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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Baixo consumo de proteína está associado à obesidade


Ingerir menos proteína por calorias faz com que a pessoa coma mais para compensar o déficit nutricional, acarretando ganho de peso (gordura)


Na década de 1970, os Estados Unidos começou a passar por um fenômeno interessante. Ao mesmo tempo que a alimentação de sua população mudava, com a diminuição da  proporção de proteínas e o aumento da quantidade de carboidratos e gordura na dieta, observava-se um crescimento do número de pessoas obesas e com sobrepeso no país. Aumento que se tornou progressivo, espalhando-se para outros países, até mesmo o Brasil. Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, cerca de 20% da população brasileira está obesa, e um pouco mais de 55 % apresenta sobrepeso.

Nesse sentido, é possível estabelecer uma relação entre ganho de peso (gordura) e a escassez de proteína em uma dieta alimentar. De acordo com o médico endocrinologista e diretor científico de Medicina da Associação Brasileira Low Carb (ABLC), Rodrigo Bomeny, isso pode ser explicado pelo fato de que todo o animal busca para uma vida saudável alcançar uma meta nutricional, que é resultado da relação entre proteína e energia consumidas. Em outras palavras, o ser humano procura em seu cotidiano alimentos que lhe forneçam uma quantidade adequada de proteínas, micronutrientes e calorias para nutrir-se devidamente.

O médico endocrinologista destaca que são três os componentes de alimentação fundamentais - chamados macronutrientes - visando ao bom funcionamento do organismo humano. São eles: proteína, carboidrato e gordura. "A principal função da proteína é estrutural, sendo a responsável pela  formação de músculos, órgãos, pele, e membranas celulares. Já a atribuição preponderante da gordura e do carboidrato é a produção de energia", explica .

Uma pequena diminuição na concentração de proteina na alimentação tem o potencial de resultar em aumentos na ingestão de energia e, consequentemente, a quantidade de gordura armazenada no corpo. Conforme Bomeny, estudos científicos chegaram à conclusão de que se a pessoa ingerir 1,5% menos de proteína do que o habitual, ela automaticamente comerá 14% mais de carboidratos e gorduras para atingir sua meta nutricional. Pelo contrário, se ingerir 1,5% a mais de proteína, o seu consumo de carboidratos e gorduras apresentará um decréscimo de 11%. "Mudanças mínimas na porcentagem de proteína levam a variações enormes na ingestão de carboidratos e gorduras", enfatiza.

Buscando o emagrecimento, muitos restringem o número de calorias forçadamente. Como visto, é muito difícil que essa dieta seja bem-sucedida, já que o organismo quer atingir sua meta nutricional e na iminência de não fazê-lo consome mais alimentos. De acordo com o diretor-científico de Medicina da ABLC, já foi demostrado em vários estudos que ao emagrecer por meio de restrição calórica, o corpo tende a se defender. "Ele aumenta a fome e diminui o metabolismo além do esperado, tornando mais provável o reganho de peso", diz.

O mesmo não ocorre na vigência de uma dieta com maior quantidade de proteínas por calorias. Conforme Bomeny, o elo entre aumentar a ingestão proteica e diminuir  o consumo de carboidrato é muito interessante no sentido de prevenir a fome que geralmente aumenta durante a perda de peso, minimizando as chances de engordar novamente. "Não basta emagrecer, é preciso fazê-lo corretamente. Restringindo somente calorias, sem levar em consideração a qualidade da alimentação, existirá uma probabilidade maior de reganho de peso, porque seu corpo vai enxergar isso como algo não natural", explica.

Uma pirâmide alimentar cujo objetivo é fornecer uma dieta que não favoreça o ganho de peso, ou seja, com alto teor proteico, tem em sua base, segundo o diretor científico de Medicina da ABLC, alimentos com alta relação entre proteína e energia, tais como carnes, ovos e vegetais de baixo amido (folhas e alguns legumes). Estes últimos não contêm muita proteína, mas também apresentam baixíssima porcentagem de calorias e alta quantidade de fibras e nutrientes, sendo favoráveis para a saúde e emagrecimento.

Bomeny explica que alimentos com alto teor de gordura, tais como oleaginosas, queijos, manteiga e azeite, embora contenham pouco ou nenhum carboidrato, muito provavelmente precisem ser controlados em quantidade em uma prática alimentar que almeje o emagrecimento. Isto porque apresentam uma quantidade baixa de proteína, influindo na relação entre consumo de alimentos nutritivos e calóricos com o intuito de alcançar a meta nutricional.

Ao reduzir a quantidade de carboidratos e aumentar a quantidade de proteínas, o corpo,  bem nutrido e saciado, está apto do ponto de vista hormonal a usar a gordura como fonte energética, pouco importando se ela vem dos alimentos ou se do próprio corpo. Para quem tem excesso de peso e padece de obesidade, no entanto, o ideal é que a gordura utilizada seja a corporal, por isso a recomendação de que se evite comer gordura em excesso.


Campanha Proteína Básica

Tendo em vista a importância da proteína para um estratégia alimentar saudável, a ABLC está promovendo a ação social Proteína Básica, cujo intuito é arrecadar fundos para comprar e distribuir alimentos de alto valor nutricional a comunidades carentes.

A iniciativa da entidade surge também como resposta ao difícil momento pelo qual passam o Brasil e o mundo. Para combater a pandemia de Covid-19, optou-se pelo isolamento e confinamento social, o que levou milhões ao desemprego. Neste cenário, para muitos, a única alternativa para se alimentar de maneira apropriada e digna é através de cestas básicas doadas por pessoas físicas e organizações sociais.

Conforme o médico e diretor-presidente da ABLC, José Carlos Souto, na compreensão da entidade, a cesta básica padrão apresenta deficiências de fontes de proteína de alto valor biológico, por isso a associação pretende angariar e oferecer à população alimentos como frango, carne e ovos.

Souto destaca destaca que o objetivo da campanha é complementar a doação de cesta básica tradicional e não combatê-la. "Ela tem o seu papel e  ainda que não seja perfeita, quem não come há vários dias irá se beneficiar dela. A doação desse tipo de cesta é, portanto, algo muito bem-intencionado", declara.

Para colocar em prática o projeto Proteína Básica, a ABLC deseja contar com o auxílio da comunidade e de empresas parceiras. Doações podem ser feitas por meio do site: https://bit.ly/proteinabasica

Pandemia aumenta acidentes nos olhos de crianças



O tipo de acidente mais frequente é a queimadura química.



Em meio à pandemia de coronavírus, crianças em casa multiplicam lesões nos olhos. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, algumas acontecem por travessura, outras por acidente. Entre crianças a causa mais frequente de ferimentos oculares são as queimaduras químicas por produtos de limpeza ou medicamentos, afirma. “Logo no começo da pandemia atendi um menino que pingou produto de limpeza no olho e nem conseguia abrir as pálpebras quando chegou ao consultório”, conta. Há alguns dias, viralizou na internet o depoimento da mãe de Bento, atendido no hospital por Natalia Belo quando deixou cair álcool no olho.

Álcool ou qualquer outro produto que caia no olho, recomenda lavar abundantemente, não instilar qualquer remédio, evitar esfregar os olhos e buscar atendimento oftalmológico imediatamente. A dor só é intensa, explica, quando o produto atinge a córnea, lente externa do olho que é comparada ao vidro do relógio por estar situada na frente do globo ocular. O desconforto é leve, mas também perigoso, quando a parte atingida é a conjuntiva que recobre a porção branca do olho.

Por sorte, apesar de ter atingido a córnea, a queimadura nas duas crianças foi superficial e a recuperação rápida. O problema, adverte, é que nem sempre o final dos acidentes é feliz. Prova disso, é que as lesões e doenças na córnea são a terceira maior causa global de deficiência visual. Só perdem para a catarata e glaucoma. Anualmente somam 1,5 de novos casos de perda da visão.


Prevenção

Queiroz Neto afirma que a melhor forma de prevenir acidentes nos olhos dos filhos durante a pandemia é seguir a recomendação dos fabricantes de medicamentos e produtos de limpeza – mantenha fora do alcance das crianças. Dentro de casa é mais indicado lavar as mãos com água e sabão..


Tratamento

O especialista afirma que o tratamento varia de acordo com a gravidade da queimadura. Nos casos leves, depois de examinar e higienizar a superfície do olho, o médico  faz um curativo com anti-inflamatório para diminuir a irritação e aliviar a dor. A recuperação acontece em até 3 dias.

Dependendo do tempo de exposição, o álcool pode provocar ulcerações na córnea. Foi o que aconteceu com um universitário que seguindo uma moda lançada nos EUA derramou vodca no olho para embriagar mais rápido. “É claro que não conseguiu o objetivo. No olho só cabe uma gota de vodca e ninguém fica alto com uma dose dessas”, afirma. O problema é que o estudante insistiu na técnica. O estrago foi tamanho que depois do uso de colírio. Queiroz Neto teve de fazer um transplante de córnea no estudante.

Não menos graves, comenta são as queimaduras em acidentes de trabalho como foi o caso de um motorista que queimou o olho na explosão de uma carga. Para recuperar a visão do paciente Queiroz Neto conta que implantou na área lesada células-tronco retiradas da membrana amniótica, parte interna da placenta. O oftalmologista explica que a técnica só é possível porque as células da membrana amniótica conseguem se diferenciar para reconstruir a superfície do olho. Além disso têm propriedade anti-inflamatória e cicatrizante. Entretanto, a técnica cirúrgica não é indicada para todos os casos porque a membrana se transforma em vários tecidos, mas não em todos.


 O que vem por aí

Queiroz Neto afirma que em várias partes do mundo cientistas buscam por um hidrogel que substitua o transplante de córnea. Isso porque, as doações são menores do que a demanda por transplante no mundo todo. O último hidrogel desenvolvido no Canadá pode ser usado em perfurações totais, é injetado no olho em um procedimento ambulatorial e seca em cinco minutos. Ainda não está disponível no Brasil e apesar de ser menos invasivo que um transplante convencional, para ele a prevenção que mantém a integridade do olho é sempre melhor.


Molécula criada em laboratório apresenta resultados positivos no tratamento da artrite


 Testada em ratos com artrite geneticamente induzida, a substância produziu diminuição da área afetada, do inchaço local e da dor associada ao processo inflamatório (pata de camundongo com artrite tratado com TPPU, à esquerda, e de outro camundongo que não recebeu o tratamento; foto: imagem cedida pelo pesquisador)


A artrite afeta quase 2% da população mundial – cerca de 150 milhões de pessoas. E ainda não existe um tratamento eficaz consolidado para isso. Uma nova molécula, desenvolvida em laboratório, apresentou um potencial efeito terapêutico. Testada em ratos com artrite geneticamente induzida, ela suprimiu o processo inflamatório, diminuiu a inflamação e reduziu a degradação do tecido articular. Os animais tratados com a substância apresentaram menos dor, menor edema e diminuição do escore clínico (isto é, da extensão do quadro inflamatório) em comparação com os animais que não receberam o tratamento.

Os resultados estão no artigo artigo “Soluble epoxide hydrolase inhibitor, TPPU, increases regulatory T cells pathway in an arthritis model”, publicado no Faseb Journal, da Federation of American Societies for Experimental Biology (Faseb).


“O estudo demonstrou que essa nova molécula é capaz de controlar as manifestações mais graves da doença”, diz à Agência FAPESP o pesquisador Marcelo Henrique Napimoga, diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Faculdade São Leopoldo Mandic e coordenador da pesquisa no Brasil.
A nova molécula é chamada abreviadamente de TPPU, sigla derivada da denominação em inglês 1-Trifluoromethoxyphenyl-3-(1-propionylpiperidin-4-yl) urea. E sua função de interesse é a de inibir a enzima epóxi-hidrolase solúvel (sEH), que desempenha um papel-chave no desencadeamento do processo inflamatório, podendo levar, eventualmente, à inflamação crônica.
“Nosso organismo produz uma substância protetora natural contra a inflamação: o ácido epoxieicosatrienoico (EET). No entanto, a enzima epóxi-hidrolase solúvel (sEH) converte o EET no ácido 1,2-dihidroxieicosatrienoico (DHET), que, além de não ser capaz de controlar a inflamação, pode inclusive apresentar efeitos pró-inflamatórios. A inibição da sEH é, portanto, decisiva no tratamento de doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide. É isso que a TPPU faz”, explica Napimoga.
A ilustração nesta página apresenta as fotos das patas de dois camundongos com artrite geneticamente induzida: um tratado com TPPU e o outro não. A imagem mostra que, no animal tratado, houve uma importante diminuição do edema (inchaço) e do escore clínico (o número de dedos afetados). Além disso, segundo Napimoga, o tratamento produziu também a diminuição da dor associada ao quadro inflamatório.
“Isso ocorreu porque o controle do processo inflamatório fez com que a migração de leucócitos para a região afetada pudesse diminuir, não apenas melhorando o quadro como também poupando as cartilagens da degradação”, comenta o pesquisador.
“Além disso, o grupo tratado apresentou um aumento do número de linfócitos T regulatórios, que são células importantes para inibir a inflamação, e uma diminuição dos linfócitos Th17, que são altamente inflamatórios”, acrescenta.
A TPPU foi desenhada de forma a poder ser bem tolerada e absorvida por meio de administração por via oral. “O que ela faz é favorecer um processo natural de defesa, aumentando o número de metabólitos que nosso próprio organismo produz. Isso é uma grande vantagem em comparação com os tratamentos convencionais, que se baseiam no uso de grandes doses de corticoides, com indesejáveis efeitos colaterais”, pontua Napimoga.
“Além do excelente efeito anti-inflamatório, a TPPU demonstrou potente efeito analgésico”, prossegue.
O pesquisador Bruce Hammock, professor da University of California Davis, que desenvolveu a TPPU e foi coautor do artigo publicado no Faseb Journal, recebeu recentemente do National Institute on Drug Abuse (NIDA) uma verba de US$ 15 milhões para fazer o ensaio clínico em humanos de uma terapia não opiácea para o tratamento da dor.

O artigo Soluble epoxide hydrolase inhibitor, TPPU, increases regulatory T cells pathway in an arthritis model pode ser acessado em https://faseb.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1096/fj.202000415R.




José Tadeu Arantes
Agência FAPESP 

Por medo da contaminação pelo coronavírus muitas mulheres deixam de lado a sua saúde


A ida ao ginecologista pode evitar uma série de doenças


A dúvida em marcar uma consulta ou até mesmo um exame médico tomou conta da vida de muitas mulheres, que por medo ou receio de ficarem expostas ao novo coronavírus estão deixando de lado a sua saúde. Mas, alguns sintomas e cuidados não podem esperar. Exames como mamografia, ultrassonografias mamárias e exames ginecológicos são exemplos do que não dá para adiar quando se sente algo errado ou quando o check-up está muito atrasado.

Dr. João Oscar de Almeida Júnior, médico ginecologista do Hospital Felício Rocho, faz também um alerta para as mulheres que sofrem de endometriose, doença que afeta mais de 6 milhões de brasileiras – cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva. Segundo ele, muitas pacientes podem estar sofrendo com a doença e mesmo assim não procuram o seu médico por medo de se contaminar pelo coronavírus. “A endometriose provoca dor intensa durante o período menstrual e pode levar à infertilidade”, diz.

É essencial a ida ao ginecologista uma vez ao ano para um check-up ginecológico. Essa simples atitude pode evitar uma série de doenças e ainda manter os órgãos genitais livres de infecções por vírus ou bactérias, que podem ter consequências graves, como câncer e infertilidade.

De acordo com o Dr. João Oscar, quando a paciente deixa de fazer as visitas de rotina ao ginecologista, ela torna-se vulnerável às diversas doenças comuns como, por exemplo, infecção urinária, candidíase, síndrome dos ovários policísticos, mioma uterino, HPV, corrimentos vaginais, dentre outras. “Por isso, é muito importante que a mulher faça prevenção sempre”, ressalta.



Julho Laranja conscientiza população sobre má oclusão em crianças


A ortodontia preventiva pode evitar muitos problemas na fase adulta


Consciente da necessidade de alertar toda a população sobre a importância da avaliação precoce do desenvolvimento dentário e facial das crianças, iniciou-se neste mês a campanha Julho Laranja, que conta com o apoio do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

A introdução da criança ao cirurgião-dentista deve acontecer desde o seu nascimento pois, mesmo que não haja o desenvolvimento visível dos dentes, a postura de amamentação e os hábitos de sucção e alimentação do bebê podem causar problemas no desenvolvimento dentário da criança, resultando na má oclusão. 

Dentre os principais problemas causadores da má oclusão em crianças estão: forma errada de engolir (deglutição atípica), chupar o dedo e chupeta, defeitos na formação dos dentes (hipoplasia), perdas dentárias precoce, retenção prolongada, respiração bucal, falta de espaço para a erupção normal dos dentes, cáries, freio labial e lingual mal posicionados,  entre outros.


Má Oclusão

A má oclusão dentária é um desalinhamento ou um mau encaixe entre as arcadas e pode levar à alteração de uma ou todas estas funções orais, além de apresentar reflexos variados tanto nas diversas funções do aparelho estomatognático quanto na aparência e autoestima dos indivíduos afetados. “Quando se perde a oportunidade de tratar desde a infância este problema, pode-se apresentar elevada complexidade terapêutica e instabilidade. Por isso, é importante que os pais redobrem os cuidados odontológicos durante o crescimento e principalmente a troca de dentes, quando se devem iniciar as consultas ao ortodontista”, alerta a presidente da Câmara Técnica de Ortodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Luciana Iwamoto. As consultas devem acontecer semestralmente, porém cada paciente deve ser acompanhado individualmente, dependendo do grau de complexidade de cada caso.

Outros sintomas comuns da má oclusão são dores de cabeça ou pescoço, limitação de abertura bucal, mau hálito, sono agitado, baba excessiva, ronco durante o sono, déficit de atenção, postura corporal incorreta, dificuldades na mastigação e na fala, que pode ser percebido ainda na infância e tratado com uso de aparelhos. “Quando se tem um bom posicionamento tanto da mandíbula como da maxila os fonemas podem ser reproduzidos com facilidade, se houver mal posicionamento torna-se muito difícil a normalização fonética”, conta a especialista.

É importante lembrar que o sucesso dos tratamentos odontológicos na infância exige um trabalho constante e conjunto entre o cirurgião-dentista, a criança e os pais, que devem manter a criança motivada, orientando e acompanhando diariamente os cuidados da saúde bucal fora do consultório.





Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)


Cinco dicas para manter o coronavírus longe dos pequeninos



Em tempos de epidemia de coronavírus todo o cuidado parece pouco. E realmente o é, pois quanto mais conhecemos sobre ele, mais descobrimos como ele é perigoso. E quando se trata de crianças o cuidado é ainda maior.

Emilio Muno, da UVC Esterilização de ambientes, traz 5 dicas de como deixar o vírus longe do seu ambiente.


1 – Higiene das mãos

Começando pela mais óbvia, mas nem por isso menos importante. Lavagem constante das mãos com água e sabão e Álcool gel 70% quando estiver na rua. Isso é muito importante pois o vírus sobrevive nas superfícies e nossa mão está a todo momento em contato com elas. As crianças principalmente requerem um cuidado especial, pois vivem colocando a mão na boca.


2 – Máscaras e Distanciamento Social

O ideal é que a criança não saia de casa nesse período, mas havendo necessidade sempre utilizar máscara de qualidade e distanciamento social. Existem muitos modelos de máscara, mas as que mais protegem devem ter camada tripla ou as N95. Existem até algumas com tecido tecnológico que matam o vírus ao entrar em contato com a máscara.  Atividades lúdicas podem ajudar a criança a se adaptar à máscara, ajudando a criança a manter a mascara no rosto. Isso aliado a manter distância de pelo menos 2 metros de outra pessoa já reduz bastante a chance de contágio.


3 – Limpeza dos Ambientes

Manter o ambiente limpo. Todos os locais onde a criança possa tocar deve ser sempre bem limpo e higienizado com álcool 70.A limpeza de sujidades do ambiente sempre foi fundamental e agora é muito mais, pois a limpeza ajuda a eliminar o vírus das superfícies já que ele morre com água e sabão e álcool.


4 – Sanitização dos Ambientes

Sanitizar o ambiente com frequência. A sanitização de ambientes é algo que veio para ficar e é um importante aliado da limpeza. Sanitização de residências, creches, escolas infantis são de suma importância. Uma sanitização adequada feita com pulverização química ou outro meio como ultravioleta ou ozônio é de fundamental importância para garantir a saúde de todos que frequentam seu ambiente. Ela faz como se fosse um “restart” do ambiente deixando-o livre de vírus, bactérias, fungos, etc. O ideal é fazer uma sanitização semanal em ambientes comerciais e mensal em residências. E não tem o que se preocupar. O produto não fará mal para seu pequeno desde que corretamente aplicado e desde que não tenha ninguém na casa na hora da aplicação.


5 – Esterilizar o Ar Ambiente

Adquirir um esterilizador de ar. Com a descoberta de que o novo coronavírus sobrevive em névoas pelo ar, é de fundamental importância a instalação de um esterilizador de ar. É um equipamento que faz o ar ambiente circular dentro dele passando por uma luz ultravioleta que faz a esterilização completa do ar do ambiente em poucos minutos. Já existem modelos bem acessíveis e compatíveis com áreas pequenas e médias.

Em resumo, todo cuidado é pouco e devemos nos cercar de toda a proteção que exista no mercado para nos manter longe não só do coronavírus, mas de todos patógenos que ameaçam nossa vida e de nossas crianças.







Emilio Muno - CEO da UVC Esterilização de Ambientes, empresa especializada em sanitização e desinfecção de ambientes comerciais e residenciais. e-mail: emiliomuno@gmail.com


SBC realiza estudo inédito sobre síndrome do coração partido


Mapeamento visa conhecer o perfil epidemiológico da doença no país para melhorar o diagnóstico, o tratamento e a adoção de políticas públicas de prevenção


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando um estudo inédito no país sobre a síndrome de Takotsubo, que vai criar um registro nacional sobre a doença. O mapeamento visa conhecer o perfil epidemiológico da síndrome no país para melhorar o diagnóstico, bem como proporcionar tratamentos mais eficazes e políticas públicas de prevenção à patologia.

Também conhecida como “síndrome do coração partido” e “cardiomiopatia por estresse”, ela ocorre quando os músculos do coração enfraquecem, causando dor no peito, falta de ar ou cansaço, sendo desencadeada por eventos estressantes e não por bloqueios na corrente sanguínea, mas se apresenta como se fosse ataque cardíaco e pode ser fatal em casos raros, mas ainda tem perfil desconhecido no país.

O cenário brasileiro sobre a síndrome pode estar igual ao que vem acontecendo nos Estados Unidos, onde médicos da Cleveland Clinic, em Ohio, descobriram um aumento da incidência de Takotsubo durante a pandemia de Covid-19. Em dois hospitais do sistema de saúde americano, os diagnósticos de cardiomiopatia por estresse aumentaram durante março e abril e a doença foi diagnosticada em 7,8% dos pacientes que chegaram ao pronto-socorro da instituição com dor no peito e outros possíveis sintomas cardíacos. Isso foi quatro a cinco vezes maior do que as taxas observadas nos períodos pré-pandêmicos, que oscilavam entre 1,5% e 1,8%, segundo o estudo publicado em julho na revista médica JAMA Network Open.

Foram analisados 1.914 pacientes por cinco períodos distintos ao longo dos dois meses, incluindo uma amostra de mais de 250 pacientes hospitalizados durante o pico inicial da pandemia. A média de idade da incidência da síndrome foi de 67 anos, majoritariamente em homens, contrariando os dados estatísticos que dizem que o maior acometimento da doença é em mulheres no período pós-menopausa. O curioso é que, embora a Covid-19 possa levar a complicações cardíacas, nenhum dos pacientes diagnosticados com Takotsubo descrita no artigo americano apresentou resultado positivo para a infecção.

“A pandemia por Covid-19 por si só gera grande estresse emocional, como acontece também em situação de guerra. A emergência em saúde devido ao novo coronavírus pode estar aumentando o número de infartos, de crises hipertensivas, de pessoas obesas, com ansiedade e depressão, em função de todo o contexto da pandemia, que causa falta de perspectivas e mudança de hábitos. Tudo isso leva a uma condição final de extremo estresse, que é gatilho para o desenvolvimento da síndrome de Takotsubo em indivíduos que têm predisposição genética”, explica o cardiologista Marcelo Westerlund Montera, coordenador do registro nacional da doença da SBC.

Mais um motivo para conhecer o perfil da síndrome no país que tem 14 milhões de pessoas acometidas por doenças cardiovasculares, responsáveis por mais de 30% das mortes no Brasil. São mais de 300 mil óbitos todos os anos, configurando um problema de saúde pública agora agravado pela pandemia do novo coronanvírus.

“O mapeamento da SBC sobre a síndrome de Takotsubo vai trazer para nós cardiologistas uma visão do comportamento da doença no Brasil, suas manifestações, se ela segue o padrão mundial e sua evolução, como toda doença deve ter. Vai ser um registro nacional pujante para ter uma visão plena e oficial da síndrome, o que é fundamental para se ter bases para melhor entendimento, melhor diagnóstico e, por fim, melhor tratamento”, afirma Montera.

O estudo teve início em junho, e até o momento 32 centros que atendem pacientes com problemas cardíacos em todo o país estão cadastrados na plataforma de banco de dados organizado pela SBC, por meio do Departamento de Insuficiência Cardíaca e do Grupo de Estudos de Cardiomiopatias da entidade. A estimativa é ter ao fim do registro os dados analisados de mais de 400 pacientes, o que representará um dos maiores arquivos mundiais sobre a síndrome feito por um único país.

Atualmente, o único levantamento disponível no Brasil sobre a doença é um estudo regional com 169 pacientes internados com diagnóstico de Takotsubo ou que desenvolveram essa condição durante a internação, entre outubro de 2010 e o mesmo período de 2017, em 12 hospitais do estado do Rio de Janeiro, que será publicado no próximo mês nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia da SBC. A análise trouxe que a média dos pacientes acometidos pela síndrome tinha 71 anos, era em sua maioria mulheres (90,5%), com prevalência de dor torácica (63,3%) e histórico de estresse emocional considerável, registrado aproximadamente em 40% dos casos.

“Os resultados mostram não se tratar de patologia benigna como se pensava. Há riscos de complicações e mortalidade. Estratégias de abordagem específica devem ser desenvolvidas a fim de melhorar a qualidade do atendimento e os desfechos clínicos desses pacientes”, orienta o presidente do Departamento de Insuficiência Cardíaca e coordenador da Universidade do Coração da SBC, Evandro Tinoco Mesquita.


Impacto da pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia dado o alerta sobre o impacto do coronavírus na saúde mental, prestando atenção especial ao isolamento da vida com distanciamento. E os médicos consideram que o cenário da pandemia colabora para o aumento de fortes emoções, responsáveis pela síndrome de Takotsubo, cuja primeira descrição foi registrada em 1991, no Japão. “Agora, o estresse da pandemia, do medo do vírus à perda de emprego, com a condição psicossocioeconômica das pessoas, não é difícil imaginar por que motivo a cardiomiopatia por estresse aumentaria”, afirma Mesquita.

Ele alerta para outro problema. O receio da contaminação também tem feito pacientes portadores de doenças cardiovasculares, e de outras doenças agudas, que necessitam de acompanhamento médico, negligenciarem a rotina de saúde, deixando de ir médico.

A SBC já vinha acompanhando a situação por causa da redução no número de atendimentos cardiológicos de urgência em o todo o país durante a pandemia. Como não havia informações consolidadas nem uma explicação única sobre a diminuição, apenas o fato de as pessoas não estarem chegando às emergências, mas mortes por causas cardíacas continuarem acontecendo, tendo a Covid-19 como um fator complicador, em parceria com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil), a entidade analisou, interpretou e consolidou, com o apoio de médicos e pesquisadores das Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ), os óbitos em domicílios por doenças cardiovasculares.

As informações disponíveis no Portal da Transparência (https://transparencia.registrocivil.org.br) mostram que houve aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares, incluindo acidente vascular cerebral (AVC), infarto e doenças cardiovasculares inespecíficas, como a parada cardiorrespiratória e a morte súbita, que pode ser ocasionada pela síndrome do coração partido, no período de 16 de março – quando aconteceu a primeira morte por Covid-19 – até o fim de junho de 2020. Foram registradas 23.342 mortes nos meses de pandemia, enquanto no ano passado, no mesmo período, foram 17.707.

Somente as mortes em domicílio causadas por doenças cardiovasculares inespecíficas registraram um aumento de 90,06%. Foram 9.640 mortes durante a pandemia, ante 5.072 no mesmo período do ano passado.

Mesquita explica que a síndrome do coração partido representa 1% dos casos de infarto e pode ser que muita gente tenha tido a doença durante a pandemia e ficado em casa ou ter ido a óbito por morte súbita. “Por isso é tão importante a visão da SBC de implantar o registro nacional da síndrome de Takotsubo. Ter esse material muito bem documentado e chamar a atenção para o problema”, ressalta.

Para ele, esse mapeamento também cria um alerta para a comunidade cardiológica, porque não se sabia que a doença poderia afetar tanto as pessoas não infectadas pelo novo coronavírus, como mostrou a pesquisa americana. “Ela chamou a atenção para que olhemos também para a população sem Covid-19. Tendo dor no peito, com mais de 60 anos, sendo mulher na menopausa ou homem também nesta faixa etária, como mostrou o estudo da Cleveland Clinic, o que não é comum, deve-se procurar assistência médica, pois a síndrome de Takotsubo na fase aguda é potencialmente fatal e não se consegue distinguir facilmente do infarto.”


Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da síndrome do coração partido considera os dados obtidos no exame físico e no levantamento da história do paciente, assim como o resultado de exames laboratoriais de sangue, uma vez que a presença de certas enzimas na corrente sanguínea pode sugerir doença cardíaca.

Vencida essa primeira fase, exames não invasivos, como eletrocardiograma e ecocardiograma, raios-X de tórax, ressonância magnética e angiograma coronariano, são úteis para fechar o diagnóstico, pois ajudam a identificar a existência ou não de irregularidades na estrutura e no funcionamento do coração.

Não existe tratamento específico para a síndrome. Mesmo assim, ele pode ser útil para reduzir o esforço do coração durante o processo de recuperação e evitar novas crises.

Os medicamentos utilizados nessa fase são praticamente os mesmos indicados nos casos de insuficiência cardíaca grave associada ao infarto do miocárdio. São exemplos dessas drogas os inibidores ECA para controle da pressão arterial, os betabloqueadores para diminuir a frequência cardíaca, os diuréticos para reduzir a concentração de líquidos no organismo e os remédios para alívio do estresse.
Técnicas de relaxamento e meditação também podem trazer alguns benefícios, já que se trata de cardiomiopatia induzida por estresse.

Não existe nenhuma fórmula eficaz para prevenir a síndrome do coração partido, mas é fundamental estar sempre alerta a fim de identificar os agentes estressores que podem provocar danos no organismo. Nesse sentido, a prática regular de exercícios físicos já demonstrou sua eficácia no controle do estresse que sobrecarrega o coração.





SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA


Aplicativo "Alívio Coronavírus" é lançado em parceria com Faculdade de Medicina de Jundiaí


Criado pelo pesquisador e consultor Julio Troncoso com apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica da FMJ, o app gratuito traz 400 questões sobre o vírus, 50 delas dedicadas às crianças. A intenção é educar de forma lúdica sobre a Covid19



Com foco nas medidas de prevenção para Covid19 e seguindo as diretrizes da Organização.

 Mundial de Saúde – OMS, nasceu o exclusivo Aplicativo ‘Alívio Coronavírus’, jogo destinado a adultos e crianças, que visa informar corretamente e de maneira lúdica sobre os cuidados necessários de combate à pandemia e dados que demonstram a evidente ameaça que este vírus representa para todos. O app é gratuito e não têm fins lucrativos.

O novo aplicativo é um lançamento do Dor Crônica - O Blog, projeto filantrópico de educação em dor no Brasil, idealizado por Julio Troncoso, PhD em Comportamento pela Cornell University (EUA); com consultoria de Rosana Pereira, administradora de empresas com pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas. O app tem o apoio institucional da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ).

“As mídias têm informado sobre o Coronavírus, porém não educam. Muitas pessoas ainda estão confusas e não perceberam a gravidade do vírus e a ameaça que representa para todos e como pode se alastrar rapidamente contagiando a pessoa e a sua família. Este é um momento de educar. O app esclarece e instrui usando uma linguagem acessível de forma muito simples, e ainda possibilita ao jogador testar o seu conhecimento do vírus e a Covid19 ‘se divertindo’”, conta Troncoso, criador do ‘Alívio Coronavírus’ e consultor e pesquisador. O aplicativo tem objetivo puramente filantrópico. “Espero ajudar o maior número de pessoas a realmente tomar medidas que previnam a doença”.

Segundo a dra. Ana Carolina Marchesini de Camargo, vice-diretora da FMJ, mestre e doutora em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, onde é professora adjunta da disciplina de Ginecologia – o aplicativo é uma ferramenta educativa que ajuda a orientar sobre os riscos, medidas de proteção, mitos e verdades sobre o Coronavírus, entre outros, e abrange assuntos de interesse da população em geral, de forma agradável. 

O app será o primeiro produto do Núcleo de Inovação Tecnológica da FMJ, criado este ano e que está integrado à proposta da Prefeitura Municipal de Jundiaí em conceber um ecossistema de tecnologia e inovação.

Criado em parceria com a empresa Overtime Studios, o novo app tem 400 afirmações e permite jogar sozinho ou com um oponente. Cada jogada dura em torno de 15 segundos. O jogador avalia cada afirmação em termos de Verdadeira ou Falsa e a resposta correta é fornecida em seguida, acompanhada de uma explicação científica. Acertos e erros significam avançar em um tabuleiro virtual ou retroceder no percurso, com o número de casas dado aleatoriamente por uma roleta.

Essas são algumas das afirmações do jogo, escritas ou faladas para os adultos, pais, educadores e à população no geral:

- A pessoa que teve Covid19 e melhorou dos sintomas, pode infectar outros.

- O sintoma mais claro de que a pessoa pegou o Coronavírus é a falta de ar.

- O vírus pode permanecer viável em aerossóis por até 3 horas.

Cinquenta destas questões são dedicadas às crianças com abordagem especial: são ilustrações de autoria de Sergio Xavier de Lima e todas as perguntas são faladas, entre elas:

- A gente sabe que pegou o vírus porque fica tossindo.

- Cumprimentar com beijinhos ou apertando as mãos, pode transmitir o vírus.

- Assim que a quarentena acabar, vou poder abraçar os meus pais, os meus amigos.

- Resfriado, gripe e coronavírus é tudo a mesma coisa.

Com informações fundamentais, o aplicativo esclarece sobre o que é o vírus, como ataca o corpo, como é transmitido, quais os sintomas e o que fazer diante deles, as medidas de contenção, os testes de diagnóstico, as vacinas em curso, entre várias outras questões.         

“A montagem do banco de dados foi um desafio, pois antes de produzir o aplicativo pesquisei muito de fontes seguras e sérias (Nature, The Lancet, Organização Mundial da Saúde, Centers for Disease Control and Prevention, PubMed...). E os estudos continuarão, pois as afirmações serão constantemente atualizadas”, conta o Julio. O conteúdo do app foi revisado por Dr. Jaime Olavo Marquez, neurologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor; e pela Dra. Patrícia Bonazzi, infectologista da FMJ.

O aplicativo ‘Alívio Coronavírus’ está disponível gratuitamente no Google Play para celulares Android: https://bit.ly/alivio-coronavirus. E em breve poderá estar também no Apple Store para sistema IOS.





Julio Troncoso – Estudioso da área de dor, criador do Dor Crônica – O Blog, já lançou 10 e-books e dois aplicativos relacionados à esta temática. Após sofrer por 25 anos de dor cervical, passou a se dedicar a pesquisa sobre dor crônica, e assim desenvolveu uma estratégia de vida e um tratamento multifatorial capaz de controlá-la. É membro da SBED – Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor e da ABCT – Association for Behavioural and Cognitive Therapies, USA e do WIP – World Institute of Pain, Troncoso é um pesquisador profissional e o fato de falar quatro idiomas facilitou interpretar, compilar e analisar as mais diversas pesquisas realizadas no mundo sobre a dor feminina e o viés de gênero na saúde, e trazer como resultado o e-book ‘O Paradoxo de Eva’, juntamente com o aplicativo gratuito ‘Alívio Mulher’, jogo inédito no mundo e exclusivamente sobre dores femininas. ‘Alívio Coronavírus’ é o terceiro aplicativo desenvolvido por Troncoso, que realiza seus projetos com um único objetivo: ajudar educando na área de saúde.



Dor Crônica – O Blog (https://dorcronica.blog.br) - projeto filantrópico de educação em dor no Brasil, que abriga artigos, posts, e-books, vídeos, questionários médicos, aplicativos, cartuns, lâminas pedagógicas e outros conteúdos de redes sociais, entre outros. O blog faz em média cinco postagens semanais sobre um assunto que, segundo avalia Troncoso, tem poucas publicações, pouca fonte de informação e não é valorizado nas instituições formadoras de profissionais de saúde. “Este projeto é dedicado a ajudar a construir uma consciência sobre Dor Crônica”, explica.



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Como manter os dentes brancos depois do clareamento

Smilink
Divulgação 


Em tempos de reuniões por videoconferência, os dentes ganharam destaque e a procura por clareamento dental cresceu. Porém, alguns hábitos devem ser incorporados pós-tratamento para que os resultados sejam mantidos por mais tempo. A Smilink, marca de alinhadores e clareadores dentários, separou algumas dicas de alimentos que devem ser evitados e práticas que devem ser tomadas para manter o sorriso branco.  

  1. Ingerir alimentos naturais.
Sabemos que café e vinho em excesso são os grandes vilões contra os dentes brancos, porém a ingestão de alimentos artificiais, que levam corantes em suas composições, pode acelerar o processo de escurecimento do esmalte dos dentes. Evite também molho de tomate, beterraba e shoyu.

  1. Evitar tabaco.
Não é uma novidade que o fumo é nocivo à saúde por inúmeros motivos, mas os dentes podem ser fortemente prejudicados por conta dele. As toxinas do tabaco fixam nos dentes, causando amarelamento do esmalte, além de provocar gengivite e até o câncer de boca.

  1. Fazer a escovação correta após as refeições.
O que pouca gente sabe é que escovar os dentes logo após as refeições pode prejudicar o esmalte porque a saliva não terá tempo de neutralizar os ácidos ingeridos. O ideal é fazer a escovação depois de 20 minutos, com o uso de fio dental e um creme dental adequado para quem quer clarear os dentes, evitando a placa bacteriana e consequentemente o escurecimento dos dentes.

  1. Escolher a escova dente certa.
A escolha da escova de dente também é supernecessária para quem quer manter o clareamento e cuidar da saúde bucal. Cerdas macias são as mais recomendadas por não agredirem os dentes, nem a gengiva, além de não produzirem atrito contra o esmalte.

  1. Não usar enxaguantes bucais coloridos.
Enxaguantes e antissépticos bucais, apesar de serem ótimos aliados na eliminação de germes e bactérias, podem conter corantes que amarelam os dentes.

Após o clareamento, é importante que o dentista recomende o produto ideal para o caso, preferencialmente os que não contêm álcool na composição.

Além de todos os cuidados, é recomendado que todo o pós tratamento seja acompanhado por um especialista que fará a manutenção e auxiliará em relação aos novos hábitos.


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