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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Emoções armazenadas pela mãe podem influenciar saúde emocional do bebê


Ginecologista Dra. Erica Mantelli explica a influência da vida da mãe para o bebê durante e após a gestação


De acordo com a ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, desde o momento da concepção, o feto já começa a desenvolver células de memória e a sentir as emoções da mãe. Diante disso, é importante manter uma interação com a criança ainda dentro do útero.

A partir de cinco semanas, o bebê já sente alguns estímulos por causa das células de memória. “O bebê não pode ouvir, mas sente as vibrações do som. Durante as primeiras semanas de gestação é importante que a mãe mantenha hábitos saudáveis para garantir uma formação saudável do bebê. Neste período, tudo que a mãe fizer pode influenciar diretamente na criança. “, adverte a especialista.

Por conta disso, é recomendável que a mãe tente transmitir tudo que há de bom dentro dela. Estresse, ansiedade, medo e rejeição são algumas emoções e sentimentos armazenados no inconsciente do feto desde a fase do ventre. 

“Quando a mãe frequentemente se deixa levar por estas sensações, seu sistema nervoso libera algumas substâncias na corrente sanguínea e que podem alterar a composição do sangue, podendo até modificar a bioquímica do ambiente intrauterino, interferindo assim no desenvolvimento do feto. “, explica Dra. Erica.
Ademais, é possível que tais sensações possam se manifestar após algum trauma ou até no começo de sua vida fora da barriga.





Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


Alta miopia aumenta 89% no Brasil, diz OMS


O aumento em 20 anos está acima da média global. Pode causar a perda da visão por descolamento de retina, catarata e glaucoma. Entenda.


Pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que a prevalência global da miopia e alta miopia estão em ascensão no mundo todo, mas no Brasil avança mais que a média global.

De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier, a miopia, dificuldade de enxergar de longe, ainda é pouco compreendida. Para ele, o esforço visual contínuo para perto, imposto pelo uso sem pausas das telas eletrônicas é uma variável importante do aumento da miopia, conforme ficou demonstrado em um estudo que realizou com 360 crianças. Outro fator ambiental, comenta, é   a baixa concentração nos olhos da dopamina, hormônio ativado nas atividades externas pelo sol que está relacionado ao crescimento axial do olho.

É justamente este crescimento do olho, observa, a linha divisória para o aumento mais acelerado da alta miopia, acima de 5 graus, no Brasil do que no restante do mundo.  O banco de dados da OMS mostra que de 2020 a 2040 a alta miopia no Brasil aumenta 89%. Passa de 6,8 milhões casos para 12,9 milhões. No âmbito mundial o crescimento no mesmo período atinge 49%, passando de 399,4 milhões de casos para 596,51 milhões.

O oftalmologista afirma que a maior propagação da alta miopia no país é uma grave questão da saúde pública. Isso porque, pode desencadear descolamento da retina, catarata e glaucoma, importantes causas de perda da visão.


Descolamento da retina

Ele explica que o crescimento axial do olho afina a retina, membrana no fundo do olho responsável pela visão.  Por isso, pondera, a alta miopia é uma importante causa do descolamento da retina, separação entre a camada superior, epitélio,  e os vasos sanguíneos que fornecem oxigênio e nutrientes essenciais para a saúde retiniana. 


Sintomas

Queiroz Neto destaca que nem sempre o descolamento apresenta sintomas. Por isso, o acompanhamento periódico, especialmente entre os que têm grau mais elevados pode prevenir danos graves à visão. Para se ter ideia, 7 em cada 10 descolamentos acontecem entre maiores de 60 anos, mas podem acontecer picos dos 20 aos 30 anos em quem tem miopia muito alta. 

Quando ocorrem, os sinais mais frequentes são: enxergar flashes de luz,  pequenos pontos pretos ou moscas volantes e uma cortina sobre a visão que indicam emergência em passar por consulta oftalmológica.


Outros grupos de risco

O oftalmologista ressalta que o descolamento da retina também pode acontecer por traumas, inflamações cório-retinianas, alterações no vítreo decorrente da idade, e doenças como o diabetes ou hipertensão maligna porque formam novos vasos na retina que dificultam a circulação e podem romper por serem mais frágeis.

Foram os traumas em campo, comenta, que afastaram Tostão do campo de futebol e que explicam o descolamento de retina sofrido por Pelé.


Tratamento

Queiroz Neto afirma que quanto mais rápido o atendimento médico maiores as chances de reabilitar a visão. Por exemplo, comenta, quando acontece uma ruptura da retina o descolamento pode ser prevenido com aplicação ambulatorial de laser ou crioterapia (congelamento) que sela a retina no fundo do olho. 

As principais técnicas cirúrgicas para reabilitar o descolamento são:

·         Retinopexia convencional em que uma faixa flexível de silicone empurra a retina para a parede do olho.


·         Retinopexia pneumática que consiste em injetar uma bolha de no olho para empurrar a retina.


·         Vitrectomia em que o gel vítreo do olho é retirado e substituído por gás ou óleo de silicone


Prevenção

”Muitas pessoas acreditam que o tratamento da miopia consiste em usar óculos ou lente de contato. Não é bem assim. Quem tem mais de cinco graus precisa fazer exames de fundo de olho periodicamente para prevenir complicações que podem cegar”, afirma. 

Depois de instalada a miopia não regride, mas estudos demostram que o colírio de Atropina diluído a 0,01% interrompe um em cada dois casos de alta miopia na infância, período em que a progressão é mais intensa.  A terapia é  indicada até a idade de  15 anos nos casos de variação de 0,5 grau a cada seis meses. O tratamento deve ser feito por, no mínimo, 2 anos e sempre com acompanhamento médico porque a atropina em maior concentração pode levar ao glaucoma. 


Implante é mais seguro que lente 

Conviver com a alta miopia não é fácil porque 85% de nossa integração com o meio ambiente depende da visão. Queiroz Neto afirma que  muitos preferem usar lente de contato para fugir do limitado campo visual imposto pelos óculos. A boa notícia para quem tem mais de 5 a 20 graus de miopia é que  pode se livrar dos óculos com o implante de uma lente entre a íris, parte colorida do olho e o cristalino. Uma metanálise da Cochrane mostra que este implante é  mais seguro  que a troca constante de lentes de contato. O médico explica que a cirurgia não retira o cristalino e só pode ser feita em quem tem o grau estabilizado há, no mínimo, um ano, não tem alterações na córnea, retina ou  glaucoma. Não é o fim da alta miopia, mas quem já fez a cirurgia ganhou uma nova vida, conclui.


Estudo realizado por Advil mostra que a dor atrapalha a relação das mães com os filhos


84% das mães ouvidas pela pesquisa A Dor no Cotidiano dizem que o incômodo impacta diretamente nos cuidados e no relacionamento


Que a vida de mãe é bastante agitada e repleta de compromissos não é segredo para ninguém. E são tantas responsabilidades que muitas vezes não dá para parar, nem quando a dor aparece. Os fatores que desencadeiam dores de cabeça, nas costas e musculares nas mães são variados, mas interferem de forma significativa em todas as atividades diárias. É o que mostra dados da pesquisa A Dor no Cotidiano[i] conduzida pelo Ibope Conecta em parceria com Advil, realizada com 1.954 pessoas em todo o país, e que detalha que 528 pessoas que se declararam mães no levantamento reclamam de dores rotineiramente.

Entre as entrevistadas, 89% relataram que a dor afeta negativamente a forma como se sentem em relação aos cuidados e relacionamento com os filhos. O diretor médico Latam da Pfizer Consumer Healthcare, Luiz Henrique Fernandes, ressalta que a dor pode afetar o comportamento e atrapalhar a vida de qualquer pessoa. “A dor deve ser entendida no contexto social, físico e emocional. O impacto emocional do incômodo acaba interferindo na capacidade de participar de atividades diárias, o que pode afetar negativamente os relacionamentos e as interações”, explica.

Para Fernandes, outro elemento importante a ser considerado é a intensidade da dor, que é subjetiva. “A ‘mesma dor’ é sentida de forma deferente por cada pessoa, ou seja, há um limiar de dor individual, que deve ser considerada para o tratamento”, completa.

A jornalista Suelen Rodrigues comenta que, além de todas as atividades como mãe e profissional, de vez em quando ela precisa driblar a dor nas costas. “Sou mãe de gêmeos, por isso aqui a demanda é dupla. Às vezes sinto dor nas costas e quando o incômodo aparece, fico chateada por não estar cem por cento disposta para cuidar deles”, revela.

De acordo com os números, 42% das mães entrevistadas mencionaram ficar irritadas e ou mal-humoradas por conta da dor. Trinta e cinco por cento se sentem frustradas por não conseguirem cuidar e dar a atenção que gostariam para o filho e 26% dizem se sentir impotentes e com sensação de perda do controle por não conseguirem cuidar do filho como gostariam.

Ter consciência do próprio corpo e buscar atitudes que ajudam a evitar a dor é fundamental para ter bem-estar no dia a dia. Atitude e estilo de vida têm papel fundamental. Praticar exercício regularmente, com moderação e acompanhamento profissional, é importante para se proteger das dores nas costas e musculares, além de ser uma ótima maneira de controlar o estresse e aliviar as tensões do dia a dia.

Em momentos de dor, as pessoas procuram uma solução rápida, segura e eficaz. A pesquisa A Dor no Cotidiano mostrou que os principais fatores que levam os entrevistados a confiarem em uma marca de analgésicos são a qualidade e a eficácia (50%). “Com a rotina cada vez mais agitado, muitas vezes, as mães não querem e optam por não parar as suas atividades, nem quando têm dor. Assim, Advil pode ser a opção para o alívio mais rápido de dores de cabeça, nas costas, musculares e cólicas menstruais”, destaca Eli Yamauchi, gerente de grupo de marcas Health da Consumer Healthcare.

O medicamento é facilmente absorvido pelo organismo devido à tecnologia da cápsula líquida, ideal para quem precisa alívio rápido da dor. É importante ressaltar que o uso de Advil (ibuprofeno 400mg) não é indicado durante a gestação. 


Metodologia da pesquisa

Conduzida pelo IBOPE Conecta em parceria com Advil, a pesquisa Dor no Cotidiano já está na terceira edição e foi elaborada para entender como os brasileiros lidam com as dores musculares, nas costas e de cabeça, e o quanto estão dispostos a modificar comportamentos que possam causar o incômodo. A pesquisa contemplou 1.954 entrevistas, realizadas pela internet com homens e mulheres, acima dos 16 anos, das classes ABC, em todo país, com base proporcional à da população de internautas do Brasil, em julho de 2017. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais com 95% de confiança. 

A pesquisa A Dor no Cotidiano considerou 528 pessoas que se declaram mães no levantamento.




Pfizer Consumer Healthcare



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