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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Pessoas com enxaqueca têm maior propensão a desenvolver perda de audição



Zumbidos, fonofobia e perda auditiva estão entre os problemas que podem ser desenvolvidos por quem sofre com enxaquecas, cerca de 15% da população brasileira


A OMS aponta que 15% da população brasileira sofre com enxaquecas. Estudo realizado pela Unifesp, em São Paulo, aponta que estas pessoas são mais propensas a ter problemas de audição. A enxaqueca afeta o cérebro causando déficit cognitivo, o que afeta a memória, a forma como as informações são processadas e a atenção auditiva. 

Com os estudos, foi comprovado que a pessoa que sofre de enxaqueca ouve normalmente, mas está menos atenta às informações recebidas, uma vez que o processamento do cérebro fica mais lento. A fonoaudióloga Andréa Varalta Abrahão, diretora técnica da Direito de Ouvir, explica que as pessoas com enxaqueca são mais propensas a ter as emissões otoaústicas e a audiometria de tronco encefálico alteradas, que são indicações de problemas que podem levar a perda de audição.

Outros sintomas de disfunções auditivas também têm sido comuns em pessoas com enxaqueca, como a fonofobia, que é o medo de barulho ou de sons altos e zumbidos, que é a presença de um barulho similar a um apito nos ouvidos.

Em alguns casos a enxaqueca não é percebida pelas dores de cabeça, mas através de alguns sintomas auditivos, como audição abafada, sensação de ouvido cheio e zumbido no ouvido. Esses sintomas estão ligados à enxaqueca devido à disfunção do sistema vestibular. O sistema vestibular é o conjunto de órgãos localizados no ouvido interno que são responsáveis pelo equilíbrio do indivíduo, que é comumente conhecido como labirinto. Quando ocorre à disfunção deste sistema, pode ocasionar desequilíbrio, tontura e instabilidade.

Ao perceber alguns desses sintomas, é importante procurar um especialista e realizar o tratamento correto, evitando assim uma perda de audição precoce ou, até mesmo, o desdobramento de outros problemas.





Direito de Ouvir




Seconci-SP orienta sobre a importância do exame preventivo contra glaucoma



Doença é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)


Na próxima sexta-feira, 26 de maio, será celebrado o dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e acomete cerca de um milhão de brasileiros de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).

Por tratar-se de uma doença sem cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são as melhores formas para evitar a perda da visão. “Existem diversos tipos de glaucoma, como o agudo, que causa dores fortes no olho, porém a maior incidência é do chamado crônico de ângulo aberto, que não provoca dor, nem incômodo. Nesses casos, é comum o paciente só descobrir que é portador da doença quando já está com a visão comprometida”, explica a dra. Marcia Domingues Fernandes, oftalmologista do Seconci-SP

O glaucoma é uma enfermidade neurodegenerativa que pode ser desencadeada pelo aumento da pressão ocular, que gera lesões no nervo óptico levando à perda parcial ou total do campo visual. O diagnóstico da doença é realizado por meio da medição da pressão dos olhos e de exames do fundo de olho e do campo visual. O tratamento, na maioria dos casos, é feito com o uso diário de colírio.

A especialista ressalta que as pessoas quem têm parente de primeiro grau com glaucoma, as que estejam acima dos 40 anos de idade, as da raça negra, as míopes e as portadoras de diabetes (com retinopatia diabética) estão entre aquelas que mais correm o risco de desenvolver a doença. Por isso, para este grupo, a consulta anual ao oftalmologista é imprescindível. 

“Atualmente, no Seconci-SP, realizamos um trabalho contínuo de prevenção e combate ao glaucoma. Quando o trabalhador nos procura e verificamos que ele está no grupo de risco da doença, realizamos a orientação preventiva e todos os exames de verificação”, complementa a dra. Marcia. 

Embora a incidência seja mais rara, o glaucoma também pode atingir crianças e recém-nascidos. Principalmente nesses casos, quanto mais cedo é feito o diagnóstico e o início do tratamento, menores são as chances de que o problema evolua e cause a perda da visão. “Contamos com uma estrutura completa que nos permite identificar e tratar as diversas variações da enfermidade. Portanto, é importante que o trabalhador também sensibilize seus familiares em relação à importância da avaliação médica”, conclui a especialista do Seconci-SP. 






26 de Maio é o Dia Nacional de Prevenção e Combate ao Glaucoma



Saiba mais sobre o tratamento cirúrgico da doença, que de acordo com a OMS é a segunda causa de cegueira no mundo

Prevenção é o melhor remédio para evitar a perda total da visão causada pelo glaucoma, doença que, segundo dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde, é a segunda causa de cegueira no mundo (12,3%), atrás da catarata com 47,8%. "Apesar das causas de cegueira no mundo variarem de acordo com as condições sócio econômicas e geográficas de cada população estudada, o glaucoma se mantém como uma das principais causas, independentemente da população avaliada", afirma a médica oftalmologista Letícia Trevisan Tecchio, da Clínica Schaefer, de Curitiba. Uma estimativa indica que haverá 79,6 milhões de pessoas com glaucoma em 2020.

O Dia Nacional de Prevenção e Combate ao Glaucoma é comemorado no dia 26 de maio. A enfermidade se inicia de forma bastante lenta e tem como complicador o fato de, na maioria dos casos, não apresentar sintomas. "A perda de visão ocasionada por um glaucoma é irreversível, por isso são fundamentais o diagnóstico e o tratamento da doença", ressalta a oftalmologista, A falta de sintomas é, na verdade, uma espécie de alerta que todas as pessoas devem ter, após completarem 40 anos de idade. "Já que os sintomas normalmente não aparecem, é preciso então consultar um oftalmologista regularmente", recomenda. 


Tratamento cirúrgico do glaucoma
 
"O tratamento do glaucoma geralmente visa a redução da Pressão Intraocular (PIO) a níveis em que não ocorra mais a perda do campo visual. O nível ideal da PIO depende de cada caso e principalmente do grau de evolução do glaucoma do paciente", afirma a oftalmologista.

Na maioria dos casos o tratamento clínico, que é a base de colírios, consegue ser eficiente para manter a PIO baixa. Nos casos em que a PIO não consegue ser controlada com medicações e o paciente tem risco de perder a visão, optamos pelo tratamento cirúrgico.

"O tratamento cirúrgico do glaucoma pode ser realizado com laser em algumas situações, como a iridotomia em casos de glaucoma de ângulo estreito, e a trabeculoplastia em casos de ângulo aberto. O tratamento com laser pode ter algum efeito na redução da PIO mas pode não ser o suficiente", explica a médica.

A principal cirurgia realizada para o tratamento do glaucoma é a trabeculectomia. Ela consiste na criação de uma fístula de drenagem do líquido intraocular para o espaço subconjuntival Através dessa cirurgia, o líquido passa de dentro do olho por uma janela na esclera até uma bolsa filtrante.


Taxas de sucesso
 
As taxas de sucesso, em média, ficam ao redor de 80% ao final de um ano. Sucesso nesse caso significa conseguir manter a pressão ocular controlada adequadamente. Os resultados são baseados em médias e podem variar muito para cada paciente. Fatores como a idade, tipo de glaucoma, cirurgias prévias e os cuidados pós-operatórios influenciam muito no resultado.

A redução da PIO com a trabeculectomia geralmente é a melhor que se pode alcançar. E para manter as taxas baixas, podem ser necessárias várias intervenções no pós-operatório, tanto precoce como tardio. O funcionamento da bolsa de filtração depende da cicatrização de cada pessoa. A qualidade visual no pós-operatório pode ser bastante afetada, mas no geral retorna aos níveis pré-operatórios após um mês da cirurgia.

Outras técnicas de cirurgias antiglaucomatosas podem ser indicadas, como a escelerectomia profunda não penetrante, implantes de drenagem e cirurgia ciclo-destrutiva. Recentemente vêm crescendo no mercado mundial as técnicas minimamente invasivas chamadas MIGS (Micro Incisional Glaucoma Surgery). Trata-se de pequenos implantes que ajudam a filtração natural do olho, geralmente implantados no mesmo momento da cirurgia de catarata. A recuperação do paciente é muito mais tranquila e com menos complicações que as técnicas tradicionais, mas ainda não dispomos da nova tecnologia no Brasil.





Clínica Schaefer Oftalmologia e Neurologia
Site: http://schaefer.com.br/noticias
Face: https://www.facebook.com/aclinicaschaefer 


Dra. Letícia Trevisan Tecchio - CRM 25.540
Endereço: Avenida Getulio Vargas, 2932, Água Verde, Curitiba/PR





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