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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Sete dicas importantes na hora de levar seu filho para fazer exame de sangue



O coração de qualquer mãe fica apertado quando o médico prescreve um exame de sangue para sua criança ou bebê. Uma das primeiras coisas que vêm à cabeça é o período de jejum prolongado, o desconforto, o medo e a choradeira. Mas não precisa ser assim. O teste mais solicitado pelos médicos, o hemograma, por exemplo, não requer nem um minuto de abstinência.

O diretor médico de Análises Clínicas do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica, Dr. Gustavo Campana, destaca: “É importante lembrar que o jejum prolongado não é necessário para todos os exames. Alguns podem sim necessitar de uma dieta especial, mas o que vai determinar essa prática será o método de realização, por isso é muito importante se informar antes de efetuar os procedimentos”, afirma ele.

Veja algumas dicas antes de levar seu filho para realizar o exame de sangue:


1 - Quando é necessário fazer jejum?
Geralmente, o jejum é indicado para os exames que podem gerar resultados diferentes se relacionados com a alimentação, como glicose. A necessidade ou não de jejum também vai depender de como o exame foi solicitado pelo médico. Um hemograma comum não requer jejum.


Alguns exemplos:

Glicose, insulina, peptídeo C – de 8 a 12 horas. No entanto, se for solicitada glicose pós-prandial, esta também é coletada após uma alimentação;

Colesterol – não há interferência da alimentação.

Triglicerídeos – Antigamente, era realizado com jejum de 12 a 14 horas. Hoje, não existe mais essa necessidade. “Com as novas tecnologias aplicadas ao processamento dos exames, os laudos ficam ainda mais acurados quando o paciente faz o exame sem jejum, pois o resultado reflete o exato estado do paciente”, afirma Dr. Campana. Porém, quando o médico pede para colher com jejum, o laboratório segue a orientação do médico solicitante.

2 -  Longos períodos de jejum
Outra regra importante, mas pouco conhecida, é que para crianças de até 6 anos dispensam-se longos períodos de jejum e a coleta é realizada o mais próximo possível da alimentação seguinte. 

3 - Colha seu sangue alimentado!
Exames mais comuns que não necessitam de jejum: hemograma; tipagem sanguínea; beta HCG (teste de gravidez); plaquetas; PSA (antígeno prostático específico); hepatite (todos os tipos); T3, T4 e TSH (exames para avaliação da função da tireoide); sorologias para rubéola e toxoplasmose; ureia; creatinina; magnésio; cálcio; potássio; sódio; progesterona;  bilirrubina e anti-HIV, entre outros.

4 – Período do dia
A maioria dos exames não precisa ser realizada somente no período da manhã, por dispensarem o jejum completamente ou por necessitarem somente de poucas horas de jejum, que podem representar o intervalo entre as grandes refeições. Alguns outros, embora dispensem o jejum, precisam ser feitos em horários específicos. É o caso da dosagem de ferro e dos hormônios ACTH, cortisol e CTx. Isso porque há substâncias que sofrem variação ao longo do dia e atingem seu nível máximo pela manhã. A recomendação para esse tipo de exame é específica para cada um deles. Cortisol e ACTH devem ser coletados entre 7 e 9 horas e ferro, até 10 horas da manhã.

5 - Jejum e alterações fisiológicas
Aos poucos, as reservas de glicose, rapidamente disponíveis no organismo, vão se esgotando, e outras fontes de energia, como proteínas e gorduras, passam a ser utilizadas para que o organismo se mantenha vivo. Quanto mais longo for o jejum, mais gordura e proteínas são consumidas. Por isso, para alguns exames relacionados ao metabolismo de elementos como glicose e gorduras, há definições de tempo de jejum, pois o valor de referência do exame foi padronizado com esse tempo.

6 - Quando essas regras não se aplicam?
Sempre que o médico orientar um procedimento diferente do padronizado. Em casos especiais, é importante para o diagnóstico ou o acompanhamento do paciente que algum exame seja realizado fora desses padrões e, conforme a sinalização na requisição médica, cabe ao laboratório atender a essa exigência.





Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica




10 maneiras de identificar possíveis sinais de abuso sexual infanto-juvenil




18 de Maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


Em 2017, crianças e adolescentes conquistaram uma grande vitória com a aprovação e sanção da Lei 13.431/2017, que estabelece um sistema de garantia de direitos àqueles que são vítimas ou testemunhas de violência, abuso e exploração sexual. A Childhood Brasil foi uma das articuladoras da formulação da nova legislação, que visa dar voz às vítimas e minimizar a violência física e psicológica institucionalizada pela forma como as crianças são atendidas hoje pela rede de atendimento. 

No entanto, há grandes desafios à vista como a multiplicação dos ciclos de capacitação a magistrados e servidores, dando continuidade ao trabalho em parceria com o CNJ que já formou 5.000 profissionais; e na elaboração de materiais pedagógicos de preparação de crianças e adolescentes para o depoimento no sistema de Justiça

Aproveitando a data de 18 de Maio, marcada pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Childhood Brasil divulga 10 dicas para identificar possíveis sinais de abuso sexual infanto-juvenil. É fundamental entender que geralmente as vítimas apresentam um conjunto de indicadores e que a criança deve passar por avaliação especializada caso apresente alguns desses sinais

E lembre-se: em quase todos os casos a vítima tenta se manifestar da sua própria maneira. Faça com que eles se sintam ouvidos e acolhidos, sem questionamentos. Qualquer pessoa que suspeitar de algo pode denunciar pelo Disque 100.


1. Mudanças de comportamento
O primeiro sinal é uma possível mudança no padrão de comportamento da criança, como alterações de humor entre retraimento e extroversão, agressividade repentina, vergonha excessiva, medo ou pânico. Essa alteração costuma ocorrer de maneira imediata e inesperada. Em algumas situações a mudança de comportamento é em relação a uma pessoa ou a uma atividade em específico.


2. Proximidades excessivas
A violência costuma ser praticada por pessoas da família ou próximas da família na maioria dos casos. O abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso, costuma ganhar a confiança fazendo com que ela se cale.


3. Comportamentos infantis repentinos
É importante observar as características de relacionamento social da criança. Se o jovem voltar a ter comportamentos infantis, os quais já abandonou anteriormente, é um indicativo de que algo esteja errado. A criança e o adolescente sempre avisam, mas na maioria das vezes não de forma verbal.


4. Silêncio predominante
Para manter a vítima em silêncio, o abusador costuma fazer ameaças de violência física e mental, além de chantagens. É normal também que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de material para construir uma boa relação com a vítima. É essencial explicar à criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com elaque não possam ser compartilhados com pessoas de confiança, como o pai e a mãe, por exemplo.


5. Mudanças de hábito súbitas
Uma criança vítima de violência, abuso ou exploração também apresenta alterações de hábito repentinas. O sono, falta de concentração, aparência descuidada, entre outros, são indicativos de que algo está errado.


6. Comportamentos sexuais
Crianças que apresentam um interesse por questões sexuais ou que façam brincadeiras de cunho sexual e usam palavras ou desenhos que se referem às partes íntimas podem estar indicando uma situação de abuso.


7. Traumatismos físicos
Os vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de idade são questões físicas como marcas de agressão, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Essas são as principais manifestações que podem ser usadas como provas à Justiça.


8. Enfermidades psicossomáticas
Unidas aos traumatismos físicos, enfermidades psicossomáticas também podem ser sinais de abuso. São problemas de saúde, sem aparente causa clínica, como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e dificuldades digestivas, que na realidade têm fundo psicológico e emocional.


9. Negligência
Muitas vezes, o abuso sexual vem acompanhado de outros tipos de maus tratos que a vítima sofre em casa, como a negligência. Uma criança que passa horas sem supervisão ou que não tem o apoio emocional da família estará em situação de maior vulnerabilidade.


10. Frequência escolar
Observar queda injustificada na frequência escolar ou baixo rendimento causado por dificuldade de concentração e aprendizagem. Outro ponto a estar atento é a pouca participação em atividades escolares e a tendência de isolamento social.





Sobre a Childhood Brasil
É uma organização brasileira que trabalha, desde 1999, para influenciar a agenda de proteção da infância e adolescência no país. A organização tem o papel de garantir que os assuntos relacionados a violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes sejam pauta de políticas públicas e do setor privado, oferecendo informação, soluções e estratégias para as diferentes esferas da sociedade. A Childhood Brasil é certificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e faz parte da World Childhood Foundation (Childhood), instituição internacional criada pela rainha Silvia da Suécia.




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