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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Percepção dos brasileiros 50+ sobre a finitude; 7 em cada 10 entrevistados estão refletindo mais sobre a morte durante a pandemia


Conduzida pela agetech Janno em parceria com a MindMiners, a pesquisa "Plano de Vida & Legado" aponta que a pandemia do Covid-19 colocou holofotes nas questões da longevidade e finitude. A pandemia de Covid-19 colocou holofotes nas questões da longevidade e finitude. O mapeamento mostra que sete em cada 10 entrevistados com mais de 60 anos afirmam que estão refletindo mais sobre a finitude durante a pandemia; quatro em cada 10 estão com medo de morrer; dois em cada 10 começaram o planejamento de fim de vida durante o distanciamento social.


 O movimento de transformação liderado pelos maduros está alterando a percepção e relação que temos do fim da vida. A Revolução da Longevidade – que movimentou a Economia Prateada nos últimos cinco anos – está prestes a acontecer, também, com a finitude. Problemas de consumo não resolvidos e produtos de baixa tecnologia não centrados no ser humano estão com os dias contados. Aos poucos, esse mercado começa a ganhar força com agetechs que mostram as oportunidades de alterar a relação das pessoas com o finamento. Essa nova face da morte pode ser mais real, afetiva e prática; o tabu cede lugar ao diálogo e a surpresa é atenuada pelo planejamento. Para entender a relação do brasileiro com a finitude – sobretudo em tempos de pandemia da Covid-19 – a startup Janno conduziu a pesquisa Plano de Vida & Legadoem parceria com a MindMiners. Entre as análises, a forma como os 50+ se planejam para a segunda metade da vida.

onduzida com 1.053 brasileiros com mais de 45 anos, a pesquisa inova ao pautar análises da relação do cidadão maduro com o novo formato e perspectiva de vida, que agora esticou. O estudo mostra que há um território vasto a ser explorado por vários segmentos do consumo e startups, inclusive de planejamento de fim da vida. “Estamos no século da velhice da humanidade e, se seguirmos os passos dos 30 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, vamos viver mais nessa fase da vida do que em todas as outras. Portanto, em uma idade na qual, por gerações, o fim parecia próximo, sabemos que o melhor da vida está apenas começando. Assim, as quase 60 milhões de pessoas que já passaram dos 50 anos, desenham um novo modo de envelhecer. Nele, os sonhos são restaurados, os desejos se avivam, a liberdade é o maior valor – e um novo plano de vida começa a ser escrito”, analisa Layla Vallias, cofundadora da Janno.

Maior que a população da Espanha, os maduros com mais de 50 anos já somam quase 60 milhões no Brasil; em pouco tempo, seremos o sexto país mais velho do mundo. Pela primeira vez na história, a humanidade tem mais tempo para viver; sonhar; reinventar a vida, a carreira, os relacionamentos e a própria trajetória. A chave está em desenvolver novos territórios nos quais o capital social e intelectual lapidado em décadas possa redefinir padrões de consumo e comportamento. 


 PRINCIPAIS DESTAQUES DA PESQUISA |
  •  Envelhecer nesse século é uma grande novidade para todos nós. Os novos maduros – brasileiros com mais de 50 anos – trabalham, viajam, namoram, cuidam da família e se divertem como os jovens. Os 60+ formam um contingente de avós e avôs que estão nas ruas, trabalhando. De acordo com Layla Vallias, uma das coordenadoras da pesquisa Plano de Vida & Legado e especialista em Economia Prateada, os cinquentões de hoje não são os novos 50+; esses brasileiros não são nem como os maduros de outros tempos, nem como os millennials – eles formam uma geração jamais vista: estão quebrando padrões e criando a própria forma de viver. “Eles estão revolucionando o que é envelhecer; entre os entrevistados que têm mais de 55 anos, 68% afirmam que nunca pensaram em chegar à essa idade tão bem; 73% são financeiramente independentes”, detalha Layla, acrescentando que essa realidade tem um impacto considerável na construção dessa nova geração de cinquentões brasileiros.
  • Independência e autonomia são palavras de ordem. Oito em cada 10 brasileiros afirmam que são independentes e não gostam de dar trabalho a familiares ou amigos. Na prática, independência e autonomia são palavras de ordem: 83% dos brasileiros com mais de 45 anos afirmam que um dos maiores medos é depender fisicamente de outras pessoas ao envelhecer; 78% têm medo da dependência financeira.
  • Sobre o planejamento, sete em cada 10 afirmam que planejam a velhice para não depender financeiramente de familiares e amigos. E esse planejamento tem que levar em conta o alongamento da vida. Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponte que a expectativa de vida é de 76 anos no Brasil, seis em cada 10 dos entrevistados com mais de 65 anos acreditam que vão viver mais de 90 anos.
  • Viver mais significa ter que poupar por mais tempo, porém os brasileiros começam a se planejar mais próximos da aposentadoria. Entre os entrevistados com mais de 45 anos, 19% já se planejaram; 27% entre os que têm entre 55 e 64 anos e 30% dos brasileiros 60+ se planejaram para o envelhecimento. Entre as mulheres, essa é uma pauta mais distante, em especial entre as com mais de 65 anos: somente 18% das entrevistadas – com idade entre 45 e 54 anos – começaram o processo de se planejar; 25% com idade entre 55 e 64 anos; e 24% somente aos 65 anos iniciaram o planejamento. Entre os homens, os índices são 20%, 33% e 45%, respectivamente.
  • Entre 10 brasileiros, apenas dois já fizeram algum tipo de planejamento financeiro para a velhice. Mesmo sabendo que a longevidade exige um novo plano financeiro, pouco são os que realmente calcularam o valor que precisam poupar: 32% afirmam que nunca pensaram no tema; 23% já fizeram o cálculo.
  • Contexto de pandemia | A pandemia de Covid-19 colocou holofotes nas questões da longevidade e finitude. A pesquisa Plano de Vida & Legado traz um recorte sobre a percepção dos brasileiros: sete em cada 10 entrevistados com mais de 60 anos afirmam que estão refletindo mais sobre a finitude durante a pandemia; quatro em cada 10 estão com medo de morrer; dois em cada 10 começaram o planejamento de fim de vida durante o distanciamento social.
  • Novos formatos familiares | A longevidade chega primeiro na família, antes mesmo de ser notada pela sociedade, pelas marcas e de ocupar as ruas. É dentro do lar que as relações mudam, impulsionadas pelo envelhecimento. Nesse contexto, o cuidador familiar – em geral, esposas, filhas e netas – assumem os cuidados. Não raro, essas mulheres fazem parte da chamada “Geração Sanduíche”, formada por pessoas que cuidam dos pais, mais velhos, e ainda têm filhos e netos sob sua responsabilidade. Sete a cada 10 brasileiros com mais de 45 anos já cuidou ou ainda cuida de algum familiar idoso; 52% dos brasileiros com idades entre 45 e 65 anos fazem parte dessa geração; seis em cada 10 dos que têm 45+ têm algum dos pais vivos (32% mãe viva; 25% pai). Além do desgaste emocional, esse modelo de relação afeta as finanças da pessoa madura. A pesquisa mostra que 43% dos entrevistados se identificam com a frase “ajudar financeiramente meus familiares pesa na minha renda mensal”.

  •  É preciso falar sobre a morte | Sete em cada 10 brasileiros considera a morte um tabu. Embora seja um tema frequentemente abordado pelas religiões e artes, o tema não chega facilmente à mesa do jantar. Ao ser administrada com um distanciamento emocional e de forma prática, a morte passou a ser tratada apenas no ambiente hospitalar. No Vale do Silício, por exemplo, há quem queira matar a morte em busca da imortalidade. Na análise de Layla Valias, colocar o assunto embaixo do tapete não está nos ajudando. “Somos um dos piores países para se morrer: no ranking Qualidade da Morte, conduzido pela Economist Intelligence Unit, o país ocupa a 42ª posição entre 80 países. No cotidiano, 74% dos brasileiros não falam sobre a morte. Quando a ameaça à vida ganha proporções globais e palpáveis – como temos visto nesta pandemia – o assunto é ainda mais urgente. Mas, é importante lembrar que falar sobre finitude não se trata de abordar somente o luto, a perda, a saudade. Planejar a finitude é, acima de tudo, assegurar a liberdade de tomar as próprias decisões e honrar o legado”, afirma.

  • Seis em cada 10 brasileiros com mais de 45 anos já refletiram sobre a própria morte e não acham difícil falar sobre o tema. Conforme a idade passa, fica cada vez mais fácil falar sobre a morte: 47% entre 45 e 54 anos; 38% entre 55 e 64 anos; e 31% entre os 65+. Cinquenta e quatro por cento dos brasileiros com mais de 45 anos se identificam com a afirmativa: eu me preocupo com o que vou deixar (patrimônio ou dívidas) para meus filhos e familiares quando não estiver mais aqui.

  • Sobre as “vontades”, seis em cada 10 brasileiros com mais de 45 anos, afirmam que querem morrer em casa; 13% em hospice (com cuidados especiais de tratamento de fim da vida); 13% em hospital, mas não UTI; 4% em casa de repouso (ILPI); e 2% na UTI.

  • Seis em cada 10 brasileiros com 45+, que já refletiram sobre a morte, sabem quais são os desejos de final de vida: sete em cada 10 já conversaram sobre os ritos funerários com familiares e amigos próximos; cinco em cada 10 já conversaram sobre como querem ser cuidados em caso de doença terminal. Entretanto, nesse assunto falta a reflexão sobre o planejamento (pessoal e financeiro) para essa etapa da vida. Oito em cada 10 brasileiros 45+ não registraram os seus desejos, por exemplo.

  • Planejar o legado | De acordo com estudo do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios (SINCEP), 87% dos brasileiros não se sentem preparados para lidar com a morte. Entretanto, segundo Uri Levin, cofundador da Janno e um dos coordenadores da pesquisa, planejar e organizar os documentos mais importantes da vida é essencial para auxiliar a família a lidar, com o mínimo de estresse, com questões como heranças, dívidas e outras pendências. “Sete em cada 10 brasileiros 45+ acreditam ser importante organizar documentos, testamento e plano funeral, mas apenas três já começaram efetivamente esse planejamento”, afirma. Segundo Levin, entre os que buscam informações sobre o planejamento de final de vida, 34% recorrem a familiares; 25% a profissionais da área; 25% a internet; e 8% a empresas especializadas.

  • Organização | Entre os entrevistados, 81% dos brasileiros com mais de 45 anos se consideram organizados com documentos e informações importantes. Sobre onde guardam os documentos: 65% apontam que são em pastas físicas em casa; 40% em casa, mas também na nuvem; 9% no próprio computador; 9% somente na nuvem; e 1% em nenhum lugar.

  • Testamento vital | Documento capaz de ajudar no registro dos desejos sobre o final da vida para pessoas maiores de 18 anos – consideradas lúcidas e com capacidade cognitiva –, o testamento vital traz informações sobre como o indivíduo gostaria de ser cuidado no futuro. Para oito em cada 10 brasileiros com mais de 45 anos, o testamento vital é um documento importante; 60% afirmam que quem deve decidir sobre cuidados, tratamentos e procedimentos no caso de doença terminal é a própria pessoa e, em segundo lugar, seus familiares. Sete em cada 10 brasileiros gostariam que a família aceitasse a morte como algo natural da vida e o deixassem ir, no caso de alguma doença terminal.

  • Consumo | Nove em cada 10 brasileiros, acima dos 45 anos, já comprou pela internet; três em cada 10 brasileiros compram mensalmente. Setenta e um por cento dos entrevistados assinam produtos recorrentes como Netflix, HBO Go, Amazon. Quando questionados sobre o que uma empresa deve ter para ser considerada uma marca que respeita e atende às necessidades dos consumidores maduros, os brasileiros 45+ apontaram que excelência no atendimento (96%); resolver solicitações e reclamações com eficiência (96%); e ter canais de atendimento eficientes (94%) são os principais atributos, seguidos de oferecer mais informações sobre o produto e serviços (93%); qualidade e variedade dos produtos/serviços (93%); preço (93%); demonstrar preocupação com toda a jornada de compra do cliente (89%); responsabilidade socioambiental (89%); oferecer promoções (87%); ter produtos para pessoas da minha idade (79%); mensurar a experiência dos clientes por meio de pesquisas e agir (79%); ter atendimento especializado para pessoas da minha idade (68%); e ter um programa de fidelidade (66%).

  • Digital | Os novos maduros são ativos e digitais. Para 86%, a tecnologia ajuda no dia a dia para viver melhor; 83% dos entrevistados gostam de testar novas marcas de produtos e serviços; eles são independentes e se planejam para o futuro. Da base de entrevistados, 81% se identificam com a frase "sou independente e não gosto de dar trabalho para os outros"; 71% confirmam que planejam a velhice para não depender de ninguém financeiramente.

MERCADO DA FINITUDE | Embora não conste nas teses dos fundos de investimento ou entre as badaladas tendências de consumo, o Mercado da Finitude movimenta milhões de reais todos os anos, envolvendo produtos e serviços para diferentes etapas do fim da vida. Seja para quem deseja deixar tudo organizado e decidido, seja para os que precisam lidar com o luto, o seguro ou a burocracia que envolve o falecimento de um parente, esse segmento da economia vai muito além de cemitérios e hospitais. A pesquisa Plano de Vida & Legado – conduzida pela startup Janno em parceria com a MindMiners – aponta que apesar de saberem sobre a importância e conhecerem os documentos e serviços, a parcela de brasileiros que planeja o legado é pequena.

A pesquisa aponta que 77% conhecem os seguros de vida, mas somente 35% possuem. Outros documentos como testamento, plano funerário, lista de beneficiários, procuração para cuidados de saúde, testamento vital, mandato, fundo fiduciário, diretivas antecipadas são conhecidos por, respectivamente, 65%, 65%, 61%, 35%, 27%, 17%,16%, 10%, 8% e 8% dos entrevistados. Entretanto, somente 6% fizeram testamento; 22% têm plano funerário; 9% têm lista de beneficiários organizada; 1% fez procuração para cuidados com a saúde; 2% possuem testamento vital; 1% tem mandato; 2% providenciaram diretivas antecipadas; e nenhum dos entrevistados conta com fundo fiduciário.

Sobre a experiência de lidar com o estresse da burocracia e com o luto, 55% dos entrevistados com mais de 45 anos afirmaram que já vivenciaram essa experiência de ter que organizar documentos, pertences e informações de uma pessoa próxima que faleceu; desses, cinco em cada 10 consideram que se trata de um processo trabalhoso.

SOBRE A METODOLOGIA DA PESQUISA | Conduzida de forma online com 1.053 brasileiros pela Janno e MindMiners entre fevereiro e março de 2020, a pesquisa Plano de Vida & Legado conta com 1053 entrevistados com idades entre 45 e 54 anos; 359 entre 55 e 64 anos; e 122 com mais de 65 anos. A maioria dos respondentes é formada por mulheres (712); entre os entrevistados, 747 são do Sudeste; 121 do Sul; 86 do Nordeste; 66 do Centro-Oeste; e 33 do Norte.




JANNO


Psicóloga explica os benefícios que cultivar plantas trazem para a saúde mental

 CRÉDITO FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Entenda como aproveitar as vantagens da Hortoterapia em casa e fugir dos efeitos negativos provocados pelo isolamento


Escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore estão entre as coisas que a maioria das pessoas tem como objetivo em suas vidas. Então, por que não começar plantando uma árvore? Seja simplesmente pela beleza, que enche os olhos ao ver um belo jardim, pelo uso medicinal ou até mesmo pelas receitas que você prepara em sua cozinha, plantar faz bem – independentemente do motivo. É o que confirma o estudo conduzido pela Universidade de Uberlândia (MG), no qual se avaliou melhorias significativas em pessoas com algum tipo de sofrimento mental ao colocá-las para cultivar plantas. A prática já tem até nome: Hortoterapia.

Atualmente, esse tipo de terapia é adotado como coadjuvante em clínicas de reabilitação, unidades de saúde e casa de repouso para idosos. Mas a psicóloga e hipnoterapeuta da Epopéia Desenvolvimento Humano, Sabrina Amaral, conta que implementá-la no cotidiano também pode ser muito benéfico: “Não é preciso muito estudo para nos convencer o quão prazeroso é olhar para um jardim bem cuidado ou estar em contato com a natureza. Então, por que não aproveitar esta prática simples e acessível para ajudar a diminuir estresse e despressurizar os humores nesta quarentena?”, questiona.


Esvaziar a mente

Cuidar das plantas pode ser tão terapêutico quanto um momento de meditação mindfulness, explica Sabrina Amaral: “Você está com o seu foco 100% concentrado no manuseio da terra e de seus instrumentos, a atenção é voltada para cuidar daquele ser frágil. Assim, a respiração fica tranquila, os pensamentos se acalmam, a mente se esvazia e você se sente integrado à atividade a que se dedica com tanto zelo. O simples fato de ocupar a mente com as tarefas de jardinagem como plantar, regar e cortar, torna-se uma excelente válvula de escape do isolamento social e uma forma de lazer para o dia a dia”.


Cuidar do corpo 

Ainda há outros ganhos. “Mexer com a terra reduz a tensão, diminui a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de ajudar na redução de hormônios do estresse, o que traz uma melhora significativa para o sistema imunológico. De quebra, você ainda tem ganhos nas funções cognitivas, na memória visual, no aumento da autoestima e ainda estimula a paciência, promovendo o relaxamento (especialmente se lidar com flores como a lavanda ou a camomila)”, explica a psicóloga.

A prática também favorece o movimento do corpo. A psicóloga vê que, mesmo que não seja um exercício físico tão intenso, cultivar plantas mantém o corpo ativo: “É uma forma de você trabalhar mais com o corpo, de se movimentar, ter gasto calórico, trabalhar a coordenação motora. Com certeza, é muito melhor do que ficar no sofá sem coragem de procurar vídeos fitness no YouTube para se exercitar em casa”.


Como começar 

Para quem já está pensando “Aí, mas eu nem sei cuidar de plantas”, Sabrina Amaral separou duas dicas:


Vá com calma: Comece com plantas mais simples e generosas para se cuidar: as suculentas (ou os cactos). Essas espécies demandam poucos cuidados e se proliferam muito facilmente, basta espetar uma das folhas no vasinho e... pronto! Você já tem um novo brotinho para enfeitar sua casa.


Busque informações: Se ainda assim bateu uma insegurança, a tecnologia está aí para nos ajudar. O YouTube está recheado de canais que te ensinam gratuitamente o passo a passo para cuidar dessas belezinhas. Uma sugestão é o canal O Mundo das Suculentas.

Agora é só colocar a mão na massa, ou melhor, na terra, e usufruir dos benefícios das plantinhas.





Sabrina Amaral - psicóloga e hipnoterapeuta acredita na transformação do ser humano e, após uma vivência de duas décadas na gestão de processos de RH, fundou a Epopéia Desenvolvimento Humano que se propõe a levar à tona o que o cliente tem de melhor com o intuito de ajudá-lo no processo de se tornar pleno, inteiro e feliz.
Linkedin epopeia-coaching l Facebook/Instagram epopeia.com.br l Site www.epopeia.com.br

Até que ponto ciúmes é aceitável?


Confira como é possível resolver a situação com a ajuda da hipnose


Por muito tempo o ciúme esteve enraizado em nossa sociedade como parte normal e até saudável de um relacionamento. Não é difícil ouvir que, se alguém tem ciúmes de você, quer dizer que te ama além da conta. Porém, na atualidade, uma cultura de desapego está se instalando, condenando esse sentimento.

“Na verdade, o ciúme realmente pode ser considerado uma expressão de amor, pois é gerado quando um indivíduo sente medo de perder alguém ou alguma coisa”, explica Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Esse medo é ativado por algo que o indivíduo enxerga como ameaça a algo especial, então o ciúme se forma, criando angústia e preocupações, que podem aumentar até o extremo – é aí que entra o problema.

Até certo nível, é aceitável, porém, quando o ciumento não sabe lidar com esse sentimento e se descontrola, podendo causar desde agressões verbais até físicas, se torna uma obsessão. O ciúme doentio faz ambos os lados sofrerem, e, quando é por falta de controle, apenas envenena o relacionamento.
“Independentemente da situação, seja um romance, mãe e filho, dono e animal de estimação, não se pode colocar em risco sua própria saúde mental, só fará mal para os envolvidos”, afirma. O excesso é o vilão!

Noites sem dormir, paranoia, atitudes de stalker e invasão de privacidade por nervosismo não devem ser toleradas, o mais importante é aprender a lidar com ele.

O melhor a se fazer, sem dúvidas, é pedir ajuda. A hipnose está se destacando no tratamento de pessoas ciumentas, que, em poucas sessões, podem se livrar dessa carga e finalmente praticarem um relacionamento saudável.

“Muitas vezes, esse sentimento está ligado a insegurança, falta de autoestima, traumas com relacionamentos passados, etc., por isso, a hipnose busca, primeiro, encontrar e tratar os motivos que causam o ciúme, para resolver, por tabela, o problema em si”, finaliza a especialista.





Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta
Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.



Sistema neurológico também pode ser afetado pelo coronavírus


Especialistas estudam essa possibilidade e médico do Órion Complex, em Goiânia, esclarece como isso aconteceria


Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) confirmaram no último mês, por meio de experimentos feitos com cultura de células, que o novo coronavírus (Sars-Cov-2) é capaz de infectar neurônios humanos. Estima-se que 30% dos pacientes com Covid-19 apresentem algum tipo de sintoma no sistema nervoso. Porém, não se sabe ainda se esses distúrbios são causados pelo ataque direto do vírus, pela reação descontrolada do sistema imunológico em resposta a ele ou às duas coisas. O estudo continua em andamento.

Em Goiânia, o neurologista José Guilherme Schwam Júnior, que atende no centro médico do Órion Complex, tem se destacado nas redes sociais por fazer vídeos informativos à população sobre o assunto, que geralmente é pouco abordado pelas pessoas e desconhecido por muitos. Ele chama a atenção, por exemplo, para pacientes com doenças neurodegenerativas como a de Alzheimer, a qual, entre outras alterações, causa principalmente perda de memória, e que já tem uma tendência a terem a imunidade mais baixa, além do fato de geralmente serem idosos, fatores que os colocam duas vezes no grupo de risco para a Covid-19. Por isso, tanto este grupo específico de pacientes quanto as pessoas de seu ciclo familiar devem ter cuidados redobrados para evitar contrair o novo coronavírus.

José Guilherme, que é especialista em distúrbios do movimento e demência, reforça que, ao contrário do que muitos pensam, o vírus Sars-Cov-2 não é uma infecção que acomete apenas o sistema pulmonar, podendo atingir qualquer sistema do organismo humano. “Há relatos de desenvolvimento da Síndrome de Guillain Barré (uma polineuropatia aguda que acomete os nervos do corpo), de AVC isquémico e hemorrágico”, conta o médico sobre as consequências neurológicas relatadas em vários países. 

Sintomas recorrentes que os pacientes com a Covid-19 relatam são a perda do olfato e do paladar. José Guilherme explica que a perda olfativa foi um dos primeiros aspectos da doença detectados pela neurologia. “O termo certo é hiposmia, que é a diminuição da capacidade de sentir cheiros. Não se sabe exatamente se uma é reação direta causada pelo vírus nos receptores presentes nas narinas ou se é fruto da reação imunológica do nosso corpo, na tentativa de conter o vírus”. Há vários relatos, afirma o médico, de pacientes que apresentaram inclusive apenas a hiposmia, sem nenhum outro sintoma específico como febre ou dores no corpo, mas que acabaram sendo confirmados como positivos para a Covid-19. Ele salienta também que o paladar está intimamente ligado ao olfato, por isso muitos pacientes relataram alteração neste sentido.


Porta de entrada

O neurologista explica que o nosso cérebro é protegido por uma barreira hematológica e muitos estudos estão voltados para saber como ela é ultrapassada e afetada pelo novo coronavírus. “Uma hipótese é justamente pela infecção inicialmente dos receptores neuronais nas narinas, e que então ascenderia para o sistema nervoso central através destes receptores nervosos. Outra possibilidade seria através dos nervos periféricos, por meio dos quais o vírus seria transportado pelas sinapses nervosas até o cérebro”, salienta.

De acordo com o especialista, quando o vírus entra no corpo humano muitas vezes causa o que os cientistas chamam de tempestade imunológica. “Ao tentar atacar o vírus, o corpo acaba gerando uma resposta imunológica exagerada, extremamente intensa, podendo levar a alterações cerebrais e causando sintomas como a confusão mental, agitação, delírio e até sintomas físicos, como tremores, mioclonias e etc.”, revela José Guilherme, explicando que por tudo ser uma novidade no meio científico ainda não se sabe exatamente como prevenir ou tratar o acometimento do sistema nervoso pelo vírus.


Quem lê para os filhos compartilha afetos


Neste momento em que tantas crianças aqui e mundo afora estão isoladas em casa, longe de colegas, amigos e com uma nova rotina imposta, é muito importante que os pais leiam para elas. Você que é pai, mãe, e está com seu filho em casa, priorize algum tempo para a leitura literária. Ao ler uma história para seu pequeno, mais que entreter e transmitir uma ideia, você compartilha afetos. 

Ler é um ato de amor. Seu filho ou sua filha vai perceber que você está disponível para ela, porque  você vai parar o que está fazendo, sentar ou deitar ao seu lado, abrir um livro ou trazer uma história da memória.  Você vai doar o que tem de mais significativo: seus sentimos e experiência de vida. Com tantos afazeres, que parecem ter aumentado em quantidade nesses tempos de isolamento, é importante preservar e priorizar a relação com a criança. 

Construa com ela este universo de acolhimento, de encantamento, onde ela aprenderá muitas coisas através da literatura. Ofereça histórias que tratem de diferentes situações. Nesta campanha que eu estou fazendo nas minhas redes sociais - contar histórias para crianças em quarentena - escolhi temas atuais, que fazem parte do livro “Histórias que eu gosto de contar”, de minha autoria. 

Uma delas trata de um vilão, de um feiticeiro sem alma, e eu pergunto para as crianças:  quem é o feiticeiro sem alma que está nos apavorando nesse momento? Como nós podemos destruir esse feiticeiro? 

Quando você lê ou conta uma história, você oferece à criança possibilidades de ela lidar com diferentes situações. E o melhor: vai aproximá-la de você. Não precisa muita habilidade para promover esta mediação de leitura. Não há segredo nesta partilha. É só pegar um livro e ler, com pausas, ritmo, com vontade. Leia com amor, é tudo. Desfrute deste momento de encantamento e de prazer junto ao seu filho. 




Cléo Busatto - Escritora e mediadora de leitura, Cléo Busatto é uma artista da palavra. Tem mais de 25 obras publicadas, entre as quais a finalista ao Prêmio Jabuti na Categoria Juvenil, A fofa do

Qualidade do sono pode ajudar no combate ao coronavírus



O coronavírus pegou o mundo desprevenido. Uma surpresa – nada agradável – que fez muitos brasileiros, e boa parte da população mundial, mudarem hábitos e adaptarem-se a essa nova realidade. Para tentar conter a COVID-19, são diversas as orientações repetidas incansavelmente ao longo dos últimos dias: lavar as mãos, evitar tocar nos olhos, boca e nariz sem higienizá-las, manter-se hidratado, evitar aglomerações, entre tantas outras recomendações.

Entretanto, pouco é falado sobre o papel do sono como aliado nessa missão. Segundo Lúcio Huebra, médico do sono e neurologista da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), uma noite de sono de qualidade auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, peça fundamental na prevenção da doença.

“É durante o sono que boa parte das funções do corpo se recupera e isso também acontece com o sistema imune. É preciso de uma boa qualidade do sono para que as células de defesa sejam restauradas e, dessa forma, garantir a produção de anticorpos para as diversas infecções de maneira adequada”, pontua.

Existe uma relação bidirecional entre a qualidade do sono e a imunidade, sendo assim, dormir bem é importante para manter o equilíbrio e o bom funcionamento do sistema imunológico. Um sono de má qualidade ou encurtado, leva o organismo a uma situação de estresse, aumentando a liberação do cortisol, hormônio esse com efeito imunomodulador e que acaba reduzindo as defesas do corpo.

Um estudo brasileiro avaliando o impacto do sono na eficácia da vacina contra a Hepatite A, mostrou que pessoas com privação de sono tiveram uma resposta reduzida pela metade ao serem vacinados, em relação ao grupo que dormiu bem. Existe também evidência de que o sono curto (<6 horas) está associado a um aumento da sintomatologia do resfriado comum. Ou seja, pesquisas comprovam que pessoas que dormem menos do que é necessário ficam mais suscetíveis a infecções respiratórias. Porém, Lúcio faz um alerta.

“É importante lembrar que cada um precisa de uma quantidade mínima de horas de sono diferente. Os números são médias populacionais, então, pode ser que certas pessoas precisem de mais ou menos horas. O importante é estar sempre revigorado no dia seguinte.”, enfatiza.


Para além da imunidade

Além da queda da imunidade, o sono de má qualidade ou insuficiente traz diversas outras repercussões negativas para o organismo. Quando a quantidade ideal de horas de sono não é respeitada, algumas consequências podem surgir, sejam elas agudas, que aparecerem já no dia seguinte de uma noite mal dormida, ou crônicas, aquelas que podem surgir ao longo da vida, como consequência a diversos episódios de sonos de má qualidade.

Fadiga, sonolência, irritabilidade, desatenção, dificuldade de memorização, dor de cabeça e tontura são alguns dos exemplos de impactos agudos da restrição do sono. A longo prazo, temos complicações metabólicas como obesidade, dislipidemia, maior risco de diabetes; complicações cardiovasculares como hipertensão, maior risco de infarto ou acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, várias noites mal dormidas consecutivas podem levar a um processo de declínio cognitivo, prejudicando a memória ou acelerando um processo de demência em pessoas que já tenham uma pré-disposição.

Juntamente a esses aspectos, a falta de sono adequado pode acarretar prejuízos em diferentes níveis da vida social como reduzir a produtividade, dificultar o aprendizado e aumentar o risco de acidentes, seja no trânsito ou no trabalho. O humor também fica alterado, deixando as pessoas mais irritadas e com menor tolerância à frustração, atrapalhando o trabalho em grupo e convívio social.


Rumo a um sono de qualidade

Neste momento de pandemia, fala-se muito sobre higiene, principalmente das mãos. Porém, para dormir, também existem inúmeros conselhos que constituem a chamada higiene do sono. O processo é um conjunto de ações que buscam proporcionar um sono de qualidade todas as noites. Entre as recomendações estão:

- Escolher um ambiente adequado para dormir: silencioso, confortável e escuro

- O local deve ser utilizado exclusivamente para a função, então, só usá-lo quando realmente for dormir e deitar na cama apenas quando estiver com sono. Evitar ao longo do dia permanecer na cama.

- Todas as luzes artificiais são péssimos estímulos que interferem no sono, como celulares, computadores, televisões. Sendo assim, evitar usá-los próximos ao horário de dormir. Já durante o dia, se expor ao máximo a luz, especialmente deixando as janelas abertas e se expondo a luz externa.

- Garantir uma temperatura adequada, tanto do ambiente em si como da roupa/pijama.

- Os pijamas também precisam ser confortáveis e permitir uma boa mobilidade.

- Ter uma boa rotina noturna, com horários regulares, fazer sempre as mesas tarefas próximo a hora de deitar para sinalizar ao cérebro que já é o momento do sono vir.

- O ideal é fazer refeições leves e não abusar da ingestão de líquidos. Além disso, precisa ser evitado qualquer tipo de estimulante (café, refrigerante, chocolate), tanto no fim do dia como durante a noite.

Lúcio ainda afirma que “Vivemos em um período de grandes preocupações e ansiedade, isso tudo também prejudica uma boa noite de sono. Então, é importante reservar de 30 minutos a uma hora antes de dormir para se desligar de todas as notícias, buscando fazer algo que seja prazeroso e relaxante para que o sono possa vir e que venha com boa qualidade”.



SBP faz alerta sobre o uso saudável da tecnologia durante pandemia e possível aumento da “dependência virtual" em crianças e adolescentes



Para minimizar os impactos do uso excessivo da tecnologia durante a pandemia, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou duas novas publicações para orientar pais e responsáveis sobre como conciliar a rotina de crianças e adolescentes com a utilização saudável de smartphones, computadores e tablets. Em sua mobilização, a entidade reitera todas as recomendações sobre o tempo de exposição às telas indicado para cada faixa etária, chamando atenção para a possibilidade de dependência digital e agravamento dos prejuízos causados pelo consumo exagerado dessas mídias, especialmente durante a atual crise.

Conforme destaca a presidente da SBP, dra. Luciana Rodrigues Silva, a entidade está atuando para alertar as famílias sobre os riscos inerentes a esse momento de tensão global, em que todos estão isolados em casa, em regime de adaptação. Na avaliação da pediatra, os pais devem redobrar especialmente os cuidados em relação à tecnologia e reavaliar a rotina dos filhos, para verificar se há extrapolação no uso de equipamentos digitais (TV, notebooks, celular e outros).

Para auxiliar os pais nessa tarefa, a nota de alerta “Recomendações sobre o uso saudável das telas digitais em tempos de pandemia da COVID-19 # BOAS TELAS # MAIS SAÚDE” elenca algumas sugestões para esse período de isolamento social. Segundo a publicação, é imprescindível equilibrar a rotina doméstica e estabelecer atividades múltiplas, principalmente fora das telas, para entreter, educar e desenvolver as habilidades dos filhos. Nesse contexto, os responsáveis devem reservar e delimitar um tempo para cada uma das áreas abaixo:
  • Afetividade: as crianças e adolescentes precisam conviver com amigos e demais parentes, mantendo ativo o círculo de afetividades. No entanto, é importante combinar um tempo mínimo e máximo para isto acontecer através das telas, sempre com algum acompanhamento.
  • Escola e atividades funcionais: o tempo dedicado às aulas, pesquisas e tarefas é variável em função da escola, dos equipamentos disponíveis e de outros fatores. É importante acompanhar a abordagem pedagógica e a qualidade de horas gastas com as aulas online. Estes fatos terão impacto no processo educacional e potencialmente na saúde, em casos de exageros.
  • Lazer: investir em jogos, brincadeiras e passatempos tradicionais. Os videogames, jogos online, filmes e aplicativos precisam ser sempre avaliados quanto à regularidade e à pertinência, conforme os critérios da Classificação Indicativa.
  • Convivência familiar: trocar experiências entre si, dialogar e conhecer. Este talvez seja o tempo mais precioso para observar e reconhecer o filho, em suas habilidades, valores, dificuldades e limites. Ocasião propícia para divisão de tarefas domésticas e criar novas formas de unir a família.
  • Saúde: respeitar as horas de sono adequadas para cada faixa etária e manter o horário habitual de ir para a cama; investir numa alimentação saudável e com horários pré-fixados para café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, evitando ao máximo produtos ultraprocessados; e praticar ao menos uma atividade física regular, seja por meio de exercícios ou brincadeiras com movimentos ativos.
LEIA AQUI: Recomendações sobre o uso saudável das telas digitais em tempos de pandemia da COVID-19.

DEPENDÊNCIA DIGITAL – A preocupação com os possíveis agravos à saúde foi enfatizada no documento científico “Dependência virtual – um problema crescente #MENOS VÍDEOS #MAIS SAÚDE”. Na mais recente Classificação Internacional de Doenças (CID-11), a Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconhece o vício em videogames ou jogos online como doença: gaming disorder.

Segundo a coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Saúde na Era Digital da SBP, dra. Evelyn Eisenstein, a falta de controle sobre o jogo (início, duração, frequência, intensidade), o aumento da prioridade dada ao ambiente virtual em comparação com outras atividades diárias e a continuidade ou aumento do uso, apesar das consequências negativas, são as principais características dessa nova doença.

LEIA AQUI: Dependência virtual – um problema crescente.

“Diante dos atuais acontecimentos globais e a pandemia, estamos ainda mais receosos com essa problemática. Os pais estão sobrecarregados e assim, inadvertidamente, acabam por admitir práticas exageradas que certamente trarão prejuízos para o desenvolvimento físico e psicológico dos seus filhos. Aparentemente inofensivos, os games são uma fonte recorrente de excessos. Não é razoável um jovem passar cinco ou seis horas por dia em jogos, mesmo na quarentena”, afirma a pediatra.

Na publicação da SBP sobre dependência digital, há uma extensa lista de problemas relacionados ao mau uso das tecnologias, entre eles: problemas de saúde mental, como irritabilidade, ansiedade e depressão; Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); transtornos do sono; transtornos de alimentação; sedentarismo; miopia e síndrome visual do computador; transtornos posturais e músculo-esqueléticos; e mais.

“Nesse momento de isolamento, as dificuldades de adaptação são compreensíveis. Além do cuidado com os filhos, há novos desafios para as famílias solucionarem, seja nos serviços domésticos diários ou home office. Por isso mesmo, os adultos devem atuar mais ativamente”, diz.

Conforme orienta a especialista, as relações humanas precisam prevalecer, norteadas por afeto e compreensão, para que essa fase difícil seja superada em conjunto. “A adequação no dia a dia depende sobretudo do bom senso dos pais, que precisam observar atentamente as recomendações dos pediatras e analisar a rotina da criança para minimizar possíveis agravos à saúde. Um adolescente em regime de Educação à Distância (EAD), que gasta outras quatro ou cinco horas diárias em redes sociais, pode desenvolver problemas graves”, frisa.

As recomendações expressas no Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde da SBP, publicado pelo  Grupo de Trabalho sobre Saúde na Era Digital da entidade, permanecem  vigentes e devem ser utilizados como base para orientar o uso de telas por crianças e adolescentes:
  • Evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente. *Liberado apenas para o uso afetivo (contato breve com avós e familiares) gerenciado pelos pais;
  • Limitar o tempo de telas ao máximo de uma hora por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre dois e cinco anos;
  • Limitar o tempo de telas ao máximo de uma ou duas horas por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre seis e 10 anos;
  • Limitar o tempo de telas e jogos de videogames a duas ou três horas por dia, sempre com supervisão; nunca “virar a noite” jogando para adolescentes com idades entre 11 e 18 anos;

Confira todas as orientações da SBP a respeito da COVID-19 e saúde pediátrica em: https://www.sbp.com.br/especiais/covid-19/


Junho Laranja



Hematologista do Hospital América de Mauá fala sobre a prevenção da anemia e da leucemia


A campanha Junho Laranja é dedicada à prevenção e ao tratamento da anemia e da leucemia.  A anemia é definida como a deficiência da hemoglobina, que é responsável pelo transporte de oxigênio para todo o corpo humano. “Existem vários tipos de anemias e podemos classificá-las de acordo com sua origem: anemias de causas hereditárias e/ou anemias de causas adquiridas”, explica o Dr. Paulo Roberto Bortolotti, hematologista e prestador de serviços do Hospital América de Mauá.

Os principais sintomas de uma síndrome anêmica são cansaço, fadiga e perda de energia para realizar atividades habituais. “Os principais fatores de risco para a doença na infância são a deficiência de ferro e a presença de verminoses. Já na população adulta, é a perda de ferro, principalmente nas mulheres durante fluxo menstrual exacerbado. Nos idosos, a anemia acontece pela perda de sangue através do aparelho digestivo”, esclarece o doutor.
Para o diagnóstico das anemias, é necessário analisar a história clínica do paciente, associando-a a um exame físico minucioso, além de realizar exames laboratoriais. “Inicialmente para o diagnóstico de anemia é necessária a realização de um hemograma. A partir do hemograma, existem inúmeros exames a serem feitos para caracterizar o tipo de anemia”, pontua o especialista.
Já a leucemia é uma neoplasia sanguínea que apresenta mais de 12 tipos, sendo os quatro primários: leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL). “As leucemias agudas (LMA) são mais sintomáticas, levando o paciente a procurar atendimento hospitalar. Entre os sintomas estão cansaço, fadiga causada pela anemia, febre, infecções ocasionadas pela leucopenia, ou sangramentos resultantes da plaquetopenia. Já as leucemias crônicas podem inicialmente não apresentar sintomas, sendo detectadas comumente em exames laboratoriais rotineiros”, comenta o médico.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, no Brasil, são estimados 10.810 casos da doença, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. “Os principais fatores de risco para a leucemia aguda (LMA) estão intimamente relacionados a síndromes genéticas, quimioterapia alquilante ou ao uso ou à exposição ambiental de agentes químicos como benzeno e radiação ionizante. É importante se atentar para o aparecimento de manchas roxas na pele, presença de gânglios cervicais ou inguinais não dolorosos, presença de febre vespertina sem sinais de infecção, sintomas de cansaço e fadiga persistente e perda de peso”, ressalta o hematologista.
Para prevenir as duas patologias, existem alguns cuidados que devem ser tomados. “Devemos manter hábitos saudáveis, adotar uma boa alimentação e praticar atividades físicas frequentes, para manter a saúde física e mental”, finaliza.


Dr. Paulo Roberto Bortolotti, hemalotogista e prestador de serviços no Hospital América de Mauá | CRM-SP 58659

Hospital América

Segundo estudo, 61% dos brasileiros deixaram de ir ao médico desde o início do coronavírus


Percebe-se que ao tentar conter a pandemia, outros problemas de saúde são negligenciados.


Desde que surgiram os primeiros casos de coronavírus na China em dezembro de 2019, o vírus têm se espalhado de forma devastadora em todo o mundo. No Brasil, além das medidas de segurança adotadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e os estados, cada um se protege como pode. Reflexo disso, é o número de pessoas que deixaram de ir à um hospital ou centro de saúde, por medo de se infectar.

O Trocando Fraldas, em seu mais recente estudo, constatou que de todos os entrevistados, pelo menos 61% deles deixaram de ir à uma consulta médica desde que a pandemia começou. Sendo assim, percebe-se que ao tentar conter a pandemia, outros problemas de saúde são negligenciados, exames não são feitos, e falta prevenção, como por exemplo para o câncer ou doenças infecciosas.

Em Roraima, pelo menos 74% dos participantes deixaram de ir à uma consulta médica desde que a pandemia começou. Logo em seguida aparecem o Acre, o Amazonas e a Paraíba com 70% dos entrevistados. Já no Rio de Janeiro, segundo estado mais afetado pelo vírus, 62% da população já deixou de ir ao hospital. E em São Paulo, o estado mais afetado, o percentual é de 59% dos participantes. Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os estados que apresentam os menores percentuais, 50% e 49% respectivamente.

Ademais, constatamos também que, 3 em cada 7 brasileiros conhecem alguém que já foi infectado pelo coronavírus. Em São Paulo, 45% dos participantes conhecem alguém que já teve ou tem Covid-19. No Rio de Janeiro, mais da metade dos entrevistados conhecem alguém que já foi infectado pelo vírus. Cenário esse que se repete no Amazonas, Pará e Amapá, sendo que por lá esse percentual passa de 70%. Já no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, somente 20% da população conhece alguém que já pegou coronavírus.


COVID-19: mais um motivo para não fumar


Opinião


Fumantes são mais suscetíveis a infecções. Têm quatro vezes mais gripes por influenza e maior mortalidade, três vezes mais tuberculose, quatro vezes mais pneumonias graves particularmente pneumocócicas. É uma consequência dos danos da fumaça do tabaco nas defesas e estrutura dos pulmões. Na COVID-19, o tabagismo também causa prejuízos.

Embora o tempo de observação seja pequeno para avaliar-se toda a extensão do problema, já existem evidências de que fumar aumenta o impacto da pandemia. A mortalidade na China, segundo relato da Universidade de HuazHong, em Wuhan, foi maior em homens pois lá fumam muito mais. Pneumonia grave, doença progressiva e morte ocorreu quatorze vezes mais em fumantes. Pesquisa no Laboratório Cold Spring Harbor, nos Estados Unidos, mostrou que a fumaça de cigarros estimula a produção pulmonar de ACE2 (enzima conversora da angiotensina 2). É a enzima que favorece ao novo coronavírus ligar-se nas células humanas. Observou-se que crianças produzem menores quantidades desta enzima e isto permite entender o melhor prognóstico da COVID-19 nos jovens. A boa notícia é que, parando de fumar o nível de ACE2 volta rapidamente a níveis normais.

Outro aspecto é de que o fumante toca com mais frequência as mãos nos lábios aumentando a contaminação. Fumantes de narguilé ao compartilhar o mesmo bocal para aspirar fumaça transmitem o vírus. E os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) também causam sérios prejuízos pelos motivos já mencionados.

O confinamento para proteção da pandemia, particularmente em regiões frias, aumenta o risco de contágio, também com outros vírus. Acrescente-se piora da ansiedade e de situações comportamentais e psiquiátricas. Infelizmente, pode aumentar o consumo de drogas, particularmente tabaco, álcool, outras dependências, e inclusive medicamentos psicoativos usados como automedicação.

Este é um momento para revisar prioridades de vida, sendo a saúde o bem primordial. Constitui grande oportunidade de parar de fumar e evitar danos maiores.

Ao fumante e ao não fumante, principalmente jovem: seja coerente e não se deixe enganar pela mídia do tabaco. Siga recomendações da ciência e governos que nela se baseiam para prevenir a COVID-19 e preservar a vida. Pare de fumar!




Luiz Carlos Corrêa da Silva - Pneumologista. Santa Casa de Porto Alegre. Fumo Zero AMRIGS. Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina. 

COVID-19: SBP apresenta recomendações sobre uso de máscaras por crianças e adolescentes


Orientar pais e responsáveis sobre o uso adequado de máscaras por crianças e adolescentes. Essa é a proposta da nota de alerta divulgada nesta semana pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em função da pandemia de COVID-19. Na publicação, elaborada em conjunto pelos Departamentos Científicos de Adolescência e Desenvolvimento e Comportamento da entidade, os pediatras fornecem dicas valiosas a respeito de como usar o equipamento em cada faixa etária, como colocar e retirar, quanto tempo utilizar, entre outras orientações.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A NOTA DE ALERTA

Baseado em conhecimentos técnicos atualizados, o uso de máscaras está recomendado para todos acima de dois anos de idade. Conforme explica o texto da SBP, o item é capaz de reter grande parte das gotículas expelidas no espirro, tosse e fala. Por isso, diminui significativamente os riscos de transmissão do novo coronavírus.


MÁSCARAS CASEIRAS – Devido à necessidade de reduzir o uso de máscaras cirúrgicas, N95 ou PFF2 por pessoas que não sejam profissionais da saúde, o Ministério da Saúde aconselhou o uso de máscaras caseiras pela população. Segundo a nota de alerta da SBP, o utensílio fabricado em casa, no entanto, também pode ser eficiente, desde que seja feito com pelo menos duas camadas de tecido e cubra totalmente a boca e o nariz, sempre bem ajustado ao rosto e sem deixar espaço nas laterais.

Uma vez utilizada, as máscaras têm um limite de tempo que não pode ser ultrapassado. O utensílio não deve ficar úmido e caso isso aconteça, em até duas horas, no máximo, precisa ser trocado. Em caso de qualquer danificação, também deve ser substituído o mais rápido possível.

USO DO EQUIPAMENTO – De acordo com o documento da SBP, as máscaras têm tamanho único para os indivíduos adultos, mas para as crianças e os adolescentes elas precisam ser adaptadas. Além disso, nesse momento, o ideal é que a população pediátrica fique em casa, uma vez que não é tão simples manter essa proteção por muitos minutos na face dos pequenos.

“Nas idas ao médico, ao supermercado e a outros locais onde há circulação de pessoas, é necessário o uso do acessório, com a ressalva de que ele deve ser usado com cuidado e sob a supervisão constante dos pais. É fundamental que a família explique, de acordo com a capacidade de entendimento da faixa etária do filho, que ele terá que usar o “o paninho” sobre a boca e o nariz até voltar para casa e que não poderá encostar na proteção”, pontuam os pediatras.

Os pais devem colocar a máscara na criança sempre com as mãos limpas, higienizadas e a retirada precisa ser feita pelas alças laterais ou laço posterior. A nota de alerta da SBP destaca ainda que a máscara não invalida a necessidade de cumprimento das regras de higiene e afastamento social.

FAIXAS ETÁRIAS – Crianças menores de dois anos de idade não devem usar máscaras, porque a salivação intensa, as vias aéreas de pequeno calibre e a imaturidade motora elevam o risco de sufocação. Entre os dois e cinco anos, existe necessidade de supervisão constante. Possivelmente, a criança se sentirá incomodada com a necessidade de ajustes frequentes por parte dos pais. O benefício poderá não compensar o risco e, por isso, é indicado avaliar individualmente a possibilidade do uso, conforme o grau de maturidade de cada criança.

De seis a dez anos, as mesmas recomendações realizadas para faixa etária dos pré-escolares devem ser mantidas para os escolares, acrescentando que, durante as atividades pedagógicas realizadas nas escolas ou outras instituições que exigem aproximação, como trabalhos em grupo, é indispensável o uso da proteção. Nesta idade, a criança já poderá auxiliar no procedimento de uso, sob monitoração.

Por volta dos 12 anos, já é possível compreender todas as instruções necessárias para o uso, retirada, higienização e descarte das máscaras. O indivíduo já tem maturidade, sendo inclusive indicado desenvolver a disciplina adequada para seguir os cuidados pessoais. Recomenda-se o uso de máscaras de proteção em todo o período que estiver fora de casa, respeitando o protocolo de higiene e de distanciamento social.

O texto da SBP esclarece ainda que crianças e adolescentes que apresentam atrasos no desenvolvimento e condições específicas, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), deficiência intelectual, transtornos do comportamento, podem ter mais resistência ao uso da máscara. Nessas situações, cabe tentar um treinamento e avaliar a adesão, de acordo com a resposta individual.

RECOMENDAÇÕES GERAIS – Há ocasiões ou lugares onde as crianças ou adolescentes não precisam usar uma cobertura de tecido para o rosto, como em locais fora de casa (parques e pátios), desde que fiquem pelo menos a dois metros de distância de outras pessoas e evitem tocar nas superfícies. No entanto, ficar em casa mantendo o distanciamento social ainda é a melhor maneira de se proteger da COVID-19. Entre as recomendações gerais da SBP sobre o uso de máscaras por crianças e adolescentes, constam:
  • Adquirir máscaras de acordo com o tamanho do rosto da criança ou adolescente e certificar que está confortável;
  • Lavar com água e sabão abundantes e/ou deixar de molho em solução de água sanitária (1 colher de sopa para 500ml de água) por 30 minutos;
  • Após a secagem, passar ferro quente, de ambos os lados, armazenando em saco plástico limpo;
  • Lembrar que as crianças vão aprender mais facilmente com a repetição e com ensinamentos e exemplos fornecidos de forma alegre e natural. Tenha paciência para ensiná-las a usar as máscaras com carinho e responsabilidade;
  • Crianças podem se beneficiar do uso de uma máscara em ambientes em que encontrem outras pessoas a menos de 2 metros de distância (supermercados, farmácias, serviços médicos, ou qualquer ambiente fora de casa ou onde possa haver aglomeração de pessoas);
  • Caso a máscara caia no chão durante o uso, ela deverá ser substituída por outra limpa, imediatamente;
  • Ensinar as crianças a tossir e espirrar em um lenço de papel ou no braço e cotovelo, nunca nas mãos.
Confira todas as orientações da SBP a respeito da COVID-19 e saúde pediátrica em: www.sbp.com.br/especiais/covid-19/

O que fazer caso tenha uma emergência com sua lente de contato dental durante a quarentena? Especialista responde



O Dr. Gustavo Menegucci fala sobre o procedimento queridinho das celebridades brasileiras e internacionais e revela como resolver problemas com as lentes de contato dental, caso eles ocorram durante a quarentena, mesmo com os consultórios fechados e também evitar danos.


As lente de contato dental, que se tornaram um sucesso principalmente entre celebridades como Neymar, Zac Efron, Larissa Manoela, Flavia Alessandra, Scheila Carvalho, Kim Kardashian e incontáveis outras estrelas do esporte, artes e entretenimento, são feitas  de um fino recobrimento de porcelana ou de resina e que funciona como uma cobertura para os dentes, permitindo desta forma “esconder” ou corrigir pequenos defeitos dentários, como formato, coloração e desgastes, tendo portanto uma indicação que se insere na odontologia estética.
No entanto, agora com a quarentena e o isolamento social necessário para conter o novo coronavírus, os consultórios estão fechados e muitas pessoas que usam as lentes podem precisar de uma ajuda caso aconteça uma emergência como manchas ou rachaduras.

O Dr. Gustavo Menegucci, especialista em estética dental e um dos nomes de referência no Brasil no procedimento de colocação de lentes de contato, revela alguns mitos e verdades, além de dar dicas do que fazer caso tenha uma emergência durante a quarentena. Confira:


Minha lente de contato dental sofreu um dano na quarentena. O que eu faço?

Dr. Menegucci: Danos físicos enquadram-se no quesito urgência, portanto conseguimos agendar o paciente, já que os consultórios estão permitidos a atender com marcação pacientes que se enquadrem nesta situação. Podemos atendê-los respeitando as recomendações de segurança, tomando todas as medidas para evitar o contágio e propagação da covid-19.


Fraturas e fissuras de lentes de contato dental entram na categoria de atendimento de emergência?

Dr. Menegucci: Atendimentos de lentes podem se caracterizar como urgência. Pois um peça fratura pode ser uma fratura dentária também ou chance de fraturar. O paciente terá dificuldade de alimentar e higienizar caso as lentes de contato estejam danificadas.


Qual o principal mito relacionado às lentes de contato dental?

Dr. Menegucci: Um dos maiores mitos é que a lente de contato dental corrige dentes tortos. A verdade é que para aplicarmos a lente o dente natural é desgastado o suficiente para que ela se adapte e transmite uma harmonia de correção dentária. Porém os dentes continuam no mesmo lugar. 


Se minha lente quebrar, dá para colar em casa só para 'quebrar um galho'?

Dr. Menegucci: Não, pois os produtos caseiros são totalmente diferentes dos produtos usados em consultório, de grau médico, indicados para as lentes. Fazer remendos caseiros ou colocar super cola na lente pode danificá-las ainda mais, podendo até ser necessária a confecção de uma peça nova. 


Comi algo duro e rachou minha lente. Será que meu dente foi afetado?

Dr. Menegucci: Comer algo duro que leve a uma fratura na sua resina, pode significar que apenas a cobertura de porcelana fraturou, mas devemos avaliar por um raio-x digital a saúde dentária. Geralmente as lentes são feitas de material muito resistente, de modo que a grande maioria dos alimentos, por mais duros que sejam, não causam nenhum tipo de fratura.


Vamos supor que eu tome muito café e acabe criando uma mancha escura sobre as lentes. E agora?

Dr. Menegucci: Isto é possível, mas as chances são muito remotas. Contudo, embora a manutenção de limpeza não esteja sendo feita nos consultórios devido a quarentena, tem procedimentos que podemos fazer em casa para ajudar a manter as lentes sempre bonitas. Em geral, manter a higiene normal dos dentes é tudo que é preciso para manter as facetas e lentes em perfeito estado. A boa escovação higienização e somando aos cuidados de evitar comer alimentos duros ajudam a evitar problemas com as lentes.





Fabiano de Abreu


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