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sábado, 10 de julho de 2021

Quarto de irmãos: como equilibrar as escolhas e manter as características de cada um no cômodo?

Profissionais de arquitetura abordam os pontos que devem conduzir o projeto do dormitório e explica aos pais o que deve ser considerado para facilitar a rotina dos filhos no compartilhamento do ambiente

Com uma área pequena, o dormitório para duas irmãs teve a marcenaria como fio condutor do projeto. Com uma essência montessoriana, a estrutura de um beliche diferente: na parte debaixo, os nichos permitem expor o lúdico dos brinquedos e livros infantis. A cama superior é protegida pelo acrílico, provendo toda segurança para a tranquilidade dos pais.  |Foto: Luis Gomes


Durante a infância, o compartilhamento de quarto entre irmãos pode ser motivo de conflitos. E não é para menos: desde cedo, a criança exprime o desejo de ter seu próprio cantinho onde possa expressar suas singularidades e gostos. Mas, na impossibilidade de ter um dormitório para dormir sozinho e chamar de seu, é possível sim que o ambiente dividido possa prover essas sensações de pertencimento e bem-estar.

Conhecer o perfil de cada criança, entender as características inerentes à faixa etária e realizar um bom planejamento são alguns dos caminhos apontados por Erika Mello, arquiteta no escritório Andrade & Mello Arquitetura. Para ela, a leitura individualizada e as soluções proporcionadas pela arquitetura de interiores pode, inclusive, incutir nos irmãos a felicidade de crescerem e dormirem juntos no mesmo dormitório.

Muito além do descanso noturno, um espaço bem planejado assegura a oportunidade de os pequenos realizarem atividades educativas, brincadeiras e uma ambiência tranquila para as tarefas escolares e as aulas online. No final das contas, o objetivo é prover experiências e memórias muito positivas para os pequenos moradores”, explica Erika.

Junto com o também arquiteto e seu sócio, Renato Andrade, eles elencaram alguns pontos que norteiam esse processo. Acompanhe:

 

Delimite os espaços de cada um

 

Cada irmã com sua caminha: embora no conceito de beliche, os arquitetos Erika e Renato eliminaram a sensação de aperto – tanto para quem dorme na parte inferior, quanto em cima | Foto: Luis Gomes


Independente do gênero dos irmãos que coabitam o mesmo quarto, é importante que cada um tenha um espaço que se reconheça como indivíduo, independentemente da idade. Renato Andrade argumenta que, em alguns projetos, a diferença entre a faixa etária pode até se revelar como limitante em alguns pontos, mas as boas ideias cooperam a equacionar os desafios. “Em dormitórios pequenos, o beliche é, sem dúvida, um móvel que contribui para aumentar a circulação. Ao mesmo tempo, pode causar receio aos pais, que temem pela segurança dos pequenos. Mas já realizamos um projeto que a caminha de cima foi toda protegida por acrílico e, para a escada, a marcenaria produziu degraus muito mais leves e tranquilos para o movimento de subir e descer”, descreve.

 

Já nesse quartinho assinado pela arquiteta Cristiane Schiavoni, um móvel entre as camas foi responsável por criar a divisão entre as camas dos irmãos | Foto: Carlos Piratininga


Aposte em cores e decoração

Depois de traçar o espaço dos pequenos moradores no dormitório, pensar na cor é outra missão muito importante. “A paleta adotada precisa dialogar com eles, destacando as preferências de cada um. O layout e o décor de um quartinho costuma se manter pelo período da infância e é fundamental que se sintam felizes, realizados e acolhidos no ambiente. Precisa se democrático e agradar a todos”, discorre Erika. 

Fugindo dos padrões, os profissionais do escritório também afirmam que o arquétipo que antigamente definia uma determinada cor para menino e outra para menina ficou no passado. O paradigma foi quebrado pelo décor sem gênero, que propõe um estilo neutro, que não explora uma cor predominante, mas sim um colorido que traz alegria e vida para o ambiente. “Isso não significa que os clássicos devem ser deixados de lado, mas sim que podemos combinar com tons mais neutros, como o cinza e o branco, para deixar o cômodo mais sofisticado e harmonioso. Para a parede, além da tinta, papéis e adesivos, que podem ser retirados com o tempo, são opções superbacanas para as crianças, que de acordo com o crescimento, podem mudar suas predileções e redecorar de tempos em tempos sem mexer com a estrutura do quarto”, relata o arquiteto.

 

Divisão de brinquedos e roupas em móveis separados

 

Armários para cabides e gavetas que ordenam o vestuário das crianças | Foto: Luis Gomes

 

Os arquitetos recomendam que cada irmão possa ter o seu cantinho para acomodar os itens que façam parte da sua história... brinquedos, livros, material escolar podem ser dispostos em uma divisão inteligente e composta por prateleiras, nichos e caixas organizadoras, entre outros recursos. Ainda que ambos brinquem juntos, precisamos respeitar a individualidade de cada um. Os brinquedos são bem valiosos e as crianças precisam ser estimuladas a guardar, preservar e tê-los sempre em ordem”, comenta Erika.

Para as roupas e o momento de estudar, o pensamento não se difere: a decoração contribui para o compromisso que os pais têm em oferecer cultivar o jeito de ser e a identidade de cada filho.

 

No dormitório com inspiração genderless, nichos e pequenas prateleiras estimulam que cada irmão preserve seus objetos | Foto: Carlos Piratininga

 


Aposte em mobiliários seguros

Principalmente se tratando de crianças pequenas, o cuidado precisa ser redobrado. Portanto, nada mobiliários pontudos, quinas e até mesmo tomadas de fácil acesso ou sem proteção.

 

 

Andrade & Mello Arquitetura e Interiores

www.andrademelloarquitetura.com.br
@ondeafamiliaacontece 

 

Plantas ornamentais precisam de cuidados especiais durante o inverno

Especialista dá dicas para que as espécies cultivadas em casa resistam as temperaturas mais baixas

  Maranta 


Durante o período de quarentena em virtude da pandemia da COVID-19, muitas pessoas passaram a adotar novos hábitos para que o tempo em casa não se torne maçante, excessivamente ocioso ou um fator de estresse e ansiedade. E uma prática que ganhou muitos adeptos foi incluir o cultivo de plantas ornamentais na rotina. Com a chegada do inverno, quem decidiu adicionar a convivência com flores e plantas em casa, mas não tem muita habilidade, precisa estar atento as necessidades de cada espécie para adaptação a estação mais fria do ano.

Para compor ou manter as espécies vivas e saudáveis mesmo com as temperaturas mais baixas, é fundamental, além de escolher plantas que se adaptam bem a espaços internos, prestar atenção a cuidados especiais com a terra. “Existem sim algumas espécies que são mais adaptáveis as temperaturas mais frias, porém independentemente do clima, é importante corrigir o solo duas vezes por ano, especialmente antes da chegada do inverno, realizando adubação para que as plantas estejam fortalecidas”, explica Elizeu de Almeida, florista da Esalflores, maior rede de floriculturas do país.


Plantas que não demandam muita luz e nem uma frequência grande de regas são ótimas opções para o inverno. “Há diversos gêneros de flores e plantas que se ajustam bem a menor incidência de luz e clima mais gelado”, comenta Elizeu de Almeida. “Mas o mais importante mesmo durante o inverno é sempre checar a umidade da terra e estabelecer a quantidade de regas a partir daí”, acrescenta. Uma boa sugestão é a planta conhecida como Pacová. “Ideal para casas e apartamentos, ela precisa de claridade mas sem luz direta e pode ser regada apenas umas duas vezes por semana no inverno”, indica o florista. O Lírio da Paz também é uma opção a ser considerada. “Se adapta bem a sombra e não exige mais do que regas esporádicas de acordo com a umidade da terra”, detalha o especialista. Outra sugestão são as marantas. “Perfeitas para serem cultivadas em locais com sombra, elas podem ser submetidas a luz do sol apenas no período da manhã com regas de pouca água, dia sim e dia não”, complementa.

As orquídeas também ficam muito bem em ambientes internos com claridade. “No inverno, as orquídeas devem ser molhadas a cada 15 dias, encharcando e deixando escorrer. Importante lembrar de não expô-las diretamente ao sol quando não houver flores e adubar com substrato específico uma vez ao mês”, detalha o florista. Há ainda a Tulipa, opção conhecida da estação. “Além de se adaptar bem ao interior das casas, elas podem ser cultivadas acrescentando uma ou duas pedrinhas de gelo na terra todos os dias”, esclarece. O profissional ainda lembra que é sempre importante estar atento ao aspecto da planta e observar a reação dela às condições do ambiente. “Aos poucos é possível perceber qual a frequência ideal de regas e o local perfeito para a planta dentro da residência, fazendo com que a manutenção da planta se torne ainda mais fácil, mesmo com a variação climática”, completa Elizeu de Almeida.



sexta-feira, 9 de julho de 2021

Felicidade é uma habilidade que pode e deve ser aprendida

Especialista no assunto, Flávia da Veiga dá uma aula prática para construir esse caminho, inclusive no trabalho


Muito se fala sobre felicidade, tema especialmente desafiador no ambiente corporativo. A pesquisa de Fredy Machado para o livro “É possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional”, com mais de 300 colaboradores brasileiros, mostra que cerca de 90% das pessoas estão infelizes em seus empregos. Desse percentual, 36,52% estão infelizes com o trabalho que exercem e 64,24% gostariam de fazer algo diferente para serem mais felizes. “A boa notícia é que felicidade é uma habilidade que pode ser aprendida”, diz  Flávia da Veiga, fundadora da startup BeHappier e criadora da metodologia da Publicidade Positiva. Convidada para a live "Felicidade no mundo do trabalho", Flávia garante que é possível trabalhar e ser feliz enquanto se trabalha e não apenas nos momentos de lazer, nas férias ou no happy hour com os amigos. 

“O estudo revela uma realidade preocupante e a Flávia nos mostra que é possível e urgente fazer algo para mudar esse cenário”, alerta Adriana Karam, presidente do Grupo Educacional Opet e reitora do UniOpet, que tem tradição em trabalhar educação com foco no mercado de trabalho e promoveu o bate-papo em seu canal no YouTube.

Durante a conversa, a especialista destacou que as pessoas associam trabalho a sofrimento e costumam acreditar que os momentos felizes são raros, reservados a outros ambientes. “Todos os anos a Organização das Nações Unidas (ONU) produz um relatório sobre felicidade. Desde 2012 os índices de satisfação vêm caindo, mesmo com a ampliação do acesso à moradia, saúde e tecnologia. Mais de 350 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo todo. Por isso, felicidade é uma meta global da ONU.”

Felicidade passou a ser tema de interesse econômico, político e de saúde pública. Estudos apontam que pessoas felizes têm mais chance de obter sucesso em diversas áreas da vida. Além de garantir mais saúde e uma vida mais longa. Também são sociáveis, têm mais amigos, melhores casamentos e relacionamentos e são mais produtivas. “Pessoas felizes têm mais chance de obter sucesso profissional. São resilientes, colaborativas, criativas e inovadoras. Por isso, investir em felicidade é tão importante.”

A especialista explica que felicidade não é um ponto a se atingir, mas sim o trajeto. “Ser feliz significa estar na sua melhor capacidade, no seu estado ideal. As pessoas se acostumaram a não estar bem e acreditam que esse é o padrão.” Flávia lembra que somos essencialmente felizes e que praticar isso significa resgatar a essência humana.

O primeiro passo é entender que a felicidade é diferente da alegria e da euforia, que são emoções passageiras. No mesmo dia é possível sentir diferentes emoções. Ninguém é alegre ou triste o tempo inteiro. A felicidade é um estado de ser. “A ciência aponta que 50% da felicidade vêm pela genética, 10% são previstos pelas circunstâncias da vida e 40% são responsabilidade de cada um, ou seja, das nossas atitudes e das atividades intencionais que escolhemos praticar no dia a dia. Cada um de nós é responsável pela própria felicidade e isso não pode ser atribuído a outra pessoa.”

As pessoas tendem a terceirizar a felicidade. Culpam outras pessoas ou situações pela sua própria infelicidade. “É fundamental que se tenha um propósito, uma vida com significados. Devemos construir uma história da qual iremos nos orgulhar no futuro. Precisamos buscar fazer a diferença e, assim, ter uma vida que vale a pena ser vivida. E o resultado disso será percebido no dia a dia, quando as emoções positivas passarão a ser mais frequentes do que as negativas”, aconselha.

Cada um tem a liberdade de entender como funciona o seu próprio cérebro. “Tem que sair da visão de escravo da circunstância, ou seja, deixar de acreditar que somos o que nos acontece. A partir daí a gente deixa de ser escravo do destino e das circunstâncias e se torna protagonista. Isso requer um esforço consciente. Temos a liberdade de viver o que escolhemos nos tornar. Não é fácil. Temos que deixar de atribuir nossa felicidade aos outros e assumir responsabilidades com essa liberdade. A felicidade é reservada para quem a cultiva.”

Flávia da Veiga ensina os princípios da felicidade e dá dicas práticas para ser feliz. A live completa está disponível no youtube do UniOpet pelo link https://www.youtube.com/watch?v=07JcRR-ZWl8 

 

Princípios da felicidade

1.    

                                                       Maestria da mente – a forma como o cérebro interpreta o acontecimento. Nosso cérebro tem capacidade de captar no ambiente todas as ameaças. Perceber tudo que é negativo. A gente tem dificuldade de perceber e de armazenar o que é positivo. O cérebro faz isso para nos proteger e ajudar na sobrevivência. Nosso cérebro é um órgão que aprende. Nossas atitudes são capazes de esculpir novas conexões. 


2.    

                                                       Amor – é a importância de criar laços, conexões com outras pessoas. E ainda amor próprio. Se aceitar como é. Mesmo nossa melhor versão tem suas limitações. 


3.    

                                                       Viver no presente – estudos mostram que em 50% do tempo nosso cérebro está em outro lugar remoendo passado ou sonhando com o futuro. É preciso vivenciar o presente.


4.    

                                                       Espiritualidade – necessidade humana pela busca por transcender. Ter valores como compaixão, perdão e fé.


5.    

                                                       Significado – ter propósito na vida. Como posso servir? Construir um histórico do qual vou me orgulhar? Fazer a diferença. 

                                    

Praticando felicidade

Flávia da Veiga garante que ser feliz é simples, mas exige dedicação diária. Ela dá dicas práticas  de coisas que devem ser feitas de forma intencional até que se tornem um hábito:


1.    

                                                       Gratidão – É a capacidade de enxergar as coisas boas que acontecem na própria vida. O cérebro tende sempre a enxergar o negativo, como um mecanismo de defesa, portanto essa é a primeira dica para encontrar a felicidade. Para auxiliar nesse processo, Flávia aconselha escrever diariamente três coisas diferentes que aconteceram e pelas quais você é grato. “Com essa atitude, logo começamos a perceber a gratidão em pequenas coisas. Ela está na forma como enxergamos os fatos. No início é difícil, depois é um processo automático.”


2.    

                                                       Gentileza – São os pequenos atos de bondade, a capacidade de fazer o bem. Isso ativa no cérebro sistemas de recompensa, que geram a sensação de felicidade.


3.    

                                                       Metas – Traçar metas é importante para sentir que está crescendo, evoluindo e entender onde quer chegar. “Trace metas menores e maiores e celebre cada meta alcançada.”


4.    

                                                       Conexão – Estabelecer e cultivar relações saudáveis. Se conectar com outras pessoas e alimentar essas conexões com pequenas atitudes que fazem a diferença. “Telefone para o seu amigo, convide alguém para um café, lembre desses relacionamentos e os mantenha ativos.”    

 

5.    

                                                       Exercício físico – Não significa ir para a academia, mas manter o corpo em movimento. 


6.    

                                                       Meditação – É a capacidade de se conectar com si próprio. Estar presente no aqui e agora e olhar de fora as situações, como um observador. Viver num estado de atenção plena.

 


Centro Universitário UniOpet

Veja 5 dicas de como lidar com a ansiedade quando o namoro acaba

Photo by Artem Beliaikin on Unsplash
Com a pandemia, o número de pessoas separando aumentou em 2020 e 2021, no Brasil e no mundo


Com a pandemia, muitos casais colocaram um ponto final na relação. No ano de 2020, 43,8 mil processos de separações foram registrados, segundo levantamento realizado pelo Colégio Notorial do Brasil - Conselho Federal (CNB/CF), superando os anos anteriores. Para Stella Azulay, especialista em análise de perfil e neurociência: "A ciência não tem uma resposta para quanto tempo leva para superar alguém. A perda, porém, não pode ser avaliada somente pelo tempo que o casal ficou junto, mas sim pela intensidade da relação", explica.

Em datas especiais, as pessoas que passaram pela separação podem ficar mais sensíveis. "Em épocas que ocorrem festas que lembram a união das pessoas, como Dia dos namorados, Natal, ou datas especiais que marcam a vida do casal podem desencadear ações erradas pelo companheiro(a) que foi deixado(a) ou mesmo aquele que resolveu colocar o ponto final na relação. Como insistir para voltar a relação, chorar, usar de toda a dramatização possível, e etc. Por isso, que neste momento, contar com um especialista pode ajudar, e muito, a superar o relacionamento ou até mesmo voltar com a pessoa que ama", explica Maicon Paiva, do Casa de Apoio Espiritual Espaço Recomeçar , que atua com espiritualidade há mais de 20 anos e tem o Serviço de Amarração para quem deseja voltar com o seu amor e/ou Limpeza Espiritual para seguir em frente. Tudo de forma transparente, sem prejudicar, e abrindo os caminhos dos indivíduos.

Para o psiquiatra Carlos Filinto, professor colaborador da FCM Unicamp (Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas), há quatro estágios em um envolvimento amoroso: atração inicial, paixão, firmação do vínculo e por fim o amor. Há uma série de reações emocionais durante um rompimento: "Essa mesma pessoa que estava dotada de um grande poder de te jogar para cima, agora é dotada de um grande poder de te jogar para baixo. O efeito da rejeição no momento da paixão é muito significativo no psiquismo", afirma Filinto.

Pensando em toda a sua experiência, Maicon Paiva, Espiritualista do Espaço Recomeçar elaborou 5 dicas para quem teve um término recente:


Redescubra prazeres
O que você gostava de fazer antes, e que por causa do relacionamento deixou de fazer? Redescubra o prazer que é estar consigo mesmo, crie uma rotina de auto cuidado. Lembre-se : você é sua melhor companhia!


• Busque uma rede de apoio
Ter amigos e socializar (mesmo à distância) é fundamental para sabermos que embora não haja mais o relacionamento amoroso, você não estará sozinho(a)! Dê risadas, fale da vida e comece novos projetos. Ocupe sua mente com coisas boas!


• Busque auxílio espiritual
Meditação, Yoga, Tarô Terapêutico e Búzios podem auxiliar a entender os finais de ciclos de uma forma melhor. O Espaço Recomeçar, oferece Limpeza Espiritual e a Abertura de Caminhos, para que você possa atrair energias positivas para a sua vida! Certificando que só foi um encerramento necessário para que um novo ciclo possa surgir!


• Dê um tempo das redes sociais
A busca pelo autoconhecimento requer um cuidado com o que você lê e posta. Tirar este tempo para você é essencial. Dar um tempo, é respeitar seu processo de cura. Ficar vendo fotos, postagens, e o perfil da pessoa só solidifica mais a ferida!


• Busque auxílio psicológico
Há diversos métodos psicológicos que podem nos auxiliar, uma boa sessão de terapia olha com cuidado para nossas dores. Abre gavetas emocionais e nos ajuda a superar os sofrimentos. E, nada de pressa! Um passo a cada dia!


 Espaço Recomeçar


Como saber se você está se maltratando? Confira 10 pontos para ficar alerta

Engraçado como essa pergunta faz sentido! A primeira coisa que pensamos é: "eu me maltratar? Imagina, não tem ninguém que me ama mais do que eu". E aí, ficamos apostando somente em palavras de afirmação, como: eu me amo, eu me cuido, eu me aceito, falando de relacionamentos abusivos a minha volta, enquanto na verdade estou sofrendo maus tratos o tempo todo por mim mesmo.

E como saber se estamos vivendo uma relação abusiva com nós mesmos? Foi pensando nisso que separei 10 dicas para você sair desse relacionamento tóxico que está vivendo diariamente.

Confira:

1. Você se maltrata quando se compara com outra pessoa.

Lembre-se: comparação não tem a ver com se inspirar.

Quando se inspira em alguém, você passa a espelhar coisas boas, quando se compara, entra em um julgamento pesado.

Porque que isso é perigoso? Exemplo: quando eu comparo um filho com o outro, eu crio um bloqueio nessa criança, uma necessidade de aceitação, uma crença de achar que o outros são melhores do que ele.

A mesma coisa acontece quando você se compara com outras pessoas, começa a se sentir inferior aos outros, e a gerar uma necessidade de aceitação absurda dentro de você mesmo.


2. Você se maltrata quando dedica mais tempo para um estranho do que para as pessoas que ama.

Quando se perde muito tempo com reuniões demoradas, coisas que podem ser otimizadas, viagens desnecessárias que poderiam ser resolvidas a distância.

Por isso, tente se planejar para ter mais tempo para passar ao lado de quem realmente te faz bem, irá te ajudar a ter uma vida mais prazerosa.


3. Você se maltrata quando diz frases como:

"Nossa como sou burro";

"Não consigo";

"Sou feio";

Complicado, não é mesmo?!

Então reflita: se não conseguiria ouvir isso de outra pessoa sem se sentir ofendido, porque você pode falar então?

Por mais que não perceba, seu subconsciente absorve esses xingamentos, e em algum momento vai externar isso, que vai acabar te prejudicando nos seus relacionamentos.


4. Você se maltrata quando tem dúvidas da sua identidade.

Quando você deixa as pessoas te definirem pelo que você tem, pelo que faz, deixa as pessoas gerarem em você o sentimento de obrigação, em ter que fazer certo o tempo todo.

Lembre-se: o que você tem não te define, seu trabalho não te define, sua conta bancária não te define.

Sua verdadeira identidade tem a ver com o que você transfere de verdade com o que está dentro de você.


5. Você se maltrata quando não tira um tempo para aprimorar seus dons e talentos.

Tem pessoas que nascem com um dom incrível, e por ter nascido com ele, vive em um piloto automático, porque isso gera a facilidade, assim não investe em desenvolver os talentos, porque acredita que irá fazer somente o que tem dom, então não se desafia.


6. Você se maltrata quando aceita os relacionamentos tóxicos a sua volta.

Os relacionamentos tóxicos existem em todo lugar, então é muito importante saber identificar para não achar que isso é comum.

Tem pessoas que são sanguessugas, e o tempo todo estão a sua volta por puro interesse;

Não é algo só por interesse financeiro, mas com sugar suas energias com discussões por assuntos desnecessários, querer que você diga o que ela tem que fazer no trabalho, aquela pessoa que ocupa demais do seu tempo te tornando improdutiva, que reclama demais, que nunca está satisfeito com nada. Tome cuidado, porque isso faz muito mal para o seu psicológico!


7. Você se maltrata quando não reconhece que precisa de ajuda.

Tem momentos que passamos por situações que sozinhos não vamos conseguir resolver. Nessa hora precisamos reconhecer que é necessária ajuda.

Pode ser através de uma conversa em um café com um amigo (a), um bate papo de desabafo com seu líder, em uma sessão de terapia, mas precisa colocar para fora alguns sentimentos ou situações que estão desalinhadas e estão te fazendo mal.


8. Você se maltrata quando decide resolver problemas que não são seus.

Quando alguém chega para você e te conta do problema dela, lembre-se de estar pronto apenas para ouvir e até mesmo aconselhar, mas esse problema é da pessoa. Se você se envolve e tenta resolver, vai gerar um estresse que não era para você, gastando tempo e energia à toa.


9. Você se maltrata quando toma decisões na hora da raiva.

Quando estamos irados não é tempo de tomar decisões. É necessário se afastar, acalmar o coração, é só então decidir o que será feito, porque decisões tomadas na hora da raiva, nos leva a um arrependimento profundo depois, que muitas vezes o orgulho não permite que a gente trate, e isso gera um prejuízo profundo na alma.


10. Você se maltrata quando não honra a sua história.

Aqui te convido a acordar para a vida! Só você sabe de tudo que passou. Experimente olhar para dentro de você e veja o quanto é forte, o quanto já suportou, e veja quantas pessoas podem se inspirar em você, uma história com cicatrizes muitas vezes, que as marcas doem até hoje, mas digna de ser honrada e respeitada.

 


Luzia Costa - empreendedora e mentora. CEO do Grupo Cetro, detentor das marcas Sóbrancelhas, Reduci, DepilShop, entre outras startups. Seu propósito é transformar vidas através do empreendedorismo.


Como usar as 24hs do seu dia para conciliar trabalho e vida pessoal


Mais do que nunca, vivemos um momento de muita competição no mundo corporativo, fazendo com que as pessoas abdiquem de suas vidas pessoais para produzir melhor, ganhar destaque e garantir o conforto de suas famílias. Mas, de que adianta tanto tempo de trabalho se a pessoa mal consegue usufruir da boa vida que oferece à família? 

Este dilema carrega um conceito que desafia a todos que estão neste contexto – estejam conscientes ou não. Quando o tempo que precisamos dedicar à vida profissional invade o da vida pessoal, surge a necessidade de conciliar esses dois aspectos, desenvolvendo estratégias que acomodem o equilíbrio entre ambos. É difícil, mas não impossível. 

Não existe uma fórmula universal que funcione para todas as pessoas, afinal, cada indivíduo é único e tem recursos e situações particulares. A única coisa certa é que o dia tem apenas 24 horas. Como e onde você dedica esse tempo é uma questão de prioridade e disciplina. 

É preciso aceitar que essa situação existe e precisa de atenção, porque ela tem um impacto na sua vida pessoal e profissional (e nas vidas das pessoas que dividem esses espaços com você). O mais importante é conhecer a você mesmo em profundidade, para poder elencar suas prioridades e fazer escolhas certas, sem correr riscos mal calculados em nenhuma das esferas de sua vida.

 

Definição de prioridades

A primeira pergunta a ser respondida é: o que eu quero alcançar na minha vida profissional e pessoal?

A segunda é: quais são as atividades que eu desempenho diariamente na minha rotina profissional e pessoal?

Responder às questões propostas não é simples e nem mesmo rápido, e exige que o indivíduo esteja disposto a ir fundo nessa atividade. Liste as coisas que faz, os papéis que desempenha e analise sua agenda de compromissos para identificar onde seu tempo está, de fato, sendo empregado. 

Sem essa base de informações precisas fica muito difícil estabelecer as prioridades, porque, para isso, é preciso separar suas atividades em três grupos:

 

1 - Atividades que podem ser desempenhadas por outras pessoas e que devem ser atribuídas a elas;

2 - Atividades que sejam puros “ladrões de tempo” e que devem ser eliminadas;

3 - Atividades que só podem ser realizadas pelo próprio indivíduo.

 

A partir dessa seleção, basta organizar as atividades do grupo 3 em ordem de importância. Pode-se até atribuir uma nota de acordo com a importância da atividade, para ficar bem clara a ordem de prioridade. Por fim, é necessário confrontar os dois outros grupos, alinhando o que pode ser descartado da sua rotina e o que pode ser delegado a outras pessoas. É preciso reforçar que esse exercício exige coragem e disciplina, como qualquer processo de mudança que desejamos implementar em nossas vidas pessoais e profissionais.

 

Como evitar que a tecnologia nos isole do mundo real

A dimensão que a tecnologia ocupa no mundo atual torna essa separação cada vez mais difícil. Em meio à pandemia, telas e aplicativos facilitaram tarefas, encurtaram distâncias, mas, por outro lado, nos tornaram disponíveis o tempo todo, e em qualquer lugar. É necessário delimitar espaço e tempo em que estejamos off-line, para que possamos nos dedicar à presença e atenção requeridas, seja da família ou de amigos.

 

Qual é a importância de saber relaxar e descansar

Voltando ao fato inquestionável de que o dia só tem 24 horas, é preciso lembrar que esse é o tempo bruto de que dispomos. O tempo líquido deve ser o que sobra ao descontarmos dessas 24 horas o tempo que deve ser dedicado à atenção de nossas necessidades fisiológicas e de saúde e bem-estar. E o conceito de bem-estar integra as dimensões física, mental, social e intelectual, bem como o propósito de vida de um indivíduo. 

Por isso, é imprescindível incluir, na lista de prioridades, atividades que atendam a essas dimensões da saúde, como sono, alimentação, exercícios físicos, boas leituras, música, entre outras. A meditação desempenha um papel importante no equilíbrio pessoal e contribui para o relaxamento e o descanso em um nível mais profundo, podendo ser praticada em casa, inclusive numa pausa do trabalho.

 

A importância de definir metas

Mais importante do que definir as metas, é estabelecer objetivos e selecionar atividades que conduzam a eles e que possam ser implementadas de forma realista na sua agenda. Quando falamos de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, é comum o indivíduo, ao perceber que precisa de mudanças, fazer planos como acordar mais cedo, fazer ginástica, cozinhar alimentos saudáveis em casa, sair do trabalho mais cedo, ficar com a família e estar na cama a tempo de dormir, pelo menos, 8 horas por noite. 

Tudo isso pode parecer ideal. Mas dificilmente é possível implementar um plano tão perfeito de uma vez e fazê-lo funcionar. Sempre há imprevistos, como uma viagem a trabalho, um atraso motivado pelo trânsito ou algo que desmorona a estrutura toda. Daí vem a desmotivação, e a mudança não acontece. Em um processo de mudança sustentável, a análise cuidadosa das alternativas de ações acaba por constituir um Plano de Ação que vai ser implementado aos poucos. 

As mudanças bem-sucedidas tendem a ser implementadas definitivamente quando se adequam à vida real e aos recursos disponíveis que o indivíduo possui. Definir um número semanal de horas de exercícios físicos permite uma distribuição flexível e mais realista do que se matricular na aula de spinning das 19h30 todos os dias, por exemplo. O importante é avaliar constantemente o que está sendo feito versus objetivos e prioridades estabelecidos.

 

 


Stella Azulay - fundadora da Escola de Pais XD, educadora parental pela Positive Discipline Association, especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental e mentora de pais, educadores, adolescentes e mulheres

 

Psicoterapia na pandemia: uma aliada na melhora da saúde emocional

Foto de Alex Green no Pexels

Se sua ansiedade aumentou durante esses meses de pandemia, saiba que não está sozinho. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2020, a ansiedade é o transtorno mais presente durante a pandemia de Covid-19. O Brasil, mesmo conhecido como um país alegre, já era considerado pela OMS como o país mais ansioso do mundo.

Antes da pandemia, era estimado que 8,6 milhões de brasileiros sofriam com esses transtornos segundo a OMS. Com o isolamento social, as incertezas e medos, o quadro agravou, com aumento na procura por psicoterapias e por medicamentos.

Para a psicóloga clínica Luciana Deutscher, a tristeza que muitos vivem hoje é decorrente não só do cenário da pandemia em si mas muito da politização que fizeram a respeito da pandemia no Brasil, aliando ao fato da vida social ter sido afetada. “Hoje nos deparamos com verdadeiras guerras de opiniões divergentes. São amigos que não queremos ver, colegas de trabalho que queremos evitar, fora as divergências na questão do controle da pandemia”, comenta. Segundo ela, mesmo quem não se envolve na politização, está sendo afetado na sua saúde mental. “O abre e fecha das atividades, a falta de controle em relação a novos casos, a esperança de que tínhamos que ao chegar as vacinas tudo ia melhorar e a imunização lenta acabou acumulando e está sendo determinante para esse esgotamento geral da população”, alerta.

Outro fator que mexe com a saúde emocional de todos é a falta de empatia coletiva. “Quem não está pensando na sociedade, no próximo, pensa somente no que lhe faz bem nas suas necessidades. E quem está se cuidando, abdicando de encontros sociais acaba sofrendo porque o outro não se cuida e principalmente não cuida dos que estão a sua volta, e acaba sofrendo pacificamente”, explica Luciana. Nessas situações, a psicoterapia orienta em como viver melhor e se adaptar as situações que não estão sob o nosso controle e que perdurarão por um tempo ainda maior, dependendo única e exclusivamente da imunização coletiva.

Segundo Luciana, aos primeiros sinais de que algo não vai bem com a saúde emocional, como aumento da ansiedade, medo do vírus, a sensação de estar sendo impedido de realizar as atividades, a falta de sono, desânimo ou redução na concentração, são os sinais que aparecem para alertar que precisa de ajuda. “Se alguns desses sintomas está te incomodando, principalmente reduzindo a produtividade no trabalho ou na escola, e com a sensação permanente que não está dando conta de tudo, é hora de procurar uma psicoterapia”, pontua.

A psicoterapia é realizada por psicólogo. Ao procurar esse tratamento, a pessoa deve se certificar da formação e principalmente se é cadastrado no Conselho Regional do Estado. Antes de escolher quem vai procurar, precisa levar em conta o que de fato está incomodando e o que se quer com a terapia. “É importante saber qual linha terapêutica o profissional adota e se aquele formato combina com você”, explica Luciana. “Às vezes a pessoa não quer uma psicoterapia tradicional por busca do autoconhecimento ou ficar revisando o passado. Ela quer resolver o que incomoda no momento, e para isso existem linhas de atuação diferentes”, enfatiza.

Luciana trabalha dentro da Psicoterapia Positiva, na prevenção da saúde mental, sintomas e bem-estar emocional. “Essa linha de trabalho permite focar não somente naquilo que incomoda o paciente, mas nos pontos positivos e negativos para melhor lidar com a situação e na utilização de técnicas de terapia cognitiva comportamental que vão ajudara mudar algumas atitudes e principalmente a forma de agir perante determinadas situações, uma abordagem pragmática”, explica. Segundo ela, o modelo que está aplicando atualmente é de psicoterapia breve, que leva em conta o momento que está sendo vivenciado. “O paciente pode não querer uma terapia que demore anos, mas sim uma ação focada no momento, naquilo que está fazendo mal. Hoje por exemplo, muitos pacientes me procuram para estar bem, emocionalmente, dentro de um cenário pandêmico e como viver melhor o agora”, afirma.

Mesmo optando por um modelo de psicoterapia breve, nada impede do paciente, se quiser, dar continuidade ao tratamento para o autoconhecimento. “O importante é prevenir. Ao aparecer os primeiros sintomas de que a saúde emocional não está legal, procurar um profissional e esquecer os tabus que existem a respeito da terapia”, alerta Luciana. Vale ressaltar que a saúde emocional e mental influencia diretamente na saúde física e vice-versa. “Se não tratarmos adequadamente esses sintomas, pode resultar num agravamento dos quadros mentais”, finaliza.


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