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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Brasil gerou 129,6 mil novos postos de trabalho em abril


Este foi o melhor resultado para o mês desde 2013. Estoque alcançou 38,7 milhões de postos de trabalho



 O Brasil registrou a abertura de 129.601 novas vagas de emprego com carteira assinada em abril, resultado de 1.374.628 admissões e 1.245.027 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (24) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.


Este foi o melhor resultado para abril desde 2013. Na época, o Caged registrou a criação de 196.913 vagas. Terceiro ano consecutivo de saldos positivos e crescentes no mês, o número reflete a recuperação do contingente de empregos formais em abril desde 2017. No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram gerados 313.835 postos de trabalho e o estoque de empregos chegou a 38,7 milhões.

O resultado de abril de 2019 está diretamente relacionado aos setores de Serviço, Indústria de Transformação e Construção Civil, responsáveis pela maior parte da geração de empregos no mês. Destaca-se ainda que o saldo de emprego foi positivo nos oito setores econômicos.

Em abril, o setor de Serviços abriu 66.290 vagas de emprego e apresentou saldo positivo em todos os seis subsetores, com crescimento de 0,38% em relação ao mês anterior. A Indústria de Transformação gerou 20.479 novos postos formais, saldo positivo em sete dos 12 subsetores. Na Construção Civil foram criados 14.067 postos de trabalho, impulsionado pelo subsetor de construção de edifícios, que abriu 5.365 vagas, e pela construção de rodovias e ferrovias que criou 2.148 postos de trabalho.

Comparando-se com o mesmo mês de 2018, o saldo em abril de 2019 foi superior em 13,7 mil postos de trabalho. Nessa comparação, os saldos foram maiores principalmente nos setores da Agropecuária (12,3 mil), Comércio (três mil) e Serviços (dois mil) e menores nos setores da Indústria de Transformação (3,6 mil) e Construção Civil (0,3 mil).

Emprego regional - Em âmbito regional, todas as regiões apresentaram melhora na geração de empregos, com destaque para o Sudeste, que criou 81.106 postos formais. Na sequência aparecem as regiões Nordeste (15.593), Centro-Oeste (15.240), Sul (14.570) e Norte (3.092).
O emprego foi positivo em 23 unidades federativas. Os maiores saldos positivos ocorreram em São Paulo (50.168), Minas Gerais (22.348), Paraná (10.653), Bahia (10.093) e Maranhão (6.681). Entre os quatro estados que apresentaram saldo negativo, o maior recuo ocorreu em Alagoas, com o fechamento de 4.692 vagas de emprego, seguido do Rio Grande do Sul (-2.498), Rio Grande do Norte (-501).


Modernização Trabalhista - Pela modalidade de trabalho intermitente foram gerados 5.422 empregos, envolvendo 2.491 estabelecimentos e 1.980 empresas contratantes.

Esse resultado representa um aumento de 1.439 empregos (36,1%) na comparação com abril de 2018, quando o saldo foi de 3.983 empregos intermitentes. Foram registradas ainda 7.419 admissões em regime de tempo parcial e 4.592 desligamentos, gerando um saldo positivo de 2.827 postos de trabalho. Em abril, ocorreram 17.513 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, 38,1% a mais que os 12.677 casos registrados em igual período de 2018. Os dados do Caged estão disponíveis em http://pdet.mte.gov.br/caged.


Ministério da Economia

Qual é a melhor hora para se procurar um emprego?



Não deixe sua batata assar! O melhor momento para se procurar emprego é estando empregado. Quem deixa para agir só na hora do desespero pode enfrentar grandes dificuldades, afinal o mercado está parado e há atualmente mais de 28 milhões de pessoas sem ocupação ou subutilizadas.
Mas quem realmente o faz da forma ideal?

O fato é que ir atrás de uma nova posição requer estratégia, dedicação e tempo. Assim, geralmente nos acomodamos em nossos cargos e posições por inúmeros motivos. Quando pensamos que 60% dos profissionais não estão felizes em sua atual ocupação, fica ainda mais estranho entender o porquê de só agirmos quando em uma situação de risco ou de necessidade. Talvez a psicologia possa nos dar mais respostas para esse comportamento, mas essa não é a proposta desse artigo.

A ideia aqui é despertarmos para essa necessidade para que possamos sair da inércia e viver sem medo, de acordo com o que nos move verdadeiramente. Quando estamos à frente planejando nossa vida de forma ativa, dificilmente somos pegos desprevenidos. Quem tem essa visão geralmente preocupa-se também em ter uma reserva financeira capaz de suportar momentos de crise, que são inerentes à nossa vontade e que podem acontecer com qualquer pessoa.

Além disso, tem a questão da remuneração salarial. Uma pessoa que está desempregada tem menos espaço de negociação do que o profissional que procura uma vaga estando empregado. Outro ponto interessante é que aquele que tem iniciativa e não se acomoda, está sempre atualizado com a transformação do mercado. A palavra de ordem é capacitação e esta precisa ser constante. O que funciona hoje não necessariamente servirá amanhã. O profissional ultra qualificado de ontem que era expert em um determinado assunto não será mais tão relevante se não tiver competências complementares.

Acima de tudo e de toda a revolução tecnológica, o mundo hoje pede pessoas com habilidades humanas. E esse é um grande progresso!

Demorou muito, mas finalmente descobriram que além de carne e osso temos também coração! O que deveria ser o princípio básico de tudo tem hoje um peso importante. As famosas soft skills são as aptidões mentais, sociais e emocionais. Portanto, está na moda ser educado, ético e relacionar-se bem com as pessoas.
Assim, tendo então mapeado as coisas importantes, é necessário ter muita vontade e determinação para exercer esse papel mais atuante. Esse processo tem três pilares fundamentais: emocional, organizacional e prático.

No emocional, confrontamos nossos medos e anseios. Muitas pessoas não conseguem dar o próximo passo justamente por não ter essa parte bem resolvida. Sem essa autoconfiança é complicado sair da inércia. Mas isso é fundamental, cedo ou tarde, é melhor que seja de forma preventiva e, não, quando o leite estiver derramado.

A primeira questão então que você precisa identificar é: O que te impede de agir e de tratar a sua carreira de forma estratégica? Não fuja desse confronto. É importante se conhecer e aceitar os defeitos que lhe impedem de seguir. Só assim será possível eliminar as amarras e crenças limitantes.

O próximo passo será mapear seus pontos fortes e fracos e investir nas competências que precisa adquirir. Enfrente os medos de uma vez por todas! Cuidar das questões emocionais lhe trará a confiança que será fundamental no seu processo de busca e nas entrevistas.

Uma vez equacionada a questão, devemos pensar em organizar a nossa vida para que esse processo se dê sem solavancos.

Alguns pontos de atenção: Ter um orçamento controlado, fazer reserva financeira, estudar e aprender novas habilidades e competências, mapear tudo que possa trazer tranquilidade para sua transição e investir em hobbies e coisas que lhe tragam prazer.

Nessa reciclagem será possível descobrir verdadeiras paixões que podem trazer muitas pistas sobre seu futuro profissional. Definir para onde quer seguir pode ser bem desafiador e, ao mesmo tempo, trazer grandes descobertas e felicidade.

É possível que a sua insatisfação no trabalho seja devido a sua atividade atual não lhe trazer satisfação pessoal. Portanto, nessa fase invista em: Cursos de reciclagem com foco pessoal e profissional; capacitação em temas gerais e ligados à área de atuação; atualização do CV e do perfil do LinkedIn, observando os padrões atuais. Ainda em relação ao LinkedIn, passe a seguir pessoas da área de interesse e interaja para aumentar as possibilidades de relacionamento; escreva artigos que mostrem sua expertise; faça networking, interaja, mostre interesse e contribua em debates e discussões que estejam no seu foco de atenção; ajude quem precisa; mostre gratidão sempre.

Essa é uma fase que nos exige bastante mas, se bem-feita, os bons frutos virão. Portanto, invista tempo e energia para que você sedimente bem a base daquilo que lhe sustentará não apenas financeiramente, mas emocionalmente também.

Pois bem, com tudo esclarecido é hora de definir o caminho. O que fazer? Nessa altura você já sabe o que quer. Mas precisa saber como chegar lá. É necessário ter um planejamento, bem como cercar-se de pessoas que lhe ajudem nessa tarefa — tanto para lhe apresentar em uma empresa como para lhe ajudar a estruturar a sua, ou ainda indicar a uma vaga de emprego.

Parcerias são fundamentais e se você solidificou e aumentou as suas durante a fase da organização, conseguirá seguir com mais segurança.

“Winter is coming”. A famosa frase de “Game of Thrones” estará sempre em nossa memória para nos lembrar que não podemos esmorecer. Mesmo com toda a lição de casa feita, ainda teremos desafios, fases de luta e insatisfações, porque assim é a vida. E ela será tão melhor ou pior quanto a nossa capacidade de antecipação aos tempos de vacas magras. Viveremos mais tempo e ter uma vida ativa que proporcione segurança e satisfação, são condições essenciais para a dignidade humana.

Sim, o inverno é inerente, mas podemos sobreviver a ele! Todas as questões aqui levantadas, sejam elas de ordem emocional, organizacional ou prática, podem e devem ser apoiadas por meio de um trabalho com especialistas, como psicólogos, coaches, consultores financeiros, jobhunters, advogados etc.

O mesmo raciocínio pode ser utilizado para quem deixou a batata assar e precisa encontrar uma nova ocupação sem estar empregado. A única diferença é que as condições são mais adversas quando da urgência. Não temos tanta margem para negociação e escolher com tranquilidade. Mas o ideal é que seguir esse mesmo raciocínio.

Portanto, que não haja inércia. A hora é agora e temos muito trabalho a ser feito!

#Estamosjuntos






Funcionários que decidem sair da empresa, mas que deixam as “portas abertas”


O pedido de demissão não precisa ser sinônimo de aborrecimento entre empresa e empregado


 A decisão de deixar uma empresa nem sempre vem de forma fácil. Muitas vezes por questões salariais e de reconhecimento, problemas de relacionamento e conflito de interesses representam alguns dos estopins que podem levar um funcionário a esta decisão. Porém, “fechar as portas” com essa empresa projeta uma situação grosseira, e barra possíveis negócios que poderão vir posteriormente.

No entanto, estando um funcionário decidido a demitir-se de seu atual emprego, é necessário se ater a uma série de dicas que podem ser adotadas neste processo, que descomplicará todo o embargo da ação. A diretora e consultora da empresa Leaders-HR Consultantes, Astrid Vieira, destaca algumas ações que são indicadas em um desligamento de uma empresa: “O funcionário que procura sair de uma empresa, deve ter a premissa de calcular meticulosamente sua saída; isto é, não deixando pendências com seus colegas de trabalho e tampouco com seus deveres enquanto funcionário”, afirma.

O desligamento de uma empresa não deve ser caracterizado por sentimentos de descontentamento e mal-estar entre os funcionários e a chefia. Por este motivo, o chefe da empresa deve ser o primeiro a saber da decisão do funcionário em destituir de seu cargo: “Passar a informação para os colegas, antes de apresentá-las a seu superior, abre uma janela de comentários paralelos dentro da empresa, chegando ao conhecimento da chefia de forma completamente distorcida”, pondera Astrid.

Nesse momento, a melhor opção é estabelecer um diálogo aberto e esclarecido com a chefia, pontuando as razões pelas quais a saída se fez necessária, sem provocar constrangimento na empresa. Astrid Vieira ainda comenta, que a melhor forma de deixar as portas abertas é a humildade: “Demonstrar afeto e agradecimento aos superiores demonstra um bom caráter. Ao agradecer pelo tempo servido e explicitando a aprendizagem que ali foi adquirida, não haverá motivos para uma demissão abrupta”.

Apesar de todas as possíveis situações-chave para que a decisão do desligamento em uma empresa seja tomada, é de suma importância manter-se atento às conexões que o local de trabalho é capaz de proporcionar. O networking age dessa forma, por isso é tão importante manter boas relações e exímias impressões em sua passagem por uma empresa.



Homens são os que mais morrem de acidentes no trânsito
Acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país. Em 82% dos casos, as vítimas fatais são do sexo masculino.


Acidentes de trânsito provocaram a morte de 35,3 mil pessoas, em 2017. É o que mostram os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os números são preocupantes, e um detalhe chama a atenção: a maior parte das vítimas fatais é do sexo masculino e jovens em idade produtiva, entre 20 a 39 anos (36,75%). São milhares de mortes prematuras, ocorridas todos os anos, com forte impacto social, econômico, no setor saúde e para as famílias.
Segunda maior causa de mortes externas no país, os acidentes de trânsito geram uma grande sobrecarga nos serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) com números crescentes de internações. Em 2017, foram 182.838, gerando gastos de aproximadamente R$ 260,7 milhões. Deste total de internação, 78,2% ocorreram no sexo masculino.
As principais vítimas fatais foram: os motociclistas (12.199), seguidos de ocupantes de automóveis   e caminhonetes (8.511); pedestres (6.469); e ciclistas (1.306).
Em mulheres, os óbitos por acidente de trânsito foram de 6.336, correspondendo a 18% dos casos em 2017. A maior parte delas também eram jovens, em idade entre 20 e 39 anos (35,7%).  
A gravidade do impacto dos  Acidentes de Tânsito Terrestes (ATTs) na saúde pública inclui também o tratamento das sequelas emocionais e físicas. Segundo estudo baseado em 1,7 milhões de internações por ATT entre 2000 a 2013, foi evidenciado que 23,5% dos pacientes apresentaram diagnóstico sugestivo de sequela física, sendo que amputação e traumatismo crânio encefálico são as principais causas, sobretudo entre homens de 20 a 29 anos, pedestres e motociclistas (Araújo & Mello, 2016).
FATORES

Há fatores que impactam profundamente na ocorrência e gravidade dos acidentes de trânsito. Esses fatores estão relacionados à qualidade da infraestrutura viária, às condições do veículo e ao comportamento dos usuários de veículos.
Entre os fatores de risco relacionados aos usuários destacam-se a associação de álcool e direção e velocidade excessiva ou inadequada. Já aqueles que contribuem para gravidade dos acidentes destacam-se o não uso de equipamentos de proteção (capacete; cinto de segurança; dispositivo de retenção para crianças, etc).
Vale lembrar que o uso rotineiro do capacete para motociclistas é comprovadamente capaz de reduzir em até 40% a mortalidade e em até 70% os acidentes graves. Nos ciclistas, o uso do capacete também pode reduzir traumatismos cranianos em cerca de 60% dos casos.
A velocidade também é um fator de risco que aumenta a probabilidade de colisões. Há evidências que indicam que o excesso de velocidade entre 10 km/h ou 15 km/h acima do limite fixado contribui para ocorrência dos acidentes, principalmente quando envolve grupos vulneráveis como ciclistas e pedestres.
PROGRAMA VIDA NO TRÂNSITO

Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde desenvolve, desde 2010, o Programa Vida no Trânsito - PVT que se apresenta como a principal resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir 50% dos óbitos por acidentes de trânsito entre 2011 a 2020. Trata-se de um Programa intersetorial que busca, a partir de evidências produzidas localmente, com base na análise integrada de dados, subsidiar intervenções nos âmbitos de engenharia no trânsito, fiscalização, educação e atenção às vítimas.
Lançado em 2010, o PVT está implantado em 26 capitais e 26 municípios, alcançando uma população de aproximadamente 50.6 milhões de habitantes. Desde a sua implantação, o PVT vem auxiliando governos federal, estadual e municipal na adoção de medidas para prevenir os acidentes de trânsito, reduzindo mortes. Entre 2010 e 2017, o Brasil reduziu em 17,4% o número de mortes por acidentes de trânsito, passando de 42.844 para 35.374. Nas capitais que mais se engajaram no Programa, houve redução superior à 40%, tais como: Aracajú, com redução de 55,8%; Porto Velho (52,0%); São Paulo (46,7); Belo Horizonte (44,7); Salvador (42,7%) e Maceió (42,9%).


Ingrid Castilho
Agência Saúde


5 passos para comprar um carro


Mesmo com a manutenção de custo elevado e a oferta cada vez maior de meios de transporte alternativos, comprar um carro próprio ainda é o sonho de muitos, mas isso exige grande esforço pessoal e financeiro. Para chegar a esse objetivo, o Carro Aluguel apresenta alguns passos que podem ser seguidos:



Energia solar fotovoltaica: a próxima onda do mercado livre de energia


Desde o início 2019, o mercado de energia solar fotovoltaica apresenta uma trajetória animadora tendo ultrapassado a energia nuclear e assumido a posição de sétima fonte mais representativa na matriz energética brasileira, superando a marca de 2.000 megawatts (MW) de potência operacional.

A estimativa é de que a fonte ultrapasse a marca de 3.000 MW ainda em 2019, atraindo ao Brasil mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados, com a instalação de mais de 1.000 MW adicionais em sistemas de pequeno, médio e grande porte, segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Os prognósticos são bons, mas ainda estão longe de representar o verdadeiro potencial que a energia solar fotovoltaica tem a oferecer ao Brasil, país com um dos maiores potenciais de geração desta fonte renovável no mundo.

Atualmente, o crescimento da energia solar fotovoltaica ainda está fortemente dependente de projetos desenvolvidos no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), ou seja, no chamado “mercado cativo”, composto por leilões de energia elétrica organizados pelo Governo Federal, como os A-4 e A-6 que ocorrerão neste ano, bem como por projetos de geração distribuída atendendo os consumidores cativos na baixa e média tensão.

No entanto, há um outro universo ainda pouco explorado e de grande potencial de expansão para a fonte: o Ambiente de Contratação Livre (ACL), ou seja, o chamado mercado livre de energia. A fonte solar fotovoltaica oferece preços cada vez mais competitivos e já inferiores aos de outras fontes renováveis, como CGHs, PCHs e biomassa, resultado da redução de preços de equipamentos e da acirrada competição entre empreendedores. Com isso, a energia solar fotovoltaica tem todas as características necessárias para se tornar a mola propulsora do próximo grande salto do dinâmico mercado livre de energia no curto, médio e longo prazos.

Adicionalmente, as transformações em andamento no setor elétrico contribuirão de maneira positiva para um cenário promissor da fonte solar fotovoltaica. A primeira delas é a nova configuração dos patamares de carga do setor, que entrou em vigor neste ano, trazendo uma importante valorização do preço da fonte, dado o seu pico de geração nos momentos de patamar de carga pesada, que passará de 3 para 12 horas de vigência, do meio da manhã até o início da noite.

Além disso, também há a previsão de entrada em vigor do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) horário, que será um avanço regulatório para o setor no Brasil. Atualmente, o País adota a formação do PLD semanal. Com a inovação, espera-se sinalizar ao mercado um preço de energia mais próximo da realidade operativa.

Neste cenário a fonte solar fotovoltaica terá nova valorização significativa pois as simulações atuais de preços horários apontam que a fonte oferta a maior parte de sua geração em horários nos quais a energia elétrica é mais demandada e, consequentemente, mais valiosa e com preço mais elevado. Dessa forma, além de ajudar o sistema, a fonte proporcionará uma maior economia aos consumidores e rentabilidade aos investidores, quando comparada com fontes que têm a maior parte de sua geração nos horários da noite e madrugada. Ainda, representará um alívio a todo o sistema elétrico em horários de alta demanda diurna, como nos meses quentes de verão, e reduzirá a necessidade de despacho de termelétricas emergenciais, caras e poluentes, para suprir a demanda dos consumidores.

Desse modo, além de trazer maior competitividade para fonte solar fotovoltaica, essas evoluções contribuirão para um mercado de energia elétrica mais eficaz, eficiente, realista, transparente, sustentável e competitivo.

Muito em breve, projetos de energia solar fotovoltaica no ACL representarão um novo mar de oportunidades e contribuirão para a competitividade de segmentos importantes da nossa economia, como shopping centers, supermercados, fábricas, entre outros. Isso será possível por meio da estruturação de produtos customizados, adequados especificamente às necessidades de consumidores com maior consumo de energia elétrica no período diurno, em horário comercial, quando a geração solar fotovoltaica mais se destaca.

E a sua empresa, já está preparada para surfar esta nova onda do setor?





Marcel Haratz - Diretor da Comerc ESCO


Rodrigo Sauaia - Presidente Executivo da ABSOLAR


Ronaldo Koloszuk - Presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR


Conheça as 5 principais obrigações do Microempreendedor Individual (MEI)


Sage Brasil lista os principais pontos aos quais os empreendedores devem ficar atentos


O microempreendedor individual (MEI) deve se atentar para alguns pontos ao gerir sua empresa, como a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei), que tem prazo até o dia 31 de maio deste ano.

“O Ideal é se organizar e fazer um controle mensal com as suas pendências para evitar problemas” recomenda Valdir Amorim, coordenador de impostos IOB, da Sage Brasil.

Abaixo, preparamos uma lista com as 5 principais obrigações do MEI.


Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei)

O MEI deve fazer a declaração anual do valor faturado no ano anterior, apresentando a DASN-Simei até o dia 31 de maio de cada ano. O procedimento pode ser feito online ou com o apoio de um contador. “Esta obrigação não isenta o empreendedor de fazer a Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF), e o mesmo vale para o contrário” afirma Valdir.


Pagamento da guia DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional)

O MEI deve pagar uma quantia mensal referente aos tributos obrigatórios, que estão todos inclusos no DAS. Em 2019, o valor cobrado por mês é reduzido, e corresponde a R$ 49,90 (INSS) somados com R$ 1,00 (ICMS Indústria/Comércio), R$ 5,00 (ISS Prestadores de Serviço) ou R$ 6,00 (Comércio e Serviços).


Relatório Mensal das Receitas

Até o dia 20 de cada mês, o MEI deve preencher o relatório mensal das receitas brutas do mês anterior. Nele, deverá anexar todas as notas fiscais de compras de produtos e de serviços e as notas fiscais emitidas pelo empreendedor. Por exemplo: se você é fotógrafo e comprou uma lente nova para sua câmera para fotografar um evento empresarial, deverá anexar a nota fiscal de compra da lente e a dos serviços prestados para a empresa.


Emissão de Nota Fiscal

É obrigatória em vendas e prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas), independentemente do porte. No entanto, o MEI está isento da emissão de nota para o consumidor final, ou seja, para pessoas físicas, de acordo com a Resolução CGSN nº 140/2018, art. 106.


Prestação de informações de seus empregados

O MEI pode contratar no máximo um empregado. Na hipótese de contratação, ele deve reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu serviço na forma da lei, observados prazos e condições estabelecidos pela Receita Federal do Brasil.

Ele também deve prestar informações relativas ao segurado a seu serviço na GFIP e recolher o FGTS, estando sujeito ao recolhimento da Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a seguridade social a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212/1991, calculada com a alíquota de 3% sobre o salário de contribuição. Depois disso, deve encaminhar os documentos dentro do sistema de conectividade social da Caixa Econômica Federal até o dia 7 de cada mês.

O MEI também deve cumprir as obrigações trabalhistas previstas na CLT, como assinar a carteira de trabalho, pagar o 13º salário, oferecer vale transporte e férias e dar aviso prévio em caso de demissão.

“O processo pode ser um pouco complexo. Portanto, para atender as exigências da legislação e se precaver de eventuais penalidades, é recomendável que o MEI contrate um contador ou até mesmo um escritório de contabilidade” afirma Valdir.








Judiciário no Brasil conhece realidade australiana em defesa da mulher


Especialistas brasileiros e a comissária para Discriminação Sexual da Comissão de Direitos Humanos da Austrália Kate Jenkins debateram ações e projetos institucionais que podem ser utilizados no enfrentamento à violência doméstica. 
O encontro foi promovido na quarta-feira (22/5) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e reuniu membros do Sistema de Justiça do Brasil e representantes da Embaixada da Austrália na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Ao abrir o diálogo entre especialistas na área, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, lembrou que, apesar do número elevado de processos de feminicídio, violência contra a mulher e medidas protetivas em andamento no país – um milhão de casos pendentes –, o problema atinge um número incalculável de vítimas.

“Os números oficiais não revelam as dimensões reais desse problema. Muitas mulheres com medo, vergonha e até mesmo culpa não procuram o amparo dos órgãos de proteção. Outras não se dão conta de que estão sendo vítimas de violência financeira, psicológica, física ou institucional, de tão submersas que estão na cultura de ódio ao feminino. Mas não podemos nos calar. E o primeiro passo é a sensibilização de homens e mulheres para a igualdade de gênero em todos os planos. Desde o ambiente familiar e escolar, até as esferas políticas, empresariais e institucionais mais elevadas da nação”, afirmou Toffoli.    
  
A comissária de direitos humanos da Austrália Kate Jenkins afirmou que o enfrentamento à violência doméstica é um desafio ainda não totalmente resolvido em seu país, apesar de ser considerado um dos mais seguros para as mulheres, segundo o relatório New World Wealth. A pesquisa considerou crimes como estupro, escravidão e tráfico de mulheres e abusos em geral.

Em 2015, 63 mulheres foram mortas por seus maridos ou ex-companheiros na Austrália. Segundo Jenkins, ao perceber que a violência tinha chegado a um índice epidêmico, a ponto de, a cada seis minutos, um policial ser chamado a resolver um caso desse tipo, o governo estabeleceu um plano de ação voltado a várias áreas. Entre as ações definidas estavam a capacitação de servidores, o treinamento de policiais, educação de crianças e jovens, e até mesmo o fornecimento de celulares para vítimas e familiares com o intuito de evitar tecnologias que permitam que elas sejam rastreadas por seus agressores. Também houve foco no aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho.

A comissária também lembrou que todos os cidadãos australianos contam com redes integradas de serviços e que, portanto, quando é necessária alguma intervenção médica para casos de violência doméstica, isso automaticamente é resolvido. “Não temos essa preocupação, porque isso não é uma barreira. Contamos com assistência de saúde integral”, disse.

Assim como acontece com as vítimas brasileiras, a comissária revelou que as vítimas australianas também custam a denunciar os casos, seja por vergonha ou outro fator. “De qualquer forma, a própria mídia faz um importante trabalho de pressionar a punição dos autores e no apoio às mulheres em relação às denúncias”, disse. Para ela, o foco da atuação deve estar no empoderamento feminino e na importância do papel dos espaços de trabalho de se engajarem na proteção dessas mulheres.

Para a conselheira Daldice Santana, que coordenou os debates, a troca de experiência é uma ação importante para avançar no enfrentamento à violência contra a mulher. “Isso é importante para que saiamos da incômoda posição de quinto país mais perigoso para mulheres e possamos ampliar a efetivação da Lei Maria da Penha, considerada a terceira melhor lei do mundo no tema. 
Precisamos focar na prevenção para colher frutos”, afirmou.

Também fizeram parte da mesa-redonda a professora e socióloga Ana Paula Martins, da Universidade de Brasília (UnB), e o promotor de justiça do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) Thiago Pierobom. Entre os magistrados que participaram do encontro estão o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti, os conselheiros do CNJ André Godinho, Cristiana Ziouva e Valtércio de Oliveira, os juízes auxiliares da Presidência do CNJ Rodrigo Capez e Flávia Guimarães, além de magistrados da área de violência doméstica de Tribunais de Justiça.

Coordenação no Brasil

Órgão que visa aperfeiçoar o trabalho do Sistema de Justiça, o CNJ tem coordenado ações em parceria com os tribunais de Justiça para apoiar vítimas e combater, além de prevenir a violência que gera mais de um milhão de processos na Justiça. Entre suas atribuições, o Conselho planeja e qualifica o Judiciário a lidar com o combate à violência doméstica. O órgão já editou diversas normas para regulamentar a atuação do Judiciário nesse tema específico, desde 2007.

Em setembro de 2018, o CNJ aprovou três resoluções de proteção às mulheres: Política Nacional de Incentivo a Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário; Política Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica contra as Mulheres no Poder Judiciário e a que estabelece diretrizes para o acompanhamento das mulheres mães e gestantes que estejam privadas de liberdade

Considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma das mais importantes contribuições à defesa dos direitos humanos, a Lei Maria da Penha, nos últimos 13 anos, aumentou a punição dos criminosos e possibilitou a criação de uma rede de atendimento psicossocial das mulheres vítimas de violência.




Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias


CATe leva serviços gratuitos para a zona norte neste sábado


Eventos reúnem serviços de saúde, trabalho e empreendedorismo para atender aos moradores dos bairros do Imirim e Brasilândia



A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo participa no próximo sábado, 25 de maio, da Feira de Saúde e Cidadania de 186 anos do Imirim com serviços gratuitos em trabalho e empreendedorismo.  A ação acontece na Escola Estadual Arlete Terezinha Pizão, na zona norte da capital, das 9h às 14h.

A Secretaria oferecerá, por meio do CATe – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, emissão gratuita de carteira de trabalho em 1ª e 2ª vias, encaminhamento para vagas de emprego e orientações sobre  como se tornar MEI – Microempreendedor Individual. Além disso, os participantes poderão se informar sobre todos os serviços oferecidos nas 24 unidades de atendimento.

Para emitir a carteira de trabalho em primeira via é necessário levar RG, CPF e uma foto 3x4 atualizada. No caso de segunda via é preciso apresentar o boletim de ocorrência ou declaração, quando tratar-se de extravio, furto, roubo ou perda. Para vagas de emprego, o participante deve estar munido de RG, CPF, carteira de trabalho e número do PIS.

Cerca de 5 mil vagas estão disponíveis, sendo na zona norte por volta de 70 oportunidades. Há quatro postos para costureira com salário de R$ 1.451,00. Os candidatos precisam ter o ensino fundamental completo. Na região também há duas vagas para professores de educação física para academia – salário R$ 1.200,00, sendo exigido o ensino superior completo e conhecimentos na atividade de musculação e natação.

A ação oferece ainda atendimentos gratuitos em saúde, orientações jurídicas e brincadeiras e atividades para crianças. Nesse caso, para ser atendido o interessado deve portar qualquer documento de identificação com foto.


Evangelístico

No mesmo dia, também na zona norte, o CATe estará presente no evento Evangelístico. O objetivo da ação, que acontece na Brasilândia, é promover um encontro de celebração e integração social. Os serviços da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico serão os mesmos oferecidos na Feira de Saúde e Cidadania, a emissão da carteira de trabalho em 1ª e 2ª via, além do encaminhamento para oportunidades de trabalho.



Serviço

Feira de Saúde e Cidadania de 186 anos do Imirim
Onde: E.E. Arlete Terezinha Pizão
Endereço: Rua Rodrigues Alvarenga, 308  - Imirim
Quando: Sábado, 25 de maio
Horário: 9h às 14h
*Evento gratuito



Evangelístico

Endereço: Igreja Evangélica Assembleia Minist. do Brás (Rua Alfredo Lucio, 319 – Brasilândia)
Quando: Sábado, 25 de maio
Horário: 9h às 16h
*Evento gratuito


59% dos brasileiros estão comprando mais em sites e apps estrangeiros, afirma estudo da SBVC


Levantamento mostra que tíquete médio do e-commerce Cross Border é de R$ 499,75, 13% mais que a média do comércio eletrônico brasileiro


O E-commerce Cross Border é uma realidade e também um caminho para quem deseja internacionalizar suas operações. Cada vez mais sites americanos e chineses oferecem produtos com lojas online traduzidas para o português e preços em muitos casos inferiores aos praticados no Brasil, com fretes e tempo de entrega considerados satisfatórios pelo consumidor brasileiro. Será que o mercado brasileiro está preparado para essa evolução do consumidor?

De acordo com o estudo “O consumidor brasileiro e suas compras no E-commerce Cross Border”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a Ferraz Pesquisa de Mercado, 59% dos e-consumidores estão comprando mais em sites e apps estrangeiros em relação a 12 meses atrás e 68% declararam que pretendem comprar mais no futuro. “O e-commerce brasileiro precisa estar atento à concorrência com sites estrangeiros, pois o consumidor não vê as fronteiras e o tempo de espera pela entrega como barreiras”, afirma Eduardo Terra, presidente da SBVC.

As compras em sites internacionais alcançam volumes expressivos: o tíquete médio da última compra em sites ou aplicativos estrangeiros foi de R$ 499,75, 13% acima do tíquete médio do e-commerce brasileiro. Em média, os consumidores fizeram compras Cross Border 2,59 vezes nos últimos 12 meses. “Os brasileiros compram mais que o dobro do limite de isenção de US$ 50, o que mostra que as vantagens de preço e exclusividade de produtos são um forte impulso às vendas Cross Border”, comenta o presidente da SBVC.

O estudo mostra que as categorias mais compradas em sites internacionais são Eletrônicos (41%), Vestuário (37%) e Beleza (35%), sendo o AliExpress (30%) o principal site da preferência do consumidor, seguido pela Amazon (25%) e Wish (23%). É perceptível o crescimento das compras por meio de aplicativos (34%), pois os usuários percebem mais facilidade no momento da compra. Seguindo a jornada do consumidor, prazo de entrega foi cumprido para 78% dos entrevistados, sendo que 48% esperaram mais de 60 dias para a entrega feita no próprio endereço no Brasil.

Ainda sobre prazos de entrega, 55% pagariam mais para receber em menos tempo no máximo 30 dias (prazo considerado ideal para 71% dos entrevistados). “O tempo de entrega surgiu como um ponto negativo para os 41% de entrevistados que compraram menos nos últimos 12 meses. Existe uma oportunidade para o e-commerce nacional ganhar competitividade na competição com a concorrência global, que é o prazo de entrega”, diz Terra.


Metodologia

O estudo entrevistou 427 consumidores em todo o país, e teve como objetivo entender o comportamento do consumidor brasileiro no comércio online estrangeiro.




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