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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Acidentes com bicicletas são reduzidos em 56% na rodovia Arteris Regis Bittencourt


Atividades e campanhas de conscientização, como o Viva Ciclista, contribuíram com esta diminuição


A redução de acidentes é uma preocupação constante para as companhias que administram concessões rodoviárias. No mês do Maio Amarelo, campanha para a conscientização sobre segurança no trânsito, a Arteris Regis Bittencourt divulga que registrou redução de 56% de acidentes com ciclistas no comparativo 2017/ 2018.
Porém não é somente durante a campanha que a Arteris, uma das maiores companhias do setor de concessões de rodovias do Brasil, com cerca de 3.400 km administrados, conduz ações voltadas para conscientização e educação viária. Algumas delas, como o Viva Ciclista, acontecem ao longo de todo o ano. A iniciativa promove ações educativas dirigidas aos ciclistas que trafegam nas vias próximas às rodovias, especialmente nos trechos de maior ocorrência de acidentes. Além de promover boas práticas para um comportamento seguro, contribui para a redução no número de acidentes com bicicletas na rodovia
Além de atender aos moradores locais que usam a bike para ir e vir do trabalho e das escolas nos trechos da Régis Bittencourt, o Viva Ciclista também alcança atletas e grupos que usam a rodovia para praticar o esporte. “Quando realizamos as ações de conscientização, vamos até as margens das pistas para conversar com essas pessoas e ensinar a maneira correta e menos perigosa de trafegar com segurança. Também entregamos o kit Ver e Ser Visto com coletes e lanternas que aumentam a visibilidade do ciclista e coletamos dados sobre trajeto e frequência de circulação na rodovia”, afirma o superintendente de Operações da Arteris, Ricardo Gerab.

Durante os encontros, representantes da companhia compartilham dicas para pedalar com responsabilidade. Confira algumas:

  • Use sempre o capacete com refletivo. Além de proteger, ele também aumenta a visibilidade aos motoristas
  • Trafegue obedecendo ao sentido da via e procure vias com menos veículos
  • Cheque as condições de trânsito e clima da rodovia
  • Utilize roupas claras e com refletivos
  • Faça um checklist dos equipamentos
  • Use o colete refletivo
  • Fique atento a objetos na pista
  • Fique atento às curvas

Sustentabilidade e apoio às comunidades

Por meio de sua estratégia de sustentabilidade e apoio às comunidades, a Arteris apoia o entorno das regiões em que atua com ações ambientais, de conscientização, educação viária, voluntariado, cultura, saúde e apoio ao esporte. São diversos os programas desenvolvidos com foco na redução de mortes, acidentes e minimização do impacto social e ambiental. Entre seus programas estão Projeto Escola, Lacre Amigo, Viva Meio Ambiente, Viva Ciclista, Viva Motociclista, Saúde na Boleia e Acorda Motorista. 


A tecnologia, a Internet e a perda de privacidade



Hoje, somos todos famosos (ou quase). Ao menos, essa é a percepção que temos ao procurarmos nossa trilha digital na Internet: perfis em redes sociais, participação em seleções, comentários em portais de notícias e até divulgação em sites próprios "confirmam" nossa existência. Soma-se a esse processo o acompanhamento de empresas como Google e Facebook, que conseguem saber onde estivemos, com quem interagimos, os assuntos que procuramos e até as fotos nas quais aparecemos. Todo esse movimento tem transformado a vida privada em um espetáculo público, com exposição constante e rastreamento de todas as nossas experiências.

Se a tecnologia é uma facilitadora para guardar e organizar dados, permitindo que tenhamos acesso a documentos e fatos que seriam encontrados há alguns anos apenas em procuras extensas em bibliotecas, ela também pode ser um perigo se não for bem administrada. E, em grande parte das vezes, a culpa é do próprio usuário. Muito do que expomos sobre nosso cotidiano é por escolha. Seja pelas publicações que disponibilizam dados que podem comprometer a segurança (quantas vezes já vimos casos nos quais os sequestradores arquitetaram seus planos com informações extraídas de mídias sociais?), seja por aceitarmos as condições propostas em dezenas de linhas - que geralmente não lemos - para ter acesso a diversos serviços gratuitos ou pagos.

O famoso caso da Cambridge Analytica, que utilizou de maneira indevida os dados de mais de 87 milhões de usuários do Facebook, repercutiu nos últimos meses pela dimensão do impacto. Devido a brechas da maior plataforma social do mundo, a Cambridge teve acesso a informações de pessoas além das que consentiram com os termos do “thisisyourdigitallife”. Tudo isso foi supostamente utilizado em campanhas eleitorais nos Estados Unidos e podem ter influenciado na vitória de Donald Trump, na corrida presidencial de 2016. Desde então, o Facebook tem buscado formas de prover mais segurança, mas a própria mídia social fatura ao utilizar as informações que compartilhamos com ela - não seria um paradoxo?

Nesse cenário, é interessante apontar o que poucos levam em consideração. Ao menos, observamos a preocupação de aplicações para computadores e smartphones sobre medidas de segurança de dados. Mas o que acontece quando incluímos a Internet das Coisas nessa equação? Qual a quantidade de dados estamos fornecendo sem sermos questionados se queremos mesmo compartilhá-los? E o mais importante: o que tem sido feito com essas informações? Seria mesmo a perda de privacidade um fator que pode influenciar na nossa perda de liberdade?

Não podemos apenas demonizar esse processo, até porque também nos beneficiamos da “perda de privacidade” - isso quando ela é compartilhada de forma controlada e utilizada com inteligência. Por exemplo, receber sugestões de filmes ou notícias conforme seus gostos pode ser um facilitador (além de que, ao saber nossas preferências, as empresas podem se adequar para atender melhor às necessidades). Somos tratados como indivíduos e tudo passa a ser personalizado. Entretanto, até que ponto não prejudica quando o que deveria ser privado se torna público?

De toda a exposição que temos nos dias atuais tem algo que realmente é uma perda. Não existe mais o direito ao esquecimento. O passado acaba sempre voltando, com tantas informações disponíveis, muitas das quais passamos a perder o controle. O conteúdo disponibilizado na Internet reverbera: é compartilhado, copiado, roubado. Estar conectado tem um preço. A vida online influencia diretamente a offline. O que deve prevalecer nesses casos é o bom senso e o maior desafio está em encontrar o ponto de equilíbrio entre a exposição e a privacidade.





Fernando Matesco - diretor técnico do Instituto das Cidades Inteligente (ICI)


A CRISE E A CUECA


“O que estamos discutindo dentro do Centrão é que precisamos fazer uma reforma que não garanta a reeleição de Bolsonaro. R$ 800 bilhões garantem, de cara, a reeleição de qualquer um. Se dermos R$ 800 (bilhões de reais) como disse ele, significa que nos últimos três anos de governo (na Presidência), há R$ 240 bilhões ao ano para gastar. Eu acho que temos de ter (economia) em torno de R$ 500 bilhões. R$ 600 bilhões seria o limite para essa reforma”. (Dep. Federal Paulinho da Força)

        Talvez nunca como nestes dias o pecado original de nossas instituições tenha exibido aos olhos da nação sua face ímpia e impiedosa. O pecado é velho como a República. É original porque nasceu com ela. E é mortal porque, desde então, responde por inextinguível sucessão de crises sociais, políticas e econômicas.
        Dou aqui meu testemunho sobre o que vi e vivi em mais de meio século de atenta observação: as crises brasileiras são como as cuecas do cotidiano. Não há dia sem cueca, nem dia sem crise. Estamos sempre com elas, companheiras inseparáveis, a cueca e a crise.
        Não vou entrar na chatice técnica da alfaiataria institucional e seus defeitos de costura. Irei direto ao ponto que avulta sob nossos olhos quando o ministro da Economia, um homem que sabe o que diz e não brinca em serviço, afirma que a Economia está no fundo do poço. Sabemos, todos, que para lá deslizam as esperanças dos necessitados, dos desempregados, dos desabrigados e a confiança dos investidores, cuja atividade poderia vir em seu socorro. É a crise.
        Claro, o Congresso Nacional poderia – não mais do que isso, “poderia” – acelerar a aprovação de projetos de reforma previdenciária e fiscal que, sabidamente, restaurariam a confiança dos investidores, a credibilidade dos mercados na seriedade da gestão pública nacional. Mas no Congresso Nacional, Paulinho da Força fala pela alma da Casa. É a cueca.
Ao longo de décadas, os problemas fiscais foram empurrados com o umbigo, o endividamento chegou a treze dígitos, pode alcançar R$ 5 trilhões e engolir um PIB inteiro. Mas nada é tão importante quanto a próxima eleição.
        O Congresso Nacional, em vez de arregaçar mangas e votar as reformas, se compraz com obstruções e negociações deliberadamente infindáveis, mantendo a velha tradição de preservar dedos, anéis, pulseiras, colares e cofres na Suíça. As exceções, honradas e celebradas exceções, são em número insuficiente para vencer a inércia dos que preferem deixar tudo como está. Para estes últimos, até uma tragédia de porte bolivariano serve contanto que isso lhes viabilize a reeleição, que o COAF fique longe de Sérgio Moro, que se recriem alguns ministérios gastadores e que o sindicalismo militante e partidário preserve suas sinecuras. Tudo sem pressa porque a pressa é inimiga da refeição.
        O que descrevi é pecado, é mortal, mas não é o pecado original. O pecado original do modelo institucional brasileiro consiste na irresponsabilidade institucional dos parlamentares. São como engenheiros cujas obras pudessem desabar sobre a cabeça dos outros sem que nenhuma consequência os atinja. Tudo é cobrado do governo ainda que este só possa fazer o que eles permitem. Aconteça o que acontecer, sejam quantos forem os novos desempregados, nada os interessa e preocupa mais do que a próxima eleição.
        Há uma multidão de novos congressistas. Foram necessários menos de quatro meses para que muitos, não se sabe ainda quantos, fossem cooptados pela mentalidade irresponsável da Casa. Há, porém, gente da melhor qualidade, aparentemente poucos, em cujo exemplo e trabalho repousa parte da nossa confiança e esperança.



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


quinta-feira, 16 de maio de 2019

Ação #RelaxaACabeça promove conscientização no Parque Ibirapuera


Em alusão ao Dia Nacional da Cefaleia, 19 de maio, a ABRACES (Associação Brasileira de Cefaleias e Enxaqueca), com o apoio da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC) e da Novartis, promoverá ação de mindfulness, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Na ocasião, o público presente poderá desfrutar de atividades de relaxamento e alongamento com o mote ‘relaxa a cabeça’.

A enxaqueca atinge 15 a cada 100 brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país. “Trata-se de uma doença complexa que envolve várias áreas do cérebro e tem como manifestação predominante a dor de cabeça. Pode variar em gravidade, com sintomas que vão desde dores de cabeça até náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e odores”, explica Dr. Mario Peres, médico neurologista da Sociedade Brasileira de Cefaleia. O médico alerta ainda que o paciente com enxaqueca deve ser tratado com drogas profiláticas e específicas. 


Além disso, o Dr. Mario Peres, médico neurologista, estará presente na ocasião, para alertar a população sobre os sintomas, causas, diagnóstico e importância da adesão ao tratamento mais adequado, ponderando que é possível sim minimizar os impactos da doença na qualidade de vida do paciente, quando devidamente tratada. 


Serviço:

Data: 19/05/2019
Horário:  08h às 12h
Local: Parque Ibirapuera, São Paulo
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo – SP


Brasil terá Dia Livre de Impostos em 30/05



Divulgação
Data conscientiza consumidores e varejistas sobre como a alta carga tributária brasileira afeta o crescimento econômico e terá programação de descontos


Você sabe a porcentagem de imposto que paga quando compra um celular? E quando abastece o carro? E ao comer um hambúrguer no sábado à noite? Cada item tem um valor diferente. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), num ranking de 30 países, o Brasil é o 14º que mais arrecada imposto, mas está em última colocação como país que melhor retorna o dinheiro para a população.

Com o intuito de conscientizar a população e o varejo sobre a alta carga tributária paga no país, a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem), com apoio da FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de SP), promove o Dia Livre de Impostos, que acontecerá em 30 de maio.

Para conscientizar população e lojistas, no dia 30/05, cerca de 821 lojas, incluindo redes do varejo, shoppings e comerciantes, de 17 estados do Brasil, terão alguns produtos à venda com descontos da tributação. O Dia Livre de Impostos vai acontecer em todo o Brasil. “Queremos mostrar para a população como as tributos são abusivos. Para se ter uma ideia, apenas nos setores de maquiagem e eletrônicos as cargas tributárias são de 58% e 43%, respectivamente”, afirma Jean Carlos, Coordenador Estadual da CDL Jovem em São Paulo.

O Dia da Livre de Impostos é uma forma de deixar claro ao consumidor como a alta tributação afeta seu poder de compra. Altos tributos sem retorno têm impacto ruim na vida das pessoas, além disso tornam os produtos mais caros, gerando uma queda nas vendas do varejo, que passa a contratar menos funcionários. Sem emprego as pessoas diminuem seus gastos e assim por diante num ciclo. O brasileiro trabalha cerca de 153 dias do ano, o equivalente a cinco meses, apenas para pagar os impostos.

Para o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff, “As obrigações acessórias e a burocracia são muitas e complexas, que chegam a ser piores do que a própria carga tributária, pois o tempo e o próprio custo para atendê-las, também oneram o consumidor”, afirma.

O Dia Livre de Impostos foi criado pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem em 2003 e acontece nas principais cidades do país. O intuito não é a sonegação, pois nesse dia o empresário arca com os tributos, para não ser repassado aos consumidores. Em 2018, a data contou com a participação de 17 estados, com a colaboração de mais de 5 mil varejistas e shoppings centers.

Os descontos dos produtos podem variar entre 10% a 70%, mas vale lembrar que cada estado possui uma tributação. Os produtos serão apresentados com uma TAG de preço com as seguintes denominações “preço com imposto” e “preço sem imposto”, desta maneira o consumidor poderá ver o valor do desconto. 

A lista completa de participantes pode ser conferida no site: www.dialivredeimpostos.com.br



Campanhas do Agasalho e Junho Solidário da Pró-Saúde se inspiram em personagens de quadrinhos para sensibilizar doação


Neste ano, a campanha “Os Doadores” utiliza personagens de histórias em quadrinhos como símbolo do altruísmo e na ajuda ao próximo


O frio e outras carências sociais são vilões que muitas vezes precisam de ajuda para serem combatidos. Essa narrativa faz parte da Campanha do Agasalho e Junho Solidário da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar que, neste ano, se inspirou em personagens de história em quadrinhos para sensibilizar os públicos internos e externos a participar com doações.

Em cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, a campanha é o Junho Solidário que estimula a doação de roupas, brinquedos, materiais de higiene e alimentos não perecíveis. No restante do País, a campanha envolve a doação de roupas, cobertores, calçados e outras peças.

A campanha é realizada entre maio e junho e cada unidade gerenciada pela Pró-Saúde no País poderá escolher a instituição beneficiada com as doações. Em São Paulo, as peças arrecadadas irão ajudar as crianças dos Centros de Educação Infantil (CEIs), sob gestão da entidade, na Zona Leste da capital paulista. No ano passado, no mesmo período, foram arrecadadas 6,3 mil peças auxiliando pessoas em todo o País.

Neste ano, o objetivo é continuar sensibilizando sobre a caridade e como a doação é um ato de altruísmo semelhante ao de heróis. “Doar é uma ação fraterna, um ato de bondade. A Campanha do Agasalho e o Junho Solidário são iniciativas que reafirmam os valores da entidade e o compromisso de prezar pelo cuidado centrado nas pessoas, principalmente as mais carentes”, ressalta o presidente da Pró-Saúde, Dom Eurico dos Santos Veloso.

Campanha pela conscientização da doença celíaca acontece neste mês e iluminará o Cristo Redentor




Maio Verde acontece no Brasil e em Portugal e trará marco na história da doença com a iluminação do monumento


Com o objetivo de informar sobre o impacto da condição celíaca na vida das pessoas e conscientizar sobre o universo gluten free, a campanha Maio Verde chega, em 2019, à sua segunda edição.

O projeto foi idealizado pela chefe funcional Renata Macena, portadora da doença, e pela E4, agência focada em nutrição e bem-estar. Unidos pela causa estão médicos, empresas do segmento, organizações e a comunidade celíaca.

Neste ano, a campanha acontecerá também em Portugal, através do portal Célia Celíaca, comandado pela ilustradora Eve Ferretti.

Porém, o marco para a história da doença e a luta para dar luz ao problema será a iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, no dia 20 de maio. O monumento receberá a cor verde para alertar pessoas que possam ter a doença celíaca, mas ainda não foram diagnosticadas. A ação acontece em parceria com a Acelbra-RJ (Associação dos Celíacos do Brasil). A data foi escolhida em razão do projeto de lei para criação do Dia Nacional da Doença Celíaca a ser celebrado nesta data (PL 6666/2016 Câmara dos Deputados).

“Nossa ação no Cristo Redentor tem o objetivo de dar visibilidade à condição celíaca, muitas vezes com pouca informação. Acreditamos que o resultado desta campanha será muito positivo e atingirá diversas pessoas que ainda não possuem diagnóstico da doença”, afirma Suzane Boyadjian, presidente da Acelbra-RJ.

Já para Gustavo Negrini, diretor da campanha ao lado da Chef Renata Macena, o apoio e envolvimento de todas as marcas sérias, que trazem em sua composição um alimento seguro para quem é celíaco, está sendo fundamental para essa conquista.


Sobre a doença celíaca

A DC é uma patologia autoimune que provoca inflamação crônica da mucosa do intestino delgado, causada pela ingestão de glúten, em pessoas geneticamente predispostas. Essa inflamação provoca atrofia das vilosidades intestinais, impedindo a absorção de nutrientes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença celíaca acomete 1 a 2% da população mundial, mas, no Brasil, segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra) ainda não há uma estatística oficial de casos de diagnóstico.

Sua epidemiologia tem característica análoga a de um “iceberg”, ou seja, existem mais eventos não diagnosticados de forma correta, do que com diagnóstico definido adequadamente. Isso acontece devido à inespecificidade de alguns sintomas.
A doença celíaica pode se manifestar em qualquer idade. Confira os sintomas e sinais mais comuns:
  • Diarreia e/ou Prisão de ventre
  • Distensão abdominal
  • Aftas
  • Vômitos
  • Dor abdominal
  • Dermatite Herpetiforme
  • Depressão
  • Deficiência de vitaminas e minerais
  • Anemia
  • Fadiga Crônica
  • Emagrecimento e falta de apetite
  • Ganho de peso / Obesidade
  • Atraso de crescimento
  • Irritabilidade
  • Osteoporose
  • Manchas nos dentes
  • Infertilidade
  • Abortos de repetição
  • Doenças neurológicas
  • Dor de cabeça
  • Neuropatia periférica
  • Dor articular
  • Queda de cabelo
  • Confusão mental
  • Menopausa precoce

Qual o tratamento?

Atualmente o único tratamento para a DC é seguir uma rigorosa dieta isenta de glúten, livre de contaminação cruzada.

Consequências da DC

Se não for diagnosticada e tratada, a doença celíaca pode matar ou levar a outras complicações, pois existem muitas doenças associadas, inclusive câncer do intestino.

Quer saber mais sobre o Maio Verde? Acompanhe os canais de comunicação: www.maioverde.com.br e www.instagram.com/maio_verde

Campanha Maio Verde

Realização: E4 e chef Renata Macena

Apoio: Célia Celíaca
APAM – Associação Paulista de Nutrição
ACELPAR – Associação dos Celíacos do Brasil – Paraná
ACELBRA–RJ - Associação dos Celíacos do Brasil
Pra Lá de Bom
Lilóri
Rio Sem Glúten
Blog Aventuras Sem Glúten
Grani Amici

Neurocirurgião do HNSG alerta sobre cuidados com uso de patinetes elétricos


A falta de equipamentos de segurança apropriados pode colocar em risco a integridade física.

O uso compartilhado de bicicletas e patinetes elétricos se tornou febre em diversas cidades, por ser prático, ajudar na locomoção e, também, proporcionar momentos de diversão. No entanto, é muito importante, especialmente em relação aos patinetes, saber usá-los com segurança, conforme explica o neurocirurgião do Hospital Nossa Senhora das Graças de Curitiba (HNSG), Dr. Luis Alencar Borba. “Patinete elétrico é uma moto em baixa velocidade, todo usuário deve usar o equipamento de proteção, entre eles o capacete”, afirma o médico.

Segundo o médico, a velocidade muito intensa do patinete, que pode variar de 6 a 20 km , e calçadas sem condições para sua utilização - podem aumentar o risco de freadas bruscas e de quedas. O uso dos acessórios de proteção protegem e diminuem a intensidade da queda. “Um pequeno buraco na calçada pode fazer com que a pessoa caia”, alerta o médico. Se a pessoa bater a cabeça, por exemplo, pode sofrer um traumatismo crânio encefálico, desde leve, até mais grave. “É muito comum vermos pacientes que após baterem a cabeça em uma queda de bicicleta, em um primeiro momento ficarem lúcidos, mas que depois de algum tempo acabam apresentando vômito, cefaleia e coágulo no cérebro”, diz Dr. Borba.

Outro cuidado importante, são com as outras pessoas que transitam no mesmo local, para evitar que aconteçam atropelamentos. “A consequência pode ser a mesma, tanto para o usuário quanto para o terceiro”, orienta o neurocirurgião. O alerta também vale para pessoas quem costumam andar de patins, skate, ou que praticam atividades que tenham risco semelhantes.

Infecções hospitalares estão entre as principais causas de mortes em centros médicos e devem ser levadas a sério



Lavar as mãos. Este singelo, simples e cotidiano ato é fundamental para salvar vidas dentro de ambientes médicos. Infecções hospitalares estão entre as mais comuns causas de mortes de pacientes e, por isso, deve ser tratadas com seriedade.

O assunto é tão importante que ele existe até possui uma data exclusiva. É celebrado no 15 de maio o Dia Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, exatamente para lembrar dos cuidados que devem ser tomados para evitar este mal. A data, aliás, não foi escolhida randomicamente: foi em um 15 de maio, em 1847, na Hungria, que o médico-obstetra Ignaz P. Semmelweis defendeu e incorporou a lavagem de mãos como atitude obrigatória para enfermeiros e médicos que entravam nas enfermarias. A prática pode parecer simples, mas é uma das mais eficientes maneiras de garantir a limpeza e esterilização do local.

Os números comprovam a urgência do tópico. Um relatório do realizado em conjunto pelo Banco Mundial, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que 7% dos pacientes em hospitais vão adquirir uma infecção hospitalar durante seu período de internação. Em países de baixa renda, este número sobe para 10%. O relatório revela mais detalhes preocupantes: 303 mil mães e 2,7 milhões de recém-nascidos morrem anualmente por questões relacionadas ao parto, muitas delas evitáveis, e em países de renda média e alta, a adesão a protocolos e diretrizes fica abaixo de 50%.

É em razão de dados alarmantes como os citados acima que se estabeleceu no Brasil, em 1997, a obrigatoriedade por lei da existência de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), além de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) em todos os hospitais nacionais. Este grupo tem a responsabilidade de planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar ações desenvolvidas com o objetivo de reduzir ao máximo possível a incidência das infecções hospitalares. O grupo é de extrema valia e importância no dia a dia de qualquer hospital, independentemente de seu porte.

Porém, além do CCIH, você também pode contribuir com a higienização dos hospitais e a diminuição dos casos de infecção hospitalar. Basta apenas seguir os ensinamentos do Dr. Ignaz P. Semmelweis: lave suas mãos sempre que entrar e sair de ambientes hospitalares, antes e depois de refeições e após usar o banheiro! E não vale substituir pelo famoso álcool em gel: ele ajuda, mas não substitui a água e o sabão. Além disso, siga à risca todas as instruções das equipes de saúde. A infecção hospitalar é um enorme risco para a saúde de todos aqueles dentro de ambientes médicos: não a menospreze.

Em um momento em que nossa humanidade vive plenamente suas escolhas, deverá também receber as informações sobre suas consequências


Dermatologista Flávia Addor alerta sobre a importância de ter hábitos saudáveis e usar protetor solar desde jovem


 A maior expectativa de vida é uma realidade e uma aspiração para toda humanidade. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa do brasileiro ao nascer aumentou para 76 anos, em média, referente a 2017. Diante desses dados, consequentemente algumas questões também surgem, entre elas, como cuidar do corpo e da pele com o avanço da idade? Ainda segundo o IBGE, a população brasileira está em trajetória de envelhecimento e, até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%. Ou seja, 1 em cada 4 brasileiros será idoso.

Segundo a Dra. Flavia Addor, dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e mestre em dermatologia, “Este ganho é reflexo do avanço tecnológico na saúde e as melhores condições de vida da população. Esta tendência levou a uma nova leitura do que é “ser velho”, e um fato é certo: todo este contingente de pessoas deseja qualidade de vida e saúde; em relação a pele, unhas e cabelos, ainda há outra questão: Ninguém quer aparentar a idade que possui”, explica a médica.

Há mais mulheres idosas do que homens idosos, embora esse padrão seja complexo e mutável. No âmbito mundial, as mulheres vivem 4,5 anos mais do que os homens. Em 2013, para cada 100 mulheres acima dos 60 anos havia 85 homens. Aos 80 anos, a proporção era de 100 mulheres para 61 homens. A expectativa de vida dos homens está alcançando a das mulheres nas regiões mais desenvolvidas e é provável que se obtenha uma proporção mais equilibrada de homens e mulheres na população idosa nas próximas décadas, segundo o relatório publicado pelo Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-Brasil).

Mas antes de não querer aparentar a idade que possui, as pessoas precisam se preocupar com a saúde e o bem-estar, consequentemente, a beleza surgirá de dentro para fora. “Conhece-se atualmente grande parte dos efeitos nocivos ambientais e do estilo de vida sobre a pele; entretanto, os mecanismos imunitários, de reparação ou defesa do organismo ainda necessitam de maior atenção, pois fatalmente serão impactados por condições inerentes à idade mais avançada”, comenta a dermatologista.

Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções fisiológicas normais da pele podem diminuir em 50% até a terceira idade. Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo, sua saúde e sua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao estilo de vida escolhido. “Conhecer o papel destes fatores na saúde da pele é, portanto, uma missão do dermatologista, possibilitando uma abordagem mais ampla, responsável e efetiva na pele destes pacientes”, esclarece a doutora.

“É muito importante conscientizar os mais jovens da adoção de hábitos saudáveis à pele, pois faz parte de uma estratégia inteligente para uma pele com menos morbidades à medida em que o tempo avança. Além de medidas óbvias (e nem sempre tomadas) como a proteção solar, outras orientações e prescrições dermatológicas devem prover os recursos para escolhas adequadas no que se relaciona a integridade da pele ao longo da vida. Num momento em que nossa humanidade vive plenamente suas escolhas, deverá também receber as informações sobre suas consequências”, finaliza Addor.






 Dra.Flávia Addor - Dermatologista formada pela Santa Casa de São Paulo, com mestrado no Departamento de Dermatologia da Universidade de São Paulo e extensão universitária na Vrije university (Bruxelas) e pós graduada em Nutrologia pela Associação Brasileria de Nutrologia (ABRAN). É membro da Academia Americana de Dermatologia e sócia titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.




Referências:

Infecções hospitalares estão entre as principais causas de mortes em centros médicos e devem ser levadas a sério



Lavar as mãos. Este singelo, simples e cotidiano ato é fundamental para salvar vidas dentro de ambientes médicos. Infecções hospitalares estão entre as mais comuns causas de mortes de pacientes e, por isso, deve ser tratadas com seriedade.

O assunto é tão importante que ele existe até possui uma data exclusiva. É celebrado no 15 de maio o Dia Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, exatamente para lembrar dos cuidados que devem ser tomados para evitar este mal. A data, aliás, não foi escolhida randomicamente: foi em um 15 de maio, em 1847, na Hungria, que o médico-obstetra Ignaz P. Semmelweis defendeu e incorporou a lavagem de mãos como atitude obrigatória para enfermeiros e médicos que entravam nas enfermarias. A prática pode parecer simples, mas é uma das mais eficientes maneiras de garantir a limpeza e esterilização do local.

Os números comprovam a urgência do tópico. Um relatório do realizado em conjunto pelo Banco Mundial, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que 7% dos pacientes em hospitais vão adquirir uma infecção hospitalar durante seu período de internação. Em países de baixa renda, este número sobe para 10%. O relatório revela mais detalhes preocupantes: 303 mil mães e 2,7 milhões de recém-nascidos morrem anualmente por questões relacionadas ao parto, muitas delas evitáveis, e em países de renda média e alta, a adesão a protocolos e diretrizes fica abaixo de 50%.

É em razão de dados alarmantes como os citados acima que se estabeleceu no Brasil, em 1997, a obrigatoriedade por lei da existência de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), além de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) em todos os hospitais nacionais. Este grupo tem a responsabilidade de planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar ações desenvolvidas com o objetivo de reduzir ao máximo possível a incidência das infecções hospitalares. O grupo é de extrema valia e importância no dia a dia de qualquer hospital, independente de seu porte.

Porém, além do CCIH, você também pode contribuir com a higienização dos hospitais e a diminuição dos casos de infecção hospitalar. Basta apenas seguir os ensinamentos do Dr. Ignaz P. Semmelweis: lave suas mãos sempre que entrar e sair de ambientes hospitalares, antes e depois de refeições e após usar o banheiro! E não vale substituir pelo famoso álcool em gel: ele ajuda, mas não substitui a água e o sabão. Além disso, siga à risca todas as instruções das equipes de saúde. A infecção hospitalar é um enorme risco para a saúde de todos aqueles dentro de ambientes médicos: não a menospreze.





Milton Monteiro - enfermeiro do HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo, e atua no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

No dia do geriatra, especialistas chamam a atenção para envelhecimento da população brasileira

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia completa 68 anos na defesa profissional e de políticas de saúde para idosos


 
Em 16 de maio é celebrado o Dia do Geriatra, médico que utiliza uma ampla abordagem para avaliação clínica de diversas doenças, entre elas às relacionadas à idade. No Brasil, onde existem cerca de 30 milhões de idosos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os especialistas em envelhecimento são cada dia mais importantes no atendimento à população.

“O geriatra é o especialista no envelhecimento humano e está capacitado para atender desde o idoso mais independente e com plena capacidade física e cognitiva até pacientes acamados ou que precisem de cuidados paliativos”, explica o Dr. Carlos Uehara, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

Nesta data, a SBGG também completa 68 anos. Fundada em 1961 e filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), a Sociedade é responsável por certificar e titular os especialistas em geriatria e gerontologia.

No entanto, o número de médicos especialistas ainda fica aquém do necessário para atender aos idosos. Segundo dados da Universidade de São Paulo (USP), do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo CREMESP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), há 1.817 geriatras registrados, a maior parte (60%) na região sudeste.

Há um geriatra para cada 16.511 idosos, índice muito abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de um especialista para cada mil idosos. A tendência é que esta lacuna cresça nos próximos anos.


Atuação multidisciplinar

Para melhor atender a população, os geriatras atuam com uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais especialistas em gerontologia (enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, educadores físicos, advogados, engenheiros, arquitetos, entre outros), que contribuem decisivamente na definição do melhor tratamento.

“A SBGG traz essa prática interdisciplinar. A gerontologia trabalha de forma integrada com as diversas áreas, abordando as questões psicológicas, biológicas, sociais, de saúde e das políticas públicas do envelhecimento”, explica Naira Dutra Lemos, presidente da Comissão de Título de Especialista em Gerontologia da SBGG.



Serviço público de saúde

Hoje no Brasil 75% dos idosos usam apenas os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros, primeira pesquisa a traçar um perfil das pessoas com 65 anos e do acesso à rede de saúde no país. Isso demanda pensar nos desafios de modo a aprimorar as políticas direcionadas a essa população.

“Em toda a atenção saúde pública e também privada é importante que o profissional tenha uma formação em geriatria e gerontologia para que possa atuar. O Estatuto do Idoso traz essa exigência e a SBGG reforça essa necessidade, incentivando a titulação e referendando os cursos na área”, explica Naira.

“Pelo fato de congregarmos profissionais que atuam com idosos, também participamos ativamente na construção de políticas públicas para esta parcela da população, tanto na área da saúde, quanto na área de cultura, lazer e assistência social, entre outros”, complementa Uehara.

Aproximadamente dois milhões de mulheres no Brasil tem miomas uterinos


Embolização é menos dolorosa e oferece tempo de recuperação mais curto



Estima-se que 80% das mulheres em idade fértil tenham miomas, de acordo com dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A maioria das mulheres têm pouca informação sobre as opções menos invasivas para o tratamento dos miomas uterinos, e acabam se submetendo a cirurgias mais agressivas e, eventualmente, desnecessárias. Segundo o Ministério da Saúde, o problema atinge cerca de dois milhões de mulheres no Brasil e cerca de trezentas mil perdem o útero, por ano, em consequência da doença. O tratamento é individualizado e pode ser medicamentoso ou através de cirurgia.

Segundo o Dr. André Moreira de Assis, membro titular da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SOBRICE), a embolização dos miomas uterinos é um exemplo de terapia minimamente invasiva guiada por imagem que melhorou o padrão de cuidados e a qualidade de vida de muitas mulheres.  “Além evitar a retirada do útero, a embolização oferece um período de recuperação mais curto do que a opção cirúrgica convencional” explica o médico.

O mioma uterino costuma ocorrer em mulheres em idade reprodutiva, na faixa dos 30 a 50 anos. A doença causa a formação de tumores pélvicos benignos nas paredes do útero. Estima-se que até 75% das mulheres desenvolverão este problema ao longo da vida, ainda que apenas 10 a 20% destas pacientes apresentem sintomas.

O procedimento de embolização de miomas uterinos consiste na obstrução das artérias levam sangue aos miomas por meio da injeção de micropartículas de resina acrílica ou de polivinilálcool, substâncias com efeito permanente e inofensivas ao organismo. A técnica é realizada sob anestesia peridural ou raquidiana e indicada como opção de tratamento definitivo para a miomatose uterina sintomática. Não necessita de anestesia geral ou cortes, e o tempo médio de internação hospitalar é de 1 dia.

Para o especialista, esse tratamento é indicado como alternativa para as mulheres que têm que retirar os miomas ou o útero em decorrência de sangramento acentuado (que pode levar à anemia), e de sintomas relacionados à compressão de outras estruturas pélvicas. “Há ainda mulheres com adenomiose isolada ou em associação com os miomas uterinos que também podem ser tratadas com esta mesma técnica”, finaliza o médico.





Dr. André Moreira de Assis - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).
Instagram: @clinicacriep
Facebook: @criep.com.br

5 coisas que o seu de ntista faz e você nem imagina

Mau Hálito 
Imagem de Mudassar Iqbal por Pixabay


JP Odonto lista alguns procedimentos pouco comuns feitos por dentistas


Atire a primeira pedra quem nunca ouviu falar que dentista é o profissional que avalia articulações ligadas ao crânio, inspeciona o pescoço e garganta inflamada? É verdade. Não só de dentes vive um dentista! Denis Panhora, da JP odonto, vai mais além e lista abaixo alguns procedimentos comuns a esses profissionais, mas que a população em geral nem sonhava que eram atributos deles.


1-Garganta Inflamada – quem diria hein? Uma garganta inflamada pode não só alterar a respiração, mas também provocar problemas no desenvolvimento da arcada dentária e dos músculos faciais. Respirar pela boca, ressecamento e inflamação das amígdalas são fatores que podem estar interligados e devem ser observados de perto pelo seu dentista.


2-Seu pescoço vai bem? – Pescoço inchado pode ser um sinal de inflamação nos gânglios e essa inflamação pode ser proveniente de alguns fatores, entre eles, dentes. Os cirurgiões dentistas estão cada vez mais participativos na detecção precoce de doenças de cabeça e pescoço. “Só de passar a mão pelo pescoço é possível saber se existe algum problema no paciente”, diz Panhota.


3-Você faz barulhos estranhos? – ao abrir e fechar a boca você emite sons estranhos? E a abertura, está certa? Examinar as articulações que ligam o crânio à mandíbula também é trabalho para o dentista. Pacientes que sofrem alguma disfunção nesta articulação podem sentir dores de ouvido e cabeça constantemente e não sabem o porquê!


4-Mau hálito? – Ah tudo bem...mau hálito eu já sabia que o dentista poderia ajudar. Mas a causa desse problema pode estar ligada a várias outras causas, entre elas, saburra lingual que é aquele amarelado que aparece na língua. Sempre bom estar atenta e corrigir pode ser bem simples.


5-Teste de saliva – Volume, viscosidade e densidade da saliva podem e devem ser testados. Quem faz? Seu dentista! Para que serve? Para prevenir o mau hálito, por exemplo. O baixo fluxo salivar facilita o aparecimento de gengivites, cáries, amigdalites, faringites e muitas outras ites...até úlceras!



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