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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

14 de novembro: Dia Mundial do Diabetes



 
É uma epidemia. Desde 1980 até hoje, quadruplicou o número de pessoas com diabetes no mundo: de 108 milhões, para 422 milhões. Os dados são da Organização Mundial da Saúde, que prevê ainda que em 20 anos esse número dobre. O Brasil contribui para este quadro preocupante. Atualmente, são mais de 14 milhões de pessoas com diabetes e um terço delas não sabe que tem a doença.

Segundo o médico endocrinologista Dr. Walter Minicucci, presidente do departamento de diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), fatores que favorecem o crescimento desses números são obesidade, ganho de peso, sedentarismo e alimentação inadequada. “Tudo isso é fator de risco para o diabetes tipo 2, que é o mais frequente e também aquele que pode ser evitado”, alerta.

O ‘Diabetes Mellitus’ é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue. Pode ocorrer devido a problemas na produção ou na ação da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. “A insulina é que promove a entrada de glicose para as células do organismo, de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares.  Sua falta ou ação inadequada resulta no acúmulo de glicose no sangue, ou hiperglicemia, que pode trazer uma série de complicações para a saúde”, explica o médico, que foi presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

No caso do diabetes tipo 1, o pâncreas deixa de produzir insulina. É uma doença autoimune que geralmente aparece na infância ou adolescência e seu surgimento não depende de dieta, sedentarismo ou algum fator claramente sabido; deve ser tratada com insulina, dieta e atividades físicas. Menos de 10% dos portadores de diabetes têm o tipo 1. O tipo 2 é o mais frequente e é causado por uma resistência ou intolerância à glicose. Muitas vezes a produção de insulina é normal, mas não é usada de forma adequada pelo organismo. “Nestes casos, são utilizados medicamentos ou até insulina para normalizar o controle glicêmico, mas medidas de prevenção e mudanças de hábitos ajudam a prevenir e controlar o problema”, diz Dr. Minicucci.

Justamente para conscientizar sobre a prevenção e alertar sobre os perigos da doença, foi criado o Dia Mundial do Diabetes, instituído em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2007, a ONU ‘oficializou’ a data, reconhecendo o diabetes como uma doença crônica que deveria receber atenção global. A escolha pelo 14 de novembro é uma homenagem ao médico canadense Frederick Banting que, junto com o pesquisador Charles Best, realizou importantes pesquisas para a descoberta da insulina, fundamental no tratamento da doença. “Diabetes é uma doença que, se não tratada, pode trazer complicações extremamente importantes. É a principal causa de amputação de membros inferiores, está entre as primeiras causas de cegueira, insuficiência renal, entre outros problemas”, alerta Dr. Minicucci. “A descoberta da insulina foi uma verdadeira revolução no combate à doença”, completa.

Com o diagnóstico correto, tratamento e acompanhamento médico adequados, porém, o risco de desenvolver outras complicações em decorrência do diabetes se reduz bastante. E, com relação ao diabetes tipo 2, adotar hábitos saudáveis é uma medida bastante eficaz de prevenção.

Confira dicas do Dr. Walter Minicucci:

·         “A prática de exercícios físicos com regularidade ajuda a manter o peso, os níveis de colesterol e o nível de açúcar no sangue”, explica Dr. Walter Minicucci;

·         Alimentação equilibrada, com todos os nutrientes, colabora para o bom funcionamento do organismo. O ideal é ingerir todos os nutrientes de forma equilibrada: carboidratos para manter a energia; proteínas, que ajudam na construção dos tecidos, assim como frutas, verduras e grãos.  Cortar bebidas açucaradas e sucos de frutas integrais;

·         Não fumar: diabetes e tabagismo não combinam. De acordo com o médico Dr. Walter Minicucci, o fumo, associado ao diabetes, eleva os riscos de problemas cardíacos e circulatórios, como por exemplo, o pé diabético;

·         Controlar  a obesidade: “aquela gordura abdominal é a mais perigosa - A medida da circunferência abdominal aumentada é um fator de risco para infarto, AVC, pressão alta e diabetes”, explica Dr. Walter, membro da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO);
 


Dr. Walter José Minicucci (CRM 20820) - Médico Endocrinologista, Especialista em Endocrinologia e Metabologia. Mestre e Doutorando em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde atua como médico assistente da disciplina de endocrinologia. Membro titular da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO) e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), onde foi presidente no período 2014-2015. Membro titular e atual presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Dia Mundial do Combate ao Diabetes



Dr Fábio Batista alerta que 55 mil amputações são realizadas por ano decorrentes do diabetes


Dia 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes e estima-se que o Brasil viva uma “epidemia”, com aproximadamente 15 milhões de pessoas com a doença. Os dados são da Organização Mundial da Saúde, que escolheu o diabetes como tema da campanha do Dia Mundial da Saúde de 2016.

Mesmo com tanta informação, metade dos pessoas com diabetes desconhecem o problema e isso pode agravar a situação pelo início tardio do tratamento. Muitos pacientes só descobrem quando são encaminhados ao médico por causa de feridas nos membros inferiores que não cicatrizam.

De acordo com o Dr Fábio Batista, médico ortopedista especializado em pé diabético, é uma doença gravíssima, que a sociedade precisa se conscientizar sobre seus sintomas e consequências, e alerta que a cada um minuto, três pessoas são amputadas no mundo em decorrência do diabetes.

“As úlceras nos pés e as amputações dos membros inferiores são complicações muito graves e de alto custo para o paciente e para a sociedade, e estão associadas frequentemente a alta mortalidade e elevadas taxas de recorrência. 

As feridas complicadas requerem abordagem interdisciplinar, realizada por equipe treinada e familiarizada com a abordagem do pé diabético”, explica o doutor Fábio Batista, chefe do ambulatório de tratamento do Pé Diabético e Salvamento Funcional de Membros em Feridas Diabéticas Complexas.

Segundo o Ministério da Saúde, 70% das amputações no Brasil são decorrentes do diabetes, e 85% são precedidas por feridas. Estima-se no Brasil, 55 mil amputações anuais em virtude da doença.



Dr Fábio Batista (CRM-SP 87665 / TEOT 7662) - médico ortopedista, especializado em pés diabéticos, salvamento funcional de membros em feridas complexas. É chefe do ambulatório de tratamento do Pé Diabético e Salvamento Funcional de Membros em Feridas Diabéticas Complexas; assistente Doutor Efetivo do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp (Escola Paulista de Medicina); Doutor Efetivo da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo; e pertence ao corpo clínico dos Hospitais Albert Einstein, Osvaldo Cruz, São Luiz e Santa Rita,

10 informações que você precisa saber sobre a doença com sintomas iniciais silenciosos e consequências fatais




Esta segunda-feira, dia 14 de novembro, é dia de alerta. A data foi batizada como o Dia Mundial da Diabetes e tem o objetivo de lembrar algumas ações e fatores de pré-disposição que não devem e nem podem ser ignorados. Segundo o endocrinologista da Clínica Clip, Gustavo Dissenha, ainda há muita confusão sobre o diabetes, suas causas, consequências, diagnóstico e tratamento. Confira abaixo 10 informações que você precisa saber sobre o assunto:


1 - O Diabetes tipo 1 pode acometer pessoas em qualquer faixa etária, porém é  mais comum em pessoas jovens e crianças.


2 - O Diabetes tipo 1 NÃO tem relação com falta de atividade física e obesidade. Sintomas como: perda de peso, cansaço, sede e aumento do volume urinário ocorrem nos primeiros estágios da doença e o tratamento requer o uso precoce de insulina.


3 – O Diabetes tipo 2 é uma doença que se instala de maneira silenciosa. É comum que pessoas com esse tipo de diabetes não tenham sintomas no início da doença.


4 - Pessoas que possuem fatores de risco para o diabetes tipo 2 devem procurar um médico para fazer exames de rastreio.


5 – Os principais fatores de risco para Diabetes tipo 2 São:  sobrepeso, obesidade, falta de atividade física regular  e histórico de diabetes na família.


6 - Pessoas com diabetes tipo 2 devem ser tratadas precocemente, na fase em que ainda não há sintomas, para evitar consequências como: infarto, avc, insuficiência renal, problemas na retina, entre outros.


7 - O controle da pressão arterial, colesterol alto e do tabagismo são fundamentais para diminuir os riscos associados ao diabetes. 


8 - O diagnóstico de diabetes é possível através de três exames: glicemia em jejum, hemoglobina glicada e teste oral de tolerância à glicose. 


9 – Existe também a pré-diabetes, que é quando os níveis de açúcar (glicemia) estão começando a ficar elevados, e os níveis de insulina também. Geralmente, nestes casos, a orientação é no sentido de mudar hábitos de vida para ter alimentação mais saudável e fazer exercícios físicos.


10 – O diagnóstico precoce é muito importante! Faça exames periodicamente.



Ação de conscientização

Para conversar mais e melhor com a população sobre o assunto, uma equipe da clínica Clip vai estar na unidade móvel nos dias 25 e 26, em frente ao hipermercado Carrefour Champagnat.  Quem passar por lá, das 9h às 17h vai poder fazer medição de sinais vitais e exame de glicemia gratuitos. Além disso, a equipe estará dando informações e folheto explicativo sobre o diabetes.


Clip - Clínica para todos

A CLIP atua em 17 especialidades da área médica – dentre elas a ginecologia - e quase 10 tipos de exames. Na prática, os preços de consultas e exames praticados na CLIP são, em média, menores que a metade do valor de particulares. Além disso, não há mensalidade ou qualquer tipo de vínculo. Os atendimentos são realizados mediante agendamento pelo site, telefone ou pessoalmente. Em média, a demora para conseguir uma consulta ou exame não ultrapassa uma semana.

São duas unidades em Curitiba e uma em Maringá. “A ideia é proporcionar para a população uma opção de saúde que vá de encontro com as suas condições, ou seja, que seja ágil e ao mesmo tempo, tenha preços acessíveis”, comenta Thiago Madureira, um dos sócios.




SERVIÇO:
Unidade móvel da Clip no Carrefour Champagnat
Orientações sobre o diabetes, medição dos sinais vitais e teste de glicemia gratuitos
Quando? 25 e 26 de novembro (sexta e sábado)
Horário? Das 9h às 17h
Endereço? Rua Dep. Heitor Alencar Furtado, 1210.

Clínica Clip
www.clinicaclip.com.br
Fone: (41) 3090-6050



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