Linfomas são neoplasias
malignas originadas de uma replicação alterada das células normais
(fisiológicas). Isso decorre de alguma mutação genética nas células
precursoras, que terminam por produzir células doentes, com características
totalmente diferentes daquelas originais.
Dentro dos linfomas,
há dois grandes subgrupos: os linfomas de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin.
Ambos se diferenciam, basicamente, pela presença ou não das células de
Reed-Stemberg e do meio celular onde estão inseridas. Essa diferenciação é conseguida
apenas após uma biópsia do tecido doente e da análise anátomo-patológico e/ou
imunohistoquímica. Essa diferença é fundamental visto que esses dois quadros
apresentam prognóstico e tratamento distintos.
Uma vez feito o
diagnóstico, que tem como manifestação clínica mais comum o surgimento de
gânglios pelo corpo, segue-se obrigatoriamente a avaliação da extensão dessa
doença. Reconhecer a dimensão do linfoma é decisivo na proposta terapêutica.
Em relação ao
tratamento, quimioterapia e/ou radioterapia constituem as modalidades mais
importantes. Drogas, dose e tempo de tratamento dependem do tipo de linfoma e
da estadio da doença (extensão). Em situações pontuais, o transplante de medula
óssea pode ser importante. Procedimentos cirúrgicos habitualmente não são
opções consideradas.
Em relação ao
prognóstico, mesmo em doenças avançadas, as chances de cura costumam ser
animadoras. É pequeno o número de doentes que não se cura quando comparados com
aqueles que conseguem ficar livres do linfoma.
Fatores de Risco: os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de
Linfomas Não-Hodgkin são: sistema imune comprometido, exposição Química e
exposição a altas doses de radiação.
Prevenção: assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas
podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de Linfomas Não-Hodgkin.
Sintomas: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha, sudorese
noturna excessiva, febre, coceira na pele, e perda de peso inexplicada.
Diagnóstico: são necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado dos
Linfomas Não-Hodgkin. Esses exames permitem determinar o tipo exato de linfoma
e esclarecer outras características, cujas informações são úteis para decisão
da forma mais eficaz de tratamento a ser empregado.
Fonte: INCA e Clínica de
Oncologia Médica (CLINONCO)