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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Brasil está entre nações que mais adotaram estratégias para conservação de baleias


 As baleias são responsáveis por garantir equilíbrio ambiental, atuando como indicadores ecossistêmicos 
Créditos: Skeeze/Pixabay 


País se propôs a barrar todos os tipos de caça aos mamíferos marinhos em território brasileiro, enquanto outras regiões do mundo permitiram por muito tempo a caça com fins comerciais, científicos e de subsistência


O Brasil proíbe a caça comercial de baleias desde 1986, sendo uma das nações pró-conservacionistas mais ativas na proteção desses mamíferos marinhos. Participante da Comissão Internacional da Baleia (CIB), em 2018 o país teve um papel importante ao propor a “Declaração de Florianópolis”, a qual restringe ainda mais a caça destes animais em águas internacionais. O posicionamento foi um dos gatilhos que fizeram o Japão abandonar a CIB em 2019, gerando uma preocupação na conservação das baleias.

Para entender este cenário, desde 1986 a Comissão mantém uma moratória internacional que proíbe a caça comercial de baleias, assim como restringe a caça para pesquisa e a caça aborígene de subsistência, realizada por países como Groelândia, Islândia e Noruega. Essa restrição é feita por meio de cotas pré-estabelecidas, que levam em conta o número total aproximado de animais da população, estipulando uma quantidade sustentável de retirada, que não coloque a espécie em risco. Contrário à proibição, o governo japonês anunciou a saída da CIB para retomar a caça comercial de baleias em 2019, restringindo as ações à zona econômica exclusiva do Japão.

De acordo com a bióloga Camila Domit, que é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, a decisão do Japão preocupa os pesquisadores que trabalham em prol da conservação dos mamíferos marinhos por afetar animais de todo o mundo. “Nós sabemos que as espécies de baleias são, em grande parte, migratórias. Ou seja, a retirada de indivíduos, mesmo que seja na zona econômica exclusiva e nas águas do território japonês, gera uma perda de animais que fazem parte de populações globais, afetando o ecossistema marinho mundial”, destaca.

A bióloga explica que a retirada gera um impacto instantâneo devido ao contraste na quantidade de mortes e nascimentos. “É realmente preocupante quando a gente vê uma intenção de caça desses animais porque, independentemente de serem populações que já se recuperaram da época das caças em larga escala, entre as décadas de 1950 e 1970, eles são mamíferos marinhos que demoram no mínimo de 6 a 8 anos para começarem a fase reprodutiva e só se reproduzem a cada 3 anos, com um filhote por vez. Então, a taxa de recuperação é muito lenta e a retirada, se excessiva, causa um dano muito rápido de declínio populacional”, afirma.

A previsão do Japão é de que a caça comercial seja retomada a partir do dia 30 de julho deste ano. A decisão foi justificada com o argumento de que a Comissão Internacional da Baleia (CIB) não garantiu um equilíbrio entre a preservação dos estoques de baleias e o desenvolvimento da indústria. O assunto foi discutido no Brasil, em setembro de 2018, durante a Conferência Global e o parecer foi divulgado em dezembro.

Na mesma ocasião, o Brasil propôs duas ações em prol da conservação das baleias: a Declaração de Florianópolis e o Santuário do Atlântico Sul. A primeira, aprovada, reforça a moratória de caça de baleias, estendendo a proibição que era específica à retirada de animais com fins comerciais para a caça com fins científicos. O documento apresentado pelo Brasil, que foi defendido por outras 40 nações, declara a existência de outros métodos de pesquisa não-letais, que contribuem com a proteção das baleias. A partir da aprovação, todos os países participantes da CIB estão proibidos de praticar a caça, com exceto as nações que a usam com fins de subsistência.

A segunda proposta liderada pelo Brasil, junto com países da América Latina e da África, foi a criação do Santuário do Atlântico Sul, que consiste na criação de uma área de proteção às baleias localizada no Oceano Atlântico Sul. O local manteria apenas atividades voltadas para o turismo sustentável e para a pesquisa de mamíferos marinhos, protegendo assim 51 espécies de baleias e golfinhos. Porém, a iniciativa, que vem sendo discutida pelo Brasil desde 1998, foi novamente vetada pelos países pró-caça.

Participante das reuniões da CIB como delegada brasileira, Camila Domit destaca que o País possui um posicionamento claro na conservação dos mamíferos marinhos. “Apesar de o Brasil ter demorado um pouco para aderir à Comissão Internacional da Baleia em relação à outros países, atualmente ele tem um papel fundamental no grupo de conservação, levantando muitos pontos de discussão e defendendo a ideia de proteção da biodiversidade marinha de forma geral”. As baleias são responsáveis por garantir um equilíbrio ambiental, atuando como indicadores ecossistêmicos. Dessa forma, a ausência desses animais pode causar a extinção de algumas espécies e o desenvolvimento em larga escala de outras. Em território nacional, o Brasil adota estratégias para proteger baleias, golfinhos, tartarugas, aves marinhas e maneja a pesca de espécies comerciais para garantir a sobrevivência dos animais marinhos mais explorados.



Carnaval: veja como curtir a viagem com o seu pet



Confira dicas para transportar seu animal de estimação e garantir a tranquilidade durante a estadia


Para muitos, os feriados são sinônimo de agitação. Para outros, mais uma oportunidade para passear ou descansar.  Mas, para quem não abre mão de levar o pet durante a viagem, alguns cuidados são fundamentais.

Confira as dicas da veterinária Andressa Cris Felisbino e da farmacêutica Sandra Schuster, da docg. - primeira empresa de vendas diretas de produtos para pets – para garantir a tranquilidade durante a estadia:


Antes de viajar

Segundo Andressa Felisbino, antes da viagem é preciso consultar o veterinário de confiança e realizar um check-up no animal. “O esquema vacinal deve estar em dia e isso inclui vacina antirrábica, óctupla ou déctupla, e vacinas contra gripe e giardíase”, comenta. O especialista também poderá emitir o documento que comprova a sanidade do animal, exigido para viagens de avião ou em alguns hotéis.

Também é importante administrar vermífugo específico ou medicamento que previnem a Dirofilariose, doença causada por vermes que atacam o coração dos cães e pode levar a óbito. Outra grave patologia que pode ser evitada é a Leishmaniose, uma doença infectocontagiosa que também pode levar à morte. Ambas são transmitidas por picadas de mosquitos contaminados e, por isso, outra forma de prevenção é o uso de repelentes, em coleira ou spray.

A administração de vermífugos e antipulgas são ainda mais importantes antes de viajar, pois o calor, passeios em gramados e locais de grande circulação deixam os animais mais expostos. Para facilitar a vida dos tutores, já existe no mercado uma opção de pingente que repele naturalmente pulgas e carrapatos e, segundo o fabricante, tem durabilidade de até 24 meses. “Essa é uma opção mais prática, pois o animal estará sempre protegido. Não é preciso se preocupar em administrar produtos antes e depois da viagem”, comenta a farmacêutica Sandra Schuster. “Além disso, o pingente pode ser usado junto com a plaquinha de identificação, que é outro cuidado que o tutor deve manter sempre”, aconselha. O catálogo da docg. também oferece uma placa de identificação que indica o perfil on-line do pet com todos os dados dos tutores e que facilita o alerta a toda a rede cadastrada, quando necessário.


 Viagens de automóveis

Se o pet não estiver acostumado a viajar de carro, é preciso prepará-lo com alguns dias de antecedência. “Comece passeando por alguns minutos e aumente o tempo gradativamente. Uma boa dica é premiá-lo com uma brincadeira ou petisco no final do passeio de automóvel, para que entenda que esse pode ser um momento de prazer”, recomenda Andressa.

Segurança é fundamental. Os gatos devem ser transportados em caixas ou bolsas apropriadas e, os cães, em caixas de transporte ou com peitorais fixos por cinto de segurança ou em cadeirinhas, no caso de cães de pequeno porte. “O tamanho da caixa de transporte deve permitir que o animal fique em pé e dê uma volta ao redor do próprio corpo”, alerta a veterinária. “Outro detalhe: a caixa de transporte deve ser presa ao cinto de segurança, pois em caso de acidente ou freada brusca ela pode ser arremessada, ferindo o animal e os passageiros do veículo”.

O ideal é que o animal seja alimentado no máximo até três horas antes de iniciar a viagem, evitando assim que enjoe durante o trajeto. Já a temperatura no interior do veículo é outra preocupação importante, pois o calor excessivo pode causar hipertermia no animal.  E também é preciso fazer pequenas pausas, ao menos a cada duas horas, para que o pet possa beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e "esticar as perninhas".


 Viagens de avião

Voar com o pet nem sempre é uma tarefa fácil. As regras variam conforme a companhia aérea e, por isso, é preciso checar antecipadamente todas as exigências, valores para o transporte, indicações sobre a caixa ou bolsa de transporte, bem como efetuar a reserva, pois há limitação na quantidade de pets transportados em cada voo. O peso, raça e idade do animal são fatores que definirão se o pet pode viajar na cabine com o tutor, no porão ou somente em aviões de carga.

Para cães de raças consideradas ferozes, as regras variam bastante e por isso o tutor deve avaliar as orientações de cada empresa antes de escolher. Já para os cães de pequeno porte, o peso máximo para viajar na cabine com o tutor pode variar entre 5 e 10 kg (incluindo o peso da caixa de transporte). Filhotes com menos de três meses, animais idosos, com problemas renais ou cardíacos devem evitar as viagens de avião.

Outro alerta é para cães e gatos de raças braquicefálicas (com focinho achatado), pois possuem problemas com respiração. “A viagem e o estresse podem ocasionar falta de ar nesses animais. É preciso avaliar muito bem a necessidade dessa viagem e as possibilidades, junto ao veterinário”, alerta Andressa. Há restrições ou impedimento para o transporte de animais dessas raças, idosos ou com determinadas doenças, por isso é preciso se informar antecipadamente.

O animal só deve ser alimentado até três horas antes do início da viagem e ingerir água sem exageros. Como um dos maiores riscos de uma viagem é a desidratação, é importante escolher voos que tenham a menor duração possível. Uma alternativa para ajudar a acalmar o animal é fazer uso de medicamentos fitoterápicos, mas sempre sob orientação veterinária. “O animal nunca deve ser sedado, pois isso reduz a frequência respiratória e coloca o animal em risco”, alerta a veterinária.  

Para as viagens nacionais, é necessário apresentar o atestado de saúde contendo informações sobre vacinas, vermifugações e estado de saúde. Já para viagens internacionais, a emissão de um certificado veterinário internacional ou um passaporte para trânsito de cães e gatos  é solicitado, mas é preciso conhecer antecipadamente as regras da empresa aérea e as exigências do país de destino. Alguns países chegam a exigir exames específicos ou que o animal permaneça em quarentena.


 Estadia

A mala de viagem do pet é um dos itens importantes para se pensar durante a hospedagem. Cama, cobertas e brinquedos preferidos do animal o ajudarão a se sentir “em casa”. Medicamentos de uso contínuo, filtro solar, hidratante para focinhos e patas, acessórios para passeio, além da ração, alimentos úmidos e petiscos que o animal costuma consumir, devem fazer parte da bagagem.

Os passeios ao ar livre devem ser feitos até 10h da manhã e após às 16h, evitando assim que os cães sofram os efeitos do calor excessivo, como mal-estar, queimaduras e até hipertermia. Antes do passeio é fundamental aplicar filtro solar no focinho, ventre e pontas das orelhas, cuidado que deve ser redobrado nos cães de pelagem e focinhos claros. No retorno é importante lembrar de limpar as patas do pet, verificando se algum corpo estranho ficou preso aos pelos, e também aproveitar para hidratar as almofadas das patas, pois elas sofrem com o atrito no chão e temperaturas mais altas. "Essa foi uma das preocupações da docg. ao desenvolver sua linha de produtos”, esclarece Sandra. “Criamos um creme para patas com D-pantenol, manteiga de karité e óleo de oliva que está fazendo muito sucesso”, revela. Já a pelagem dos cães ganha uma dose extra de hidratação com os outros produtos da mesma linha: leave-in e ampola de vitamina.

Para os momentos em que o pet ficar sozinho, vale a dica de deixar uma peça de roupa do tutor com o animal, para que ele se sinta mais confortável com o odor familiar. A higiene, conforto e segurança do local de estadia também devem ser cuidadosamente avaliados. 




docg


Coloque o seu 'pet' para se exercitar


 Especialista dá dicas de como o tutor pode auxiliar na manutenção do peso dos animais


O verão não é apenas uma boa época para a prática de atividade física para as pessoas, mas também para os nossos animais de companhia, principalmente os que precisam manter ou perder peso. Para a professora do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera de Niterói, Ursula Raquel da Silva, não é incomum nos dias de hoje observar cães e gatos obesos em função de um manejo inadequado e da falta de tempo de seus tutores para eventuais atividades físicas e brincadeiras. "É de fundamental importância que o tutor venha a zelar pelo controle do peso em seus animais, pois existem várias doenças metabólicas que se desenvolvem pela obesidade".

A docente explica que para os cães, os passeios devem se tornar uma rotina diária, onde o animal pode ser levado a dois ou três passeios curtos por dia, e a duração de cada um pode ser aumentada gradualmente à medida que o cão se acostume ao exercício e que a perda de peso comece a ocorrer. "As caminhadas são muito adequadas para os animais de menor porte. O tempo pode variar, mas o limite máximo é de 45 minutos, normalmente iniciando com 20 minutos. É sempre importante levar recipiente com água, sacos para recolher as fezes e focinheira para cães de grande porte. Não esquecendo que em dias de muito calor, deve-se evitar os horários mais quentes, com risco inclusive de ocorrer queimaduras nos coxins".

Outra atividade bastante indicada é o lançamento de objetos, que une exercício e brincadeira, e é de grande auxílio para queimar calorias. "É importante analisar sempre um tempo apropriado para não sobrecarregar o "pet". Esse tipo de atividade poderá ser realizada tanto para cães como para gatos, que gostam muito, por exemplo, de perseguir bolinhas de pingue-pongue", destaca.

De uma maneira geral, os gatos preferem as atividades dentro de casa, com brinquedos próprios. "Escolha sempre brinquedos resistentes, livres de peças pequenas que possam ser engolidas e descarte qualquer brinquedo quebrado. Escolha jogos que direcionem a energia brincalhona de seu gato para outros focos que não você. Por exemplo, caixas de papelão com buracos recortados, lençóis velhos, uma varinha com tiras de papel penduradas na ponta ou uma simples bolinha de papel, tudo pode virar brincadeira! Colocar algum alimento seco dentro de caixas com pequenos buracos também vai estimular e entreter seu gatinho por um bom tempo", afirma Ursula.

A professora da Anhanguera complementa que no verão existem várias atividades físicas desenvolvidas na água, como natação, hidroesteira, Stand Up Paddle etc. "É importante manter a vigilância durante todo o tempo que o animal estiver na água e, caso ele não se sinta confortável, não é adequado colocá-lo a força na água, sendo melhor optar por outro exercício (como ocorre mais frequentemente com alguns gatos). Além disso, deve-se ter muito cuidado com a pelagem e os ouvidos, evitando o aparecimento de alguns problemas dermatológicos", ressalta.

Ursula finaliza explicando que, caso o animal apresente obesidade, o indicado é que ele passe por uma consulta com o médico veterinário a fim de verificar as condições de saúde e com isso, desenvolver um plano de atividades físicas que poderão ser realizadas. "Os exercícios físicos em animais obesos e com problemas de saúde podem acarretar problemas ósseos, musculares, cardíacos e, até, provocar mais malefícios que benefícios".

VETERINÁRIA DÁ DICAS PARA CUIDAR DOS PETS NO VERÃO


Assim com seus tutores, os animais de estimação precisam de cuidados importantes na estação mais quente do ano.
Perda de apetite no verão também é comum nos pets.



As previsões estão se confirmando: este é o verão mais quente dos últimos tempos. E a estação mais esperada do ano chegou trazendo não só o calor, como também algumas preocupações. Não podemos esquecer do protetor solar, de beber bastante líquido, usar roupas leves, não se expor ao sol em determinados horários... Mas, e com os pets? Já pensou que, assim como nós, eles também precisam de cuidados extras?

As altas temperaturas afetam a nossa disposição e bem-estar assim como dos pets. Este fato ocorre, pois, assim como os seres humanos, os pets são mamíferos homeotérmicos, ou seja, sempre mantém a temperatura do corpo constante. No caso de cães e gatos a temperatura corpórea normal está entre 37,5°C a 39,5°C e o organismo busca formas para regular esta temperatura (aumentando e diminuindo). Toda esta regulação, especialmente quando estamos em épocas quentes do ano, leva em consideração a temperatura ambiental, mas também a temperatura e geração de energia pelo metabolismo normal do organismo. 

O processo de digestão de alimentos gera muita energia e, consequentemente, muito calor ao animal e, por isso, quando temos uma situação de alta temperatura ambiental, chegando até ao estresse térmico, o pet buscará formas para regular esta temperatura, seja bebendo água fresca, diminuindo o nível de atividade física, buscando um lugar mais fresco e arejado para descansar, assim como diminuindo a geração de energia/calor pelo metabolismo da digestão, ou seja, consequentemente reduzindo o consumo calórico devido a diminuição do apetite.

Quando temos uma situação de alta temperatura ambiental, chegando até ao estresse térmico, o pet buscará formas para regular esta temperatura, seja bebendo água fresca, diminuindo o nível de atividade física, buscando um lugar mais fresco e arejado para descansar. Para evitar que seu animal de estimação sofra com o forte calor, a Dra. Flávia Rossi, Médica-Veterinária da Mars Petcare, separou algumas dicas que podem fazer toda a diferença e ajudar a família e o seu pet a curtirem, juntos, este verão.

·         Evite expor o pet ao sol entre às 10h e 16hs. Esse é o período do dia em que o sol está mais quente. Prefira horários mais frescos para os passeios (início do dia e começo da noite).

·         Fique atento ao piso quente, que pode queimar as patas e causar sofrimento aos pets. Evite passeios no asfalto e areia que, geralmente, estão quentes nesta época do ano.

·         Buscar estratégias para troca de calor (chão mais frio, brincadeiras e enriquecimento ambiental com água e gelo, banhos, ventilação, tosa de animais mais peludos, etc) é um excelente caminho.

·         Na hora do passeio, leve uma garrafinha de água fresca e ofereça com frequência ao animal. Molhar a barriga e patinhas também ajuda a refrescar.

·         Reforce a atenção com a alimentação do pet, uma vez que o apetite pode diminuir e o consumo em momentos e em quantidades inadequadas pode gerar mal-estar. Subdividida a quantidade de alimento em mais porções ao longo do dia e ofereça em horários mais frescos em que o animal já apresente mais conforto térmico. Esse manejo alimentar favorece uma menor geração de calor pelo processo digestivo evitando os desconfortos gástrico e térmico.

·         O alimento úmido (sachê), que também é completo e balanceado, é um bom recurso para estimular a ingestão de alimentos neste período, já que é composto por 60 a 90% de água, contribuindo com a ingestão hídrica. O tutor pode oferecer apenas ele ou, então, misturar com o alimento seco, o que tornará ainda mais palatável a refeição.

·         Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição e aumente o número de vasilhas com águas em casa. Incluir pedrinhas de gelo na vasilha ou disponibilizar água gelada também são recursos interessantes para estimular a ingestão de água. No caso de gatos, espécie que por natureza já ingere pouca água, o uso de fontes (água corrente) também é um recurso muito interessante. Vale lembrar que a água é um nutriente essencial para a vida.

·         Evite oferecer sorvete, água de coco ou frutas para seu pet. Independente da época do ano, o recomendado é manter a alimentação específica que ele está acostumado a consumir. Outros itens/alimentos podem se tornar vilões e causar, inclusive, problemas gastrointestinais e também aumentarem as chances de um quadro de obesidade. O alimento completo e balanceado oferecerá todos os nutrientes em quantidade ideal para a manutenção do animal. Sempre busque a orientação e o acompanhamento de um profissional para introduzir e alterar o manejo alimentar do pet.


No Brasil, as marcas PEDIGREE®, WHISKAS® e OPTIMUM™ possuem uma linha completa de alimentos úmidos, balanceados para atender as necessidades nutricionais dos pets.




Mars, Incorporated

Saiba como manter uma nutrição balanceada e completa para filhotes



 
Rações que contenham proteínas de alta qualidade são a melhor alternativa para o crescimento do seu pet


Cães e gatos filhotes merecem nossa atenção especial – eles são fofos, enérgicos e precisam de nutrição adequada para essa fase da vida. A melhor alternativa é um alimento que auxilie no desenvolvimento dos ossos e que supra as necessidades nutricionais para a fase do crescimento. Outro detalhe é que os cães ainda pequenos trocam os dentes, por volta do quarto ao sexto mês de vida.

Nessa fase de troca, eles costumam comer menos que o normal e uma ração inadequada pode causar desconforto. É sempre indicada uma alimentação conforme a fase do animal, nesse caso, o médico veterinário das rações Max, Marcello Machado, indica dietas específicas para filhotes, que contenham proteínas de alta qualidade e que possuam vitaminas e minerais essenciais.

“Importante que os produtos tenham formulação 100% natural para filhotes, sejam livres de corantes e aromatizantes artificiais, ricos em nutrientes e vitaminas de qualidade. Além de concentrar bons níveis de cálcio para a saúde dos ossos e dentes, e outros ingredientes selecionados para garantir crescimento saudável ao animal”, explica Marcello.


1.   Quantidade

É imprescindível seguir as recomendações da embalagem quanto a quantidade de alimento para o seu companheiro, pois este cuidado faz com que o seu filhote não corra o risco de se tornar um animal obeso ou com deficiências alimentares.


2.   Patês

São alimentos úmidos que levam basicamente carnes selecionadas e vegetais. O indicado é oferecer ao seu filhote, patês com colágeno natural, tripolifosfato de sódio (reduz a formação de tártaro) e zeolita (auxilia na redução do odor das fezes).


3.   Até quando meu cãozinho é filhote?

Os cães de raças mini ou pequena podem ser considerados filhotes até 10 meses de vida; cães de raças médias são filhotes até os 12 meses de vida. Raças grandes só deixam de ser filhotes a partir dos 18 meses e gigantes apenas a partir de 24 meses. 


4.   Cuidados para escolher ração para gatos filhotes

Para entender a importância da escolha da ração para a saúde do seu felino, pense que é dela que seu pet absorve os nutrientes que precisa para se manter vivo, se a ração tem falta de algum nutriente, o corpo do gato terá falta dele também.

Prevenção à AIDS: prioridade sempre


O acesso às informações sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis é de fundamental importância para a população leiga. A AIDS, por exemplo, segue sendo uma preocupação mundial. No Brasil, mais ainda, tendo em vista que os casos aumentaram de forma alarmante em tempos recentes em virtude de falta de cuidados simples.

Conforme a dra. Silvana Quintana, da diretoria da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), a incidência de contração do vírus HIV cresceu em todo o planeta nos últimos cinco anos. Isso estaria ocorrendo devido ao fato das pessoas se sentirem mais seguras quanto à eficácia do tratamento, deixando de lado a vigilância e precaução. Em homens jovens há a maiores taxas de contração do vírus, mas vale ressaltar que o número também é alto em mulheres.

A principal via de transmissão é a sexual. Dra. Silvana explica a existência de dois grupos entre os infectados, os que somente portam o vírus HIV e os que manifestam a doença.

Sem assistência, o HIV ataca os linfócitos TCD4, responsáveis pela segurança do sistema imunológico, podendo provocar a evolução do quadro.

Não facilitar é a palavra de ordem. É necessário realizar exames periódicos para detectar eventual presença do vírus logo de inicio e realizar tratamento adequado. Caso contrário, haverá a possibilidade de o vírus baixar a imunidade do organismo, deixando-o suscetível a doenças oportunistas fatais.

Ao confirmar a presença de HIV, a primeira medida a ser tomada é procurar um infectologista para exames laboratoriais e clínicos como, por exemplo, contagem de linfócitos e carga viral. Se o controle for realizado corretamente pode-se conviver com o vírus no organismo, processo chamado de infecção crônica.

Nas gestantes, durante o pré-natal, é imprescindível a realização de sorologia no intuito de evitar consequências graves por transmissão vertical, quando o feto é contaminado.


Para evitar a contração de HIV, o uso de preservativo em todas as relações sexuais é essencial, além de reduzir o número de parceiros. Existe também outra alternativa, mas que não deve ser banalizada e confundida com medida simples, trata-se da profilaxia pré-exposição, para pessoas mais propensas por serem de grupos de risco, como homossexuais, transexuais e profissionais do sexo.



Tuberculose: um problema de saúde pública


 A tuberculose é uma das doenças que mais matam em todo o mundo, chegando a causar mais de um milhão de mortes anualmente
Crédito: divulgação

Doença é uma das que mais matam no mundo


Cerca de 10 milhões de novos casos e mais de um milhão de mortes por tuberculose são notificadas por ano segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença é uma das que mais matam no mundo, superando a Aids. No Brasil, o número de casos também chama atenção: dados do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde apontam que, em 2017, foram registradas cerca de 70 mil novas notificações e 4,5 mil mortes pela doença.

Transmitida de pessoa para pessoa em situações comuns como conversar, espirrar e tossir, a tuberculose é causada por bactérias que afetam principalmente os pulmões, mas também podem atingir órgãos como ossos e rins. Para combater a doença e diminuir a incidência e mortalidade para um caso a cada 100 mil habitantes - atualmente, o índice gira em torno de 33,5 casos para cada 100 mil habitantes -, foi criado o programa Brasil Livre da Tuberculose, com um plano nacional pelo fim da doença como problema de saúde pública até 2035.

"A gravidade pode variar de acordo com diversas condições, incluindo o clima até o diagnóstico da doença. Quanto mais cedo, maior a chance de tratamento e cura", destaca o assessor médico do Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e médico assistente da Seção de Biologia Molecular da Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas de São Paulo (FMUSP), André Mario Doi. O tratamento da tuberculose tem a duração de no mínimo seis meses e os medicamentos são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o médico, o maior desafio é o paciente seguir o tratamento até o final: "muitas pessoas param de tomar os medicamentos quando os sintomas desaparecem. Precisamos conscientizá-los de que é um tratamento longo e deve ser completado, independente da melhora nesse tempo. Tratamentos irregulares podem levar à resistência aos antimicrobianos”.


Desconfiança impulsiona o diagnóstico


 A tosse é um dos principais sintomas da tuberculose, doença transmitida por meio de espirros, tosses ou conversas
Créditos: divulgação


A manifestação da tuberculose se dá principalmente pela tosse. "Se o paciente tiver esse sintoma por três semanas, ou mais, é indicada a avaliação clínica", comenta Dr André Doi. Além da tosse, os pacientes podem apresentar outros sintomas, como febre, sudorese, emagrecimento e cansaço físico. A infecção ocorre por meio da inalação de gotículas contendo bacilos expelidos do portador da doença.

 Exames moleculares detectam, em poucas horas, a presença da bactéria causadora da tuberculose e ainda identificam a resistência do organismo contra as principais drogas utilizadas no tratamento 
Crédito: divulgação


Exames moleculares se mostram cada vez mais modernos e ágeis na detecção da doença. "Em poucas horas é possível reconhecer a presença da bactéria e identificar a presença dos principais genes que levam a resistência do organismo contra as principais drogas utilizadas no tratamento", explica o responsável pelo laboratório da Mobius Life Science, Lucas França. Os testes utilizam as técnicas de PCR convencional e em tempo real, nas quais regiões específicas do genoma do Mycobacterium tuberculosis são amplificadas milhares de vezes a fim de produzir ácido nucleico suficiente para uma análise adequada. "Os resultados são muito mais rápidos e de alta sensibilidade", completa França.

Mobius Life Science

Idosos são principais afetados pela onda de calor


 Pexels


Alterações corporais elevam risco de desidratação e mascaram sintomas


Na onda de calor que atinge o Brasil desde o fim de 2018, as sensações térmicas chegaram em 64ºC e fizeram boa parte da população buscar recursos para se proteger. E mesmo com todo o cuidado, quem mais sofre com as altas temperaturas são os idosos. Com alterações naturais ocasionadas pela idade, a atenção deve ser redobrada na hora de ajudar esse público a se refrescar.

De acordo com o cardiologista Luiz Antônio Bettini, professor de Medicina da Universidade Positivo, a percepção de calor após determinada idade fica alterada, o corpo desidrata, não ocorre a sudorese e a temperatura corporal pode aumentar. “Idosos perdem, com o tempo, a adaptação ao calor devido a alterações dos pontos térmicos do corpo e, com isso, não percebem as grandes variações térmicas”, explica.

Além disso, o corpo passa a regular o estímulo da sede e também da necessidade de urinar de forma desregulada, o que causa um risco maior de desidratação. “Com o passar dos anos, o sistema nervoso central diminui ou deixa de enviar para o corpo os estímulos nervosos responsáveis pela sensação de sede e pelo controle da urina, isso faz com que os idosos bebam pouca água, mesmo no verão, e urinem com bastante frequência, podendo desidratar-se sem sentir”, conta Bettini.

Idosos que sofrem com doenças como diabetes e hipertensão também precisam ficar atentos. Nos quadros de hipertensão, muitas vezes, a medicação pode influenciar no volume diurético, aumentando ainda mais a perda de líquidos. "Os idosos que sofrem de tais doenças devem procurar seus médicos nesta época do ano para remanejar o tratamento. Não dá para ingerir as mesmas doses de diuréticos e insulina que usam durante o resto do ano”, explica Bettini.

O médico Luiz Antônio Bettini dá algumas dicas para garantir um verão saudável:
  • Beba grande quantidade de água durante todo o dia, mesmo sem sede;
  • Procure abrigo em lugares cobertos ou em áreas que possuam ar condicionado;
  • Vista-se com roupas leves e de cor clara;
  • Evite atividades físicas e ao ar livre na parte mais quente do dia (entre 10h e 16h);
  • Use protetor solar, chapéu ou boné ao sair no sol;
  • Evite ingerir cafeína e álcool, pois são bebidas que contribuem para a desidratação;
  • Se sentir cansaço, náuseas, tonturas, ou desenvolver dores de cabeça, saia imediatamente do sol, procurando abrigar-se numa sombra, local arejado e beba água.


Cirurgia para o diabetes tipo 2 funciona?


Cirurgia metabólica usa a mesma técnica da bariátrica, porém é indicada para pacientes com a doença descontrolada


A obesidade e o diabetes estão entre os principais vilões da saúde dos brasileiros. A relação entre o excesso de peso e o diabetes é muito próxima, enquanto aproximadamente 14,3 milhões de brasileiros são diabéticos, estima-se que entre 80 e 90% deles têm sobrepeso ou obesidade.

O descontrole do diabetes acarreta outros problemas sérios de saúde, entre eles doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal crônica dialítica, perda da visão, disfunção erétil. Hoje, além das opções de tratamentos medicamentosos, alguns pacientes com diabetes tipo 2 podem recorrer à cirurgia metabólica. Ainda pouco conhecido no Brasil, o procedimento foi aprovado pelo Conselho Federal de Medicina em dezembro de 2017.

Embora não possa ser considerada uma cura para o diabetes tipo 2, os resultados clínicos comprovam os benefícios da cirurgia metabólica para a qualidade de vida desses pacientes. O estudo STAMPEDE (Surgical Therapy And Medications Potentially Eradicate Diabetes Efficiently) realizado pela Cleveland Clinic, com o apoio da Johnson & Johnson Medical Devices, mostrou que o procedimento foi capaz de melhorar continuamente o controle glicêmico e reduzir a quantidade de medicações ao longo do tempo.


Como é realizado o tratamento cirúrgico do diabetes tipo 2?

Trata-se da mesma técnica usada na cirurgia bariátrica - para tratamento da obesidade por meio da redução do estômago - realizada majoritariamente por videolaparoscopia – procedimento minimamente invasivo, feito por pequenas incisões no abdômen. A diferença é a indicação para pacientes com diabetes tipo 2, que têm um IMC entre 30 kg/m² e 34,9 kg/m², consideradas acima do peso, não necessariamente obesos mórbidos, que não apresentam resposta ao tratamento clínico convencional e têm a doença há mais de dois anos.

A indicação cirúrgica é feita obrigatoriamente por dois médicos endocrinologistas, mediante parecer fundamentado com histórico do paciente, exames clínicos e laboratoriais.

Antes da cirurgia, o paciente é acompanhado por uma equipe multidisciplinar que conta com psicólogo, nutricionista, cardiologista e o cirurgião bariátrico, que o ajudará a se preparar para as mudanças que virão com a redução de estômago, além de avaliar suas condições gerais e liberá-lo para o procedimento.

A técnica cirúrgica no tratamento da diabetes é um procedimento seguro, com baixas taxas de complicações, comparáveis a outras cirurgias abdominais. O acompanhamento nutricional com um profissional é fundamental para prevenir anemia e repor as vitaminas e minerais. Para manter os benefícios, é necessário fazer modificações no estilo de vida, como criar hábitos alimentares saudáveis e inserir a prática de atividade física na rotina. 

O que acontece com o seu coração nos dias mais quentes



Especialista explica porque os hipertensos devem ficar atentos com o verão



As altas temperaturas no verão fazem com que mudanças nos nossos hábitos coloquem a saúde do coração em risco: excesso de esforço físico, maior consumo de bebidas alcoólicas, excessos alimentares, fácil desidratação e muita exposição ao sol.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, as pessoas que já possuem problemas cardiovasculares e as que estão dentro do grupo de risco devem estar mais alertas no verão. “Sair da rotina alimentar devido às mudanças de hábitos que o verão traz podem causar o agravamento de doenças do coração, principalmente a hipertensão e o aumento de chances de infarto”, comenta o especialista.


Hipertensão

Quando a temperatura está muito alta, nosso organismo naturalmente sofre um processo chamado vasodilatação. Isso acontece para que o corpo tenha um equilíbrio da temperatura de acordo com o ambiente externo, como no caso do verão. Assim, esse processo facilita a diminuição da temperatura corporal.
“A vasodilatação diminui a pressão arterial, por isso, os hipertensos devem estar atentos, principalmente as pessoas que já fazem uso de medicamento para controlar a pressão. O verão pode ser o momento ideal para colocar em dia a consulta com o cardiologista, assim o paciente pode curtir o calor sem preocupações, desde que não descuide da saúde”, alerta o cirurgião.


Infarto

Mesmo que a pressão arterial seja mais baixa quando a temperatura está mais alta, a desidratação torna o sangue mais grosso e viscoso, fazendo com que a frequência cardíaca aumente, podendo provocar maiores incidências de infartos e derrames.

“As pessoas que possuem fatores de risco como obesidade, hipertensão, colesterol alto, fumantes e histórico familiar de doenças cardiovasculares devem estar atentos aos sintomas e buscar ajuda médica caso sintam tonturas, falta de ar, dores no peito, batimentos acelerados e cansaço excessivo”, conta o médico.


A melhor maneira de aproveitar o verão

Para que o verão seja uma época do ano segura para a saúde do coração, é preciso tomar alguns cuidados: esteja hidratado; não abuse de bebidas alcoólicas; use roupas leves e evite locais que estejam ainda mais quentes e abafados; evite comidas pesadas, dando preferência para alimentos leves e frescos; faça exercícios físicos nos horários menos quentes do dia e não deixe de tomar os medicamentos por causa da mudança de hábito no verão. 







Dr. Elcio Pires Júnior -coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialização em Cirurgia Cardiovascular pela Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo e Pós Graduação em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

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