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sexta-feira, 24 de julho de 2020

11 passos para a retomada do seu negócio


Conheça os caminhos para preparar sua equipe a conduzir a empresa para uma retomada após crise


Empresas têm sentido fortemente os impactos da crise econômica causada pela pandemia. Não somente pelo impacto da redução do consumo ou poder de compra, mas, principalmente, os impactos psicológicos. Empresas que se estruturam para a rotina e para a padronização têm grandes dificuldades de se adaptarem às mudanças repentinas. E quando estas mudanças são forçadas, a paralização diante da dificuldade é algo extremamente comum.

O cenário é muito similar em diversos segmentos e talvez ele seja reforçado ainda mais na área de serviços. Até mesmo setores consolidados como a área contábil, financeira e tributária sofrem impactos extremamente grandiosos e aumento de demandas de consultas e serviços básicos, como geração de documentos, contrapondo com a diminuição da intenção de investimento em seus serviços por parte dos seus clientes.

Tenho certeza que todo empresário, ao abrir sua empresa de serviços, espera em se diferenciar do mercado. Ninguém cria uma empresa para ser igual a outra. E normalmente o início é sempre repleto dos diferenciais. O empresário de serviços consegue ser mais ágil, eficiente, barato ou mais personalizado. A dificuldade está na manutenção destes diferenciais combinada com o crescimento da organização.

Empresas crescem e, com a contratação de mais funcionários há um aumento por demandas operacionais. Os idealizadores da empresa, que originalmente destinavam seu tempo ao atendimento do cliente, personalização e diferenciação dos serviços, passam nesse momento a revezar o atendimento diferenciado com a gestão das pessoas. E, ao aprofundar um pouco mais, já não dispõem mais de tempo para os clientes, dedicando-se tão somente a gerir “os problemas da empresa”.

Essa dedicação aos processos internos e em gerir a equipe, tão necessária para o bom andamento da empresa, causa algo indesejado:  sua empresa passa a ser igual às demais e aquele objetivo de ser diferenciado já está mais no discurso do que na prática. Com rotinas estabelecidas, as pessoas já estão todas em modo automático e a inovação já é algo distante.

E, nesse momento, você se vê com uma empresa cheia de processos e com práticas de mercado, mas igual às concorrentes. Ainda que mantenha as falas tradicionais: “prestamos um serviço diferenciado”, “entregamos mais qualidade”, já passa a ser difícil exemplificar esses diferenciais de uma forma muito prática.
E assim, como as demais empresas mais padronizadas, mudanças bruscas se tornam muito difíceis. Porém, é exatamente em momentos de grande mudança e desconforto, que é possível fazer as grandes viradas na cultura da organização.

O que faz uma empresa entrar neste modo é a falta de lideranças informais dentro dela e a incapacidade da gestão de desafiar sua equipe. Pode parecer duro, mas essa é a realidade. Você tem apenas dois níveis: o operacional, que está cumprindo todas as inúmeras tarefas e o nível estratégico, mas que deixou de ter essa finalidade para acompanhar o operacional e virou supervisor de operação, além de oficialmente ser o “pagador de boletos”.

Conheça 11 passos para você começar a virar esse jogo:


1 - Desafie sua equipe a enumerar os principais problemas dos seus clientes e que seria incrível se sua empresa pudesse resolver;


2 - Traga seus colaboradores para discutir a importância desses problemas e o quanto impactante seria resolvê-los. Escolha entre três e seis problemas para serem resolvidos;


3 - Crie equipes para resolver cada um desses problemas. Caso sua equipe seja menor, defina quantos de cada equipe poderá resolver. Defina um líder para cada equipe;


4 - Desafie seu time a criar um plano para que sua empresa possa deliberar esses problemas, por meio de cronograma, investimentos e ações necessárias;


5 - Faça com que as equipes apresentem seus pontos de vista para todos os demais;


6 - Eleja as melhores ideias e recompense com prêmios;


7 - Sugira mudanças, ajustes e permita que um grupo opine no trabalho do outro;


8 - Escolha as prioridades e divida a solução dos problemas em etapas menores;


9 - Crie metas desafiadoras para que seu time faça as entregas, sempre focando na melhora do resultado, especialmente nas vendas, satisfação de clientes e redução de custos da empresa;


10 - Envie o acompanhamento da evolução das metas com a maior frequência possível;


11 - Recompense de forma diferente os de melhor desempenho e repita esse processo em campanhas constantes e cada vez mais desafiadoras.
Um dos maiores erros das empresas é criar metas e não enviar acompanhamentos constantes, esperando que seus colaboradores mantenham o empenho. Se você não falar de meta o tempo todo, passará a mensagem para sua equipe de que não é tão importante.

Seria como um campeonato de futebol, onde o que torna emocionante é a expectativa, a adrenalina de acompanhar em tempo real, torcer e até tentar fazer “sua parte” para que seu time conquiste o objetivo. Se o seu time for o campeão, você pode até ficar feliz, mas certamente não será a mesma sensação de acompanhar o desenrolar desse objetivo. Além disso, a adrenalina e expectativa fazem com que você queira reviver a sensação da conquista e bater sua meta novamente.

É hora de trazer sua equipe para jogar este jogo. Você precisa voltar a ser diferente dos seus concorrentes e não será por meio de um comportamento nervoso, analisando planilhas e fazendo reuniões com bancos que você irá conseguir isso.

Sua equipe pode dar muito mais e você pode ter muito mais resultados fazendo o simples. Assim como eu divido com os leitores no meu livro Fazer Gestão é Simples, são das práticas mais triviais que saem os melhores resultados. E tudo isso ocorre por uma razão muito simples: sua equipe entende, se sente parte e está ao seu lado para virar o objetivo. Você não tem porque estar na frente puxando seu time, se você pode abrir o caminho e o espaço para que, todos juntos, possam levar a empresa a outro patamar e retomar os negócios após qualquer crise.






Ismael Kolling - Executivo de carreira, foi de assistente administrativo a criador e diretor geral de um negócio com faturamento anual bilionário. Atuou em marketing, vendas, gestão financeira e gestão geral de negócios. Doutrinador da gestão simples e negócios escaláveis, ministra mentorias a executivos e empresários; realiza consultorias para expansão escalável de negócios; conselheiro de administração de empresas consolidadas e startups. Empresário dos ramos de varejo de moda, alimentação e consultoria. Autor do livro “Fazer gestão é fácil” pela Literare Books International


Emergencial com sabedoria


Especialista da Acordo Certo explica a importância de se planejar financeiramente para aproveitar o benefício da melhor forma possível 


Desde o início do mês, a Caixa Econômica Federal liberou o Saque Emergencial do FGTS, medida que visa auxiliar o trabalhador no enfrentamento do impacto econômico da pandemia de coronavírus. Para muitas pessoas, esse dinheiro já tem destino definido, mas será que existe uma forma melhor de aplicar esse valor? Confira as dicas de Dílson Sá, CEO da Acordo Certo, fintech de soluções com foco no bem-estar financeiro do consumidor para fazer essa escolha com sabedoria.


1. Pagar dívidas

Se você tiver uma ou mais contas atrasadas, a primeira coisa que você deve fazer é colocá-las em dia e, assim, frear os juros crescentes. O dinheiro a mais do FGTS é uma excelente oportunidade de quitar as dívidas e ainda obter descontos. De acordo com o valor da pendência, talvez você consiga pagá-la à vista, o que costuma gerar um bom abatimento no saldo devedor.

Caso o dinheiro seja insuficiente para pagar definitivamente todas as dívidas, priorize as mais urgentes. Para identificá-las, leve em consideração os juros de cada uma. Com essa medida, você impede que a dívida continue se acumulando ao ponto de se tornar “impagável”.


2. Reserva de Emergência

Se você ainda não tem uma reserva de emergência, está na hora de começar a planejar a sua. Mesmo que seja um valor bem pequeno do seu FGTS, é super válido começar agora o hábito de guardar parte do seu dinheiro para que tenha uma reserva de emergência enxuta. Caso você já tenha uma, que tal reforçá-la colocando parte deste dinheiro extra nela?


3. Compra inteligente

Se preferir, você ainda pode direcionar o valor do FGTS para a aquisição de algum produto que parecia distante. Porém, cuidado para não cair no gasto supérfluo, muitas vezes efetuado com base no impulso!

Já que a intenção é comprar, uma dica é adquirir algo que agregue valor futuro à sua vida. Um ótimo exemplo seria usar esse valor para pagar um curso. Você pode optar por aulas sobre finanças e investimentos, que te ajudarão a fazer seu dinheiro crescer. Ou então, escolher um curso que te ofereça uma satisfação pessoal: que tal música ou pintura?


4. Invista na sua carreira

Se o foco for o mercado de trabalho, a renda “inesperada” pode ajudar a pagar um curso técnico ou profissionalizante. Assim, você investe em si mesmo e se torna preparado para ocupar cargos com salários mais interessantes ou começar a exercer novas profissões para gerar renda extra.


5. Investir o dinheiro

Conseguiu pagar as contas e ainda sobrou algum dinheiro? Outra coisa que você pode fazer com o FGTS é investir uma parte do valor em aplicações interessantes do momento. Muitas pessoas dizem que não investem devido à falta de recursos. Se esse for o seu caso, o saque do FGTS pode ser a solução.
De fato, a variedade de alternativas de investimentos é capaz de deixar qualquer um perdido. Para que você faça as melhores escolhas, pesquise mais a respeito das opções que julgar mais vantajosas. Atualmente, há muito conteúdo de alta qualidade sobre o assunto e muitas opções para quem está começando.


A escola na pandemia: aprendizados e desafios



Entre os muitos aprendizados que essa pandemia vai deixar na área da educação, talvez o maior deles seja a valorização da escola e do trabalho do professor em si, pelos pais e pela sociedade em geral. Percebemos uma valorização surpreendente da escola e do seu papel na sociedade porque ficou claro que educar não é nada simples. Foi-se o tempo em que a escola se preocupava ou se voltava mais à educação formal. Hoje, ela proporciona uma formação integral, o que permitiu aos pais enxergar o quanto ela faz falta também para o desenvolvimento das crianças. Depois da área da saúde, o setor mais impactado pela pandemia provavelmente foi o setor educacional. E esse impacto se deu porque, além de termos todas as atividades suspensas inicialmente, e depois radicalmente transformadas, temos agora o enorme desafio da volta, que não será como antes. Para que o retorno às aulas presenciais possa ocorrer, de fato, existem três aspectos fundamentais que precisam ser considerados.

O primeiro diz respeito a todas as normas de higiene que deverão ser adotadas pelas escolas para auxiliar as crianças e os adolescentes no momento em que as aulas retornarem presencialmente. Hoje, a responsabilidade desse cuidado é da família, mas quando as aulas recomeçarem, essa responsabilidade será também da escola. Sendo assim, todos os professores passam a ser agentes, coordenadores e orientadores de saúde. Além de precisarem dominar e conhecer as novas normas de saúde, eles terão que orientar os alunos, informá-los, educá-los e controlá-los para que os seus comportamentos estejam alinhados com os protocolos atuais de higiene e saúde, propostos pela OMS.

O segundo aspecto, fundamental, é conseguir manter dentro das escolas o distanciamento exigido. Salas readequadas, redistribuição de turmas, instalações de pias, marcações de espaços, ou seja, tudo que os outros setores já estão fazendo. A escola precisa garantir uma distância mínima e segura entre os seus alunos. Esse vai ser, certamente, um grande desafio, pois não se trata apenas da reorganização do espaço físico e do funcionamento, mas do número de profissionais que precisarão estar conectados e ativos para cuidar desses alunos. Sabemos que a realidade escolar atual mostra uma grande quantidade de alunos para poucos funcionários.

Por fim, o terceiro aspecto diz respeito à aprendizagem, primordialmente avaliar o que o aluno aprendeu nesse período em que ele ficou sem aulas ou realizando atividades na modalidade de ensino remoto. Caberá à escola estabelecer mecanismos de avaliação para verificar qual o aproveitamento dos alunos em relação ao conteúdo que foi ofertado de forma remota, bem como o conteúdo que deverá ser retomado e, principalmente, criar um planejamento de atividades no retorno às aulas. Além de tudo isso, a escola precisará pensar na possibilidade da inclusão do ensino híbrido, que é a junção do ensino presencial e não presencial. Enfim, sabemos que são enormes os desafios, todos postos à escola neste período sem aulas presenciais, exigindo que gestores e professores comecem a se preparar para o tão esperado retorno.





Renato Casagrande - consultor da Conquista Solução Educacional


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Amor ou abuso: psiquiatra fala sobre a dificuldade de sair de relacionamentos tóxicos



O fim do casamento turbulento entre Mayra Cardi e Arthur Aguiar trouxe a discussão à tona


O príncipe que se transformou em um sapo! Certamente, você já ouviu o caso em que a pessoa trai e, mesmo com a verdade descoberta, ela insiste que é mentira e ainda faz o outro duvidar dos seus sentimentos. Esse é típico exemplo de relação tóxica, onde o abusador manipula a vítima.

O psiquiatra Luan Diego Marques explica que nesses casos há muita dependência emocional e há situações em que a vítima até se desculpa para não perder o companheiro. Luan ainda ressalta que os abusos psicológicos não estão restritos apenas a relações amorosas, mas qualquer relacionamento, inclusive, no meio profissional.

De acordo com o especialista, uma das partes sente necessidade de ter o “controle” das emoções. Podendo ou não haver violência física, mas há principalmente abuso emocional. “Quando falamos em relações abusivas, precisamos identificar situações de controle do outro que vão além de meras preocupações e concessões habituais. São, por exemplo, situações em que o  companheiro ou a companheira quer ditar a vida da outra pessoa. Ele precisa ter total controle sobre o outro”, diz Luan.

Este é um processo bastante desgastante não só para a relação, mas principalmente para a vítima do abuso. “Os sentimentos de amor e admiração dão lugar ao medo, que passa a ditar as ações. A pessoa vai perdendo sua identidade. Por isso, muitas pessoas têm dificuldade de terminar”, completa Marques. É muito importante que, ao identificar o comportamento abusivo, a pessoa procure ajuda profissional.

“O relacionamento abusivo pode levar a sérios problemas psicológicos, como depressão, desorientação, síndrome do pânicos e muitos outros. Em alguns casos, é preciso, inclusive, utilizar medicamentos para reduzir os danos emocionais causados”, alerta Luan.  

Você é inteligente?



Qual a primeira resposta que vem à sua mente quando você pensa na sua inteligência? Você se considera inteligente? Ou não?


Antigamente, o conceito de inteligência se resumia somente aos testes de QI. Um QI considerado alto, ou acima dos 120 pontos, revelava a inteligência de uma pessoa. Por muitos anos, esse número insensível e impiedoso marcou a forma como as pessoas se viam perante a própria inteligência, como eram julgadas na idade escolar e, mais tarde, nas profissões.

Crianças eram estigmatizadas e, muitas vezes, carregavam essa marca até o fim de suas vidas por não serem inteligentes o suficiente. Sem os testes de QI, eram julgadas pelas notas que obtinham nas provas, em especial, nas matérias que exigiam lógica, matemática e raciocínio intelectual.

Mais tarde, na vida adulta, moldavam suas carreiras de acordo com a inteligência que tinham ou não.

Empresas contratavam seus funcionários usando como referência os testes disponíveis para medir a inteligência. Os mais inteligentes eram contratados na hora. Os outros eram dispensados ou tinham que aguardar uma nova oportunidade.

Hoje o conceito de inteligência já não é mais o mesmo, mas ainda assim, muitos ainda se avaliam por um único número que só simboliza uma parte de sua capacidade mental.


O que mudou? Por quê?

As empresas estão cada vez mais competitivas entre si e o mercado de trabalho, cada vez mais difícil. É um desafio para quem procura uma colocação e também para quem escolhe a sua equipe. Os líderes e gerentes das instituições começaram a perceber que algumas pessoas eram extremamente inteligentes, porém não conseguiam se sociabilizar com o resto da equipe. Tinham dificuldades de relacionamento, de fazer parcerias, de colaborar com o próximo. Eram pessoas, muitas vezes, desajustadas, de difícil convivência, até mesmo improdutivas. Não conseguiam lidar com o estresse, não reagiam bem às pressões, não conseguiam obedecer às ordens ou seguir determinadas regras.

Hoje, já é um consenso de que quanto maior a colaboração entre os membros de uma equipe, melhor o trabalho fluirá, maior a produtividade. Não há mais espaço para competições e sim para interações.

Dessa forma, começou a ficar claro que somente a inteligência lógica e matemática não era o suficiente para reconhecer um bom funcionário. Outras características passaram a ser tão ou mais valorizadas que a inteligência medida pelo QI.


Inteligência Emocional

Na década de 1990, o interesse pela inteligência emocional foi despertado pelo livro de Daniel Goleman que descrevia essa capacidade como a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos, apesar de que esse conceito já vinha sendo usado desde 1920.

Um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar e controlar suas emoções, de forma que elas possam ser utilizadas em nosso benefício.

Os pilares da IE são o autoconhecimento emocional, o controle emocional, a automotivação, a empatia e os relacionamentos interpessoais.

E, porque essa inteligência, hoje, é tão valorizada e essencial não só para os relacionamentos pessoais, mas para o mundo acadêmico e profissional?

A inteligência emocional melhora os relacionamentos. Diminui a ansiedade e o estresse. Aumenta a empatia. Aumenta o poder de decisão e a produtividade. Eleva a autoestima. Facilita a conquista do equilíbrio.

Uma inteligência não anula a outra. Porém, se você for o administrador de uma empresa e quiser a melhor equipe para atingir suas metas, somente o teste de QI não é mais suficiente. A inteligência humana não pode mais ser rotulada por um simples número. O ser humano é complexo e assim também é a sua capacidade mental.


Quantas inteligências temos?

Em 1983, Howard Gardner introduziu o conceito das inteligências múltiplas, com uma visão multidimensional da inteligência. 

Hoje, as diversas inteligências são classificadas em Inteligência Linguística, Matemática, Musical, Espacial, Corporal, Intrapessoal, Interpessoal, Espiritual, Naturalista e Existencial.

Cada uma destas inteligências revela uma habilidade, um talento que o indivíduo apresenta. Um enxadrista precisa ter muita inteligência espacial para visualizar diversas jogadas antecipadamente. Alguém já se perguntou se Bach ou Beethoven tiravam notas boas em matemática? No entanto, ninguém duvida de que eles foram gênios. Gênios musicais. Ana Botafogo e Maria Esther Bueno apresentaram, sem dúvida, uma imensa inteligência corporal. Os maiores líderes da história possuíam, sem dúvida, uma inteligência interpessoal acima da média. Enfim, cada pessoa pode se destacar em uma área, dependendo do quanto sua capacidade mental atua naquela área.

]Mas, e as pessoas que não se acham boas em nada? Primeiro, isso não existe. Todos nós possuímos algumas inteligências, senão todas, mesmo que nenhuma delas se destaque. Algumas pessoas terão uma ou outra inteligência bastante alta, enquanto outras terão maior equilíbrio entre suas aptidões. Segundo, todas as inteligências podem ser desenvolvidas. Talvez não a ponto de se tornar um Einstein, um Chopin, uma Marie Curie, um Guga, uma Fernanda Montenegro, porém, todos nós podemos nos tornar mais inteligentes do que somos em todas as áreas de nossa vida. Nossa mente não tem limites para aprender, para se remodelar, para se tornar mais eficiente. Bastam os exercícios e a prática.

A maioria das pessoas se preocupa em fazer exercícios físicos. Cinco vezes por semana, mesmo sem ter a mínima vontade, levantam pesos, correm, fazem abdominais e procuram um corpo cada vez mais perfeito. Nada de errado nisso. Muito pelo contrário. O exercício físico é muito importante tanto para o corpo quanto para a mente. Além do mais, a inteligência corporal precisa dessas práticas para melhorar e se desenvolver.

E quanto às outras inteligências? Alguém se preocupa em desenvolvê-las? Resolver problemas lógicos é excelente para melhorar a nossa capacidade intelectual. Aprender a tocar um instrumento musical ou simplesmente tentar apreciar uma música de vez em quando já pode melhorar a inteligência musical. Cursos de inteligência emocional são excelentes para que possamos desenvolver esta inteligência tão importante para o nosso sucesso. Para quem não tem inteligência espacial, jogar xadrez pode ser muito difícil, a princípio, mas com o treino, nossa mente consegue se adaptar àquela nova realidade.

Não é preciso ser um gênio em nenhuma das áreas. Mas é possível desenvolver nossas diversas inteligências sempre um pouco mais. Ninguém mais precisa se prender a rótulos incutidos em nossa mente desde que éramos bebês. A vida é dinâmica, assim como a nossa mente.


Quem pode ser considerado inteligente, então?

Sabemos que algumas pessoas são consideradas geniais por terem se destacado muito além dos outros em alguma área de sua vida. Mas o conceito de inteligência nos dias atuais é uma soma de todas as nossas inteligências. Você pode ter uma aptidão muito exacerbada e outras mais fracas, ou você pode ter um equilíbrio em todas as suas capacidades mentais. O importante é unir essas inteligências de tal forma que juntas elas facilitem o seu caminho para uma vida mais plena, mais feliz e mais satisfatória. O indivíduo mais inteligente é aquele que se sente mais realizado pessoal e profissionalmente. 

Agora voltando à primeira pergunta do artigo. Você é inteligente?






Lucia Moyses é psicóloga - neuropsicóloga e escritora. Em 2013, a autora lançou seu primeiro livro “Você Me Conhece?” e dois anos depois o livro “E Viveram Felizes Para Sempre”, ambos com um enfoque em relacionamentos humanos e psicologia.Três anos após a especialização em Neuropsicologia, Lucia lançou os três primeiros livros: “Por Todo Infinito”, “Só por Cima do Meu Cadáver” e “Uma Dose Fatal”, da coleção DeZequilíbrios. Composta por dez livros independentes entre si, a coleção explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Cada volume conta um drama diferente, envolvendo um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal. Em 2018, a psicóloga lançou mais três livros: “A Mulher do Vestido Azul”, “Não Me Toque” e “Um Copo de Veneno”, totalizando seis livros da coleção. Em 2020, Lucia, lança o livro "A Outra". 


84% dos brasileiros buscam ter uma rotina de autocuidado, mas apenas 1/3 consegue, revela pesquisa


Levantamento realizado pelo IBOPE e encomendado pela Bayer apresenta raio-X dos hábitos de autocuidado dos brasileiros e mostra que pandemia fez com que 25% das pessoas deixassem a atividade física de lado


Ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, ir ao médico e fazer exames regularmente. Esses são os principais sinônimos de autocuidado para a maioria dos brasileiros. Por outro lado, hábitos como cuidar do corpo, da higiene, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcóolicas não são atividades associadas ao autocuidado pela maioria. As constatações fazem parte de uma pesquisa online nacional do IBOPE, encomendada pela Bayer, para entender como a população brasileira cuida de si, o que significa autocuidado para esse público e quais os impactos da pandemia nessas rotinas.

Entre os achados mais relevantes, o levantamento revelou que 84% dos entrevistados buscam ter uma rotina de autocuidado, mas apenas 1/3 deles consegue pôr em prática esses hábitos regularmente. O brasileiro atualmente entende que o cuidado com o próprio corpo e saúde traz como principais benefícios o estímulo do sistema imunológico (31%), a diminuição da probabilidade de ficar doente (25%) e a promoção do bem-estar (21%).

A pesquisa revelou ainda que os brasileiros veem a alimentação saudável como principal definição de autocuidado. 87% concordam que a saúde é resultado do que se come e 81% dos entrevistados gostariam de se alimentar melhor.

Outro dado surpreendente está relacionado à dor. Segundo a pesquisa, 3 a cada 4 participantes declararam sentir algum tipo de dor frequentemente, com dores nas costas e dor de cabeça figurando no topo da lista (38% e 31%, respectivamente). Entre as mulheres, a proporção é ainda maior, com a dor presente no cotidiano de 82% das respondentes. Como consequência, cerca de ¼ dos entrevistados toma algum analgésico, pelo menos, uma vez por semana.

“A Bayer é uma empresa que tem o autocuidado e a promoção de saúde e bem-estar como um propósito. Para continuarmos levando esse propósito até as pessoas, buscamos entender o que de fato elas fazem e o que mudou em suas rotinas recentemente, impactando seus hábitos. Esses resultados nos mostram como o brasileiro tem se dedicado cada vez mais à sua própria saúde, de forma consciente, e como o nosso portfólio de produtos é fundamental para a manutenção do bem-estar das pessoas”, comenta Sydney Rebello, presidente da divisão Consumer Health da Bayer no Brasil. 

Para Marli Sileci, Vice-Presidente Executiva da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (ABIMIP), o uso consciente dessa classe de medicamentos traz benefícios para a sociedade como um todo. “A prática de tomar medicamentos isentos de prescrição (MIPs) por conta própria para males menores e já conhecidos do dia a dia, faz parte do autocuidado. Um estudo publicado no Jornal Brasileiro de Economia e Saúde mostrou que para cada R$ 1,00 gasto com um MIP, são economizados até R$ 7,00 para o sistema de saúde[1]. No entanto, seu uso deve seguir algumas regras importantes, como ler as informações que constam nas embalagens e procurar um médico caso os sintomas persistam”, explica Marli.

Impactos da pandemia

O levantamento também mostrou o que mudou na rotina de autocuidado dos brasileiros devido ao cenário da pandemia de Covid-19. A população passou a se preocupar mais com a imunidade e com a higiene. Cerca de um quarto dos entrevistados afirmou que passou a se cuidar mais nesses aspectos, 14% iniciou a utilização de suplementos vitamínicos para reforçar o sistema imunológico e prevenir doenças, e 13% passou a utilizar mais produtos de higiene pessoal.

Em contrapartida, os dados mostram que a pandemia pode estar afetando outros hábitos de saúde negativamente: 25% dos entrevistados diminuíram a frequência ou pararam completamente de praticar atividades físicas nos últimos meses, o que reflete o impacto do isolamento social e do fechamento de parques e academias por todo o país. 




Bayer






[1] RODRIGUES, AC. Utilização de medicamentos isentos de prescrição e economias geradas para os sistemas de saúde: uma revisão. J Bras Econ Saúde 2017;9(1): 128-36.

Saiba o que é falência emocional e como evitá-la


Especialista em ambientes psicologicamente saudáveis, Paulo Alvarenga diz que é preciso entender os cinco estágios de luto para conseguir sair desse estado


Nos últimos 4 meses, lemos ou assistimos notícias sobre o índice de empresas e negócios que faliram. Tão habitual e real quanto a insolvência econômica, apesar de pouco debatida, é a falência emocional.

Como será que essas pessoas que perderam seus empregos, negócios e renda ou, até mesmo, as que não fazem parte desse cenário, mas que também vivem a crise, estão fazendo para sobreviver emocionalmente a esse período de insegurança e incerteza? O especialista em ambientes psicologicamente saudáveis e escritor dos best-sellers “Atitude que te move” e "Dance com os Seus Medos" dá dicas de como superar esse momento difícil e direcionar os seus esforços para o futuro.

"O primeiro passo é entender qual é o significado da palavra falência, que em nosso imaginário é sempre povoada pela esfera financeira, pela “quebra”, ruína, fracasso, decadência de algum negócio.E para que você entenda de maneira objetiva, vou usar essa analogia do mundo dos negócios, que faz parte do nosso imaginário, para você assimilar o que é Falência Emocional.Trabalho com CEOs e grandes organizações no Brasil há mais de 20 anos e, geralmente, quando uma empresa decreta falência, o principal motivo é porque a taxa de mudança externa dessa organização é maior do que a taxa de mudança interna. Ou seja, quando as mudanças no ambiente são maiores do que as mudanças de cada indivíduo, ela está fadada ao fracasso e à falência.Porque o mundo, o mercado, o posicionamento, tudo está mudando e, se a empresa não muda os seus processos, valores, posicionamento, tecnologia, ficará designada à falência.E quando olhamos para nós, podemos imaginar a mesma situação", pontua o mentor. 

Alvarenga destaca que estamos no meio de uma crise sem precedentes, vivenciando inúmeras mudanças em um curto espaço de tempo e tendo que lidar com todo tipo de sentimento e emoção: ansiedade, medo, frustração, raiva, vazio, oscilação de humor, impulsividade..

"Por isso, da mesma forma como acontece nas organizações, se a taxa de mudança externa for maior do que a taxa de mudança interna, esse indivíduo está predisposto a viver uma Falência Emocional. Se você se torna uma pessoa rígida, que não se adapta, que segue apenas as próprias regras, que é obsessivo por emoções e pensamentos negativos, vai chegar um momento em que você vai nutrir apenas emoções desgastantes", explica o coach. 

Ele diz que esse sentimento de falência emocional está diretamente conectado à nossa carência e necessidades emocionais.

E quando o indivíduo decreta falência emocional, ele está num forte estágio de sobrevivência, literalmente, lutando para sobreviver. Ele não consegue nutrir boas emoções e se percebe sempre sem direção, ansioso, com medo, o que intensifica ainda mais essas emoções, levando a casos de depressão, síndrome do pânico, burnout…

O empresário diz que para sair desse estado de Falência Emocional é preciso entender e respeitar os 5 estágios de luto. São eles: negação, raiva, tristeza, barganha e aceitação.


Primeiro estágio: negação

"É nesse estágio que a pessoa mais sente e nega que chegou à falência emocional. Existe muita confusão, choque e um medo excessivo. E faz parte negar, evitar e reagir com oposição à esse sentimento de falência"

"É importante respeitar esse processo, principalmente, num momento forte de crise, mas tendo consciência de que isso vai passar. A dor existe, e ficar preso ao sofrimento e a negação é uma questão de escolha. Mas passar por esse estágio faz parte da vida". 


Segundo estágio: raiva

"Nesse estágio, a pessoa entra num processo de irritação, frustração, muita raiva e ansiedade e, assim como no estágio de negação, é preciso reconhecer que a raiva também é uma emoção que existe e que faz parte da nossa vida".

"A diferença está em quanto tempo a pessoa foca e permanece nisso, Se ela fica obsessiva em sentir raiva, ou, presa a situação que ocasionou isso, consequentemente ficará cada vez mais num estado de falência emocional. É muito importante respeitar cada estágio, mas reconhecer que é preciso avançar".


Terceiro estágio: tristeza

"O terceiro estágio, na maioria das vezes, é o lugar em que as pessoas só conseguem focar na perda, e isso gera um desgaste profundo. Quando por exemplo, se perde alguém, o emprego, uma oportunidade, um estado emocional.. e para esse indivíduo o único caminho é enxergar a perda, como se não houvesse outra saída"

"Falta disposição, falta vontade, é como “jogar a toalha”. A pessoa não tem força para brigar, discutir, não se posiciona, é uma crise de energia". 


Quarto estágio: barganha

"É nesse estágio que a pessoa começa a lutar para encontrar um novo significado além da falência emocional. É a grande virada e é quando ela começa a se preparar para sair disso. Ela quer contar uma nova história para si mesmo, quer trocar de experiências, de estado emocional, e isso gera um novo significado interno"

"Nessa luta, ela começa a ter mais clareza de que é possível vencer a falência emocional, e é quando ela entra no último e quinto estágio, o de aceitação".


Quinto estágio: aceitação

"Aqui, o indivíduo percebe claramente que passou por um processo de falência emocional e, por aceitar isso, consegue colocar um novo plano em ação. No estágio de aceitação é quando ele se move, é quando ele consegue colocar com vigor um plano em ação para realmente sair do estado de falência emocional". 

Para saber mais, acesse:  bit.ly/maratonamatrizdaemocoes para se inscrever  no curso Maratona Matriz das Emoções. Um curso100% on-line e gratuito, com mais de 10 horas de conteúdos totalmente exclusivos que vai te ajudar a evitar a Falência Emocional.



Autocuidado e hábitos saudáveis para manter corpo e mente equilibrados



A Care Plus, operadora de saúde premium, preparou um infográfico com dicas para manter corpo e mente equilibrados durante a pandemia. Confira abaixo.



Saúde Mental: Multinacional japonesa aborda o tema “sentimentos” com os colaboradores


A Takasago Brasil contratou a primeira escola de sentimentos do mundo – House of Feelings – para falar de emoções com seus colaboradores, em tempos de pandemia


Muitos nunca pensaram nisso, mas você sabia que no mundo corporativo é mais comum as pessoas cometerem erros por não saberem lidar com suas emoções do que por incompetência técnica?

Durante uma pandemia, é natural que estejamos mais ansiosos, preocupados e estressados. Uma pesquisa da Universidade do Arizona (EUA) estima que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer de algum problema psicológico. Esse cenário exige muita atenção e cuidado por parte das empresas, que devem traçar planos para auxiliar na manutenção e na proteção da saúde mental dos seus colaboradores.

Foi neste contexto que a multinacional Takasago – uma das cinco maiores empresas de aromas e fragrâncias do mundo, com operação em 26 países – realizou o seu primeiro trabalho com a House of Feelings – consultoria especializada em auxiliar empresas com os sentimentos de seus colaboradores – com seus mais de 100 colaboradores, divididos em 4 encontros virtuais com participação de pessoas em seus postos de trabalho e também pessoas atuando em regime de home office
As especialistas da HoF desenvolveram um encontro virtual muito especial, nomeado de “Taka – Tamo Junto (TMJ)”. Em um formato de palestra enriquecido por experiências baseadas em técnicas e estudos realizados em todo o mundo, o trabalho possibilitou ao colaborador a sensação de liberdade para compartilhar sobre seus sentimentos e emoções e pudesse trabalhar a inteligência emocional com leveza e reciprocidade.
“O DNA japonês valoriza muito o respeito pelas pessoas. Nosso core business, que envolve fragrâncias e aromas, já faz com que as equipes sejam muito orientadas às experiências sensoriais e, principalmente neste momento, nada é mais importante do que estimular também outras sensações, que envolvem as emoções de cada um e como time”, conta Patrícia Karam, gerente de Recursos Humanos da Takasago.

O trabalho da House of Feelings conseguiu conectar os três pilares da empresa, denominados 3Ts: Trust (Confiança), Teamwork (Trabalho em equipe) e Technology (Tecnologia). Virginia Planet, uma das fundadoras da HoF, explica que com inteligência emocional é possível gerenciar nossas próprias emoções, assim como responder aos sentimentos dos outros. “Para ser emocionalmente inteligente, é preciso reconhecer o que se sente e assim, as tomadas de decisão são mais assertivas, o clima organizacional fica mais leve e a própria organização sai ganhando com níveis mais altos de produtividade. 

A House of Feelings conseguiu mobilizar toda a empresa e conduziu de maneira singular conversas profundas, com confiança, respeito e todos os recursos disponíveis para atingir e agregar toda a equipe. O resultado foi extremamente positivo e deixou um forte sentimento de gratidão pelo trabalho”, finaliza Patrícia. Segundo Lisia Prado, sócia e fundadora da House of Feelings, “tivemos o cuidado de conversar de assuntos não tão comuns e percebemos que eles se sentiram acolhidos por nós e pela organização”. 




House of Feelings



Livro ensina crianças a lidar com o luto


Após o sucesso com Confissões de um amigo imaginário, Michelle Cuevas revela, através de uma jornada emocionante de autoconhecimento, os desafios em encarar o luto. As vivências de Stella Rodriguez, uma menina de 11 anos, são demonstradas no livro Guia de alimentação e cuidado de um buraco negro de estimação, publicado pela Ed. Galera Record.

Existem muitas maneiras de lidar com o luto, mas despejar todas as lembranças dentro de um buraco negro com certeza não é uma das melhores. As aventuras de Stella Rodriguez, uma menina de 11 anos apaixonada por constelações e Carl Sagan, se misturam com a dor pela morte recente do pai. Em seu novo livro Guia de alimentação e cuidado de um buraco negro de estimação (Ed. Galera Record), Michelle Cuevas demonstra, com originalidade, emoção e bom-humor, como crianças e adultos  podem suportar esse sentimento.




Guia de alimentação e cuidado de um buraco negro de estimação
The care and feeding of a pet black hole Michelle Cuevas

Tradução: Luisa Geisler
222 pág. | R$ 47,90


Galera | Grupo Editorial Record
Informações à imprensa:
21-2585-2473
Gabrielle Rodrigues

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Tudo começa quando Stella decide ir à NASA para convencer Carl Sagan a incluir a gravação da risada do seu pai nos Discos de Ouro da Voyager – que contém todos os melhores sons do mundo que serão lançados no espaço –.  Na volta para casa, após a tentativa sem sucesso, algo inesperado acontece: um buraco negro a segue e decide se tornar seu animal de estimação.  Larry, como foi apelidado, engole tudo o que toca, o que é desafiador, mas também uma maneira de se livrar daquilo que Stella não quer ter por perto.

Assim, os suéteres feios que havia ganhado de sua tia, o hamster fedorento que ela está cuidando e os brinquedos falantes (e irritantes) do seu irmão desaparecem. Ao mesmo tempo, as recordações dolorosas como a dança terrível que só o seu pai fazia, o jeito que sempre queimava o jantar, o kit de química, as constelações que eles criaram juntos e até a gravação da sua risada: também vão para dentro de um buraco tão escuro como a meia-noite escondida no fundo de uma gaveta.

Esconder o que é difícil de enfrentar dentro de um buraco negro tem suas consequências. E é só quando a própria Stella, seu irmão mais novo Cosmo, o cachorrinho da família e até a banheira da casa são engolidos pelo buraco negro que a menina percebe que está deixando o luto consumi-la. Stella, então, compreende que precisa ter a coragem de tomar o caminho de volta para casa e abrir seu coração para enfrentar esse momento difícil.

“Acho que é isso que a dor pode fazer se você permitir: abrir você no meio, deixar a luz entrar e mostrar a você o que está dentro. Nossa aventura pela escuridão havia me mostrado tons e matizes de mim mesma que eu não poderia ter visto de outra forma. Acho que há mais coisa sempre sendo revelada. E talvez, só talvez, você não tenha me ensinado tudo que tem a ensinar ainda.” – Guia de alimentação e cuidado de um buraco negro de estimação.

Em Guia de alimentação e cuidados de um buraco negro de estimação (Ed. Galera Record), Michelle Cuevas  equilibra a paixão científica, o amor pela família e um jornada de autoconhecimento para criar um livro maravilhosamente acolhedor. Mais do que apenas uma agradável aventura surreal, é um guia inestimável de superação da dor.


SOBRE O AUTOR
Michelle Cuevas se formou no Williams College e tem mestrado em belas artes e escrita criativa pela Universidade da Virginia, onde recebeu o Henry Hoyns Fellowship. Atualmente, se dedica completamente à literatura e vive em Berkshire County, Massachusetts. O primeiro livro da autora publicado pela Galera, Confissões de um amigo imaginário, foi considerado um dos melhores livros de 2015 para crianças pela Time Magazine e participou do Programa Nacional do Livro e do Material Didático 2020.



A pandemia e a banalização da morte


Chegamos aos quatro meses de isolamento social, ou mais de 200 dias, sem abraços, sem beijos, sem contatos. Claro, que tudo isso, para as pessoas que cumpriram as determinações dos órgãos competentes.

Com o passar do tempo, o isolamento social, ainda necessário, começa a ser relaxado pelas pessoas economicamente ativas. Os motivos são diversos, financeiros, depressão, teimosia, desinformação, e por aí vai...

A coragem de sair de casa, enfrentar o dia-a-dia nas ruas e frequentar o comércio, começa a aparecer nos indivíduos que observam a cidade, em pleno funcionamento, e ainda amedrontada.

Apenas saí para comprar remédios de minha avó e já percebi o relaxamento, a falta de uso de máscaras, muito desrespeito aos outros e a si mesmo.

Vejo, com grande preocupação, a banalização da morte. O sentimento do luto, necessário ao ser humano, em sua formação histórica, se dissolvendo. Quando antes, aquele sentimento profundo de dor, tristeza que nos invadia ao receber uma notícia de falecimento, começa a esvaziar-se. Ontem, fulano, hoje, beltrano e amanhã, sicrano. Tudo bem, qualquer hora, sou eu. E o obituário se estende para as redes sociais num mar de condolências.

Quem não tem medo da morte são, em minha opinião, aqueles que em nada mais têm a oferecer à sociedade e a ninguém. Vemos isso em assaltantes, que “corajosamente” enfrentam policiais, sem ter nada a perder. Muitas vezes, acabam por enlutar famílias.

A morte do indivíduo se dá a partir destes sentimentos banalizados, malcuidados, impostos, talvez. Afinal, então, qual é esse “novo luto”? Será que é fruto do nosso conhecimento da nossa fragilidade da nossa existência?

Ou será que esse descompasso entre um sentimento corriqueiro de luto e a necessidade de valorizarmos o “estar vivo”, nada mais seja do que um temporário contraponto, tal e qual o prato da balança, desequilibrada pelo enfrentamento individual da pandemia?

Essa é apenas uma reflexão sobre nossos valores, nossas responsabilidades e nossos sentimentos.




Bebel Ritzmann - jornalista e empresária da NCA Comunicação e Editora Ltda – Selo Livros Legais e editora dos jornais O Morador e Opinião Curitiba e da Revista Ações Legais

Previsões para agosto 2020: "Mês de agosto exigirá atenção na área financeira", avisa astrólogo Danilo Schwarz


"Urano é um planeta voltado a interatividade e inovação social e estará retrógrado em Touro, que é ligado ao lado financeiro, dos negócios e toda a parte profissional", adianta ele, que também é tarólogo e conhecido nas redes sociais como @tarotmecontou.


O que será que os astros reservam para o mês de agosto? O astrólogo e tarólogo Danilo Schwarz – conhecido nas redes sociais como @tarotmecontou – revela as previsões e avisa: o próximo mês exigirá uma atenção maior para a área financeira. Isso porque Urano, que é planeta voltado a interatividade e inovação social, estará retrógrado em Touro a partir de 15 de agosto (até o dia 14 de janeiro de 2021). “Touro está ligado ao lado financeiro, dos negócios e toda a parte profissional”, explica ele.

Danilo dá mais detalhes e orienta: “Durante Urano retrógrado em Touro devemos pesquisar, inovar e correr atrás de oportunidades. É um período longo que exige esforço e atenção no mundo profissional, porém, com paciência e muita garra para concluir esse processo de Inovação imposto por Urano, o retorno financeiro é certo. O lado positivo é que a intuição e a criatividade estará aflorada, favorecendo o processo de inovação e busca por oportunidades.”

Pensando em inovação na quarentena para trabalhar o lado profissional, Danilo diz: “Maneiras de inovação em tempos de quarentena são os serviços online, trabalho home office, parcerias e conexão forte com o cliente/consumidor através da boa comunicação e disponibilidade. Devemos prepararmo-nos também, para pequenos atrasos em projetos e atividades. São possíveis alguns obstáculos relacionados a tudo o que implica compra e venda de bens, especialmente imobiliários.”


Danilo é sucesso nas redes sociais:

Em seu perfil do Instagram já são mais de 122 mil seguidores o acompanhando. Para o astrólogo, o sucesso na internet se deve ao fato de compartilhar seu conhecimento de uma maneira simples e didática: “Sou muito transparente em relação a tudo. Falo o que penso, inclusive sobre como enfrentei e ainda enfrento a ansiedade, meus problemas com a minha mãe que tem transtorno de personalidade narcisista, como me sinto trancado no apartamento dentro da quarentena. Não finjo viver em um mundo perfeito, onde a astrologia e a meditação são a salvação para tudo, e por isso acho que as pessoas se identificam com a minha verdade”, explica.





Danilo Schwarz - tarólogo, astrólogo e escritor há mais de 10 anos com pós-graduação em Psicanálise com extensões em Psicologia Infantil e Arteterapia. Para ele, o Tarot e a Astrologia podem libertar as pessoas, trazendo informações do inconsciente e também respostas espirituais a tona, orientando e ajudando a superar os desafios que a vida apresenta. Em 2015 escreveu o livro de receitas “Ogras & Veganas” revolucionando a forma de  como o veganismo é visto pelas pessoas. Atualmente trabalha com leitura de tarot, mapa astral e mapa numerológico. Já realizou atendimentos para figuras públicas como: Caroline Patatt, Davi Bandeira, Tchelo Gomez, Giordana Serrano, Clara Averbuck, Rafinha Viscardi, entre outros. Neste segundo semestre de 2020 Danilo se prepara para lançar seu segundo livro, uma história voltada para o púbico infantil mas que pode ser consumida por todos. Se trata da obra “A ponte do arco-íris”, uma história que narra a relação entre vida e morte dos animais.


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