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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Candidíase intestinal - infecção por fungos que pode ser fatal



 A candidíase intestinal trata-se de uma infecção fúngica. As partes mais afetadas são os órgãos genitais, cavidade oral e intestino. Os sintomas são difíceis de serem identificados, e muita das vezes estão relacionadas com outras doenças e condições no corpo. Contudo, a causa é decorrente do aumento da população do fungo, que começa a liberar toxinas, comprometendo o funcionamento do sistema digestivo e outros sintomas não diretamente relacionados, como a acne, queda de cabelo, dor nas juntas, dor de cabeça, cansaço excessivo, tontura, depressão, ansiedade e entre outros.

De acordo com ginecologista obstetra e clínico geral da CISE – Clínica Integrada Santo Expedito, José Karam, a cândida é um fungo hospedeiro que pode se proliferar em qualquer órgão do corpo humano, mas os órgãos genitais, cavidade oral e o intestino são regiões mais afetadas. “A candidíase não se pega, pois é uma doença comum que ocorre quando o fungo cândida, que já vive normalmente em nosso corpo, encontra oportunidade de reprodução em excesso”, explica o especialista.

O especialista revela também, que este tipo de infecção fúngica merece cuidados especiais e um tratamento específico. “A candidíase pode ser fatal se atingir tecidos, órgão internos ou a circulação sanguínea. Portanto, é imprescindível compreender os fatores que desencadeadores da doença e tratá-la a tempo”, revela Karam.

Sintomas comumente associados com a candidíase intestinal são, na realidade, sintomas da doença original, que está, dentre esses quadros clínicos, causando também candidíase. Ou seja, a candidíase é apenas um sintoma e, sendo assim, não deve ser tratada diretamente. Intolerâncias alimentares, doença celíaca, diverticulite, doença de Crohn, alergias, colite ulcerativa, e muitas outras doenças podem causar sintomas que causam candidíase como efeito colateral. O paciente então começa a acreditar que seu problema é candidíase e ignora completamente a possibilidade de que tenha uma doença muito mais séria.

Fatores desencadeadores da cândida intestinal podem incluir desde o uso de medicamentos como antibióticos, Roacutan, contraceptivos orais ou até mesmo o consumo excessivo de açúcar, massas e álcool (principalmente cerveja). Além disso, o sistema imunológico enfraquecido, favorece o crescimento de fungos da cândida, visto que existem menos anticorpos para impedir a proliferação.  


Diagnóstico e Tratamento
Um simples exame de sangue pode ser suficiente para diagnosticar um aumento do nível de anticorpos contra a Cândida. Para o diagnóstico serve um exame médico em que o paciente diz os sintomas e sinais de que sofre.

O Tratamento da Candidíase Intestinal pode ser feito com medicamentos antifúngicos orais. A dose depende do tipo de antifúngico oral usado, a gravidade do problema e se o paciente está internado ou não.

Do ponto de vista médico, a candidíase intestinal é uma doença que merece cuidados, portanto, é aconselhável consultar o especialista, uma vez que os sintomas podem se tornar desgastantes, e capazes de comprometer a qualidade de vida da pessoa. “É Imprescindível que o médico se mantenha bem informado sobre o histórico do paciente, por meio de um estudo detalhado, já que cada organismo reage de maneira diferente, e nem todos os sintomas podem estar evidentes”, conclui Karam.





CISE – Clínica Integrada Santo Expedito
Av. Duque de Caxias, n0880, Marco – Belém/PA
Tel: (91) 3266-0085 - 3241-1561 - 981281400 (TIM)




Pediatras lançam portal alerta para os riscos da SAF, doença sem cura que atinge milhares de bebês



A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) coloca no ar, a partir desta semana, uma plataforma na internet com informações importantes para os pediatras e as mulheres sobre as vantagens de uma gestação livre do consumo de bebidas alcoólicas. Trata-se de uma iniciativa que previne o aparecimento de casos da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que causa graves efeitos na saúde do feto e do recém-nascido. A ação também faz parte das comemorações do Dia das Mães, festejado no domingo (14).

A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é a principal causa de retardo mental e de anomalias congênitas não hereditárias representando grande problema de saúde pública. Estima-se que a prevalência média mundial da SAF seja de 0,5-2 casos por 1000 nascidos vivos e que, para cada criança com a síndrome completa, existam três que não apresentem todas as características da síndrome, mas que possuam déficits neurocomportamentais resultantes da exposição pré-natal ao álcool.

No Brasil, não há dados oficiais. Entretanto, há indícios preocupantes. Estudo realizado em um hospital de São Paulo, com a participação de quase 2 mil  futuras gestantes apontou que 33,29% consumiram bebida alcoólica em algum momento da gestação. O trabalho apontou, ainda, que em 71,4% dos casos a gravidez não foi planejada, ou seja, o desconhecimento desse estado pode ter contribuído para que elas continuassem sendo expostas ao álcool, com aumento de risco de diagnóstico da SAF nos recém-nascidos.


PLATAFORMA - No endereço eletrônico http://nova.sbp.com.br/gravidezsemalcool, o internauta encontrará acesso a dados sobre o que é essa síndrome, como diagnosticar a doença e quais os problemas que gera para as crianças, entre outros pontos. A ferramenta da SBP se soma à campanha #GravidezSemÁlcool, organizada pela Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) com o apoio de outras entidades médicas, como o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Associação Paulista de Medicina (APM), Academia de Medicina de São Paulo, Associação Brasileira das Mulheres Médica e Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo (Sogesp). 

O foco principal se mantém: conscientizar a população sobre os malefícios da exposição pré-natal a qualquer tipo e quantidade de bebida alcoólica, em qualquer momento da gestação. A pediatra Conceição Segre, uma das idealizadoras desse trabalho, destaca que, com o envolvimento da SBP, se espera ampliar a repercussão do alerta dado pela campanha #GravidezSemAlcool. A expectativa é que todos os estados, com o apoio da SBP e suas filiadas, sejam atingidos e mobilizados. Em São Paulo, o esforço, que já acontece há nove anos, levou à criação de leis municipais – em Lins e na capital paulista – que reforçam a importância da prevenção à SAF. 

“A síndrome alcoólica fetal pode ser entendida como uma das síndromes negligenciadas a partir do uso do álcool durante a gravidez. Pesquisas mostram dados muito preocupantes, dentre eles, que 50% das mulheres brasileiras ingerem alguma dose de álcool no período da gestação”, ressaltou o presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), dr César Eduardo Fernandes, que também se engajou ao esforço. 


RISCO PARA O FETO - Evidências médicas demonstram que um só gole pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. Estudos comprovam que a mulher grávida ao consumir uma dose de bebida alcoólica já está colocando a saúde do seu filho em risco. Isso porque o álcool atravessa a placenta e atinge o feto.  Pela imaturidade do feto e os baixos níveis das enzimas fetais, o metabolismo e a eliminação do álcool pelo são mais lentos. O líquido amniótico é um reservatório de álcool e expõe ainda mais o feto aos seus efeitos.

Pelos trabalhos que inspiraram a iniciativa, os efeitos negativos do álcool são mais frequentes no cérebro e no coração do feto. A probabilidade de que o bebê seja afetado e a gravidade da síndrome tem relação com a dose consumida, como é consumida, o período gestacional, o metabolismo do álcool no organismo materno e fetal, a saúde da mãe e a sensibilidade genética do feto. 


DIAGNÓSTICO - Dentre os pontos que permitem um diagnóstico de SAF no período da gestação, constam a restrição de crescimento, sinais de deformidade na face e o comprometimento do sistema nervoso central. Durante o desenvolvimento da criança, a deformação facial ameniza o que dificulta o diagnóstico da SAF. 

Contudo, outras características permanecem presente, como: retardo mental (o QI médio dessas crianças varia de 60 a 70; problemas na motricidade; comprometimento de funções nervosas e musculares; dificuldades no aprendizado, de memória, no relacionamento com outras pessoas e na fala; hiperatividade e déficit de atenção; e desordens auditivas.

A presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva, destaca que “as anomalias congênitas presentes na SAF são totalmente preveníveis se a mulher não beber álcool imediatamente antes da concepção e ao longo da gravidez”. Segundo ressalta, este é um consenso científico internacional, recomendado por instituições como a Academia Americana de Pediatria e pelo Colégio Americano de Obstetras e de Ginecologistas.

“Todo o cuidado é necessário para evitar a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), pois totalmente pode ser prevenida, mas, se instalada, não tem cura”, alerta. Por isso, como ela reforça, as melhores ferramentas são a informação e a conscientização. 


(Com informações da Assessoria de Imprensa da SPSP).





Entenda a importância do óleo do tipo ômega 3 para a sua saúde




Os registros apontam que a descoberta dos benefícios do ômega 3 teria ocorrido na década de 70, quando pesquisadores dinamarqueses verificaram que os esquimós (povos residentes em torno do Círculo Polar Ártico) apresentavam baixo índice de doenças cardiovasculares, apesar de consumirem uma quantidade razoável de gordura. Seria a genética perfeita? De acordo com a constatação, o segredo estaria no tipo de gordura ingerida, formada por ácidos graxos poli-insaturados do tipo ômega 3, o eicosapentaenoico (EPA) e o docosaexaenoico (DHA).
Trata-se de uma espécie de óleo encontrado principalmente nos peixes gordurosos. Daí o fato de os esquimós serem um grupo privilegiado, já que têm o peixe como ingrediente certo na dieta diária. Não que estejam livres de patologias, mas se mostram mais protegidos. Seria possível a gordura – antes considerada a inimiga número um da boa forma e da saúde – tornar-se forte aliada? Sim. Neste caso, é uma gordura boa.
A Associação Americana do Coração (AHA) admite a importância da ingestão do ômega 3 para o bom funcionamento do corpo e o recomenda como parte de uma dieta saudável. Como o ser humano não produz a substância, precisa ingeri-la nos alimentos. As mais ricas fontes de ômega 3 são de origem animal, principalmente os peixes gordurosos, mas também está presente em menor quantidade em outros animais criados soltos e que comem pasto e nos ovos de galinhas caipira. Entre os peixes mais “gordos”, vale destacar o atum, salmão selvagem, sardinha, bacalhau, cavalinha e ainda alguns crustáceos.
Quem não é adepto desse tipo de cardápio pode escolher a suplementação com cápsulas de ômega 3, o EPA e o DHA. Nesse caso, no entanto, a situação se torna mais delicada e complexa.
Isso ocorre porque as gorduras poli-insaturadas do tipo ômega 3 são frágeis, ou seja, sofrem uma degradação ou oxidação natural quando expostas ao calor ou à luz solar, o que as torna danificadas e não tão benéficas. É como se estivessem estragadas. Por isso, é difícil confiar em grande parte das cápsulas de ômega 3 existentes no mercado. O óleo de fígado de bacalhau puro e bem armazenado seria uma opção, mas também muito pouco disponível no Brasil.
Os alimentos de origem vegetal não contêm o ômega 3 já pronto para uso pelo organismo, ou seja, eles contêm apenas precursores que o corpo irá utilizar para produzir seu próprio EPA e DHA. No entanto, essa conversão depende de vários cofatores e de um metabolismo saudável e eficiente nesse tipo de reação, o que nem sempre ocorre. Portanto, alimentos como a linhaça, as oleaginosas e outros vegetais não são fontes diretas de EPA e DHA.
E qual seria o precioso papel do ômega 3 para o ser humano? Uma das principais funções é participar da linha de produção de substâncias chamadas eicosanoides (presentes nas células), que podem ser inflamatórias ou anti-inflamatórias. Quando provenientes do ômega 3, elas são mais anti-inflamatórias e contribuem para balancear a inflamação. Hoje em dia, sabemos que a inflamação tem função essencial no desenvolvimento de doenças, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC).
O suplemento de ômega 3 em cápsulas, na forma de EPA e DHA, pode ser comprado sem receita médica. No entanto, por tudo o que foi exposto, o melhor é consultar o cardiologista para decidir junto com ele a real necessidade de uso, a dosagem mais adequada e se é necessário mesmo suplementar com cápsulas, devido à preocupação com a procedência do produto e a maneira como foi armazenado. Por isso, na dúvida, o ideal seria acrescentar os alimentos ricos em ômega 3 na alimentação e comer peixes como a sardinha pelo menos duas a três vezes por semana.
Saiba ainda algumas curiosidades:
1) O melhor ômega 3 está no salmão selvagem, encontrado no oceano, ao norte, em águas bem frias.
2) Quando o salmão é criado em cativeiro e alimentado de ração, a quantidade de ômega 3 encontrada nele não é a mesma que a existente na espécie que vive no mar.
3) Quer garantir maior absorção de ômega 3? Então consuma o peixe cozido ou assado. Quando ele é frito em altas temperaturas perde as propriedades e as vantagens não são mais as mesmas.
4) O óleo de peixe ômega 3 tem sido indicado para combater problemas emocionais como reduzir ansiedade, depressão, tristeza e inquietações.
5) Há indicações também para fortalecer cabelos, unhas e aliviar os incômodos provocados pela Tensão Pré-Menstrual, a famosa TPM.
6) Outra finalidade é ajudar a abaixar a pressão arterial, principalmente de pessoas com mais de 40 anos.
7) O governo alemão entende que a substância é tão importante que recomenda o uso do ômega 3 na gestação, com o objetivo de ajudar na formação adequada do cérebro do feto.


Dr. Fausto Stauffer - Formou-se em Medicina, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2004. Logo veio a preferência pela Cardiologia, área que escolheu para realizar a especialização, pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Em seguida, veio o doutorado em Bioquímica Médica, também pela UFRJ. O Dr. Fausto Stauffer tornou-se especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), fez doutorado em Ciências da Saúde, pela UFRJ e é Pós-doutorando pela Universidade de Brasília (UnB).
Atualmente é pesquisador colaborador da Universidade de Brasília e atua como cardiologista dos Hospitais Santa Helena e Santa Lúcia, localizados em Brasília







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