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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Pandemia foi uma grande “prova-surpresa” para as escolas



A pandemia de Covid-19 afetou praticamente todos os setores da sociedade, nesta que foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a maior crise sanitária mundial de nossa época. A Educação no Brasil não fugiu à regra e foi atingida em cheio, com as escolas sendo fechadas em todo o país a partir do dia 17 de março. Poucos meses atrás, quem de nós diria que o grande desafio deste setor para 2020 seria o fechamento das escolas por conta da pandemia. E que, em vez de estarmos discutindo tópicos mais propositivos como as habilidades do futuro ou modelos de avaliação, tivemos que debater esta não abertura das instituições e de toda a problemática que envolve este fato. E, mais ainda, como iríamos proceder para que o aprendizado não fosse (muito) impactado, conforme fosse transportado do ensino presencial para a educação à distância?

E, dentro deste cenário, a pandemia foi como uma prova-surpresa não somente para as escolas, como também para todos os agentes envolvidos no processo educacional: gestores escolares, educadores e pais de alunos. Observamos que as escolas que tiveram melhor resultado ao se depararem com a nova realidade de ensino remoto foram as cuja proposta guardasse maior flexibilidade em relação ao modelo de aprendizado tradicional, ou seja, que conseguissem se adaptar ao mundo digital com maior natividade e rapidez. No entanto, houve escolas que se viram completamente despreparadas para o novo panorama e precisaram correr atrás do tempo perdido. 

Para estas, que precisaram agir de uma forma absolutamente emergencial, sentimos que o desempenho foi menos satisfatório. Estas instituições acabaram falhando na prova-surpresa, oferecendo um rascunho de educação à distância, sem os devidos cuidados, avaliações e aprendizados. Foi até pensando nisso que desenvolvemos um estudo inédito, o Diagnóstico Nacional da Educação, cujos resultados ajudarão diretores e mantenedores de escolas avaliarem, antecipadamente, se sairão, ao final desta crise, mais ou menos fortes do que entraram.

Para os gestores das instituições de ensino que ainda não se adaptaram ou que não tiveram feedback positivo do que foi executado, o momento é de calma. Nada está perdido. Sempre estimulamos as escolas a fugirem de fórmulas mágicas que prometam o céu e a terra e sim que busquem entender que suas próprias evoluções de metodologia de aprendizado, e perceber que elas perpassam toda a comunidade escolar. Isso é possível de alcançar com a ajuda de experimentos e, principalmente, feedbacks das famílias. Os aprendizados conjuntos, com empatia entre as partes, têm potencial de se transformarem em absolutos provedores do melhor ensino.

E os próximos anos serão decisivos no que diz respeito às escolas que vão performar melhor e àquelas que seguirão com resultados abaixo do esperado. É hora de investir em modelos híbridos de ensino, onde parte possa acontecer presencialmente e parte seja executada de forma remota, sob pena de novamente acabar surpreendido por uma mudança estrutural, mesmo que menos expressiva que uma epidemia global. Obviamente nos anos iniciais, esse uso não necessariamente vai envolver complexas tecnologias. Entretanto, há diversos exemplos de escolas que estão conseguindo trabalhar componentes de ensino à distância poderosos, sem que, necessariamente, precisem utilizar tecnologia de ponta.

Mais que tudo, o momento agora é de união. É hora de apoiar as instituições de ensino, professores, pais e alunos a se prepararem para um novo começo em breve, com a volta gradual das aulas presenciais. Mais do que pensar em um projeto a longo prazo de tecnologia, é preciso fazer isso de um jeito novo, com apoio, com compreensão e empatia.

Queremos que seja esta uma oportunidade para as escolas refletirem e se planejarem, convidando todos os agentes da comunidade acadêmica a colaborarem. É nosso dever e vontade apoiar os professores e encorajá-los. Eles são guerreiros que estão na linha de frente nesta crise, com muita garra e flexibilidade, dando continuidade a essa luta. Aos pais, fica nosso convite para que eles reflitam sobre o seu papel e entendam o potencial de sua contribuição na jornada coletiva, nessa nova escola, rumo ao novo futuro. Por fim, clamamos aos líderes e gestores de instituições de ensino, que entendam que essa nova fase tem que ser trilhada em conjunto e que se mantenham atentos à medidas de saúde, ensino híbrido e gestão, com coragem e criatividade. 






Vahid Sherafat - CEO do Escolas Exponenciais, instituição independente que promove, 22 a 24 de julho de 2020, o Conecta EX Live (https://escolasexponenciais.com.br/evento/): maior evento online de educação da América Latina



Petrobras conclui a venda de campos de águas rasas


A Petrobras, em continuidade ao comunicado de 24/07/2019, informa que finalizou hoje a venda da totalidade da sua participação nos dez campos que compõem os Polos Pampo e Enchova, localizados em águas rasas na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, para a Trident Energy do Brasil LTDA, subsidiária da Trident Energy L.P.

A operação foi concluída com o pagamento de US$ 365,4 milhões para a Petrobras, após o cumprimento de todas as condições precedentes, e considerando ajustes previstos no contrato e outras condições posteriormente acordadas entre as partes, e prevê o pagamento contingente de um valor adicional de US$ 650 milhões, incluindo US$ 200 milhões divulgados em 24/07/19. O valor recebido no fechamento da transação se soma ao montante de US$ 53,2 milhões pagos à Petrobras na assinatura dos contratos de venda, totalizando US$ 418, 6 milhões.

Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.

De acordo com a Gerente Executiva de Gestão de Portfólio da Petrobras, Ana Paula Saraiva, o closing de Pampo e Enchova tem grande importância para a empresa. “Em um momento desafiador para a economia mundial e em particular para a indústria de óleo e gás, fechamos uma negociação relevante sob o ponto de vista estratégico e financeiro. O valor vindo da venda vai ajudar a reduzir a dívida da Petrobras e damos mais um passo na estratégia de focar recursos em águas profundas e ultraprofundas, em especial o pré-sal. Não estamos reduzindo a Petrobras, estamos tornando-a mais forte e resiliente, focada no que ela sabe fazer melhor”.

O Gerente Executivo de Águas Profundas da Petrobras, Carlos José Travassos, ressalta que a operação  pereniza o ciclo de vida dos ativos. “O desinvestimento dos polos de Pampo e Enchova se dá por meio da gestão de portfólio focada no futuro da Petrobras. Além de adicionar valores importantes ao caixa da companhia, essa operação evita gastos de descomissionamento e pereniza o ciclo de vida daquelas unidades por meio de novos investimentos, gerando empregos e valor para a sociedade brasileira”.

Para o Diretor Executivo de Relacionamento Institucional da Petrobras, Roberto Ardenghy, o anúncio da transferência da operação do polo Pampo e Enchova para uma operadora internacional é muito importante sobre vários aspectos. “Mostra que o Brasil continua sendo um país atrativo para o recebimento de investimentos internacionais, com mais competitividade e geração de empregos. Em relação à tecnologia, por exemplo, a tendência é a adoção de técnicas já aplicadas em outros países especialmente na área de águas rasas e campos maduros”.

Segundo Patrick Garo, General Manager da Trident Energy do Brasil, a empresa já tem planos para o ativo. “A Trident Energy do Brasil já conta com mais de 100 profissionais e esperamos chegar a mais de mil trabalhando direta ou indiretamente em nossas operações. Nossos planos são de longo prazo e faremos investimentos imediatos para aumentar a produção e proteger os ativos enquanto preparamos as campanhas de perfuração e workover. Com isso, esperamos pelo menos dobrar a produção atual”.



Sobre os campos

Os chamados Polos Pampo e Enchova estão localizados na Bacia de Campos,  no  litoral  do  Rio  de Janeiro,  e englobam  os campos  de  Enchova,  Enchova  Oeste,  Marimbá,  Piraúna,  Bicudo,  Bonito, Pampo, Trilha, Linguado e Badejo. A produção total de óleo e gás desses campos, de abril a junho de 2020, foi de cerca de 22 mil barris de óleo equivalente por dia, através das plataformas PPM-1, PCE-1, P-8 e P-65. Com essa transação, a Trident passará a ser a operadora dessas concessões com 100% de participação.



Conheça as vulnerabilidades do home office sobre as quais os cibercriminosos têm dedicado esforços para ciberataques


Pesquisa da Check Point sobre a proteção para o cenário do “novo normal” aponta que 75% dos profissionais de TI e segurança de organizações no mundo temem mais ciberataques com modelo misto de trabalho presencial e remoto; e no Brasil 51% dos ataques nos últimos 30 dias fizeram do e-mail o principal vetor


No mundo corporativo, um dos grandes impactos causados pela pandemia da COVID-19 foi o fenômeno da migração em massa das empresas para o trabalho remoto e, consequentemente, o aumento de vulnerabilidades das redes corporativas. Hoje, o ambiente do home office tem um novo perfil ao se tornar a extensão da empresa. Foi necessário profissionalizá-lo a ponto de incluí-lo no planejamento estratégico dos negócios, bem como na sua segurança corporativa. Estamos diante do Home Office S/A.

Segundo dados de uma recente pesquisa da  Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora global líder em soluções de cibersegurança, com 271 profissionais da área de tecnologia e segurança de seus clientes em todo o mundo, hoje, a prioridade é reforçar seus níveis de segurança cibernética e impedir ciberataques, já que três em cada quatro especialistas em cibersegurança (75% dos entrevistados) temem um aumento de ameaças como resultado da nova modalidade mista de trabalho presencial e remoto. Ainda segundo esses profissionais, 51% deles apontam que os ataques direcionados aos endpoints em ambientes domésticos são uma grande preocupação, seguidos por ataques contra os dispositivos móveis dos funcionários (33%).

“A nova realidade do trabalho misto é uma situação completamente nova para o ambiente corporativo, e é por isso que estamos em uma fase de adaptação a esse novo ambiente. Em sua maioria, as empresas não estavam preparadas para esse movimento do home office em larga escala e da noite para o dia. Em face do “novo normal”, as prioridades das empresas não devem se concentrar apenas na implementação de ferramentas e métodos de trabalho que lhes permitam a continuidade de seus negócios, mas esses processos devem ser acompanhados por uma estratégia consolidada, por configurações corretas de serviços na nuvem e com foco em cibersegurança na acessibilidade e mobilidade dos dados ", afirma Claudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil.

De acordo com análises dos pesquisadores da Check Point sobre os resultados da pesquisa, 65% das empresas bloquearam o acesso a informações corporativas produzidas a partir de computadores que não funcionavam na VPN corporativa. No entanto, ainda há uma grande porcentagem de empresas (35%) que não implementaram esse tipo de tática de segurança; portanto, deixaram a porta aberta para os cibercriminosos lançarem campanhas de ciberameaças, dentre as quais se destaca o phishing muito usado com o tema da pandemia Covid-19 como gancho (55%).

Como consequência do novo cenário em que as empresas brasileiras também estão caminhando, os serviços de comunicação e a troca de mensagens são os principais canais a serem protegidos, não apenas no uso de aplicativos de videoconferência, assim como em serviços corporativos, como o e-mail. De fato, pesquisadores da divisão Check Point Research (CPR) alertam que em 51% dos ataques que as empresas brasileiras sofreram nos últimos 30 dias, o e-mail foi o principal vetor, refletindo mais uma vez como as caixas de entrada combinadas com a falta de treinamento e a conscientização sobre cibersegurança dos funcionários em home office têm um peso muito relevante nessa equação. Os demais 49% dos ataques com arquivos maliciosos teve como vetor a Web.

Em relação aos arquivos mais usados para ataques, aqueles executáveis (.exe) foram os mais aplicados no Brasil (31,2%), seguidos pelos arquivos .dll (30,7%) nos últimos 30 dias.  

Nos últimos seis meses, considerando o início da quarentena da COVID-19, uma empresa no Brasil foi atacada em média 517 vezes por semana versus os 476 ataques por organização em todo o mundo. O tipo de exploração de vulnerabilidade mais comum no Brasil tem sido a execução remota de código (Remote Code Execution), impactando 72% das organizações no País.


Proteger ambientes de nuvem e dispositivos móveis, pilares básicos de segurança pós-pandemia

Na pesquisa global da Check Point, mais de 86% dos entrevistados afirmaram que o maior desafio de TI durante a pandemia foi a migração para home office; enquanto 62% identificaram o acesso remoto às informações, seguida pela proteção de endpoints (52%), como outros relevantes desafios. “Por esse motivo, ressaltamos a necessidade de planejar e implementar uma estratégia de cibersegurança baseada na proatividade e na prevenção de ameaças que permita proteger os acessos remotos e todos os dispositivos na rede corporativa”, reforça Bannwart.

Atualmente, estamos diante das 5ª e a 6ª gerações de ciberameaças, as quais se destacam por serem de múltiplos vetores, sofisticadas e capazes de se espalhar em larga escala o suficiente para evitar as principais medidas de segurança. Neste sentido, os cibercriminosos adicionaram mais um alvo para explorar vulnerabilidades, o home office, sem deixarem de lado a nuvem, uma tecnologia adotada por mais de 90% das empresas em todo o mundo, além de dispositivos móveis. É essencial que as empresas entendam esse aumento da superfície de ataque dos cibercriminosos e, dessa forma, adotem as melhores práticas e ferramentas de cibersegurança capazes de oferecer novas camadas de proteção para todos esses ambientes (home office, nuvem e dispositivos móveis).

Por fim, há mais dois pontos a serem considerados em cibersegurança não menos importantes. O primeiro deles refere-se à educação e ao treinamento dos funcionários em home office e àqueles que voltarão para os ambientes físicos de trabalho sobre os riscos envolvidos nos PCs domésticos não gerenciados conectados à rede corporativa.

O outro ponto é a obsolescência da infraestrutura. As empresas devem aproveitar esse momento em que tiveram de acelerar a transformação digital e profissionalizaram o home office, incluindo-o no planejamento estratégico dos negócios e na segurança corporativa, para eliminarem as vulnerabilidades de ativos e dispositivos obsoletos da rede corporativa.

Para mais detalhes sobre a pesquisa realizada pela Check Point com 271 profissionais de TI de segurança de organizações em todo o mundo, acesse: https://www.checkpoint.com/cybersecurity-the-new-normal/

Para informações sobre as soluções da Check Point para proteger forças de trabalho remotas, visite https://www.checkpoint.com/solutions/secure-remote-workforce-during-coronavirus/








Check Point Software Technologies Ltd.


Suspensão do protesto de débitos tributários precisa ser prorrogada


Alguns prazos para pagamentos de tributos foram postergados, entretanto, diante da lenta retomada econômica, é preciso ampliá-los para preservar as empresas


No início da quarentena no Estado de São Paulo, o Decreto 64.879/2020 reconheceu a situação de calamidade pública e, entre outras medidas, suspendeu os protestos de débitos tributários por 90 dias. Contudo, esse prazo venceu no dia 30 de junho, e as empresas passaram a ter suas dívidas protestadas sem condições de arcar com esses custos no momento, uma vez que a retomada do comércio tem sido gradual nas diferentes regiões do Estado e não há estimativa de recuperação econômica a curto prazo.

Por isso, o Conselho de Assuntos Tributários da FecomercioSP – por meio de ofício enviado nesta semana –, pede ao governador João Doria que reedite a medida de suspensão de protestos em um novo decreto e dê oportunidade para que os empreendedores paguem seus débitos parcelados.

Anteriormente, a FecomercioSP já havia solicitado a prorrogação do prazo de suspensão do recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) para as micros e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional e a ampliação da medida para todas aquelas que recolhem esse imposto por outros regimes de apuração e também a reabertura do Programa Especial de parcelamento do ICMS, com o número máximo de parcelas mensais estendido para 84, em vez do usualmente aplicado (60). Além disso, a Entidade solicita que os débitos possam ser quitados com créditos acumulados, ressarcimento do ICMS-ST ou precatórios próprios (ou de terceiros).

A Federação também sugere que seja estendida a validade da Certidão Negativa de Débitos (CND); enfatiza a necessidade da suspensão da cobrança do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), a fim de estimular as empresas a intensificar ações filantrópicas, com o objetivo de auxiliar os mais vulneráveis e os profissionais de saúde em um momento delicado; entre outros pleitos que auxiliarão empresas neste momento de grave crise em todos os setores econômicos.
 

A hora do home office: como as empresas estão se preparando para o período pós-pandemia?


Uma das características do profissional do futuro é a flexibilidade do trabalho, priorizando resultados ao cumprimento de horários


O home office surgiu como uma das alternativas mais seguras para proteger os trabalhadores e reduzir as chances de disseminação do novo coronavírus. Entretanto, essa mudança súbita na rotina de trabalho fez com que empresas e funcionários tivessem de se adaptar rapidamente, deixando o escritório e transferindo suas atividades para dentro de casa. Nessa corrida rumo à revolução tecnológica, quem sai ganhando são as empresas que, mesmo antes da pandemia, já ofereciam regimes de trabalho semipresencial ou contavam com estratégias voltadas ao teletrabalho.

Exemplo disso é o ISAE Escola de Negócios, instituição curitibana que está realizando projetos piloto de teletrabalho desde o último mês de março para testar o novo modelo e entender as necessidades dos funcionários. Luciana Grande, Coordenadora de Pessoas e Cultura do ISAE, que trabalha de casa desde a adoção das medidas pela instituição de ensino, já sentiu diferença nos resultados. “Não é porque meu horário oficial de trabalho é das 9h às 18h que eu sou produtiva apenas nesse espaço de tempo. Podemos ser produtivos em diversos outros horários, cabendo a cada um escolher o melhor momento para se dedicas as suas atividades”, diz a especialista.

A profissional de recursos humanos acredita que o home office veio para ficar, principalmente no caso de profissões que não exigem um espaço físico para a realização das tarefas, como o setor administrativo, comercial, marketing, desenvolvimento de produtos, finanças e TI. Por outro lado, funções relacionadas aos serviços de zeladoria, portaria e manutenção, por exemplo, devem ser eliminadas em muitas empresas.  Entretanto, Luciana relembra a criação urgente de leis específicas que regulamentem o teletrabalho. “A flexibilização do trabalho já é algo que vem sendo discutido há tempos e deve ser o foco principal na transformação de nossas leis trabalhistas”, afirma. Entretanto, apesar de necessária, a flexibilização do trabalho vem gerando receio por parte dos empresários, que alegam ‘perda do controle sobre os funcionários’.

“As leis trabalhistas brasileiras atuais ainda são muito pautadas no controle. Sair da competitividade rumo à colaboração pode ser algo positivo para essa construção de confiança entre chefes e funcionários”, diz. Para isso, a especialista sugere uma mudança estrutural na delegação de funções, trocando a cobrança pelo horário de trabalho por uma valorização de entregas e resultados. “Trabalho é o que eu faço e não onde eu estou”, complementa. Essa mudança reflete, também, em uma redução de gastos por parte da empresa, que não precisará mais despender dinheiro com aluguel de salas, manutenção e limpeza. “Neste caso, é papel do empresário oferecer todos os materiais necessários para que o colaborador possa desenvolver suas atividades com qualidade, desde mesas e cadeiras adequadas até aparelhos eletrônicos e conexão com à internet”, completa Luciana.


Hackers russos são pegos atacando empresas farmacêuticas e universidades envolvidas no desenvolvimento da vacina contra o COVID-19




·        Segundo Bill Conner, CEO da SonicWall, o objetivo dos criminosos digitais é roubar a propriedade intelectual e conquistar vantagens comerciais com isso;

·        Para Conner, a vulnerabilidade a ataques aumentou com o isolamento social e a ausência da “rede de segurança” que as empresas mantinham em seu perímetro.


A SonicWall, empresa de segurança da informação que protege mais de 1 milhão de redes em todo o mundo, comenta a descoberta que o Reino Unido, os EUA e o Canadá fizeram hoje: hackers trabalhando a serviço do estado da Rússia estão lançando ataques contra projetos de desenvolvimento de vacina contra coronavírus.

Criminosos trabalhando para o grupo de hackers Advanced Persistent Threat 29 (APT29), também conhecido como Cozy Bear, foram pegos atacando empresas farmacêuticas e instituições acadêmicas envolvidas no desenvolvimento de vacinas. Autoridades dos três países acreditam terem sido tentativas de roubo de propriedade intelectual e informações acerca de potenciais candidatos a vacina.

Para Bill Conner, Presidente e CEO da SonicWall, os cibercriminosos perpetram seus ataques por um ou mais motivos principais: lucro financeiro, interferência política, criação de devastação generalizada e roubo de propriedade intelectual. “Este último objetivo nunca foi mais aparente do que agora, em um momento em que a Rússia está disputando o domínio. A vacina contra o coronavírus, urgentemente desejada por todos os países, pode conceder uma vantagem significativa”.

O grupo de inteligência russo suspeito de implementar esse ataque, APT29 ou ‘Cosy Bear’, implantou cepas de malware para acessar os sistemas de organizações de pesquisa, e ataques de engenharia social, como phishing e spear-phishing, para enganar os funcionários e obter acesso às suas credenciais.

Em uma época em que o trabalho remoto tornou todos mais suscetíveis à engenharia social, devido à falta da ‘rede de segurança’ comum, as organizações — especialmente as possuidoras de pesquisas e informações vitais — precisam permanecer hipervigilantes. “Tendo em mente que as equipes de TI estão sob tensão e os orçamentos para segurança são apertados, as empresas e organizações necessitam de uma solução que ofereça um gerenciamento centralizado fácil e que poupe recursos”, alerta Conner.

O National Cybersecurity Centre (NCSC) do Reino Unido, o Canadian Communication Security Establishment e diversas agências de segurança dos EUA, incluindo a NSA e o Department for Homeland Security, decidiram expor publicamente o APT29. A vergonha pública é a última fase de uma abordagem crescentemente hostil ao hacking realizado por grupos trabalhando para a Rússia.

Não é a primeira vez, durante a pandemia, em que hackers tentaram tirar vantagem da crise de saúde em curso. Com a migração dos funcionários para o trabalho em casa, houve um aumento dos ataques contra empresas, sendo também alvos hospitais e outras organizações médicas.



Sobre a SonicWall
A SonicWall oferece o modelo Boundless Cybersecurity, algo essencial na era da computação hiper distribuída. Resolvemos os desafios de segurança dos negócios digitais, protegendo PMEs, corporações e governos, quaisquer que sejam seus pontos de exposição a ataques. Ao revelar ameaças ainda desconhecidas, fornecendo visibilidade em tempo real ao gestor de segurança, a SonicWall possibilita a contínua inovação da economia. A inteligência SonicWall interrompe os ataques cibernéticos mais evasivos. Para mais informações, visite www.sonicwall.com/pt-br/  ou siga-nos no Twitter (Brasil), LinkedIn (LATAM), Facebook e Instagram.


Especialista apresenta dicas para negociar o valor do aluguel de imóveis


O advogado Paulo Akiyama informa a necessidade de ser moderado quando o assunto é negociação com locadores de imóveis


Atualmente, muitas pessoas optam por alugar imóveis ao invés de comprar um, isso porque em alguns casos pode ser mais vantajoso financeiramente e um compromisso que tem um prazo mais curto do que os imóveis próprios, que podem levar décadas para serem quitados. Ainda assim, alguns momentos pedem alguma flexibilidade de pagamento e a negociação do valor de aluguel é o caminho mais viável.

Por esse motivo, o advogado Paulo Akiyama oferece algumas dicas quando for necessário entrar em uma negociação desses valores com o locador. “É fundamental lembrar que a quantia do aluguel, para quem recebe, é meio de receita e o pagamento é uma obrigação do locatário. O inquilino não possui, por lei, direito na redução de valores, pois o juiz de direito não tem competência para determinar uma ou outra parte aceitar valores fora do contratado. Por isso, este pleito deve ser sempre por meio de negociação entre as partes e de forma moderada, afinal a eventual redução ou postergação de valores atingirá o proprietário”, explica.

Devido a pandemia, muitas pessoas tiveram seus salários reduzidos e uma grande diminuição na renda mensal, fazendo com que a demanda por essas negociações de valor fique cada vez mais frequentes. Nesse caso, o advogado destaca que é importante apresentar evidências dessa redução de renda, por meio de um holerite ou mesmo um demonstrativo de faturamento de empresa, caso seja empresário, uma vez que esses itens podem ser requeridos para um eventual acordo entre as partes. “Para formalizar o que foi decidido bastando elaborar um aditamento ao contrato, trazendo a termo o negociado, ou mesmo, um termo de transação extrajudicial”, destaca o especialista.

Um detalhe interessante de saber é que, se existe alguma cláusula no contrato de locação que envolve a imobiliária, deve ser ela a contatar o proprietário para apresentar as propostas.

Contudo, antes de qualquer coisa, é essencial saber qual será o valor comprometido na locação de um imóvel, seja residencial ou comercial. O recomendável é que não ultrapasse 25% da renda total do locatário. “O inquilino deve manter o pagamento do aluguel e buscar a negociação para redução somente quando se tornar necessário. Precisam todos entender que a outra parte também tem obrigações. Não se pode apenas ficar com o bônus sem assumir o ônus”, finaliza.





Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para  (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br



CHATBOT DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE SÃO PAULO TIRA DÚVIDAS DE CIDADÃOS PELO WHATSAPP


Ferramenta auxilia na proposição de ação por quem teve o auxílio emergencial indeferido na esfera administrativa

O Juizado Especial Federal de São Paulo (JEF-SP) disponibilizou um serviço de atendimento por chatbot via WhatsApp. O sistema é similar a um atendente virtual e utiliza um aplicativo de respostas automáticas por meio da rede social de mensagens instantâneas. É destinado ao usuário, partes de um processo e advogados que entram em contato pela ferramenta. Entre as questões abordadas, há orientações específicas para aqueles que tiveram auxílio emergencial negado e desejam acionar a Justiça.
Em meio ao isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19, o objetivo do chatbot é oferecer respostas diretas e rápidas às dúvidas mais frequentes dos cidadãos ao procurarem o JEF-SP, sem a necessidade de ligações telefônicas ou deslocamentos. O serviço está disponível pelo número (11) 98138-0695, ininterruptamente. Apesar de fornecer respostas e orientações úteis a qualquer cidadão, o atendimento é destinado aos usuários do JEF da capital paulista.
chatbot instrui o usuário ao autoatendimento, com orientações sobre as seguintes questões: como ingressar com ação; lista de documentos necessários e como enviar; dúvidas sobre intimações; como consultar e se manifestar em processos. As respostas incluem links diretos a sistemas, manuais e tutoriais, conforme a situação.
Em casos específicos, ou quando não há resposta cadastrada no chatbot, são indicados os e-mails e telefones de contato para o atendimento com servidores.
Conforme determinado na Portaria Conjunta PRES/CORE nº 10/2020, a reabertura dos juizados federais está prevista para 27 de julho, e será feita de forma gradual, com início apenas para as perícias médicas e atendimentos às partes e advogados, todos mediante agendamento prévio.
Por enquanto, o atendimento aos advogados no JEF-SP está sendo feito exclusivamente pelo e-mail spaulo-sejf-jef@trf3.jus.br. Para as partes sem advogado, o atendimento pode ser das 9h às 17h também pelos telefones: (11) 2927-0271 - informações pré-processuais; (11) 2927-0171 - orientações acerca do ingresso e distribuição de ações; (11) 2927-0269 - informações sobre processos em andamento.


A transformação da experiência do cliente no mercado financeiro



Estamos passando por uma das maiores transformações da história. Tudo ainda vem sendo digerido e absorvido, provocando uma onda de reflexões nos mais variados setores sociais e da economia. Identificamos, especialmente, mudanças no mindset de relacionamento com os clientes no mercado financeiro. 
 Uma pesquisa do Ibope Inteligência aponta, por exemplo, que 89% das pessoas modificaram seus hábitos financeiros e a mudança mais evidente foi a redução de despesas confirmada por 51% dos entrevistados. Já 27% deles reforçam que começaram a guardar mais recursos para se prepararem para as incertezas no futuro.

Diante de um cenário de transformações, como aprimorar o atendimento ao cliente no mercado financeiro e ressignificar a experiência deste novo consumidor?

A escalada de inovações no setor financeiro com a busca incessante de novos modelos de negócios trouxe alternativas das mais variadas. Surgiram os bancos digitais, que têm acelerado cada vez mais sua expansão; e as fintechs, que fincaram suas raízes neste mercado – hoje, 71,5% delas já são independentes e 28,5% ligadas a alguma instituição bancária. Em 2019, essas plataformas registraram um aumento de 500 para 1 milhão de contas abertas ao mês. Um número bastante expressivo e crescente. Um fator também preponderante é o crescimento significativo da adoção de tecnologias exponenciais provocando uma onda de negócios que possam atender a necessidade de públicos em diversas camadas sociais.

Entre os principais atrativos que bancos digitais e fintechs oferecem para seus usuários estão uma maior isenção de anuidade e juros, menor burocracia e aprovação mais rápida de crédito. Para os cidadãos brasileiros desbancarizados está aí uma boa oportunidade de terem acesso à praticidade e segurança que estes serviços agregam.

Essas plataformas também têm um grande potencial de aceitação junto aos consumidores de novas gerações. Pesquisas confirmam que 32% do público jovem (de 18 a 35 anos) utilizam cartões de bancos digitais ou fintechs. Mas que tipo de experiências podemos enxergar para esse cliente cada vez mais conectado e que tem se relacionado de forma direta com as marcas de seu interesse?

Aqui, vale impulsionar as principais tendências que já têm mostrado a que vieram: Customer Experience (CX) & Customer Analytics. Ambas as modalidades trazem em seu eixo central uma forma específica de tratar o cliente como um indivíduo único. Para tanto, há alguns desafios a serem desmistificados, entre eles o de conhecer quem é esse consumidor, além de manter a empatia em um ambiente cada vez mais digitalizado. E para chegar lá é preciso trabalhar com equipes multidisciplinares, com completa gestão de conhecimento. Também é fundamental realizar estudos de casos, provas de conceito, MVPs (Produto Viável Mínimo) mapeamento dos canais de relacionamento, estudos em tecnologias aplicadas em IA e executar alguns modelos,  que formam o conjunto no framework do Customer Journey e UX, tendo o Customer Analytics como o motor de geração de insights.

Outra frente que avança vertiginosamente em nossos dias é a transformação digital, com o uso maciço de novas tecnologias. Até 2022, 72% das interações com os clientes envolverão uma tecnologia emergente, como aplicativos de machine learning, chatbots ou mobile messaging. E como se preparar e estar conectado com esse avanço? Aqui, os desafios esbarram no fato de as instituições e empresas quererem disponibilizar vários canais e saber quais funcionam efetivamente para diferentes tipos de interações; sem contar a quantidade de soluções digitais e tecnológicas que se tem no mercado.

Para solucionar esses pontos é essencial promover uma agenda dentro das organizações com líderes de tecnologia e inovação, somando-se aí a absorção de conhecimento técnico para definir em quais canais digitais serão direcionados os esforços e, consequentemente, avaliar seus reais impactos. Vale destacar que é fundamental, também, manter uma visão consultiva para o melhor desenho das ferramentas propostas.

Por fim, é extremamente valioso estar com o olhar voltado para a capacitação humana e a humanização do digital. Nesse contexto, a missão é capacitar profissionais no ambiente CX frente às diversas opções tecnológicas dos clientes e do mercado; cuidando para não robotizar as interações, nem tampouco mecanizar as relações entre clientes e instituições. O propósito é realizar mudanças e desenvolver maior capacitação no perfil humano. Também são fatores primordiais integrar operações, tecnologia, analytics e qualidade, além de criar um centro de e conhecimento em capital humano e comportamentos. Com isso, é possível completar um ecossistema de excelência voltado para a experiência do cliente.





Alexandre Dias - diretor de Novos Negócios na Orbitall, empresa do Grupo Stefanini, referência em soluções digitais.

Autorresponsabilidade é habilidade essencial para se manter no mercado durante a crise



Home office pode demandar mais tempo dos gestores, mas os colaboradores podem ajuda-los criando uma nova cultura de trabalho


Com o trabalho remoto e o aumento das demandas em torno de toda a equipe, as pessoas precisam desenvolver novas habilidades para se manter no mercado. O home office criou novas tarefas que acabam impactando nas atividades da empresa, por isso, as práticas de accountability são indispensáveis para que os colaboradores e líderes se destaquem no mercado, que está cada vez mais competitivo.

A accountability nada mais é do que a capacidade de ser proativo para encontrar e aplicar soluções, assim como se responsabilizar pelos resultados, como explica o CEO da Passadori, Comunicação, Liderança e Negociação, Reinaldo Passadori. “Ter autorresponsabilidade, autonomia e protagonismo faz parte da accountability e é essencial no ambiente de trabalho. Em momentos de crise as decisões precisam ser rápidas e certeiras, toda a equipe precisa estar integrada e ser capaz de agir, mesmo sem a interferência e ajuda de outras pessoas. Quando se tem essas habilidades é uma forma de se destacar, manter a posição e até mesmo conquistar novas oportunidades na empresa”, ressaltou.

O CEO conta que este é o momento em que tudo que foi ensinado aos profissionais será posto em prática e caberá a companhia auxiliar no processo até que se forme uma cultura natural. “O colaborador terá autorresponsabilidade e fomentará seu protagonismo interno diante das situações que necessitam de decisões mais rápidas, pensando no bem da empresa e, também, como uma estratégia pessoal para se destacar internamente. Será necessário exigir a atenção, incentivar a proatividade, ensinar a compreender o departamento como um todo, estimular o engajamento para novos estudos diante do segmento de atuação, fazer com que ele observe o cotidiano do seu gestor, entenda as pressões e conquistas para conseguir tomar atitudes sem que gerem frustações ”, diz.

Atualmente, o Brasil soma cerca de 12,7 milhões de pessoas desempregadas, segundo os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Mensal (Pnad). Para o especialista o receio de fazer parte da parcela da população que está sem emprego faz com que alguns profissionais se destaquem, buscando a autorresponsabilidade para fortalecer as relações internas. “Todos precisam buscar novas formas de se adaptar. A cultura das empresas tem mudado durante a pandemia e com os novos hábitos a relação entre trabalho e emprego também começa a ser vista de outra forma. Para que haja destaque é preciso agir com protagonismo, oferecendo soluções e pensando do ponto de vista da empresa”, explicou.

Passadori também comenta que quando os colaboradores ajudam e estão mais presentes aos líderes poderão mostrar uma nova realidade aos gestores, que contribuirá diretamente para a tomada de decisões favoráveis aos negócios. “Quando você usufrui bem das práticas da accountability, passa a se ver como um líder, mesmo que não tenha uma posição de liderança e isso é bom, porque mostra que o colaborador enxerga com mais sensibilidade cada problema. Desta forma será possível auxiliar o gestor, que poderá ter uma visão mais humanizada do seu departamento”, conta.



Profissionais da Contabilidade são responsáveis pela fiscalização e transparência nas eleições municipais



Este ano, devido à situação por que passa o País em consequência da pandemia da Covid-19, o Congresso Nacional adiou recentemente a data das eleições municipais, que deveriam acontecer em outubro de 2020, para os dias 5 de novembro, o primeiro turno, e 29 de novembro, o segundo turno. 

A finalidade deste pleito, quando milhões de brasileiros irão às urnas, é escolher os prefeitos e vereadores que deverão assumir os Legislativos e Executivos municipais a partir do ano que vem. Só que as pessoas, em geral, envolvidas com as emoções das campanhas, se esquecem de atentar para um fator muito importante nas eleições, que é a transparência das contas públicas.

Certo é que muitas coisas já mudaram no Brasil, nos últimos anos, em especial por conta dos desvios de dinheiro público, o que tem levado a sociedade a se tornar mais exigente neste quesito, e, paralelamente, o aumento da responsabilidade dos profissionais contábeis com a prestação de contas das campanhas e dos candidatos aos cargos eletivos. Neste momento, o Instituto Paulista de Contabilidade – IPC ressalta o papel fundamental do contador nas eleições municipais, visto que é ele que irá trabalhar juntamente com a Justiça Eleitoral para garantir transparência e uma eleição competitiva para todos os candidatos. 

O profissional de Contabilidade assumiu essa responsabilidade nas eleições de 2014, com a nova lei da Contabilidade Eleitoral, que atribuiu a devida importância aos seus serviços, para atender às especificidades das contas eleitorais. Desde então, sempre que as eleições se aproximam é uma corrida contra o tempo dos profissionais contábeis, para honrar os prazos estabelecidos pela Resolução nº 23.406/2014 do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, que trata da arrecadação e dos gastos por partidos políticos, comitês financeiros, candidatos e sobre a prestação de contas das eleições. Conforme o parágrafo 4º do artigo 33 da norma, bem como no parágrafo 4º do artigo 48 da Resolução 23.553 de 18.12.2017, a prestação de contas das eleições deve ser obrigatoriamente assinada pelo candidato e um Profissional da Contabilidade responsável, acompanhado por um advogado, para dar credibilidade aos dados financeiros e contábeis declarados durante cada campanha. 

Para o pleito de 2020, o registro das candidaturas deve ocorrer até o dia 26 de setembro. No entanto, a atuação dos profissionais da Contabilidade, devidamente registrados para que possam trabalhar nas eleições, começa muito antes. Por isso, o IPC orienta os profissionais da Contabilidade que darão suporte aos candidatos a cargo político eletivo e aos partidos políticos, que fiquem atentos aos seguintes pontos:

I – registro e inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

II – abertura de conta bancária específica destinada a registrar a movimentação financeira de campanha;

III – emissão de recibos eleitorais.

Diante de tantas leis, obrigações e burocracias, o contador deve ter a tecnologia como sua aliada, para facilitar os processos, como, por exemplo, usufruir dos sistemas de gestão integrados com o cliente que tornam mais prático o controle dos recursos. Assim, com as tarefas automatizadas e muito menos trabalho manual, as chances de erros diminuem consideravelmente.

As contas dos candidatos, relativas ao primeiro e ao segundo turnos, devem ser apresentadas até o dia 15 de dezembro à Justiça Eleitoral, que deverá publicar a decisão dos julgamentos até o dia 12 de fevereiro de 2021. Já os candidatos eleitos podem apresentar suas contas até o dia 18 de dezembro em todo o País. A data da posse dos eleitos continua sendo em 1º de janeiro de 2021. 

Graças à interferência dos profissionais da Contabilidade, o processo de prestação de contas dos gastos com campanha eleitoral tem evoluído muito nos últimos anos, demonstrando um maior comprometimento com as informações apresentadas ao Tributal Superior Eleitoral - TSE. Por isso, os partidos, comitê financeiro se houver e os candidatos, devem tomar conhecimento de suas obrigações e responsabilidades, procurando o profissional da Contabilidade, antes, durante e depois, participando efetivamente no decorrer e na conclusão da prestação de contas, para que o profissional contábil possa realmente fazer o seu trabalho técnico.

Então, para dar continuidade a esta boa prestação de serviços, é imprescindível que o profissional da Contabilidade esteja bem preparado para executar tais funções, que conheça as regras da prestação de contas eleitorais, e que possa assegurar que os candidatos obedeçam não apenas as normas eleitorais, mas também às leis brasileiras da Contabilidade. 

Desejamos bom trabalho a todos e, esperamos que, durante as eleições, o profissional da Contabilidade, com sua prestimosa atuação, possa garantir à sociedade aquilo que tanto prezamos: a transparência e a ética.






Gildo Freire de Araújo - Presidente do Instituto Paulista de Contabilidade - IPC


Deputados de vários partidos, membros do grupo PDO, protocolam pedido de impeachment do Governador João Doria (PSDB)


Doria é acusado de improbidade administrativa e crime de responsabilidade

Deputados estaduais Ed Thomas, tenente Coimbra, Adriana Borgos, Sargento Neri, Leticia Aguiar, Márcio Nakashima e Coronel Telhada 
Divulgação PDO


Deputados de diversos partidos, membros do grupo Parlamentares em Defesa do Orçamento – PDO, protocolaram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um pedido de IMPEACHMENT do Governador João Doria. os deputados estaduais Sargento Neri (AVANTE), Márcio Nakashima (PDT), Coronel Telhada (PP), Adriana Borgo (PROS), Leticia Aguiar (PSL), Ed Thomas (PSB), Edna Macedo (REPUBLICANOS), Conte Lopes (PP) e Tenente Coimbra (PSL), assinaram o pedido que foi entregue na tarde desta terça-feira (14).
No pedido os parlamentares alegaram que em atenção às irregularidades relatadas e constatadas, apontam graves omissões e desmandos praticados pelo Governador, caracterizadores de atos de improbidade e de crimes de responsabilidade.
Os deputados citaram os termos do inciso XXV do artigo 20 da Constituição Estadual denunciando o governador do estado de cometer o crime de responsabilidade.
Na interpretação do artigo citado, a peça salienta que cabe “de ofício” ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Cauê Macris, (PSDB), receber a denúncia e conferir seu respectivo processamento: “Sem, contudo, oferecer qualquer juízo de admissibilidade. De acordo com o preceito legal, compete ao presidente receber e ato contínuo, dar início ao processo de Impeachment”.
No documento os parlamentares citaram diversas denúncias feitas pelo Grupo PDO e também por ações do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado, entre elas a compra de respirados da China, que foram pagos e não foram entregues na sua totalidade, à época, a compra apresentou valor total de US$ 100 milhões – mais de R$ 550 milhões – sem qualquer garantia e com aparente sobrepreço.
A deputada estadual Leticia Aguiar valorizou o trabalho de fiscalização que o grupo PDO vem fazendo desde o início da pandemia que culminou com este pedido de impeachment: “Diante das fiscalizações, das denúncias e irregularidades que nós do grupo PDO encontramos, tudo isso balizou e baseou nosso pedido de impeachment que foi protocolado hoje na Assembleia Legislativa de São Paulo”, disse a parlamentar.
“Este é o nosso sentimento de dever cumprido, de trabalhar pela população, pelo o que a população espera de nós, pela lisura, pela transparência do poder executivo, e vamos continuar firmes nesse trabalho , entendendo que o pedido que apresentamos foi baseado no trabalho do PDO e na Constituição do Estado de São Paulo”, concluiu Leticia Aguiar.
Em suas redes sociais a deputada Leticia Aguiar transmitiu ao vivo a entrega e o protocolo do pedido de impeachment do Governador João Doria na ALESP
Abaixo os 5 (cinco) fatos que embasaram o pedido de impeachment:


FATO 1

GESTÃO, INVESTIMENTOS E CONTRATOS RELACIONADOS AO HOSPITAL DE CAMPANHA DO ANHEMBI

- Considerações sobre o investimento estadual direto (fundo a fundo) nos hospitais de campanha da Prefeitura de São Paulo.

- Considerações sobre a avalização do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a PROGEN no âmbito do Programa BNDES de Apoio Emergencial ao Combate da Pandemia do Coronavírus.

- Indicação da sobreposição de contratos emergenciais (segurança e limpeza), bem como aditamentos que tenham por objeto o Hospital de Campanha do Anhembi.

- Indicação do relatório de fiscalização do Hospital de Campanha do Anhembi, elaborado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

- Citação de circunstâncias sobre a investigação do IABAS pela força-tarefa da Lava Jato no Estado do Rio de Janeiro.


FATO 2

DECLARAÇÃO DO GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, EM COLETIVA DE IMPRENSA DATADA DE 15 DE JUNHO DE 2020

- Em sua declaração, afirma que os Deputados Estaduais invadiram o Hospital de Campanha HCAMP ANHEMBI, demonstrando desrespeito ao Art. 20, Inciso X, da Constituição do Estado de São Paulo, que trata das atribuições do Poder Legislativo.

- De forma arbitrária, pretende criminalizar o ato de fiscalização dos Deputados Estaduais, acionando o senhor Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo para adotar as medidas cabíveis contra atos legítimos de parlamentares. Assim, tenta tolher as prerrogativas dos Deputados Estaduais, ainda incitando a tomada de medidas descabidas contra estes.


FATO 3

CELEBRAÇÃO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO E OPERADORAS DE TELEFONIA VIVO, CLARO, OI E TIM

- Registra-se que os atos praticados no citado artigo caberiam, em tese, exclusivamente ao Presidente da República, sendo o Governador ilegítimo para a prática e regulamentação do acordo de monitoramento.

- Há violação dos direitos individuais dos cidadãos paulistas, que sofreram quebra no sigilo de dados telefônicos de forma coletiva, colocando em risco a intimidade e privacidade de cada indivíduo.


FATO 4

CASO AVENTAIS/ITAPEVI

- Indicamos que o, no caso, o valor da dispensa da licitação era de R$14.190.000,00, segundo nota de empenho assinada em 23 de abril de 2020. Prosseguimos relatando que, após análise da nota de empenho, o grupo PDO procedeu à apuração de possíveis irregularidades/ilegalidades cometidas na aquisição.

- Relatamos que as apurações redundaram na oferta de Representação com Pedido de Tutela Provisória do PDO e, ato contínuo, na declaração pública do cancelamento da compra pelo Governador, evidenciando que este gestor tem deixado de observar o artigo 4º da Lei nº 8.429/92, que estabelece que os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios da Administração Pública no trato dos assuntos que lhes são afetos.


FATO 5

DA AQUISIÇÃO DE RESPIRADORES, PAGAMENTO ANTECIPADO, FALTA DE GARANTIAS E PREJUÍZO AO ESTADO DE SÃO PAULO

- Indicamos que em 23 de abril de 2020, o Governador contratou a empresa Hichens Harrison & Co., com operação nos EUA e sócios brasileiros, para intermediar a compra de 3.000 respiradores pulmonares de fabricantes chineses, no valor total de US$ 100 milhões – mais de R$ 550 milhões à época – sem qualquer garantia e com aparente sobrepreço.

- Apontamos a existência de denúncias do MINISTÉRIO PÚBLICO e do TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, que abriram investigações contra o Governador, pressionando-o a posteriormente cancelar o contrato e, agora, perseguir o reembolso da alta quantia antecipada.


Coronavírus: em meio à pandemia, ataques cibernéticos aumentam 330% em solo brasileiro com a implementação do regime de home office

 Divulgação

Somados aos inúmeros desafios do período, os ataques cibernéticos estão entre as ameaças para as empresas. Portanto, especialista aponta que a cibersegurança se torna ainda mais fundamental para os negócios neste período de pandemia.

 

Em meio à pandemia de Coronavírus, a maioria das empresas de todo o mundo adotou o regime de home office. E em meio aos inúmeros desafios do período, os ataques cibernéticos estão entre as principais ameaças para as empresas. Prova disso, um levantamento da empresa de segurança cibernética Kaspersky, apontou que o número ataques de força bruta direcionados ao Remote Desktop Protocol (RDP) – uma das ferramentas de acesso remoto mais utilizadas para postos de trabalho ou servidores – cresceu 333% em solo brasileiro com a implementação do regime de home office, passando de uma média diária de 402 mil em fevereiro para mais de 1,7 milhões em abril.


Para o especialista em Gestão da Segurança da Informação da Indyxa, empresa especializada em infraestruturas para missão crítica, Tiago Brack Miranda, garantir a segurança e a privacidade dos dados dos clientes é essencial para qualquer negócio. E diante do momento atual, a cibersegurança se torna ainda mais fundamental para os negócios. “Nenhuma empresa quer estar envolvida no vazamento de dados importantes de seus clientes, falha na segurança ou indisponibilidade de serviços. Por esse motivo, é necessário aprimorar a segurança dos dados e informações da empresa durante o home office, adotando boas práticas, por exemplo, ficar atento à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, diz.
 
As organizações precisam encontrar o quanto antes soluções de proteção nesse período de transformação digital, para reduzir as chances de impactos com ataques e garantir o que está previsto na nova legislação que logo deve entrar em vigor. “As empresas precisam inovar e implementar tecnologias e ferramentas que possibilitem ajustar os processos às novas necessidades e reduzir os riscos no dia a dia da empresa”, completa Miranda. 


 
Como se proteger de ataques cibernéticos?
 
Independentemente da localização dos dados, as empresas têm a obrigação de resguardar a privacidade das informações. “É fundamental ter uma política de segurança para o trabalho remoto com as recomendações e obrigações para seus colaboradores. Por exemplo, instruir o funcionário a não utilizar redes públicas ou compartilhadas quando estiver longe do escritório. As Redes Wi-Fi abertas, que não exigem senhas, são muito utilizadas por criminosos digitais para capturar dados e senhas de acesso durante essa conexão.” destaca Miranda.
 
Miranda também destaca que existem algumas tecnologias fundamentais para o acréscimo da proteção e reduzir as possibilidades de ataques cibernéticos nos negócios. “O primeiro passo para manter a disponibilidade dos serviços aos colaboradores é a proteção do perímetro, uma camada que protege a rede da empresa contra ameaças da internet. Com a utilização do home office, esse é o principal meio de acesso do colaborador a sua empresa. Outros itens como o Mobile Device Management (MDM), software que gerencia smartphones, tablets e outros dispositivos móveis ou o Data Loss Prevention (DLP), que previnem possíveis vazamentos. Além disso, o Firewall e IPS (Intrusion Prevention System ou Sistema de Detecção de Intrusão) protegem os meios de acesso ao ambiente da empresa. E claro, um bom antivírus ou antimalware com uma versão atualizada para a proteção dos dispositivos e dos dados tratados no dia a dia dos colaboradores”, aponta o especialista em Gestão da Segurança da Informação da Indyxa, Tiago Brack Miranda.
 

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