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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Caiu na malha fina? Saiba os motivos e como sair


Especialista em Direito Tributário dá as dicas

O último lote de restituição de imposto de renda para 2019 foi disponibilizadono último dia 9 de dezembro. Quem não foi contemplado até agora, segundo a Receita Federal, caiu na malha fina. Cerca de 700 mil brasileiros que fizeram a declaração de Imposto de Renda estão nessa situação, por diferentes motivos.

Segundo o consultor e professor de Direito Tributário do Complexo Educacional Damásio de Jesus, Caio Bartine, o contribuinte entra para a chamada malha fina por inconsistências encontradas pela Receita Federal nas informações prestadas. “Podem ser informações que não foram checadas corretamente, erros mais simples, fáceis de serem corrigidos, por meio de retificação”, explica. A inconsistência, no entanto, pode vir do outro lado. Nesse caso, sair da malha fina pode demorar mais. “Por exemplo, se o contribuinte informou corretamente os valores de seus recibos médicos, mas o médico não, a declaração fica na malha fina até os dados serem corrigidos”, esclarece Bartine.

O próprio contribuinte pode descobrir o que há de errado com a sua restituição. Basta entrar no site da Receita Federal, na área de extrato do Imposto de Renda. É preciso ter cadastrada uma senha para o acesso. Caio Bartine alerta que, conforme o ajuste feito na retificação, o valor de imposto a ser restituído pode diminuir, ou o contribuinte pode passar a ter de pagar.

Pouco mais de 2% das declarações entregues esta no foram retidas, segundo a Receita Federal.

Os maiores motivos para uma declaração cair na malha fina, segunda a Receita, são:

- Omissão de rendimentos do titular ou seus dependentes

- Despesas médicas

- Divergências entre o IRRF informado na declaração e o informado pela fonte pagadora (imposto retido pela empresa ao longo do ano)

- Dedução de previdência oficial ou privada, dependentes, pensão alimentícia e outras




Caio Bartine - advogado na área de Direito e Processo Tributário. Doutor em Direito, com MBA em Direito Empresarial (FGV), é coordenador de Direito Tributário do Curso Damásio Educacional. Coordenador dos cursos de pós-graduação de Direito Tributário e Processo tributário. Professor de planejamento tributário do MBA em Marketing da FIA/USP. Professor de pós-graduação da Escola Paulista de Direto – EPD. Procurador-Chefe da Procuradoria Nacional de Justiça do Conselho Federal Parlamentar. Vice-Presidente do Instituto Parlamentar Municipal – INSPAR. Autor de diversas obras jurídicas, pelas editoras Saraiva, Revista dos Tribunais, Foco, e GEN Jurídico.

Cinco ações sabotadoras de quem está na busca de recolocação profissional


 Créditos: Envato Elements
A especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil” Susanne Anjos Andrade, explica sobre as dificuldades enfrentadas na busca de um novo emprego


O Brasil tem mais de 12,5 milhões de desempregados, conforme pesquisa mais recente divulgada pelo IBGE. E ficar sem emprego é algo desafiador. A insegurança sobre o futuro, a instabilidade financeira e até emocional, são alguns dos obstáculos que precisam ser vencidos por quem está na busca da recolocação profissional.
Além disso, nem sempre é fácil encontrar um novo trabalho. “Na ânsia de conseguir uma nova oportunidade, algumas pessoas adotam medidas que, em vez de ajudar, podem ser sabotadoras da recolocação profissional”, afirma Susanne Andrade, especialista em comportamento humano e autora do best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”.
Segundo ela, é preciso manter a calma e reavaliar-se sempre, a fim de que as estratégias mais adequadas sejam adotadas nesse processo na busca pela autossuficiência financeira. Veja cinco ações sabotadoras de quem está tentando voltar ao mercado de trabalho, identificadas por Susanne:

Falta de autoconfiança
Ficar desempregado é difícil, e além de gerar restrições financeiras, muitas vezes também reduz a autoestima do profissional. É bastante comum questionar-se sobre o motivo da demissão, ou o porquê de ter sido o escolhido entre outros trabalhadores para não permanecer naquela posição.
No entanto, sem autoconfiança a recolocação fica cada vez mais difícil. Isso porque esse comportamento pode refletir na hora de participar de uma entrevista para uma nova vaga, por exemplo. Ou até mesmo na escolha de um perfil para candidatar-se. “O processo de recolocação pode ser demorado e, sem ter segurança, a sensação de frustração pode aumentar e gerar abalos emocionais nas negativas que surgirão pelo caminho”, diz Susanne Andrade.
Fazer uma lista com as principais habilidades e conquistas ao longo da carreira, que permite a visualizar essa trajetória, pode fortalecer a autoconfiança. 

Não ter um foco
Outro ponto fundamental que pode prejudicar a volta ao mercado de trabalho é a falta de foco e clareza do que se pretende. “É comum as pessoas aceitarem qualquer trabalho quando estão desempregadas, no entanto, não ter um alvo e preparar-se para atingi-lo pode produzir esforços em vão”, afirma a especialista.
Para ela, a  medida que se atira em todas as direções, torna-se mais difícil ter resultados positivos. Esse tipo de ação também pode prejudicar o profissional em seu ramo de atuação, que pode ficar cada vez mais distante.
O foco também é um importante aliado da perseverança. É preciso ter um objetivo em mente e buscar todos os recursos para conquistá-lo, assim como é preciso ter paciência para saber que nem sempre esses resultados serão rápidos ou ocorrerão numa primeira experiência.

Deixar de fazer contatos diários
Muitas vezes as pessoas perdem oportunidades pela falta de networking, que é o estabelecimento de novas relações com outras empresas e profissionais. Mas quando se está buscando emprego, não basta limitar a lista de contatos a trabalhadores de um determinado segmento. As possibilidades de novos contatos devem ser regulares e programadas, de modo a disseminar a informação sobre seus objetivos para um número maior de pessoas.
“Além de falar com profissionais para estreitar relacionamento e deixar claro o propósito de recolocação profissional, pode ser útil conversar com familiares e amigos. Quanto mais pessoas souberem que você precisa de um novo trabalho, mais chances haverá de ser lembrado por um recrutador ou te saber de processos seletivos abertos”, explica a autora.

Fixar-se em ações do passado
O desemprego não escolhe idade e nem posição hierárquica. A maioria das pessoas estão sujeitas a passar por isso em algum momento da vida. No entanto, é preciso desprender-se das experiências passadas na hora de buscar um novo trabalho, que deve ser  sempre visto como oportunidade para recomeçar.
Em muitas situações, mesmo que a nova vaga venha com menos benefícios e salário menor, vale a pena avaliar. Para Susanne, em determinadas situações é indicado dar “passos para trás” no que se refere a algumas condições, para depois avançar. “O foco deve estar no quanto a oportunidade atende ao seu propósito”, diz .

Não ter currículos segmentados
“Não é porque você é um mesmo profissional que não precise segmentar seu currículo antes de enviá-lo”, conta a especialista em comportamento humano. Ela afirma que o documento, que será seu cartão de visitas em diversas empresas, precisa ser bem elaborado e direcionado a cada área que você tenta ingressar, desde que esteja alinhado ao propósito e ao que faz sentido para o indivíduo. 
Nesse caso, é importante evitar usar um documento único para todos os envios, tampouco remetê-los em série. “É indispensável organizar as ideias e as habilidades conforme as expectativas da empresa, que fará o candidato ser mais notado pelos avaliadores”, conclui. O mais importante é que as informações sejam verdadeiras e personalizadas de acordo com a vaga.


Susanne Anjos Andrade - Autora dos best-sellers "O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil", lançado pela Editora Gente, e "O Segredo do Sucesso é Ser Humano", e do livro digital "A Magia da Simplicidade". É coach, palestrante e professora de cursos de MBA pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) em disciplinas sobre carreira, coaching e liderança. Também é sócia-diretora da A&B Consultoria e Desenvolvimento Humano, empresa que criou o "Modelo Ágil Comportamental", e parceira da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP).

Você já ouviu falar sobre carro PCD?


Grupo Tempo Veículos explica como funciona o processo e quem pode adquirir um carro nessa categoria


No geral, a sigla PCD é utilizada para determinar que um emprego, uma vaga, um produto ou um negócio é voltado para pessoas com deficiência. Mas, você sabia que no caso da compra de um carro isso pode ser um pouco mais abrangente? Ou seja, problemas de mobilidade de outros gêneros também entram nesse quesito, bem como algumas outras doenças que não são classificadas como PCD mas que prejudicam o motorista de se movimentar no carro.

Além disso, nem sempre o motorista precisa ser classificado como PCD para essa compra, em algumas situações ele pode ser o responsável por alguma pessoa com tenha deficiência e dessa forma, também pode pertencer a esse grupo de aquisição de veículos. 

Como se trata da entrada de um processo no governo e na montadora existem alguns passos importantes que precisam ser realizados. “Nós do Grupo Tempo Veículos temos empresas parceiras especializadas e preparadas para dar todo o suporte para os clientes que chegam à loja. Damos as primeiras orientações e encaminhamos para que nossos parceiros dêem seguimento com o passo a passo”, conta Kelly Costa - Supervisora de vendas diretas. Na minha compra foi necessário envolver minha filha porque sou deficiente visual. Fui muito bem atendido pela Priscila e pela Andrea na concessionária Tempo, apesar do processo demorar, o que eu posso falar pra vocês é que tenham paciência, afinal o processo é um pouco longo, o meu levou 4 meses, mas dá tudo certo, e, o carro sai com a documentação certinha, conta Elias Alves Gomes, sobre sua experiência na aquisição de um veículo PCD.      

Doenças como o Câncer de Mama podem qualificar uma cliente para adquirir seu carro dessa forma, bem como fibrose cística, lordose e linfomas com sequelas físicas, cardiopatia, tendinite grave e bursite, são algumas das doenças. Além das já classificadas como paralisias físicas e cerebrais, síndrome de down, problemas congênitos, deficiência mentais e neurológicas, Parkinson e outras. “Levei um tombo e rompi o plexo braquial.  Depois disso, fiquei um bom tempo sem poder realizar minhas atividades. E como eu trabalhava e era muito ativa, acabei ficando muito dependente por não conseguir dirigir. Ai fui na Ford que é do Grupo Tempo Veículos e, foi quando fui orientada sobre o carro PCD, e as isenções como o IPVA. Esse desconto me ajudou muito porque faço fisioterapia pelo meu problema e outras terapias. Ter o carro PCD me ajudou a voltar a ter uma vida normal novamente”, relata - Cidinha Camargo - cliente Ford. 

Mas qual seria a vantagem em possuir um destes carros? Os benefícios na compra do veículo para PCD pode chegar até 30% de descontos na compra do carro, além de isenção de IPI, ICMS e IPVA. Além disso, as concessionárias em conjunto com as montadoras também permitem que a compra seja parcelada ou financiada e receba taxa zero. 

“Após muitos problemas de saúde, meu marido precisou passar por uma cirurgia e precisou amputar uma perna. Mas ele sempre gostou muito de dirigir e o carro nos ajudaria em outros procedimentos como nos levar até a fisioterapia. Fomos até a concessionária e nos orientaram sobre como proceder. Foi muito importante conseguir este carro, facilitou muito a nossa vida, orienta Mariluce e Severino”, clientes do Grupo Tempo. 

Passo a passo: 

  1. Leve até qualquer concessionária do Grupo Tempo Veículos seus documentos e laudo médico e você será direcionado para o parceiro; 
  2. Você será encaminhado para a clínica do Detran para laudo; 
  3. Eles também te encaminharão para a autoescola para iniciar procedimento de troca de carteira de habilitação; 
  4. Com a CNH e o laudo do Detran retorne à empresa parceira para abrir solicitação de isenção do IPI e ICMS no governo. Nesse momento já é necessário escolher uma marca de carro para o qual seu processo ficará vinculado. 
  5. Com IPI e ICMS aprovados, será solicitado o carro na fábrica e isso gerará a fatura do carro; 
  6. Com a fatura requer-se a isenção do IPVA. 
  7. Este carro ficará alienado a você pelo período de dois anos, podendo ser trocado somente após esse período. 
  8. Caso queira trocar a marca do carro, todo o processo deverá ser realizado novamente. 


Tempo Concessionárias


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