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quinta-feira, 30 de maio de 2019

As temíveis doenças do inverno


A gripe e o resfriado são as mais comuns, saiba a diferença e como evita-las


A partir do outono e durante o inverno a baixa umidade do ar, a temperatura mais fria, a maior concentração de poluentes  e as mudanças bruscas no clima, são fatores que  favorecem a proliferação de doenças do trato respiratório.

Nesta época do ano é muito comum o aparecimento de alergias respiratórias e é neste período que aumentam as chances de aparecer às gripes e os resfriados, além das doenças crônicas como asma, pneumonia, bronquite, rinite e sinusite.

Dra. Tanit Sanches Ganz alerta para alguns sintomas:

Os cuidados com a saúde devem ser redobrados nestas estações e qualquer sintoma como: tosse, obstrução nasal, febre, coriza, expectoração e  mal- estar, um médico otorrinolaringologista deve ser procurado e jamais fazer uso da automedicação que pode mascarar os sintomas e prejudicar o diagnostico e o tratamento.

A gripe é protagonista das doenças desta época e a maioria das pessoas não sabe a diferença entre a gripe e o resfriado.

GRIPE: é causada pelo vírus influenza e têm sintomas mais fortes, como febre alta, tosse, coriza, dor no corpo, dor de cabeça e fraqueza

RESFRIADO: que é também causado por vírus, é mais brando e geralmente, provoca tosse, coriza, obstrução nasal, dor de garganta e às vezes, febre baixa.


 Dra. Tanit  faz algumas recomendações simples que podem ajudar  a evitar o surgimento das indesejáveis   doenças de inverno:

 ·         Hidratação: beber bastante água.

·         Higienize as mãos com mais frequência; 

·         Alimentação saudável:  o consumo de frutas típicas da estação e de verduras e legumes ajuda a manter o metabolismo funcionando corretamente e repõe as vitaminas necessárias para manter a imunidade.
  • Pratique exercícios;
  • Evite ficar muito tempo em locais fechados e aglomerações;
  • Higienize os ambientes com frequência (use aspirador de pó e um pano úmido);
  • Mesmo nos dias mais frios, deixe as janelas abertas para uma boa ventilação do ambiente;


Profa.  Dra. Tanit Ganz Sanchez - Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Fundadora e Diretora do Instituto Ganz Sanchez, criadora da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido (Novembro Laranja), do Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido, da TV Zumbido e do curso online ABC...z do Zumbido. Assumiu a missão de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias. É especialista em Zumbido, Hiperacusia, Misofonia e Distúrbios do Sono.

Cuidado com os sintomas: entenda como funciona a Esclerose Múltipla


A doença é mais comum entre os 20 e 30 anos; sintomas podem ser sutis em estágio inicial e têm comportamento remitente recorrente, ou seja, são caracterizados por crises que “vão e voltam” inesperadamente


Sintomas como desequilíbrio, fraqueza e visão turva podem estar associados a muitas doenças, entre elas, a Esclerose Múltipla. Segundo o Dr. Rafael Paternò, médico neurologista do Hospital 9 de Julho, estimativas mostram que em São Paulo, a doença atinge aproximadamente 6 mil pessoas.

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, ou seja, acontece quando o sistema de defesa do corpo ataca o próprio organismo. O alvo dos ataques da EM é a mielina, uma capa de gordura que cobre e protege os neurônios.

Segundo o Dr. Paternò a doença é mais comum em jovens, entre 20 e 30 anos. Perda de visão, fraqueza, tontura, formigamento ou dormência nos braços e pernas e desequilíbrio são os sintomas mais comuns.

A doença também apresenta sintomas invisíveis, como fadiga e dor. São chamados assim porque, na maior parte das vezes, surtos intercalados com períodos de melhora dificultam o diagnóstico. Por isso, o médico recomenda que, ao desconfiar dos sintomas, o paciente deve procurar um neurologista para fazer exames como ressonância magnética e coleta de líquor que ajudam a fechar o diagnóstico e orientar o tratamento.  “A partir do início do tratamento, a atividade da doença pode ser reduzida ou até interrompida” esclarece o Dr. Paternò.

O tratamento é baseado em medicamentos que impedem o aparecimento dos surtos e diminuem as chances de o paciente desenvolver sequelas como dificuldade de se locomover. O Dr. Paternò explica que é imprescindível o acompanhamento multidisciplinar. “É importante que o paciente tenha um acompanhamento de fisioterapeutas e psicólogos que o ajudem a lidar com a doença”.

O especialista esclarece que a doença não costuma ser fator limitante para que o paciente tenha uma rotina normal. “Apesar de não ter cura, a Esclerose Múltipla não impede necessariamente que o paciente tenha uma vida normal. Para isso, adotar uma vida saudável e continuar com o tratamento são fatores determinantes para evitar os surtos e sequelas”.

Qual a importância do “Impacto Tridimensional” para o nosso organismo?



   A nossa perfeita embriologia é composta por 3 tecidos que precedem tudo o que nós somos. Toda nossa estrutura física, orgânica e emocional já está pré formada na 4ª semana gestacional. Assim que vai ocorrendo o desdobramento do embrião, cada tecido vai tomando forma e se transformando nos músculos, articulações, nosso sistema nervoso e os órgãos. Isso é a base para entendermos o porquê daquelas dores tidas como psicológicas ou nervosas.

    Esses 3 tecidos são interligados por um tecido especifico, o tecido conjuntivo. Isso quer dizer que quando vivemos uma situação na nossa vida, poderemos ter um impacto “tridimensional”. Vamos dar um exemplo: um adolescente de 16 anos de idade chega no consultório com dores de estômago. Ele já foi ao médico, já fez exames específicos e tem um diagnostico de gastrite nervosa. Faz uso de medicamento em momento de crise. Ele relata também que quando come pão, a dor também aparece. Quando questionamos o jovem sobre sua vida, identificamos que ele passa por problemas na escola. Um grupo, no qual ele fazia parte, não o querem mais, estão o rejeitando. Sabemos que nosso estômago recebe alimentos, mas ele também recebe informações. Quando não aceitamos algo ou nos sentimos contrariados, nosso estômago não vai fazer essa “digestão” da situação, podendo assim gerar uma sobrecarga sempre que vivemos a mesma sensação de contrariedade, no caso dele. O pãozinho que antes não gerava dor, agora é uma grande sobrecarga, porque ele come todos os dias antes de ir pra escola e o corpo associa como uma premissa de um conflito que irá acontecer.

      Cada tecido embrionário tem uma função e é fragilizado quando vivemos situações especificas. Segundo o médico alemão, Dr. Hamer, o tecido ectodérmico, de uma maneira geral, se fragiliza diante de separações. O tecido endodérmico se fragiliza diante de situações tidas como vitais pelo organismo. Já o tecido mesodérmico se fragiliza diante de impotências. No exemplo acima, o organismo pode ser impactado de 3 formas biológicas: Rejeição, tida pela natureza como vital. Animais rejeitados de seu clã são fáceis de serem atacados e nós temos essa informação inscrita no nosso cérebro instintivo. E pelo jovem não poder fazer nada sobre o assunto, nem mesmo contar para seus pais, ele se sente impotente diante dessa separação que teve no grupo de amigos, isso demonstra o impacto, de uma mesma situação, vivida de 3 formas diferentes e manifestada por uma dor de estômago.

   É muito importante ressaltar que ninguém reage da mesma maneira. Eu ou você, diante da mesma situação, poderíamos ter como sintomas, diversas outras coisas, como insônia, enxaqueca, diarréia, depressão, etc, mostrando que não é a situação em si que determina qual sintoma teremos, e sim de que maneira eu percebi aquela situação. São diversas variáveis que identificamos durante a sessão de microfisioterapia que vão nos guiar para o bloqueio e possibilitar o melhor tratamento.





Dr. Diogo Christofolli - Atua há 11 anos em atendimento clínico como fisioterapeuta na região do grande ABC, na capital paulista e na cidade de Rio das Pedras. Formado pela Universidade Metodista conta com especializações internacionais em microfisioterapia e leitura biológica (medicina germânica), além de ser pós-graduado em acupuntura e disfunções musculoesqueléticas. O fisioterapeuta sempre participa de congressos e atualmente está cursando uma formação em fisioterapia integrativa.     Desde 2011 vem trabalhando com seus pacientes no tratamento através da microfisioterapia, onde obtém respostas muitos positiva no tratamento de algumas patologias relatados por eles. Também trabalha, como citado acima, com acupuntura e com a fisioterapia integrativa, que auxiliam no tratamento da microfisioterapia tornando p organismo mais funcional.

MAIO ROXO: ENTENDA QUAIS SÃO, COMO IDENTIFICAR E TRATAR AS PRINCIPAIS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS

Em mês de conscientização, Federação Brasileira de Gastroenterologia alerta para a importância de diagnosticar precocemente as DII 

 
Dores abdominais, diarreia, fezes contendo muco (catarro) e sangue podem ser sinais das chamadas Doenças Inflamatórias Intestinas, conhecidas também pela sigla DII.

Neste mês, marcado pela conscientização dessas doenças, a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) traz dicas para esclarecer alguns dos seus aspectos e enfatiza a importância de se obter um diagnóstico precoce a fim de alcançar um melhor resultado com seu tratamento.



O que são as DII?

As Doenças Inflamatórias Intestinais são enfermidades crônicas que inflamam os intestinos em intensidades variadas. Quando atingem o órgão, causam úlceras, que são ferimentos, superficiais ou profundos na parede intestinal doente.

Estima-se que essas doenças atinjam cerca de 5 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo dados da World IBD Day 2019. Apesar, dessa grande incidência ainda não são totalmente esclarecidos os motivos para o seu desenvolvimento e persistência, considerando-se fatores genéticos, da imunidade e ambientais para justificar o seu surgimento.



Quais as enfermidades mais comuns?

As principais são a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa.

A Doença de Crohn pode atingir o sistema digestivo da boca até o ânus, afetando predominantemente a parte final do intestino delgado e intestino grosso (cólon). Todas as camadas da parede intestinal doente estão envolvidas quando ocorre a inflamação, ocorrendo, nesta doença, a presença de áreas sadias entre aquelas inflamadas. Podem comprometer vários segmentos concomitantemente.

No caso da Retocolite Ulcerativa, desenvolvem-se inflamações e ulcerações no intestino grosso (cólon) e no reto em sua camada mais superficial, ou seja, a mucosa.
Por apresentarem um comportamento muito semelhante, as duas doenças são agrupadas na categoria de DII. Além disso, essas enfermidades podem ter intensidade e duração variáveis, com períodos em que os sintomas somem e depois retornam.



O diagnóstico

O diagnóstico é obtido por meio de diversas formas, envolvendo, em sua maioria, a realização de exames como a colonoscopia, de sangue e fezes, tomografia ou ressonância magnética do abdome.

Buscar a avaliação de um médico especialista desde os primeiros sintomas é essencial. Isso porque a automedicação, bem como o diagnóstico errado, pode retardar a conduta médica mais adequada.



Como é o tratamento?

O tratamento é feito com medicamentos que visam reduzir a inflamação e a resposta do sistema imunológico. Dessa forma, alguns compostos podem ser indicados para as fases em que os sintomas estão mais intensos e outros, por tempo indeterminado, a fim de impedir que a doença volte.

Há, também, a possibilidade de serem necessárias cirurgias para retirada das partes doentes do intestino, o que pode ocorrer quando os medicamentos não surtirem os resultados esperados ou quando houver uma complicação da inflamação.

Por serem doenças crônicas, o que significa que os sintomas podem reaparecer a qualquer momento, o paciente deverá manter sua rotina de consultas e seguir o tratamento medicamentoso prescrito pelo médico, em princípio, por tempo indeterminado.



Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) 

Cuidado! Casos de conjuntivite aumentam na temporada de gripe


Especialista diz que simples cuidados são fundamentais para atenuar os efeitos da doença


Nesta época do ano aumentam os casos de gripe – que podem ser bastante debilitantes, afastando pessoas do trabalho e dos estudos por alguns dias. O que muita gente desconhece é que a temporada de gripe coincide com o aumento nos casos de conjuntivite – doença que se manifesta, geralmente, com vermelhidão nos olhos e lacrimejamento excessivo e espesso, resultando em queixas de que os olhos estão “colados”.

De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP), assim como a gripe, o tipo mais comum de conjuntivite é uma infecção viral – embora haja outros tantos tipos frequentes, como conjuntivite bacteriana, alérgica, química etc. “É bastante comum que o indivíduo fique gripado e tenha conjuntivite ao mesmo tempo. Em casos mais severos de conjuntivite viral, a esclera – parte branca dos olhos – se apresenta avermelhada, o entorno dos olhos pode inchar, e o lacrimejamento aumenta três ou quatro vezes, sendo que às vezes é purulento e de coloração amarelo-esverdeado”.

Neves adverte que toda irritação ocular prolongada deve ser avaliada por um oftalmologista, a fim de fazer um diagnóstico acurado do problema e descartar outras doenças da visão. “Geralmente, a conjuntivite dura entre uma e duas semanas, não mais que isso. Mas há meios de atenuar o desconforto nesses dias e evitar que ela se espalhe entre as pessoas do convívio do paciente até desaparecer por completo. Enquanto o uso de colírios específicos proporciona mais alívio em caso de dor, sensação de areia nos olhos e vontade de permanecer de olhos fechados, lágrimas artificiais contribuem para aumentar o bem-estar. Também é fundamental que o paciente esteja sempre com as mãos bem lavadas, evitando levá-las aos olhos antes de tocar em objetos de uso comum, como maçanetas, toalhas etc. Nesses dias, inclusive, deve evitar compartilhar roupas, travesseiros, celulares, canetas, chaves etc.”

Assim como o vírus da gripe, o vírus da conjuntivite pode permanecer ativo por até três dias numa maçaneta, por exemplo, expondo outras pessoas ao risco de contrair a doença. “A vacinação contra gripe pode ser bastante útil, também, em relação à conjuntivite, já que melhora o sistema imunológico do indivíduo. Mas o que as pessoas têm de manter em mente é que, seja por gripe ou conjuntivite, lavar sempre as mãos é fundamental para evitar uma piora da doença e principalmente que ela se espalhe”, conclui Neves.   




Fonte: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhoswww.eyecare.com.br

Diagnóstico do olho seco ganha mais precisão


Avaliação automatizada detecta mais pessoas com a síndrome e melhora o resultado do tratamento.


As oscilações da temperatura e a baixa umidade do ar no inverno estão entre as principais causas da síndrome do olho seco. A doença atinge 12% dos brasileiros e aumenta no frio por causa dessas duas variáveis ambientais. Sensação de areia nos olhos, vermelhidão, fotofobia, visão embaçada e em alguns casos lacrimejamento frequente são os principais sintomas. “O olho seco não está entre as principais causas de cegueira no país, mas a falta de tratamento pode causar cicatrizes na córnea que levam à diminuição permanente da visão, sobretudo entre alérgicos e pessoas com ceratocone” afirma o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas.

Parte dos portadores não conseguem perceber a síndrome logo no início. É o que mostra um estudo realizado em Milão com 715 participantes.  No grupo, 11% foram diagnosticados com a síndrome, mas não percebiam o ressecamento dos olhos. O especialista esclarece que geralmente estes casos sem sintomas estão associados a alguma disfunção inicial nas glândulas de meibômio que ficam localizadas nas bordas das pálpebras superior e inferior.  “Isso acontece porque estas glândulas produzem a camada gordurosa da lágrima que impede a evaporação da lágrima. "Como 98% do filme lacrimal é formado por água, a evaporação passa despercebida quando é pequena", esclarece. A boa notícia é que já está disponível no Brasil a tecnologia usada pelos pesquisadores italianos no diagnóstico de portadores sem sintomas.

Como funciona

Queiroz Neto afirma que o olho seco é uma doença multifatorial que envolve alterações do filme lacrimal, distúrbios visuais, lesões e inflamações na superfície ocular O exame tradicional , observa,  dificulta medir o volume e a qualidade real da lágrima. Isso porque, requer uso de colírio ou contato direto com o olho que pode ficar irritado e lacrimejar como reação de defesa.

O oftalmologista explica que o exame automatizado é feito com   uma câmera que emite luz infravermelha e é teleguiada por um software para avaliar sem interferência na superfície colar as 3 camadas da lágrima – aquosa, gordurosa e proteica. O exame ainda inclui a avaliação das pálpebras inferior e superior e das glândulas de meibômio. Por isso, permite flagrar logo no início uma blefarite, inflamação na pálpebra que está relaciona a alterações nas glândulas de meibômio.


Causas

Uma pesquisa feita por Queiroz Neto mostra que a prevalência de olho seco entre jovens com ceratocone é de 24%, o dobro da encontrada no restante da população. Outras causas da síndrome elencadas pelo médico são:

·         Exposição ao frio, clima seco, ar condicionado, vento e poluição.

·         Envelhecimento, sobretudo a menopausa que reduz a lubrificação das mucosas.

·         Síndrome de Steven Johnson,  doença de Sjögren que reduzem a produção lacrimal.

·         Artrite reumatoide, hipertensão arterial, diabetes e conjuntivite

·         Muito tempo no computador, celular ou tablet.

·         Uso de anti-histamínicos, descongestionantes, medicamento parta hipertensão arterial, antidepressivos.

·         Uso prolongado de lentes de contato


Tratamentos e prevenção

O tratamento varia de acordo com a causa e a gravidade do olho seco. Algumas pessoas, pontua,  precisam usar colírio imunossupressor, mas como todos os demais só deve ser usado sob prescrição médica para evitar outros problemas de saúde. Até os colírios lubrificantes só devem ser instilados no olho conforme prescrição. Isso porque, explica,  cada fórmula age sobre uma camada da lágrima. A mais nova terapia para a síndrome é a luz pulsada que estimula a glândula de Meibômio a produzir a camada lipídica da lágrima e geralmente em três sessões elimina a disfunção lacrimal.

As dicas do oftalmologista para prevenir o olho seco são:

Nas telas digitais olhe para o horizonte a cada 20 minutos.

Na dieta inclua 5 porções de verduras e legumes ao dia e fontes de ômega 3 – sardinha, salmão bacalhau e semente de linhaça.

Beba água para ajudar na hidratação dos olhos

Use óculos para proteger os olhos nas atividades externas.

Retire a maquiagem e a lente de contato antes de ir dormir

Dia Mundial Sem Tabaco: efeitos do tabagismo na voz, na boca e na garganta


O dia 31 de maio foi escolhido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para alertar sobre as doenças relacionadas ao tabagismo


O Dia Mundial Sem Tabaco, que acontece em 31 de maio, foi criado em 1987 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para advertir sobre os graves problemas relacionados ao tabagismo. Além do temido câncer, o hábito pode causar alterações na voz, na boca e na garganta.

“Fumar causa irritação na mucosa do nariz, da boca e da laringe. Entre os diversos problemas nessas regiões do organismo, o fumante pode desenvolver halitose, rouquidão ou, até mesmo, câncer na laringe, para citar apenas alguns”, alerta o Dr. Alexandre Enoki, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, com especialização em laringologia e doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Ainda segundo a OMS, as doenças crônicas não transmissíveis – como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares – são responsáveis por mais de 70% de todas as mortes no mundo, e o aumento da ocorrência dessas doenças tem sido impulsionado por cinco fatores de risco: o uso do tabaco, a inatividade física, o uso nocivo do álcool, as dietas pouco saudáveis e a poluição do ar.

Doenças da voz, boca e garganta que podem estar relacionadas ao tabagismo


Disfonia

Significa qualquer alteração na qualidade vocal, que deixa de ser normal, e passa a ter características como aspereza, fraqueza, soprosidade, instabilidade, etc. Geralmente, é causada por abusos vocais ou maus hábitos, como consumo excessivo de álcool e cigarro, além de falar e cantar demasiadamente sem realizar um preparo vocal adequado.


Halitose

Doença que causa odor desagradável na boca, que pode ser ocasionada por higiene bucal inadequada, problemas dentários, causas sistêmicas, como refluxo, doenças pulmonares e do fígado ou outras alterações sistêmicas do organismo e, até mesmo, consumo excessivo de álcool e tabagismo.


Câncer na laringe

É uma doença grave que atinge as cordas vocais ou qualquer outra estrutura da laringe. Como consequência, um dos sintomas mais presentes é a rouquidão. Para que o risco de desenvolver o câncer de laringe seja igual ao de uma pessoa não fumante, estima-se que pode levar em torno de oito anos, a partir do último cigarro. O diagnóstico em um estágio precoce (inicial) aumenta muito as chances de sucesso no tratamento, podendo chegar a mais de 95% de cura completa. Um ponto de extrema importância para o tratamento é o abandono do tabagismo, presente em mais de 90% dos casos de câncer de laringe.


Câncer de boca e faringe

O câncer na boca pode acometer os lábios e o interior da cavidade oral, incluindo a língua, gengiva e bochechas. A doença pode também se instalar na região da faringe, estrutura comum ao aparelho digestivo e respiratório, localizada à frente da coluna cervical. O indivíduo que bebe e fuma tem os riscos aumentados consideravelmente de desenvolver o problema nessas regiões.




Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Esclerose Múltipla: saiba como manter a qualidade de vida


No mundo estima-se que, a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com a enfermidade; no Brasil são 35 mil pessoas


O Dia Mundial da Esclerose Múltipla, lembrado neste ano em 29 de maio, surgiu para conscientizar a população sobre a doença. A esclerose múltipla é uma doença inflamatória, degenerativa e silenciosa que afeta o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) causando danos na fala, equilíbrio, visão, coordenação. Outra característica é sua autoimunidade, ou seja, o sistema imunológico ataca o próprio corpo, neste caso, os neurônios.

No mundo estima-se que, a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com a enfermidade. No Brasil, o cálculo do ministério é que em torno de 35 mil pessoas convivam com a esclerose múltipla. A doença pode acometer pessoas de todas as idades e sexos, mas, na maioria das vezes, os primeiros sintomas se manifestam em mulheres e em indivíduos de 18 a 45 anos.

A esclerose múltipla não é uma doença hereditária. As causas ainda são desconhecidas, mas estudos apontam relações com genes de suscetibilidade, problemas hormonais e infecções com o vírus Epstein-Baar, responsável pela mononucleose, mais conhecida como Doença do Beijo.

De acordo com a coordenadora do Instituto de Neurologia do Hospital Santa Paula, Renata Simm, os sintomas são variados, podem acontecer a qualquer momento e duram, em média, cerca de uma semana.

O diagnóstico é clínico, baseado no relato do paciente e em exames, como a ressonância magnética do cérebro e o exame do líquido da medula espinhal. Eles são importantes para a confirmação da esclerose e também para afastar a suspeita de outras doenças. Entre os principais sintomas estão:

- Perda da visão, visão dupla ou embaçada.

- Alterações no controle da urina.

- Fraqueza em partes do corpo.

- Formigamento das pernas ou de um lado do corpo.

- Desequilíbrio.

- Falta de coordenação motora.

- Fadiga desproporcional à atividade realizada.

A esclerose múltipla ainda não tem cura, mas existem meios de diminuir a progressão da doença. Os tratamentos atuais buscam controlar a frequência dos surtos, reduzir a progressão da incapacidade física causada pela doença e evitar o surgimento de novas lesões no cérebro e/ou na medula espinhal.  Os corticosteroides são drogas utilizadas para tratamento dos surtos e os imunomoduladores, imunossupressores e imunobiológicos (anticorpos monoclonais) servem para tratar a doença.

A descoberta da esclerose múltipla pode afetar de forma significativa a autoestima do paciente.  Para enfrentar o problema, o ideal é buscar ter hábitos de vida mais saudáveis, auxílio médico e amparo emocional.  Renata explica que é possível manter uma vida ativa por meio de atividades físicas e experiências sociais agradáveis. “Com o tratamento adequado e com a adoção de um estilo de vida mais leve, as pessoas podem lidar melhor com a doença.”

Veja algumas recomendações da neurologista para os pacientes:

- Tenha acompanhamento médico regular e tome a medicação corretamente.

- Mantenha um estilo de vida saudável, com boa alimentação, repouso e prática de atividades físicas.

- Interrompa o tabagismo.

- Evite temperaturas extremas, pois elas podem piorar os sintomas preexistentes e até induzir novos surtos.

- Faça fisioterapia quando os movimentos forem comprometidos.

- Em surtos agudos, fique em repouso.




Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, nº 2468 - Vila Olímpia - (11) 3040-8000


Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher: um olhar sobre o atual cenário da saúde feminina


 Há importantes avanços científicos no combate de doenças frequentes em mulheres. Contudo, a prevenção segue crucial para que as mulheres envelheçam com saúde



Em 2016, a ONG Save The Children realizou o estudo global “State of the world’s mothers”, avaliando os lugares onde a saúde das mulheres mães estão em melhor nível. O relatório apontou que o Brasil ainda tem muito o que melhorar e colocou o país em 77º entre 179 países estudados. Já são mais de 30 anos desde a criação do PAISM (Programa de Assistência Integral à Saúde Mulher) no Brasil e desde então registram-se avanços. Em 1990, a mortalidade materna era de 140 por mil nascidos vivos. Em 2011, foram estimadas em 69 por mil nascidos vivos. Contudo, a saúde feminina vai além das questões maternas, são muitos os outros pontos que merecem atenção especial deste público.

No Dia Internacional da Luta Pela Saúde da Mulher, comemorado neste 28 de maio, é importante que observemos as diferenças que o organismo feminino proporciona com o passar dos anos, e o que estas acarretam. Dentre elas, a menopausa talvez seja a mais conhecida e discutida, muitas vezes sem as informações mais precisas. “A menopausa, em resumo, corresponde ao fim das menstruações espontâneas e pode ser confirmada após doze meses consecutivos sem qualquer período menstrual. Trata-se de um processo biológico natural e perfeitamente normal da vida da mulher. Este período assinala o fim da fertilidade. No mundo ocidental, a idade média em que as mulheres atingem a menopausa é de 51 anos, podendo ocorrer entre os 40 e os 58 anos. Alguns casos ocorrem muito precocemente, e outros são mais tardios”, explica Andres Zapata, Gerente da Área Médica da Pfizer Consumer Healthcare.

“Embora seja um processo normal, as alterações associadas à menopausa apresentam importante impacto em diversos aspetos da vida da mulher, podendo fazer desta etapa um período bastante difícil. No caso dos ossos, após atingir o pico de massa óssea (perto dos 30 anos), a perda óssea pode variar de 0,3% a 0,5% ao ano. Mulheres na pós-menopausa apresentam uma diminuição acelerada que pode ser até 10 vezes maior, sendo que nos primeiros 5 a 10 anos que seguem a última menstruação essa perda pode ser de 2% a 4% ao ano”.

Os números mostram que a perda de densidade óssea é uma questão que merece atenção de mulheres de praticamente todas as idades, contrariando a usual ideia de esta ser uma questão ligada exclusivamente às pessoas idosas. “A osteoporose é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos. É uma doença silenciosa que afeta especialmente as mulheres na pós-menopausa e tem elevada taxa de morbimortalidade. Contudo, não é possível realizar a recuperação da densidade óssea perdida, apenas freá-la. É importante reforçar que o principal objetivo do tratamento da osteoporose é a prevenção das fraturas. Quando falamos na manutenção de um osso saudável, os cuidados precisam vir muito antes do desenvolvimento de um quadro de osteoporose. O ideal é que as mulheres, bem antes de entrarem na menopausa, iniciem uma rotina de reposição de cálcio, de consumo de suplementos como Caltrate e alimentos como leite, soja e brócolis”.

Também é importante que o exame de densitometria óssea (que avalia a saúde do osso) entre na rotina das mulheres. Aliás, não apenas este exame precisa fazer parte da rotina médica das mulheres. “O Papanicolau, o ultrassom transvaginal e a mamografia são outros exames essenciais. Não podem nunca serem deixados de lado e precisam ser realizados periodicamente. As mulheres, em especial, também precisam estar atentas aos exames que acompanham a tireoide e carência de nutrientes essenciais. Os exames sanguíneos são sempre importantes. Sempre que possível, também deve-se atentar aos marcadores metabólicos e inflamatórios, os PCR’s, que emergiram nos últimos tempos como a melhor ferramenta clínica para a detecção de riscos cardiovasculares”.

Reforçando que todas ferramentas disponíveis precisam estar acompanhadas de uma rotina saudável para a prevenção adequada de doenças. “É importante para as mulheres aliar os exames a uma dieta rica em vitaminas e sais minerais como cálcio, exercícios físicos regulares, gerenciamento de estresse, moderação de cafeína e álcool e sono de qualidade”, aponta.

Ainda há muito a ser feito no campo da prevenção e do autocuidado. Embora as doenças crônicas estejam entre as mais comuns e dispendiosas de todos os problemas de saúde, elas também estão entre as mais evitáveis. A prevenção de doenças crônicas, para ser mais eficaz, deve ocorrer em múltiplos setores e em toda a expectativa de vida dos indivíduos. A prevenção abrange atividades de promoção da saúde que estimulam a vida saudável e limitam o início das doenças crônicas.

“O autocuidado é um hábito e uma cultura para toda a vida, é a ação que os indivíduos tomam para si e suas famílias para se manterem saudáveis e cuidar de condições menores e de longo prazo, com base em seus conhecimentos e informações disponíveis, e trabalhando em colaboração com profissionais de saúde e assistência social quando necessário”.

A rotina das mulheres é difícil e cheia de desafios. Por isso é ainda mais importante para elas estarem atentas para as pequenas ações do dia a dia que podem evitar grandes problemas no futuro. Caminhando neste sentido, em todo dia 28 de maio teremos cada vez menos obstáculos na plena “Luta Pela Saúde da Mulher” em todo o mundo.




Pfizer

Pesquisa inédita revela o impacto da metástase em pacientes com câncer de próstata


Cerca de 7 em cada 10 pacientes têm vida afetada com o avanço da doença; um terço, no entanto, mantém uma postura positiva acerca dos novos tratamentos


O surgimento de metástase prejudica significativamente a qualidade de vida da maioria (67%) dos pacientes com câncer de próstata, e quase 75% afirmam que tiveram que deixar de realizar atividades rotineiras – como trabalho, lazer e exercícios físicos – por causa do avanço da doença. Esses foram alguns achados da pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, a pedido da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson. O levantamento buscou entender como os pacientes lidam com o câncer de próstata e os principais impactos da doença, incluindo diversos aspectos de suas vidas: físico, psicológio, emocional, social e econômico. No Brasil, o câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do de pele não melanoma. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 68.220 novos casos em 2019.

Perfil dos pacientes

Durante a pesquisa, foram entrevistados 200 homens acima dos 40 anos, diagnosticados com câncer de próstata há mais de dois anos, divididos em grupos de pacientes metastáticos e não metastáticos, em 13 capitais (Belém, Manaus, Recife, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Brasília e Goiânia).

Os pacientes ouvidos tinham, em média, 64 anos de idade e conviviam com o câncer de próstata há cerca de 5 anos. Metade deles era aposentada (52%), enquanto 37% continuavam trabalhando e 12% estavam desempregados. Destaca-se que o grupo de pacientes metastáticos apresentou uma taxa 33% maior de desemprego em comparação àqueles com a doença em fases mais iniciais.

Diagnóstico

O levantamento revela que um em cada três homens nunca procurou um médico como medida preventiva, apenas recorrendo um a um especialista depois de apresentar algum sintoma. Mesmo assim, os participantes da pesquisa demoraram, em média, seis meses para buscar atendimento após o surgimento de sintomas, como fluxo urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite e dores (no quadril, coxas e ombro prodominantemente). Essa atitude reativa perante o cuidado com a própria saúde reflete-se também em outro dado alarmante, que aponta que 51% dos pacientes metastáticos disseram já se encontrar nesse estágio da doença no momento do diagnóstico.

Segundo a pesquisa, os pacientes passam, em média, por 2,6 profissionais até chegar ao diagnóstico de câncer de próstata. O urologista foi o profissional procurado por 46% dos entrevistados após os primeiros sintomas, enquanto 37% recorreram a um clínico geral. A maior parte dos diagnósticos foi realizada pelos urologistas (69%).


Impacto da doença

Sete a cada dez pacientes em fase metastática declararam que o avanço da doença representou uma piora significativa em sua qualidade de vida, que foi comprometida principalmente por fraqueza (32% das respostas), dores gerais (27%) ou dores nos ossos (27%). Esse impacto também é percebido pela necessidade de abandonar atividades rotineiras. O levantamento identificou que o número de pacientes em fase metastática que precisou parar de trabalhar foi quase duas vezes superior ao daqueles em fases menos graves da doença (57% versus 27%, respectivamente).

Outro reflexo do avanço da doença se dá no aspecto do convívio social. O número de pacientes metastáticos que declararam deixar de realizar atividades deste âmbito foi quase três vezes superior ao grupo daqueles em que a doença está em fases mais iniciais (31% versus 11%). Além disso, 80% dos entrevistados afirmaram que que o câncer de próstata impactou a vida sexual, tendo prejudicado também o relacionamento com a(o) parceira(o) para 46% deles.

A pesquisa apontou ainda que as primeiras reações ao receber o diagnóstico do câncer de próstata foram medo, tristeza e preocupação. Para o grupo de pacientes metastáticos, alguns  sentimentos negativos apareceram de maneira ainda mais acentuada, com o dobro de homens deste grupo afirmando que sentiram medo e/ou desespero no momento do diagnóstico em comparação aos pacientes menos graves. Entretanto, ao longo do curso do tratamento, esses sentimentos vão ficando menos intensos e abrem espaço para esperança, tranquilidade e alívio.

Um reflexo desses impactos emocionais e mentais é que aproximadamente duas vezes mais pacientes metastáticos (31%) procuraram apoio psicológico em comparação àqueles que não tinham metástase (17%). A psicóloga Luiza Polessa, membro da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO), fala sobre a importância da assistência multidisciplinar:

“É necessário olhar o aspecto psicossocial da doença, uma vez que a pessoa pode, de repente, deixar de ser produtiva socialmente ou intelectualmente. Além disso, os indivíduos precisam lidar ainda com outras questões associadas ao câncer, como disfunção erétil, que descaracterizam a identidade do homem de uma maneira muito significativa”.

Apesar da grande carga emocional, percebe-se que a doença está deixando de ser considerada um tabu, uma vez que apenas um terço dos entrevistados disse sentir-se constrangido ou ter vergonha de falar sobre a enfermidade com outras pessoas.

Tratamento
O intervalo médio identificado entre os primeiros sinais da doença, o diagnóstico e o começo do tratamento foi de 15 meses. De acordo com a pesquisa, 71% dos pacientes sem metástase fizeram cirurgia e radioterapia. No grupo metastático, 39% disseram ter feito cirurgia, radioterapia e estar em tratamento medicamentoso.

“O diagnóstico precoce é a chave para cura, pois de cada 10 pacientes com doença localizada apenas na próstata (ou seja, câncer não-metastático) de oito  a nove serão curados” explica o Dr. Fernando Maluf, oncologista clínico e diretor médico do Centro Oncológico da Beneficência Portuguesa de São Paulo, membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e Diretor do Centro de Oncologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

Um novo medicamento, já disponível no Brasil, demonstrou adiar o surgimento de metástase do câncer de próstata, oferecendo mais qualidade de vida ao paciente. Estudos mostram que a apalutamida, da Janssen, diminuiu em 72% o risco de progressão para metástase ou de morte e proporcionou 40,5 meses de sobrevida livre de metástase (mediana), o que representa um ganho de dois anos quando comparado ao placebo (mediana de 16,2 meses)[1]. Os principais eventos adversos de apalutamida foram fadiga, hipertensão e rash cutâneo1.

A apalutamida é um remédio que bloqueia o mecanismo pelo qual o câncer de próstata cresce, evitando que o hormônio masculino alimente as células tumorais. “Este novo medicamento se mostrou capaz de reduzir o risco de metástases nos ossos e morte, o que significa evitar dores, fraturas e compressão de estruturas nervosas, proporcionando ganho relevante na qualidade de vida para o paciente”, comenta o Dr. Maluf.

A pesquisa foi realizada no período de 27 de novembro de 2018 à 20 de fevereiro de 2019, por meio de questionário aplicado presencialmente ou por telefone. A amostra divide-se em 30% de pacientes metastáticos e 70% de não metastáticos. A margem de erro considerada foi de 7 pontos percentuais. 




Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.





[1] Small E., et all. SPARTAN, a phase 3 double-blind, randomized study of apalutamide (APA) vs placebo (PBO) in patients (pts) with nonmetastatic castration-resistant prostate cancer (nmCRPC). Abstract #161.

Depois dos 50, tratamento da perda auditiva garante espaço no mercado de trabalho


Graças à tecnologia, não é mais preciso ter vergonha de usar aparelho auditivo no ambiente de trabalho; as modernas próteses garantem discrição e elegância, sem prejuízo do desempenho profissional


Pessoas maduras ou já na terceira idade estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. Já se foi o tempo dos vovôs de pijama e das vovós apenas dedicadas aos netos e ao tricô. Muitos permanecem ativos em suas profissões, mesmo após a aposentadoria, seja por gosto ou necessidade. Vive-se cada vez mais e trabalha-se por mais tempo. A expectativa de vida dos brasileiros aumentou em mais de 30 anos, passando de 40,7 para 75,5 anos no período entre 1940 e 2015. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, o país tinha 4,5 milhões de idosos empregados. Além disso, o número de pessoas entre 50 e 64 anos no mercado formal de trabalho cresceu quase 30% entre 2010 e 2015, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais).


Apesar da maior qualidade de vida, muitas pessoas beirando os 60 anos, ou mais, enfrentam dificuldades para se manter no emprego ou buscar uma realocação. Por isso, cuidar da saúde é fundamental. Fora o desafio de enfrentar a concorrência dos mais jovens, os idosos têm algumas limitações. E um dos problemas mais corriqueiros é a perda de audição, que afeta mais de 50% dos indivíduos maiores de 60 anos.

“A perda auditiva partir dos 60 anos faz parte do processo de envelhecimento natural, devido à morte das células ciliadas do ouvido, responsáveis pela audição. Por isso, é importante que o indivíduo procure um médico otorrinolaringologista assim que perceber dificuldades para ouvir, a fim de iniciar logo um tratamento e voltar a ouvir os sons do cotidiano”, ressalta a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.

Para manter um bom relacionamento no trabalho e não deixar que a deficiência auditiva prejudique o desempenho profissional, a melhor opção, na maioria dos casos, é o uso de aparelhos auditivos. A boa notícia é que hoje, graças à tecnologia, não é mais preciso ter vergonha de usar um aparelho. As modernas próteses encontradas no mercado são muito pequenas – algumas inclusive ficam escondidas dentro do canal auditivo – garantindo discrição e elegância e evitando constrangimentos no ambiente de trabalho. 

“Aparelhos auditivos garantem a inclusão de pessoas com diferentes graus de perda auditiva, sem ônus para a função desempenhada no emprego. Para idosos com perda auditiva moderada ou grave, é recomendado o uso de aparelhos para amplificar os sons e garantir uma boa rotina no trabalho. Assim, as empresas podem contar com aquele profissional mais experiente por mais tempo, o que é benéfico tanto para a empresa quanto para o idoso”, comenta a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia.

Mais tempo no mercado do trabalho e também mais tempo nas salas de aula. Muitos adultos e até mesmo idosos vêm redescobrindo a sua vocação e começam um curso especializado ou uma faculdade. E para isso também, a audição é fundamental. Aliás, uma boa audição é fator prioritário para manter um bom convívio em sociedade, seja entre chefes e colegas de trabalho, amigos de classe e professores, bem como para ter sucesso nas tarefas do dia a dia.

Por isso, fica o alerta: para acompanhar os novos tempos no trabalho e agarrar as oportunidades é preciso cuidar da saúde auditiva. Sem uma boa audição, não se obtém o sucesso desejado na carreira e na vida.



Cigarro: vilão contra o sono de qualidade

 Divulgação

 Especialista da Duoflex explica que a nicotina tem efeito estimulante no organismo e causa inquietude



O cigarro possui mais de quatro mil substâncias tóxicas prejudiciais à saúde que são inaladas a cada tragada. Entre elas estão o alcatrão, o monóxido de carbono e a nicotina, esta última considerada a mais mortífera e responsável pela dependência química. Além desses malefícios, a nicotina também age como estimulante, afetando as ondas cerebrais e os padrões do sono.

Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina Charité Berlin, da Alemanha, apontou que pessoas fumantes têm mais distúrbios do sono e dormem menos do que as não fumantes. No estudo, que avaliou cerca de 1.100 usuários de cigarro e 1.200 não fumantes, foi constatado que, dentre os usuários, 17% dormiam menos de seis horas e 28% manifestavam dificuldades neste período. Já no grupo que não faz uso do fumo, foram registrados, respectivamente, 7% e 19% para os mesmos quesitos.

A Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, explica que, por atuar como estimulante, o consumo de nicotina próximo ao horário de dormir causa inquietude. “Estudos já comprovaram que por conta do fumo as pessoas demoram muito mais para adormecer, dormem menos e ainda têm um sono menos profundo”, explica.

Os fumantes não conseguem alcançar o estágio mais profundo do sono, uma vez que a fase mais leve é constantemente interrompida devido aos efeitos da nicotina. O cigarro causa no organismo um resultado parecido com o do álcool, podendo ocasionar problemas como ronco, apneia e insônia crônica. Por isso, deve ser evitada por quem deseja um sono reparador e de qualidade.

A consultora ressalta ainda que as noites mal dormidas podem causar inúmeros problemas. Entre os mais perigosos estão as doenças do coração e o diabetes, que podem ser adquiridas ao longo do tempo. “A privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, pois é durante o descanso que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo, como por exemplo, o hormônio do crescimento (GH), a serotonina, a melatonina e o cortisol”, alerta Renata.

No caso dos tratamentos contra o tabagismo, a abstinência provoca reações como irritabilidade, ansiedade, sonolência e bradicardia, e é essencial aprender a lidar com esses sintomas e mudar alguns hábitos. “Adotar práticas saudáveis como atividades físicas regulares, alimentação balanceada, rotina regular do sono associada à postura correta ao dormir, bem como ao uso de travesseiro e colchão adequados ao biotipo, são fundamentais neste processo. Deixar o cigarro pode ser difícil, mas os benefícios são muito vantajosos”, orienta a especialista da Duoflex.




Duoflex

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