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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

SP antecipa e amplia campanha de vacinação contra febre amarela



Governo do Estado começa a vacinação no dia 29 de janeiro, com dose fracionada; 54 cidades participam da campanha que acontece até 17 de fevereiro


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai antecipar e ampliar a campanha de imunização contra a febre amarela, com a meta de imunizar 8,3 milhões de pessoas ainda não vacinadas. O início será em 29 de janeiro, última segunda-feira do mês.

Haverá ‘Dias D’ nos sábados 3 e 17 de fevereiro, data prevista para encerramento da campanha. Durante o período, o Governo do Estado pretende vacinar moradores de 54 cidades que residem em áreas ainda não alcançados pelo vírus, mas que estão receptivas, pois integram os corredores ecológicos. A finalidade é proteger a população preventivamente. Nos ‘Dia D’, os postos de saúde dos municípios envolvidos estarão abertos em regime especial para atender a população.

O 54º município incluído foi São Caetano do Sul e outros doze municípios que teriam vacinação em bairros específicos agora serão contemplados em sua totalidade, para cidadãos que não receberam a vacina até o momento. Serão alcançadas as regiões da Grande São Paulo, Vale do Paraíba e Baixada Santista (confira abaixo a lista de municípios). Todos os recortes foram definidos por critérios epidemiológicos após análises técnicas e de campo feitas pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica/Divisão de Zoonoses) e Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) em locais de concentração de mata.

Na capital, onde as estratégias de vacinação têm sido desenvolvidas desde o ano passado, a campanha visa imunizar 2,5 milhões de pessoas que residem em distritos previamente definidos das zonas Leste e Sul (Capão Redondo, Cidade Tiradentes, Grajaú , São Mateus, entre outros).

A campanha será realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública poderá ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado assim 0,1 mL da vacina. Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação terão um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.

Cerca de 6,3 milhões de doses da vacina fracionada serão disponibilizadas para as pessoas ainda não imunizadas que residem nos locais definidos pela campanha. Quem já tomou uma dose da vacina, mesmo se fizer parte destes municípios incluídos na campanha, não precisará se vacinar novamente.  A vacina aplicada até o momento (dose padrão) tem validade para a vida toda, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

“Decidimos antecipar e a ampliar a campanha de vacinação para proteger a população contra a febre amarela. Pessoas ainda não vacinadas e que residem em locais onde ainda não há circulação do vírus receberão a dose fracionada, que é segura e tem eficácia comprovada. Em quinze dias de campanha, queremos triplicar o número de pessoas vacinadas no Estado de São Paulo”, destaca o secretário de Estado da Saúde, David Uip.

A campanha também prevê a oferta de 2 milhões de doses padrão, que serão disponibilizadas para crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina, grávidas residentes em áreas de risco e portadores de doenças crônicas – como diabéticos, cardiopatas e renais crônicos, por exemplo.

Deverão consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.

Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.

Nas demais áreas do Estado de São Paulo onde já há vacinação em razão da circulação do vírus a imunização seguirá com a vacina padrão.

Município
População-alvo
DIADEMA
365.124
MAUA
396.690
RIBEIRAO PIRES
105.651
RIO GRANDE DA SERRA
41.503
SANTO ANDRE
623.152
SAO BERNARDO DO CAMPO
707.474
SÃO CAETANO
94.435
BERTIOGA
46.251
CUBATAO
104.440
GUARUJA
275.974
ITANHAEM
85.935
MONGAGUA
45.537
PERUIBE
57.847
PRAIA GRANDE
260.175
SANTOS
333.561
SAO VICENTE
317.339
CACAPAVA
79.433
IGARATA
6.804
JACAREI
198.278
JAMBEIRO
5.366
MONTEIRO LOBATO
3.978
PARAIBUNA
16.549
SANTA BRANCA
12.466
SAO JOSE DOS CAMPOS
566.323
CARAGUATATUBA
89.603
ILHABELA
25.689
SAO SEBASTIAO
58.288
UBATUBA
74.237
APARECIDA
33.222
ARAPEI
2.448
AREIAS
3.675
BANANAL
9.715
CACHOEIRA PAULISTA
28.388
CANAS
4.507
CRUZEIRO
72.051
CUNHA
21.530
GUARATINGUETA
93.274
LAGOINHA
4.475
LAVRINHAS
6.623
LORENA
77.075
NATIVIDADE DA SERRA
6.549
PINDAMONHANGABA
138.567
PIQUETE
13.955
POTIM
20.158
QUELUZ
11.248
REDENCAO DA SERRA
3.745
ROSEIRA
9.721
SAO BENTO DO SAPUCAI
0
SAO JOSE DO BARREIRO
4.036
SAO LUIS DO PARAITINGA
10.013
SILVEIRAS
5.832
TAUBATE
253.003
TREMEMBE
42.025
CAPITAL
2.500.000
TOTAL
8.373.937





Para quase metade dos brasileiros, combate à corrupção deve ser a prioridade do próximo presidente, mostra pesquisa do SPC Brasil



 Investimentos na saúde e na educação aparecem em seguida na lista. 47% dos brasileiros ainda está indiferente com as eleições presidenciais e acreditam que tudo continuará igual. Pesquisa mostra opiniões da população em relação às reformas trabalhista, política e previdenciária


Em outubro de 2018 os brasileiros irão às urnas mais uma vez a fim de escolher um novo representante para Presidente da República. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pesquisaram quais são as características desejadas para o próximo presidente na opinião dos brasileiros e também a lista de prioridades para aquele que vencer a disputa. O levantamento mostra que para 47% dos brasileiros o combate à corrupção deve estar na lista de principais prioridades do novo governante – já 39% citaram o investimento na saúde e 33% o investimento na educação. Em seguida aparecem a segurança pública (32%) e a geração de empregos (29%).

Ao avaliar como deveria ser o próximo presidente, 70% desejam que seja alguém que realize projetos de melhorias para a população na saúde e educação e em obras de infraestrutura. Entre as principais características pessoais que são determinantes para que votem em um candidato estão a honestidade (50%), ser alguém que cumpre o que promete (35%) e que saiba abrir mão dos seus interesses particulares em benefício dos interesses da população (32%).

a maior parte dos entrevistados (63%) afirma que não votaria de forma alguma em um candidato envolvido em escândalos de corrupção e 34% jamais votariam em alguém distante da população e que não conhece os problemas do povo.


“Tudo vai continuar a mesma coisa”: 47% estão indiferentes em relação às eleições

A pesquisa mostra que 47% dos brasileiros estão atualmente indiferentes com a eleição presidencial de 2018, por acreditarem que tudo continuará a mesma coisa. Outros 26% estão otimistas, acreditando que as coisas vão melhorar e 16% estão pessimistas.

Entre os que acreditam na melhora do país após as eleições, os principais motivos são a crença de que o próximo presidente poderá tirar o Brasil da crise (47%) e porque os políticos e empresário corruptos estão sendo presos (34%).

Entre os que acham que as coisas vão piorar depois das eleições, os principais motivos são considerar que o povo brasileiro não sabe votar nem cobrar seus governantes a realização das promessas feitas (50%), porque os principais políticos e empresários envolvidos em corrupção não foram presos ou punidos (49%) e porque mesmo com as prisões e investigações já realizadas a corrupção não acabou (44%).

A nota média para a esperança de que o Brasil vai melhorar depois das eleições é de 5,6, em uma escala de 0 a 10.


Somente 6% dos brasileiros esperam continuidade das atuais diretrizes do presidente

Ainda que um percentual expressivo dos entrevistados esteja indiferente a respeito do presidente da república a ser eleito em outubro, sete em cada dez entrevistados esperam que o novo governante faça uma grande mudança em relação ao que vem sendo feito (74%). Outros 20% desejam mudanças, mas também querem a manutenção de alguns programas e reformas e somente 6% esperam continuidade às diretrizes do atual presidente.

“Não há consenso total entre os brasileiros em relação às reformas estruturais em andamento no país, de acordo com a pesquisa”, afirma o superintendente do SPC Brasil, Flávio Borges. “Algumas são consideradas fundamentais e deveriam prosseguir, enquanto outras são tratadas com menos importância – sendo que, neste caso, boa parte dos entrevistados pensa que o melhor seria o presidente eleito em 2018 interrompê-las, ou então continuar com elas, desde que haja correções de rumo”.

Em relação às medidas e reformas que já estão em andamento:


Reforma Trabalhista

- 47% a consideram pouco ou nada importante e 46% importante ou muito importante;

- 58% acreditam que o próximo presidente deve continuar com a reforma; mas 49% avaliam que a proposta precisa de ajustes;

- 31% acreditam que a reforma deve ser paralisada. 



Reforma da Previdência

- 49% a consideram pouco ou nada importante e 45% importante ou muito importante;

- 58% acreditam que o próximo presidente eleito deve continuar com a reforma; mas 50% acreditam que a proposta precisa de ajustes.

- 31% acreditam que o próximo presidente deve paralisar a reforma. 



Reforma Política

- 66% a consideram importante ou muito importante e 27% a consideram pouco ou nada importante;

- 73% acreditam que o próximo presidente eleito deve dar continuidade a reforma; mas 60% esperam que a proposta tenha ajustes;

- 11% acreditam que o próximo presidente deve paralisar a reforma. 



Mudanças na Política Econômica

- 66% consideram as mudanças na política econômica importante ou muito importante e 25% consideram as mudanças pouco ou nada importante;

- 72% acreditam que as mudanças devem continuar, principalmente com grandes ajustes (59%);

- 12% acreditam que o próximo presidente deve paralisar as mudanças. 



Metodologia

O SPC Brasil entrevistou 682 pessoas, entre 27 de novembro e 07 de dezembro de 2017, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
 




 

Falta de investimento atrasa a inovação no Brasil


A tecnologia vai mudar até mesmo a forma como as pessoas experimentam as roupas nos provadores. Aquela cena de ir ao local com uma pilha de peças nos braços logo, logo será parte do passado. Isso graças à nova patente registrada pela Amazon, que promete revolucionar a vida dos consumidores. 
 
De acordo com o site The Verge, a tecnologia oferece ao usuário uma maneira de experimentar virtualmente a roupa que gostaria de comprar através de um espelho.O desenvolvimento desta plataforma é importante para quem não tem muito tempo para vestir as roupas nas lojas físicas. Esta inovação será capaz de criar a imagem através de displays, câmeras e projetores que irão escanear o ambiente para criar um modelo on-line.

Um avanço considerável, certamente. Ainda mais por se tratar de algo que vai facilitar a vida das pessoas. Pois são iniciativas como essas que fazem falta no nosso país, até para melhorar a incômoda colocação que o Brasil ocupa no ranking de inovação. No ano passado, a Bloomberg, portal americano focado em economia, mediu o nível de inovação em 50 países e o Brasil apareceu na 47ª posição, estando à frente apenas de Argentina, África do Sul e Marrocos.

O estudo levou em conta indicadores como número de patentes registradas, estudantes que cursam engenharia e ciências, empresas de tecnologia e equipes dedicadas a pesquisa, entre outros aspectos. Ou seja, se o ranking foi baseado nestes tópicos, e aparecemos entre os últimos dessa extensa lista, é motivo para nos preocuparmos. 

O que nos falta para galgarmos uma colocação melhor? O que falta para sermos um povo inovador? Falta, entre outras coisas, que os nossos governantes invistam em inovação, que olhem para os nossos jovens como potenciais oportunidades de melhora para o nosso país. Mas nada disso é feito sem aporte financeiro, todos sabemos.

É necessário - e urgente - que mais verba seja liberada para a inovação, ao contrário do que tem ocorrido, uma vez que os investimentos estão cada vez mais escassos. Que as Universidades sejam abastecidas de forma considerável para que novos inventores se sintam encorajados a criar, a inovar, a apresentar soluções que podem mudar o Brasil para o bem. 

Enquanto diariamente milhões escoam pelo ralo da corrupção, o Governo vai deixando de investir em inovação tecnológica, uma ferramenta que seria capaz de colocar o Brasil em destaque na mídia internacional de uma maneira positiva e não como, infelizmente, estamos sendo notícia nos últimos anos.




Valdomiro Soares
 Presidente do Grupo Marpa - Marcas, Patentes e Gestão Tributária






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