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terça-feira, 28 de julho de 2020

Doenças de inverno: Como diferenciar os sintomas de um quadro grave da COVID-19?


Doenças respiratórias, como DPOC e asma, apresentam alguns sintomas parecidos com os da COVID-19 - falta de ar e chiado no peito. Isso deixa a população confusa e faz com que alguns pacientes suspendam seus tratamentos, na tentativa de não "mascarar" o contágio pelo novo coronavírus. Porém, especialistas explicam que o que diferencia a infecção pelo novo coronavírus dessas doenças é a presença de febre. Portanto, a suspenção dos tratamentos para facilitar a identificação é uma crença infundada. Na verdade, é fundamental manter o controle dessas doenças em dia. Pacientes que estão descontrolados podem agravar o quadro de COVID-19. O caso acontece devido ao rápido contágio e ao nível de citocinas (moléculas inflamatórias) liberados para combater a doença que podem gerar infecção no pulmão e causar uma reação inflamatória fatal. Além disso, outro mito é acreditar que o contágio do vírus ser mais "fácil" em pessoas com problemas pulmonares.

 

Dados complementares


• 7 de cada 10 pessoas que faleceram no Brasil em decorrência da COVID-19 tinham mais do que 60 anos de idade e apresentavam pelo menor um fator de risco, como doenças do pulmão[1] . 

• Os dados mais atualizados do Ministério da Saúde referem-se à investigação de 2.082 casos de morte - 81% do total - e permitem traçar um perfil de óbitos causados pela COVID-19 [1]. 

• Entre os óbitos confirmados por COVID-19, 70% apresentavam pelo menos um fator de risco [1].

 • A pneumopatia está entre as três principais comorbidades associadas, presente em 187 dos óbitos, sendo a maioria dos indivíduos com 60 anos ou mais [1]. 

• De acordo com o órgão, no entanto, pessoas de qualquer idade que tenham doenças como pneumopatia e asma precisam redobrar os cuidados com medidas de prevenção ao novo coronavírus[2] .

• Entre essas doenças do pulmão, incluem-se a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

• No Brasil, a DPOC foi a quarta principal causa de morte de 2015 a 2016[3] .

• A história natural da doença é progressiva e irreversível após uma certa quantidade de dano nos pulmões[4] .

• A asma a doença respiratória crônica mais comum[5] .

• O país contabiliza 20 milhões de pessoas com asma[6] .

• Ambas, DPOC e asma, acarretam limitações físicas, emocionais e intelectuais, gerando consequências negativas na qualidade de vida do paciente e de sua família[7] .

• Configuram um importante problema de saúde pública, pelo impacto na vida dos pacientes, embora sejam evitáveis em muitos casos de DPOC e ou controláveis, como é a asma.

• A ampliação do acesso à atenção primária à saúde[8] e a medicamentos gratuitos para o tratamento dessas doenças[9] possibilitam o diagnóstico e o tratamento precoces, proporcionando um cuidado contínuo e integral e, consequentemente, ampliam a qualidade de vida dos pacientes, reduzem custos para o sistema de saúde[10] e evitam mortes prematuras.



Boehringer Ingelheim

http://www.boehringer-ingelheim.com.br

http://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil .

 

 

[1] Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Coronavírus - N13. Disponível em http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/21/BE13---Boletim-do-COE.pdf. Acessado em 24/04/20.

[2] Ministério da Saúde. Brasil registra 40.581 casos de coronavírus e 2.575 mortes. Disponível em http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46757-brasil-registra-40-581-casos-de-coronavirus-e-2-575-mortes. Acessado em 24/04/20.

[3] Gonçalves-Macedo L, Mattos Lacerda E, Markman-Filho B, Lundgren F, Luna CF. Tendências da morbidade e mortalidade da DPOC no Brasil, de 2000 a 2016. J Bras Pneumol. 2019;45(6):e20180402. Disponível em http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/publisher.gn1.com.br/jornaldepneumologia.com.br/pdf/2019_45_6_3065_portugues.pdf. Acessado em 24/04/20.

[4] Menezes, ANB et al. Prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica e fatores associados: Estudo PLATINO em São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública vol.21 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2005. http://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000500030.

[5] Goulart FAA. Doenças Crônicas Não Transmissíveis: estratégias de controle e desafios e para os Sistemas de Saúde [Internet]. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2011. [citado 2014 nov 14]. Disponível em: http://apsredes. org/site2012/wp-content/uploads/2012/06/ Condicoes-Cronicas_flavio1.pdf

[6] DATASUS, banco de dados do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde, do Brasil, 2013.

[7] Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos); (Cadernos de Atenção Básica, 25). [citado 2014 nov 14]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf

[8] . Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. (Série E. Legislação em Saúde). [citado 2015 jan 08]. Disponível em: http://189.28.128.100/ dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf.

[9] Brasil. Portaria nº 184, de 03 de fevereiro de 2011. Dispõe sobre o Programa Farmácia Popular do Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 2011 fev 4; Seção 1:35.

[10] . Mendes JDV. Morbidade nas internações de idosos no SUS/SP em 2010. Bol eletr GAIs informa. 2011 out;3(9):1-21.

 

O que as empresas devem fazer para retomar as atividades com segurança?

Entenda quais testes de Covid-19 são indicados para cada caso e quais são mais eficazes

 

Alguns setores já estão podendo retomar às atividades, como é o caso de bares, restaurantes, e até o futebol, que envolve outras áreas para funcionar. Gradativamente, seguindo o plano do Governo Federal, as atividades econômicas vão voltando ao normal.

As medidas impostas pelo Governo e recomendadas pela OMS, vão de uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento superior a um metro, além da testagem periódica dos funcionários. "É extremamente importante que as empresas possam testar seus funcionários antes de colocá-los para trabalhar juntos. Caso haja algum assintomático, por exemplo, além de poder infectar os demais, pode transmitir para outras pessoas no trajeto", explica o médico e sócio-fundador da ISA Home Lab , David Pares.

No mercado, atualmente, existem diversos tipos de testes, como o PCR, Antígeno, IgG, IgM, entre outros. Mas pouco se fala sobre como e quando realizá-los , além da eficácia de cada um deles. "Para que as empresas voltem com segurança e confiança, é preciso tomar cuidado com o tipo de teste que irá aplicar no funcionário. Há muitos testes que não se pode confiar no resultado, como o de farmácia, por exemplo. Além daqueles que estão demorando muito para ficar prontos", conta Pares.

Dentre os disponíveis no mercado, os quatros mais precisos e eficazes são o PCR, Antígeno, IgM e IgG. Entenda quando é necessário realizar cada um deles e como são feitos:

 

"O PCR é o teste mais preciso do mercado, com quase 100% de sensibilidade, e, normalmente, o mais indicado para as empresas testarem seus funcionários em massa e saber quem está infectado. O IgM IgG e IgG são, também, muito precisos, porém são direcionados às pessoas que querem saber se tiveram contato com o vírus, por que dosa os anticorpos desenvolvidos pelo corpo após o contágio. Já o método de Antígeno tem uma precisão menor, de 85% e não deve ser feito sozinho, pois sua eficácia é maior quando é correlacionado ao PCR", alerta o médico.

 

Os preços e tempo para que o resultado saia, são variáveis, de acordo com cada laboratório. Na ISA Home Lab, laboratório 100% digital, com propósito de transformar a experiência de realizar exames de análises clínicas, os preços variam de R 120 a R 320.

"Há laboratórios no mercado que estão entregando resultados com mais de dez dias. Isso pode ser um dificultador para algumas empresas", explica David. Na ISA, que surgiu exatamente com o propósito de facilitar os processos de realização de exames, testes e vacinas, o tempo para ter o resultado do PCR é de até dois dias úteis, enquanto os demais exames, em até 8h.

A ISA Home Lab leva os testes até as empresas, ou na casa dos funcionários. Basta entrar em contato com a marca, fechar um pacote de quantos testes e agendar o dia, que um coletor mais próximos irá até o local. Além do serviço para empresas, o consumidor final também pode solicitar a coleta, em qualquer região da Grande São Paulo, bastando que o paciente entre no site, escolha a opção de exame e efetue o pagamento - que pode ser em até seis vezes - e agende o melhor dia e horário.

"A retomada, não só das empresas, mas de todas as atividades da população, será, de fato, uma fase delicada. Mas podemos minimizar diversos impactos, fazendo o teste de alta precisão e tomando todas as precauções indicadas, tanto pelo Governo, quanto pelos médicos especialistas", finaliza Pares.


ADJ Diabetes Brasil realiza campanha nacional para prevenção da Retinopatia Diabética durante a Pandemia

 A primeira edição será focada no Estado do Pará com a parceria da Associação dos Diabéticos do Estado do Pará, da Unimed e da Novartis 


Uma pesquisa, realizada pela ADJ e por outras organizações nacionais e internacionais, com objetivo de identificar as principais barreiras enfrentadas por 1.701 pessoas com diabetes no Brasil durante a pandemia, publicada em junho, mostrou que 38,4% das pessoas com a condição tiveram consulta e/ou exames adiados, 59,4% das pessoas tiveram aumento dos episódios de glicemia e 31,2% constataram maior variabilidade glicêmica durante a pandemia*.

Essa pesquisa destaca que as pessoas com diabetes no Brasil estão alterando seus hábitos durante a quarentena, o que afetou sua glicemia, aumentando o risco de maior severidade da COVID-19. Além disso, quanto maior o descontrole da glicemia, maior a probabilidade de desenvolver as complicações do diabetes, entre elas, a retinopatia diabética. No país, segundo dados do Ministério da Saúde, a incidência da retinopatia diabética está entre 24% a 39% na população com diabetes, sendo estimada prevalência de dois milhões de casos.

Segundo dados da National Patient and Procedure Volume Tracker Analysis, a oftalmologia tem sido a especialidade médica mais atingida na pandemia, no que diz respeito à queda no número de consultas, exames e cirurgias, estimadas em 81%, ao comparar os períodos de março e abril de 2019 aos de 2020, nos Estados Unidos. No Brasil, ainda não há dados oficiais sobre a queda das consultas desta especialidade, mas os especialistas alertam que os números não diferem muito dos dados dos Estados Unidos.

Para alertar as pessoas sobre os riscos que elas possam vir a ter ao interromperem seus tratamentos de diabetes e de retinopatia diabética, a ADJ Diabetes Brasil fará uma campanha nacional para falar sobre a importância de realizar o controle adequado da glicemia, para prevenir uma das principais complicações do diabetes, a retinopatia diabética.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil possui 16 milhões de pessoas com diabetes. Na última Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, publicada em maio de 2020, no período entre 2006 e 2019, a prevalência de diabetes passou de 5,5% para 7,4%***. Em Belém, segundo a mesma pesquisa publicada no ano passado, o percentual de mulheres de Belém, que apresentaram o diagnóstico desta condição, aumentou 33,3%, entre os anos de 2006 e 2017. Já o número de homens com diagnóstico de diabetes teve pequeno aumento de 9,8%. 

As altas taxas de glicemia degeneram a retina e, com o tempo, a visão pode ser afetada, sendo a principal causa de cegueira. A retinopatia diabética pode ser de dois tipos: a não proliferativa, forma inicial da doença que é detectada quando os vasos do fundo do olho estão danificados, causando hemorragia e vazamento de líquido da retina, chamado de Edema Macular Diabético; e a proliferativa é diagnosticada quando os vasos da retina ou do nervo óptico não conseguem trazer nutrientes para o fundo do olho e por consequência, há formação de vasos anormais, que causam o sangramento.

Além de sensibilizar as pessoas sobre os riscos da retinopatia diabética, a campanha também tem como objetivos específicos: educar as pessoas para que mudem seus hábitos e consigam controlar as taxas de glicemia e incentivar a visita ao oftalmologista regularmente, para realizar os exames preventivos de visão.

A iniciativa é gratuita e está aberta para todas as pessoas que fizerem as inscrições. A primeira, voltada para Belém, será um evento virtual, no dia 12 de agosto, às 19h30. Em seguida a mesma iniciativa será realizada nas cidades de Campinas (interior de São Paulo), e de Vitória, capital do Espírito Santo. Para acessar, é necessário se inscrever em: https://www.racineonline.com.br/evento/fique-de-olho-retinopatia-edicao-belem

Para a realização desta ação, a ADJ Diabetes Brasil conta com o apoio da Novartis. Mais informações podem ser acessadas no www.adj.org.br. 

 

 

Fontes: *Revista Elservier: https://tinyurl.com/ybus5xv7

* National Patient and Procedure Volume Tracker Analysis: https://cutt.ly/CpdWtvv

*** Vigitel: https://tinyurl.com/yayb9hdj

 
   


Novartis

https://www.novartis.com


Bloqueio de telemarketing

Reclamações contra ligações indesejadas crescem 75% em relação ao ano passado


O Procon-SP tem 2,6 milhões de linhas telefônicas inscritas no "Não Me Ligue", o cadastro que protege a privacidade de quem não deseja ser incomodado com ofertas telefônicas de produtos e serviços. Só de janeiro a julho deste ano, foram feitas mais de 400 mil inscrições.

Os consumidores do Estado de São Paulo que se sentem desrespeitados com a prática podem registrar os números de telefone de sua titularidade, fixo ou celular, no site do Procon-SP. Veja aqui .

Passados 30 dias do registro do consumidor, as empresas, inclusive as de outros Estados, não poderão fazer as ligações. Casos de desrespeito devem ser denunciados ao Procon-SP, que irá apurar e aplicar multas. "A empresa tem 30 dias para ter conhecimento do cadastro e, após esse período, se fizer qualquer ligação de telemarketing, será multada", afirma Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor.

De janeiro a julho deste ano, foram 31.600 mil reclamações de consumidores que apesar de terem feito o cadastro, receberam chamadas de empresas; no mesmo período do ano passado foram 18 mil - um crescimento de 75%. Essas denúncias estão sendo apuradas pelas equipes da instituição e as empresas podem ser multadas.

Em vigor desde 2009, o "Não Me Ligue" não inclui empresas de cobrança, entidades filantrópicas, pesquisas de satisfação de pós-venda ou de relacionamento. O desbloqueio das linhas telefônicas pode ser feito a qualquer tempo; é possível também desbloquear a linha apenas para uma ou mais empresas. Tanto a inscrição, como a reclamação e o desbloqueio podem ser feitos por meio do site do Procon-SP. 

 

Consumo excessivo de álcool aumenta risco para câncer de cabeça e pescoço


  • Dados de mercado apontam aumento no consumo de álcool durante o período de isolamento social causado pela pandemia¹
  • Atenção aos sinais é fundamental: quando detectado precocemente, a probabilidade de sucesso no tratamento para esse tipo de câncer pode chegar a 90%²

 

A campanha Julho Verde é destinada a conscientização para o câncer de cabeça e pescoço (CCP), denominação genérica para tumores que atingem regiões como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais. Em geral esse câncer está associado ao tabagismo, mas 50% dos casos de câncer diagnosticados nesta categoria estão relacionados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, segundo estudo do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)². Nos casos específicos para o tumor maligno na cavidade oral, o número sobe para 70%³.

Os dados são alarmantes especialmente levando em conta o momento de isolamento social, em que índices de mercado apontam que o consumo de álcool aumentou durante a pandemia da COVID-19. Um levantamento mostrou um crescimento de 94% nas vendas de bebidas alcoólicas online entre final de fevereiro e maio, em comparação com o mesmo período o ano passado¹. Outros dados apontam ainda um aumento na venda de bebidas alcoólicas de 38% nas distribuidoras, 27% nas lojas de conveniência e 26% nos serviços de entrega em domicílio, em Minas Gerais4. Desde maio aumentaram também o número de encontros dos Alcoólicos Anônimos no Brasil, segundo a entidade, levando a um total de 2.900 reuniões, com 17,9 mil participantes.

Outro número que chama atenção é de que seis em cada dez dos pacientes com CCP atendidos no ICESP são diagnosticados em estágio avançado da doença, diminuindo as chances de sucesso no tratamento para 40%². 

 

“Ações de alerta e informação são essenciais para a mudança desse cenário, uma vez que quando detectada precocemente, a probabilidade de cura pode chegar a 90%²”, explica o médico Marco Kulcsar, Chefe de Clinica da Cirurgia de Cabeça e Pescoço do ICESP. “Apesar de estarmos em um período que precisamos manter o isolamento social, é importante monitorarmos o uso de álcool e tabaco, além de ficarmos atentos aos sinais, mantendo o contato com o médico, mesmo que digitalmente, por meio da telemedicina”. O médico ainda complementa que apesar do fumo ser o fator de risco principal para esse tipo de câncer, o álcool também ocasiona a doença e o sinergismo dos dois vícios aumenta em 10 vezes a probabilidade de surgir um tumor maligno.

Os tumores malignos de boca e faringe, em seu início tem poucos sintomas, mas úlceras ou sensação de corpo estranho nessa região e em indivíduos com o vício do fumo e álcool, merecem atenção, principalmente quando persistem por mais de 15 dias, devendo ser submetidos a avaliação médica e/ou odontológica. Nos casos do câncer de laringe (cordas vocais), o sinal mais precoce é a rouquidão que deve ser avaliada por um exame endoscópio da laringe (laringoscopia). Com o avanço da doença, esses tumores apresentam uma piora dos sinais e sintomas e podem aparecer, dores locais, sangramentos e aftas sem melhora espontânea, além de metástases linfonodais (caroços ou ínguas) no pescoço e nos tumores da laringofaringe com a disfagia (dificuldade para engolir)5.

 

Tratamento

Os tratamentos terapêuticos para CCP podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo ou uma combinação de tratamentos. A localização do tumor, o estádio da doença, a idade do paciente e o quadro geral de saúde são fatores que contribuem para a escolha do tratamento mais adequado para cada paciente. O mais importante é o tratamento individualizado, considerando as particularidades de cada caso, oferecendo o melhor tratamento disponível para promover a cura com uma boa qualidade de vida.

 



Merck

 www.merck.com.br

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Referências

1-  Associação Brasileira de Supermercados – Disponível em https://www.abras.com.br/clipping.php?area=10&clipping=708   35em. Acessado em julho de 2020

2-  Governo de São Paulo, 2019. Disponível em http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/maioria-dos-pacientes-detecta-cancer-de-cabeca-e-pescoco-em-estagio-avancado/ (Acessado em julho de 2020).

3-  Losi-Guembarovski R, Menezes RP, Poliseli F, Chaves VN, Kuasne H, Leichsenring A, Maciel ME, Guembarovski AL, Oliveira BW, Ramos G, Mizuno LT, Cavalli IJ, Ribeiro EM, Colus IM. Oral carcinoma epidemiology in Parana State, Southern Brazil. Cad Saude Publica. 2009;25(2):393-400.

4 - Assembleia legislativa de Minas Gerais. COVID-19: VENDA E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS AUMENTA DURANTE ISOLAMENTO. Disponível em https://www.almg.gov.br/acompanhe/tv_assembleia/videos/index.html?idVideo=1518474. Acessado em julho de 2020.

5- Oncoguia. Sinais e Sintomas do Câncer de Cabeça e Pescoço. Disponível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-cabeca-e-pescoco/2840/485/#:~:text=Os%20sinais%20e%20sintomas%20do,%E2%80%8Bpor%20outras%20condi%C3%A7%C3%B5es%20cl%C3%ADnicas. Acessado em julho de 2020

 

LG e Dr. Biossegurança alertam: a percepção do invisível nunca foi tão importante

Empresa e especialista recomendam como fazer bom uso do ar-condicionado para evitar a contaminação por microrganismos presentes no ar

 

A pandemia do novo coronavírus fez com que o mundo ficasse mais atento não só aos cuidados na rua, mas também dentro de casa. Segundo informações divulgadas pelo Instituto Qualibest, após o início da pandemia da COVID-19, 94% dos entrevistados mudaram seus hábitos de higiene. Hoje, os cuidados precisam ir além da utilização de máscaras e limpeza constante das mãos e dos ambientes, pois quando falamos em qualidade do ar que respiramos, é preciso redobrar a atenção. Pensando nisso, a LG Electronics do Brasil e o especialista em biossegurança, Prof. Dr. Jorge Luiz, conhecido como Dr. Biossegurança, dão algumas dicas de como evitar a contaminação por microrganismos presentes no ar.

O ar que respiramos é composto por gases (oxigênio, gás carbônico e vários outros), além de micropartículas que ficam em suspensão. Muitas vezes, os microrganismos também são disseminados no ar por meio dessas partículas, o que pode ocasionar doenças, como é o caso da gripe provocada por vírus, das alergias pelos fungos e infecções pelas bactérias. As infecções, por exemplo, provocam pneumonias que matam cerca de 1,6 milhões de pessoas anualmente no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e de acordo com informações do SUS, as complicações respiratórias afetam mais de 1 milhão de pessoas aqui no Brasil, sendo elas as principais causas de internação. Esses perigos espalhados no ar, demandam mais atenção do que nunca. À vista disso, o Dr. Biossegurança, que também é mestre em patologia e doutor em biotecnologia, alerta sobre a percepção do invisível: "estamos vivendo em tempos em que os microrganismos estão cada vez mais patogênicos, ou seja, capazes de provocar doenças, e, por isso, é importante desenvolver a percepção para esse mundo invisível".

A recomendação para nos prevenirmos contra os perigos que não conseguimos ver e diminuir a quantidade dos microrganismos no ar, é manter uma boa higiene do local (superfícies e mobílias), regular a umidade, prover a circulação do ar e utilizar aparelhos de ar-condicionado que tenham filtros com tecnologia capaz de eliminar esses microrganismos, como os aparelhos da LG.

Segundo o executivo de vendas de linha branca e ar-condicionado da LG do Brasil, Marcel Souza, "em busca de desmistificar a presença do ar-condicionado nos lares brasileiros, a LG Electronics desenvolveu a linha DUAL Inverter VOICE, que propõe soluções completas que, além de satisfazer o consumidor em qualidade, traz benefícios para a saúde".

Os recursos Plasmater Ionizer Plus, Auto Cleaning e Micro Dust Filter, presentes nos produtos da linha DUAL Inverter VOICE LG, protegem os usuários das bactérias. A função Auto Cleaning impede a formação de bactérias e mofo no interior do ar-condicionado, enquanto o filtro Micro Dust Filter é capaz de filtrar partículas de poeira, o que garante melhor qualidade do ar no ambiente.

Já no modelo ARTCOOL, o Plasmaster Ionizer Plus distribui mais de três milhões de íons para esterilizar e desodorizar o ambiente, eliminando até 99,9% das bactérias existentes no ar que respiramos. O Dr. Biossegurança explica que "por meio de reações químicas, provocadas pelos íons, é possível destruir bactérias que estão presentes no local, mantendo um ar mais puro e combatendo os microrganismos, também, nas superfícies alcançadas".

Em parceria com o Dr. Biossegurança, a LG elaborou um passo a passo para a limpeza correta do filtro do ar-condicionado. Confira abaixo.

· Ao remover o filtro, é indicado que utilize máscara e luvas para maior proteção; 


· Remova-o cuidadosamente, evitando balançar, para que as partículas não se disseminem no ar ou sejam inaladas; 


· Use água corrente e detergente neutro para uma limpeza adequada. Para esse processo, utilize uma esponja ou escova macia, já que escovas duras podem comprometer a estrutura do filtro; 


· Espere o filtro secar, em ambiente ventilado, antes de inseri-lo novamente no equipamento; 


· Lembre-se de passar um pano umedecido com água e um pouco de detergente neutro (não é necessário fazer tanta espuma), no gabinete do ar-condicionado, e em seguida use um pano seco para a secagem.

Implantar medidas de biossegurança em sua casa, é fundamental nesse "novo normal", no qual os microrganismos estão cada dia mais resistentes aos antimicrobianos. Conhecimento transforma o medo, em atenção.


A importância da presença feminina nas eleições em 2020


Precisa-se de mulheres reais para não se terem "laranjas"


Atualmente, o Brasil vive em uma democracia onde as mulheres representam a maioria da população – segundo PNAD (ano) são 51,7% contra 48,3% de homens. Também são elas, segundo o TSE, a maioria do eleitorado brasileiro, totalizando 52%. E porque essa maioria não se reflete nas escolhas e na representatividade das mulheres na política partidária?


Nesse ano de 2020 estarão em disputa aproximadamente 60.000 vagas entre cargos para prefeitos/prefeitas e vice, e também vereadores/vereadoras. Somente para o legislativo estão destinadas, aproximadamente, 48.860 vagas.


Isto apresentado, “Por que as mulheres brasileiras, que são maioria numérica, não têm a mesma representatividade nesses espaços de poder?”, questiona Sirley Machado Maciel, professora de oratória, palestrante, analista comportamental e presidente do INTREPEDS.


É possível observar que estando em um ambiente socialmente “masculinizado”, elas acabam sendo julgadas como inadequadas, despreparadas e sem treinamento adequado para o seu desenvolvimento. As mulheres então são afastadas do universo da política e ainda responsabilizadas por não se disporem a participar.


Porém, com a obrigatoriedade da cota de 30%, os partidos recorrem às estratégias imorais e ilegais das “Candidaturas Laranjas”, que consistem na formalização e no registro de candidaturas à revelia delas, apenas com o objetivo de cumprir as cotas. Essas laranjas são mães, irmãs, esposas e amigas utilizadas apenas para cumprir a obrigatoriedade legal.


Então, “Nós do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser, trabalhamos há 30 anos com cursos, treinamentos e pesquisas voltados para a capacitação, treinamento e desenvolvimento das mulheres, para que estas exerçam efetivamente essa importante missão de cidadania”, apresenta Sirley.


O Intrepeds acredita que a capacitação, envolvimento e o acolhimento das mulheres na vida pública e partidária são fundamentais para que elas sintam esse espaço como sendo delas e se motivem a atuar e participar como protagonistas.


Os trabalhos desenvolvidos são atividades exclusivas para as candidatas e, com eles, o instituto pretende contribuir na criação de espaços metodológicos que possibilitem a expressão de um conhecimento que a mulher constrói na sua vida cotidiana.


Contribuindo assim para a construção de um instrumento transformador de palavras em voz, que expressem aquilo que elas pensam, sentem, vivem e escutam. Buscando novas estratégias de comunicação para que homens e mulheres alterem as relações sociais ainda opressoras, machistas e patriarcais.
Em vista disso, “Nosso trabalho parte do princípio de que a comunicação humana vai muito além das trocas de informações ou mensagem entre os indivíduos. Ela se materializa através de um processo orquestrado e organizado, que combinam inúmeros fatores elementares para resultar numa interação saudável. Esse processo é controlado por diversos contextos e fatores que se alinham harmoniosamente, para produzir uma compreensão mútua e solidária” expõe a analista.


O ato de liderar pessoas é uma ação comunicativa que requer treinamento e compreensão dos processos de relacionamento interpessoal, de como se estabelecem a criação de vínculos positivos e como os mesmos podem resultar em integração e interação entre os envolvidos de forma eficiente e produtiva.
A prática da Oratória Assertiva é o mais perfeito instrumento do ser humano para persuadir, mostrar, confrontar, debater, convencer e influenciar as pessoas. O Curso de Oratória Assertiva para Candidatas em 2020 tem como objetivo trabalhar as técnicas de persuasão, argumentação e contra argumentação para as pessoas que atuam no papel de liderança, desenvolvendo a capacidade de organização do discurso.


Através da técnica L+O=3Cs (Lógica mais Objetividade igual a 3Cs – Concisão, Coerência e Criatividade), “Trabalhamos todas as técnicas de oratória moderna com foco no conteúdo, na comunicação verbal e não verbal, na análise das microexpressões, na qualidade e análise vocal de forma individualizada, eficiente e coerente” finaliza a presidente.

 



INTREPEDS – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser

Sirley Machado Maciel

Analista comportamental, terapeuta e escritora

Site: www.intrepeds.com

Facebook: Intrepeds.Desenvolvimento

Cel: (41) 99996-7063

sirleym.maciel@gmail.com

Facebook: Sirley Machado Maciel Intrepeds



Home office: Solução ou Castigo?

Para muitos, a adoção do home office foi a solução mas, algumas pessoas não querem nunca mais trabalhar neste modelo


O Brasil se encontra a mais de 90 dias em isolamento social proposto, os comércios fecharam e as empresas tiveram que se adequar ao momento e adotar o home office.

Para que este seja realizado com excelência, é necessário disciplina, organização e preparo também.

Madalena Feliciano, Gestora de carreira, apresenta, “Existem algumas dificuldades na execução do home office, para nós que somos mães por exemplo, é complicado cuidar dos pequenos e gerenciar o negócio em casa”.

Fora isso, estando em ambiente domiciliar, várias distrações podem surgir, os animais domésticos também pedem atenção, as notificações das redes sociais estão sempre chegando. Nestes momentos é indicado que o profissional faça pequenos intervalos, mas sem se dispersar do trabalho.

É importante que o colaborador se organize, pelo menos, um dia antes, coloque no papel todas atividades e, se possível, quanto tempo irá desprender para realizar cada uma delas.

Então, “Comece com os trabalhos que considera mais chatos, assim você consegue ficar mais tranquilo no final do expediente e não sair arrancando os cabelos”.

Muitos, gostaram da adoção do home office, assim não precisam acordar horas antes, pegar o transporte público, se preocupar tanto com a alimentação, e conseguem passar mais tempo com a família, outros nem tanto, estão enfrentando dificuldades nesta modalidade. Para aqueles que acreditam ser um castigo, o negócio é se preparar melhor, mudar forma de pensar, sentir e agir; afinal muitas empresas irão aderir o home office mesmo pós-pandemia.

Segundo a gestora, o maior problema ainda é a procrastinação, “Procrastinar já acontecia no trabalho tradicional, agora em casa o risco é maior” – Imprevistos podem acontecer a qualquer momento, portanto ter Foco e Planejamento é fundamental, caso contrário corre se o risco de deixar para amanhã e assim vai...

Mudar o mindset e criar uma rotina de trabalho que seja confortável, elaborada e bem executada, contando sempre com o apoio de todos da equipe, depende somente do profissional, portanto ajuste-se!

Com algumas dicas a Gestora acredita que certamente o profissional será muito mais produtivo:

1 Vista se corretamente – Não é porque você está em casa que deverá relaxar com o seu visual

2 Converse com as pessoas que moram com você – Faça acordos, afinal o combinado não é caro

3 Monte o seu “cantinho’” de trabalho – Deverá ser confortável, organizado e com tudo que você precisa, afinal passará grande parte do seu dia nele

4 Faça seu check list diário – Extremamente necessário para sua organização e cumprimento de metas, tenha horário para iniciar e terminar o expediente

5 Converse sempre com seu gestor e equipe – Seja proativo, a comunicação é fundamental neste período

6 Fique longe das distrações – Redes Sociais, televisão, whatsapp, é importante ter pausas, mas avalie seu comportamento e seja sincero com você mesmo

7 Entenda as novas tecnologias – Use e abuse das novas tecnologias e plataformas, porém teste sempre antes para não “pagar mico” quando precisar

Madalena finaliza, “Em todas as situações da vida podemos tirar um ensinamento, o home office veio para ficar, e cabe a nós nos adaptarmos para toda essa inovação”.

 




Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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PESQUISA APONTA QUAIS SÃO OS MAIORES MEDOS DOS JOVENS

Dentre as principais aversões, estão doenças e dificuldades financeiras

 

Qual é o seu maior medo? Essa questão pode ter inúmeras respostas, afinal, cada ser humano possui uma fobia diferente. Para saber os pavores mais comuns entre o público jovem, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez essa pergunta para 28.607 participantes de 15 a 29 anos em uma pesquisa. No ar entre 22 de junho e 3 de julho de 2020, o estudo revelou maior preocupação com patologias em relação à própria morte.  

A alternativa mais escolhida, com 26,76% ou 7.655 votos, foi “doenças”. Para a analista de treinamento do Nube, Skarlett Oliveira, esse resultado pode ter sido influenciado pelo contexto da pandemia. “Cada vez mais, estamos acompanhando o aumento dos casos confirmados em nosso país e isso pode transparecer às pessoas como o vírus está próximo”, conta.

Em seguida, 18,77% (5.370) entrevistados afirmaram ter receio de perder a vida. “Dentro do cenário atual, esse é um fator profundo. É muito importante nos mantermos atualizados nesse momento, porém, por conta de muita informação, a insegurança vai crescendo. A dica nesse sentido é: não colocar assuntos sobre a doença como foco dos seus dias, procure pesquisar somente os dados fundamentais e busque fontes seguras para isso”, orienta a especialista. Ainda de acordo com Skarlett, caso a mente não esteja dando conta da carga de notícias negativas e fica focada somente em um determinado assunto, o ideal é buscar a ajuda de um especialista, para tratar e conversar sobre.

Já 16,20% (4.634) afirmaram ter pavor de enfrentar problemas financeiros. Diante da circunstância vivida nos últimos meses, essa preocupação pode estar relacionada ao âmbito empresarial. “A incerteza por conta de estarmos vivendo uma crise sanitária, leva ao receio de perder a colocação e, consequentemente, ter dívidas. A situação pede cautela, é imprescindível economizar e realmente reservar o máximo possível. Dessa forma, estaremos preparados diante de uma adversidade”, garante a analista.

Para 15,55% (4.449), a altura é o principal vilão. O nome científico para esse problema é acrofobia. “Em muitos casos, essa aversão a locais distantes do chão pode ser irracional. O primeiro passo é entender o porquê essa sensação existe. Afinal, a depender da intensidade, pode atrapalhar a vida, como no trabalho, caso atue em um andar alto de um prédio ou em uma simples visita a um amigo. O indicado é consultar alguém especializado para entender melhor em terapia”, explica Skarlett.

Outros 14,22% (4.069) não querem enfrentar a solidão. Esse desafio pode ter se intensificado nos últimos meses, com as medidas de quarentena. Para quem se sentiu afetado por isso, a especialista defende: “o isolamento social se fez extremamente importante e praticamente obrigatório para a nossa segurança e das outras pessoas. É legal tentar focar nos benefícios da tecnologia e aproveitá-los ao máximo  agora. Faça chamadas de vídeo regularmente com familiares e talvez até aquele Happy Hour virtual com os colegas para se sentir mais aliviado até a situação ficar melhor”.

Por fim, 8,49% ou 2.430 têm medo de falar em público. Para Skarlett, esse pode ser um empecilho para a trajetória profissional e até mesmo pessoal. “Essa é uma das competências mais aprimoradas pelos indivíduos, provavelmente porque é muito importante no ambiente corporativo. Muitas atividades não possuem a necessidade de discursar para grandes audiências, mas, uma vez ou outra, é preciso encarar uma reunião, por exemplo”.

Pensando em ajudar quem precisa dar um up nessa habilidade, a especialista oferece algumas dicas:

  • Treine diante do espelho - assim você conseguirá conhecer seus principais gestos.
  • Grave a sua voz - é vital entender como as pessoas te escutam e registrar suas falas é a melhor forma para entender isso.
  • Monte um roteiro - antes de qualquer apresentação, é importante definir por ordem os pontos a serem abordados. Você pode usar alguns recursos de apoio, como slides, por exemplo.
  • Pratique sua respiração - técnicas para inalar e exalar podem ajudar muito no relaxamento. Busque meditar um pouco, isso trará tranquilidade

Para finalizar, a analista fala sobre a relevância de procurar o autoconhecimento para entender os principais medos. “Por meio desse recurso, conseguimos enxergar o sentido de toda insegurança. É crucial, também, sempre conversar com amigos ou pessoas próximas e buscar ajuda de especialistas para auxiliar nessa compreensão”, conclui.





Fonte: Skarlett Oliveira, analista de treinamento do Nube
www.nube.com.br.


Torcedor pode ser caracterizado como consumidor? O advogado especialista em direito do consumidor esclarece


 

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, Estatuto do Torcedor e Lei Pelé, clubes de futebol devem ressarcir danos ao torcedor   

           

No Brasil, o futebol é uma grande paixão nacional. Os brasileiros vivem o futebol além da partida, torna-se sócios de seus clubes, adquirem pacotes de televisão para ter direito a todos os jogos, compram produtos dos times de coração, vivem o futebol. O que muita gente ainda fica em dúvida é se torcedor pode ser considerado consumidor e, agora, com a volta dos campeonatos (apesar da torcida à distância), vale o alerta. Segundo o advogado Felipe Menezes, especialista em direito do consumidor, “poucos sabem que o torcedor participa de uma relação de consumo, sendo elo vulnerável de uma relação e detentor de alguns direitos”.

Para o advogado, primeiramente, é importante entender o que é uma relação de consumo. “O Código de Defesa do Consumidor (CDC), que em seu artigo 2º, diz que ‘consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final’. Já fornecedor é, de acordo com o artigo 3º do CDC, é ‘toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços’”, lembra o especialista em direito do consumidor.

Então, um torcedor que adquire um ingresso para assistir a um jogo de futebol é um consumidor com base no art. 2º do CDC. E quem comercializa os ingressos e realiza o evento (o prestador de serviço) caracteriza-se como fornecedor, com base no art. 3º do mesmo diploma. “Portanto, a partir do momento que um torcedor compra um ingresso, se torna sócio de um clube ou adquire pacote de televisão para acesso a todos os jogos, ele se torna consumidor e tem direitos sobre aquele produto/serviço”, explica o advogado Felipe Menezes, professor das áreas de direito do consumidor e processo civil, além de sócio do escritório Carvalho & Menezes Advogados Associados.

 

O que diz o Estatuto do Torcedor e a Lei Pelé? 

Além do enquadramento do torcedor e da atividade desportiva como um todo, como sendo uma relação de consumo, tutelada pelas normas do Código de Defesa do Consumidor, consta de forma expressa no Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671/03), em seu artigo 3º, além do artigo 42, parágrafo 3º, da Lei Pelé (Lei nº 9.615/98): “Para todos os efeitos legais, equiparam-se a fornecedor, a entidade responsável pela organização da competição, bem como a entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo” e “o espectador pagante, por qualquer meio, de espetáculo ou evento desportivo equipara-se, para todos os efeitos legais, ao consumidor”.

Dessa forma, percebe-se que o Estatuto do Torcedor e Lei Pelé trazem ao ordenamento jurídico brasileiro, um conceito de que o consumidor como torcedor vai muito além das pessoas que se dirigem aos jogos. “E se engana quem pensa que a própria definição de consumidor do Estatuto do Torcedor pode reverberar em conflito com as normas do Código de Defesa do Consumidor. Pelo contrário, os direitos existentes no Estatuto do Torcedor não tornam nulos os que existem no CDC e sim ‘adicionam’, sendo uma fonte complementar, em virtude do princípio do diálogo das fontes”, afirma o advogado Felipe Menezes.

E todos os direitos e garantias que perfazem o Código de Defesa do Consumidor também devem ser contemplados aos torcedores, como por exemplo: reconhecimento da vulnerabilidade, direito à informação, controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, mecanismos de solução de conflitos de consumo, coibição e repressão de abusos praticados no mercado de consumo, direito à proteção da vida e saúde, direito à educação sobre o consumo, liberdade de escolha e igualdade das contratações, proteção contra publicidade enganosa ou abusiva, proteção contratual, prevenção e reparação de danos, acesso à justiça, inversão do ônus da prova, dentre vários outros, espaçados ao longo do CDC. 

            “É importante destacar, ainda, os vários segmentos dentro do setor futebolístico, tendo como objetivo principal a sustentação dos clubes, sendo o torcedor o principal elemento para arrecadação”, lembra o especialista em direito do consumidor.

 

Responsabilidade dos clubes de futebol

 A responsabilidade dos fornecedores desses serviços, como se trata de uma relação de consumo, é de natureza objetiva na apuração de eventuais danos ao torcedor, ou seja, independe de culpa, assumindo a responsabilidade pelo risco do negócio. “Aqui, é importante identificar quem são estes fornecedores: tanto os próprios clubes, como as federações respectivas. Além da responsabilidade ser objetiva, ela também será solidária, quando em uma mesma obrigação, há mais de um responsável pelo seu cumprimento”, esclarece Felipe Menezes.

Dessa forma, estamos diante de danos indenizáveis, já que requisitos configuram como “culpa objetiva”, quais sejam o fato, o dano e o nexo de causalidade. “A propósito, toda pessoa jurídica, tenha ou não fins lucrativos, responde pelos danos causados a terceiros, qualquer que seja a sua natureza e os seus fins. Quanto as penalidades, poderão ser administrativas e até judiciais, sem prejuízo de indenizações e reparações aos consumidores lesados”, diz o advogado especialista em direito do consumir. 

Segundo Felipe Menezes, infelizmente, as leis não são obedecidas e é possível perceber várias irregularidades. Com base no Estatuto do Torcedor, o advogado elencar uma série de inobservâncias por parte dos clubes e federações do Brasil: 

·         ingresso numerado e local correspondente (artigo 22);


·         instalações para portadores de necessidades especiais (artigo13, parágrafo único);


·         seguro saúde, que deve vir expresso no ingresso; um médico e dois enfermeiros para cada 10 mil torcedores presentes à partida (16, III);

·         uma ambulância para cada dez mil torcedores presentes à partida (16, IV);


·         alimentação e sanitários em perfeitas condições de higiene (28);


·         e câmeras no local do evento, dentre várias outras normas, que são visivelmente ignoradas, representando um total descaso com os consumidores dessa modalidade de serviços.

 

“Dessa forma, reforço que o torcedor é considerado consumidor, apesar do CDC ser bastante ignorado por clubes e entidades desportivas, além do Estado não fiscalizar o cumprimento das normas”, conclui o especialista em direito do consumidor. Ele completa ressaltando que nenhuma das partes reconhece a relação e consumo existente e “o próprio torcedor, enraizado pela cultura do torcedor brasileiro, envelopada pela paixão ao futebol e ao amor ao clube, ignora as irregularidades apontadas, não levando a sério, pois não possuem a intenção de demandar contra o clube que tanto amam”.

Outrossim, mesmo que o consumidor ignore os direitos claramente existentes da relação de consumo presente, o ordenamento jurídico atual brasileiro resguarda de forma inquestionável direitos do consumidor torcedor, tendo, o Poder Judiciário e todos que defendem os direitos do consumidor, aplicar o Estatuto do Torcedor e o próprio CDC em conjunto. “O torcedor precisa se ver como consumidor frente às instituições organizadoras dos eventos e buscar os seus direitos e não aceitarem o descaso a totó tempo”, finaliza o advogado Felipe Menezes.

 



Felipe Menezes - advogado é sócio do escritório Carvalho & Menezes Advogados Associados; professor das áreas de Direito do Consumidor e de Processo Civil, no Instituto Jus 21; Membro das Comissões de Direito do Consumidor e de Direito e Saúde da OAB/PE; Secretário da Comissão de Educação para a Cidadania, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco; Autor da obra jurídica Descomplicando Direito do Consumidor, publicado pela Editora Armador, em 2016; co-autor do livro Item a Item Tribunais, na matéria de Direito Civil, também publicada pela Editora Armador, em 2018; co-autor do livro Manual da Aprovação OAB, escrevendo a área de Direito do Consumidor, publicado pela Editora Letramento, em 2019; e palestrante. 

 

Advogado Felipe Bezerra Menezes     

Escritório: Carvalho Menezes Advogados Associados

Endereço: Av. Gov. Agamenon Magalhães, 2615, Salas 504/505 - Boa Vista,          Recife, PE

Telefone: (81) 3125.5885

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