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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Engajamento no trabalho cresce no Brasil e América Latina, mas cai em todo mundo



 Principal diferença está no número de colaboradores brasileiros considerados altamente engajados: 38% do total


Ao contrário do que está sendo observado no mundo, o índice de engajamento dos trabalhadores no Brasil registrou um crescimento de 8% e fechou 2016 com 77%. Os números são da consultoria em benefícios e capital humano Aon, que realizou uma pesquisa com cinco milhões de funcionários em 1 mil empresas de todo o mundo.

No Brasil, a maior diferença está no número de colaboradores considerados altamente engajados. Em 2016, 38% entraram nessa categoria, ante 30% em 2015. Além disso, o número de trabalhadores desengajados também diminuiu. Em 2015, eles correspondiam a 11% do total, enquanto que em 2016 foram apenas 8%. Da mesma forma, o índice de colaboradores com engajamento neutro caiu de 20%, em 2015, para 15%, em 2016.

Dessa forma, o País impulsionou uma melhora no engajamento médio da América Latina, que era de 72% em 2015 e chegou a 75% em 2016.

Apesar de nem todos os países da região apresentarem aumento nos níveis de engajamento, todos permaneceram acima da média global. O México teve queda de engajamento de 4% em 2016 (passando de 79% para 75%). O pior resultado foi registrado na Venezuela. Com a volatilidade da economia e as incertezas políticas, o engajamento caiu 11% no país e chegou a 69%.

Os resultados do Brasil e na América Latina, no entanto, não refletem o que está acontecendo no resto do planeta. Na média global, o engajamento de colaboradores está em queda. O índice era de 65% em 2015 e passou para 63% em 2016.

Além disso, apenas 24% dos trabalhadores no mundo apresentam um alto nível de engajamento. Outros 39% estão com engajamento moderado. Os demais 37% estão com engajamento neutro ou desengajados.

Na América do Norte, o engajamento caiu 1%, chegando a 64%. Na Europa, a queda foi de 2%, passando a 58%. Na região Ásia-Pacífico, a redução foi de 3%, chegando a 62%.

Para o líder global de Prática em Cultura e Engajamento da Aon, Ken Oehler, a ascensão de movimentos populistas nos Estados Unidos, Reino Unido e outras regiões está criando angústia nas empresas, que já antecipam barreiras para contratar trabalhadores imigrantes.

Na União Europeia, o fluxo livre de trabalho é um princípio fundamental. Qualquer cidadão de um país do bloco pode procurar emprego em outro país sem a necessidade de nenhum visto especial. Além disso, suas qualificações são universalmente aceitas na região.

Com as principais economias do mundo se fechando para o intercâmbio de trabalho, a segurança do emprego está ameaçada em todo o mundo. “Menos funcionários estão engajados e a tendência é que essa situação continue nos próximos anos”, acredita Oehler.

Segundo a Aon, o aumento do engajamento traz benefícios. A pesquisa feita pela companhia revela que o aumento de 5% no engajamento está diretamente relacionado ao crescimento de 3% do faturamento no ano seguinte.

“Conforme cai o engajamento, as empresas devem esperar maior rotatividade, absenteísmo e queda na satisfação de clientes. Todos estes fatores poderão contribuir fortemente para o baixo desempenho financeiro”, alerta Ken Oehler.

Em 2016, os fatores que mais impactaram no engajamento dos trabalhadores foram: recompensas e reconhecimento. “Os líderes devem levar em consideração que esses fatores refletem a percepção dos colaboradores. Mesmo que as empresas não consigam realizar mudanças profundas na remuneração, precisam pensar em ações que abordem esses sentimentos”, orienta o executivo.

Além disso, uma liderança consistente continua a ser um dos principais diferenciais para o engajamento dos colaboradores. “Nesse ambiente de mudanças intensas, a sensibilidade dos gestores faz toda a diferença. São eles que vão liderar as pessoas e as organizações para o crescimento”, afirma o líder global de Prática em Cultura e Engajamento da Aon. 





Aon







RAIS 2017



Período para entrega da declaração começa nesta terça-feira (23)

O formulário deverá ser enviado até 23 de março


Começa nesta terça-feira (23) o período para entrega da declaração da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2017. O preenchimento e envio desse documento é obrigatório a todas as pessoas jurídicas que estavam com CNPJ ativo na Receita Federal no ano passado, com ou sem empregados, e a todos os estabelecimentos com Cadastro de Empresa Individual (CEI) que possuem funcionários. Microempreendedores individuais (MEI) só precisam declarar a Rais se tiverem empregados. O prazo final é 23 de março.

A Rais é a fonte de informação mais completa sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil. Nela constam dados como o número de empresas, em que municípios estão localizadas, o ramo de atividade e a quantidade de empregados. Ela também informa quem são os trabalhadores brasileiros, em que ocupações estão, quanto ganham e qual o tipo de vínculo que possuem com as empresas – se são contratados por tempo indeterminado, temporários, servidores públicos ou estão ocupando cargos comissionados.

O ministro do Trabalho em exercício, Helton Yomura, lembra que, além de uma estatística importante, a Rais é fundamental para o reconhecimento efetivo dos direitos trabalhistas dos trabalhadores. “A Rais é o censo do trabalho formal no Brasil. O governo usa os dados da Rais na elaboração de políticas públicas de emprego. Além disso, o trabalhador que não estiver na Rais não pode sacar o Abono Salarial, o Seguro Desemprego, sem contar o tempo para aposentadoria e outros direitos trabalhistas. Portanto, é imprescindível que as pessoas entreguem sua declaração dentro do prazo previsto”, enfatiza.


Novidades – Neste ano, a Rais tem uma particularidade: as novas modalidades de emprego criadas a partir da modernização trabalhista, como o trabalho intermitente e tempo parcial, deverão estar especificadas no formulário. O objetivo é o monitoramento do mercado de trabalho em todas as modalidades de contração.

Quem não entregar a declaração da Relação Anual de Informações Sociais no prazo estabelecido ou fornecer informações incorretas pagará multa. Os valores variam conforme o tempo de atraso e o número de funcionários e vão de R$ 425,64 a R$ 42.641,00.


Como declarar – A portaria nº 31, que trata das regras para declarar a Rais 2017, foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 17 de janeiro. A declaração da Rais deverá ser feita somente via internet. Para fazer a declaração, é preciso utilizar o programa GDRAIS 2017, que será disponibilizado no site www.rais.gov.br a partir desta terça-feira (23). Estabelecimentos sem vínculos empregatícios no ano-base devem fazer a Declaração da Rais Negativa Web. Todas as orientações sobre como fazer a declaração podem ser encontradas no Manual da Rais 2017, disponível no site.





Síndico “não tira férias” nas férias



Entre os meses de dezembro e fevereiro aumenta a incidência de problemas nos condomínios 


Sempre vistos como uma solução segura de moradia, os condomínios, geralmente cercados, com acesso controlado e funcionários à disposição, devem seguir algumas regras para garantir aos moradores dias tranquilos e livres de inconvenientes.

No período escolar e de férias, compreendido entre dezembro e fevereiro, aumenta o fluxo de pessoas nas dependências do condomínio, seja por que os próprios moradores estão curtindo o período em casa ou pelo fato de estarem com visitas e fazendo festas. E, com isso, o trabalho do síndico aumenta significativamente.

A primeira preocupação se refere à segurança nas áreas comuns dos prédios ou casas. Os condomínios onde há piscinas, academias, churrasqueiras e parquinhos para crianças devem tomar um cuidado extra com esses locais, que precisam estar com toda sua manutenção em dia para evitar acidentes. Pesquisa divulgada pelo Núcleo de Trauma do Hospital Samaritano de São Paulo aponta um aumento de 25% no volume de acidentes domésticos registrados em hospitais no período de férias escolares. E o que mais está ligado aos condomínios em torno deste número é o uso da piscina.

Entretanto, a diretora da Azvas Síndicos Profissionais, Regina Vasconcelos, explica que, muitas vezes, o trabalho do síndico fica limitado ao cumprimento de regras entre os moradores, peça-chave para evitar maiores problemas, principalmente nos aspectos de segurança. “As normas devem ser claramente estabelecidas e lembradas a condôminos e funcionários, por escrito, de preferência, e afixadas à vista de todos que vivem e trabalham no local, pois isso contribui para a mudança comportamental do grupo”, ratifica.

Outro assunto a ser discutido no período de férias no condomínio é a segurança das residências, por ora vazias, que atraem a atenção dos criminosos. Quadrilhas cada vez mais especializadas aproveitam-se das falhas de segurança existentes e invadem os condomínios para realizar roubos. Regina alerta que, durante a época de férias, tanto o síndico quanto os moradores precisam ficar atentos e seguir as medidas de proteção de patrimônio adotadas pelo condomínio. “A segurança individual também é a coletiva dentro do mesmo espaço. O devido treinamento de todos os envolvidos, equipe de segurança, moradores e fornecedores é indispensável para conscientizar e capacitar o grupo a identificar ameaças e criar soluções. Segurança é muito mais do que um condomínio fortemente blindado”, pondera.

Fora os riscos relacionados a assaltos e roubos, há que se verificar o correto funcionamento do sistema contra incêndios adotado, pois os riscos de curto-circuito aumentam nessa época do ano. Vale lembrar que, independentemente dos aparatos que o condomínio possa oferecer, cada residência deverá ter sua própria segurança e, em especial, quando os moradores estão ausentes, é importante verificar o trancamento de portas e janelas e o acionamento de luzes e alarmes, além de manter sigilo com relação a informações pessoais. 









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