos. De acordo com o Google Trends, houve um aumento grande no número de pesquisas sobre o termo no segundo semestre de 2020, após personalidades como Wesley Safadão e MC Brinquedo aderirem à moda. Além disso, o tópico é sempre um divisor de águas, por muitas pessoas acharem os resultados do procedimento exagerados, o que acaba gerando debates nas redes sociais.

Recentemente, o cantor Lucas Lucco compartilhou sua insatisfação com a própria harmonização, realizada em 2019, e como ele procurou reverter este processo. Então, ficam várias dúvidas para quem tem o interesse de fazer esta correção no rosto. É possível realizar o procedimento sem ficar com aquela aparência ‘caricato’ criticada por muitos? E, mais importante, é possível reverter os efeitos?

Segundo o Dr. André Borba, especialista em oculoplástica pela Universidade da Califórnia e um dos autores do livro Técnicas de rejuvenescimento facial: Toxina botulínica e MD Codes, a técnica da reversão, assim como o preenchimento, funciona através de aplicações. O ácido hialurônico, usado na harmonização facial, se dissolve naturalmente, dentro de 12 a 18 meses. “Mas caso o paciente queira remover os efeitos rapidamente, é aplicada uma enzima chamada Hialuronidase, que vai acelerar a dissolução deste preenchedor”, explica.

A harmonização é um método complexo, que mapeia matematicamente as feições do rosto, para que ele seja preenchido em lugares específicos buscando a simetria e o embelezamento. Isso quer dizer que não existe uma única fórmula ou um padrão, pois cada rosto tem uma estrutura óssea e uma distribuição de gordura diferentes, assim como um padrão de força muscular. Ou seja, o que fica bom em alguém pode não ser o ideal para outras pessoas.

No final, o foco é ficar confortável em seu próprio corpo. Por isso, o especialista destaca a importância de pesquisar e se informar sobre o médico escolhido, principalmente na hora de realizar procedimentos estéticos. “Quando cuidamos de uma parte tão fundamental como a autoestima do paciente, temos de ter a responsabilidade de deixá-lo na melhor versão de si mesmo”, finaliza.

 


Dr.André Borba – Médico Oftalmologista e Cirurgião Oculoplástico, especialista em Cirurgia Reconstrutiva e Estética das Pálpebras e Via Lacrimal, com doutorado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP). Revisor científico da Pan-American Journal of Ophthalmology dos EUA. Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCP) e membro titular da Sociedade Portuguesa de Medicina Estética (SPME).


Uso de máscara pode impulsionar plástica na região dos olhos

Com parte do rosto coberto, os olhos ganham mais atenção nos procedimentos estéticos

 

Uma das tendências de cirurgia plástica para este ano era a blefaroplastia, procedimento que remove o excesso de pele na pálpebra superior e de bolsas na pálpebra inferior. Devido ao envelhecimento natural, seu objetivo é oferecer um olhar rejuvenescido com um aspecto de menos cansado. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), revelam que a cirurgia da pálpebra é a terceira mais procurada no país.

Com a obrigatoriedade de usar máscara para diminuir a proliferação da Covid-19, sendo os olhos a parte do rosto que não é coberta, ganha mais destaque e importância até na comunicação. Outros países, como os Estados Unidos e Japão, registraram aumento nos procedimentos estéticos na região da face que contempla o olhar, e a blefaroplastia está entre eles.

Contudo, Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional de Cirurgia Plástica, lembra que há outros procedimentos que também podem ser requisitados, como a ritidoplastia, que é feita quando a pele perde elasticidade e musculatura, e o procedimento cirúrgico para levantamento de sobrancelhas, simples e feito em cerca de uma hora. Korn estima aumento desses procedimentos no país, pois, além de o Brasil ser o segundo no mundo que mais faz cirurgia plástica no mundo, agora pacientes podem contar com diversas formas de pagamento.

“Hoje, as cirurgias estão muito mais acessíveis, mas tudo deve ser bem avaliado para a segurança do paciente. Como envolve a saúde, o ideal é pesquisar preços, sem abrir mão dos melhores médicos e hospitais. Há empresas que fazem intermediação financeira na área de procedimentos estéticos, sendo possível encontrar diversas opções que auxiliam em um planejamento do orçamento”, explica o diretor, que pontua que a questão não é mudar traços, mas sim melhorar as expressões para que a pessoa se sinta mais à vontade e feliz com a sua aparência.


Exercício físico & tempo seco: educadora física e nutricionista dão dicas dos cuidados essenciais neste período

Crédito: Canva

Para aliviar a sensação de ardência nos olhos e nariz, tenha sempre à mão soro fisiológico

O ar seco tem castigado várias regiões do Brasil. Neste período, muitos incômodos, podem acontecer, como: garganta seca, irritação nos olhos e nariz, alergias respiratórias, ressecamento da pele, e em alguns casos, sangramento pelo nariz.  Durante a prática esportiva outdoor, podem ocorrer ainda desidratação e hipertermia.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) orienta que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana. Em São Paulo, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas estabeleceu uma escala psicrométrica para apontar os níveis de criticidade da umidade do ar, classificados em atenção (21% e 30%), alerta (12% e 20%) e emergência (abaixo de 12%).

O registro mais baixo da umidade relativa do ar aconteceu no dia 14 de agosto de 2019, quando a medição marcou 10% e atingiu recorde histórico. Até então, o pior índice havia sido registrado em 10 de setembro de 1981, com 13%, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

A educadora física Ariane Felicíssimo e a nutricionista Daniela Lasman da Bodytech Company selecionaram algumas dicas para ajudar a amenizar os efeitos do tempo seco.

Melhor horário para treinar

O ideal, durante o período seco, é treinar em ambientes fechados, onde a temperatura ambiente é controlada e se pode contar com a ajuda de profissionais gabaritados. Se a opção for o treino outdoor, a melhor opção é realizar a atividade antes das 9 horas ou depois das 17 horas. Não corra ou faça exercícios perto de carros, pois os níveis de poluentes são muito altos nos corredores de tráfego; a melhor opção são os parques.

“Durante a atividade física, o corpo necessita da sudorese para controlar a elevação da temperatura corporal. A baixa umidade do ar faz o suor evaporar rapidamente, e acarretando um desequilíbrio e causando desidratação e fadiga. É importante prestar atenção aos sinais enviados pelo corpo: se sentir qualquer alteração no ouvido, na garganta ou no nariz durante o exercício, pare a atividade imediatamente. Tenha cuidado redobrado!”, orienta Ariane Felicíssimo, professora de corrida na Bodytech Eldorado.  


Cuidados com o treino

1. Utilize boné, protetor solar, óculos de sol e qualquer outro acessório que possa te ajudar a evitar contato direto da pele com o sol.

2. Realize atividade física bem cedo pela manhã ou após o pôr do sol, assim você evita alta exposição aos raios UV.

3. Use roupas leves e de cores claras; camisas de poliamida são as mais indicadas para a prática de atividade física.

4. Retome gradualmente a atividade física; o uso da máscara é um desafio constante.

5. Esfrie as extremidades do corpo como o pescoço e o pulso utilizando água. Não jogue água diretamente na cabeça para evitar um choque térmico.

6. Evite lugares com muitas pessoas, pois aglomerações, serem contraindicadas nesse momento, produzem ainda mais calor.


Hidratação & Alimentação

Todos sabem que é importante ter uma alimentação saudável e balanceada para manter o bom funcionamento do corpo. Para tanto, é necessário incluir no cardápio: verduras, legumes e frutas. Durante o período de baixa umidade do ar, é essencial redobrar os cuidados com a hidratação.  “Beba muita água, ela ajuda a eliminar substâncias indesejadas e toxinas do organismo. Vale lembrar que não é necessário sentir sede para beber água. A dica é: tenha sempre uma garrafa com água por perto para não ter desculpa ou deixar para depois. A sede é o primeiro sintoma da desidratação. Falta de água no organismo pode causar fraqueza, tontura, fadiga e dor de cabeça. Outro efeito causado pela desidratação é a diminuição do volume de sangue no corpo, o que pode alterar o funcionamento do coração”, alerta Daniela Lasman, nutricionista da Bodytech Iguatemi São Paulo.


Dicas da especialista

  1. Mantenha o corpo hidratado, beba água (um bom cálculo é 0,35l por kilo de peso). É possível variar o consumo com a inclusão de água flavorizada (com especiarias, gengibre) ou chás de sachê ou infusão sem adição de açúcar ou adoçante;
  2. Fique longe de bebidas com ação diurética, já que elas podem potencializar quadros de desidratação.
  3. Consuma muitos vegetais, legumes e frutas. Invista em alimentos ricos em betacaroteno (eles contêm vitamina A, C, aumentam a imunidade e são hidratantes naturais): laranja, beterraba, abóbora, couve, espinafre, nabo, repolho, damasco, cenoura e batata doce.
  4. Evite alimentos gordurosos (são de difícil digestão) e não exagere no consumo de proteínas (em especial carne vermelha) para diminuir chance de desconfortos gastrointestinais;
  5. Em casos extremos, é necessária a reposição de sais minerais; uma boa opção são os repositores hidroeletrolíticos ou snacks que tenham quantidade adequada de carboidrato e/ou sódio de acordo com as condições do seu treino.


6.  Procure sempre um profissional, ele pode te ajudar muito a ter um melhor desempenho


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