37% da população brasileira sente dor
todos os dias. É seu caso? Aprenda a identificar se é crônico e o que você pode
fazer
Uma pesquisa da
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor constatou que 37% dos brasileiros
convivem com dor no dia a dia. Outro estudo, feito pelo Instituto de
Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, concluiu que 50% dos adultos com depressão na cidade
de São Paulo também sofrem com dor crônica.
A dor pode ser
aguda ou crônica. No primeiro tipo, o problema é resolvido quando a causa é
tratada – por exemplo, a dor provocada por um cálculo renal cessa após a
retirada dele. Já uma dor que permanece mais do que três meses,
desconfortavelmente contínua, pode ser o sinal de algo mais grave – na doença
de Parkinson, por exemplo, o sintoma doloroso pode vir até mesmo antes do
tremor.
“Por isso, o
diagnóstico do tipo e padrão da dor tem que ser muito preciso e pede uma
investigação em um serviço especializado, que pode envolver mais de um
especialista – como fisiatras, neurologistas e anestesistas, entre outros”,
explica Kleber Duarte, coordenador do Centro de Dor do Hospital Samaritano
Higienópolis (SP). “Uma dor crônica, em algumas situações, chega a alterar a
estrutura do cérebro – caso seja localizada na lombar, por exemplo, pode afetar
áreas que respondem por memória, afetividade, cognição e mobilidade”, completa.
Como identificar
se seu caso é crônico? O médico dá as seguintes dicas:
- Pare de
fumar – o tabaco aumenta os fatores inflamatórios do corpo e, por consequência,
potencializa as dores;
- Durma bem – o
importante é ter um sono reparador e isso não está relacionado ao número de
horas. Para isso, apague as luzes diretas (especialmente TVs, celulares e
aparelhos semelhantes), mantenha o silêncio no ambiente ou coloque uma música
calma e leia antes de dormir;
- Evite
bebidas alcoólicas – elas também aumentam os fatores inflamatórios;
- Mantenha uma
alimentação equilibrada – coma pouco carboidrato e dê preferência aos complexos
(alimentos integrais, por exemplo) e evite açúcar e exageros à noite;
- Mantenha-se
ativo – a atividade física precisa ser regular, independentemente do tempo que
você consiga dedicar por dia e da intensidade;
- Evite a
obesidade.
“Se a pessoa segue todos esses passos e, ainda assim, tem
uma dor que persiste, é preciso investigar”, conclui Duarte.
Hospital Samaritano (São Paulo)
Rua Conselheiro
Brotero, 1.486 – Higienópolis – São Paulo/SP
Tel.: 3821-5300 | Site: www.samaritano.com.br
Tel.: 3821-5300 | Site: www.samaritano.com.br
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