Pesquisar no Blog

terça-feira, 28 de julho de 2020

Home office: Solução ou Castigo?

Para muitos, a adoção do home office foi a solução mas, algumas pessoas não querem nunca mais trabalhar neste modelo


O Brasil se encontra a mais de 90 dias em isolamento social proposto, os comércios fecharam e as empresas tiveram que se adequar ao momento e adotar o home office.

Para que este seja realizado com excelência, é necessário disciplina, organização e preparo também.

Madalena Feliciano, Gestora de carreira, apresenta, “Existem algumas dificuldades na execução do home office, para nós que somos mães por exemplo, é complicado cuidar dos pequenos e gerenciar o negócio em casa”.

Fora isso, estando em ambiente domiciliar, várias distrações podem surgir, os animais domésticos também pedem atenção, as notificações das redes sociais estão sempre chegando. Nestes momentos é indicado que o profissional faça pequenos intervalos, mas sem se dispersar do trabalho.

É importante que o colaborador se organize, pelo menos, um dia antes, coloque no papel todas atividades e, se possível, quanto tempo irá desprender para realizar cada uma delas.

Então, “Comece com os trabalhos que considera mais chatos, assim você consegue ficar mais tranquilo no final do expediente e não sair arrancando os cabelos”.

Muitos, gostaram da adoção do home office, assim não precisam acordar horas antes, pegar o transporte público, se preocupar tanto com a alimentação, e conseguem passar mais tempo com a família, outros nem tanto, estão enfrentando dificuldades nesta modalidade. Para aqueles que acreditam ser um castigo, o negócio é se preparar melhor, mudar forma de pensar, sentir e agir; afinal muitas empresas irão aderir o home office mesmo pós-pandemia.

Segundo a gestora, o maior problema ainda é a procrastinação, “Procrastinar já acontecia no trabalho tradicional, agora em casa o risco é maior” – Imprevistos podem acontecer a qualquer momento, portanto ter Foco e Planejamento é fundamental, caso contrário corre se o risco de deixar para amanhã e assim vai...

Mudar o mindset e criar uma rotina de trabalho que seja confortável, elaborada e bem executada, contando sempre com o apoio de todos da equipe, depende somente do profissional, portanto ajuste-se!

Com algumas dicas a Gestora acredita que certamente o profissional será muito mais produtivo:

1 Vista se corretamente – Não é porque você está em casa que deverá relaxar com o seu visual

2 Converse com as pessoas que moram com você – Faça acordos, afinal o combinado não é caro

3 Monte o seu “cantinho’” de trabalho – Deverá ser confortável, organizado e com tudo que você precisa, afinal passará grande parte do seu dia nele

4 Faça seu check list diário – Extremamente necessário para sua organização e cumprimento de metas, tenha horário para iniciar e terminar o expediente

5 Converse sempre com seu gestor e equipe – Seja proativo, a comunicação é fundamental neste período

6 Fique longe das distrações – Redes Sociais, televisão, whatsapp, é importante ter pausas, mas avalie seu comportamento e seja sincero com você mesmo

7 Entenda as novas tecnologias – Use e abuse das novas tecnologias e plataformas, porém teste sempre antes para não “pagar mico” quando precisar

Madalena finaliza, “Em todas as situações da vida podemos tirar um ensinamento, o home office veio para ficar, e cabe a nós nos adaptarmos para toda essa inovação”.

 




Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

https://madalenafeliciano.com.br/

https://www.instagram.com/madalenafeliciano/

https://www.facebook.com/madalena.feliciano1

https://www.linkedin.com/in/madalenafeliciano/

madalena@ipcoaching.com.br

www.ipcoaching.com.br

www.outlierscareers.com.br

Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.


PESQUISA APONTA QUAIS SÃO OS MAIORES MEDOS DOS JOVENS

Dentre as principais aversões, estão doenças e dificuldades financeiras

 

Qual é o seu maior medo? Essa questão pode ter inúmeras respostas, afinal, cada ser humano possui uma fobia diferente. Para saber os pavores mais comuns entre o público jovem, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez essa pergunta para 28.607 participantes de 15 a 29 anos em uma pesquisa. No ar entre 22 de junho e 3 de julho de 2020, o estudo revelou maior preocupação com patologias em relação à própria morte.  

A alternativa mais escolhida, com 26,76% ou 7.655 votos, foi “doenças”. Para a analista de treinamento do Nube, Skarlett Oliveira, esse resultado pode ter sido influenciado pelo contexto da pandemia. “Cada vez mais, estamos acompanhando o aumento dos casos confirmados em nosso país e isso pode transparecer às pessoas como o vírus está próximo”, conta.

Em seguida, 18,77% (5.370) entrevistados afirmaram ter receio de perder a vida. “Dentro do cenário atual, esse é um fator profundo. É muito importante nos mantermos atualizados nesse momento, porém, por conta de muita informação, a insegurança vai crescendo. A dica nesse sentido é: não colocar assuntos sobre a doença como foco dos seus dias, procure pesquisar somente os dados fundamentais e busque fontes seguras para isso”, orienta a especialista. Ainda de acordo com Skarlett, caso a mente não esteja dando conta da carga de notícias negativas e fica focada somente em um determinado assunto, o ideal é buscar a ajuda de um especialista, para tratar e conversar sobre.

Já 16,20% (4.634) afirmaram ter pavor de enfrentar problemas financeiros. Diante da circunstância vivida nos últimos meses, essa preocupação pode estar relacionada ao âmbito empresarial. “A incerteza por conta de estarmos vivendo uma crise sanitária, leva ao receio de perder a colocação e, consequentemente, ter dívidas. A situação pede cautela, é imprescindível economizar e realmente reservar o máximo possível. Dessa forma, estaremos preparados diante de uma adversidade”, garante a analista.

Para 15,55% (4.449), a altura é o principal vilão. O nome científico para esse problema é acrofobia. “Em muitos casos, essa aversão a locais distantes do chão pode ser irracional. O primeiro passo é entender o porquê essa sensação existe. Afinal, a depender da intensidade, pode atrapalhar a vida, como no trabalho, caso atue em um andar alto de um prédio ou em uma simples visita a um amigo. O indicado é consultar alguém especializado para entender melhor em terapia”, explica Skarlett.

Outros 14,22% (4.069) não querem enfrentar a solidão. Esse desafio pode ter se intensificado nos últimos meses, com as medidas de quarentena. Para quem se sentiu afetado por isso, a especialista defende: “o isolamento social se fez extremamente importante e praticamente obrigatório para a nossa segurança e das outras pessoas. É legal tentar focar nos benefícios da tecnologia e aproveitá-los ao máximo  agora. Faça chamadas de vídeo regularmente com familiares e talvez até aquele Happy Hour virtual com os colegas para se sentir mais aliviado até a situação ficar melhor”.

Por fim, 8,49% ou 2.430 têm medo de falar em público. Para Skarlett, esse pode ser um empecilho para a trajetória profissional e até mesmo pessoal. “Essa é uma das competências mais aprimoradas pelos indivíduos, provavelmente porque é muito importante no ambiente corporativo. Muitas atividades não possuem a necessidade de discursar para grandes audiências, mas, uma vez ou outra, é preciso encarar uma reunião, por exemplo”.

Pensando em ajudar quem precisa dar um up nessa habilidade, a especialista oferece algumas dicas:

  • Treine diante do espelho - assim você conseguirá conhecer seus principais gestos.
  • Grave a sua voz - é vital entender como as pessoas te escutam e registrar suas falas é a melhor forma para entender isso.
  • Monte um roteiro - antes de qualquer apresentação, é importante definir por ordem os pontos a serem abordados. Você pode usar alguns recursos de apoio, como slides, por exemplo.
  • Pratique sua respiração - técnicas para inalar e exalar podem ajudar muito no relaxamento. Busque meditar um pouco, isso trará tranquilidade

Para finalizar, a analista fala sobre a relevância de procurar o autoconhecimento para entender os principais medos. “Por meio desse recurso, conseguimos enxergar o sentido de toda insegurança. É crucial, também, sempre conversar com amigos ou pessoas próximas e buscar ajuda de especialistas para auxiliar nessa compreensão”, conclui.





Fonte: Skarlett Oliveira, analista de treinamento do Nube
www.nube.com.br.


Torcedor pode ser caracterizado como consumidor? O advogado especialista em direito do consumidor esclarece


 

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, Estatuto do Torcedor e Lei Pelé, clubes de futebol devem ressarcir danos ao torcedor   

           

No Brasil, o futebol é uma grande paixão nacional. Os brasileiros vivem o futebol além da partida, torna-se sócios de seus clubes, adquirem pacotes de televisão para ter direito a todos os jogos, compram produtos dos times de coração, vivem o futebol. O que muita gente ainda fica em dúvida é se torcedor pode ser considerado consumidor e, agora, com a volta dos campeonatos (apesar da torcida à distância), vale o alerta. Segundo o advogado Felipe Menezes, especialista em direito do consumidor, “poucos sabem que o torcedor participa de uma relação de consumo, sendo elo vulnerável de uma relação e detentor de alguns direitos”.

Para o advogado, primeiramente, é importante entender o que é uma relação de consumo. “O Código de Defesa do Consumidor (CDC), que em seu artigo 2º, diz que ‘consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final’. Já fornecedor é, de acordo com o artigo 3º do CDC, é ‘toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços’”, lembra o especialista em direito do consumidor.

Então, um torcedor que adquire um ingresso para assistir a um jogo de futebol é um consumidor com base no art. 2º do CDC. E quem comercializa os ingressos e realiza o evento (o prestador de serviço) caracteriza-se como fornecedor, com base no art. 3º do mesmo diploma. “Portanto, a partir do momento que um torcedor compra um ingresso, se torna sócio de um clube ou adquire pacote de televisão para acesso a todos os jogos, ele se torna consumidor e tem direitos sobre aquele produto/serviço”, explica o advogado Felipe Menezes, professor das áreas de direito do consumidor e processo civil, além de sócio do escritório Carvalho & Menezes Advogados Associados.

 

O que diz o Estatuto do Torcedor e a Lei Pelé? 

Além do enquadramento do torcedor e da atividade desportiva como um todo, como sendo uma relação de consumo, tutelada pelas normas do Código de Defesa do Consumidor, consta de forma expressa no Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671/03), em seu artigo 3º, além do artigo 42, parágrafo 3º, da Lei Pelé (Lei nº 9.615/98): “Para todos os efeitos legais, equiparam-se a fornecedor, a entidade responsável pela organização da competição, bem como a entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo” e “o espectador pagante, por qualquer meio, de espetáculo ou evento desportivo equipara-se, para todos os efeitos legais, ao consumidor”.

Dessa forma, percebe-se que o Estatuto do Torcedor e Lei Pelé trazem ao ordenamento jurídico brasileiro, um conceito de que o consumidor como torcedor vai muito além das pessoas que se dirigem aos jogos. “E se engana quem pensa que a própria definição de consumidor do Estatuto do Torcedor pode reverberar em conflito com as normas do Código de Defesa do Consumidor. Pelo contrário, os direitos existentes no Estatuto do Torcedor não tornam nulos os que existem no CDC e sim ‘adicionam’, sendo uma fonte complementar, em virtude do princípio do diálogo das fontes”, afirma o advogado Felipe Menezes.

E todos os direitos e garantias que perfazem o Código de Defesa do Consumidor também devem ser contemplados aos torcedores, como por exemplo: reconhecimento da vulnerabilidade, direito à informação, controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, mecanismos de solução de conflitos de consumo, coibição e repressão de abusos praticados no mercado de consumo, direito à proteção da vida e saúde, direito à educação sobre o consumo, liberdade de escolha e igualdade das contratações, proteção contra publicidade enganosa ou abusiva, proteção contratual, prevenção e reparação de danos, acesso à justiça, inversão do ônus da prova, dentre vários outros, espaçados ao longo do CDC. 

            “É importante destacar, ainda, os vários segmentos dentro do setor futebolístico, tendo como objetivo principal a sustentação dos clubes, sendo o torcedor o principal elemento para arrecadação”, lembra o especialista em direito do consumidor.

 

Responsabilidade dos clubes de futebol

 A responsabilidade dos fornecedores desses serviços, como se trata de uma relação de consumo, é de natureza objetiva na apuração de eventuais danos ao torcedor, ou seja, independe de culpa, assumindo a responsabilidade pelo risco do negócio. “Aqui, é importante identificar quem são estes fornecedores: tanto os próprios clubes, como as federações respectivas. Além da responsabilidade ser objetiva, ela também será solidária, quando em uma mesma obrigação, há mais de um responsável pelo seu cumprimento”, esclarece Felipe Menezes.

Dessa forma, estamos diante de danos indenizáveis, já que requisitos configuram como “culpa objetiva”, quais sejam o fato, o dano e o nexo de causalidade. “A propósito, toda pessoa jurídica, tenha ou não fins lucrativos, responde pelos danos causados a terceiros, qualquer que seja a sua natureza e os seus fins. Quanto as penalidades, poderão ser administrativas e até judiciais, sem prejuízo de indenizações e reparações aos consumidores lesados”, diz o advogado especialista em direito do consumir. 

Segundo Felipe Menezes, infelizmente, as leis não são obedecidas e é possível perceber várias irregularidades. Com base no Estatuto do Torcedor, o advogado elencar uma série de inobservâncias por parte dos clubes e federações do Brasil: 

·         ingresso numerado e local correspondente (artigo 22);


·         instalações para portadores de necessidades especiais (artigo13, parágrafo único);


·         seguro saúde, que deve vir expresso no ingresso; um médico e dois enfermeiros para cada 10 mil torcedores presentes à partida (16, III);

·         uma ambulância para cada dez mil torcedores presentes à partida (16, IV);


·         alimentação e sanitários em perfeitas condições de higiene (28);


·         e câmeras no local do evento, dentre várias outras normas, que são visivelmente ignoradas, representando um total descaso com os consumidores dessa modalidade de serviços.

 

“Dessa forma, reforço que o torcedor é considerado consumidor, apesar do CDC ser bastante ignorado por clubes e entidades desportivas, além do Estado não fiscalizar o cumprimento das normas”, conclui o especialista em direito do consumidor. Ele completa ressaltando que nenhuma das partes reconhece a relação e consumo existente e “o próprio torcedor, enraizado pela cultura do torcedor brasileiro, envelopada pela paixão ao futebol e ao amor ao clube, ignora as irregularidades apontadas, não levando a sério, pois não possuem a intenção de demandar contra o clube que tanto amam”.

Outrossim, mesmo que o consumidor ignore os direitos claramente existentes da relação de consumo presente, o ordenamento jurídico atual brasileiro resguarda de forma inquestionável direitos do consumidor torcedor, tendo, o Poder Judiciário e todos que defendem os direitos do consumidor, aplicar o Estatuto do Torcedor e o próprio CDC em conjunto. “O torcedor precisa se ver como consumidor frente às instituições organizadoras dos eventos e buscar os seus direitos e não aceitarem o descaso a totó tempo”, finaliza o advogado Felipe Menezes.

 



Felipe Menezes - advogado é sócio do escritório Carvalho & Menezes Advogados Associados; professor das áreas de Direito do Consumidor e de Processo Civil, no Instituto Jus 21; Membro das Comissões de Direito do Consumidor e de Direito e Saúde da OAB/PE; Secretário da Comissão de Educação para a Cidadania, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco; Autor da obra jurídica Descomplicando Direito do Consumidor, publicado pela Editora Armador, em 2016; co-autor do livro Item a Item Tribunais, na matéria de Direito Civil, também publicada pela Editora Armador, em 2018; co-autor do livro Manual da Aprovação OAB, escrevendo a área de Direito do Consumidor, publicado pela Editora Letramento, em 2019; e palestrante. 

 

Advogado Felipe Bezerra Menezes     

Escritório: Carvalho Menezes Advogados Associados

Endereço: Av. Gov. Agamenon Magalhães, 2615, Salas 504/505 - Boa Vista,          Recife, PE

Telefone: (81) 3125.5885

www.carvalhoemenezes.com.br

Como acontece a contratação de temporários para a sua empresa


A contratação de trabalhadores temporários sempre foi uma excelente alternativa para as empresas. E não é para menos!  Os temporários atendem de forma rápida e sem burocracias as demandas  complementares de serviços em diversas épocas do ano, como na Páscoa (que foi a última grande mobilização que tivemos) e o Natal (que já está se aquecendo nos bastidores), além de demandas extraordinárias não programadas que gerem a necessidade do aumento de produção. 


Para entender bem a força deste tipo de contratação diretamente no mercado, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estimou que a oferta de vagas temporárias para o Natal em 2019 foi a maior em 6 anos, ultrapassando os 91 mil trabalhadores temporários para atender ao aumento sazonal das vendas - número 4% maior do que o registrado em 2018, que foi de 87,5 mil. As expectativas para 2020, mesmo com a pandemia, é que a utilização de mão de obra temporária continue a crescer e que se torne cada vez mais um recurso importante para geração de empregos.


Mas como é feita a seleção de trabalho temporário?


Engana-se quem pensa que encontrar esta mão de obra é um trabalho simples. O processo exige um  recrutamento técnico, sério e responsável e segue padrões que merecem ser destacados.


Ozeias Silva Jardim,  Gerente de Negócios da RH NOSSA, agência de recrutamento e seleção, explica:
“É um garimpo de talentos que vem ao encontro do que cada empresa precisa. A seleção segue critérios pensados para entregar a mão de obra perfeita para cada necessidade. Nós temos um banco de currículos digital, que usa inteligência artificial com mais de um milhão de currículos e possibilidade de buscas pontuais através de nossos canais como site e redes sociais ” explica o Gerente. 



Confira os 06 passos para a contratação de temporários


Abertura da Vaga

No primeiro contato é feito o levantamento das necessidades de cada empresa, o perfil da vaga necessária e a posterior  assinatura do contrato, pronto,  a vaga está efetivamente aberta.


Alinhamento e divulgação da vaga


A partir desta etapa a equipe de recrutadores entra em ação. Os perfis são alinhados com cada cliente e as vagas criadas são divulgadas para atrair e captar os candidatos mais aderentes, além de uma busca por inteligência artificial no banco de dados. Além disso, a divulgação acontece nos maiores bancos de currículos do Brasil e pelas redes sociais.


Triagem com inteligência artificial 


Se antes cada currículo era analisado um por um, agora a RH NOSSA se vale da tecnologia de ponta para encontrar os candidatos dentre os milhares de candidatos nos bancos de talentos. É a forma mais rápida de chegar aos resultados, ou seja, candidatos com perfil mais aderente à cultura da empresa. 


Entrevistas finais

Após encontrar os possíveis perfis, é hora das entrevistas que podem ser individuais ou coletivas. 


Fechamento da vaga e documentação

Após essa maratona, é feita a escolha do candidato aprovado e, é neste momento que aparece uma das melhores vantagens do trabalho temporário. A empresa não precisa cuidar dos trâmites de contratação. Quem cuida de toda a parte burocrática é quem realizou o processo de recrutamento e seleção. A empresa só recebe os funcionários para a execução do trabalho. Toda a parte administrativa - entrega de documentos, exames admissionais com elaboração de PPRA e PCMSO, assinatura de contrato digital e entrega de toda a documentação do funcionário para o cliente através de um dossiê digital - está nas mãos de quem realizou todo o processo.


Gestão do contrato

Outra dor de cabeça a menos para a empresa que não precisa se preocupar com a gestão dos benefícios, do ponto (digital biométrico ou cartão-ponto), com dúvidas sobre o contrato de trabalho e nem com a documentação e explicação para o candidato ao final do contrato. 

Para deixar o processo mais ágil e dentro do cenário atual de distanciamento social, todos os documentos ficam disponibilizados em plataforma digital.

 

 



Fonte: KAKOI Comunicação 

www.kakoi.com.br


Pesquisa da UFSCar avalia efeitos da artrose na base do dedo polegar


Estudo sobre a rizoartrose pode auxiliar no tratamento de pessoas que sofrem com a doença

 

Uma pesquisa de iniciação científica desenvolvida no curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo analisar os efeitos da rizoartrose - osteoartrite na base do dedo polegar - considerando a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) de atividade e participação e comparando com sujeitos saudáveis. O estudo é da graduanda Gabriela Sardeli, sob orientação de Paula da Silva Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade.


De acordo com a estudante, a funcionalidade da mão, sobretudo do polegar, é muito importante para a realização de tarefas no dia a dia das pessoas e seu comprometimento pode ter grande interferência nas atividades e na participação social dos indivíduos. A doença acomete mais as mulheres e idosos e não tem cura. 


Também segundo Sardeli, a expectativa do estudo é, justamente, verificar o quanto a rizoartrose afeta nas atividades diárias e na participação social dos sujeitos e, com isso, incrementar os protocolos de tratamento que facilitem a reabilitação do indivíduo de forma global.


Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, com diagnóstico de rizoartrose, que não tenham fraturado ou passado por cirurgia no punho, mão ou dedos e nem feito infiltração na articulação nos últimos seis meses. Os participantes responderão a um questionário online (https://bit.ly/3fAVOCs) e, posteriormente, a pesquisadora entrará em contato para aplicar um segundo questionário. O prazo para resposta vai até 31 de julho. 


O trabalho é desenvolvido no Laboratório de Pesquisa em Reumatologia e Reabilitação da Mão (Laprem) do DFisio e está integrado a um estudo de doutorado sobre a mesma temática. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail gabrielasardeli@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 02932818.8.0000.5504).

  

Corruptovírus já recebeu mais de 57 denúncias de desvios relativos à Covid, de 20 estados diferentes


O Corrputovírus é uma ferramenta de denúncia, com foco em casos vinculados a Covid-19.  Essa iniciativa é uma parceria do Instituto Não Aceito Corrupção com mais de vinte entidades, entre associações de classe, organizações da sociedade civil e movimentos sociais, como por exemplo a Transparência Brasil, Contas Abertas, Transparência Partidária, Ministério Público Democrático, entre outras (confira a lista completa ao final do release).

A plataforma, que foi lançada em 28 de maio e está disponível no site do Instituto, recebe queixas dos cidadãos brasileiros relativas à pandemia do novo coronavírus. Ao todo, já foram registradas 57 denúncias, que estão sendo apuradas para serem encaminhadas para o Ministério Público. Cidadãos de 20 estados diferentes já utilizaram a ferramenta, das cinco regiões do país. São Paulo é o estado com mais denúncias, seguido por Pernambuco e Bahia.

“A ideia do Corruptovírus é empoderar as pessoas que, nesse momento de isolamento social, se sentem incapazes de agir quando veem desvios, crimes contra a saúde ou ao patrimônio público”, conta Roberto Livianu, Procurador de Justiça no Estado de São Paulo e Presidente do Instituto.


COMO FUNCIONA

As denúncias apresentadas no Corruptovírus são enviadas para o Ministério Público, para abertura de inquérito civil ou policial. Antes, porém, passaram por uma triagem técnica interna. Trata-se de uma tríade de membros do MP, que por meio de uma parceria com o INAC faz uma primeira análise sobre a consistência mínima das denúncias.

“O Corruptovírus nasce a partir do momento que observamos a quantidade de casos de desvios, fraudes e suspeitas de crimes durante essa, que é a maior crise sanitária, econômica e social dos últimos cem anos”, conta Livianu. “Entendemos que, como Instituto que combate a corrupção há pelo menos cinco anos, neste país, precisávamos fazer algo pela sociedade civil”, complementa o Procurador. 

Para fazer a denúncia é só entrar aqui e relatar o fato que será encaminhado para o Ministério Público competente, e, dependendo da natureza do fato, para o MP especializado (criminal, saúde pública etc.). O acompanhamento da denúncia deve ser feito no próprio site do Instituto.


QUEM APOIA O PROJETO
 

MAS (Movimento Acorda Sociedade)

PSAG (Public Sector Accounting & Governance) 

Indústria Nacional Design

Transparência Partidária

APMP (Associação Paulista do Ministério Público)

Ouvidor Digital

MPD (Movimento do Ministério Público Democrático)

Ética Saúde

Eseni (Escola Superior de Ética Corporativa, Negócios e Inovação)

Contas Abertas

Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público)

Cloud Suite

CNSP (Confederação Nacional dos Servidores Públicos)

CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial)

Instituto ARC

Apamagis (Associação Paulista dos Magistrados)

ANTC (Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil)

AMPCON (Associação Nacional do Ministério Público de Contas)

IBDEE (Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial)

AUDTCU (Associação da Auditoria de Controle Externo do TCU)

CNPGC(Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Contas)

Conacate (Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas do Estado)

ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República)

FECC (Frente Ética contra a Corrupção)

Transparência Brasil

Pacto Global da ONU

 

Instituto Não Aceito Corrupção (INAC)

O Instituto Não Aceito Corrupção é uma associação civil, nacional e apartidária, sem fins econômicos, criada em 2015. Fundada e presidida pelo Promotor de justiça Dr. Roberto Livianu, a entidade conta com a participação ativa de seus membros. A associação concentra esforços no combate estratégico da corrupção, lutando para que a ética e a transparência passem a vigorar no país.



GSK lança novo tratamento para DPOC no Brasil

 

GSK lança novo medicamento para o tratamento da DPOC no Brasil  Trelegy já está disponível para comercialização no país e é indicado para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que na próxima década poderá ser a terceira principal causa de morte em todo o mundo7                

No Brasil, estima-se que 6 milhões de pessoas vivam com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)1,2, caracterizada pela obstrução do fluxo de ar nos pulmões, que costuma ser provocada por fumaça de cigarro ou de outros compostos nocivos. A cada ano, a DPOC tira a vida de mais de 40 mil pessoas no país, ou seja, são 4 óbitos por hora.9 A partir de agora, esse grande grupo de pacientes passa a contar com uma opção inovadora de tratamento, que pode impactar positivamente na qualidade de vida dos acometidos pela DPOC: o Trelegy, principal lançamento da GSK na área respiratória nos últimos 20 anos. A nova terapia traz como principal diferencial uma combinação inovadora de três moléculas - furoato de fluticasona, umeclidínio e vilanterol - juntas em um único inalador, utilizado apenas uma vez ao dia3.

A eficácia de Trelegy foi comprovada a partir de um estudo denomidado IMPACT, que contou com a participação de mais de 10 mil pacientes de diferentes nacionalidades, incluindo centros de estudo no Brasil, tornando-se um dos maiores trabalhos já realizados em DPOC no mundo.10 O IMPACT avaliou a eficácia e segurança de Trelegy com a associação de dois broncodilatadores (umeclidínio/vilanterol) e com a combinação de um broncodilatador mais corticoide inalatório (vilaterol/furoato de fluticasona). Quando comparado com dois broncodilatadores, o estudo mostrou que Trelegy diminuiu a taxa anual de exacerbações (episódios de agravamento do quadro de sintomas) em 25% e a taxa de hospitalizações em 34%, além de uma redução de 42,1% de mortalidade relativa por todas as causas4 .

"Todo ano, portadores de DPOC, além de sofrerem com a própria doença, podem apresentar episódios de piora nos sintomas, aumentando o risco de mortalidade. Por isso, a DPOC exige um tipo de opção terapêutica que o indivíduo consiga manter a doença controlada. Trelegy é inovador porque associa três moléculas em um único dispositivo, utilizado apenas uma vez ao dia, melhorando a adesão do paciente ao tratamento e tornando a rotina dessas pessoas mais confortável. Além disso, reduzindo a taxa de crises e hospitalizações, é possível otimizar o elevado custo econômico e social que hoje existe para o tratamento da doença", afirma Franco Martins, Gerente Médico da GSK.

Além do estudo IMPACT, foi realizado também o FULFIL, em 159 centros de pesquisa no mundo, com 1.810 pacientes5, para comparar a eficácia do medicamento a uma terapia comumente utilizada para o tratamento de DPOC, em outro dispositivo e com outras moléculas. Os resultados também mostraram a superioridade de Trelegy na melhora da função pulmonar e na qualidade de vida dos pacientes, além da redução de episódios de exacerbações.

"A chegada de Trelegy reforça a tradição da GSK de mais de 110 anos no Brasil e os nossos 50 anos de história e liderança na área respiratória. Nos últimos cinco anos, lançamos quatro medicamentos inovadores, melhorando a qualidade de vida de milhares de pessoas que vivem com doenças respiratórias no Brasil ", afirma o presidente da GSK no Brasil, José Carlos Felner.

 Trelegy já está disponível nas principais farmácias do país. Para mais informações sobre o medicamento, procure seu médico.

 

 Sobre DPOC

A DPOC é caracterizada por obstrução do fluxo de ar nos pulmões e costuma ser provocada por fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença não tem cura, mas é prevenível e tratável. A condição é comumente confundida com os sinais do processo de envelhecimento e do tabagismo, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento6.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente 64 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo, enquanto 3 milhões já foram a óbito por conta da enfermidade7. A OMS também prevê que, até 2030, a DPOC será a terceira principal causa de morte no mundo. No Brasil, 61% das pessoas afetadas relataram visitas frequentes à emergência por exacerbação, um fator que aumenta o risco de mortalidade. Além disso, 25% precisaram de hospitalização pelo mesmo motivo6,8.

 

 

GSK

http://www.gsk.com.br

 

 

 

Referências bibliográficas:

 • Perez-Padilla, R. et al. Reliability of FEV1/FEV6 to Diagnose Airflow Obstruction Compared with FEV1/FVC: The PLATINO Longitudinal Study. PLOS ONE, 8 (8): e67960, 2013.

• BRASIL. IBGE. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação.


Pesquisadores registram ao vivo a formação de coágulos em vasos sanguíneos de pacientes com COVID-19


 Estudo feito com 13 doentes submetidos à ventilação mecânica reforça a teoria de que distúrbios de coagulação sanguínea resultantes de uma resposta inflamatória exacerbada ao SARS-CoV-2 estariam na base dos sintomas mais severos da doença (a imagem 1 mostra a microcirculação normal; as imagens 2 e 3 registram sinais de problemas na circulação e, a imagem 4, capta a obstrução tromboembólica aguda; imagens: Carlos Henrique Miranda/USP)


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto conseguiram registrar em pacientes internados com a forma grave da COVID-19 a formação de coágulos em pequenos vasos existentes embaixo da língua. O achado, divulgado na plataforma medRxiv, reforça a teoria de que distúrbios de coagulação sanguínea resultantes de uma resposta inflamatória exacerbada ao SARS-CoV-2 estariam na base dos sintomas mais severos da doença – entre eles insuficiência respiratória e fibrose pulmonar.

Essa hipótese começou a ganhar força em abril, quando pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo encontraram, durante a autópsia de pessoas que morreram em decorrência da COVID-19, microtrombos nos vasos mais finos que irrigam o pulmão (leia mais em: agencia.fapesp.br/32882).

“Ainda havia uma certa dúvida se esses distúrbios de coagulação seriam uma consequência do longo período de internação em UTI [unidade de terapia intensiva] ou se de fato eram causados pela resposta inflamatória induzida pelo vírus. Mas nós conseguimos observar a formação dos microtrombos já no primeiro dia de internação”, conta à Agência FAPESP Carlos Henrique Miranda, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

O artigo, ainda em versão preprint (não revisado por pares), descreve a análise feita na microcirculação sublingual de 13 pacientes que precisaram ser intubados e submetidos à ventilação mecânica. As imagens foram obtidas por meio de um microscópio equipado com uma câmera e uma luz polarizada capaz de destacar as hemácias e os vasos sanguíneos. O estudo foi apoiado pela FAPESP. 

“Nossa proposta original era usar o microscópio para estudar problemas de coagulação sanguínea em pacientes com sepse [inflamação sistêmica geralmente desencadeada por uma infecção bacteriana localizada]. Mas a pesquisa foi paralisada por causa da pandemia e tivemos dificuldade até para importar o equipamento. Conseguimos graças à ajuda da Gerência de Importação da FAPESP e decidimos voltar nossa atenção aos pacientes com COVID-19”, diz Miranda.

A região sublingual foi escolhida por ser uma área de mucosa possível de ser acessada de forma não invasiva. “Observamos nesses pequenos vasos múltiplas falhas de enchimento, ou seja, trechos sem nenhuma hemácia. Inferimos que nessas regiões existem trombos obstruindo o fluxo sanguíneo. Em alguns dos pacientes conseguimos ver o vaso trombosando bem na nossa frente”, relata o pesquisador.

De acordo com Miranda, o distúrbio de coagulação causado pelo SARS-CoV-2 parece ter um “caráter predominantemente trombótico e muito intenso”, diferente do que se observa na sepse bacteriana.

No caso da COVID-19, o problema está associado ao que se chama de tempestade de interleucinas (proteínas que atuam como sinalizadores imunes), que ativa um processo conhecido como cascata de coagulação. As plaquetas presentes na circulação começam a se agregar, os trombos formados obstruem os pequenos vasos do pulmão e causam microinfartos. As regiões do tecido que morrem por falta de irrigação dão lugar a tecido cicatricial – processo conhecido como fibrose. Além disso, os microtrombos que se formam na interface do alvéolo pulmonar com os vasos sanguíneos impedem a passagem do oxigênio para as pequenas artérias, prejudicando a oxigenação do sangue (leia mais em: agencia.fapesp.br/33175).

“Esses fatores inflamatórios que levam à formação dos microtrombos são sistêmicos e, portanto, não afetam apenas o pulmão. Pode haver prejuízos em diversos órgãos. Nós conseguimos registrar os efeitos na região da língua”, explica Miranda.

Atualmente, o pesquisador coordena um estudo clínico com heparina, um dos medicamentos anticoagulantes mais usados no mundo. O objetivo é ver se o tratamento ajuda a melhorar a oxigenação do sangue de pacientes com insuficiência respiratória causada pelo novo coronavírus.

“Pretendíamos registrar com o microscópio o efeito do tratamento na microcirculação sublingual, mas a epidemia estourou aqui na região de Ribeirão Preto e a prioridade agora é atender os doentes”, diz o pesquisador.

O artigo In vivo demonstration of microvascular thrombosis in severe Covid-19 pode ser lido em: www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.07.09.20149971v1.

 

 



Karina Toledo

Agência FAPESP

http://agencia.fapesp.br/pesquisadores-registram-ao-vivo-a-formacao-de-coagulos-em-vasos-sanguineos-de-pacientes-com-covid-19/33728/



Pesquisa mapeia o perfil do paciente com Esclerose Múltipla no Brasil

Estudo da HSR Health revela demora no diagnóstico da doença, a presença de dois surtos por ano em 41% dos pacientes, além do impacto da Covid-19 no tratamento

A Esclerose Múltipla (EM) afeta 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo e, no Brasil, estimam-se, 15 casos para cada 100 mil habitantes. Apesar dessa prevalência e da gravidade da doença, há uma busca constando na evolução dos cuidados aos pacientes. Em 65% dos casos estudados, o diagnóstico da EM levou mais de seis meses para ser confirmado, após a aparecimento dos primeiros sintomas. Além disso, 42% das pessoas que sofrem com a doença, não estão satisfeitas com o tratamento. As constatações são da pesquisa Esclerose Múltipla - Perfil do Paciente, realizado pela HSR Health, empresa da holding HSR Specialist Researchers. O objetivo do estudo foi mapear o perfil de pacientes brasileiros, além de aspectos relacionados aos tratamentos, gerando um importante conjunto de dados para o Agosto Laranja, mês de conscientização sobre a EM.

A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, crônica e não contagiosa, que atinge o sistema nervoso central. No Brasil, em média, o estudo mostra que os pacientes têm 41 anos, sendo 74% mulheres e 26% homens. Ainda segundo o levantamento, entre pessoas que receberam o diagnóstico, 71% têm Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR); 14%, Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP); 10%, Esclerose Múltipla Secundária Progressiva (EMSP); e ainda 5% não sabe o tipo da própria doença. A maioria recebeu o diagnóstico há oito anos.

A pesquisa mostrou o sentimento dos pacientes em relação à convivência e à perspectiva com a EM. No total, para 57% das pessoas, a doença causa um sentimento de preocupação constante. Já 54% sentem-se triste; 34%, tensos; e 28% se dizem bravos por estarem nas condições atuais, principalmente por se tratar de uma doença autoimune, degenerativa e ainda sem cura.

No que tange o tratamento, as injeções são utilizadas em 59% dos casos e 41% tomam comprimidos. O acesso ao tratamento se dá sobretudo pelas redes públicas. O Sistema Único de Saúde (SUS) responde por 60%. Já 21% dos entrevistados recorrem aos convênios e 19% pagam o tratamento do próprio bolso. Entretanto, apenas 42% dos pacientes estão satisfeitos com o tratamento atual, enquanto 37% estão insatisfeitos e 21% se dizem indiferentes.

Outro dado aponta que 41% das pessoas tiveram surtos da doença no último ano, com média de duas ocorrências. Em sua forma mais comum, a remitente-recorrente, se manifesta por meio de surtos esporádicos cujos sinais dependem da área acometida: cria dificuldades para caminhar, problemas na visão e desequilíbrio. Os efeitos colaterais do tratamento mais relatados são dor de cabeça, perda de cabelo, sintomas gripais, problemas no local da injeção e ganho de peso.

Covid-19 - Como em todos os segmentos, especialmente no da Medicina, a pandemia causada pelo novo coronavírus está afetando o dia a dia dos portadores de EM. Segundo o recente estudo, 29% acreditam que a evolução da doença aumentou nesse período. Além disso, 53% sofreram impacto no tratamento, com a ausência de fisioterapia (47%), falta de medicamento (35%) e ausência de consultas (35%). No período de isolamento social, 12% dos pacientes tiveram surto.

"Ao ouvir todos pacientes, entendemos que ter um rápido diagnóstico da doença e acesso ao tratamento são fatores que podem retardar a evolução da doença de forma significativa. A rede pública é onde a maior parte das pessoas busca acesso ao tratamento, mesmo com a demora na aprovação e que nesse intervalo tenha de pagar do próprio bolso. Os sentimentos relacionados à doença precisam ser lapidados e vigiados para a melhor convivência dos reflexos causados pela EM. Para quem acabou de ser diagnosticado, ouça e respeite seu médico neurologista, bem como faça todos os exames pedidos. Também é especialmente importante procurar um hospital com grupos para EM, para se cercar de pessoas que conhecem a doença a fundo ou convivem com ela, demonstrando superação", conclui Bruno Mattos, diretor da HSR Health e responsável pela pesquisa.

Metodologia - Para realizar a pesquisa Esclerose Múltipla - Perfil do Paciente, a HSR Health entrevistou, em junho, por meio de painel online, 80 pacientes de Esclerose Múltipla. A amostra inclui homens e mulheres de todo o Brasil. "Considerando a amostra composta apenas por pessoas com diagnóstico de EM, conseguimos uma amostra robusta para gerar dados relevantes e confiáveis, de acordo com os critérios para pesquisa na área da saúde", conclui Bruno Mattos.




HSR Health

HSR Specialist Researchers


Posts mais acessados