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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Trabalho é a atividade mais impactada pela dor, segundo pesquisa



Dados inéditos do estudo encomendado por Advil mostram as principais causas de dor de cabeça e o que fazer para evitá-la



Seguir com os compromissos e a rotina diária quando sentimos dor nem sempre é fácil. Dados inéditos da pesquisa A Dor no Cotidiano 20171, realizada por Advil com o apoio do IBOPE CONECTA, apontam que o trabalho é a atividade mais impactada pela dor, com 56% das respostas dos participantes. Na sequência, são citados estudos (25%), compromissos pessoais (19%) e sono (18%).

Assim como em 2016, a dor de cabeça, a mais relatada pelos participantes da pesquisa (76% dizem ter sentido pelo menos uma vez nos últimos três meses), tem como principais causas o estresse (82%) e a falta de sono (73%). “O esgotamento e o cansaço são os gatilhos mais comuns para a dor de cabeça e têm como consequência a dificuldade em continuar produzindo no trabalho ou em outras atividades corriqueiras”, destaca o médico e diretor científico da SBED – Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, Paulo Renato da Fonseca.

O equilíbrio entre vida pessoal, profissional e familiar, uma boa alimentação, descanso e atividade física adequados são a chave para tentar proteger-se do incômodo. Mas o quanto estamos dispostos a fazer mudanças em nossa rotina para alcançarmos mais qualidade de vida? Apesar de o estresse ser a principal causa de dor de cabeça segundo a pesquisa, 63% dos brasileiros afirmam que não conseguem modificar essa situação ou que é muito difícil. O excesso de trabalho e estudo (61%) e o trânsito (60%) – outros gatilhos para a dor de cabeça – também são situações que os brasileiros consideram complicadas de mudar.


Atitudes para evitar a dor de cabeça

Apesar de o estresse ser a situação que mais consideram difícil alterar, os entrevistados ainda tentam de alguma forma controlá-lo. Quando se trata de evitar a dor de cabeça, 45% das pessoas dizem que procuram reduzir o estresse. Manter uma boa noite de sono também é uma atitude importante para não ser incomodado com dores de cabeça, de acordo com a pesquisa. E o especialista confirma que os brasileiros estão no caminho certo. “Mesmo com um dia a dia cansativo e sem rotina, percebemos que a preocupação com qualidade de vida – com alimentação saudável e atividade física - tem crescido bastante”, destaca Fonseca. 


Para aliviar a dor

Ter consciência do próprio corpo e buscar atitudes que ajudem a evitar a dor é fundamental para alcançar bem-estar no dia a dia. Sabemos, porém, que, de vez em quando, a dor pode aparecer. Para esses momentos, o uso de um analgésico é a solução. “Com tantos compromissos, muitas vezes não podemos interromper a rotina por causa da dor. Nesses casos, Advil é a solução para o alívio mais rápido, pois é o analgésico com ação a partir de 10 minutos”, aponta a diretora de Marketing da Pfizer Consumer Healthcare, Cristina Viana da Fonseca. O medicamento é absorvido de forma mais rápida’ pelo organismo devido à inovadora tecnologia da cápsula líquida. Há nove anos no mercado brasileiro, Advil é indicado para o alívio das dores de cabeça, nas costas e musculares. 


Metodologia da pesquisa

Conduzida pelo IBOPE CONECTA em parceria com Advil, a terceira edição da pesquisa A Dor no Cotidiano foi elaborada para entender como os brasileiros lidam com as dores musculares, nas costas e de cabeça, e o quanto estão dispostos a modificar comportamentos que possam causar o incômodo.
A pesquisa contemplou 1.954 entrevistas, realizadas pela Internet com homens e mulheres, acima dos 16 anos, das classes ABC, em todo País, com base proporcional à da população de internautas do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais com 95% de confiança.



 


Fonte:
1 A Dor no Cotidiano. Pesquisa encomendada pela Pfizer Consumer Healthcare, conduzida pelo Ibope Conecta, julho de 2017.
‘Packman B, et al. Headache. 2000 Jul-Aug;40(7):561-7.*comparado ao Paracetamol 1000mg
‘’Hersh EV, et al. Clin Ther. 2000 Nov;22(11):1306-18.

 Pfizer






Onde dói?



37% da população brasileira sente dor todos os dias. É seu caso? Aprenda a identificar se é crônico e o que você pode fazer

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor constatou que 37% dos brasileiros convivem com dor no dia a dia. Outro estudo, feito pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, concluiu que 50% dos adultos com depressão na cidade de São Paulo também sofrem com dor crônica.

A dor pode ser aguda ou crônica. No primeiro tipo, o problema é resolvido quando a causa é tratada – por exemplo, a dor provocada por um cálculo renal cessa após a retirada dele. Já uma dor que permanece mais do que três meses, desconfortavelmente contínua, pode ser o sinal de algo mais grave – na doença de Parkinson, por exemplo, o sintoma doloroso pode vir até mesmo antes do tremor.

“Por isso, o diagnóstico do tipo e padrão da dor tem que ser muito preciso e pede uma investigação em um serviço especializado, que pode envolver mais de um especialista – como fisiatras, neurologistas e anestesistas, entre outros”, explica Kleber Duarte, coordenador do Centro de Dor do Hospital Samaritano Higienópolis (SP). “Uma dor crônica, em algumas situações, chega a alterar a estrutura do cérebro – caso seja localizada na lombar, por exemplo, pode afetar áreas que respondem por memória, afetividade, cognição e mobilidade”, completa.

Como identificar se seu caso é crônico? O médico dá as seguintes dicas:

- Pare de fumar – o tabaco aumenta os fatores inflamatórios do corpo e, por consequência, potencializa as dores;

- Durma bem – o importante é ter um sono reparador e isso não está relacionado ao número de horas. Para isso, apague as luzes diretas (especialmente TVs, celulares e aparelhos semelhantes), mantenha o silêncio no ambiente ou coloque uma música calma e leia antes de dormir;

- Evite bebidas alcoólicas – elas também aumentam os fatores inflamatórios;

- Mantenha uma alimentação equilibrada – coma pouco carboidrato e dê preferência aos complexos (alimentos integrais, por exemplo) e evite açúcar e exageros à noite;

- Mantenha-se ativo – a atividade física precisa ser regular, independentemente do tempo que você consiga dedicar por dia e da intensidade;

- Evite a obesidade.

“Se a pessoa segue todos esses passos e, ainda assim, tem uma dor que persiste, é preciso investigar”, conclui Duarte.





Hospital Samaritano (São Paulo)
Rua Conselheiro Brotero, 1.486 – Higienópolis – São Paulo/SP
Tel.: 3821-5300 | Site: www.samaritano.com.br





Pílula anticoncepcional: mitos e verdades



Especialistas da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo esclarecem dúvidas mais frequentes de um dos métodos contraceptivos mais populares


O público feminino dispõe de diversos tipos de métodos contraceptivos, desde a camisinha e anéis vaginais até injeções e dispositivos internos colocados dentro do útero – o chamado DIU –, para impedir a gravidez e prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Ainda assim, parece haver um favorito entre eles: a pílula anticoncepcional. Segundo dados divulgados este ano pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), aproximadamente 100 milhões de mulheres no mundo utilizam esse método.

Mesmo sendo bastante popular e um dos métodos mais indicados pelos ginecologistas, ainda há muito debate sobre os riscos que as mulheres correm com as pílulas anticoncepcionais. As dúvidas sobre a melhor maneira de tomar o medicamento surgem com frequência e, na era das redes sociais e das “fake news” (notícias falsas), os mitos também se propagam.

Pensando nisso, o Dr. Roberto Franken, médico vascular e professor da disciplina de Clínica Médica e a Dra. Sonia Tamanaha, ginecologista e professora da disciplina de Ginecologia, ambos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), esclarecem às mulheres – e também aos homens – as principais dúvidas sobre a pílula anticoncepcional: 


- Engorda? 

Talvez. De acordo com o Dr. Roberto Franken, a ingestão do medicamento causa a retenção de líquido e aumento da vontade de consumir carboidratos. Porém, a Dra. Sonia afirma que existem pílulas com composições que podem diminuir o sintoma – estudos comparativos entre usuárias e não usuárias mostraram que as variações de peso (média de 0,5 kg) foram semelhantes nos dois grupos.


- Dá celulite?

Mito. Segundo a Dra. Sonia, “a celulite é uma patologia que possui vários fatores envolvidos, tais como: predisposição genética, sexo feminino, idade, obesidade, sedentarismo, alto consumo de doces e bebidas gasosas, disfunções circulatórias, gestação, tabagismo, disfunções hormonais e uso de determinados medicamentos. “Assim, não é possível dizer que a pílula seja a responsável por sua origem. Porém, a retenção hídrica associada ao uso de pílulas poderia causar a sensação de aumento da celulite nas mulheres com predisposição”, explica.


- Aumenta os seios? 

Mito. Conforme a Dra. Sonia, as pílulas contraceptivas são formuladas pela combinação de estrogênio e progestagênio ou apenas com o progestagênio. “Os efeitos desses hormônios nas mamas podem causar aumento da sensibilidade, dor mamária e sensação de inchaço, mas não aumentar o volume”, afirma. 


- Dá trombose?

Verdade. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indicam que mulheres que usam anticoncepcional correm risco de quatro a seis vezes maior de desenvolver trombose em um ano do que aquelas que não utilizam métodos contraceptivos hormonais. Segundo o Dr. Roberto, os dois tipos de trombose mais comuns para essas mulheres são a venosa e a arterial e que, dependendo do perfil da mulher, ou seja, se ela é obesa, possui histórico familiar ou é fumante, as chances se elevam. 


- Melhora a pele?

Verdade. “Há uma melhora na pele porque o estrogênio tem a propriedade de aumentar a produção de uma proteína no fígado, chamada SHBG (steroid hormone biding globulin), que é responsável por diminuir a biodisponibilidade dos hormônios com efeitos androgênicos. E, assim, ocorre melhora da oleosidade da pele e da acne”, explica a Dra. Sonia. 


- Existe uma idade certa para começar a tomar?

Depende. Segundo os professores da FCMSCSP, a idade para se começar é definida mediante consulta com o ginecologista, que definirá se a mulher pode ou não tomar a pílula. Dra. Sonia explica que, em geral, é recomendado começar quando existir o risco de acontecer uma gestação não planejada. Estudos reportam que os benefícios contraceptivos superam todos os eventuais riscos de seu uso. “No caso de adolescentes, com o início da atividade sexual, a recomendação é o uso da dupla proteção: a pílula anticoncepcional associada a outro método de alta efetividade, como a camisinha feminina ou masculina, por exemplo”, complementa. 


- Quem não pode tomar a pílula?

Para o Dr. Roberto e a Dra. Sonia, pelo risco de associação com complicações graves, não podem tomar pílulas contendo estrogênio as mulheres que tiveram trombose, portadoras de trombofilias hereditárias, histórico pessoal de acidente vascular cerebral, câncer de mama, hipertensas, tabagistas acima de 35 anos e aquelas que sofrem com enxaqueca com aura. 


- A pílula causa problemas vasculares?

Segundo ambos os especialistas, as pílulas não são recomendadas para pessoas que possuem problemas de circulação, principalmente as tromboses e os efeitos colaterais do tabagismo. Além disso, a Dra. Sonia enfatiza que os problemas vasculares com o uso de pílulas de baixa dose de estrogênio não são habituais quando a mulher é saudável, ou seja, não tabagista e não é hipertensa. 


 - Causa varizes?

Mito. Segundo o Dr. Roberto, não é comprovado que o uso da pílula anticoncepcional cause varizes. Porém, por se tratar de uma doença multifatorial – a que pode ser causada por várias origens –, para a Dra. Sonia, a pílula pode ser considerada um fator desencadeante por intensificar a dilatação dos vasos ao diminuir os tônus vasculares.





Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP)






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