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terça-feira, 21 de julho de 2020

Saiba o que deve mudar nos hábitos de consumo dos brasileiros



Estamos todos em casa há bastante tempo. A pandemia causada pelo Coronavírus nos obrigou a mudar muitos de nossos hábitos e também a criar outros. O Brasil está entre os países cujo povo mais se preocupa com a pandemia. Uma pesquisa feita pela consultoria global Kantar mostrou que, em abril, éramos a segunda nação com maior preocupação em relação à crise sanitária, perdendo apenas para a China.

Por conta disso, boa parte dos brasileiros de fato ficaram em casa para evitar que o novo Coronavírus se espalhasse ainda mais. Assim, as compras online passaram a fazer parte da rotina do dia a dia.

Preocupados com a saúde, a venda de itens relacionados a esse segmento da economia cresceu. De acordo com a pesquisa Termômetro do Consumo, da Kantar, 78% dos brasileiros estão procurando sair de casa somente para o necessário, além de estarem mais preocupados com a saúde.

Só nos dois primeiros meses do ano, em comparação com mesmo período em 2019, 748 mil lares a mais compraram analgésicos, 330 mil passaram a comprar vitaminas (a C, principalmente) e 224 mil foram em busca de antigripais, informa a Meio e Mensagem.

E quando a pandemia estiver sob controle?

Muito se tem falado sobre como será o mundo quando a pandemia estiver sob controle ou tiver sido debelada - só quando uma vacina chegar ao mercado. Muitos especialistas têm se debruçado sobre esse assunto para pensar o que deverá mudar com base nos novos comportamentos que temos adotado na quarentena. Uma coisa é certa: as relações de consumo não deverão ser mais as mesmas. Isso é o que o presidente da Locomotiva, Renato Meirelles, tem refletido.

Primeiro: a quarentena estimulou os consumidores a refletirem mais sobre o que compram e até a alterar os produtos que compram, priorizando determinados itens em detrimento de outros. Mais do que isso: os consumidores têm se mostrado mais pacientes com a entrega. Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), cujo título é Novos Hábitos Digitais em Tempos de Covid-19, mostrou que, devido ao aumento da demanda no comércio eletrônico, os prazos para entrega aumentaram.

Apesar disso, 57% dos consumidores vêm considerando esse aumento aceitável. Nesta quarentena, as compras de muitas categorias passaram a ser mais planejadas e, com isso, um prazo de entrega mais alongado se tornou aceitável, segundo Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Assim como itens relacionados ao lazer (e-books, streaming de música e vídeo), os relacionados à saúde tiveram um crescimento expressivo. Só para que se tenha uma ideia, a busca por máscaras cresceu 412%, de acordo com a pesquisa O Legado da Quarentena para o Consumo, feita em maio de 2020, na Suprevida o pico de crescimento de valor transacionado entre março e maio deste ano foi de 200%.


Tendências para o consumo pós-pandemia

Especialistas afirmam que leva em torno de 66 dias para uma pessoa adquirir um novo hábito e seguir com ele quando não obrigado. O tempo em que boa parte do mundo permaneceu em casa - três ou mais meses em praticamente todas as cidades que adotaram o isolamento - seria suficiente, em tese, para a incorporação de novos hábitos.

À pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Instituto FSB Pesquisa investigou a forma como o brasileiro pretende se comportar após o fim das medidas de isolamento social. Os dados mostram que a maioria da população pretende mudar seu comportamento num mundo pós-COVID. Pouco mais de 2/3 dos brasileiros pretendem mudar seu dia a dia e 26 % falam em adotar uma rotina totalmente diferente.

Acredita-se que presenciaremos algumas mudanças importantes. Veja só:


1. Marcas que foram devidamente testadas deverão ganhar destaque

Antes da COVID, a maioria de nós, consumidores, gostava de novidades. Uma parcela significativa de nós buscava em marcas ou produtos coisas que eram diferentes, inovadoras, modernas. A experiência do confinamento fez que com os consumidores passassem a dar mais atenção ao que foi devidamente testado e comprovado. Afinal, muitas marcas prometem e não entregam, não é mesmo?

Isso significa, segundo analistas de pesquisa da Evercore, que será mais difícil o lançamento de novas marcas nesse cenário e mais fácil que os consumidores permaneçam leais às marcas/empresas que eles testaram e aprovaram. Não estamos abertos a coisas novas — passamos de uma mentalidade de ganho para uma mentalidade de manutenção, o que é importante para muitas marcas perceberem, segundo Simon Moore, CEO da Innovation Bubble, empresa de ciência comportamental, ao Meio e Mensagem.

Essa será uma oportunidade importantíssima para as empresas melhorarem ainda mais a sua relação com o consumidor e oferecer a ele uma experiência de compra que fará com que ele volte mais e mais vezes. Está havendo uma mudança real de comportamento e empresas que conseguirem se relacionar bem com os clientes neste momento terão uma grande vantagem no pós-crise, segundo avaliação do presidente da SBVC à Agência Brasil.


2. Conforto da oferta digital

Não tem jeito. A aquisição de produtos pela internet tenderá a se fortalecer e a crescer ainda mais no pós-pandemia. Um dado interessante veio do estudo da SmartCommerce, plataforma de comércio eletrônico para marcas de produtos embalados.

Embora tivéssemos a impressão de que o e-commerce era algo já bem estabelecido no Brasil, o que os dados mostram é que quase 40% dos atuais compradores online fizeram sua primeira compra em março. Ou seja, são marinheiros de primeira viagem. Os dados mostram também que consumidores mais velhos podem ter ficado desconfortáveis com a compra de mantimentos ou outros produtos online, mas o Coronavírus os forçou a ficar confortáveis. As pessoas são forçadas a fazer coisas novas e isso vai acelerar a transformação digital, segundo a análise de Paul Marsden, psicólogo de consumo da Universidade de Artes de Londres, ao Meio e Mensagem.


3. Itens de primeira necessidade e não essenciais

O que a quarentena mostrou é que o foco dos consumidores se dirigiu aos itens de primeira necessidade, como alimentos e produtos relacionados à saúde. Produtos não essenciais, como artigos de luxo, calçados etc. tiveram uma redução nas vendas.

Acredita-se que essa tendência deverá ser mantida, até porque uma parcela significativa da população teve queda em seus rendimentos, o que se reflete na preferência pela compra de itens essenciais.


4. A telemedicina deverá vir para ficar

Médicos e outros prestadores de serviços médicos têm oferecido seus serviços online. Especialistas estimam que a telemedicina vá continuar como uma tendência no cenário do pós-pandemia, especialmente porque os relatos dos usuários é de que essa forma de prestação de serviços funciona - ao menos para situações não emergenciais.

A nova postura traz ganhos, porém, também apresenta riscos. Estar inserido em um ambiente digital não significa renunciar à segurança e cautela com o fornecedor. O cuidado com as pessoas é, e sempre será, o ponto principal a ser levado em consideração. A gestão de produtos é uma das grandes responsáveis por garantir a integridade dos pacientes.

Mais do que nunca, a mudança de comportamento no segmento da saúde é visível e necessária, mas mesmo com a inserção cada vez maior da inovação nessa área, é importante que sejam utilizados canais que se mostrem confiáveis e que atendam os critérios de conformidade, validação e rastreabilidade como oferecem as plataformas e os ecossistemas de fornecimento dedicados à saúde.





Rodrigo Correia da Silva - CEO da Suprevida

Desafio da reabertura em SP é convencer consumidor a gastar


Apesar de acertada, decisão de reabrir economia esbarra no receio do consumidor com o futuro, segundo o advogado e economista Alessandro Azzoni


Após mais de dois meses com as portas fechadas, o comércio de São Paulo vem retomando suas atividades, de forma gradual, desde o dia 1 º de junho. Com diversas restrições e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano São Paulo foi divido em cinco níveis de abertura econômica. Cada região retoma as atividades em determinados setores, de acordo com a fase em que se encontra. Para a liberação, há alguns índices a serem levados em conta: média da taxa de ocupação de leitos de UTI; número de novas internações no mesmo período; número de óbitos.

Além da questão de segurança, os comerciantes enfrentam outro obstáculo nesse novo cenário: o de fazer com que o consumo retome. Segundo o advogado e economista Alessandro Azzoni, o país vive atualmente um superávit da caderneta de poupança, com registro de R$ 30 bilhões em abril e R$ 37 bilhões em maio, acumulando 67 bilhões (entre saques e depósitos). “Isso é um indicativo de que a população está poupando mais e com medo de gastar”, avalia.

Ainda de acordo com ele, a economia tende a um estado de estagnação muito grande, com um cenário muito difícil até o fim do ano:

Até dezembro teremos uma perda de PIB, empregos, retomada de atividades em oscilação. É um ano de sobrevivência para que se pague os custos de produção, para que em 2021 o crescimento e a estabilização econômica comecem a tomar forma”.

Azzoni defende o modelo de reabertura heterogênea do Plano São Paulo, que é a forma mais prática de ter um parâmetro sobre o que é viável ou não nessa nova realidade, em sua visão. Admite que os pequenos podem enfrentar problemas para se adequar às normas de segurança e higiene, mas que devem estar atentos a isso para garantir o bem-estar de funcionários e clientes. Além disso, precisam se adequar às necessidades do consumidor, buscando novos nichos, reativando contatos e visando a fidelização.






Alessandro Azzoni - advogado e economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário. É mestre em Direito da Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU.  Professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove). É Conselheiro Deliberativo da ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Coordenador do NESA –Núcleo de Estudos Socioambientais – ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Conselheiro membro do conselho de Política Urbana - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.



Quer vender uma coleção de moedas ou cédulas? Descubra a melhor forma


Especialistas explicam a melhor forma de vender uma coleção sem sair no prejuízo


Está equivocado quem pensa que uma coleção é feita somente de moedas ou notas que já saíram de circulação ou que dinheiro antigo não vale mais. A verdade é: uma coleção nunca fica ultrapassada e pode valer muito mais do que você imagina. Não somente pelo valor agregado às peças, mas também pelo valor histórico e cultural que esse tipo de hobby carrega. Segundo especialistas, o mercado numismático (moedas, cédulas e medalhas) tem crescido em números de colecionadores e se aprimorado na compra e venda de coleções. 

“São muitos colecionadores dispostos a comprar ou vender suas coleções. Seja para completar uma já existente ou gerar uma renda extra. O importante é oferecer suporte seguro para que essas transações sejam realizadas de forma honesta e vantajosa para ambos os lados”, comenta o economista, especialista em modelagem financeira e CEO da plataforma O Numismata, marketplace e sistema de leilões de produtos numismáticos. 

Para se ter uma ideia, somente em Belo Horizonte, existem milhares de colecionadores ativos. A estimativa é que esse mercado gire, apenas na capital mineira, milhões por ano em transações de grandes, médios e pequenos colecionadores.


Tipos

Davi explica que as coleções podem ser divididas por segmentos, como:
•         Países;
•         Datas ou sazonalidade;
•         Metais (ouro, prata, cobre, bronze e níquel). 

E ainda há os que colecionam somente moedas que estão em circulação, por exemplo. Segundo ele, existem particularidades e valores específicos ligados à cada coleção. Por isso, é preciso ficar atento no momento da negociação para não sair no prejuízo. 

“O mercado numismático vem mantendo a transparência no momento das transações de moedas e cédulas. Contudo, é pertinente que o colecionador avalie, junto ao profissional da área, o real valor da coleção à venda. Esse processo faz toda diferença e evita a prática de valores irreais”, comenta o economista. 


Canais de venda

Hoje em dia, é possível ao colecionador ter acesso aos vários meios de compra e venda de peças numismáticas. Lojas físicas; encontros de colecionadores e numismatas; plataformas e marketplaces; grupos de aplicativos ou por meio dos famosos leilões online ou off-line. “Os leilões são ótimas oportunidades para a venda de coleções. Lá, é possível encontrar os amantes da numismática dispostos a pagar e comprar as peças por valores reais e justos. É uma disputa de valores”, explica, Davi. 

Mas, como vender? Segundo Toledo, é possível realizar a venda das peças separadas ou por lote, dependendo de cada coleção. No caso das moedas das Olimpíadas do Brasil de 2016, por exemplo, para que o colecionador lucre, o mais indicado seria realizar a venda por lote, ou seja, todas juntas. Já para coleções robustas e com peças mais antigas, o ideal seria a venda de forma individual. 

“A venda individual das peças para coleções mais robustas é sempre mais vantajosa. Isso aumenta as chances de se conseguir valores ainda maiores, o que não acontece com vendas por lote. Como a procura por peças individuais é grande, pode ser que o comprador pague um valor considerável para ficar com a moeda e/ou nota que falta em sua coleção”, explica.

Quer vender sua coleção? Acesse: https://onumismata.com/


Como proteger nossas redes sociais contra acessos indevidos?


Ataques ao Twitter levantaram a dúvida de como proteger nossas contas pessoais e empresariais dos criminosos


O Twitter foi vítima de um ataque em massa na última semana, onde diversas personalidades globais e empresas tiveram suas contas comprometidas. Uma mensagem falsa foi publicada em seus perfis prometendo o pagamento em dobro de bitcoins mediante depósito enviado a uma determinada conta. Obviamente, tratava-se se um golpe! Personalidades como Elon Musk, Barack Obama e Bill Gates, além de contas corporativas de grandes empresas como Uber e Apple, foram vítimas deste incidente.

Segundo Maurício Paranhos, diretor de operações da Apura S/A, empresa especializada em cibersegurança, este pode ter sido o maior ataque sofrido pela rede social até hoje. "As técnicas utilizadas para este ataque ainda estão sob investigação. Mas as possibilidades são diversas, desde técnicas de engenharia social, até o uso indevido de API´s mal configuradas", explica. 

A pergunta que paira sobre muitas pessoas nesse momento é: se grandes empresas e personalidades globais com milhões de seguidores tiveram suas contas comprometidas, como eu protejo a minha conta ou de minha empresa contra acessos indevidos?

Para o executivo da Apura S/A, esse ataque não pode ser utilizado como referência para exemplos de perdas de acesso às redes sociais. Ao mesmo tempo que não existe um sistema 100% seguro, normalmente, as grandes corporações possuem tecnologia, processos e pessoas dimensionados e adequados para a proteção e também para a detecção e reação contra incidentes cibernéticos.

"Ataques como esse recente contra o Twitter eventualmente acontecem. Mas normalmente os problemas de perda de contas de acesso às redes sociais (account takeover) referem-se a falhas processuais dos usuários. O simples vazamento do usuário e senha de acesso à uma rede social ou uma solução de mensageria é a maneira mais fácil de um golpista conseguir acessar sua conta e executar golpes semelhantes em seu nome", ressalta o especialista em segurança cibernética.


GOLPE DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

Outro golpe cada vez mais comum aqui no Brasil ocorre após você anunciar a venda de um imóvel, automóvel ou item pessoal em um portal de comércio eletrônico qualquer. Assim, um fraudador entra em contato contigo por telefone ou Whatsapp informando que ele faz parte do time de antifraude do portal relacionado e gostaria de validar que o anúncio não se trata de uma fraude. Ele informa que está lhe enviando um código por SMS que você deve confirmar para ele esse código. O que o fraudador está tentando fazer na verdade é habilitar sua conta de Whatsapp em um equipamento qualquer. A partir daí, ele entra em contato com seus amigos e familiares pedindo a transferência de recursos financeiros para uma conta terceira (de um laranja). Ou seja, é o fraudador aplicando um golpe se passando pelo time de antifraude.


Veja algumas dicas para se proteger contra problemas semelhantes:

  • Tenha uma senha forte com letras números e caracteres especiais. Isso irá dificultar a quebra das senhas de forma automatizada. Além disso, troque sua senha periodicamente;
  • Tenha senhas diferentes para serviços diferentes. Assim, no caso do vazamento de suas credenciais em uma rede social ou sistema específicos não comprometerá suas demais contas;
  • Habilite o uso de um segundo fator de autenticação. Assim, um atacante além de possuir acesso às suas credenciais precisaria aprovar o acesso com o segundo fator de autenticação, seja um hardware, SMS ou aplicativo de autenticação;
  • Tanto em relação às empresas quanto para uso pessoal, use solução de cofre de senhas. Para uso pessoal, use um aplicativo que criptografe suas senhas de acesso aos aplicativos, sistemas e sites. Assim, sua preocupação será em decorar a senha de acesso a este aplicativo e manter com você o segundo fator de autenticação. Para uso corporativo, uma solução de gerenciamento de acessos privilegiados (Privileged Access Management- PAM) vai controlar os acessos de forma adequada, onde os usuários conectam-se à solução de PAM e ela conecta-se à rede social, aplicativo ou sistema. Assim, mantem-se toda rastreabilidade dos acessos realizados além da senha de acesso ser trocada periodicamente de forma automatizada, evitando um acesso indevido de um ex-funcionário insatisfeito, por exemplo;
  • Nunca clique em links não solicitados por e-mail, SMS ou soluções de mensageria. O ideal é sempre entrar no site oficial da empresa relacionada e procurar a informação direto na fonte;
  • Jamais forneça códigos em SMS ou aprove acessos externos com sua solução de segundo fator de autenticação. Isso evitará que um golpista clone sua conta no Whatsapp ou em uma rede social, por exemplo;
  • Proteger-se é essencial, mas detectar possíveis incidentes de forma ágil para uma rápida reação é primordial. Daí a importância do monitoramento de fontes abertas pelas empresas. A criação de perfis falsos corporativos e de executivos torna-se cada vez mais comum e golpes são aplicados em nome das empresas ou de seus executivos. Portanto, importante automatizar o monitoramento da criação destes perfis e também a identificação de ataques que estão sendo planejados contra sua empresa por meio de soluções de Inteligência em Fontes Abertas (Open Source Intelligence - OSINT);
  • Desconfie sempre de coisas mirabolantes, seja uma celebridade prometendo devolver seu dinheiro em dobro ou um amigo ou familiar pedindo ajuda financeira.

 Maurício Paranhos - diretor de operações da Apura S/A

Pronampe expõe urgência de socorro a micro e pequenas empresas


E agora, José? O dinheiro do Pronampe praticamente acabou, e a linha de crédito deu conta de salvar apenas uma pequena parcela de micro e pequenos empresários. Em apenas um mês, instituições financeiras que aderiram ao programa já emprestaram mais de 90% dos recursos liberados pelo Governo Federal. Em pleno começo da retomada, com a reabertura do comércio, não ter dinheiro em caixa pode ser o estopim para que uma crise econômica ainda mais grave atinja o país.

De acordo com o Sebrae, as micro e pequenas empresas representam mais de 30% do PIB nacional e são responsáveis por mais da metade dos empregos formais no país, concentrados principalmente nas atividades de Comércio e de Serviços. Somente de 2006 a 2019, elas foram responsáveis pela criação de cerca de 13,5 milhões de vagas de trabalho. Perder uma parcela tão significativa para a economia é um risco que nenhum país em desenvolvimento pode se dar ao luxo.

O quase esgotamento dos recursos do Pronampe mostra, na prática, como essas empresas têm urgência de socorro. Elas precisam do dinheiro hoje, pois pode não haver um amanhã. Se o excesso de burocracia exigido pelos bancos na concessão de crédito era antes o problema, hoje não há rapidez no processo que possa salvar as empresas se o Governo Federal não der mais incentivo financeiro ao programa.

A dificuldade de acesso ao crédito é fatal neste segmento. Uma pesquisa recente do Sebrae mostrou que dos empresários que fecharam as portas durante a crise, 43% disseram que o que mais teria ajudado a evitar essa situação seria apoio financeiro do governo, e 18% citaram um empréstimo bancário.

Enquanto isso, há um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que prorroga o Pronampe até dezembro, entendendo que os próximos meses serão cruciais para as empresas – afinal, mesmo com a possibilidade de reabertura, é fato que restaurantes, bares, salões de beleza, casas noturnas e instituições de ensino (em especial, da primeira infância) não estão tendo o mesmo movimento que antes da pandemia. A falta de medidas de urgência eficazes somada à imprevisibilidade de quando tudo voltará ao “normal”, principalmente até anunciarem uma vacina, podem significar demissões e fechamentos em massa.

Outro ponto que merece atenção é que muitas linhas de crédito disponíveis, como a do Pronampe, exigem como contrapartida a manutenção dos empregos por um determinado período. Porém, se as empresas não estiverem lucrando nesse período, a demissão de alguns funcionários pode ser inevitável. A consequência disso é que, ao descumprir as regras do empréstimo, elas podem ter que devolvê-lo. Sem renda, com acúmulo de dívidas e sem equipe, não será possível sustentar o próprio negócio, o que provocará uma dependência ainda maior de recursos do governo, como o Bolsa Família e auxílio-desemprego.

Por fim, acredito que três medidas são primordiais neste momento. A primeira é que o Governo Federal aprove a liberação de mais recursos para bancos cadastrados no Pronampe. O prazo do programa ainda está valendo, mas é também fundamental prorrogá-lo até dezembro - este é o segundo ponto. Se muitas empresas não tiveram tempo hábil para se adequar a todas as exigências dos bancos, isso dará o fôlego necessário para que elas se coloquem nos trilhos. E a terceira é continuar a simplificar os processos, diminuir a burocracia, como fez o Banco Central ao desobrigar as empresas de apresentar a Certidão Negativa de Crédito. Ao invés de perder tempo discutindo a volta de impostos federais, como a temida CPMF, o governo deve buscar manter as fontes de renda de tantas famílias brasileiras. Podendo exercer suas funções, elas continuarão a manter a economia e incentivar o consumo, fazendo com que o país supere a crise sem deixar tantos para trás.






Regina Fernandes - perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PME´s do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital.


Consumidores de farmácia estão mais confiantes em comprar online, afirma Farmácias APP


Pandemia e isolamento social colaboram para a mudança no hábito de compra do consumidor


Acompanhando o crescimento do e-commerce e a migração digital, os consumidores também passaram a comprar itens de farmácia pela internet durante a quarentena. De acordo o Farmácias APP, desde o início da pandemia, o número de pessoas que compra pelo site da companhia aumentou 303%. Como reflexo do maior tráfego de visitantes, o volume de pedidos também aumentou: a alta foi de 634%. Os dados comparam os períodos de 01/01 a 17/03 com 18/03 a 26/05 de 2020.

“Com a adesão do isolamento social, os consumidores passaram a ter mais confiança em comprar online. Prova disso, é o aumento no tíquete médio registrado no nosso site, de 37% no período analisado”, afirma Renata Morais, responsável pelo marketing do Farmácias APP.

Em paralelo aos acessos no site, o número de downloads do aplicativo da companhia também cresceu de maneira significativa. Ao todo, o volume de usuários cresceu 825% no período analisado.

Além do aumento no tráfego, as buscas realizadas no Farmácias APP também sofreram impacto. No período pré-isolamento, os itens mais procurados eram colágenos, álcool em gel e fralda. Analisando a procura durante a quarentena, os produtos mais buscados passaram a ser termômetro, luva descartável e produtos de higiene e cuidado pessoal. O levantamento compara os períodos de 01/12/2019 a 22/03/2020 com 23/03/2020 a 13/07/2020.

De acordo com a companhia, os números ajudam a trazer perspectivas positivas até mesmo para o cenário pós-pandemia. “Os consumidores puderam observar, durante a pandemia, que o e-commerce proporciona benefícios como praticidade, conforto e preços atraentes. Além disso, os formatos diversificados de entrega também ajudam a trazer mais confiança ao público” conclui.




Farmácias APP


Empreendedorismo: parcerias público-privadas na infraestrutura



Essa pode ser a resposta para a retomada do crescimento no Brasil

O investimento em Infraestrutura em Economias combalidas por crises pode tornar-se uma grande saída e alavanca para uma recuperação firme e autossustentável, por se localizar em um setor da atividade econômica que possui demanda muito grande de mão-de-obra o que leva à criação de um contingente enorme de empregos diretos e indiretos, afetando positivamente toda a Economia.

“Como fazer um país, de dimensões continentais como o nosso, sair do atoleiro em que se encontra, se ficarmos somente na dependência de investimentos promovidos por um Estado falido, com seríssimos problemas de financiamento interno?”, questiona Penha Pereira, economista e Master Coach.

A melhor saída que muitos governos estaduais com alguma visão estão encontrando é associar-se ao setor privado costurando parcerias, que, se bem elaboradas, tirarão dos ombros do setor público a responsabilidade pela administração dos serviços de infraestrutura, que não são atribuições do Estado Constituído. Assim, este poderá ocupar-se daquilo que verdadeiramente é sua função primordial: oferecer serviços de qualidade em termos de Educação, Segurança, Saúde e Justiça.

Percebeu-se a imensa demanda por serviços de infraestrutura em todos os Estados, sendo que a nenhum deles cabe tomar a iniciativa por si só de solucionar estas demandas.

“A iniciativa privada e o Estado podem firmar acordos e parcerias que resultem em solução para os gargalos da Infraestrutura brasileira hoje”, afirma Penha.
Como há ainda uma grande discussão sobre a entrega pura e simples da Infraestrutura nas mãos da iniciativa privada, que seriam as privatizações 100%, a boa alternativa que é um exemplo de empreendedorismo e criatividade, são as parcerias público-privadas, através das quais o setor privado trabalhará com o Estado para desenvolver a Infraestrutura do Brasil.

O que se viu é o quanto o Brasil é dotado de recursos subutilizados, explorados de maneira errada, de forma ineficiente e muitas vezes ilícita, o que faz com que a riqueza se concentre nas mãos de poucos que manipulam os muitos que vivem à margem do bem estar que deve ser comum a todos os cidadãos.
Os imensos recursos existentes e a disposição de quem deseja empre
ender devem concentrar-se nas mãos dos que querem ter o trabalho digno como fonte de seu total bem estar.





Penha Pereira - Economista, Master Coach e gestora de carreira.


Segurança: Como a tecnologia pode auxiliar no retorno ao trabalho presencial em grandes empresas


Vivemos num País que ultrapassa a marca de 2,2 milhão de casos de Covid-19 e quase 80 mil óbitos pela doença.  Nesse contexto, uma grande dúvida permanece entre empresários, stakeholders, funcionários, prestadores de serviço, visitantes e autoridades municipais e estaduais: como garantir um ambiente seguro no retorno ao trabalho presencial?

Claro que temos as ferramentas tradicionais para auxiliar na prevenção da doença, que vão do uso de máscaras, luvas, tapetes com água sanitária e álcool em gel ao distanciamento entre as pessoas. Há também kits de testes para identificação de contaminados com o novo coronavírus, o Sars-Cov-2. Neste caso, os mais confiáveis são do tipo RT-PCR, considerados "padrão ouro" pelo americano Center for Disease Control and Prevention (CDC) para um diagnóstico correto.

Ideal mesmo seria ter uma vacina, mas sabemos que ainda levará um tempo entre a finalização dos testes, produção e chegada à sociedade. Enquanto isso, saiba que é possível ter um nível de segurança aceitável no retorno às atividades, com o auxílio da tecnologia.

Já temos no mercado algumas soluções como os medidores de temperatura - o termômetro digital infravermelho mede a temperatura a poucos centímetros da pele e oferece o resultado em menos de 1 minuto. Além de mostrar em numeral a temperatura, a maioria conta com um sistema de cores: verde quando não há febre, amarelo para febre moderada e vermelho para febre alta.

Os medidores são adotados como padrão em vários protocolos municipais, como, por exemplo, na entrada de shoppings centers e outros locais públicos. Porém, existem dois inconvenientes:  a necessidade de aproximar o aparelho e o fato de que uma temperatura baixa não garante 100% que a pessoa não esteja contaminada.

Isso acaba valendo também para os medidores de temperatura mais sofisticados, como câmeras de controle infravermelho ou termográficas de detecção de calor corporal, mais caros e eficientes. Porém, a dúvida continua: como ter certeza de que uma pessoa não esteja com Covid-19, já que alguns estudos revelaram que é possível carregar o vírus e infectar os outros em até 3 ou 4 dias antes de demonstrar qualquer sintoma? Se ela for assintomática, transmite o vírus e não manifesta febre.

Nesse sentido, startups brasileiras de vários setores estão criando produtos ou adaptando suas soluções para auxiliar a população, neste momento em que o País e o mundo sofrem com a pandemia. Algumas delas utilizam o cruzamento de dados com soluções de Analytics e Inteligência Artificial. Um exemplo é a Sophie, da Stefanini, que usa inteligência artificial para tirar dúvidas. Vantagem: a Sophie pode ser disponibilizada gratuitamente no site ou intranet de uma empresa, com uma extensa base de conhecimento sobre a Covid-19.

Há também outras ferramentas inovadoras que têm desempenhado um papel fundamental na prevenção e combate à doença. São elas:

Mapa brasileiro da COVID-19: o índice mostra o percentual, por estado, da população que está respeitando a recomendação de isolamento social. Com ele, as autoridades podem direcionar recursos de saúde, segurança e comunicação. Informação é a chave no mundo atual e a tecnologia dá acesso a uma infinidade de informações estruturadas. Sem uma forcinha da tecnologia, as informações não passariam de dados desconexos.

Novos produtos: a empresa Aya Tech criou produtos químicos inovadores, utilizando nanotecnologia, como um repelente que pode ser usado em pets e na roupa.  Já a startup Gy lançou um desinfetante que substitui o álcool gel e pode eliminar uma série de vírus, entre eles o SARS-CoV-2. Pesquisadores da empresa paulista Nanox desenvolveram um tecido com micropartículas de prata na superfície que demonstrou ser capaz de inativar o coronavírus. Foram também lançados robôs com equipamentos Ultravioleta (UV) capazes de eliminar o vírus de ambientes e túneis com vários tipos de produtos são usados na desinfecção de pessoas. A questão é quão segura são para os seres humanos e quais os riscos de exposição. Nesse momento dezenas ou centenas de empresas estão buscando, além de uma vacina, remédios e outros produtos que ajudem a colocar um ponto final à pandemia.

Rastreamento de pessoas: muito se tem falado do rastreamento de pessoas pelos smartphones. O GPS é uma tecnologia disponível há bastante tempo, que pode ser usada para avaliar a eficácia da política de distanciamento social. O GPS do smartphone realmente funciona bem para as autoridades municipais e estaduais avaliarem e compararem dados sobre contágio e percentual de população “em casa” x “fora de casa”. O grande problema é que o GPS não consegue verificar a proximidade exata entre as pessoas. Além disso, existe uma discussão se o uso do GPS para monitoramento de dados sobre contágio implicaria em invasão de privacidade.

Outra tecnologia interessante para rastreamento é o RFID, amplamente usado por empresas de logística, pois permite visibilidade dos processos, precisão e velocidade em toda a cadeia de suprimentos. Os itens podem ser acompanhados, desde o momento que deixam a linha de produção, até o cliente final, permitindo alto controle sobre os estoques, redução de perdas e confiança nos processos de recebimento, armazenagem, separação e expedição. 

Com a proposta de garantir uma jornada segura (safety journey, em inglês) na retomada das atividades presenciais, algumas companhias, juntamente com as autoridades responsáveis, avaliam a utilização do RFID para identificar possíveis riscos nos ambientes.

A tecnologia pode rastrear a movimentação de pessoas dentro da empresa. Não apenas dos funcionários, mas também dos prestadores de serviço e visitantes. As etiquetas RFID podem ser colocadas nos capacetes de funcionários, nos uniformes, crachás, em pulseiras autoadesivas para visitantes, ou seja, podem ser aplicadas de várias maneiras, de acordo com o ambiente e necessidade da companhia.

Uma rede de antenas faz a leitura identificando as pessoas, rastreando o fluxo de cada um pelos diversos pontos de leitura, além de permitir ou restringir acessos. Dessa maneira é possível mapear, com precisão, o fluxo de movimentação de cada indivíduo, em quais locais entrou, quanto tempo ficou em cada espaço, quais outros indivíduos estavam no mesmo local e hora. Esses dados ficam registrados no sistema e podem ser consultados dias ou semanas depois para verificação de onde esteve cada indivíduo. É uma forma de auxiliar as áreas de RH, caso surja algum novo caso de Covid-19. A partir do histórico, é possível saber quem exatamente esteve próximo àquele colaborador, locais onde circulou e por quanto tempo, para que a empresa tome as medidas de segurança necessárias e evite novos contágios.

Enquanto aguardamos ansiosos a descoberta e checada de uma vacina, a tecnologia pode ser uma aliada importante no controle da Covid-19, especialmente com o retorno gradual dos colaboradores aos seus ambientes de trabalho.

O importante é escolher bem dentre as soluções inovadoras que podem nos ajudar a reduzir, de maneira significativa, os riscos para que tenhamos uma jornada segura no “novo normal”.






 George Millard - CEO da Mozaiko, empresa do Grupo Stefanini.


segunda-feira, 20 de julho de 2020

20 de julho é o Dia do Biscoito: descubra curiosidades e aprenda dicas para manter o alimento crocante e fresquinho



Biscoito ou bolacha? Maria ou maisena? Cream-cracker ou água e sal? A ABIMAPI, criadora da data, esclarece para você

Dia 20 de julho é o Dia do Biscoito e seja doce ou salgado ninguém curte quando eles estão murchos, né? Quem nunca foi ansioso pegar um biscoito que sobrou do dia anterior e, ao morder, descobriu estar sem graça? Em contato com o ar, o biscoito absorve umidade, ficando desse jeitinho desagradável mesmo. Em alusão a comemoração, a ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) separou algumas dicas simples sobre como conservar o alimento e salvar a sua crocância por mais tempo, além de curiosidades sobre o aniversariante do dia.


Biscoitos crocantes e fresquinhos: 

1 - Dica de ouro: pote de vidro
O segredo é armazenar os biscoitos em um pote de vidro bem fechado. Isso vai impedir que ele absorva a umidade do ar e acabe ficando murcho.

2 - Temperaturas baixas
Outra opção é colocar os biscoitos em sacos hermeticamente fechados e depois colocá-los na geladeira, isso ajudará a manter todas as qualidades e texturas do alimento.

3 - Que tal um pãozinho?
Fresquinho ou amanhecido, o pão pode ser um ótimo aliado para manter a crocância dos biscoitos! Isso porque ele tem um alto poder de absorção, basta colocar um pedaço dentro do pote, que ele ficará com a tarefa de absorver a umidade.

4 - Nosso amigo micro-ondas
Para recuperar a crocância, basta dispor os biscoitos sobre uma travessa ou um prato, de forma que um biscoito não fique sobre o outro. Em seguida, leve ao micro-ondas por 1 minuto em potência alta e pronto! É só retirar e esperar esfriarem que eles estarão crocantes e fresquinhos.


Tá curioso?

1 - É biscoito ou bolacha?
Este é um dos questionamentos mais frequentes e curiosos entre os brasileiros. As duas expressões estão corretas e equivalentes no que diz respeito à legislação. A diferença está no modo de preparo. Ambos são feitos com massa de farinha de qualquer cereal, com ou sem açúcar, gordura ou levedura. Normalmente as bolachas são secas, enquanto os biscoitos podem ser secos ou úmidos. Apesar da pluralidade em seus formatos, as bolachas distinguem-se dos biscoitos por serem planas.

A palavra biscoito vem do latim bis (duas vezes) + coctus (cozido) e chegou ao português pela palavra francesa "bescuit", que surgiu no século 12. O nome vem da prática de assar o alimento duas vezes para que ficasse menos úmido e durasse mais sem estragar.

Bolacha vem de "bolo" (do latim "bulla", objeto esférico) com o sufixo "acha", que indica diminutivo. A palavra holandesa "koekje" significa a mesma coisa e gerou termos como "cookie" e "cracker".


2 - Maria ou maisena?
Na comparação entre as versões, não existem grandes diferenças: o Maria é um biscoito redondo de formulação tradicional com leve sabor de baunilha e leite, enquanto o maisena tem o formato retangular ovalado, com formulação tradicional e aromas de baunilha, laranja e limão.


3 - Cream-cracker ou água e sal?
Em relação aos salgados, a verdade, não existe diferença de ingredientes. O que muda de um para o outro é a quantidade gordura, que é maior no cream cracker do que no do biscoito água e sal. Isso é necessário para deixar a massa do cracker mais cremosa e crocante.


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No Dia do Biscoito, Adria apresenta 6 curiosidades sobre esta delícia


Conheça informações importantes sobre o biscoito e prepare uma receita deliciosa


Sempre presente na mesa dos brasileiros, consumido puro ou compondo receitas doces e salgadas, o biscoito tem um dia só para ele: 20 de julho. Salgado, doce, recheado, integral, cookies ou rosquinhas, o biscoito pode apresentar diversos formatos e sabores. Adria, marca de massas, biscoitos e torradas da M. Dias Branco, reuniu 6 curiosidades sobre esse alimento, repleto de detalhes que fazem a diferença:
  • Segundo a ABIMAPI, Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados, existem hoje no mercado mais de 200 tipos de biscoito;

  • Biscoito ou bolacha? Ambas as expressões estão corretas, porém, a diferença se encontra no modo de preparo. Os ingredientes são os mesmos, mas enquanto as bolachas são mais secas, os biscoitos podem ser secos ou úmidos.

  • O termo bolacha vem de “bolo” (do latim “bulla”, que significa objeto esférico), com o sufixo “acha”, indicando diminutivo. A palavra holandesa “koekje” tem o mesmo significado, o que deu origem aos termos “cookie” e “cracker”.

  • Cream Cracker e Água e Sal: tem diferença? Na verdade, não. O que realmente muda de um tipo para o outro é a quantidade de gordura, que é maior no cream cracker, tornando a versão mais cremosa e crocante;

  • Os furinhos do biscoito água e sal são estratégicos, pois deixam o vapor escapar durante o processo de cozimento. Além disso, são responsáveis pela crocância e pelo formato achatado. A quantidade e posição dos furos irão depender do formato, tamanho e posição. Por exemplo, furos muito juntos podem gerar um biscoito mais duro e seco. Buraquinhos mais espaçados provocam bolhas na superfície do biscoito;

  • Os biscoitos Tortinhas são recheados com uma casquinha extremamente crocante e formato irreverente: foi o primeiro biscoito recheado sem tampa. Além disso, é um ótimo produto para ser consumido no lanche da tarde ou para enfeitar doces.
Para te inspirar, a Adria ensina como fazer o delicioso Suflê Quente de Laranja e Chocolate com Biscoito Maizena. Confira:


Suflê Quente de Laranja e Chocolate com Biscoito Maizena


Ingredientes:

Calda de Chocolate

1 xícara (chá) de creme de leite fresco
170 g de chocolate ao leite picado


Suflê

1 embalagem de Biscoito Maizena Adria (200 g)
½ xícara (chá) de suco de laranja
1 colher (sopa) de raspas de laranja
1 xícara (chá) de leite
1 colher (chá) de essência de baunilha
4 gemas
½ xícara (chá) de açúcar
100 g de chocolate ao leite em pedaços pequenos
4 claras em neve




Modo de preparo:

Calda de Chocolate

- Aqueça o creme de leite sem deixar ferver. Junte o chocolate e misture até derreter. Reserve.


Suflê

- Bata o biscoito aos poucos no liquidificador até obter uma farofa. Reserve.
- Leve ao fogo o suco e as raspas de laranja até começar a ferver. Reserve. Ferva o leite com a essência de baunilha e deixe reservado. Bata as gemas e o açúcar com um batedor ou garfo, junte a farofa de biscoito e misture bem. Acrescente, aos poucos, o leite com a essência de baunilha, misture, junte o suco de laranja com as raspas e misture novamente. Acrescente o chocolate, as claras em neve e incorpore delicadamente.
- Distribua a massa em 8 potinhos para suflê pequenos e leve ao forno (médio) preaquecido por 25 minutos. Sirva a seguir com a calda de chocolate.






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