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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Leia muito. O conhecimento transforma



A leitura é ferramenta essencial na aprendizagem e para o desenvolvimento do cérebro. Ela faz pensar. Intelectuais, autores e educadores ao longo da história falaram de sua importância – como Francis Bacon ("A leitura faz o homem completo; a conversa, ágil; e o escrever, preciso");  Miguel de Cervantes ("Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito"); Mário Vargas Llosa ("Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias"); e muitos, muitos outros.

O nosso inesquecível Paulo Freire, autor de A importância do ato de ler, afirma que “é preciso que a leitura seja um ato de amor”. E o autor japonês Ryuho Okawa, ao comentar em um de seus livros (Ame, Nutra e Perdoe) o tipo de educação que os pais podem oferecer aos filhos, enfatiza a importância de “ensiná-los sobre o espírito que existe por trás de cada treinamento, ou seja, a importância da atitude de procurar superar as próprias limitações e se tornar um ser humano magnífico”. É o conhecimento que transforma.

Ao observar o ambiente em que crescem hoje as crianças, percebe-se o desafio que é para os pais e professores desenvolver nelas o hábito da leitura. A multiplicidade de opções de entretenimento tende a afastar as crianças dos livros. O desenvolvimento nelas do interesse por boas histórias infantis deve vir junto com a alfabetização e ser permanentemente estimulado. É essencial que esse hábito seja cultivado em casa, sob orientação dos pais, como alternativa ao tempo dedicado à televisão e ao celular – dois canais em que a criança mergulha antes mesmo de ser alfabetizada.

Na passagem do ensino fundamental para o ensino médio, é essencial que o mestre seja um guia seguro no pleno despertar para o mundo da literatura nacional e estrangeira, esta atrelada ao domínio de outras línguas. Para a formação de cidadãos completos, com conhecimento capaz de transformar o mundo e o próprio país, é também essencial que o estudante saiba aliar a leitura de temas técnicos e científicos de seu interesse ao conhecimento da história e geografia, de correntes sociológicas e filosóficas passadas e contemporâneas, sem ignorar outros gêneros, como romances, obras de ficção, suspense e autoajuda. Imagine como o Brasil seria diferente se todos os estudantes cultivassem o hábito da leitura. Mais e mais pessoas com conhecimento transformador surgiriam e não haveria a carência de lideranças que existe hoje. É necessário que o hábito da leitura seja cultivado em todos os lugares e estratos sociais.

Por último, também deve ser estimulado entre nossos estudantes o hábito de acompanhar o noticiário nacional e internacional, através da leitura crítica de jornais e revistas e de publicações nas mídias sociais. Muitas mentiras (chamadas de fake news) são publicadas hoje em meio ao noticiário sobre política, economia, meio ambiente, conflitos, globalização, minorias etc. É preciso haver uma alfabetização midiática (media literacy), desenvolvendo o senso crítico diante dos acontecimentos, das correntes de pensamento e dos problemas sociais e mundiais. Esse senso crítico, aliado ao domínio da língua, também será fundamental na hora de escrever um texto ou fazer uma redação.

Um recadinho final: o hábito da leitura deve nos acompanhar ao longo de toda a vida, em qualquer profissão, em qualquer situação, em qualquer idade. Quem lê muito sabe mais. A leitura alimenta o cérebro e a alma. Em seu livro Think BIG, Ryuho Okawa fala que as sementes de pensamentos plantadas no coração determinam o futuro.






Kie Kume - gerente da editora IRH Press do Brasil, que publica em português as obras de Ryuho Okawa. Um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.200 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 28 idiomas.  (www.okawalivros.com.br)





Intercâmbio para o México: como aproveitar a festa do Dia de Los Muertos?



A primeira região a desenvolver civilizações complexas nas Américas foi o território que hoje conhecemos como mesoamérica, área da América Central que toma grande parte do México e alguns países vizinhos. Essa região, ainda hoje, é repleta de uma cultura ímpar e belíssima, que nos meses finais do ano culmina com a festa do Dia de Los Muertos.

Conhecer essa festa, que se estende do dia 31 de outubro a 2 de novembro, é mergulhar na cultura local em uma das ocasiões mais interessantes e diferentes que nosso continente pode oferecer. Fazer um intercâmbio para o México nutre o estudante não só com a língua espanhola, que é o tradicional, mas também o leva a conhecer aspectos do povo que datam de centenas de anos antes da era comum, com os povos indígenas responsáveis por grandes construções, tradições peculiares e cheias de dança, festa e alegria.

Muitos podem questionar o aspecto do estudo da língua espanhola, se comparada ao inglês, por exemplo. Porém, ao contrário do que pensam, o espanhol é muito mais do que o “portunhol” que se fala por aí. Ela pode parecer uma língua fácil, mas ainda assim é estratégica, sendo o quarto idioma mais falado no mundo. Considerando que a maioria das empresas no Brasil possuem inúmeros negócios na América Latina, o espanhol é quase que obrigatório para manter boas relações comerciais, hoje em dia. Em termos de currículo só se tem a ganhar, pois novas oportunidades se mostram.

Mas intercâmbio não é só língua, é imersão em uma cultura diferente. E em termos de cultura, essa época é ideal, pois não há festa mexicana mais peculiar do que o Dia de Los Muertos. A festa começou com civilizações como os astecas, maias, dentre outros, e partia de um ponto de vista diferente sobre a morte, o de que ela faz parte de um ciclo natural da vida, e não é o oposto a ela. Não se trata de um “castigo divino”, como fala a cultura judaico-cristã, a que estamos habituados.

Por isso, a alegria em um dia em que os espíritos dos familiares visitam seus entes queridos é visto como um dia de festa, de lembrança, e não de melancolia. Embora coincida com o calendário europeu do Halloween, Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, aqui no Brasil, a data nada tem a ver com essa visão, sobretudo porque suas raízes históricas, culturais e até climáticas são diferentes. Para os europeus, de onde as datas comuns vêm, essa era uma época de frio intenso, do começo do inverno, onde tudo morre, plantas, animais, pessoas. Na mesoamérica não era a mesma época do ano, não havia o “fantasma” do inverno e da escassez.

Poder estar em contato com essa diferença cultural é enriquecedor de muitas maneiras, pois o modo de pensar das pessoas da região é diferente, até mesmo em assuntos tão universais. Além disso, sempre é possível aproveitar o México por muitos outros motivos, como a culinária apimentada e exótica, as lindas praias e o povo hospitaleiro tão próximo e tão distante, ao mesmo tempo, de nós brasileiros.

O local é interessante, sobretudo para quem vem buscando aprender. A região convive em harmonia com a beleza natural e um povo orgulhoso de conquistas e lutas históricas muito importantes. Ciudad de Mexico e Playa del Carmen, por exemplo, são duas das cidades mais cosmopolitas do país e ideais como destino para o intercâmbio. Elas permitem a imersão do estudante sem se que se deixe totalmente de lado o padrão de vida com que estamos acostumados aqui no Brasil.






Mariana Carone - Consultoria do departamento de produtos da Global Study.







8 Mitos e Verdades sobre Viagens de Avião



Quem nunca viajou de avião e fez as seguintes perguntas: a aeronave pode voar com apenas um motor? O pouso e a decolagem são os momentos mais perigosos? As portas podem abrir em pleno voo? O assento realmente boia?

Diferentemente dos pilotos e da tripulação, que recebem treinamentos e informações sobre os detalhes mais técnicos das aeronaves, os passageiros, por desconhecerem muitos itens de segurança, podem alimentar dúvidas, questionamentos e muitos mitos sobre as funcionalidades do avião. Para quem tem medo de voar, isso pode ser particularmente importante, pois a pessoa cria pensamentos disfuncionais, justamente pela falta de conhecimento técnico da aviação.

“Notamos em nossos atendimentos e em nossos cursos que há muito desconhecimento sobre os aspectos técnicos da aviação. Por isso, como parte do nosso protocolo de tratamento para o medo de voar, estão incluídas aulas com pilotos e outros profissionais da aviação para quebrar esses mitos”, diz a psicóloga Fernanda Queiroz, cofundadora da VOE Psicologia, primeira empresa especializada no tratamento do medo de voar.

A equipe da VOE elencou os principais mitos e verdades sobre a aviação. Confira:
 
  1. Avião pode voar com um motor só. Verdade. Para mantê-los no ar em constante movimento, os aviões comerciais modernos são equipados com dois ou mais motores. Caso haja alguma pane em algum motor, o outro assume toda a sustentação da aeronave e passa a exercer um pouco mais de força para compensar esta falta.
  1.  O pouso e a decolagem são mais os momentos mais perigosos. 
    Verdade. Embora os acidentes sejam raros e não signifique uma queda, o pouso e a decolagem são os momentos em que os pilotos têm menos tempo de decisão para manobras de emergência. Estatísticas divulgadas pela Boeing (2009) mostram que 43% dos acidentes com vítimas acontecem durante a fase de decolagem, desde a aceleração do avião na pista até a chegada à altitude de cruzeiro. O momento da descida e do pouso correspondem a 41% dos incidentes. Segundo levantamento da Boeing, apenas 16% dos desastres fatais são registrados durante o voo de cruzeiro, quando o avião está com altitude e velocidade estabilizadas.
  1.  Pássaros podem derrubar um avião. Depende. Grandes aves podem causar sérios danos e até derrubar uma aeronave. Isso só aconteceria se o choque fosse no motor ou na turbina com força suficiente para causar estragos nas palhetas, que são as hélices que sugam o ar. Partes do animal e das hélices podem entrar no motor, fazendo com que a turbina pegue fogo e pare de funcionar.

    Entretanto, acidentes com grandes aves não são comuns, já que as turbinas podem suportar colisões com objetos de até 3,6 kg (o urubu pesa 1,5 kg), e os aviões voam a altitudes muito maiores do que as alcançadas por pássaros.
  1.  A porta do avião pode ser aberta em pleno voo. Mito. As portas só podem ser abertas se a pressão no interior e no exterior da aeronave forem virtualmente a mesma, algo impossível durante um voo comercial. Isso só acontece mesmo na ficção. 
  1.  Um raio pode derrubar um avião. Mito. Tempestades e raios não aumentam o risco de acidente, já que a aeronave é preparada para este tipo de situação. Se uma descarga elétrica atingir o avião, o máximo que pode acontecer é danificar o sistema, mas não chega a comprometer a segurança. Caso isso aconteça, uma inspeção completa será realizada logo depois da aterrissagem.
  1.  O meio do avião é mais seguro no caso de queda.
    “estar no lugar certo na hora certa”. Mais ou menos. Com base nos dados da agência que regula a aviação civil nos Estados Unidos (a FAA), a revista Time divulgou um levantamento que mostrou uma maior segurança em que quem fica na parte traseira do avião e na poltrona do meio. Já houve acidentes no Brasil em que sobreviveram apenas pessoas sentadas nos últimos assentos. Mas não se trata de uma regra e tudo depende das causas e circunstâncias do acidente, ou ainda do fator
  1.  O assento vira uma boia. Verdade. Muita gente acredita que os avisos sobre os assentos flutuantes, que permitiriam um pouso na água, não passam de um artifício para manter a tranquilidade dos passageiros. Mas, na verdade, os assentos flutuantes possuem certificação de órgãos competentes, podendo suportar pesos acima de 100 Kg.
      8. Celular ligado pode derrubar o avião. Mito. Este é um assunto bastante debatido no setor aéreo. Segundo relatório de 2014 da Agência Europeia para Segurança da Aviação, dispositivos eletrônicos não representam um risco para a segurança, ficando a cargo da companhia aérea liberar ou não o uso a bordo. Inclusive há diversas empresas, como Emirates, Virgin e British Airways, que oferecem serviços de chamadas durante voos.





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