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sábado, 10 de julho de 2021

Monocromia na decoração: Entenda como aplicar o conceito sem deixar os ambientes saturados e cansativos

Adepta da escolha de uma cor predominante, arquiteta Marina Carvalho explica como conquistar um impacto visual muito bem-sucedido nos projetos de arquitetura de interior


Monocromia sem errar: no dormitório da moradora, a arquiteta Marina Carvalho aplicou a sobriedade do verde mais fechado, que coloriu paredes e a peseira da cama |Foto: Evelyn Müller


Em um ambiente, as cores eleitas para a decoração têm o poder de transmitir sensações e ativar os sentidos. E quando a mescla de tons é substituída pela monocromia – quando uma cor, com seus gradientes, é eleita –, o impacto proporcionado pelo visual é ainda maior.

Porém, ao contrário do que se pode imaginar, a singularidade de uma cor, em combinação de ton sur ton, é capaz de evocar descontração, leveza, quebrar a monotonia e sair da mesmice, transformando cômodos comuns em lugares elegantes e estilosos. Sem restrições, a monocromia pode emoldurar a decoração de áreas sociais, banheiros, cozinhas, dormitórios ou até mesmo estabelecimentos comerciais, evidenciando o gosto pessoal e a personalidade de cada um.

“Além da questão estética, o décor monocromático pode contribuir para a amplitude. Em um banheiro pequeno, por exemplo, pintar de preto a bancada, paredes e piso trará uma uniformidade de informação e, consequentemente, conquistaremos maior profundidade”, explica a arquiteta Maria Carvalho, à frente do escritório que leva o seu nome. Segundo ela, o usar uma única cor é uma tendência que segue em alta na arquitetura de interiores.

 

Escolha da cor

A decoração monocromática pode estar presente por toda a residência. Mas em ambientes voltados ao descanso pleno, como em um dormitório, cores suaves e leves são as ideais, como o azul, que evoca a calmaria, neste projeto assinado pela arquiteta Marina Carvalho |Foto: Evelyn Müller


A cor escolhida como predominante no cômodo também vai determinar o tipo de sentimento despertado. Ares mais suaves, vibrantes, intensos ou românticos: tudo vai depender do objetivo do morador. Segundo a arquiteta Marina Carvalho, durante as conversas de briefing ela busca captar as preferências do cliente e, sobretudo, compreender quais os sentimentos almejados para o lar, depois que o projeto estiver finalizado. “Mesmo com essa liberdade de escolha, sempre pontuo que um caminho seguro é dar preferência por cores mais suaves, que não deixam o local com uma aparência cansativa. Cada cor tem o poder de transmitir uma mensagem”, diz.

Na psicologia das cores, o azul conduz a sentimentos como tranquilidade, segurança e espiritualidade, enquanto o contraponto do vermelho provoca nas pessoas a força da energia e poder, entre outras impressões. A cartela de tons mais neutros, como o cinza, bege e os terrosos, por sua vez, emitem aos habitantes o conforto do bem-estar e do acolhimento e o branco, além da calma, produz ares de simplicidade. “A seleção de tons para produzir um ambiente monocromático não deve se limitar apenas a uma preferência estética ou tendência de decoração. Dependendo da decisão, é possível também conquistar a funcionalidade do ambiente, a depender da percepção causada”, complementa.

 

Por onde começar


Além das paredes, o mobiliário, objetos e elementos decorativos reforçam a decoração monocromática dos ambientes. Na área social desse projeto, a arquiteta Marina Carvalho investiu na marcenaria das prateleiras, poltronas, almofadas e quadros em nuances de azul |Fotos: Evelyn Müller


Ao bater o martelo na cor, as próximas etapas decorrem do desmembramento em elementos menores como almofadas e objetos decorativos diversos incorporados com o intuito de construir um ambiente mais clean. Entretanto, para aqueles que pretendem viver em uma atmosfera com ainda mais personalidade, as paredes são as primeiras a serem trabalhadas para formar a monocromia, que podem ser pintadas ou revestidas com materiais condizentes com a essência do projeto. “Para quem ficar com receio de investir na unidade de uma mesma cor logo de uma vez, recomendo começar por ambientes menores, como um banheiro ou um lavabo. Itens decorativos pequenos, da mesma cor que a parede, são super eficazes”, sugere Marina.

Ambientes menores, como banheiros, podem ser o ponto de partida para o morador atribuir a tendência do décor monocromático em casa |Fotos: Evelyn Müller


Em cômodos mais amplos, como salas de estar, cozinhas e dormitórios, o mobiliário surge como um grande aliado. Por meio da marcenaria planejada ou de peças soltas, como sofás e poltronas, conseguem evocar a linha de raciocínio da decoração. “Eu diria que os móveis são fundamentais, uma vez que, se não estiver em harmonia com o restante, a ambiência pode ficar bastante estranha”, compartilha a arquiteta.

No corredor que dá acesso à ala íntima do apto, a monocromia se revela por meio da pintura no teto, paredes e portas |Fotos: Evelyn Müller

 

E como não deixar o ambiente cansativo?

Segundo Marina, tons mais leves e suaves propiciam ares menos saturados e monótonos, sem causar impactos fortes. Junto a isso, o emprego de componentes de outras cores ou uma variação de tons da mesma cor, mas que ornam com o planejamento sugerido, são excelentes meios visuais para conceber um contraponto e não cansar visualmente o morador ou quem permanece no ambiente por um tempo maior. “Nesse equilíbrio, podemos aplicar o branco, cinza e, em alguns casos, até mesmo o preto. Essas cores são neutras, bastante eficazes na mistura e transmitem uma mensagem muito elegante”, aconselha.

 

Outros elementos que contribuem para a decoração monocromática

Além dos móveis, objetos decorativos e pintura nas paredes, os revestimentos e texturas como cerâmica e porcelanato são muito eficazes. No banheiro, as pastilhas de porcelana e de vidro fornecem inúmeras opções a serem escolhidas. Na cozinha, os bricks com tijolinhos aparentes também se configuram como queridinhos, ao mesmo tempo que trazem um clima mais rústico. Teto e piso também favorecem o contraste com a cor escolhida, deixando a decoração menos saturada. “A luz colorida também participa de uma forma muito positiva. No luminotécnico, posso escolher a cor e o cenário de nossa preferência ou mudar quando julgarmos necessário. Isso reforça ainda mais a mensagem que queremos transmitir naquele espaço”, finaliza.

 

 

Marina Carvalho - arquiteta. Graduada pela faculdade de Arquitetura e Urbanismo, com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Projetos na Fundação Getúlio Vargas, no início de sua carreira, Marina de trabalhou no Estúdio Penha, e, posteriormente, com Arthur Casas, onde ocupou por muitos anos um cargo de coordenadora em uma das maiores incorporadoras da América Latina.  Esta etapa foi importante em sua carreira pois lhe deu a percepção de que sua verdadeira realização só viria quando pudesse levar às pessoas tudo em que eu acreditava. 

www.marinacarvalho.com  

@marina.carvalho.arquiteta 


Como escolher uma construtora para o seu imóvel?

Alta na venda de imóveis mostra aquecimento do setor, mas é preciso ter cautela na hora de contratar uma empresa 


Economia, planejamento e esforço. Com a pandemia, muitas pessoas investiram no sonho da casa própria. Uma pesquisa encomendada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) e feita pela Brain Inteligência Estratégica, a venda de imóveis teve alta de 21,4% em todo ano passado. Sendo o quarto aumento consecutivo do setor.

 

Mas isso pode virar pesadelo em um piscar de olhos. Por isso, todo cuidado é pouco na hora de contratar a construtora responsável pelo projeto da sua vida. Além de ser uma decisão importante, a compra de um imóvel significa um alto investimento de valor não apenas financeiro, mas também pessoal. 

 

Marlus Franco, proprietário da AMG Engenharia, explica como é possível ser enganado por empresas do ramo. "O maior erro é não pesquisar. É preciso verificar todos os passos, conhecer antecedentes, outros projetos, equipe técnica, estrutura da empresa e as tecnologias usadas para a prática construtiva", ressalta o especialista em construção civil. 

 

Para o empresário, a pressa é inimiga da perfeição. “Pesquise tudo que puder sobre a empresa e espere o tempo que for necessário para fechar o negócio. É um investimento muito alto e, surgem cada vez mais, pessoas ludibriadas por empreendimentos fantasiosos ou inacabados”, reitera. 

 

Além da decepção de levar um golpe e o prejuízo financeiro, também há uma lista enorme de  problemas para resolver. O primeiro deles é achar uma empresa que aceite terminar o serviço. “Os imóveis, geralmente, estão em condições ruins, com projetos mal feitos, mal construídos e com materiais de baixa qualidade. É muito difícil encontrar outra empresa séria que esteja disposta a corrigir um empreendimento assim e continuar um trabalho que não planejou”, aponta o empresário. 

 

Em caso de obras abandonadas, os lesados podem processar as empresas por estelionato e danos morais. Para atrasos, o consumidor tem direito de cancelar o contrato e receber de volta tudo o que pagou, com correção monetária.


 

Previna-se. Dicas para escolher uma construtora:

 

Pesquise 

Procure saber tudo sobre a empresa, antes de contratar. Comentários na internet, antecedentes, projetos anteriores e se a construtora tem algum processo. 

 

Pergunte tudo

Sinta-se à vontade para perguntar tudo que quiser e não deixe nenhuma dúvida. 

 

Vá atrás de um especialista 

É possível procurar consultores e advogados para saber de todos os seus direitos contratuais. 

 

Sem pressa 

Por ser um grande investimento, é preciso avaliar com cautela todos os passos a serem dados. Não tenha pressa e escolha a sua melhor opção.

 

Conheça a saúde financeira da empresa 

Investigue se a construtora tem processos, projetos atrasados ou se já entrou com pedido de falência. Todo cuidado é pouco. 

 

Visite outros projetos da construtora 

Veja como andam os empreendimentos da empresa e como as obras funcionam.

 

Saiba de todos os detalhes da construção 

Fechou negócio? Veja a planta do projeto, tenha ciência dos materiais que serão utilizados, impostos, desenvolvimento da obra e converse com todos os envolvidos no processo. Também é importante visitar, com frequência, o empreendimento. 

 

Leia todos os documentos atentamente 

E o mais importante: nunca assine nada sem ler. 


Reformar para valorizar: Creditas aponta reforma como terceiro maior motivo na busca pelo home equity

Arquitetas da Creditas Home oferecem dicas para reformar e valorizar a residência

 

Um dos desafios para quem deseja vender uma casa ou um apartamento é definir quais ambientes reformar para alcançar uma maior valorização do imóvel. Além dessa finalidade, por conta da pandemia, muitos ainda têm o desafio de reformar para transformar os ambientes. A Creditas , plataforma líder em crédito e soluções 100% online na América Latina, constatou que em maio de 2021, 17% das solicitações de empréstimo com garantia de imóvel (também conhecido como home equity) foram feitas justamente com o objetivo de reformar uma propriedade. Investir no próprio negócio e quitar dívidas vêm em primeiro e segundo lugar, respectivamente.

Segundo a VP da unidade Home da Creditas, Maria Teresa Fornea, o brasileiro está cada vez mais utilizando essa categoria de empréstimo para realizar modificações em suas residências. "Seja para melhorar o ambiente em que vive ou até valorizá-lo para depois vender ou alugar, a busca pelo crédito com garantia de imóvel tem sido uma saída para quem já tem a residência e deseja obter um valor extra para aprimorá-la", afirma a executiva.

A atuação da Creditas no ecossistema de imóveis vai além do home equity. Por meio da solução Creditas Home, a fintech também atua com serviços de reforma, que vão da concepção do projeto à execução e entrega da obra. A empresa reuniu cinco dicas de suas arquitetas Isabella Rigatto e Lilian Olgado, que podem auxiliar a tomar decisões importantes.


Quais cômodos reformar para valorizar um imóvel para sua venda?

Ambientes como cozinha e banheiro têm uma grande variedade de materiais de acabamento e, por isso, tendem a ficar mais desatualizados com o passar dos anos. E por serem áreas molhadas, costumam sofrer mais degradações devido à umidade. Banheiros, por exemplo, tendem a ser pouco ventilados e sofrem mais deterioração do que os outros ambientes.

"Outro motivo pelo qual as pessoas costumam se interessar por imóveis com cozinha e banheiro reformados é o fato de que são ambientes que podem apresentar problemas maiores em caso de infraestrutura sem manutenção. Portanto, isso leva os compradores a buscarem imóveis que podem dar menos dor de cabeça após a compra", comenta Isabella Rigatto, arquiteta na Creditas.


Qual é o ambiente que tem um gasto maior na reforma? E qual é o que tem um gasto menor?

As reformas de cozinha e de banheiro costumam gerar mais despesas por serem ambientes com uma quantidade maior de materiais de acabamento, como louças e metais. A cozinha, muitas vezes, tende a ser um espaço com maior metragem, o que acaba exigindo a colocação de mais revestimentos, além de marcenarias de maior dimensão.

Em contrapartida, a área de serviço costuma ser o ambiente de menor gasto por exigir um pouco menos de investimento em materiais de acabamento, e na maioria das vezes, representam o menor espaço da casa.


Escolhendo apenas um cômodo para a reforma, qual seria?

Para as arquitetas, é indicado priorizar o banheiro por ter um grande impacto na valorização e ter uma metragem menor que a cozinha. Em imóveis que têm dois banheiros, é importante analisar os custos da reforma da cozinha em comparação com os dois banheiros e ver qual opção vale mais a pena financeiramente. Em alguns casos, o caminho é uma reforma de menor escala, porém, nos dois ambientes. Entre os clientes da Creditas, 49% fazem reformas na cozinha e 40% no banheiro.


Como economizar na reforma?

Foque na mudança dos materiais que estão mais desatualizados como louças, revestimentos e metais. Muitas vezes, ao trocar o piso de um banheiro, aquele revestimento de parede antigo passa a ser valorizado e cria uma nova atmosfera para o ambiente. Dependendo do estado de conservação do imóvel, quando se pensa em liquidez, o foco é modernizar pensando na valorização dos elementos antigos que possam trazer uma cara única para aquele local.


O que não pode faltar na reforma?

"É fundamental que todo imóvel passe por manutenção elétrica e conserto de possíveis vazamentos e infiltrações, pois são fatores que influenciam na saúde e na segurança do comprador. A pintura também é essencial para que a pessoa interessada consiga enxergar o imóvel como uma página em branco", finaliza Lilian Olgado, arquiteta da Creditas.

Aquecedores elétricos: saiba como escolher o melhor modelo para sua casa

Aparelhos certificados garantem a segurança elétrica de acordo com a infraestrutura elétrica, as condições e as necessidades do público brasileiro

 

Em algumas partes do Brasil, o uso dos aquecedores elétricos é intenso durante o inverno - com temperaturas mais baixas, e como os brasileiros não têm o costume de ter em casa sistemas de ar condicionado centrais, ou de aquecimento, os aparelhos portáteis são fáceis e baratos.

"Todo mundo já passou por isso, ou já ouviu essa história: um aquecedor elétrico que queima todas as tomadas em casa. É claro que isso pode ser causado por vários motivos, inclusive por problemas na instalação elétrica; mas a escolha do aparelho correto, e com o selo de certificação do INMETRO ajuda o consumidor a evitar surpresas desagradáveis", diz Luiz Fernando Caiafa, da TÜV Rheinland, empresa que garante a segurança elétrica do produto.

Tipos de aquecedores

Existem, basicamente, três tipos de aquecedores no mercado brasileiro. Veja quais são:

Aquecedor com irradiador: Possui resistência incandescente protegida por uma grade metálica. Esse modelo geralmente é o mais em conta no mercado, e o que mais pode causar dor de cabeça para o consumidor. "Quem tem esse tipo de aquecedor em casa precisa evitar que o aparelho fique ao alcance de crianças e animais, e longe de cortinas, sofás e materiais inflamáveis", lembra Igor Garcez Martins, gerente comercial da TÜV Rheinland.

O modelo que utiliza resistência incandescente também pode ser encontrado com uma caixa exterior em formato de gabinete, onde a resistência fica um pouco mais escondida. Em contrapartida, o aquecedor com gabinete possui ventilador, que ajuda a dissipar o calor pelo ambiente.

Aquecedor a óleo: Apesar do nome, esse tipo de equipamento é elétrico. Esse modelo possui resistência a óleo dentro do radiador, parecido com um aquecedor central. O aquecimento ocorre por meio da troca de calor entre o aparelho e o ambiente.

Splint: É semelhante ao ar-condicionado, porém só funciona para aquecer o ambiente. Por ficar fixo, é o único que não pode ser transportado.

Como escolher o aparelho correto

De acordo com Luiz Fernando Caiafa, é muito importante escolher aparelhos que tenham sido certificados por empresas acreditadas pelos órgãos nacionais, que garantem a segurança elétrica de acordo com a infraestrutura elétrica, as condições e as necessidades do público brasileiro. "É preciso avaliar com cautela os equipamentos importados, ou comprados em sites do exterior, com um preço, em geral, muito mais atrativo do que o produto nacional. Sem os devidos testes, o consumidor pode acabar tendo, até mesmo, um acidente doméstico em casa".

Outro ponto que precisa ser observado na compra é a potência do aparelho, a principal causa de "derretimento" dos fios. Em geral, esses aparelhos têm potência de 1500 W, e voltagem de 127 ou 220 V. Devido à potência alta, o ideal é que esse tipo de aparelho tenha uma tomada de 20 amperes - que possibilita ao consumidor que aparelhos potência superior a 1000W sejam conectados de forma segura à rede elétrica.


Construções sustentáveis envolvem o futuro da arquitetura

A arquiteta e designer de interiores Caroline Sautchuk fala sobre a proposta ecológica presente nos projetos atuais do setor

 

 

As construções sustentáveis estão em alta, e, pelo que indica, vieram para ficar. Misturando design de qualidade com materiais ecológicos, a tendência, que começou nos anos 90, vem sendo aplicada em diversos projetos de arquitetura. Com o aumento do aquecimento global, essa aposta se mostra uma verdadeira necessidade para o futuro do planeta.

 

Caroline Sautchuk, arquiteta e design de interiores, fala sobre a proposta eco-friendly que tem ganhado destaque no setor. “As construções sustentáveis são aquelas que utilizam técnicas ou materiais ecológicos, tanto para projetos residenciais quanto comerciais, com o objetivo de criar harmonia e respeito com a natureza. Quando falamos em construções sustentáveis, é fundamental ter em mente que o conceito pode ser aplicado em pontos específicos ou em toda a parte de infraestrutura. Mas não envolve só isso”, explica.

 

“É importante planejar toda uma estratégia sustentável e não apenas pensar na matéria-prima ideal para as construções. Ao gerir os processos de forma a otimizar tempo, economizar em recursos e reduzir desperdícios, você também garante uma prática sustentável”, afirma. A chamada arquitetura vernacular faz parte disso, pois dá atenção a todo o ciclo que envolve um projeto do setor.

 

“Consiste em todo tipo de arquitetura em que se empregam materiais e recursos do próprio ambiente em que a edificação é construída. Desse modo, ela apresenta caráter local ou regional”, destaca.  

 

A especialista lista alguns exemplos de materiais sustentáveis que estão sendo aplicados nos empreendimentos mais recentes. “O bambu é outro material indicado, pois é leve, acessível e versátil. Costuma ser aplicado em estruturas, como paredes, telhas e telhados”, aponta. A profissional também conta como o adobe de argila e o isopor trazem sustentabilidade para os projetos. 

 

“Fazer o uso de blocos de adobe de argila é uma maneira eficiente de conciliar design e ecologia nos projetos. Por ser incorporado com fibras, esses blocos costumam ser super resistentes”, acrescenta. “No entanto, precisa ter boa resistência e durabilidade, já que a ideia é criar projetos verdes sem abrir mão da qualidade.”

 

Há alternativas mais específicas, como o cobogó mandaú. “Esse material é uma novidade de um dos nossos fornecedores, a Portobello. É um elemento vazado que integra paredes e muros para possibilitar maior ventilação e luminosidade em ambientes internos, criando sombras com desenhos orgânicos. A versão mais recente teve como referência as técnicas do artesão alagoano Itamácio Santos”, ressalta.

 

Já na parte da decoração, o upcycling está fazendo sucesso. O conceito, mais conhecido no mundo da moda, consiste em reaproveitar produtos que seriam descartados por algum motivo. 

 

“Como todos sabem, essa é uma prática antiga. A cultura do ferro velho já existe há décadas, assim como a existência da colcha de retalhos ou o ato de passar o berço para o novo irmão que está chegando. Porém, não há como negar que a arquitetura se apropriou do método por conta da preocupação com a natureza”, recomenda. 

 

O termo surgiu em 1994 e se popularizou nos Estados Unidos com o livro “Rethinking The Way We Make Things” (na tradução livre “Criar e Reciclar Ilimitadamente”), de 2002. É comum confundirem esse método com a reciclagem, mas são técnicas diferentes.

 

“A reciclagem reaproveita materiais específicos, como vidro, papel, plástico e metal, enquanto o upcycling transforma as peças em outras totalmente novas”, descreve. O processo de reciclagem traz ao item a mesma função que ele tinha originalmente. No upcycling, por sua vez, investe em criatividade para inovar no uso de cada peça.

 

“Uma cristaleira antiga pode ganhar uma cara nova se receber algumas camadas de tinta. Uma poltrona, que talvez fosse descartada, pode se transformar com um novo revestimento, de fibras ecológicas”, completa. “É preciso quebrar o estigma de enxergar itens usados como lixo. Coloque a mão na massa e explore a criatividade em todas as etapas do processo.”


5 motivos que indicam mercado favorável a jovens arquitetos e designers até 2022

 Empreendedores do setor apontam as razões que explicam o aumento da demanda de trabalho de profissionais da área


Sem gastar com viagens, festas e carros, sobrou dinheiro para os brasileiros. Muitos mergulharam em suas casas, fizeram renovações ou mesmo se mudaram de imóvel – o que levou a um aumento expressivo no setor de construção, especialmente entre o segundo e o terceiro trimestre do ano passado. Naquele período houve um crescimento de 52% nas atividades realizadas por arquitetos e urbanistas, segundo o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

Para 2021, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) projeta que a área deverá ter o maior crescimento em oito anos. A expectativa é de um aumento de 4% no PIB da construção, o que pode significar a geração de 200 mil novos empregos no setor. Prato cheio para quem está entrando no mercado.

Três empreendedores da arquitetura e construção apontam os motivos de o mercado estar favorável a jovens arquitetos e designers de interiores:


1 - Taxas de juros estimulam a adquirir um imóvel e sair do aluguel

A taxa de juros baixa abre vantagem para financiamentos de imóveis, girando em torno de 8% anuais. Frente ao aluguel, que é regulado pelo IGPM, há uma balança favorável a comprar, e não a continuar no aluguel. Com assinaturas digitalizadas, mais fácil ainda para quem quiser entrar na casa nova. Ou seja, tudo indica que virão muitas aquisições e pequenas (ou grandes) reformas por aí. 

“Com o nítido boom no mercado imobiliário no segundo semestre de 2020, espera-se agora uma grande movimentação para 2021 voltada para novas obras, tanto residenciais quanto comerciais. Esse cenário será provavelmente acompanhado de um aumento no preço, ainda mais considerando a especulação do crescimento da procura resultante das novas aquisições imobiliárias”, diz Fábio Ordones, CEO do Núcleo Metropolitano, programa de reconhecimento aos profissionais das áreas de Arquitetura, Design e Decoração.


2 – Novos desejos e tendências no morar

As tendências na construção apontam para muitas mudanças em fachadas e interiores mais abertos, arejados. Com isso, aumenta a demanda por renovar os ambientes – desde pequenos projetos, por consultoria online, como para os maiores, a procura aumentou. “Acredito que tivemos uma evolução do morar. Elementos biofílicos, incidência de luz natural, janelas maiores, todas essas mudanças podem ser conquistadas por meio do trabalho de arquitetos”, explica Thiago Sodré, CEO do Club&Casa Design.


3 – Personalização acima de tudo

Outro movimento forte, que passa por cores e objetos, mas sobretudo por espaços bem orquestrados por profissionais de arquitetura e design, é a personalização máxima, uma tendência prevista pelo WGSN para 2021. 

“A pandemia trouxe a casa como extensão de quem somos, de nossa personalidade. Houve um boom em condomínios horizontais, pois as pessoas não precisavam mais estar perto do trabalho e adotaram home office para sempre. Sentimos que a procura por projetos aumentou mais de 40%, como reflexo de pessoas buscando a casa com sua cara. Isso vai beneficiar muito o setor com aumento de ticket médio, pois estávamos em uma crescente de projetos pequenos, estúdios, e agora isso se inverte”, conta Thiago Sodré. Esse cenário envolve adaptação da moradia – e com isso, no mínimo crescem compras de objetos e móveis, o que movimenta o setor.


4 – Novos condomínios e retrofits em alta

Segundo Thiago Sodré dois fatores importantes ocorrem no momento: as construções em condomínios ao redor de São Paulo (não como casa de veraneio, mas como primeira casa) e o retrofit de projetos de apartamentos antigos, em lugares antes desvalorizados. “O valor acessível facilitou investimento na reforma. Surgiu um novo cliente, que talvez não renovaria sua morada e agora tem isso como sua prioridade em vez de viagens e carros”, acrescenta. 


5 - O virtual facilita sonhar com a casa nova

Mas os jovens profissionais não precisam se ater às obras e aos projetos, se não quiserem. Haverá aumento também na demanda por renders realistas, com imagens que se aproximem do sonho de uma casa linda. Para quem não conhece a área, cursos online atualizam o currículo e somam habilidades bem rápido, tornando possível simular objetos e projetos que atendem a vários mercados, muito além da arquitetura e do design. 

Percebemos que o jovem arquiteto tem uma enorme capacidade de se adaptar a este momento. Os cursos online já vinham crescendo e a pandemia acelerou isso. Apresentar as imagens com qualidade acima do nível do mercado os coloca em igualdade com arquitetos já antigos. Muitos talentos novos têm ganhado espaço assim. Nosso escritório de arquitetura foi acelerado dessa forma também”, explica Pedro Greghi, cofundador, ao lado de Wender Aguero, do Projeto Jovem Arquiteto, maior plataforma de cursos online de arquitetura do Brasil.  

 



Núcleo Metropolitano

https://www.nucleometropolitano.com.br/

 

Club&Casa Design

 www.clubecasadesign.com.br

 

Projeto Jovem Arquiteto

https://www.projetojovemarquiteto.com.br/


Como cuidar das flores no inverno

Período exige cuidado para que as plantas não sofram consequências do frio

 

O inverno é a época mais fria do ano. E assim como nossa pele, as flores também necessitam de cuidados especiais neste período. Como o Brasil é muito grande, as regiões apresentam diferentes invernos. Em especial, nas cidades que ocorrem ventos e temperaturas baixas, é fundamental proteger as plantas.

Já que a umidade aumenta com o frio, as plantas acabam retendo mais água durante o inverno, por isso, é importante alterar as rotinas de rega. Se você costuma molhá-las todos os dias, diminua para 3 vezes por semana.

A florista parceira da Flores Online, Juana Martinez, também explica que com a temperatura muito gelada e a alta incidência de vento, o sol surge como alternativa de aquecimento para o ambiente e, consequentemente, para as plantas. "Deixe em local privilegiado, em que haja maior incidência de luz solar. Mesmo as plantas que não gostam do contato direto com o sol precisam de uma dose extra de luz e calor durante esta estação", ressalta.

Para evitar pragas e doenças, é importante apenas regar o solo e não as plantas. Preferencialmente, realize essa ação pela manhã, pois a rega pela tarde e pela noite deixa o solo muito úmido, favorecendo o aparecimento de pragas.

Neste momento, invista na compra de plantas como antúrio, cerejeiras, bromélias, samambaia, lírio da paz, espada de São Jorge, palmeira ráfia, cactos e suculentas, que são mais indicadas para as estações mais frias. "Não esqueça também de investir em adubos próprios, que auxiliam no desenvolvimento das espécies e reduzem as consequências da estação", conclui Juana.


Cinco dicas para manter a casa limpa e organizada

Veja®, marca líder em produtos de limpeza, preparou dicas para tornar a faxina mais fácil

 

Não é nada fácil manter a casa limpa e organizada já que é uma tarefa que requer muito tempo e esforço. Com o objetivo de facilitar a vida de todos, Veja®, marca com mais de 50 anos de tradição e especialista em limpeza da casa, preparou algumas dicas para ajudar a manter a casa limpa e organizada. Confira abaixo:


• Frequência

Passar a vassoura ou o aspirador diariamente, não deixar louça acumulada na pia. Esses e outros hábitos frequentes ajudam a manter a sensação de organização da casa e poupam seu tempo. Quando for a hora da faxina, você não precisará dedicar tantas horas para essas tarefas.


• Rapidez em eliminar a sujeira

Manchou a bancada de caneta? Derrubou maquiagem na penteadeira? Limpe na mesma hora! Usando produtos multiuso com alto poder de limpeza, como a linha Veja® Power Fusion, você elimina as sujeiras, diminuindo a chance de se tornarem manchas resistentes que darão trabalho no futuro.


• Umidade no banheiro

O acúmulo de umidade pode ser um dos principais fatores para deixar seu banheiro sujo e com um cheiro nada agradável. Para evitar isso, abra as janelas depois de tomar banho, troque tapetes e estenda toalhas. Além disso, use produtos adequados para esse cômodo e que tenham poder desinfetante para eliminar germes e bactérias, como a linha Veja® Banheiro que desinfeta, branqueia e pode ser usada em diversas superfícies como azulejos e cerâmicas, em versões com e sem cloro.


• Prolongue a sensação de limpeza

Depois da faxina, nada melhor do que um ambiente perfumado, né? Para estender essa sensação por mais tempo, invista em produtos com fragrâncias duradouras como a linha Veja® Aroma Sense, que conta com seis fragrâncias que contém óleos essenciais.


• Atenção aos utensílios de limpeza

Ao escolher sua vassoura, tome cuidado com o tipo de piso. Para pisos laminados ou porcelanato, as mais indicadas são aquelas de cerdas macias, que evitam riscos e prolongam a durabilidade. Em áreas externas, as vassouras de cerdas rígidas ajudam na limpeza profunda. Outro cuidado é com as esponjas e panos, que guardam muitas bactérias, o ideal é ter um apenas para uso em banheiro e outro para utilizar na cozinha, comprar em cores diferentes pode ajudar a fazer essa separação. Por fim, tenha ao menos dois baldes, em tamanhos diferentes, para facilitar seu dia a dia.

 


Veja®

https://www.vejalimpeza.com.br/

 

Grupo Reckitt

https://www.reckitt.com/br


Sauna seca ou úmida? Entenda as diferenças que envolvem cada uma e como trazer o ambiente para os projetos

Arquiteta Isabella Nalon explica como planejar a sauna perfeita para a casa, apresentando as vantagens e características das versões seca e úmida

Nesta sauna projetada pela arquiteta Isabella Nalon em uma casa localizada no interior de São Paulo, os bancos e paredes foram revestidos com porcelanato. Uma piscina interna climatizada e com jatos de hidromassagem se conecta com a piscina externa | Foto: Julia Herman

 

Ideal para aliviar o stress do dia a dia, a sauna pode trazer diversos benefícios para a saúde e transmitir a sensação de bem-estar também para a esfera mental. Contudo, ‘banho a vapor’ pode acontecer em dois tipos presentes nos projetos residenciais ou comerciais: a sauna seca e a sauna úmida, que apresentam algumas diferenças com relação à temperatura e experiências que elas podem oferecer, bem como especificidades técnicas como revestimentos, dimensões, custo financeiros e outros pontos que influenciarão na definição.

“Gosto de frisar que não existe um modelo certo para os projetos. O ponto determinante para a escolha é simplesmente o gosto pessoal e aquilo que o cliente busca para atender suas necessidades e desejos”, afirma a arquiteta Isabella Nalon, à frente do escritório que leva o seu nome. Porém, dois perfis podem encaminhar a decisão: em lugares onde a temperatura é mais baixa, a sauna seca é mais indicada; já cidades com temperaturas mais elevadas tem na sauna úmida a melhor opção. “Mesmo com suas diferenças, as saunas possuem a mesma função, que é promover o relaxamento para os usuários”, completa.

Ao lado da sala de descanso idealizada por Isabella Nalon na residência, uma sala úmida provê mais um espaço onde os moradores e visitantes podem usufruir de uma pausa para se desconectar das preocupações e completar o ritual de autocuidado| Foto: Julia Herman

 

Entenda a sauna seca

A principal característica desse tipo de sauna diz respeito à utilização de pedras aquecidas que não permitem a liberação de vapor. A reprodução do ar seco acontece por meio de gerador elétrico, ou através de sistemas a gás ou a lenha – que por sua vez demandam a execução de uma chaminé para expelir a fumaça.

Com uma temperatura que pode chegar a aproximadamente a 80°C, os equipamentos responsáveis pelo aquecimento devem estar protegidos evitando o contato com os usuários como meio de evitar acidentes graves. Na sua construção, a sauna seca deve ser revestida com material atérmico, macio e seco como a madeira cedrinho ou ipê, e o piso pode ser de concreto ou cerâmico. “Caso o morador prefira, podemos também executar com extrato de madeira para acompanhar o revestimento das paredes”, esclarece Isabella. No tocante ao isolamento térmico, o projeto pode ser trabalhado com lã de vidro ou isopor.

 

Atributos da sauna úmida

Também chamada de ‘sauna a vapor’ ou ‘banho turco’, a sauna úmida tem uma presença constante de água e umidade do ar, consequência de uma máquina que libera vapor, convertendo água em calor. Para aquecer o ambiente, normalmente é utilizado botijão de gás, possibilitando que a temperatura alcance o gradiente de 60°C. Com relação aos revestimentos, a sauna úmida exige materiais que resistam não só ao aquecimento, mas também à umidade, como cerâmicas, pastilhas e alguns tipos de pedras – nesse caso, a vermiculita é o material mais indicado. “É um tipo de sauna mais saudável, pois relaxa bem os músculos e, por conta do vapor, o ar fica mais puro”, ressalta a arquiteta. A tipologia ainda exige que seja feito um ralo para escoamento da água, além de cobertura ou forro inclinado para que a água não se acumule no teto e não ocorra o infortúnio da queda de gotículas nos usuários.



Além da sala de descanso, o projeto de Isabella Nalon traz um banheiro com ducha para utilização pós sauna | Foto: Julia Herman

 

Locais que podem receber uma sauna

Segundo Isabella, alguns aspectos devem ser levados em consideração antes de planejar a instalação de uma sauna na residência. Entre eles estão questões como espaço, iluminação e materiais de revestimento, entre outros elementos. Atualmente, certos ambientes de casas e apartamentos, como o box do banheiro e cantos fechados por vidros, podem ser transformados em saunas. Nessa situação, a melhor opção é a sauna úmida, tanto pelo contato com a água, quanto pela necessidade de instalar a máquina do lado de fora da área aquecida.

 

Dimensões das saunas 

Antes de dimensionar a sauna, é preciso ter em mente qual será a capacidade e quantas pessoas ela acolherá. Só a partir disso é plausível definir as dimensões e onde ela poderá ser instalada. Geralmente, os tamanhos variam de 1,5 a 3m de largura, de acordo com a potência escolhida ou vice-versa. A altura deve ser de, pelo menos, 2,20m, e os bancos com um mínimo de 45cm de profundidade. “Nas saunas residências, o conveniente é analisar quantas pessoas utilizarão o espaço ao mesmo tempo. Por exemplo, se a sauna for receber quatro pessoas, o mais viável é que tenha entre 1,50 x 2 m; para seis pessoas, 2 x 2m e, para nove, 2 x 3m”. Vale ressaltar que o equipamento para produzir o calor deve ser posicionado do lado de fora ou fixado em uma das paredes – protocolo que garante a segurança e otimiza o espaço.

Na casa de campo, a sauna seca foi pensada para ter uma integração com a vegetação externa. Dessa forma, o ambiente recebeu vidros temperados nas janelas, placas refratárias nas paredes e área do banco e teto em madeira | Foto: Julia Herman

 

No ambiente seco ou úmido, as altas temperaturas farão com que as pessoas transpirem. Porém, na sauna úmida o suor se mistura com o vapor, fazendo com que a sensação seja bem mais molhada. “É muito normal que, em certa altura, o usuário não saiba distinguir se é suor ou água, uma vez que tudo acaba se misturando”, detalha Isabella.

Pensando no pós-sauna, o projeto deve contemplar a instalação de uma ducha próxima ao ambiente, tanto na versão seca e úmida, para ser usada antes e depois de entrar no espaço. Assim, a pessoa pode tirar o suor logo depois de sair do ambiente, provocando a circulação e um efeito estimulante ao ter contato com a água fria.

 

Benesses da sauna para a saúde

As saunas podem trazer muitos benefícios como eliminar toxinas, dilatar os vasos capilares e melhorar o fluxo sanguíneo. Também é capaz de aliviar dores reumáticas e da coluna, combater o estresse e a hipertensão, melhora o sono, relaxamento dos músculos facial e corporal, além de prevenir a flacidez da pele.

Todavia, quem sofre de problemas cardíacos, como os hipertensos ou acometidos por pressão baixa deve passar longe da sauna. Quando o corpo é exposto ao calor, o coração pode sofrer uma grande vasodilatação, provocando uma aceleração dos batimentos cardíacos.

 


Isabella Nalon – arquiteta. Com uma carreira sólida e experiência proveniente de mais de 20 anos de trabalho, Isabella Nalon percorreu uma trajetória de muitos estudos e pesquisas na área de Decoração e Arquitetura. Sua experiência atuando como arquiteta na Prefeitura da cidade de Münster, na Alemanha (1997), ajudou a criar uma visão plural e ampla de diferentes culturas e públicos, o que se tornou um diferencial em seu percurso profissional. Em 1998, inaugurou seu escritório em São Paulo e se especializou em projetos arquitetônicos residenciais, comerciais e de decoração de interiores. Frequentemente, tem projetos reconhecidos e publicados por renomados portais e revistas de arquitetura e decoração, consolidando o escritório na lista dos mais importantes da capital paulista.

 

Instagram: @isabellanalon

Site: www.isabellanalon.com

Linkedin: Isabella Nalon


A versatilidade dos bancos nos ambientes internos

Banco usado como apoio no hall de entrada do apartamento
Divulgação

Eles ganharam protagonismo. Deixaram de ser assentos simplórios e se tornaram coringas na composição de ambientes com multifuncionalidades. Para ele, tem espaço no hall de entrada, no living, no quarto e até no banheiro

 

Saindo dos ambientes externos, como jardins e áreas de lazer, e indo para dentro de casa,  os bancos podem ser muito mais do que assentos para um curto tempo de descanso. Essa peça, seja em madeira, metal ou algum outro material, pode compor com muito charme e versatilidade diversos espaços internos, como sala de estar, cozinha, banheiro, uma ante-sala ou até mesmo a suíte nupcial. 


Os bancos nos ambientes internos podem também reforçar sensação de aconchego e acolhimento
Divulgação


É o que acredita a arquiteta Marina Neiva, que lançou mão da peça para compor os decorados do Maestro Residenza, empreendimento recém-lançado pela Innovar Construtora, WV Maldi e Joule Participações no Setor Oeste, em Goiânia. No apartamento modelo de 148 m², a profissional usou logo na ante-sala do elevador privativo um banco de madeira, com três pés em metal. Para oferecer mais conforto, a peça recebe no assento, um futon em tecido. Ele possui, ainda, em uma de suas extremidades uma mesa para receber adornos ou revista.

“A ideia foi compor aquele ambiente, que poderia ficar vazio e mal utilizado. Então o banco pode ser usado de apoio na hora de sair de casa para pôr o calçado ou ao chegar para tirar o sapato, especialmente nestes tempos de pandemia. Serve também como um assento confortável para aguardar o elevador chegar, ou até mesmo para receber uma visita mais formal ou um prestador de serviço”, explica a arquiteta. De acordo com Marina, os bancos são verdadeiros coringas nos ambientes compactos, eles podem delimitar cômodos dentro da casa, também servir de apoio para colocar adornos e objetos diversos, e claro, servir como uma opção de assento. Por isso, ela também trouxe uma opção para o decorado de 88 m² do Maestro Residenza. 


“Na sala de estar bem atrás do sofá, ao invés de um aparador, optamos por usar um banco em madeira, mais largo e com um futon em couro, sendo que em uma das extremidades temos um revisteiro e na outra ponta um espaço para brigar um adorno. A ideia foi compor o ambiente com mais leveza, pois o banco que usamos serve como apoio para colocar objetos, tal como um aparador, mas também tem sua função original que é servir de assento”, detalha a arquiteta.



No quarto

No quarto do casal também é lugar para um confortável banco
Divulgação

Já no quarto do casal, a profissional também criou um banco sobre um conjunto de gavetões que projetou para o espaço. O acabamento escolhido foi o mármore, para garantir resistência, ele recebeu encosto em almofadas e futons. Assim nasceu um cantinho para o casal. “Usamos o prolongamento desse armário que ocupa toda a parede. Na parte desse armário que está rente à janela usamos futons, para formar este assento de dois lugares. O interessante é que ele fica numa quina do quarto do casal, junto às janelas que são bem grandes, proporcionando aos usuários deste ambiente uma bela paisagem da cidade e bons momentos de descanso e contemplação. A peça também serve como um apoio na hora de se vestir, para colocar objetos pessoais como relógio, chaves, celular ou ainda, para quem gosta de usar colchas de cama, como um ponto de apoio para colocar essas roupas de cama”, sugere a arquiteta.


Multifuncional


Um banco multifuncional do decorado Reserva dos Ipês: peça em madeira com cabide acoplado para pendurar objetos
Dayse Luan


E as possibilidades dos bancos vão muito além do que um móvel para descanso. É o que demonstra a arquiteta Larissa Mafra, que assina projeto de decoração do Reserva dos Ipês, o mais recente lançamento da Brasal Incorporações, em Goiânia. Ela apostou em um banco de madeira multifuncional logo na entrada do decorado.

O móvel possui atrelado ao banco um cabide e uma luminária, além de um pequeno suporte. “Hoje em dia, com a pandemia, as pessoas podem ter esse lugar para entrar e tirar os sapatos, além de deixar a bolsa ou outros objetos, ele serve como um apoio. E a madeira é um material que dá conforto, além de combinar com o painel ripado que tem em frente ao banco”, detalha a profissional.


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